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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 234 — Novembro de 2014 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 234 — Novembro de 2014 A Embasa trabalha para ampliar sua estrutura de abastecimento de água tratada em várias ci- dades do semiárido. Em Santo Estevão, Ipecae- tá, Anguera e Serra Preta, a ampliação do siste- ma de abastecimento de água já tem metade da estrutura prevista montada e vai ser entregue no segundo semestre de 2015. Orçada em R$ 28,3 milhões, a obra vai dobrar a capacidade de produção da estação de tratamento. Já em Serrolândia, a extensão da rede distribuidora do município levou água tratada para as loca- lidades de Jitirana, Pedra Grande e Pé do Mor- ro, ampliando o índice de cobertura do serviço para 85% no município. Páginas 3 e 7 Projeto de educação para o saneamento é Projeto de educação para o saneamento é realizado no Urbis I e II, em Serrinha. realizado no Urbis I e II, em Serrinha. PÁGINA 6 PÁGINA 6 Estudantes de Pituaçu encerram atividades do “Embasa na Escola”. PÁGINA 8 PÁGINA 8 Relatório de Relatório de Sustentabilidade Sustentabilidade 2013 é lançado. 2013 é lançado. PÁGINA 2 PÁGINA 2 SEMIÁRIDO Embasa investe em melhoria e ampliação do acesso a água tratada Foto: Cássia Dias/Acervo Embasa

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 234 — Novembro de 2014Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 234 — Novembro de 2014

A Embasa trabalha para ampliar sua estrutura de abastecimento de água tratada em várias ci-dades do semiárido. Em Santo Estevão, Ipecae-tá, Anguera e Serra Preta, a ampliação do siste-ma de abastecimento de água já tem metade da estrutura prevista montada e vai ser entregue no segundo semestre de 2015. Orçada em R$ 28,3 milhões, a obra vai dobrar a capacidade de produção da estação de tratamento. Já em Serrolândia, a extensão da rede distribuidora do município levou água tratada para as loca-lidades de Jitirana, Pedra Grande e Pé do Mor-ro, ampliando o índice de cobertura do serviço para 85% no município. Páginas 3 e 7

Projeto de educação para o saneamento é Projeto de educação para o saneamento é realizado no Urbis I e II, em Serrinha. realizado no Urbis I e II, em Serrinha. PÁGINA 6 PÁGINA 6

Estudantes de Pituaçu encerram atividades

do “Embasa na Escola”. PÁGINA 8PÁGINA 8

Relatório de Relatório de Sustentabilidade Sustentabilidade 2013 é lançado. 2013 é lançado.

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DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretora de Gestão CorporativaMaria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretora de Operação e Expansão Norte Rita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

GerenteDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresDébora Ximenes, Carla Farias,

Fernanda Macedo, Sílvia Noronha,Cássia Dias (UNF), Adriano Aleixo (UNS),

Benedito Simões (USI),

Editoração GráficaMara Barros

FotógrafoLuiz Hermano Abbehusen

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Qualigraf Serviços Gráficos

e Editora Ltda.

EXPEDIENTE

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

Com 116 páginas, fruto do trabalho de mais de 100 colaboradores da em-presa, o Relatório de Sustentabilidade

2013 foi lançado no dia 7 de novembro, no auditório da UCE, do Parque Deputado Paulo Jackson, em Salvador. O documento relata os principais resultados do ano de 2013, com base nos indicadores do Global Reporting Initiative (GRI), em diversas áreas, sob as perspectivas econômica, social e ambiental. Participaram do evento cerca de 50 pessoas, representantes de empresas públicas, como os

Embasa lança relatório

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Coordenadora da elaboração do documento falou sobre os parâmetros considerados no levantamento de dados

Correios, o Instituto de Meio Ambiente e Recur-sos Hídricos (Inema) e a própria Embasa.

De acordo com o presidente da empresa Abe-lardo de Oliveira Filho, desde 2007, a Embasa vem passando por grandes transformações, sendo a gestão da sustentabilidade, uma delas. A empresa planejou e desenvolveu um novo modelo de gestão estratégica baseado no Ba-lanced Scorecard (BSC) e implantou o Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), além de passar por reestruturação organizacional.

“Desde que mudamos a forma de fazer pla-nejamento para adaptar a empresa à nova realidade da Lei Nacional de Saneamento

Básico (11.445/2007), já sabíamos que o nosso grande desafio era equi-librar os esforços rumo à universaliza-ção com sustentabilidade. Neste ano, atingimos o objetivo de estar entre as três empresas que mais avança-ram na universalização dos serviços de saneamento básico, cumprindo a visão estabelecida para o quadriênio 2012-2015”, conta Abelardo.

Durante o evento, a gerente de De-senvolvimento Organizacional da Em-basa, Lúcia Bugarin que coordena a elaboração do relatório, apresentou os parâmetros utilizados para coleta, análise e consolidação das informações presentes na publicação, que está di-vidida nos eixos temáticos perfil orga-nizacional, gestão empresarial, gestão social e gestão ambiental. “Queremos agradecer o empenho de cada cola-borador que participou da produção deste documento, que é essencial para prestarmos contas aos nossos diversos públicos de relacionamento”, declarou.

Capa da publicação

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Concluída metade da ampliação do sistema de

abastecimento

SANTO ESTEVÃOSANTO ESTEVÃO

ampliação do sistema de abaste-cimento de água (SAA) de Santo Estevão, que atende aos municí-pios de Santo Estevão, Ipecaetá,

Anguera e Serra Preta, além de localidades rurais do entorno, conta com 50% do cro-nograma concluído. Realizada pela Embasa, a obra foi iniciada em setembro de 2013, com recursos da ordem de R$ 28,3 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2/Saneamento).

A previsão é que o empreendimento seja concluído no segundo semestre de 2015, be-neficiando uma população de mais de 100 mil habitantes. Na atual fase da obra, adutoras e

redes distribuidoras estão sendo implantadas, além da ampliação da estação de tratamen-to de água (ETA), que vai passar a produzir o dobro da água tratada que produz atual-mente. Com isso, a distribuição de água, nas cidades atendidas pelo SAA, será mais regular com menos incidência de interrupções.

“A estação tem uma vazão de 160 litros por segundo. Com o aumento da estrutura da captação na barragem e os dois novos módulos da ETA, a capacidade de produ-ção vai dobrar, passando para 320 litros por segundo”, informou o técnico fiscal da obra, Elias Enoque Moraes.

Na segunda quinzena de novembro, duas

importantes ligações de redes novas foram realizadas em ruas do centro da cidade, a exemplo da rua Osmar Rocha e da avenida João Carvalho Leite. Até o momento, mais de 90 quilômetros (km) de redes distribuidoras e adutoras já foram implantados, de um total de 180 km previstos. A ampliação da estação de tratamento de água também já está avançada.

O projeto da obra prevê ainda a cons-trução de cinco reservatórios apoiados, com capacidade variando de 50 a 500 m³, 10 reservatórios elevados, variando de 25 a 300m³, além da implantação de 110 km de adutora de água tratada nos cinco subsistemas de abastecimento.

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Novos módulos vão aumentar a capacidade de produção da estação

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III COBESAIII COBESA

A Embasa participou das principais discus-sões dos rumos do saneamento básico durante a terceira edição do Congresso

Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental (III Cobesa), que aconteceu de 17 a 20 de novem-bro, na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), em Barreiras. O corpo técnico da em-presa participou de palestras, mesas-redondas e apresentou projetos técnicos e artigos cien-tíficos alinhados ao tema do evento: “Gestão ambiental do saneamento básico: desafios para o desenvolvimento sustentável”.

Presente na mesa de abertura, o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, defen-deu a criação de um Fundo Nacional de Sane-amento Básico para reforçar os investimentos como forma de universalizar os serviços de água e esgoto no país. “Embora tenha havido uma ampliação significativa do atendimento da Embasa nos últimos oito anos, estima-se a ne-cessidade de R$ 17 bilhões em investimentos para a universalização destes serviços para

No estande da empresa, os visitantes participaram de

jogos de perguntas e respostas

Durante a programação, os presidentes das três últimas edições do Cobesa, Luiz Roberto Moraes, Sílvio Magalhães Orrico e Rita de Cássia Suassuna, respectiva-mente, homenagearam o presidente da Embasa pela contribuição da empresa à realização dos eventos. Os três foram unânimes em reconhecer a obstinação de Abelardo na defesa da universalização do saneamento em toda a sua trajetória profissional e seu importante papel na ampliação e melhoria dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário na Bahia, à frente da Embasa.

Embasa debate futuro do saneamento básico

todos os baianos”. Esta necessidade também foi reforçada pelo professor Luiz Roberto San-tos Moraes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que também defendeu o instrumento do fundo para mais investimentos no setor.

Além da mesa de abertura, o presidente da Embasa proferiu a palestra “Saneamento básico: universalização e sustentabilidade”, na qual argu-mentou que a cobrança da tarifa, atualmente a única modalidade amparada pela Lei Nacional de Saneamento Básico para o custeio da operação dos sistemas e de novos investimentos, é insufi-ciente para universalizar a cobertura de água e esgoto. Por isso, ele defendeu ajustes na estrutura tarifária, desoneração do setor e, principalmente, a criação do fundo que permita a universalização do acesso aos serviços, assim como ocorreu nos setores elétricos e de telefonia. Abelardo também participou do debate sobre titularidade comparti-lhada entre entes federativos dos serviços de sa-neamento em regiões metropolitanas, citando o exemplo de Salvador, ao integrar a mesa redonda

“Saneamento básico em regiões metropolitanas: titularidade, desafios e perspectivas”.

A Embasa integrou as discussões sobre “Con-cessão, privatização e parceria público-priva-da”, durante mesa redonda com a participação do diretor técnico e de sustentabilidade, César Ramos, e sobre “Participação social na gestão dos serviços públicos de saneamento”, com a engenheira Maria Teresa Chenaud. A produção técnica dos funcionários da Embasa também foi destaque no evento: 10 trabalhos técnicos de funcionários foram apresentados.

O público visitante do estande institucional da Embasa aprendeu sobre saneamento básico por meio de jogo de perguntas e respostas com direito a brindes. Nesse espaço, os participantes do III Cobesa conheceram as realizações da Em-basa no oeste da Bahia, a exemplo do início da operação do serviço de esgotamento sanitário em cidades como Canápolis, Ibotirama, Muquém do São Francisco e Luís Eduardo Magalhães, e a ampliação da cobertura em Barreiras.

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basa HOMENAGEM

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Representantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) convidaram, no dia 12 de novembro, o gerente regional da Em-

A equipe da Superintendência Municipal de Defesa do Consumidor de Feira de Santana (Procon) participou, no dia 4 de novembro, de uma oficina sobre saneamento e direitos do consumidor pro-

movida pela Embasa. Foram apresentados temas como classificação e progressividade da tarifa da Embasa, cálculo de consumo domiciliar e volume de vazamentos, além de casos recorrentes de reclamações dos consumidores e suas motivações.

No evento, os representantes do Procon aprenderam sobre as especi-ficidades dos serviços prestados pela Embasa. “Com essa formação, os

FEIRA DE SANTANAFEIRA DE SANTANA

Equipe do Procon participa de oficina

Loja de atendimento - rua Desembargador Felinto Bastos, 136Posto Avançado de Atendimento - rua Honorato Bonfim, 330 A, Centro (próximo ao Procon)Call center - 0800 0555 195Site - www.embasa.ba.gov.br*Até dezembro, mais uma loja de atendimento será aberta no bairro Campo Limpo.

oja de atendimento rua Desembargador Felinto Bastos 136

Canais de relacionamento

Gerente regional expõe sistema de esgotamento no CMMA

PAULO AFONSOPAULO AFONSO

basa, Flávio Rogério Feitosa da Silva, para falar sobre como está funcionando o siste-ma de esgotamento sanitário (SES) que foi

entregue, em junho deste ano, à população da sede municipal. Flávio expôs os desafios na realização da obra e explicou os avanços proporcionados pela ampliação do acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto na cidade, destacando a despoluição das águas do rio São Francisco e a recuperação dos la-gos da cidade.

Um ponto importante abordado pelo geren-te foi a necessidade das ligações intradomi-ciliares, de responsabilidade dos moradores. Para Flávio Rogério, como órgão ambiental e formador de opinião, o CMMA pode ajudar muito na sensibilização e disseminação des-sas informações na sociedade. O presidente do conselho, Francisco Araújo Filho, para-benizou o gerente da Embasa pela apresen-tação e agradeceu o apoio da empresa aos trabalhos do órgão.

O SES Paulo Afonso representou um inves-timento de R$73,8 milhões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e próprios da Embasa e beneficiou mais de 67 mil pessoas.

Gerente explica sobre peculiaridades dos serviços de água e de esgoto

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Integrantes do conselho aprenderam sobre o SES

de Paulo Afonso

atendentes podem avaliar melhor as queixas de clientes da empresa, prin-cipalmente aquelas relacionadas ao valor da conta”, explica o gerente local da Embasa, José Neydson Eloy. A advogada do Procon, Priscila Burke, ava-liou positivamente a iniciativa. “Foi produtivo, pois essas palestras auxiliam nossos atendentes a dirimir as dúvidas dos consumidores, tanto na questão das faturas como quanto ao funcionamento do abastecimento de água nas residências”, relatou.

Essa é mais uma ação visando ao atendimento e à resolução das quei-xas contra a empresa no Procon. “Temos um índice de resolução de quase 90% das queixas apresentadas ao órgão. Isso se deve à melhoria do atendimento e ao estímulo para que os clientes procurem nossos canais de relacionamento”, informou o gerente local da Embasa.

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SERRINHASERRINHA

Orientar a comunidade sobre a impor-tância do saneamento para a saúde e a qualidade de vida e como fazer bom

uso dos equipamentos disponibilizados para a coleta do esgoto doméstico. Estes foram os objetivos do projeto “Comunidade a Sanear”, promovido pela área socioambiental da Emba-sa entre os moradores do Urbis I e II, em Ser-rinha, entre junho e outubro deste ano. A ação é resultado de uma demanda da comunidade que, este ano, passou por vários transtornos causados por obstruções e extravasamentos na rede coletora de esgoto. Na maior parte dos casos, verificou-se que as causas foram o lançamento indevido de resíduos sólidos

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Moradores do Urbis I e II participam de projeto educativo

Equipe da Embasa que organizou as atividades

Assistente social mostra como acontece o tratamento da água

ou óleo usado em ralos e vasos sanitários e o descarte de lixo na estação de tratamento pelos moradores.

Com o apoio da gerência do escritório local, as assistentes sociais da Embasa buscaram inter-locução com a prefeitura, através das Secreta-rias de Saúde e de Educação, com o Ministério Público e com lideranças comunitárias. Após a aplicação de uma pesquisa social de satisfação junto aos moradores, o projeto promoveu visi-tas à estação de tratamento de esgoto (ETE) dos conjuntos, realizou atividades educativas numa praça e marcou presença na maior festa da cidade – a Vaquejada de Serrinha – com um estande da Embasa.

A promotora de justiça de Serrinha, Letí-cia Baird, acredita que o projeto contribuiu para a concretização dos princípios que norteiam o regramento do direito ambiental, especialmente, da informação, da educação ambiental e do princípio democrático. “Refe-ridas práticas, notadamente, a realização de atividades de conscientização junto às esco-las, alcança os sujeitos de direito chamados de ‘futura geração’, a quem a Constituição da República, expressamente no artigo 225, tributou o direito ao meio ambiente ecologi-camente equilibrado”, argumenta.

Letícia destacou a importância da reali-zação da audiência pública pela equipe da Embasa, segundo ela outro importante me-canismo de participação e de responsabili-zação social. “Também é muito importante, porque possibilita ‘vez e voz’ àqueles que são diretamente afetados pela problemática do esgotamento sanitário no bairro da Urbis I e II”, acredita.

Na avaliação da assistente social Dayane Oliveira, o trabalho foi positivo “na medida em que esclareceu sobre o funcionamento do sistema de esgotamento e o que cada morador deve fazer para que o serviço fun-cione normalmente”, avalia. O gerente re-gional de Feira de Santana, Raimundo Neto, enalteceu a interação com a comunidade de Serrinha. “É fundamental mantermos este contato com os usuários e contribuirmos para a disseminação de conteúdos e prá-ticas ambientalmente sustentáveis”, afirma.

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Cerca de 360 pessoas das localidades de Jitirana, Pedra Grande e Pé do Morro, no município de Serrolândia, co-meçaram a receber, pela primeira vez, água tratada e de

qualidade nas torneiras em novembro. O acesso ao serviço de abastecimento foi possível graças a uma obra da Embasa, que es-tendeu mais de 11 quilômetros (Km) de rede distribuidora a partir de uma adutora já existente.

A Embasa investiu, com recursos próprios, mais de R$ 100 mil e atendeu a um anseio antigo da população local, conforme o secretário de Transportes, Obras, Viação e Serviços Públicos do município, Marcelo Oliveira. “Sabíamos o quanto era sofrida a vida dessas pessoas e quão difícil é para a prefeitura realizar o abastecimento com caminhões-pipa, especialmente na época de seca. Por isso nos esforçamos para mudar esta realidade com a Embasa”, afirmou Oliveira.

A mudança transformou a vida de Maria Lúcia dos Santos, 66 anos, lavradora e aposentada, moradora de Pé do Morro. Ela con-ta que já utilizou de diversos meios para obter água potável em casa antes da obra recém-concluída. “Peguei água, durante muitos anos, em uma lagoa a 2 km daqui de casa e trazia em potes na cabeça. Nos últimos anos, a prefeitura passou a abastecer a gente através de caminhões-pipa”, relatou a moradora.

De acordo com o gerente da Embasa em Serrolândia, Fernando Vasconcelos, a conclusão da obra ampliou para 85% o índice de atendimento do serviço de abastecimento de água no município. “Isso fará com que os indicadores de saúde e de qualidade de vida da população melhorem, devido aos benefícios que o acesso à água tratada produz na vida das pessoas” ressaltou o gestor local.

SERROLÂNDIASERROLÂNDIA

Localidade de Pedra Grande

Localidades rurais recebem água tratada

Maria Lúcia dos Santos, moradora de Pé do Morrro

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m tema já bem recorrente no currículo escolar, a importância da preservação dos recursos hídricos, ganhou, neste semes-tre, um reforço significativo para um grupo de cerca de 100 alunos do ensino fundamental da Escola Municipal de Pituaçu,

em Salvador. Com o projeto “Embasa na Escola”, uma equipe social da empresa desenvolveu, desde o mês de agosto, um trabalho de educa-ção ambiental focado na sensibilização de alunos entre 11 e 13 anos de idade. Com debate focado em temáticas relacionadas ao currículo pro-gramático dos estudantes, o projeto promoveu palestras, oficinas e di-nâmicas de grupo, visando reforçar os conceitos mostrados nas páginas dos livros de ciências, aplicando-os ao cotidiano dos meninos e meninas.

Em novembro, a ação foi encerrada com exibição de vídeo educativo e dos trabalhos elaborados pelos alunos ao longo do programa. Além do estímulo do consumo consciente dos recursos naturais, o “Embasa na Escola” leva informações sobre etapas do tratamento da água; importân-cia do saneamento básico para a manutenção da saúde; reutilização dos resíduos sólidos; dentre outros. Em 2014, o projeto alcançou 30 escolas de Salvador e Região Metropolitana, sensibilizando cerca de 4 mil alunos da rede pública de ensino.

“Se eu perguntar hoje, a qualquer criança que está aqui, o que ela entende por saneamento básico, sei que a resposta será diferente da que seria dada antes do projeto. Hoje, elas sabem que as questões am-bientais também envolvem nossas práticas e atitudes diárias e acabam levando os conceitos aprendidos para dentro de suas casas e de suas comunidades”, destaca Gicelma Rodrigues, assistente social da Embasa.

A percepção de Gicelma é refletida no depoimento das crianças atendidas pelo programa. Para Samantha do Carmo, de 11 anos, que mora em uma rua vizinha à escola, sua relação com o meio ambiente acabou sendo modificada ao longo do aprendizado. “Hoje, eu entendo melhor porque não devemos jogar lixo na rua. Por que, quando vem a chuva, esse lixo acaba causando entupimentos que prejudicam a própria população”, descreve.

Um ano mais velho que Samantha, Iuri Fraga concorda com a colegui-nha e complementa: “Não só na rua, também dentro de casa podemos

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fazer muito, principalmente economizar água! Só em fechar a torneira en-quanto se escova os dentes e na hora do banho, a economia já é grande. Assim, não corremos o risco de passar pelo que está acontecendo em São Paulo”, afirma, lembrando a crise hídrica enfrentada naquele estado.

Durante o encerramento do projeto, a diretora da Escola Municipal de Pituaçu, Iracema Paixão, agradeceu e elogiou a iniciativa da Embasa, destacando, na ação, seu potencial em promover mudanças de compor-tamentos individuais e coletivos. “Vocês souberam aproveitar mais esta oportunidade de conhecimento, o que ajuda a torná-los cidadãos cada vez melhores”, disse aos seus alunos, orgulhosa.

Embasa vai àescolaProjeto leva educação

socioambiental a alunos da rede pública de ensino

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