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EMEB Dora e Mauricio Galante

PPP 2017

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

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Sumário I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR. ................................................................................................................ 4 1. Quadro de Identificação dos Funcionários................................................................................................................ 5 2. Organização do horário de trabalho dos professores ............................................................................................ 6 3. Quadro de Organização das Modalidades ................................................................................................................. 8 4. Histórico da Unidade Escolar. ....................................................................................................................................... 9 II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................................................................................... 10 III. ANÁLISE E REFLEXÃO DA AVALIAÇÃO REALIZADA PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016 ... 12 IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA. .......... 20 1. Caracterização da Comunidade .................................................................................................................................. 20

1.1 Serviços públicos disponíveis no bairro ......................................................................................................... 20 1.2 Outros serviços disponíveis no bairro .................................................................................................................... 21 1.3 Programas existentes ........................................................................................................................................... 21 1.4 Ações desenvolvidas ao longo dos anos ........................................................................................................ 22 1.5 Plano de Ação para Comunidade Escolar ....................................................................................................... 23 1.6 Organização de Eventos e Estudos do Meio .................................................................................................. 24 1.7 Reunião com Pais .................................................................................................................................................. 25

2 Equipe Escolar ................................................................................................................................................................ 27 2.1 Professores .................................................................................................................................................................... 27 2.1.1Quadro de professores ............................................................................................................................................. 27 2.1.2 Caracterização ........................................................................................................................................................ 28 2.2 Auxiliares em Educação ...................................................................................................................................... 32 2.2.2 Caracterização ........................................................................................................................................................ 32

2.3 Funcionários de Apoio.............................................................................................................................................. 33 2.3.2 Caracterização............................................................................................................................................................ 33 2.3.3 Plano de Formação dos Funcionários de Apoio ........................................................................................... 33 Avaliação ............................................................................................................................................................................... 34 3 Espaços Formativos .................................................................................................................................................. 34 3.3 Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC ........................................................................................ 34 3.4 HTP ............................................................................................................................................................................ 35 3.5 Reuniões Pedagógicas ......................................................................................................................................... 35

4 Conselho de Escola ....................................................................................................................................................... 39 4.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ............................................................................................................ 40 Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola ................................................................................................ 41

5 Associação de Pais e Mestres .................................................................................................................................... 42 5.2 Plano de Ação da APM ......................................................................................................................................... 43 Avaliação ............................................................................................................................................................................... 43

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ....................................................... 44 1. Objetivos da Educação Infantil ................................................................................................................................... 44

1.2 Objetivos Específicos .................................................................................................................................................. 44 2 Agrupamentos............................................................................................................................................................. 45 2.1 Principais Características de Desenvolvimento dos Agrupamentos ....................................................... 45 3 Indissociabilidade entre Educar e Cuidar ............................................................................................................ 48 3.1 Identidade ................................................................................................................................................................ 49 3.2 Autonomia ............................................................................................................................................................... 50 3.3 Adaptação ................................................................................................................................................................ 51 3.4 Horários de Adaptação 2017 ............................................................................................................................... 54

4 Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento .......................................................... 56 4.1.1 Linguagem Oral.......................................................................................................................................................... 56 4.1.2 Linguagem escrita ................................................................................................................................................. 58 4.1.3 Leitura e contação de história ............................................................................................................................ 59 4.2 Corpo e Movimento ............................................................................................................................................... 60 4.3 Ciências e Educação Ambiental ........................................................................................................................ 62 4.4 Artes Visuais ........................................................................................................................................................... 64 4.5 Música ....................................................................................................................................................................... 66 4.6 Brincar ...................................................................................................................................................................... 69 4.6.1 Brincadeira Heurística .......................................................................................................................................... 71

5 Rotina ................................................................................................................................................................................. 72 5.1 Resignificando o entendimento de rotina ....................................................................................................... 72 5.2 Momentos da Rotina ............................................................................................................................................. 72 5.3 Quadros das Rotinas ............................................................................................................................................ 85

6 Avaliação das Aprendizagens das Crianças ........................................................................................................... 93 6.1 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos .................................................................................. 94

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO .................................................................................................................. 95 VII REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................................... 96 VI. ANEXOS ........................................................................................................................................................................ 98 Anexo I (Estrutura Física)...................................................................................................................................................... 98

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.

Nome da escola:

Escola Municipal de Educação Básica Dora e Mauricio Galante

Endereço completo da escola:

Rua Diogo Botelho, 340 Jardim Silvina.

CEP 09791-030 - Fone 4127-2001

E-mail [email protected]

CIE: 229982

Diretora:

Arlete Batista Domingos da Silva

Coordenadora Pedagógica:

Irene Fonseca (LTS)

PRCP

Bruna Fernanda Martinelli

Orientadora Pedagógica

Eliana Cristina Mineli de Oliveira

Equipe de Orientação Técnica Referência

o Psicólogo: Eliana Crippa

o Fonoaudióloga: Elaine

o Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Diniz Canet

Modalidades de Ensino oferecidas pela escola

Educação Infantil de 0 a 3 anos – Atendimento Infantil I e Infantil II

Período e horários de funcionamento da escola

Período Integral: Horário das 07h30 às 17h30

Horário de atendimento da Secretaria

Das 08h00 às 17h00

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1. Quadro de Identificação dos Funcionários

NOME

MATRÍCULA CARGO / FUNÇÃO HOR. TRAB. 1 ANDREA IDALICE PEREIRA DE LACERDA 35.897-7 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

2 ANDREIA DE OLIVEIRA 61.529-0 AUXILIAR DE LIMPEZA 07h00 às 16h00

3 APARECIDO FERREIRA DOS SANTOS 30.471-6 OFICIAL DE ESCOLA 08h00 às 17h00

4 ARLETE BATISTA DOMINGOS DA SILVA 21.286-2 DIRETORA 07h00 às 16h00

5 BRUNA FERNANDA MARTINELLI 36.840-9 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

6 CAMILA APARECIDA DE SOUZA SILVA 40504-9 PEB I - INFANTIL 09H30 às 17:30

7 CLEBER APARECIDO NASCIMENTO 32.880-5 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

8 CLEONICE DAVINA DA SILVA 37.261-8 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

9 DÉBORA FURLANETTO 39388-0 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

10 DINEIA MARTINS DA SILVA 61.859-9 AUXILIAR DE LIMPEZA 07h00 às 16h00

11 ELIANY FERREIRA DA SILVA 19.207-6 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h30 às 17h30

12 FERNANDO JOSE TOLENTINO PEREIRA 37.115-9 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

13 FLAVIA MARIA ANTUNES DE OLIVEIRA 38.177-0 PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30

14 GLACIANE NASCIMENTO REZENDE 38.291-4 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

15 IRENE FONSECA 38.326-9 COORDENADORA 08h30 às 17h30

16 JAQUELINE GOMES DE OLIVEIRA 32.937-2 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

17 JULIANA APARECIDA ARAGÃO 40140-1 PEB I - INFANTIL 09H30 às 17:30

18 LEDA CONCEICAO SILVA DE AQUINO 35.412-7 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h30 às 17h30

19 LETICIA FRANCO DA SILVA 40148-5 PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30

20 LUCIMARA CRISTINA SILVESTRE RIBEIRO 40163-9

PEB I - INFANTIL 09H30 às 17:30

21 LUZIA DA SILVA 19.274-1 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h30 às 17h30

22 MARCOS DOS SANTOS 61.359-9 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h30 às 17h30

23 MARIA APARECIDA MARQUES DE OLIVEIRA 38.182-7 PEB I - INFANTIL Afastada por CAT

24 MARIA DAS DORES MARTINS ------------------- COZINHEIRA 06h30 às 16h18

25 MARIA ILMA LIBERATO SOUZA 61063-0 PROF SUBSTITUTA 07h00 às 15h00

26 MARLI DA SILVA GOUVÊA CASTRO ROSA 27.945-6 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

27 MAYRA SANTOS BARBOSA 35.506-8 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

28 MIRIAM PONTES JUSTI SANTOS 42971-4 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

29 MÔNICA DE SOUZA MELO BALMAT

42192-8

PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

30 NEUSA VIEIRA DA SILVA ZAPATER 37.865-6 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

31 NEUZA MARIA DE JESUS

--------------------- COZINHEIRA 07h00 às 17h48

32 NOELE HELENE DA SILVA GOMES 42486-1 PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30

33 PATRÍCIA NUNES DOS SANTOS QUEIROZ 35.524-6 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h30 às 17h30

34 RENATA DE OLIVEIRA LEÃO 37.053-5 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

35 RENATA SOUSA DA SILVA

42468-3

PEB I - INFANTIL 09h30 às 17h30

36 ROBERTO APARECIDO DA SILVA SOARES 42.010-0 AUXILIAR EM EDUCAÇÃO 08h00 às 17h00

37 SUSANA KARINA FURLANETTO 42.198-6 PEB I - INFANTIL 07h00 às 15h00

38 TERESA DE JESUS RIBEIRO 62.266-9 AUXILIAR DE LIMPEZA 08h00 às 17h00

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2. Organização do horário de trabalho dos professores Organização do quadro de horários dos professores Infantil I 1º Período.

Organização do quadro de horários dos professores Infantil II - 1º Período

ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH

semanal TOTAL GERAL

HTP 7h00 – 7h30 7h00 – 7h30 7h00 – 7h30 7h00 – 7h30

7h00 – 7h30

30’ X 5 = 2h 30 2h30

A A + E

7h00

REGÊNCIA 7h30 – 11h30 7h30 – 11h30 7h30 – 12h50 7h30 – 11h30 7h30 – 11h30

4h00 x 4 = 16h 5h20x1 = 5H20

21H20

B

B + D

26h40

ALMOÇO 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 ------------------- 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 -----------------------

--- ------------

C

------------

-

----------

----

REGÊNCIA 12h30 – 13h50 12h30 – 13h50 ------------------ 12h30 – 13h50 12h30 – 13h50 1H20 X 4= 5H20 5h20

D

-----------

--------------

HTP 13h50 – 15h20 ------------------ ------------------ 13h50 – 15h30 13h50 – 15h10 1H30 X 3 = 4H30 4h30

E

-------------

----------

----

HTPC 13H50 16H50 3h00

F

F

3h00

HTPL 3h20

G

G

3h20

Total geral 40 h

ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH

semanal TOTAL

GERAL

HTP

7h00 – 7h30

7h00 – 7h30

7h00 – 7h30

7h00 – 7h30

7h00 – 7h30

30’ X 5 = 2h 30 2h30

A

A + E

7h00

REGÊNCIA 7h30 – 11h50 7h30 – 11h50 7h30 – 12h50 7h30 – 11h50 7h30 – 11h50

4h20X 4 = 17h20 5h20 X1= 05H20

22H40

B

B + D

26h40

ALMOÇO 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 ------------------- 11h30 – 12h30 11h30 – 12h30 -----------------------

-- ------------

C

----------

--

----------

--

REGÊNCIA 12h50 – 13h50 12h50 – 13h50 --------------------

12h50 – 13h50

12h50 – 13h50 1h00 X 4= 4h00 4h00

D

-----------

----------

--

HTP 13h50 – 15h20 ------------------ -------------------- 13h50 – 15h20 13h50 – 15h20

1H30 X 3 = 4h30

4h30

E

------------

----------

--

HTPC 13H50 16H50 3h00

F

F

3h00

HTPL 3h20

G

G

3h20

Total geral 40 h

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Organização do quadro de horários dos professores Infantil I 2º Período

Organização do quadro de horários dos professores Infantil II 2º Período

ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH

semanal TOTAL

GERAL

HTP

9h00 – 11h10

10h00 – 11h10

------------------

9h20 – 11h10

9h20 – 11h10

2h10 x 1 = 2H10

1h10X1 = 1H10

1h50 X 2 = 3h40

7h00

A

A

7h00

REGÊNCIA

11h10 – 12h30

11h10 – 12h30

--------------------

11h10 – 12h30

11h10 – 12h30 1h20 X 4 = 5H20 5h20

B

B + D

26h40

ALMOÇO 12h30 – 13h30

12h30 – 13h30

------------------

12h30 – 13h30

12h30 – 13h30 --------------------- -----------

C

----------

-

----------

-

REGÊNCIA

13h30 – 17h30

13h30 – 17h30

12h10 – 17h30

13h30 – 17h30

13h30 – 17h30 4H00 x 4= 16h00 5h20 X1 + 5h20

21h20

D

----------

-

----------

-

HTPC 7h00 – 10h00

F

F

3h00

HTPL

G

G

3h20

Total geral 40 h

ATIVIDADE

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA CH diária CH

semanal TOTAL GERAL

HTP

9h00 – 11h10

10h00 – 11h10

------------------

9h20 – 11h10

9h20 – 11h10

2h10 x 1 = 2H10

1h10X1 = 1H10

1h50 X 2 = 3h40

7h00

A

A

7h00

REGÊNCIA

11h10 – 12h50

11h10 – 12h50

--------------------

11h10 – 12h50

11h10 – 12h50 1h40 X 4 = 6h40 6h40

B

B + D

26h40

ALMOÇO 12h50 – 13h50

12h50 – 13h50

------------------

12h50 – 13h50

12h50 – 13h50 --------------------- -----------

C

---------

----------

REGÊNCIA

13h50 – 17h30

13h50 – 17h30

12h10 – 17h30

13h50 – 17h30

13h50 – 17h30 3h40 x 4= 14h40 5h20 X1 + 5h20

20h00

D

---------

----------

HTPC 7h00 – 10h00

F

F

3h00

HTPL

G

G

3h20

Total geral 40 h00

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

3. Quadro de Organização das Modalidades

Agrupamento

Turma Professores e

Auxiliares em Educação

Total de

alunos

por turma

Total de

alunos por

agrupamento

INFANTIL I A

MARIA APARECIDA MARQUES DE OLIVEIRA ( CAT desde fevereiro 2015)

DEBORA FURLANETTO RENATA SOUSA DA SILVA( Substituindo a Maria Aparecida) FERNANDO JOSE TOLENTINO PEREIRA

18

54

INFANTIL I B GLACIANE NASCIMENTO REZENDE JULIANA APARECIDA ARAGÃO RODRIGUES

MIRIAM PONTES JUSTI SANTOS 18

INFANTIL I C

NEUSA VIEIRA DA SILVA ZAPATER LUCIMARA CRISTINA S RIBEIRO MARLI DA SILVA GOUVÊA CASTRO ROSA

18

58

INFANTIL II A

CLEONICE DAVINA DA SILVA ( LTS) MÔNICA DE SOUZA MELO BALMAT( Substituindo a Cleonice) FLAVIA MARIA ANTUNES DE OLIVEIRA CLEBER APARECIDO NASCIMENTO

21

INFANTIL II B

RENATA DE OLIVEIRA LEÃO LETICIA FRANCO DA SILVA JAQUELINE GOMES DE OLIVEIRA

21

INFANTIL II C

BRUNA FERNANDA MARTINELLI ( PRCP) SUSANA KARINA FURLANETTO ( Substituindo a Bruna) CAMILA APARECIDA DE SOUSA SILVA ANDRÉA IDALICE LACERDA SOUSA

16

PROFª. VOLANTE

NOELE HELENE DA SILVA GOMES MARIA ILMA LIBERATO SOUZA

AUXILIAR DE APOIO LEDA CONCEICAO SILVA DE AQUINO MAYRA SANTOS BARBOSA ROBERTO APARECIDO DA SILVA SOARES

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

4. Histórico da Unidade Escolar. Em 1985 vários moradores do bairro, reuniram-se com o objetivo de reivindicar uma

creche para atender os filhos de mães trabalhadoras, visto que na região não existia nenhuma

escola que atendesse crianças de 0 a 3 anos de idade.

Reunidos e engajados nessa causa, marcaram uma reunião entre representantes da

Sociedade Amigos do Bairro Jardim Silvina, com o prefeito Aron Galante e seus assessores.

Assim, formaram uma comissão representada por Lazara Rufina da Conceição, Ana Maria

Barbosa, Raimunda Barbosa e Raimunda Juvenilha.

Após uma série de reuniões, o grupo encaminhou o projeto à Câmara Municipal de São

Bernardo do Campo, que logo foi aprovado.

Como não encontraram na região terreno disponível para a construção da creche,

optou-se por desapropriar um clube de Squash existente no bairro. A prefeitura realizou uma

reforma no prédio a fim de adequá-lo para ser uma creche.

A creche neste período era vinculada à Secretaria de Promoção Social e foi inaugurada

em 16 de Maio de 1987, denominada Dora e Maurício Galante, em homenagem aos pais do

Dr. Aron Galante, prefeito de São Bernardo do Campo, no período de 1983 à1988.

Em 1º de Julho de 1987, o atendimento inicial foi para 33 crianças. Não existia uma

proposta pedagógica e nem funções definidas entre os funcionários. A creche era apenas um

lugar para abrigar e cuidar das crianças pequenas enquanto suas mães estavam trabalhando.

Em 1992 as creches passaram a pertencer a Secretaria de Educação e Cultura.

Ao longo desses anos o quadro de funcionários da unidade escolar vem passando por

várias mudanças, tanto na sua composição, como na proposta de trabalho.

Atualmente atendemos seis turmas totalizando 112 crianças da faixa etária de infantil I

e II; não atendemos berçário por problemas na estrutura física do prédio.

Também contamos com profissionais de diferentes funções, como: cozinheiras, auxiliar

de cozinha, auxiliar de limpeza, professores, auxiliares em educação, oficial de escola, diretor

escolar e coordenador pedagógico.

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EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Toda pessoa ao nascer tem direito à educação e a desenvolver-se num mundo que

varia de geração para geração, devido ao espírito criador e transformador do ser humano.

Partindo-se do principio que a escola é um elemento de transformação social e sua

função principal é contribuir, juntamente com outras instancias sociais, para a aprendizagem e

desenvolvimento infantil, acreditamos que o papel central da escola é considerar a criança

como um ser social que aprende por meio da atividade que realiza nas condições concretas em

que vive.

Dessa forma, o trabalho da creche objetiva a construção da identidade e autonomia da

criança em um espaço extrafamiliar, onde ela confronta-se cotidianamente com outras crianças

e adultos, favorecendo assim as descobertas.

Que os meninos e meninas se transformam, é algo que todos sabem. Que se transformam na interação com as pessoas e as coisas é reconhecido cientificamente. Que muitos meninos e meninas, desde bem pequenos, desperdiçam suas capacidades se não recebem uma educação correta, é uma triste realidade (MAJEM & ÒDENA, 2010).

Nesse sentido, a escola, as famílias e as próprias crianças são atores constitutivos, e,

preciosos, para o sucesso do trabalho desenvolvido na escola. É nessa relação que buscamos

o bem-estar das crianças em um espaço de acolhimento que favorece o pensar e o fazer

brincando, descobrindo e inventando, sem separar a cabeça do corpo, sem separar a

experiência do saber, o cuidar do educar, o corpo da mente.

A criança é um ser singular, sujeito participativo e interativo na construção do

conhecimento e de seu processo de desenvolvimento, que traz consigo suas próprias

bagagens, que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio. É um ser lúdico que faz suas

próprias construções através do brincar, do encenar, do estabelecimento de vínculos afetivos e

de situações prazerosas que a auxiliam na construção, na organização, reorganização de suas

ideias e sentimentos sobre o mundo, as pessoas e sobre si mesma.

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A creche é a primeira etapa da educação básica e, se constitui num ambiente

socializador, promotor do desenvolvimento global das crianças por meio de ações intencionais

e diversificadas que ocorrem nas interações, nas brincadeiras e nas atividades desenvolvidas

pelos educadores. Estes fazeres intencionais dentro da creche devem ser organizados em

função da convivência estimulante, cooperativa, para acesso a experiência, conhecimentos e

formas de expressão facilitados, comprometidos com a qualidade e a efetivação do

desenvolvimento da criança.

Sendo assim, nós educadores, temos como papel principal promover uma aprendizagem

significativa às crianças, respeitando a diversidade, valorizando as competências de cada um e

as acompanhando individualmente. Assegurando às crianças o direito de brincar, criar,

aprender e pensar, como também auxiliá-las a ampliar as linguagens que usam para

representar e compreender o mundo e a si mesma.

Convém ressaltar, que o educador dever ser um eterno pesquisador, comprometido com

a educação, que seja capaz de avaliar as muitas formas de aprendizagens que ocorrem no

âmbito escolar, além de trabalhar em espaços de formação junto a outros profissionais da área

e, também, trabalhar em articulação com as famílias e a comunidade.

A educação de qualidade é um dos caminhos e um dos instrumentos mais importantes

para a conquista da cidadania, sendo um eixo condutor para que a pessoa se torne

responsável pelo próprio progresso e bem da comunidade.

Acreditamos que não pode haver sociedade sem comunidade, diante disso, nosso

desafio é o processo de construção da educação comunitária: família, escola e sociedade, uma

vez que essa parceria é fundamental para que possamos atingir o caminho do sucesso,

propiciando as crianças maior segurança nas suas aprendizagens. O estreitamento de laços

entre escola e comunidade gera benefícios aos moradores e à própria comunidade escolar,

além de estabelecer uma relação de respeito e confiança com a escola e promover sua

valorização junto à sociedade.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DA AVALIAÇÃO REALIZADA PELA EQUIPE ESCOLAR NO

ANO DE 2016

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURÍCIO GALANTE

Rua Diogo Botelho, 340 – Jardim Silvina. São Bernardo do Campo – São Paulo – tel.: 4127 2001

AVALIAÇÃO 2016

“Na ação de avaliar pensa-se o passado e o presente para poder construir o futuro.” (MADALENA FREIRE, 1997, p. 37)

A avaliação do ano de 2016 foi feita por toda equipe de funcionários na reunião

pedagógica e com os pais na reunião com pais, parte da avaliação foi feita no coletivo e

questões mais pontuais foram feitas individualmente, tentamos abordar os três eixos propostos: Acesso, permanência e sucesso escolar, Gestão democrática e Qualidade Social da Educação

por meio da prática pedagógica e outras questões importantes do nosso cotidiano.

Esta avaliação teve como principal objetivo verificar as ações desenvolvidas durante o

ano na tentativa de ratificar as que deram certo e elencar novas propostas que considerem a

criança como protagonista de sua aprendizagem.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Acesso, permanência e sucesso escolar

Formas de acolhimento aos educandos, considerando necessidades coletivas e individuais e

respeitando as diversidades de gênero, etnia, credo, pessoas com deficiência; Articulação das

escolas do território/macrorregião para ampliação de ações de acolhimento e acompanhamento

aos alunos e família; Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos; Compromissos

definidos pela equipe escolar no PPP.

Metas para 2016 Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta

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Conhecer e explorar os espaços

disponíveis no entorno da escola.

Neste ano fizemos algumas ações extras visando explorar o entorno da escola: Visitas a creche Margarida, pintura na calçada no corredor da rua lateral, visita ao mercado e uma turma fez um passeio a praça. Mas em relação aos passeios às praças optamos por não realizarmos mais por problemas de infra-estrutura e segurança.

Rever as visitas devido a falta de segurança e conservação dos espaços públicos. Pensar em outras possibilidades de passeios em lugares mais seguros, como CACJ, EMEBs etc.

Proposta de organização de apresentações

teatrais bimestrais.

Não foi efetivado. Colocar em ação, mas rever a periodicidade pensada inicialmente, sugestão que aconteça uma apresentação a cada trimestre.

Implantação do projeto Alimentação

saudável.

Este ano fizemos um projeto coletivo visando incentivar a alimentação saudável, entre as ações destacamos: Horta, cartazes, painéis, roda de degustação, visitas ao hortfruti, contação de história sobre o tema, rodas com imagens. Estas ações tiveram um resultado bastante positivo, muitas crianças passaram a consumir o suco, frutas, verduras e legumes.

Manter as propostas pensando nos benefícios, ampliar com novas ações.

Periodicidade e tempo de execução

da Brincadeira Heurística.

A proposta da brincadeira heurística ocorreu uma vez por semana intercalando os períodos, manhã/tarde e foram efetivadas apenas no primeiro semestre. E de acordo com a avaliação do grupo foi bastante produtiva, as crianças aproveitaram melhor, não perderam o interesse.

Manter a proposta que foi implementada este ano.

Realização da intersalas apenas no segundo semestre.

As propostas de atividades intersalas ocorreram duas vezes por semana, intercalando os períodos, manhã/tarde e foram efetivadas apenas no segundo semestre. E de acordo com a avaliação do grupo foi bastante produtiva, as crianças aproveitaram melhor, não perderam o interesse.

Manter a proposta que foi implementada este ano.

Organização dos Sábados Letivos.

Troca do htpc da semana para a sexta-feira para as organizações, divisão do pessoal em grupos de trabalho para confecção dos materiais decorativos, móbiles painéis etc. A equipe avaliou que esta organização funcionou muito bem. Mas ainda são poucas as famílias que participam destes sábados.

Manter as organizações estabelecidas e continuar incentivando a participação da comunidade, pensando novas formas de divulgação.

Planejamento/Organi-zação da Reunião dos pais.

Os auxiliares participam do planejamento e organização junto com as professoras, esse planejamento e organização são feitos com antecedência, utilizamos o dia do htpc para realizar as reuniões para que todos educadores possam participar sem alterar carga horária. A equipe avaliou que esta forma foi bastante adequada.

Manter o mesmo formato

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Estudos de meio

Realizamos com todas as crianças duas saídas para estudo do meio fomos ao Jardim Zoológico de São Paulo e ao Parque Pignatari em Santo André, nos dois passeios as crianças se divertiram bastante e os espaços foram considerados adequados para faixa etária.

Manter os passeios pensando sempre em locais agradáveis e com possibilidades de exploração para crianças pequenas.

Gestão democrática

Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comunidade escolar (funcionários, alunos,

famílias e outros membros da comunidade), dando voz a todos os envolvidos de forma que lhes

faça sentido e que cada um se reconheça no documento, desde o acesso, implementação do

projeto, tomada de decisões até a avaliação; Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos

colegiados; ações em parceria com programas e dispositivos da comunidade entre outros;

Metas para 2016 Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso

Desafios a serem superados,

evidenciados pela ação proposta

Inserir perguntas sobre preferências e possíveis talentos na entrevista junto aos familiares contribuindo com a formação da comunidade escolar.

Inserimos as perguntas na entrevista, duas salas utilizaram esta informação para convidar os pais e familiares para participarem em algumas atividades na sala do filho. Alguns familiares embora tivessem talentos preferiram não participar.

Continuar com a pergunta na entrevista e reforçar o convite de participação em todas as reuniões com pais.

Nas Reuniões Pedagógicas indicação de maior tempo para planejamento do trio. Consideraram as pautas e leituras extensas e cansativas.

O grupo avaliou que as reuniões deste ano tiveram menos textos e foram mais dinâmicas e consideraram isto bem positivo, mas ainda consideram que apesar do tempo que utilizam nos HTPs para o planejamento, precisam deste tempo nas RPs pois é o único momento em que podem trabalhar em trio.

Dar tempo para o planejamento em trio, continuar com um formato mais dinâmico.

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Qualidade Social da Educação por meio da prática pedagógica

Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas que garantam o processo de ensino

e aprendizagem de todos e de cada um; planos de formação articulados, a partir do levantamento

coletivo das necessidades, para todos e cada um, constituindo diversos espaços e tempos

formativos;

Metas para 2016 Ação da escola para viabilizar a efetivação

do Compromisso

Desafios a serem superados,

evidenciados pela ação proposta

Possibilitar momentos de escolha durante as brincadeiras

e oferecer simultaneamente atividades que atendam os interesses individuais das

crianças.

A possibilidade de escolha durante as brincadeiras foram contempladas em algumas ações propostas: Intersalas, zonas circunscritas, atividades diversificadas, estações de movimento, e a disponibilidade dos brinquedos que ficam acessíveis. Apenas em poucos momentos é proposto atividades simultâneas de acordo com os interesses.

Ampliar as possibilidades de escolha. Ampliar propostas com atividades simultâneas.

Enriquecer as propostas das brincadeiras com elementos naturais (areia, terra, pedra,

água, folhas, etc).

A exploração de elementos naturais foram realizadas na execução da brincadeira heurística, no tanque de areia, brincadeira com água, projeto da horta, no faz de conta usando folhas e grãos para fazer comidinha, atividades artísticas e percurso criador usando vários elementos naturais, para colagem, produção de massinha, de tinta etc...

Ampliar com novos elementos e propostas.

Reorganização dos cantos de leitura em sala

Na maioria das salas houve a implantação do cantinho de leitura e foram bem utilizados.

Ampliar para que tenha em todas as salas, pensar possibilidades de organização e compra de materiais necessários para torna-los mais acessíveis.

Ampliar a realização de atividades com as crianças nas quais os saberes da família são

considerados e valorizados.

Foi proposto mais ainda foram poucas ações que contemplaram o agregaram estes saberes.

- Ampliar a divulgação nas reuniões dos pais - inserir nos planejamentos tanto da atividade cotidianas como nos projetos de sala e coletivos mais ações que considerem e incluam as famílias e seus saberes.

Investimento na confecção e aquisição de objetos e instrumentos sonoros.

Ampliação do trabalho com música em todas as turmas.

Houve a confecção de instrumentos e objetos sonoros no sábado letivo e as atividades com música foram ampliadas e foram usados instrumentos feitos com sucata.

Confeccionar mais instrumentos musicais e sonoros com sucatas. Adquirir instrumentos musicais/bandinha. Ampliar acervo de CDS contemplando diversos gêneros musicais.

Ampliar o trabalho com poemas e parlendas em todas as

turmas.

O trabalho foi realizado e avaliado de forma bem produtiva mas ainda em apenas algumas turmas.

Ampliar o trabalho para todas as turmas.

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Periodicidade da contação de história (ao menos três vezes

por semana).

A contação de história foi ampliada e agora está presente em todas as turmas mais a periodicidade ainda não é contemplada em todos os grupos. Em dois grupos ela ocorre de maneira mais esporádica.

Continuar com a proposta e ampliar o numero de vezes por semana.

Qualificação e ampliação da Linguagem escrita em todas as salas (cartazes com parlendas, músicas, reconto de histórias,

etc).

A linguagem escrita foi mais intensa neste ano e esteve presente em todas as salas, mas nem todas as turmas colocaram cartazes durante todo ano , nem trabalharam com todas as propostas.

Ampliar para que aconteça de maneira mais intensa em todas as turmas.

Investir em ações que incentivem a “produção de

texto”.

As atividades com ações de escrita ditadas pelas crianças apareceram nos recontos, cartazes com preferencias, lista de objetos a serem levados no passeio, combinados, relato de atividades etc foram realizadas de forma mais intensa na turma de infantil II

Ampliar e intensificar nas turmas de infantil I

Ampliar propostas e materiais que trabalhem com a

diversidade .

O trabalho foi realizado em algumas turmas e o uso de imagens e histórias que abordaram o tema foram ampliados.

Investir na aquisição de acervo de histórias e brinquedos que tratem do tema. Propor projetos com o tema em todas as salas ( Decidir em 2017 a possibilidade de um projeto coletivo).

Avaliações Individuais

1- Pensando em todas as incumbências referentes a sua prática pedagógica, como você avalia os itens abaixo:

Suas ações Avanços Dificuldades Sugestões ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANEJAMENTO

A maioria dos educadores diz cumprir e elaborar os planejamentos em parceria com o demais educadores da sala.

O planejamento em forma de caderno facilitou a acesso a todos os educadores, auxiliando na apropriação da rotina e na organização das tarefas. Ressaltaram também que em algumas salas os planejamentos foram feitos por todos os educadores e que alguns auxiliares tiveram suas ideias e sugestões aceitas.

Os educadores apontaram que a falta de tempo para planejamento em trio dificulta a participação de todos os envolvidos. Apresentaram como dificuldade adequar a pratica de acordo com a rotina, atender e contextualizar as necessidades do grupo e enriquecer e ampliar as atividades.

Tempo maior para planejamento em trio nas Reuniões Pedagógicas e disponibilizar em todas as salas o acesso dos auxiliares ao caderno de planejamento. Modificar a estrutura dos cadernos de planejamento fazer um caderno semestral não anual para facilitar a organização. Ampliar o tempo das atividades de maior interesse das crianças.

REGISTROS DIÁRIOS

Os educadores apontaram que os registros são realizados diariamente e que normalmente este momento fica restrito apenas as educadoras não contendo a participação dos auxiliares.

Conseguir unir o planejamento e o registro no mesmo caderno facilitou a organização das educadoras. Os registros também auxiliaram na realização dos relatórios de aprendizagem e ajudaram a repensar as atividades

Apresentaram dificuldades em saber quais atividades registrar e como focar o olhar nas individualidades do grupo e que o registro diário se torna cansativo e repetitivo.

Pediram exemplos de registros para ajudá-las a qualificar seus instrumentos. Que os registros sejam feitos semanalmente. Foi apontada a necessidade de disponibilizar um instrumento para registro dos auxiliares.

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realizadas. O tempo durante os HTP’s também favoreceu a execução dos registros.

REGISTROS INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS

Tiveram maior foco no primeiro semestre e durante o período de adaptação e isso ajudou bastante na confecção dos relatórios de aprendizagem.

Contribuição de quase todos os envolvidos com as crianças.

Conseguir focar em cada criança e observar seus avanços e dificuldades. Apresentaram que nem sempre conseguem registrar sobre todas as crianças e que tem dificuldade em desenvolver um texto que contemple todas as aprendizagens. Disseram que nem todas as turmas deixam os auxiliares ajudarem nos registros.

Apontaram a necessidade de dinamizar o caderno realizando os registros individuais nos registros diários. Possibilitar que os auxiliares que tenham interesse participem deste processo.

RELATÓRIO DE APRENDIZAGENS

São realizados em parceria com o trio sempre buscando as informações registradas no caderno. Os auxiliares podem participar dando seu ponto de vista na maioria das turmas.

Os registros no caderno facilitaram a elaboração dos relatórios.

Apontaram pouco tempo

entre o segundo e o terceiro relatório e sentem

dificuldade em utilizar termos e vocabulários mais específicos que representem as ações

das crianças. Possibilitar a participação

dos auxiliares.

Realização de apenas dois relatórios anuais e disponibilizar mais tempo durante os HTP’s para elaboração. Algumas salas apontaram que seria interessante perguntar aos auxiliares quem gostaria de participar deste processo.

PARCERIA COM O GRUPO DE TRABALHO

Apontaram que os trabalhos na maioria dos trios foi pautado no diálogo, respeito, seriedade, comprometimento e responsabilidade.

Superação dos problemas, a busca do entrosamento no grupo e o respeito as necessidades de cada um foram aspectos superados em algumas turmas.

Se adaptar a cada um, criar momentos de diálogo e criar uma parceria entre alguns trios foram dificuldades apresentadas. A falta de tempo para a conversa em trio. E que nem todas as educadoras passam as informações aos demais companheiros de sala.

Que sejam realizadas mais atividades em trio. Maior mediação da gestão em caso de conflitos entre o trio. Logo após a adaptação já iniciar com a escala dos volantes.

PARCERIA COM AS FAMÍLIAS

Todos procuram atender as solicitações das famílias e comunicá-las sobre assuntos e demandas de seu interesse. E que sempre que necessário a comunicação é feita através de contato telefônico.

Mantiveram uma boa relação e criaram vínculos com as famílias. Maior aproximação dos familiares. O diálogo com algumas famílias facilitou muito a aprendizagem das crianças.

Pouca parceria no processo de desfralde. Pouca frequência nas reuniões e dificuldade de contato telefônico com algumas famílias. Ausência de alguns pais durante todo ano letivo. Algumas famílias participaram parcialmente.

Trazer a família para a escola e conscientizar os pais sobre a importância de acompanhar a vida escolar de seus filhos. Maior atenção dos pais aos bilhetes e comunicados enviados sinalizando com um OK. Reforçar a atualização dos contatos telefônicos. Conversar com os pais ausentes pedindo que compareçam na escola. Convidar os pais para participar da organização do sábado letivo. Tornar o tratamento

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com a família mais individualizado, que cada educadoras assine seu nome nos bilhetes.

ENTROSAMENTO E INTERAÇÃO COM AS CRIANÇAS

Respeito a individualidade de cada um, trabalho de forma prazerosa. As brincadeiras estreitaram os laços afetivos, relação de carinho e olhar atento.

Intensificar as interações Estreitamento dos laços Respeito ao momento de cada criança. Parceiras mais experientes ajudando na interação com o grupo.

Período de adaptação é o mais difícil. Desafio em lidar com algumas crianças Nem sempre temos contato com todas as crianças

Fortalecer vínculos. Prolongar o tempo de adaptação para crianças com maior necessidade. Reorganizar os agrupamentos da área externa no decorrer do ano. Ampliar os momentos de interação. Explicar qual o papel do volante para as crianças.

2- Como você avalia a atuação da equipe gestora este ano.

Pontos positivos Pontos a serem melhorados

DIRETORA ESCOLAR

Respeitosa, cordial, mais interessada no assunto dos educadores, responsável, comprometida, acolhedora com a comunidade e com as crianças, procura ouvir as solicitações do grupo, sempre presente, está mais aberta ao grupo.

Conversas mais individualizadas, ser mais flexível nos horários durante os dias de eventos, e reuniões pedagógicas, levar em conta as propostas do grupo, fazer os apontamentos necessários aos educadores durante suas observações, mostrar os pontos positivos do grupo como forma de incentivo.

PRCP

Colaborativa, esforçada, responsável, atendendo prontamente quando solicitada.

Melhorar a comunicação com o grupo, demonstrar maior autonomia, tomar iniciativa, dar mais opiniões.

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE

A avaliação da comunidade contou com a colaboração de 87 pais, mas as respostas foram muito básicas, sem aprofundamentos e basicamente se resumiam em muito bom, ótimo excelente com poucos acréscimos ou comentários: Como você avalia? Pontos positivos Pontos

negativos Sugestões

Desenvolvimento do seu filho em relação a:

Aprendizagens;

Todos os pais avaliaram de forma positiva o desenvolvimento de seu filho e apontam como principais avanços: desenvolvimento da autonomia, melhor relacionamento e interação com adultos e outras crianças, desenvolvimento geral na forma de comunicar-se, desenvolvimento da oralidade e enriquecimento do vocabulário, melhora nos hábitos alimentares. Ainda destacam que gostam muito de cantar, brincar, representar, etc.

Não apontaram

Continuar com a dedicação e manter a qualidade do trabalho.

Ação dos educadores Os pais avaliaram que todos os educadores tem uma ótima atuação, demonstrando-se sempre muito carinhosos e cuidadosos com as crianças.

Não apontaram

Continuar com a dedicação e manter a qualidade do trabalho

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Equipe Gestora e secretaria

Atendimento pessoal/ telefônico

Solicitações

Os pais avaliaram que sempre foram prontamente atendidos pelos funcionários da secretaria e equipe gestora.

Pouco contato com a PRCP

Ampliar o contato com a PRCP

Estrutura e espaço físico Limpeza Manutenção

A limpeza foi avaliada como muito boa e adequada. Os cuidados com a manutenção que estão sendo realizados como pintura e muro do parque. O empenho de todos os funcionários em realizar um trabalho de qualidade superando os limites do espaço.

Demora de uma reforma. Encontrar o portão aberto.

Continuar investindo nos reparos e manutenção. Maior cuidado com o portão

Sábados letivos Muito bons, bem organizados e com atividades diferenciadas. Foram bem recepcionados, favorecendo a aproximação entre família e funcionários.

Divulgação muito próxima ao evento. Pouca participação da comunidade.

Divulgar com mais antecedência. Fazer um sábado letivo por mês.

Reunião de pais Avaliaram como boas, sempre bem organizadas e planejadas, espaço privilegiado para conhecer o trabalho realizado.

Não apontaram Fazer reunião com pais no sábado letivo.

APM e Conselho As reuniões foram boas muito esclarecedoras. É muito bom participar para saber dos problemas da escola e poder dar sugestões.

Nem sempre podem participar devido a indisponibilidade de tempo.

Maior divulgação dos trabalhos do Conselho e APM para conhecimento dos demais pais.

Avaliação do HTPC

1- Comente sobre o tema escolhido.

Disseram que os temas escolhidos foram pertinentes e auxiliaram em sua formação embora

alguns deles tratem de situações diferentes da nossa realidade.

2- O que você achou do planejamento e coordenação dos HTPC’s?

Grande parte do grupo considerou que as dinâmicas de leitura de texto tornaram o momento

do HTPC cansativo e sugeriram que os textos fossem entregues antecipadamente para leitura

individual, e sugeriram mais vídeos e estratégias diferenciadas que dê fato colocassem o

professor como ser ativo de sua formação.

3- Como foi seu interesse e participação durante os estudos?

A maior parte do grupo aponta ter participado deste momento com leituras, nutrições literárias,

audiovisuais, discussões e apresentando seus pontos de vista.

4- Quais conteúdos estudados achou mais importante?

A maioria do grupo apontou o tema “ Fases do desenvolvimento da crianças de 0 a 3 anos”

como o mais relevante, pois ajudou a conhecer as particularidades, avanços e expectativas de

cada momento vivido pelas crianças.

5- Conseguiu à partir dos conteúdos propor mudanças na sua prática? Dê exemplo:

Todas afirmam que conseguiram colocar em prática alguns conteúdos, seja modificando sua

própria prática, repensando as relações ou na organização do ambiente escolar.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA

ESCOLA. 1. Caracterização da Comunidade

Nossa escola está localizada em uma região periférica do município de São Bernardo do

Campo, no bairro Jardim Silvina.

No bairro encontramos três tipos de moradias: as casas de alvenaria, próprias ou de

aluguel, que se estendem pela parte com melhor infraestrutura. As casas do Núcleo

Habitacional, construídas em terrenos ocupados, que se estendem ao longo da rua Padre Léo

Comissari, por onde passa um Óleo duto, às margens da Via Anchieta; apesar de algumas

melhorias ao longo dos anos ainda possui infraestrutura precária, pois ainda não possui rede

de esgoto, energia elétrica e água encanada.

Nos últimos anos, o poder público, através dos programas desenvolvidos

exclusivamente para a população de baixa renda, construiu os prédios e dirigiu o repasse às

famílias que residiam em áreas de risco ou em alojamentos. Esta ação trouxe à nossa região

considerável aumento populacional, e, consequentemente, aumento na procura por vaga na

creche. Apesar da existência de três creches conveniadas que também atendem crianças da

nossa lista de espera, ainda temos aproximadamente cento e noventa e oito crianças nesta

lista.

Outra questão que afeta bastante o atendimento das necessidades das famílias com

relação à escola é o fato de não ter atendimento para as crianças de berçário. Por este motivo,

as famílias apenas efetivam a inscrição, mas, sem a garantia da vaga. Somos a única creche

pertencente à prefeitura para atendimento às crianças dos bairros do entorno, Vila São José,

Golden Park, Parque Seleta e bairro Montanhão.

1.1 Serviços públicos disponíveis no bairro UBS - Constatamos junto às famílias, que o serviço público de saúde existente no bairro

(UBS) não vem atendendo a demanda significativamente nos dois últimos anos, segundo

relatos dos responsáveis, muitas vezes há falta de especialistas para atendimentos e

demora em agendamento de consultas.

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No mês de maio de 2014 foi inaugurada a UPA Jardim Silvina, localizada na Rua Dr. José

Fornari, e, em vários encaminhamentos os pais reclamam da demora no atendimento e falta

de profissionais.

Escola Estadual “Professora Yolanda Noronha Nascimento”, que oferece Ensino

Fundamental do 6º ao 9º ano, no período da manhã e tarde.

Escola Estadual “Professor Joaquim Moreira Bernardes”, oferece ensino Fundamental do 6º

ao 9º ano e Ensino médio.

EMEB Professor Nilo Campos Gomes oferece Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano

períodos da manhã e da tarde e EJA (Educação de Jovens e Adultos).

EMEB Benedito José de Morais oferece Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, nos períodos

da manhã e da tarde.

EMEB Antônio de Lima oferece Educação Infantil III, IV e V.

Unidade Básica de Saúde – UBS Jardim Silvina.

CEU- Silvina “Luiza Maria de Faria” inaugurado em 14/05/16 com atendimento inicial de 0 à

3 anos e previsão de atendimento de infantil de 4 à 5 anos e ensino fundamental no segundo

semestre de 2016.

EMEB Alzira Martins de Mendonça inaugurada em julho de 2016, atende berçário inicial e

final, infantil I e Infantil II.

C.A.C.J. Jardim Silvina (Fundação Criança).

Creche Betel (conveniada), atende crianças de infantil I e Infantil II.

Creche Margarida (conveniada), atende crianças de infantil I e Infantil II.

Creche Ângela Baso (conveniada), atende crianças de infantil II.

1.2 Outros serviços disponíveis no bairro

Centro Profissionalizante “Padre Léo Comissari”, que oferece diversos cursos para

crianças, jovens e adultos.

Posto de Atendimento Banco do Brasil.

1.3 Programas existentes

PSE (Programa Saúde na Escola): visa a integração e articulação permanete entre

Educação e Saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população, cujo objetivo

é contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção,

prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que

comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Nesse

território, desde 2014, com o objetivo de avaliar e acompanhar as condições de saúde das

crianças, a Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Educação, realizou nas

escolas de 0 a 3 anos as seguintes ações: acompanhamento nutricional (medições de peso

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e altura); conferencia da carteira de vacinação. Em 2015, uma das estratégias do PSE, foi a

fortificação da alimentação infantil, atraves da adição de um sachê de nutrientes na refeição

das crianças, o NutriSUS, administrados em dois ciclos de 60 dias; 1º ciclo de 23/02 à

22/05/2015; 2º ciclo de 21/09 à 22/12/2015. Em 2016 fizeram o levantamento de saches

disponiveis na escola, mas ainda não indicaram data para inicio.

1.4 Ações desenvolvidas ao longo dos anos

A cada ano tentamos aprimorar a parceria entre pais e escola e acrescentamos

práticas que nos possibilitam alcançar este objetivo.

Algumas ações consideradas positivas nessa relação

Em relação à comunicação com as famílias, cujas crianças utilizam transporte escolar

particular, temos o cuidado na elaboração dos bilhetes e recados nas agendas das

crianças, buscando a maior clareza e transparência possível. Buscamos a atualização

constante dos telefones de contato, utilizando do telefone sempre que necessário.

Contato direto do educador com o responsável por trazer ou buscar a criança na escola. Os

pais entram com os filhos na sala de referência e têm oportunidade de conversar com o

educador. Dessa forma, o contato da família com a escola, é diariamente alimentado.

As reuniões com pais são feitas por sala e tem uma formatação pensada e organizada com

o propósito de ser prazerosa e produtiva. Os pais são avisados da data no primeiro dia do

mês pelo calendário mensal; depois, alguns dias antes, encaminhamos bilhete com o dia e

horário. Por último, mandamos um convite; cada turma elabora o seu, de acordo com a

pauta e encaminha aproximadamente três dias antes da reunião.

Maior colaboração dos pais é solicitada no desenvolvimento dos projetos pedagógicos de

cada turma, variando com o tipo de projeto em desenvolvimento.

Em atividades abertas, traremos apresentações culturais e folclóricas da comunidade,

visando valorizar o meio em que a escola está inserida e propiciar aos pais a oportunidade

de conhecer tais trabalhos.

Nos últimos anos convidamos os pais ou uma pessoa que tenha vínculo afetivo com a

criança, a ficarem na escola junto com ela no primeiro dia de aula para conhecer o espaço,

os materiais e estabelecer vínculo com os educadores. Acreditamos que esta ação

contribuiu bastante o processo de adaptação, pois acreditamos que reforçamos a confiança

dos pais em relação ao trabalho da escola.

Parceria com a equipe da UBS visando melhor qualidade no atendimento às crianças

encaminhadas para este serviço.

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Em 2016 incluímos em nossa entrevista individual uma questão que visa levantar pessoas

das famílias com talentos artísticos e artesanais para convidá-los a participar de atividades

cotidianas e também do sábado letivo de novembro.

1.5 Plano de Ação para Comunidade Escolar

Justificativa

Dentre inúmeros objetivos nossa prática educacional tem como essência valorizar o

que a criança traz do ambiente familiar, respeitando as diferenças individuais, enriquecendo

mundos e propiciando a ampliação do repertório de conhecimentos.

Acreditamos que uma parceria sólida entre a escola e as famílias possa trazer ganhos

reais no desenvolvimento das crianças, pois a troca de informações e ideias entre pais e

educadores propicia uma aproximação entre o trabalho desenvolvido e as necessidades de

cada criança. Esta parceria também reforça a confiança dos pais em relação ao trabalho da

escola e dos educadores de seus filhos.

Objetivos

Estreitar vínculos com as famílias visando à possibilidade de estabelecer uma parceria

qualitativa na educação das crianças atendidas.

Tornar a escola cada dia mais aberta e acolhedora às famílias e comunidade.

Ampliar junto à comunidade as possibilidades de acesso aos eventos relacionados à cultura

lazer e prevenção à saúde.

Propor ações que incentivem a participação nas reuniões com pais, nos eventos dos

sábados letivos e também para reuniões de Conselho de Escola e APM.

Estabelecer um canal mais direto de comunicação e divulgação dos serviços existentes no

bairro e que possam ser de interesse dos funcionários e das famílias.

Ações propostas

Fortalecimento da parceria com o pessoal do Centro Profissionalizante Padre Léo

Comissari para divulgação de cursos e eventos oferecidos no local.

Fortalecimento da parceria com o pessoal do C.A.C.J. Jardim Silvina para além da

participação das nossas crianças nas apresentações culturais, podermos divulgar os

projetos lá existentes e também trazê-los para apresentações nesta unidade escolar.

Contato com entidades e pessoas da comunidade para realizar apresentações e

exposições na escola e divulgarem seus trabalhos nos eventos com a comunidade.

Disponibilizar espaço de comunicação, da escola, para que estes parceiros possam divulgar

os seus trabalhos.

Envio do calendário escolar contendo os eventos, reuniões, passeios, feriados e qualquer

outra atividade diferente da rotina normal, no início de cada mês.

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Promover os eventos dos sábados letivos de forma atraente para que os familiares e a

comunidade possam participar de diferentes modalidades e conhecerem um pouco do

trabalho realizado pela da escola.

Prazo

Ao longo do ano letivo de 2017.

Avaliação

A avaliação será feita com todos os envolvidos em cada uma das ações realizadas, e,

também, ao final do ano a fim de retomar o processo e avaliar cada uma das etapas cumpridas

e replanejar as que não foram realizadas.

Responsáveis

Equipe escolar.

1.6 Organização de Eventos e Estudos do Meio

Os espaços criados para a participação dos pais favorecem uma relação de confiança

dos filhos com a escola que refletirá no desenvolvimento físico, intelectual e emocional das

crianças. É também uma oportunidade para se conhecer melhor o contexto familiar de cada

criança, suas condições de vida, cultura, atitudes, valores, hábitos e formas de lazer.

Dessa forma, a escola promove eventos que tentam favorecer a integração das

famílias com a escola. Os sábados letivos são momentos onde os pais podem participar de

diferentes modalidades organizadas com objetivo de conhecerem um pouco do trabalho da

escola e interagir nas diferentes propostas junto com seus filhos, educadores e todo grupo de

funcionários convivendo e conversando mais estreitamente.

Os eventos realizados, em cada um dos sábados letivos de estudo do meio, devem ser

organizados conforme as necessidades das crianças para que sejam agregados novos

conhecimentos, fortalecendo os vínculos.

Além da interação entre escola e comunidade também é importante propiciar às

crianças desta faixa etária, o conhecimento de novos ambientes de aprendizado, nesse

sentido, planejamos para este ano dois passeios por turma para estudo do meio. Os passeios

serão definidos por sala ou por grupos de faixa etária/interesses, de acordo com a proposta do

PPP.

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1.7 Reunião com Pais

As reuniões com pais são momentos importantes, pois ampliam a relação entre a

escola e família, criando vínculos de segurança e confiança entre educadores e familiares. É

neste momento que os pais ficam sabendo do trabalho pedagógico realizado durante o ano e o

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social de seus filhos.

As reuniões são planejadas pelo trio de educadores responsável pelo grupo e tem por

objetivo revelar as aprendizagens e desenvolvimentos obtidos pelas crianças.

Segundo Irene Franciscato nas reuniões com pais “a interação quando significativa,

geralmente leva a que educadores e familiares criem laços, gerando o sentimento de pertencer

a um grupo que tem algo em comum, uma cumplicidade às vezes prazerosa, às vezes árdua: a

educação de crianças pequenas”.

A primeira reunião é de grande importância, pois é o momento onde se estabelece um

vínculo de confiança entre escola, família e criança. É uma reunião fundamental para que os

pais conheçam os educadores dos seus filhos e para que os educadores saibam um pouco

sobre o grupo que trabalharão. Pensando neste aspecto, cabe ressaltar a importância de

propor durante as reuniões com pais momentos de diálogo e troca de experiências.

As demais reuniões além de reforçar os vínculos têm por finalidade apresentar aos pais

os projetos pedagógicos da sala evidenciando os avanços das crianças. Para cumprir com

estes objetivos nas reuniões lemos para todos os presentes os relatórios de aprendizagens do

grupo, e entregamos a cada um dos pais ou responsáveis o relatório de aprendizagens

individual. Nestas reuniões apresentamos fotos e vídeos que evidenciam os projetos

pedagógicos da sala e também a rotina diária pautada no cuidar e educar destas crianças.

Considerando uma boa organização destas reuniões, levantamos com a equipe escolar

algumas orientações importantes para o planejamento e realização destas reuniões:

O convite a ser enviado aos pais deve ser confeccionado pelas crianças, contendo data,

o horário de início e término. E uma breve explanação da pauta.

A organização do espaço deve adequar-se a dinâmica a ser desenvolvida e deve ser

feita com antecedência.

A pauta deve ser escrita num cartaz e afixada em lugar onde possa ser vista por todos.

Os pais devem ser recepcionados em ambientes alegres, limpos e organizados, deve-se

sempre iniciar a reunião agradecendo a presença deles e enfatizando a importância da

parceria entre família e escola.

Prever na reunião um momento “lúdico” uma nutrição literária, uma música, um vídeo a

ser definido pelo trio de acordo com o planejamento.

Sempre que possível, oferecer aos pais uma bebida (chá, café, suco) e bolacha.

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Lembretes e combinados devem ser feitos de maneira mais geral, não deve ocupar

muito tempo da reunião nem ser marcado como cobrança.

Privilegiar esses momentos para escuta e diálogo com os pais para que se coloquem,

questionem ou sugiram seus pontos de vista. Assuntos específicos ou individuais devem ser

tratados ao final da reunião apenas com a participação das partes interessadas.

Ao final da reunião propor sempre uma avaliação.

Acolhimento das expectativas, dúvidas e sugestões dos pais.

Outras necessidades apontadas pelos educadores.

Avaliação A avaliação das ações desenvolvidas será feita ao longo do ano letivo nas reuniões

trimestrais com pais, bem como nas Reuniões de APM e Conselho de Escola.

Será feito também, cartazes com espaço para avaliarem as atividades do sábado

letivo, colocado no dia do evento; avaliação por escrito com todas as famílias ao final do ano

letivo, a fim de eleger prioridades para continuidade do desenvolvimento do trabalho.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

2 Equipe Escolar

Em nossa escola a equipe escolar é composta por:

Professores

Auxiliares em Educação.

Quadro de Apoio à Limpeza.

Quadro da Cozinha: Cozinheiras

Quadro de Apoio Administrativo: Oficial de Escola.

Equipe Gestora: Diretor e Coordenador Pedagógico/ PRCP.

2.1 Professores

2.1.1Quadro de professores

Nome Situação

funcional

Escolaridade Tempo

PMSBC

Tempo na

escola Graduação Pós-Graduação

1 BRUNA FERNANDA MARTINELLI

EFETIVO PEDAGOGIA EDUC. INCLUSIVA 04/04/11 25/01/12

2 CAMILA APARECIDA DE SOUSA SILVA

EFETIVO PEDAGOGIA NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 24/03/14 01/02/17

3 CLEONICE DAVINA DA SILVA EFETIVO PEDAGOGIA ---------------------- 21/06/11 01/02/13

4 DEBORA FURLANETTO

EFETIVO PEDAGOGIA ALFABETIZAÇÃO E FORMAÇÃO PARA ENS. SUPERIOR 22/08/13 01/02/17

5 FLAVIA MARIA ANTUNES DE OLIVEIRA EFETIVO PEDAGOGIA Psicopedagogia institucional 11/04/12 02/02/15

6 GLACIANE NASCIMENTO REZENDE EFETIVO PEDAGOGIA Ludo pedagogia 11/04/12 02/02/15

7 JULIANA APARECIDA ARAGAO RODRIGUES

EFETIVO PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA 13/02/14 01/02/17

8 LETICIA FRANCO DA SILVA

EFETIVO PEDAGOGIA ARTE E EDUCAÇÃO 14/02/14 01/02/17

9 LUCIMARA CRISTINA S RIBEIRO

EFETIVO PEDAGOGIA ARTE E CULTURA NA

EDUCAÇÃO

13/02/14 01/02/17

10 MARIA APARECIDA MARQUES DE OLIVEIRA EFETIVO PEDAGOGIA ------------------------------ 11/04/12 02/02/15

11 MÔNICA DE SOUZA MELO BALMAT

EFETIVO PEDAGOGIA ------------------------------- 30/05/16 01/02/17

12 NEUSA VIEIRA DA SILVA ZAPATER EFETIVO PEDAGOGIA ARTE - EDUCAÇÃO 25/01/12 02/02/15

13 NOELE HELENE DA SILVA GOMES

EFETIVO PEDAGOGIA ---------------------- 22/08/16 10/10/16

14 RENATA DE OLIVEIRA LEÃO EFETIVO PEDAGOGIA 1ª. ARTE EDUCAÇÃO 2ª. LUDO TERAPIA 17/05/11 01/02/13

15 RENATA SOUSA DA SILVA

EFETIVO PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE 08/08/16 01/02/17

16 SUSANA KARINA FURLANETTO EFETIVO Pedagogia e Psicologia

-------------------------------- 30/05/16 30/05/16

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2.1.2 Caracterização

O grupo de professores efetivos em 2017 é composto por 16 professoras levando em

consideração que duas estão afastadas de LTS e uma respondendo por coordenação.

Todas possuem licenciatura plena em Pedagogia sendo 11 pós-graduadas em

diferentes áreas educacionais.

A jornada formativa (HTP) além de possibilitar investimentos em formação,

planejamento, registros e relatórios é importante para que o grupo se conheça e troque

experiências a fim de garantir a reflexão sobre a prática.

A definição do tema de formação do segundo semestre será definido com o grupo na

Reunião Pedagógica após o recesso escolar.

2.1.3 Plano de Formação para os Professores

Plano de formação sobre Instrumentos Metodológicos Justificativa:

Segundo Nóvoa “A formação continuada não pode ser concebida como um meio de acumulação

[...], mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção

permanente de uma identidade pessoal e profissional, em interação mútua.”.

Este plano de formação tem como tema os Instrumentos Metodológicos do educador:

Observação, Registro, Planejamento e Avaliação. A necessidade da discussão destes temas foi

percebida pela equipe gestora no decorrer do ano de 2016, durante os acompanhamentos e

observações realizados do trabalho dos educadores e nas avaliações no encerramento do ano.

Percebemos uma grande dificuldade dos educadores em tornar os instrumentos metodológicos

um aliado à prática educativa, a maioria não compreendia a importância dá documentação no fazer

pedagógico o que tornava o trabalho repetitivo e desconexo das práticas realizadas com as crianças.

Diante destes levantamentos optamos por trabalhar a importância da observação, registro,

planejamento e avaliação no cotidiano escolar, enfatizando aos educadores como estes instrumentos

auxiliam a prática, ajudam a conhecer as crianças e a refletir suas ações diárias. Tornando-os

corresponsáveis pela implementação de práticas coerentes, que considerem a criança protagonista em

seu desenvolvimento integral.

Dessa forma, iremos pautar o trabalho no primeiro semestre com os Instrumentos Metodológicos

e no segundo semestre faremos um levantamento com o grupo de educadores sobre outros temas de

relevância para a formação e qualificação das práticas.

Objetivos

Compreender que a observação, registro, planejamento e avaliação são ações inerentes ao

trabalho do educador.

Fundamentar os estudos e discussões sobre os instrumentos metodológicos para que possamos

qualificar a documentação pedagógica existente na unidade.

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Criar um ambiente de corresponsabilidade nas formações para que os educadores tornem-se

autores de sua própria prática.

Refletir sobre o planejamento para que a criança seja vista como um sujeito singular,

participativo e protagonista.

Possibilitar análise e discussão de diferentes formas de sistematização de planejamento a fim de

eleger um “modelo” que se adeque as necessidades do grupo.

Repensar sobre nossas próprias ações para que possamos tornar-nos educadores ouvintes e

sensíveis às necessidades das crianças.

Observar atentamente os saberes e fazeres das crianças para que possamos pensar objetivos

de trabalho que ampliem suas experiências na escola da infância.

Conteúdos

Instrumentos Metodológicos: Observação, Registro; Planejamento; Avaliação.

Planejamento das ações educativas do professor.

Modalidades organizativas: Atividade permanente, sequência didática e projeto.

Formação Corresponsável

Criança protagonista

Etapas

Apresentação do plano de formação;

Levantamento dos conhecimentos prévios das educadoras acerca dos instrumentos

metodológicos.

Socialização dos itens: Concepções pedagógicas e Agrupamentos do PPP 2016;

Vídeo Educação Infantil - Concepções de Criança, Creche e Pré-Escola – UNIVESP que ressalta

como a criança é vista atualmente dentro do ambiente escolar.

Dinâmica sobre concepção de criança - “Monte a frase”.

Dinâmica - Eu sou um pinguim – exercício de observação

Discussão do texto: Educando o olhar da observação – Madalena Freire

Leitura do texto – Pauta do olhar: o que o professor precisa olhar para registrar – Tempo de

creche.

Elaboração em grupo de pautas de observação

Vídeo sobre uma prática de Artes Visuais na educação infantil

Discussão do vídeo a partir das observáveis levantadas pelo grupo.

Leitura e discussão do texto : Observação – Validação São Bernardo”

Dinâmica de observação- “ Imagens ocultas e figura e fundo”.

Vídeo de uma prática de sala de aula – Ambiente lúdico

Registro sobre vídeo – Ambiente Lúdico

Leitura e discussão do texto : Saberes e Fazeres da Formação de Professores- Luciana Ostetto.

Páginas 13 a 21.

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Vídeo Registros em sala de aula- Conexão Futura – TV Futura.

Leitura e apontamentos sobre diferentes registros.

Socialização e discussão sobre os registros e apontamentos.

Leitura e discussão do texto: Educação Infantil Saberes e Fazeres da Formação de Professores

– Luciana Ostetto – pág 21 a 32

Dinâmica – “Caça palavras”

Dinâmica Complete o texto: ” Diários de campo para pensar melhor sobre as intervenções do

professor” ( completar o texto usando as palavras do caça palavras.

Leitura e discussão do texto”: Diários de campo para pensar melhor sobre as intervenções do

professor”

Retomada dos registros sobre práticas de sala de aula – Ambiente lúdico para análise e

qualificação.

Filme: Definir filme

Registro sobre o filme-

Socialização e reflexão dos registros sobre o filme.

Escrita/Registro do trabalho realizado em sala no dia anterior.

Compartilhar e refletir sobre os registros.

Vídeo Nova escola - Como fazer registros pedagógicos em foto e vídeo

Texto: Registros e registros... – Terezinha Guerra

Tematização de uma prática do Infantil IC registrada em vídeo

Histórico dos diferentes tipos de planejamento

Leitura e discussão do texto: A definir

Vídeo sobre planejamento: A definir

Leitura e análise de planejamentos de outras escolas

Proposta de um planejamento individual detalhado de uma atividade.

Socialização e discussão sobre os planejamentos

Proposta de um planejamento coletivo detalhado - Reelaboração do planejamento individual.

Leitura e discussão do texto: A definir

Socialização e discussão sobre os planejamentos de cada sala.

Tempestade de ideais sobre “ Relatórios de Aprendizagens”

Leitura e discussão do texto: A definir

Vídeo sobre Relatórios de Aprendizagens: A definir

Leitura e análise de Relatórios de aprendizagens (Geral- da sala)

Socialização e discussão sobre Relatórios de aprendizagens.

Leitura e discussão do texto: A definir

Socialização e discussão sobre os planejamentos de cada sala.

Leitura e análise de Relatórios de aprendizagens (individual)

Socialização e discussão sobre Relatórios de aprendizagens

Dinâmicas e vídeos

Análise de vídeos para elaboração de registro

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Modalidades organizativas: Atividade permanente, sequência didática e projeto.

Analisar diferentes modelos de planejamentos a fim de eleger ou criar um modelo que se adapte

as necessidades do grupo de educadoras.

Discussão sobre avaliação pensando nos relatórios de aprendizagem das crianças

Metodologia do trabalho

Estudo teórico para apoiar as discussões;

Tempestade de ideias;

Uso de vídeos relacionados ao tema;

Momentos para compartilhar e trocar experiências;

Tematização das práticas;

Dinâmicas;

Avaliação

A avaliação será realizada durante todo o processo formativo, tanto pela equipe gestora,

quanto pelo grupo de professoras. A equipe gestora avaliará através de observações, registros e

devolutivas o trabalho realizado e a efetivação das ações na prática.

Bibliografia - BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998. Pauta do Olhar: o que o professor precisa olhar para registrar - Postado em 2016-01- 19T17:29:24+00:00 por Tempo de Creche Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças / Maria Malta Campos e Fúlvia Rosemberg. – 6.ed. Brasília : MEC, SEB, 2009

Plano Político Pedagógico 2016 da EMEB Dora e Maurício Galante

Caderno de Validação: Avaliação na educação infantil – Prefeitura de São Bernardo do Campo – Janeiro 2007 Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.

WEFFORT, Madalena freire. Observação, Registro, reflexão: Instrumentos Metodológicos I. São Paulo: Espaço Pedagógico.0l

WEFFORT, Madalena freire. Avaliação e planejamento: Instrumentos Metodológicos II. São Paulo: Espaço Pedagógico.

Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores/ Luciana Esmeralda Ostetto, (org.). – Campinas, SP : Papirus, 2008,- (Coleção Ágere)

Diários de campo; escrever para pensar melhor sobre as intervenções do professor - Revista Avisa lá

edição #1 de setembro de 1999.

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2.2 Auxiliares em Educação 2.2.1 Quadro de Auxiliares em Educação

NOME Situação

Funcional

Escolaridade ADMISSÃO

NA PMSBC

INICIO NA

ESCOLA Curso/Graduação Pós-Grad.

1 ANDRÉA IDALICE P. DE LACERDA Estatutária

Efetiva Pedagogia ---------- 28/06/10 01/02/11

2 PATRÍCIA NUNES DOS SANTOS QUEIROZ Estatutária

Efetiva ----------- ---------- 17/05/10 03/02/14

3 CLEBER APARECIDO NASCIMENTO Estatutária

Efetiva Educação Física ---------- 25/06/07 25/06/07

4 FERNANDO JOSE TOLENTINO PEREIRA Estatutária

Efetiva Pedagogia ---------- 17/05/11 03/02/16

5 JAQUELINE GOMES DE OLIVEIRA Estatutária

Efetiva

Nutrição

Incompleta ---------- 06/07/07 02/02/09

6 LEDA CONCEICAO SILVA DE AQUINO Estatutária

Efetiva

Cursando

Pedagogia

---------- 20/04/10 03/02/16

7 MARLI DA SILVA G. CASTRO ROSA Estatutária

Efetiva Pedagogia ---------- 08/10/01 02/02/11

8 MAYRA SANTOS BARBOSA Estatutária

Efetiva Cursando Pedagogia

---------- 17/10/10 03/02/16

9 ROBERTO PARECIDO DA SILVA SOARES Estatutário

Efetiva

Cursando

Pedagogia

------------- 17/06/16 17/06/16

10 MIRIAM PONTES JUSTI SANTOS Estatutária

Efetiva Pedagogia --------------- 23/02/17 06/03/17

2.2.2 Caracterização

O grupo é composto por 10 auxiliares em educação, seis fixos em sala, três de apoio

que atendem preferencialmente as turmas de Infantil I e uma com restrições médicas, que atua

fora da sala de aula, realiza tarefas de apoio à secretaria e aos educadores.

Quatro possuem formação superior completa em Pedagogia, três estão cursando, um

tem formação superior em Educação Física e dois o Ensino Médio.

São atribuições do auxiliar em educação: zelar pela integridade física do educando,

estimular os atos de higiene, auxiliar na alimentação e contribuir para o trabalho pedagógico

visando o desenvolvimento pleno da criança.

O grupo é experiente e disposto a colaborar com o bom funcionamento da Unidade

Escolar.

A formação do grupo de auxiliares em educação será realizada nas Reuniões

Pedagógicas com toda a equipe escolar.

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2.3 Funcionários de Apoio

2.3.1 Quadro de Funcionários de Apoio

2.3.2 Caracterização

Este segmento é composto por oito funcionários, atualmente, cinco compõem o quadro

de apoio à limpeza, dois são da cozinha e um é apoio administrativo.

Com relação à formação deste segmento, entre as auxiliares de limpeza, apenas uma

possui curso superior completo (Pedagogia) e quatro concluíram o Ensino Médio.

Nosso oficial de escola é formado em Tecnologia da Informação. Quanto ao pessoal de

apoio à cozinha, uma não completou o Ensino Fundamental e uma possui o Ensino Médio. As

funcionárias da cozinha são contratadas por empresa terceirizada prestadora de serviços no

ramo de alimentação junto à prefeitura.

2.3.3 Plano de Formação dos Funcionários de Apoio

Justificativa

Entendemos que o quadro de Apoio, os profissionais da Cozinha e o Oficial de Escola,

têm papel fundamental para a organização da unidade, compreendendo que também exercem

a função de educadores junto às crianças. São as ações executadas por estes segmentos que

darão condições de funcionalidade para a qualidade na realização da proposta pedagógica da

escola.

Objetivos

Participar com toda a equipe escolar das discussões acerca do processo educativo, para

que se sinta parceiro importante nas ações desenvolvidas cotidianamente;

NOME Situação

Funcional

Escolaridade ADMISSÃO NA

PMSBC

INICIO NA

ESCOLA Curso-Graduação

Obs.

1 ANDREIA DE OLIVEIRA CLT Pedagogia 15/02/2008 15/02/2008

2 APARECIDO FERREIRA DOS SANTOS ESTATUTÁRIO Tecnólogo em Informática

03/07/2003 10/10/2011

3 DINÉIA MARTINS DA SILVA NUNES CLT Ensino Médio 13/06/2008 13/06/2008

4 ELIANY FERREIRA DA SILVA Clt Ensino médio 01/07/2005 04/07/2005

5 LUZIA DA SILVA CLT Ensino Médio 01/07/2005 11/04/2012

6 MARCOS SANTOS CLT Fund. Completo 14/01/2008 24/07/2015

7 MARIA DAS DORES MARTINS DA SILVA TERCEIRIZADA Fund. Incompleto 12/06/2000 10/ 08/2005

8 NEUZA MARIA DE JESUS TERCEIRIZADA Ensino Médio 01/02/2000 01/08/2012

9 TERESA DE JESUS RIBEIRO CLT Ensino Médio 02/04/2009 17/03/2016

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Corresponsabilizar-se pelas ações para além das suas atribuições, compreendendo que

todos são modelos para as crianças;

Conteúdo

Práticas dos adultos e entendimento sobre a singularidade da criança de 0 a 3 anos;

A importância da brincadeira no desenvolvimento da criança;

Mediação do adulto enquanto parceiro experiente nas brincadeiras;

Brincadeiras tradicionais;

Cooperação e parcerias no desenvolvimento do trabalho;

Organização do trabalho rotineiro.

Tempo

Ao longo do ano letivo.

Espaço

Reuniões Pedagógicas e reuniões trimestrais com cada segmento e/ou de acordo com as

necessidades imediatas.

Metodologia

Dinâmicas de grupo;

Leitura e discussão de textos;

Vídeos;

Orientações específicas para cada segmento;

Avaliação A avaliação ocorrerá de forma sistemática e pontual no decorrer do desenvolvimento

do trabalho rotineiro. Utilizaremos da avaliação individual e da autoavaliação como

instrumentos nesse processo.

Responsáveis

Arlete Batista Domingos da Silva – Diretora Escolar

Bruna Fernanda Martinelli - PRCP

3 Espaços Formativos

3.3 Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC

Semanalmente, conforme jornada de trabalho, os educadores reúnem-se para

participarem desse momento coletivo de formação, espaço esse, em que é oportunizada a

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troca de experiências, avaliarem o processo educativo, planejar e tematizar, além de propiciar

momentos para estudos e formações específicas, a fim de enriquecer a prática pedagógica.

Não contamos com a participação dos Auxiliares em Educação nos HTPCs. Esta não

participação deve-se ao fato de os Auxiliares não terem garantido em sua carga horária de

trabalho, tempo previsto para esse fim.

As reuniões de HTPCs acontecem às terças feiras, no horário das 07h00 às 10h00 com

um grupo e das 13h50 às 16h50 com o outro.

3.4 HTP

Este momento, reservado dentro da jornada de trabalho dos professores fora da sala

de aula é reservado para pesquisa, estudo, planejamento e organização de projetos coletivos,

e toda documentação pedagógica: registros, planejamentos, relatórios e demais organizações

avaliativas do processo educativo das crianças.

3.5 Reuniões Pedagógicas

Acreditamos que a Reunião Pedagógica é o espaço mais rico para formação e

aproximação do grupo, por ser o único em que todos participam.

Em nossas reuniões, socializamos alguns dos estudos realizados nos HTPCs, bem

como é dada sequência ao plano de formação destinado à equipe escolar. Além disso, é nesse

espaço que reforçamos os combinados dos pequenos grupos e do coletivo para o bom

funcionamento da escola. Realizamos, também, trabalhos coletivos e dinâmicas que visam

aproximar as pessoas, criar vínculos e favorecer a percepção e atuação de todos os atores

corresponsáveis pelo processo educativo da unidade escolar.

3.5.1 Plano de Formação para Reuniões Pedagógicas

Justificativa: Como é relevante haver uma compreensão ampla e profunda da pedagogia do brincar, a reflexão, o debate e a pesquisa a esse respeito precisam ser contínuos a fim de promover o entendimento do potencial do brincar e como ele pode ser aproveitado para a aprendizagem das crianças. (BROCK, 2011)

A escolha por um plano formativo com a abordagem das diferentes formas do BRINCAR se

deu pelo fato de ter sido este tema indicado por diferentes grupos, no levantamento das

expectativas formativas somados, as observações e constatações da Equipe Gestora sobre a

necessidade de ampliar os estudos do Brincar para além do “Ambiente lúdico” aprofundando

assim os estudos sobre Brincadeiras Tradicionais, Jogos, Jogos Cooperativos e Brincadeira

Heurística.

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Tendo em vista a importância deste tema para o desenvolvimento das crianças durante a

infância e sendo a escola um espaço privilegiado para esta aprendizagem, utilizaremos os

espaços das Reuniões pedagógicas para discussões e vivencias com toda a equipe escolar.

Objetivos

Retomar sobre a importância do brincar para o desenvolvimento infantil e para

construção da personalidade.

Ampliar os saberes e olhares do grupo sobre as diferentes “modalidades do

brincar”.

Valorizar a história e a cultura das Brincadeiras das gerações anteriores, trazendo

as crianças alternativas e propostas diferenciadas de brincadeiras tradicionais

que enriqueçam a ludicidade na escola e proporcione as crianças novas

aprendizagens.

Refletir sobre a importância dos jogos cooperativos no ambiente escolar com

incentivo a ações e atitudes cooperativas.

Reforçar a importância do brincar heurístico para o desenvolvimento da

criatividade e imaginação das crianças

Utilizar o jogo como ferramenta de desenvolvimento pessoal e coletivo

Desenvolver a capacidade de se relacionar com o outro e melhorar a qualidade

das suas relações interpessoais e sociais

Conteúdos

A importância do Brincar

Brincadeira Tradicional

Brincadeira Heurística

Jogos

Jogos Cooperativos

Etapas

Leitura e discussão de textos em grupo sobre a importância do Brincar na educação

infantil

Resgate em grupo de brincadeiras realizadas durante a infância

Vídeo Caramba Carambola Brincar tá na escola

Vivência de diferentes brincadeiras tradicionais

Momento de interação e descontração com diferentes brinquedos usados antigamente.

Discussão de texto sobre o Jogo

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37

Elaborar uma lista de jogos para primeira infância.

Escolher jogos para crianças da faixa etária que atendemos, sugerindo possíveis

adequações.

Pesquisa e confecção de jogos para crianças da nossa faixa etária

Discussão de textos sobre Jogos Cooperativos

Vídeos sobre Jogos Cooperativos

Socialização de práticas e conhecimentos de jogos cooperativos

Vivencia de Jogos Cooperativos

Discussão de texto sobre o Brincar Heurístico

Organização dos materiais

Sistematização dos tempos e espaços para o Brincar Heurístico

Metodologia do trabalho

Espaço reservado nas reuniões pedagógicas para compartilhar experiências, estudos

teóricos e reflexões.

Tempestade de ideias

Leitura e discussão de textos

Momentos para compartilhar

Vídeos

Socialização de Práticas

Vivencias

Confecção de material

Avaliação

A avaliação dar-se à no decorrer do processo formativo pela equipe gestora com registro e

acompanhamento sistemático das práticas.

Bibliografia

BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura: Que possibilidades tem a brincadeira?. 2º Ed. São

Paulo: Cortez: Coleção Questões da Nossa Época.

FORTUNA, T R. O lugar do Brincar na Educação Infantil. Revista Pátio Educação Infantil. Ano

IX nº 27, Abr/Jun, 2011.

BARBOSA, M C S. As crianças, o brincar e o currículo na educação infantil. Revista Pátio

Educação Infantil. Ano IX nº 27, Abr/Jun, 2011.

BROCK, Avril. A importância do brincar na infância. Revista Pátio Educação Infantil. Ano IX nº

27, Abr/Jun, 2011.

ADELSIN. Brincar é tudo de bom. Revista Avisa lá. Edição Especial Nutrir. Novembro 2005.

Page 38: EMEB Dora e Mauricio Galante PPP 2017€¦municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo emeb dora e mauricio galante projeto polÍtico pedagÓgico 2017

38

Texto: A origem dos Jogos e Brincadeiras.

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/origem-dos-jogos-e-

brincadeiras/32269

Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche: Capitulo 8 O brincar heurístico com objetos

/ Elinor Goldschmied, Sonia Jackson; tradução Marlon Xavier. – 2. Ed. – Porto Alegre: Grupo A,

2006

Jogos e a educação da infância: muito prazer em aprender / Aline Sommerhalder, Fernando

Donizete Alvez. – 1 ed. – Curitiba, PR : CRV, 2011.

Jogos para todo o ano – Primavera, Verão, outono e Inverno / Josep M. Allué. – Ciranda

Cultural

BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar.

Santos: Renovada, 2000.

BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1995.

Page 39: EMEB Dora e Mauricio Galante PPP 2017€¦municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo emeb dora e mauricio galante projeto polÍtico pedagÓgico 2017

39

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

4 Conselho de Escola

É órgão colegiado, sem natureza jurídica e sem inscrição no CNJP, constituído por

equipe técnico-pedagógica, professores, funcionários de apoio, pais, mães ou responsáveis

legais. Têm como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e

financeiras, gerando uma nova forma de gestão, onde as decisões são integradas e coletivas.

Composição: 01 representante de cada segmento da equipe escolar, 01 representante

da APM, diretor escolar como membro nato. Número de pais proporcional ao número de

membros da equipe escolar. Suplentes: 50% de cada segmento.

Os membros que compõe o conselho de escola deste ano são todos trabalhadores e

por este motivo não dispõem de muito tempo livre e também não estão familiarizadas com uma

participação mais efetiva nas decisões da escola e tem dificuldades em estabelecer meios

eficazes para isso, mas estão dispostas a caminhar neste processo buscando primeiramente

conhecer as atribuições deste órgão e construir uma parceria ao longo do ano, demonstram

desejo de assumir o compromisso coletivo com o trabalho pedagógico.

As reuniões do Conselho de escola ocorrem mensalmente em conjunto com os

membros da APM, nestas reuniões são discutidos assuntos que visam além de decidir e

supervisionar as verbas do repasse do convênio e do PDDE, propor ações gerais de melhorias

para o coletivo escolar.

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40

4.1 Quadro dos Membros do Conselho de Escola- 2017

4.2 Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos

Apropriar das atribuições e atuação deste órgão colegiado.

Assegurar a participação da comunidade no processo educacional, auxiliando e

apoiando a equipe gestora numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de

acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico da

Escola, abrangendo questões administrativas, financeiras e pedagógicas.

Atuar em parceria com a Equipe gestora auxiliando na articulação, integração e

participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma

escola pública de qualidade, laica e gratuita.

Representar os diversos segmentos da Unidade Escolar em seus anseios, dúvidas,

sugestões e solicitações.

Atuar em conjunto com a APM.

Co

nse

lho

de

Esc

ola

NOME SEGMENTO SITUAÇÃO

Arlete Batista Domingos da Silva Diretora Membro nato

Susana Karina Furlanetto

Professora Titular

Andréa Idalice Lacerda Souza

Auxiliar em educação Titular

Andréia de Oliveira

Representante do apoio Titular

Delma Pena Oliveira Arévalo Mãe de aluno Titular

Edna Vieira Dias Mendes Mãe de aluno Titular

Catia Rodrigues Siqueira de Paula Mãe de aluno Titular

Rafaela Aparecida Noberta da Silva Mãe de aluno Titular

Leda Conceição Silva de Aquino

Auxiliar em educação Suplente

Aparecido Ferreira dos Santos

Representante do apoio Suplente

Ana Abrantes Gadelha Mãe de Aluno Suplente

Kely Cristina da Silva Santos Mãe de Aluno Suplente

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41

Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar,

realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-

Pedagógico da escola;

Ações Propostas

Estabelecer um cronograma para realização das reuniões;

Definir o conceito de participação e como torna-la possível;

Acompanhar e fiscalizar o Plano de aplicação e prestação de contas dos recursos financeiros gerenciado pela APM.

Participar ativamente dos eventos escolares e da divulgação e convite para população;

Acompanhar Serviço de manutenção e reforma do prédio escolar;

Mobilizar a comunidade escolar e local na participação das ações escolares;

Elaborar e encaminhar a SE documentos que proponham alternativas de solução, visando à melhoria do atendimento aos alunos.

Cronograma das Assembleias e Reuniões de Conselho de Escola

Assembleias ordinárias: 15 de março e 16 de agosto.

Reuniões: 08 de fevereiro, 05 de abril, 10 de maio, 07 de junho, 05 de julho, 06 de

setembro, 11 de outubro, 08 de novembro e 06 de dezembro.

Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

A avaliação será feita com todos os envolvidos mediante acompanhamento e registro

do desenvolvimento de cada uma das ações realizadas, tomando como referência os objetivos

estabelecidos.

A avaliação nessa etapa se orientará prioritariamente para o replanejamento da ação

do Conselho de Escola sempre que for detectado que sua ação não estiver alcançando os

objetivos propostos ou sendo contrários aos princípios do Projeto Político Pedagógico.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

5 Associação de Pais e Mestres

5.1 Quadro de Composição dos Membros da APM- 2017

CO

NS

EL

HO

D

EL

IBE

RA

TIV

O

cc

NOME CARGO SITUAÇÃO

Arlete Batista Domingos Da Silva Presidente Diretora

Bruna Fernanda Martinelli 1ª secretária Professora Teresa de Jesus Ribeiro

2ª secretário Mãe de aluno

Ivanil da Silva Membro Pai de aluno

Daiane Golveia dos Santos Membro Mãe de aluno

Thays Muller Saldanha Gonçalves Membro Mãe de aluno

Patricia Nunes dos Santos Queiroz Membro Auxiliar em educação

DIR

ET

OR

IA

EX

EC

UT

IVA

NOME CARGO SITUAÇÃO

Edna Vieira Dias Mendes Diretora executiva

Mãe de aluno

Vandineuza Ferreira Campos Santos Vice dir. executiva

Mãe de aluno

Naiara Patricia da Silva 1ª Tesoureiro Mãe de aluno

Patricia Vieira dos Santos, 2º Tesoureiro Mãe de aluno

Lucimara Cristina Silvestre Ribeiro 1ª Secretária Professora

Maria Valquiria da Silva 2º Secretária Mãe de aluno

CO

NS

EL

HO

F

ISC

AL

NOME CARGO SITUAÇÃO

Delma Pena Oliveira Arévalo Presidente Mãe de aluno

Luzia da Silva Membro Mãe de aluno

Neusa Vieira da Silva Zapater Membro Professora

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5.2 Plano de Ação da APM

Objetivos

Auxiliar a equipe da escola na execução dos objetivos educacionais e culturais;

Auxiliar o planejamento, organização e coordenação de eventos que integrem escola e

APM;

Gerenciar recursos provenientes do convênio firmado entre a PMSBC com repasse de

verba anual e do PDDE, ajudando a decidir, quais serão as aquisições, na pesquisa de

preço, na sugestão de fornecedores e nas compras;

Atuar em conjunto com o conselho de escola.

Acompanhar as ações do PPP (Projeto Político Pedagógico) e dos projetos coletivos da

escola.

Ações Propostas

Estabelecer cronograma das reuniões;

Apresentar ao final de cada trimestre a Prestação de Contas relativas ao convênio

firmado com a PMSBC;

Participação conjunta dos membros da APM e Conselho de Escola no PPA da região;

Estabelecer em conjunto com os funcionários da escola prioridades de uso das verbas,

dentro de cada categoria estabelecida no Plano de Trabalho; pesquisa orçamentária

para aquisição dos materiais necessários e contratações de serviços.

Cronograma das Assembleias e Reuniões de Conselho de Escola

Assembleias ordinárias: 15 de março e 16 de agosto.

Reuniões: 08 de fevereiro, 05 de abril, 10 de maio, 07 de junho, 05 de julho, 06 de

setembro, 11 de outubro, 08 de novembro e 06 de dezembro.

Avaliação

A avaliação será feita com todos os envolvidos mediante acompanhamento e registro

do desenvolvimento de cada uma das ações realizadas, tomando como referência os objetivos

estabelecidos.

A avaliação nessa etapa se orientará prioritariamente para o replanejamento da ação

do Conselho de Escola sempre que for detectado que sua ação não estiver alcançando os

objetivos propostos ou sendo contrários aos princípios do Projeto Político Pedagógico.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivos da Educação Infantil

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando

significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no

espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem

estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando

cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios,

demonstrando respeito e valorizando a diversidade;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos

de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes

cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se

como integrante dependente e agente transformador do mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens

(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias,

sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significados;

Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente

ao objeto de conhecimento.

1.2 Objetivos Específicos

Oferecer à equipe de profissionais da unidade escolar subsídios, propostas de ações e desafios que auxiliem de fato a construção do conhecimento de cada criança, considerando sempre as diferenças individuais, bem como sua formação integral;

Garantir o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais e culturais, favorecendo a construção da identidade e autonomia da criança.

Garantir o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil.

Estimular o valor a vida, o respeito e cuidado com a natureza, a preservação do meio ambiente, percebendo-se como integrante do mesmo.

Propiciar ações e organizações que tornem a escola segura, acolhedora e prazerosa.

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2 Agrupamentos

2.1 Principais Características de Desenvolvimento dos Agrupamentos

Nossa EMEB atende crianças da faixa etária de 1 a 3 anos de idade. Os agrupamentos

são organizados da seguinte maneira: crianças nascidas no ano de 2015 - Infantil I; crianças

nascidas no ano de 2014 - Infantil II.

Infantil I

Nessa faixa etária, as crianças necessitam muito da ajuda dos educadores, que

possuem papel fundamental nesse processo, sendo o cuidar e educar, indissociáveis.

Embora a presença do adulto na realização de algumas ações seja de fundamental

importância, nessa fase as crianças já realizam algumas tarefas com autonomia, sem

necessitar tanto da ajuda dos educadores, por exemplo: alimentar-se sozinhas, organizar e

guardar os seus pertences, circular por alguns espaços, subir e descer escadas etc.

Inicialmente ainda não dominam o uso dos talheres, copos, não experimentam alguns

alimentos por não conhecê-los, com isso, o trabalho dos educadores é primordial para uma boa

alimentação. Com o passar dos meses, através de incentivos, exemplos, processo de imitação

e a partir da convivência, as crianças começam a utilizar melhor os utensílios e a experimentar

mais os alimentos, passando a alimentar-se sozinha ou necessitando de poucas intervenções.

A comunicação nessa faixa etária se dá por meio da expressividade e dos gestos

corporais, balbucios e algumas palavras. O significado do choro, do colo, da birra, da mordida

neste agrupamento também é de pura comunicação. A maioria das crianças nessa faixa etária

ainda não possui a oralidade totalmente desenvolvida, por isso comunicam-se através dessas

atitudes e comportamentos como maneira de expressar seus desejos e sentimentos, é a

experimentação das maneiras de fazer-se entendida. O colo é uma das maneiras de acolher a

criança e atende-la em sua necessidade imediata.

As crianças pequenas apreciam muito ouvir músicas, histórias, brincam com os

diversos tipos de brinquedos e objetos oferecidos demonstrando muito prazer por suas

descobertas. Também demonstram apreciar os jogos de montar e as brincadeiras que

envolvem movimentos como: andar, correr, dançar etc. Estas são as preferidas das crianças

desse agrupamento. Participam ativamente das atividades propostas e gostam de tudo que é

desenvolvido demonstrando prazer ao brincar.

Nesse agrupamento, normalmente quase todas as crianças usam fraldas. Com o

passar do tempo e incentivos, vão deixando de usá-las, mas é preciso saber o momento certo

e olhar atento aos sinais das crianças e o tempo de cada uma. Esses sinais expressam-se, por

exemplo, na curiosidade, no interesse em usar roupas íntimas e se apresentam sinais de

incomodo, solicitando a troca da fralda quando urinam ou evacuam. O processo de desfralde

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necessita de muita atenção, carinho e cuidados para que adquiram mais essa conquista. As

crianças também se sentirão motivadas ao ver seus colegas fazendo o uso do banheiro. Nesse

momento, o educador deve orientar e motivar para que se sintam capazes e seguras, e, diante

do sucesso de cada criança, deve comemorar com ela. Assim, essa transição será feita de

forma tranquila e feliz. A parceria entre escola e família também são fundamentais nesse

processo.

O adulto é o mediador da aprendizagem. É preciso atenção quanto aos avanços e

desenvolvimento das crianças, também devemos respeito aos ritmos de cada uma, garantindo

a elas momentos de atenção individual, um ambiente educativo agradável e aconchegante,

brinquedos e objetos para que possa explorar e assim descobrir; possibilidades de movimentos

pelo espaço, ou seja, garantir que ela aprenda e se desenvolva em sua totalidade.

Todos os adultos possuem o papel de educadores, dessa forma, precisa saber

interpretar, dar sentido, significado às ações das crianças: é necessário conversar, dialogar

com elas, independentemente da função desempenhada na unidade escolar. Dessa maneira,

todos são responsáveis pela educação da criança, ela é sempre prioridade.

Infantil II

O grupo do Infantil II, da nossa escola, é composto por crianças de 2 a 3 anos de

idade. Nessa fase as crianças estão em pleno desenvolvimento da oralidade, passam a

formular frases e estabelecer diálogos, entendem perguntas simples e dão respostas, já

conseguem dizer os nomes de alguns familiares, educadores, colegas e objetos.

Apreciam ouvir e contar histórias demonstram grande interesse e prazer em rodas de

músicas, divertem-se muito ao imitar fisionomias e dramatizar os enredos.

Uma vez que este é o período em que as crianças avançam significativamente em sua

oralidade, sentem muita necessidade de conversar, sendo capazes de expressar desejos,

sentimentos, necessidades e suas preferências. Curiosas, perguntam o nome de tudo, essa é a

fase das descobertas.

Dominam melhor o seu corpo, andando com mais facilidade e equilíbrio, controlam

melhor seus movimentos corporais, sobem, descem, rolam, chutam, laçam bolas, saltam,

exploram habilidades com as mãos desenhando, pintando, empilhando, montando e

desmontando brinquedos de encaixe.

O ‘não’, a disputa por brinquedos e espaços, testar limites dos adultos e das outras

crianças do grupo, também são características relevantes dessa faixa etária. O significado do

choro, do colo, da birra e da mordida, são sinais que as crianças dão aos adultos com relação

aos seus sentimentos e emoções que não conseguem expressar verbalmente. Diante disso o

educador deve ter sensibilidade para interpretar e mediar essas manifestações, por meio de

diálogos e aproximações.

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Essa fase é também conhecida como a fase do ‘faz de conta’, na qual a criança imita

tudo e todos e está também, aprendendo a brincar com o outro e a socializar com o grupo.

Nesse período sentem muita necessidade de brincar, sendo esse o eixo principal para o

desenvolvimento delas. Aumentam sua capacidade de imaginação, exploram mais o ambiente,

fazendo muitas descobertas do espaço vivido.

Outros pontos importantes do desenvolvimento são a independência e a autonomia, as

crianças passam a alimentar-se, vestir-se e calçar-se sozinhas, sem solicitar a ajuda de um

adulto. O controle dos esfíncteres também é algo marcante nessa fase, a maioria das crianças

já não usam fraldas. Para as que necessitam do processo de retirada das fraldas, seguimos os

procedimentos mencionados no Infantil I. Proporcionamos também momentos para que a

criança tenha condições de exercitar o pensamento, a escolha, a tomada de decisão e

interação com seus pares e adultos, percebendo que sua opinião é uma das possíveis,

favorecendo assim a construção da autonomia.

Estabelecer relações afetivas nessa fase é essencial, as crianças precisam de atenção

para se sentirem amadas, capazes e motivadas, mas também requerem limites para sentirem-

se seguras.

O adulto é o mediador, um parceiro experiente, responsável por proporcionar situações

e atividades que auxiliem e promovam a aprendizagem e, consequentemente, o

desenvolvimento das crianças, ajudando-a a conhecer a si e aos outros. Deve sempre procurar

estar próximo da criança, dando atenção e carinho, porque nenhum aprendizado acontece se

não houver uma relação de afeto.

O educador deve adotar posturas e agir em consonância com os princípios que guiam

a concepção pedagógica da instituição: devem ter o olhar atento para as necessidades das

crianças, seja qual for o momento, uma vez que todos são responsáveis pela educação e bem

estar delas. Nesse contexto, não há tarefa específica, nosso objetivo é único e centrado na

criança.

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3 Indissociabilidade entre Educar e Cuidar

“Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro”.

Leonardo Boff, 2008.

Nossa proposta de trabalho é pautada em dois grandes eixos, educar e cuidar. Para

cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o outro, com sua singularidade, ser

solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades. Disso depende a

construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado.

Entendemos o cuidado como uma das ações fundamentais no trabalho com as

crianças pequenas, sendo ele um veículo de princípios, valores e atitudes. Diante disso,

compreendemos que como educadores também cuidamos das nossas crianças, não

simplesmente como “mais um”, mas como seres humanos únicos. Assim, assumimos nesse

trabalho, o ato de cuidar como uma questão humanística, valorizando as crianças como

indivíduos dotados de necessidades físicas, emocionais, psicológicas e sociais.

Do mesmo modo, acreditamos que educar significa propiciar situações de cuidados,

brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o

desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os

outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e, o acesso, pelas crianças, a

conhecimentos sociais e culturais.

Para Suely Amaral Mello, 2011, “[...] essa nova compreensão muda tudo o que

vínhamos fazendo com as nossas crianças nas creches. Descobrimos que o trabalho do adulto

que convive com a criança não se reduz a cuidar, proteger e esperar. Cuidar sim, pois as

crianças pequenininhas precisam de cuidados (alimentação, higiene, conforto). Mas, além de

cuidado, precisam muito de estímulo, de experimentação, de companhia nas brincadeiras e em

atividades livremente escolhidas por elas num espaço rico e provocador de seu desejo de

explorar e descobrir. Por isso, deixamos de ser pajens, babás e monitoras para ser

educadoras/educadores” [...].

Em nossa creche, entendemos que os momentos da higiene, como trocas de fralda,

hora do banho, meninos levantar a tampa do vaso sanitário, dar descarga, lavar as mãos,

limpar o nariz quando perceber que está sujo, momento da alimentação, usar o guardanapo

para limpar a boca, escovação, momento da ‘beleza’ após o repouso, etc., são instantes

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privilegiados de contato e atenção individualizada da criança, que favorece o vinculo afetivo e

desenvolve a auto estima positiva. Os profissionais da creche precisam ter clara a

intencionalidade educativa desse momento, conteúdo importante em nossas discussões para o

atendimento de crianças tão pequenas, onde educar e cuidar são mesmo indissociáveis.

Nesse sentido, a Indissociabilidade entre educar e cuidar precisa permear todo o

trabalho na creche, uma vez que contribui para o desenvolvimento das capacidades de

apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e

éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

3.1 Identidade

Segundo o Referencial Curricular para Educação Infantil, identidade remete a ideia de

distinção. Diz o documento: “é uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo

nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história

pessoal”.

Construir a identidade implica conhecer as próprias preferências, dominar habilidades e

reconhecer limites, sempre levando em conta à cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas

com quem se convive.

A socialização exerce papel fundamental na construção da identidade, pois é

convivendo com outras pessoas que a criança começa a perceber-se como ser único, que tem

nome, sobrenome e características próprias.

A família é primeiro canal de socialização e em seguida tão importante quanto, está à escola,

que deve trabalhar de forma que favoreça a comunicação, o reconhecimento de si e o respeito

ao outro e a formação do sentido de grupo. Em nossa escola, realizamos diariamente

atividades que possibilitam às nossas crianças avançarem nesse processo.

Diariamente as crianças interagem com outras turmas da mesma idade e de idades

diferentes, no parque e área externa. Realizamos também as atividades Intersalas, momento

em que podem interagir com outras crianças e adultos. Oferecemos diversas brincadeiras

simbólicas (médico, mercado, casinha, escritório, cabeleireiro, fantasias e mercado), pois

através destas, podem representar diversos papéis sociais, explorar diversos recursos, criar e

recriar a realidade, ao mesmo tempo, que criam e recriam a sua identidade.

Oferecemos sempre aos nossos pequenos, diversidade de materiais impressos,

brinquedos e brincadeiras, para que possam formar seus gostos e preferências. Temos

espelhos nas salas, onde podem se observar, tomando conhecimento de suas características

físicas e dos colegas.

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Na rotina propiciamos o momento da chamada com o uso das fotos delas e placas com

a escrita do nome, também, sempre falamos seus nomes completos. Procuramos sempre

chamar os pais pelos nomes, assim como todas as crianças da escola e funcionários. Através

das rodas de conversa, brincadeiras tradicionais e brincadeiras de corpo e movimento elas têm

a oportunidade de aprender a respeitar o outro, dominar habilidades e superar limites.

Temos também o momento da beleza, assim, arrumamos as crianças, deixando-as bem

bonitas, incentivando-as a se olharem no espelho e fazemos muitos elogios. Aliás, elogiamos

às em diversos momentos da rotina, nas atividades de artes, na conquista de novas

habilidades, na realização de boas ações (como emprestar o brinquedo e ajudar um amigo que

caiu), procurando sempre fortalecer a autoconfiança dos pequenos.

Acreditamos que o entendimento de quem somos, da nossa identidade, pois adotamos

diversos papéis em diferentes contextos sociais, acontece quando aprendemos quando e como

nos posicionarmos, quando aprendemos e compreendemos nossas experiências e interações

sociais. Por isso é essencial que a escola propicie diversas situações de interação e muitos

momentos de brincadeiras.

3.2 Autonomia

O desenvolvimento da autonomia na criança acontece gradativamente e pode ser

incentivado ao deixarmos que as crianças realizem sozinhas tarefas como escovar os dentes,

por os sapatos e outros procedimentos de rotina. Mas a realização de tais tarefas apenas

mostra que uma criança é independente, não necessariamente autônoma, pois acreditamos

que autonomia vai além da independência, que uma criança autônoma é capaz de escolher e

tomar decisões relativas ao seu mundo e a sua faixa etária tendo em vista as consequências

de suas ações.

Acreditamos que temos grande responsabilidade nesse processo, enquanto equipe

escolar, e que o nosso papel além de proporcionar ás crianças desde as aprendizagens mais

simples como guardar seus pertences, é promover atividades desafiadoras para que possam

tomar decisões e fazer escolhas.

Considerando a importância do cuidado e higiene, nossas crianças são incentivadas a

usarem o banheiro ao invés de fraldas, a se limparem sozinhas, a lavarem as mãos, a

escovarem os dentes.

Durante as refeições incentivamos para que se alimentem e se sirvam sozinhas, assim como

para que escolham os alimentos e a quantidade desejada.

Em todas as ações realizadas consideramos sempre o ritmo de aprendizagem e de

desenvolvimento de cada criança, e procuramos estabelecer parceria com os pais.

Oportunizamos na nossa rotina diversos momentos nos quais podem exercitar o poder de

escolha, qual história a ser contada pelo educador, o material impresso que querem manusear,

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o livro que querem levar para casa, o brinquedo que querem usar, a brincadeira que querem

realizar.

Outra atividade importante é a Intersalas, através da qual a criança pode circular

livremente pelos espaços, escolher quando, onde, com o que e com quem brincar.

A melhor forma de auxiliarmos as crianças a desenvolver sua autonomia é incentivá-la

a executar tarefas que tenham capacidade para realizar sozinha, bem como aprender coisas

novas, elogiá-las, parabenizá-las a cada sucesso, demonstrar interesse pelo que elas fazem

não privá-las das dificuldades, mas auxiliá-la a superá-las, não criticar ou cobrar o que ela

ainda não consegue fazer, dialogar com a criança em situações de conflito e incentivá-la a

resolvê-los sem ajuda.

Sabemos também que é uma tarefa difícil, que exige dedicação, persistência e

paciência. A criança talvez não consiga realizar com perfeição uma tarefa na primeira vez.

Toda aprendizagem passa por fases: a iniciativa, as tentativas, a frustração do erro, ser

perseverante para tentar de novo, saber pedir ajuda e tentar várias vezes até conseguir.

3.3 Adaptação

O início do ano letivo traz o período delicado da adaptação, com muitas expectativas das

crianças, das famílias e educadores.

O termo adaptação para as crianças nas creches, na visão de alguns teóricos e

educadores, poderia ser substituído pelo termo acolhimento, pois tem o sentido de

proporcionar um ambiente tranquilo, prazeroso, seguro e acolhedor para todos os envolvidos, e

é dessa forma que acreditamos que deve acontecer esse processo.

Um mundo novo, com novos ambientes, novos adultos, muitas dúvidas e expectativas

envolvem as famílias que iniciam no ambiente escolar.

Segundo Ana Maria Mello, as primeiras impressões que temos de uma situação ou de

uma pessoa nova influenciam a maneira como nos comportamos. Por isso, os primeiros

contatos da criança e de sua família com o pessoal da creche são muito importantes para se

estabelecer um clima favorável ao bom relacionamento. (PÁTIO – EDUCAÇÃO INFANTIL –

abril de 2001, p. 39).

Por isso, acreditamos que a adaptação ocorre desde o primeiro contato com a escola, já

no ato da matrícula onde começa uma relação de proximidade com as famílias.

Antes do inicio das aulas realizamos uma reunião com os pais, onde são apresentados

os educadores específicos de cada sala. O foco principal desta reunião é diminuir a ansiedade

dos pais, estabelecerem vínculos de confiança e esclarecer dúvidas, minimizando assim as

angustia relacionado ao período em que deixarão seus pequenos aos nossos cuidados.

Procuramos também orientar os pais quanto às dificuldades enfrentadas pelas crianças e as

possíveis mudanças no comportamento que podem acontecer durante o período de adaptação

como chorar, recusar a alimentar-se, não brincar, não dormir, prender ou soltar os esfíncteres,

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não falar e até mesmo ficar doente com mais frequência. Esclarecendo que são reações

normais e passageiras, que inclusive algumas crianças podem ficar bem no começo, vindo

apresentar mudanças de comportamento dias depois.

O nosso período de adaptação é planejado com toda a equipe escolar, pois acreditamos

que todos os integrantes do grupo são importantes no processo, criando um clima de

comprometimento com a vivência que as crianças terão nesta escola.

Após estudos a equipe escolar destaca alguns aspectos importantes que devem fazer

parte desse processo, são eles,

Atenção

Acolhimento

Amor

Aconchego

Alegria

Afetividade

Segurança

Brincadeiras

Ambiente atrativo

Levando em consideração a composição dos grupos, a adaptação em nossa unidade foi

planejada da seguinte forma:

Nas turmas de infantil I tivemos 54 alunos todos novos, no primeiro dia visando

minimizar o impacto de estranhamentos, as crianças foram divididas em dois grupos e dois

horários diferentes, neste dia todas as crianças ficaram acompanhadas por um adulto

responsável que fizeram a mediação entre elas e os educadores.

A partir do segundo dia as duas turmas se integraram no período da manhã e os

horários foram ampliados gradativamente.

No décimo quarto dia, a maioria das crianças estavam tranquilas e permaneceram no

período integral. Para as crianças que ainda não estavam adaptadas, foi ampliado o período de

adaptação conforme suas necessidades.

Considerando que nas turmas do Infantil II das 58 crianças apenas 23 eram novas,

optamos por não dividir o grupo, recebemos todos juntos desde o primeiro dia e organizamos

um horário reduzido de atendimento que foi ampliando gradativamente.

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No nono dia todas as crianças que estavam tranquilas permaneceram no período

integral. Para as crianças que não estavam adaptadas, foi ampliado o período de adaptação

conforme suas necessidades.

Durante esses dias, oferecemos atividades lúdicas para integração das crianças com os

colegas e educadores, para que se sintam seguras e estabeleçam vínculos de segurança e

amizade.

As crianças que ingressam na creche no decorrer do ano letivo, também passam pelo

processo de adaptação, pois entendemos que, independentemente da época, seu direito a um

acolhimento tranquilo deve ser assegurado. Os horários diferenciados são acordados entre as

famílias e os educadores da turma.

Outra preocupação nossa é quanto à transição das crianças do infantil ll para o infantil lll.

Com a intenção que se sintam mais seguras, ao final do segundo semestre, agendamos visitas

às unidades escolares próximas para que nossas crianças se familiarizem com o novo espaço

onde irão estudar no próximo ano letivo.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

3.4 Horários de Adaptação 2017

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURÍCIO GALANTE

Rua Diogo Botelho, 340 – Jardim Silvina.

São Bernardo do Campo – São Paulo – tel.: 4127 2001

Nome ____________________________________________________________________ Educadores: _______________________________________________________________

Sala _____ Turma Infantil ____

INFANTIL I

DIA ENTRADA SAÍDA Dia 07/02/2017, 3ª feira metade das crianças acompanhada de um adulto.

07h30 09h30

Dia 07/02/2017, 3ª feira metade das crianças acompanhada de um adulto.

10h30 12h30

Dia 08/02/2017 4ª feira 07h30 10h30 Dia 09/02/2017 5ª feira 07h30 10h30 Dia 10/02/2017 6ª feira 07h30 10h30 Dia 13/02/2017 2ª feira 07h30 10h30 Dia 14/02/2017 3ª feira 07h30 12h00 Dia 15/02/2017 4ª feira 07h30 12h00 Dia 16/02/2017 5ª feira 07h30 13h30 Dia 17/02/2017 6ª feira 07h30 13h30 Dia 20/02/2017 2ª feira 07h30 15h00 Dia 21/02/2017 3ª feira 07h30 15h00 Dia 22/02/2017 4ª feira 07h30 16h00 Dia 23/02/2017 5ª feira 07h30 16h00

A partir do dia 24/02/2017 (sexta-feira), horário normal, entrada das 07h30 às 8h00 e saída das 17h00 às 17h30.

OBS: De acordo com as necessidades individuais das crianças, o período de adaptação poderá ser ampliado.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURÍCIO GALANTE

Rua Diogo Botelho, 340 – Jardim Silvina. São Bernardo do Campo – São Paulo – tel.: 4127 2001

Nome _____________________________________________________ Educadores: _____________________________________________

Sala _____ Turma Infantil ____

INFANTIL II

DIA ENTRADA SAÍDA Dia 08/02/2017 4ª feira 07h30 09h30 Dia 09/02/2017 5ª feira 07h30 10h30 Dia 10/02/2017 6ª feira 07h30 12h00 Dia 13/02/2017 2ª feira 07h30 12h00 Dia 14/02/2017 3ª feira 07h30 14h00 Dia 15/02/2017 4ª feira 07h30 14h00 Dia 16/02/2017 5ª feira 07h30 16h00 Dia 17/02/2017 6ª feira 07h30 16h00

A partir do dia 17/02/2017 (6ª-feira), horário normal, entrada das 07h30 às 8h00 e saída das 17h00 às 17h30. OBS: De acordo com as necessidades individuais das crianças, o período de adaptação poderá ser ampliado.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

4 Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento

4.1 Língua Portuguesa

4.1.1 Linguagem Oral

A linguagem é mais do que a fala, é também compreender a fala do outro, é necessário

entender a linguagem como meio de comunicação, expressão, interpretação e representação

do mundo, utilizado por todas as pessoas.

Desde os primeiros anos de vida a criança constrói sua linguagem a partir do convívio

social. O papel do interlocutor no desenvolvimento da linguagem da criança é fundamental,

pois é ele quem interpreta as expressões faciais, choros, risos, movimentos, balbucios e atribui

significados as diferentes formas de expressão.

Por meio de inúmeras oportunidades de diálogo em situações espontâneas e

planejadas é que as crianças organizam o pensamento e falam de forma cada vez mais

elaborada.

Pensar no trabalho com oralidade na educação infantil pressupõe olhar para toda a

rotina e pontuar os vários momentos em que ela é desenvolvida, dando destaque aos

momentos em que acontece de maneira intencional e planejada, por exemplo, os momentos de

rodas, que contribuem para a construção da identidade da criança, que, quando se reúne, troca

ideias, gostos, preferências, informações, passando a se conhecer, a criar vínculos e a

construir de fato um grupo, ampliando seu repertório de palavras.

Os adultos contribuem interpretando, atribuindo significados e nomeando os gestos,

posturas, sons e expressões da criança, mediando diálogos, auxiliando-as na organização do

pensamento e contribuindo para sua inserção no mundo simbólico de sua cultura.

Objetivos

Auxiliar o desenvolvimento da fala e enriquecer o vocabulário.

Expressar seus pensamentos, desejos, necessidades, ideias e sentimentos.

Utilizar-se de maneira adequada da fala em questões cotidianas.

Ampliar as possibilidades de argumentação, narração e interlocução de fatos.

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Desenvolver as possibilidades de organizar ideias e a comunicação, sabendo fazer

perguntas e dar respostas.

Conteúdos

Narração e comunicação

Descrição, questionamento e expressão (desejos, necessidades e sentimentos nas

diversas situações de interação presentes no cotidiano).

Participação em jogos simbólicos.

Recreação e imitação de situações vividas.

Estratégias

Roda de Chamada

Roda de Conversa

Brincadeiras de roda (cantigas e cirandas)

Leitura de diferentes gêneros e portadores textuais

Conto e reconto de histórias

Situações cotidianas de fala (perguntas, respostas, recados etc.).

Teatro de fantoche

Dramatizações

Jogos de faz-de-conta/ simbólico.

Utilização de vídeo e DVDs com músicas e histórias

Brincadeiras tradicionais

Caixa surpresa

Livro de imagens

Imagens diversas

Planejamento do dia

Orientações Didáticas

Incentivar a participação da criança nas diferentes situações de conversas.

Utilizar sempre linguagem simples e adequada, sem muitos diminutivos, evitando

reproduzir a fala infantil.

Ouvir atentamente a criança.

Priorizar e garantir na rotina momentos de diálogos.

Auxiliar na construção conjunta das falas da criança, para torná-las mais completas e

complexas.

Organizar o ambiente adequando-o à atividade.

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Ter conhecimento prévio dos textos que serão trabalhados.

Atender o princípio da diversidade, respeitar a quietude de um e a agitação do outro.

Possibilitar ambiente favorável para que a comunicação se estabeleça.

4.1.2 Linguagem escrita

A comunicação é uma necessidade do ser humano, a leitura e a escrita são

manifestações dessa necessidade. O trabalho com a escrita deve ser organizado a partir de

experiências significativas, promovendo situações de uso real de leitura e escrita, conferindo

significado aos símbolos linguísticos.

Desde pequena a criança esta em contato com a leitura e a escrita em situações

cotidianas. A inserção do mundo letrado ao universo infantil é inevitável e imprescindível, pois

eles convivem diariamente com elementos gráficos que percebem ter significados, no dia a dia

em propagandas, rótulos, revistas, jornais entre outros e no cotidiano da escola, na chamada,

avisos, bilhetes, calendário e em seus pertences de um modo geral.

Nesta faixa etária a língua escrita é necessária para dar significação a esses elementos

e despertarem o interesse pela leitura.

Cabe à escola recriar várias situações do cotidiano nas quais as práticas de leitura e

escritas preservem o seu verdadeiro significado. Para tanto é necessário que participem de

situações nas quais sejam desafiadas. Ao educador cabe considerá-las na hora de planejar e

propor as situações de aprendizagem às crianças de tal modo que possam colocar esses

conhecimentos em uso e confrontá-los com outras informações. A partir de intervenções do

educador e na interação com parceiros mais experientes, essas hipóteses vão avançando até a

escrita convencional, segundo a proposta curricular.

Objetivos

Familiarizar-se com o sistema de representação da escrita.

Manusear todo tipo de material escrito.

Reconhecer a escrita do próprio nome e compreender sua função de identificador.

Familiarizar-se com diferentes gêneros textuais.

Perceber a função social da escrita.

Produzir texto coletivamente tendo o educador como escriba.

Estratégias

Roda de chamada (cartões com nome e foto)

Calendário

Leitura de histórias e outros portadores de textos

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Escrita usando o educador como escriba (poemas, receitas, histórias etc.).

Recontos de histórias

Músicas

Uso de diferentes gêneros literários (contos, lendas, fábulas, poesias, canções etc.).

Biblioteca circulante.

Roda de leitura e conversa (cardápio do dia).

Roda de conversa sobre a rotina do dia.

Orientações Didáticas

Ter postura de leitor para que a criança também adquira.

Usar situações reais da escrita para que a criança vivencie a função da escrita na

sociedade.

Organizar o ambiente adequado à atividade proporcionando todo material adequado.

Cuidado com os livros.

Escolha de livros, leitura junto à família.

Confecção das placas com os nomes e imagens dos alimentos contidos no cardápio

oferecido pela escola.

Confecção do quadro com imagem e nome dos espaços que serão utilizados.

4.1.3 Leitura e contação de história

Ao longo dos períodos da História, desde os tempos mais remotos, nas diferentes

culturas e nas mais diversas formas, a contação de histórias vem se fazendo presente. Essa

prática é um dos costumes mais antigos de que se tem relatos e surgiu devido à necessidade

apresentada pelo homem, de partilhar e perpetuar as suas crenças, suas vivencias, seus

costumes e a sua cultura.

Contar histórias é a mais antiga das artes. Nos velhos tempos, o povo assentava ao redor do fogo para esquentar, alegrar, conversar, contar casos. Pessoas que vinham de suas pátrias contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua língua. (Abramovich,1995 p.17)

Levando em consideração o fato de que a contação de histórias infantis auxilia na

aprendizagem das crianças, na apropriação, por parte destas, dos assuntos trabalhados e,

ainda, as auxilia no desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida, é imprescindível

atentar-se para a importância desta pratica na escola, atuando como ferramenta de um

trabalho educativo que deve ocorrer de forma contínua e participativa.

A prática de narrar histórias é uma das tantas formas empregadas pelo professor em

seu trabalho com a leitura em sala de aula. Esse é um exercício muito comum na Educação

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Infantil, pois abrange uma fase onde os alunos ainda não dominam a técnica da escrita,

apenas são aptos de compreender e interpretar a linguagem oral, imagens, gestos e o que está

em seu entorno.

Sendo o professor um exemplo para os alunos, este precisa demonstrar o gosto por

realizar leituras, prazer em comunicar-se por meio de textos e ser um exemplo de leitor

assíduo e competente, pois as crianças têm a tendência de observar o seu educador como

modelo e seguir seus exemplos.

Enquanto recurso pedagógico, a contação de histórias pode ser uma ferramenta incrível

quando bem utilizada. Além da transmissão de valores, costumes e tradições que servem para

formação da moral do indivíduo, essa atividade também desperta a imaginação; estimula a

ampliação do vocabulário; incentiva a construção de ideias e fluxo de pensamentos; ajuda a

resolução de conflitos.

Quando a história for trabalhada em sala de aula, é importante que o professor narre

contos que apresentem repetições, diálogo, ritmo e sons. A criança gosta de participar

ativamente do momento da contação de história e esses elementos facilitam a interação dela,

seja por meio de repetição de palavras, imitando os sons ou as vozes das personagens.

Quando a criança ouve diversas vezes a mesma história, consegue memorizar alguns fatos

mais marcantes e a seqüencia lógica do enredo.

A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. (RODRIGUES, 2005, p. 4)

Considerando a importância que a leitura e a contação de história ocupam na escola de

educação infantil, temos essas práticas presentes no cotidiano da escola, mas percebemos

que a leitura está presente com maior regularidade e freqüência e nosso desafio é tornar a

contação de histórias pratica constante na rotina de todas as turmas.

4.2 Corpo e Movimento

O ato motor “projeta-se” em atos cognitivos. Para Wallon, o ato mental se desenvolve a partir do ato motor. (DANTAS. H. Teorias psicogenéticas em discussão. SP, 1992).

Ao contrário do que se pensava sobre conter a criança para que prestasse atenção,

sabemos hoje que o movimento do corpo se faz necessário para o pensamento e a

manutenção da atenção, que o corpo e o movimento estão diretamente ligados ao

desenvolvimento da cognição.

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A área de corpo e movimento está inclusa na rotina escolar, possibilitando o

desempenho, a compreensão e apropriação de outros conhecimentos. Através do movimento

as crianças vivenciarão diversos tipos de sentimentos, que serão experimentados ao longo da

vida como desafios, conflitos, medos, frustrações, entre outros. Garantindo a formação integral

da criança.

O movimento é uma linguagem. É a expressão de sentimentos que estão associados à

cultura a qual a criança pertence. Tem fundamental importância na formação da identidade e

no processo de autonomia, uma vez que o movimento possibilita à criança reconhecer-se como

indivíduo e auxiliar a execução de tarefas simples e cotidianas, diminuindo a dependência que

tem do adulto.

O corpo de cada indivíduo traz diversas informações. Aos educadores, cabe perceber o

que a criança está manifestando, pois o corpo fala, o corpo sente. Desta forma é importante

que o educador faça uma leitura do que a criança está dizendo por meio de seu movimento,

fazendo as intervenções necessárias, respeitando as dificuldades, atendendo as necessidades

e facilitando a autonomia.

Na Educação Infantil, o educador através das propostas que demandam movimento, por

exemplo, os circuitos, brincadeiras de roda e brincadeiras tradicionais proporcionam momentos

de exploração de movimentos para que a criança conheça seus limites e possibilidades, como:

andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar, chutar, arremessar entre outros. A partir desses

movimentos a criança aprende a conhecer mais sobre si mesma e sobre o outro, aprendendo a

se relacionar, pois o movimento é parte integrante da construção da autonomia e identidade.

(FIGUEIRAS. I. P. A criança e o movimento).

A escola deve ter também, nesta área como princípio básico em seu trabalho, o respeito

à diversidade e a preocupação com a inclusão dos alunos e fazer com que haja garantia para

que todos participem das atividades propostas. Para que isso se dê efetivamente na prática é

necessário realizar adaptações e modificações quanto às atividades, regras, espaços físicos e

materiais, respeitando as diferentes necessidades e as várias formas de participação.

Dessa forma, o trabalho com o eixo corpo e movimento em nossa escola é praticado

através de atividades que propiciam às crianças possibilidades de exploração do espaço e do

próprio corpo. Em determinados momentos da rotina, brincam livremente e em outros, a

brincadeira é dirigida pelos educadores, que utilizam recursos diversos como: praticáveis, bolas

(vôlei, futebol, futsal, bolas grandes, pequenas etc.), cordas, pneus, cones, colchões, bancos,

mesas, bambolês, motocas; além das opções do parque que possui escorregador, teia de

aranha e ponte; o tanque de areia também se constitui em um dos espaços para este fim.

Objetivos

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Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.

Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas

brincadeiras e nas demais situações de interação.

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc.

desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;

Explorar e utilizar os movimentos de preensão e lançamentos para o uso de objetos

diversos.

Conhecer diferentes culturas corporais.

Adquirir noções de lateralidade e espaço. Conteúdos

Possibilidades expressivas do movimento.

Possibilidades de caráter instrumental do corpo.

Estratégias

Estações de movimento e circuito

Manipulações de objetos (diferentes texturas, espessura, tamanho, temperatura, etc.).

Brincadeiras em frente ao espelho.

Jogos de mímica e imitação.

Exploração do espaço físico.

Brincadeiras com diferentes materiais: bola, corda, bambolês, pneu, etc.

Atividades que possibilitem a criança de deslocar e explorar o espaço físico da escola.

Apreciações e participação de diferentes danças brincadeiras e rodas culturais.

Orientações Didáticas

O professor precisa cuidar de sua expressão e postura corporal ao relacionar-se com as

crianças.

Conhecer jogos e brincadeiras e refletir sobre os tipos de movimentos, escolhendo os

que desenvolvam uma motricidade harmoniosa.

Valorizar e compreender as capacidades individuais, respeitando as diferentes formas

de participação da criança.

4.3 Ciências e Educação Ambiental

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Na educação infantil é importante considerar o meio ambiente saudável como direito e

responsabilidade de todos. Tendo em vista a importância das questões que envolvem o Meio

Ambiente no mundo de hoje, consideramos que devemos propor às crianças experiências

significativas dentro do contexto escolar que promovam atitudes de respeito ao meio ambiente.

Nosso objetivo para esta área é orientar as ações de todos os atores que fazem parte

da escola, crianças, equipe escolar e familiares/comunidade.

As questões a serem trabalhadas pela unidade escolar nesta área devem abranger o

ser humano e suas relações com o meio natural, despertando a curiosidade das crianças,

promovendo a troca de conhecimentos por meio de observação, experimentação e registro,

além de abordar temas sobre o desperdício de água, energia elétrica e alimentos.

Cada cidadão deve saber que é integrante do meio, portanto, é responsável por sua

conservação e melhoria.

O contato com a natureza é de fundamental importância para as crianças e o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas possam descobrir sua riqueza e beleza. Fazer passeios por parques e locais de área verde, manter contato com pequenos animais, pesquisar em livros e fotografias a diversidade da fauna e da flora, principalmente brasileira, são algumas das formas de se promover o interesse e a valorização da natureza pela criança (RCNEI. Vol. 1. p. 204, 1998).

Trabalhar com os pequenos neste sentido pode facilitar um futuro onde seja possível

alcançar a sustentabilidade.

Objetivos

Despertar o interesse e curiosidade em conhecer o meio físico e social.

Ajudar as crianças a sentir-se parte integrante da comunidade, solidários no convívio

social.

Conhecer os recursos naturais existentes e sua utilização adequada.

Conhecer a tradição cultural da comunidade e das diversas regiões brasileiras.

Observar e comparar diferentes plantas e animais.

Conteúdos

Construção de identidade e desenvolvimento de atitudes.

Convivência com pessoas de seu grupo e de diferentes culturas.

Interação dos seres humanos com a natureza.

Valorização da vida e preservação do planeta.

O ser humano e suas relações com o meio natural.

Estratégias

Oficinas de sucata

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Passeios: (aquário, zoológico, jardim botânico, cata-vento).

Filmes

Pesquisa em livros, revistas, jornais etc.

Leitura de imagens

Levantamento de hipóteses

Considerações de conhecimentos prévios;

Organização do espaço pelo grupo

Observação da natureza

Relatos de questões do cotidiano, a partir da observação de livros revistas jornais

televisão, rádio, filmes e transformações do meio físico.

Roda de conversa e história.

Música

Jogos

Coleta seletiva

Reativar a horta

Orientações Didáticas

Oferecer as crianças oportunidade de acompanhar as transformações da natureza,

observando, trocando ideias, aprendendo a cuidar, sempre com a mediação dos

educadores.

Propor situações de respeito, cuidado com os recursos naturais, o meio ambiente e

seres vivos.

4.4 Artes Visuais

Por muito tempo pensou-se que o trabalho com artes visuais era restrito à exploração de

técnicas e uso de materiais determinados pelo professor. Hoje, nas escolas, as artes visuais

são consideradas como um meio de comunicação, onde a partir dela é possível expressar

ideias e sentimentos.

Segundo Valéria Pimentel, as crianças pensam e pesquisam muito, quando tem a

oportunidade de elaborar atividades em artes. Alimentam a imaginação e o pensamento,

apreciam, elaboram ideias, projetos e pesquisas, aprendem a fazer escolhas, aprimoram

preferencias e desenvolvem competências. Sendo assim, é preciso incentivar desde a

Educação Infantil o fazer artístico de cada criança, propondo atividades que estimulam seu

processo criador.

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Neste sentido, oferecemos diariamente à nossas crianças diversos materiais para que

possam conhecer, explorar, experimentar e criar; atividades com e sem interferência,

modelagem, recorte, colagem, pintura, criações com uso de sucatas etc.

Um dos nossos maiores desafios é com relação à ampliação da prática das oficinas de

percurso, que propicia a criança escolher livremente quais materiais deseja utilizar para realizar

suas produções.

Outro desafio é quanto à apreciação, pois esta favorece a exploração de diversas

linguagens e a ampliação do conhecimento de mundo. Ao apreciar suas produções, dos

demais colegas e artistas, a criança desenvolve sua própria linguagem e passa a respeitar e

valorizar as criações dos outros.

O papel do educador neste processo é de acreditar nas capacidades das crianças,

valorizar seus conhecimentos prévios e estimular sua ampliação, nutri-lo com boas imagens e

propostas desafiadoras.

“A arte enquanto linguagem que expressa sentimentos e emoções é a possibilidade de devolver ao ser humano à sua mais intima origem – a afetiva. Para alimentar o emocional/afetivo nas crianças é indispensável também resgatar a nossa própria essência sensível”. (Caderno Validação. Artes Visuais na Educação Infantil, vol. I. S. B. Campo, 2007).

Objetivos

Que cada criança seja capaz de utilizar adequadamente meios, suportes e ferramentas

nas diferentes atividades propostas.

Propiciar situações que estimulem o processo criador de cada criança de modo que ela

sinta interesse e prazer no fazer artístico.

Oportunizar às crianças o acesso à diversas produções artísticas de artistas renomados

ou não.

Estimular a apreciação de diversas imagens, sua produção individual, assim como a

coletiva.

Valorizar o desenvolvimento e processo artístico até a sua finalização.

Exteriorizar sentimentos e emoções através da arte.

Conteúdos

Cuidado e organização com os materiais utilizados.

Exploração e manipulação de materiais como: lápis e pincéis, carvão, carimbo etc. e

meios como água, argila... e suportes gráficos como: jornal, madeira, caixa, e outros.

Fazer arte;

Apreciar arte;

Refletir sobre a arte.

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Estratégias

Oficina de percurso

Trabalho com diversos suportes e meios

Recorte e colagem

Pintura

Impressões (carimbo)

Produções de desenhos com diferentes texturas

Modelagens (massa, argila etc.).

Construções com sucatas ou colagem

Exposição e apreciação dos próprios trabalhos, dos colegas e de artistas.

Atividades feitas em etapas

Atividades de intersalas. Orientações Didáticas

Planejar sempre de forma estruturada, considerando tempo e espaço.

Ter cuidado para que o material selecionado seja adequado à atividade proposta.

Preparação de material e organização do espaço sempre que possível com a criança.

Estimular o cuidado com os materiais e as produções.

Valorizar as produções da criança.

Organizar o ambiente e os materiais de modo que a criança tenha fácil acesso a eles.

Evitar a construção de modelos padronizados.

Considerar o percurso individual da criança.

Sistematizar e tornar regular o trabalho com oficina de percurso , para dessa forma,

garantir momentos em que os alunos possam escolher o que, como, e com quem

trabalhar.

4.5 Música

Experiências relacionadas aos saberes e conhecimentos sobre a linguagem musical

A música está presente em todas as culturas e sociedades, é uma das múltiplas

linguagens que permite expressar os mais diversos sentimentos, sensações, pensamentos e

compartilhamento de significados entre as pessoas de uma cultura.

Estudos revelam que desde o ventre da mãe, o bebê ouve os sons à sua volta, entre

eles, os batimentos cardíacos e a voz da própria mãe; ao nascer, passa a escutar o que está à

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sua volta: conversas, cantigas de ninar, sons da natureza etc. assim, a primeira seleção

musical da criança é feita no grupo familiar, formador de suas preferencias musicais.

Inicialmente, a exploração musical é intuitiva e a criança apresenta pouco controle sobre

o material sonoro. Se tiver contato com a música e com instrumentos musicais, à medida que

vai desenvolvendo seu controle motor, ela passa a fazer uma manipulação mais intencional e

precisa dos instrumentos e de outras fontes sonoras, repetindo, assim, padrões e motivos

musicais. Esses estudos fazem referencia, ainda, à importância da música durante a infância,

destacando que é nesse período que as crianças desenvolvem a possibilidade de discriminar

as várias qualidades do som, bem como começam a definir suas preferencias e memórias

musicais (FRANÇA, 2009).

“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntas, as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas, escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.”

Rubem Alves Neste sentido, acreditamos que desde bem pequenas, as experiências musicais são

muito importantes para que a criança vivencie a beleza que a música possui em sua essência.

Dessa forma, é fundamental que as crianças vivenciem experiências significativas em relação a

essa linguagem, tais como: apreciação musical: envolve a escuta atenta, por meio do sentido

da audição, que possibilita a percepção, o conhecimento dos elementos expressivos,

melódicos, rítmicos e harmônicos envolvidos na música; interpretação musical: envolve

imitação e reprodução de uma música, incluindo a ação expressiva; produção musical:

envolve a ação criativa a partir do repertório musical construído na sua cultura (valorização da

cultura musical da criança).

Por tanto, cabe a nós, escola, conhecer as experiências musicais vivenciadas por

nossas crianças, selecionar o que ouvem e possibilitar a ampliação da sensibilidade estética e

o desenvolvimento da escuta, contribuindo para que cada um construa seu gosto e

conhecimentos musicais a partir daquilo que ouvem e aprendem a apreciar.

Objetivos Desenvolver a capacidade de perceber os sons do próprio corpo, do ambiente natural e

social.

Desenvolver a capacidade de brincar com a música, imitar, inventar, produzir sons e

criações musicais.

Conhecer diversos estilos musicais e ampliar o repertório cultural.

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Apreciar diversos estilos musicais para desenvolver a sensibilidade e prazer em relação

à música.

Respeitar e valorizar a cultura musical de cada um.

Possibilidades de Experiências e Vivências

Construção e exploração de instrumentos musicais feitos com sucatas;

Exploração de instrumentos musicais;

Brincadeiras cantadas e jogos rítmicos, da nossa e de outras culturas;

Imitar e criar sons com o próprio corpo e com os objetos;

Escutar músicas de diversos estilos, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio MP3,

computados ou por meio de pessoas que venham à escola (pais, irmãos, membros

da comunidade);

Escutar histórias sonorizadas;

Assistir clipes de apresentações musicais de diversos estilos;

Acesso a apresentações musicais, como: concertos, orquestras, bandas e

interpretes;

Propiciar momentos em que a criança possa descobrir como os sons são produzidos

(sons do corpo, dos objetos, elementos da natureza etc.);

Propiciar momentos que a criança possa expressar sensações e sentimentos por

meio da apreciação e produção musical;

Dançar e movimentar-se, livremente, ao som de ritmos diversos;

Papel do Educador

Enquanto escola, temos importante papel de valorizar as experiências culturais das

crianças e ampliar as vivências de cada uma, pois é nesse espaço que elas terão oportunidade

de acesso a novas possibilidades. Nesse sentido, é imprescindível que o educador:

Tenha senso crítico e curiosidade para ampliar as próprias vivencia culturais relativas

à musica;

Conheça os elementos da linguagem musical, bem como estratégias metodológicas

que favoreçam o desenvolvimento musical das crianças;

Busque desenvolver, ele próprio, competências relativas à musica;

Saiba diferenciar as propostas musicais enquanto conhecimento a ser construído;

Valorize as experiências culturais das crianças e das famílias delas;

Garanta nos momentos da rotina, a escuta e o canto musical, de forma permanente;

Atente-se às demonstrações de sentimentos das crianças, assim como as

preferencias delas, quando participam das experiências musicais;

Oportunize momentos e ofereça recursos para as explorações, construções e

produções das crianças;

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Promova experiências de sonorização de histórias, a fim de estimulas a criação

autônoma das crianças;

Registre o processo musical vivido pelos pequenos, por meio da observação,

otimizando assim, o planejamento e o replanejamento das ações educativas.

4.6 Brincar

Consideramos, o brincar, a atividade central para a aprendizagem e desenvolvimento

infantil, pois é através do brincar que a criança amplia os conhecimentos e constrói a

identidade dela, relacionando-se com o mundo de maneira lúdica.

A brincadeira deve ser um momento prazeroso que oportuniza por meio da imaginação

e do faz de conta, que a criança experimente o mundo adulto, compreenda as pessoas, lide

com diversos conhecimentos, sentimentos e expresse ideias e emoções.

Sendo assim, o momento da brincadeira é um espaço de aprendizagem em que a

criança aprende antes de tudo, o próprio brincar, exercitando a curiosidade, proporcionando

momentos de negociação, escolhas e/ou construções de regras e o desenvolvimento da

criatividade.

Por isso, nós educadores, temos um olhar atento nestes momentos, tanto durante o

planejamento das brincadeiras, quanto às observações do envolvimento das crianças nestas

propostas. Procuramos oferecer a elas diferentes brincadeiras, tais como: as brincadeiras

tradicionais; são atividades permanentes organizadas nos diferentes espaços que oportunizam

momentos de descobertas, integração do grupo e apropriação de regras.

[...] “considerar as brincadeiras tradicionais no contexto escolar é lidar com parte

significativa da memória cultural de um determinado grupo, que pode descobrir o que há de

mais rico nas histórias de cada um”. (Proposta Curricular. Educação Infantil. S. B. Campo,

2007. p. 33).

Brincadeiras simbólicas: são atividades permanentes, planejadas e observadas com

muita atenção; oferecemos diversos materiais/objetos reais, industrializados e sucatas. É necessário, então, aproveitar essa riqueza de interesses e preparar o ambiente de modo que haja espaço para a ocorrência de brincadeiras imaginárias e a expressão da individualidade. Um espaço estruturado com mobiliário, brinquedos e materiais compatíveis com os temas das brincadeiras e enriquecido com a interação do educador proporciona maior qualidade ao brincar. (Brinquedos e Brincadeiras nas Creches. Brasília, 2012.p. 95).

Brincadeiras dirigidas: são montados circuitos/estações de movimentos com o uso dos

praticáveis, caixas, latas, cordas, bolas, cones, bancos, entre ouros materiais; além de planejar

todo o espaço, organizamos estes materiais de forma que propiciem a ampliação dos

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movimentos, por exemplo: correr, saltar, pular, rolar, engatinhar etc., bem como a exploração

de ritmo, lateralidade e limites do corpo.

Para as brincadeiras livres, organizamos os espaços e disponibilizamos os brinquedos

na altura das crianças, em caixas distintas para que tenham liberdade de brincar com o que e

como quiserem. Neste sentido, nosso grande desafio tem sido propiciar momentos para que

estas escolhas aconteçam efetivamente.

Dentro de qualquer ação, priorizamos a criança e o brincar, de forma que em nosso

planejamento, a organização do espaço e tempo é flexível, considerando o envolvimento da

criança na proposta.

Esperamos que este ano, o brincar continue sendo a atividade central de todas as

nossas ações e que o nosso desafio seja superado para que possamos ter um ano cheio de

conquistas e aprendizagens.

Objetivos

Representar simbolicamente diferentes papéis nas brincadeiras.

Expressar-se livremente, utilizando o recurso do faz-de-conta da representação.

Desenvolver a imaginação, imitação e memória.

Evocar sentimentos comunicando, representando e imaginando.

Estabelecer relações com o cotidiano de forma lúdica.

Experimentar, criar e recriar regras a partir das brincadeiras.

Formular hipóteses e realizar escolhas através do brincar.

Negociar perspectivas, convencer o opositor, conquistar adesões para uma causa.

Conteúdos

Socialização

Linguagem oral

Comunicação e expressão corporal

Regras do convívio social

Representação

Autonomia

Identidade e independência

Desenvolvimento físico, intelectual e motor

Estratégias

Brincadeiras tradicionais.

Brincadeiras de construção.

Brincadeiras com Kits diversos que enriqueçam o ambiente lúdico.

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Brincadeiras livres com ou sem material.

Brincadeiras que misturem materiais diversos a fim de estimular a criação; sucata,

brinquedos, fantasia entre outros.

Orientações Didáticas Organizar o espaço em conjunto com as crianças visando favorecer e estimular a

brincadeira simbólica;

Dispor os materiais de maneira organizada, mas respeitar os diferentes usos e

significados que as crianças podem dar a eles. Não esperar que usem de maneira

tradicional e não fazer intervenções neste sentido;

Diversificar sempre ambientes, materiais e formas de organização a fim de estimular o

interesse e enriquecer o faz de conta;

Organizar momentos em que as crianças fiquem livres para escolherem os brinquedos

do seu interesse, criando sua própria brincadeira.

4.6.1 Brincadeira Heurística

A fim de potencializarmos a brincadeira de nossas crianças implantamos em nossa

unidade escolar em maio de 2015 a “Brincadeira Heurística” que tem por objetivo a exploração

de materiais não estruturados como: tecidos, conchas, pinhas, pedras, gravetos, argolas, latas,

canos, panelas, tampas, chaves, vidros, cones, cilindros, entre outros.

Definido pelo dicionário Oxford como “Um sistema de educação sob o qual a criança é

incentivada a descobrir as coisas por si mesmas”

A Brincadeira Heurística, é organizada em duas partes, na primeira parte as crianças

brincam livremente e realizam as mais diversas experiências com os objetos, em relação a:

textura, tamanho, forma, quantidade, categoria etc. Geralmente ocorre na sala de aula que é

previamente organizada com a retirada de objetos que possam desviar a atenção das crianças.

O papel do educador durante a brincadeira é de ser um facilitador. Ele permanece

sentado, em silencio, atento e observador. O educador não estimula ou sugere, elogia ou

direciona o que a criança deve fazer. A única exceção para essa regra é quando a exploração

dos materiais oferece risco às crianças.

Na segunda parte desta atividade as crianças guardam e organizam os materiais com o

auxílio do educador, esse momento deve ser organizado com tempo adequado ao

encerramento sem que seja preciso apressar as crianças, elas devem calmamente recolher os

objetos do chão, traze-los para os educadores e coloca-los nas sacolas individuais.

A Brincadeira Heurística é uma atividade que aproveita as ações espontâneas das

crianças ao mesmo tempo em que potencializa estruturando o pensamento, a linguagem, as

relações pessoais e suas ações.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

5 Rotina

5.1 Resignificando o entendimento de rotina

“A rotina faz parte da vida da escola: é nela - ou por meio dela- que se desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar. Pode-se, então, considerar que a rotina é viva. Ou seja: ela é, em si, o próprio desenvolvimento das atividades no âmbito escolar” (Proposta Curricular- volume II- 2007- pág. 165).

Rotina não é permitir que as ações se restringissem apenas em situações tarefeiras,

mas é tê-la como fator que organiza e viabiliza o projeto pedagógico. Sob essa ótica, a palavra

não apresenta o significado presente no senso comum: a rotina aqui exposta é vista como um

instrumento que organiza e equaciona o tempo assim como avalia e direciona o Projeto Político

Pedagógico.

Intencionalidade e clareza dos objetivos é o que indicará o caminho a ser proposto por

meio do planejamento inicialmente previsto, mas sempre avaliando necessidades de alteração

de rota a partir das observações realizadas, considerando os princípios da garantia de

individualidade de nossos alunos e busca constante pela sua autonomia .

Sendo assim a rotina não vem para escravizar, para impor, mas para auxiliar de forma

flexível a organização do coletivo respeitando as características de cada um.

5.2 Momentos da Rotina Entrada

Ocorre diariamente das 7h30 às 8h00; este momento, no portão, é cuidado pela

diretora da escola, na sua ausência, por um funcionário de apoio. O acompanhamento tem por

objetivo recepcionar crianças, pais, perueiros e demais pessoas que chegam com as crianças.

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Atividades Diversificadas

Em sala, o educador recebe o aluno com atividades diversificadas; com: brinquedos,

livros, material para desenho, música, entre outros. Nesse momento, a criança deverá

desenvolver sua habilidade de escolha, além de exercitar sua autonomia, revelando suas

preferências, estilos e adquirindo competências no que se propõe a fazer. O professor deve

atuar como observador, subsidiando seu planejamento para organizar outras atividades para

atender as necessidades educacionais de seus alunos.

Esse momento abre também, a possibilidade de atendimentos e intervenções realizadas pelo

educador.

Café da manhã

O refeitório é preparado para as crianças com as mesas já arrumadas com canecas,

jarras de leite e um alimento de acordo com o cardápio do dia, tais como: pão, margarina, bolo,

bolacha, bem como cestos grandes para que sejam dispensados os utensílios e o lixo. As

crianças servem-se à vontade do que é oferecido, com o apoio dos educadores quando

necessário e após o término do café se dirigem à próxima atividade.

Escovação

A escovação é feita em um momento do dia, normalmente após o almoço. Sempre

acompanhado e orientado pelos educadores da sala.

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Roda de conversa

A roda de conversa é diária e feita em cada uma das turmas. Momento valioso de

interlocução, na qual há várias possibilidades de situações orientadas pelos educadores.

Os assuntos destas rodas podem ser trazidos pelo educador ou pela criança, em

algumas situações estes são desencadeados por imagens, histórias ou atividades que foram

ou serão realizadas.

As crianças exercitam o ouvir e ser ouvido, captam novas ideias, estabelecem relações,

elaboram diferentes hipóteses, constroem atitudes favoráveis ao convívio social.

Roda de Chamada

É o momento onde se faz a chamada das crianças utilizando cartões com seus nomes,

fotos e músicas. Também é feita a conferência do calendário e apresentada a rotina do dia. A

placa com nome é sempre um desafio, um incentivo ao contato com a escrita por meio de algo

tão precioso como o próprio nome.

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Roda de Música

É o momento onde cantamos as músicas infantis com as crianças, atividade que está

presente em todos os espaços e não se restringe a sala de aula, exploramos os diferentes

sons de objetos, de instrumentos e do próprio corpo. Onde tem oportunidade de ampliar seu

repertório cultural e expressar-se por inteiro com seus sentimentos e movimentos corporais,

através dos quais mais uma vez retratam a individualidade e espontaneidade. A música em si

tem o poder de manifestar o que cada pessoa é no mais íntimo do seu ser.

Atividade na Área externa

É preparada previamente com brinquedos que variam de acordo com o planejamento.

Brinquedos que privilegiam o movimento, tais como motocas, cordas, pneus, bambolês, túnel,

tanque de areia e outras que incentivam o faz de conta, carrinhos, bonecas, paninhos, jogos,

brincadeiras tradicionais etc., estas atividades são planejadas e possibilitam várias formas de

movimento e exploram os materiais diariamente. A música neste espaço também possibilita

uma grande variedade de expressões corporais.

Atividade no playground

As atividades no playground acontecem no momento de área externa e as crianças

circulam a vontade entre os dois espaços, neste espaço as atividades são livres com a

supervisão dos educadores, porém há possibilidade de realizarmos atividades direcionadas.

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Atividade no Solário

Outro momento descontraído ao ar livre ocorre no solário existente entre as salas 2 e 3 do

piso térreo. Neste ambiente oferecemos às crianças mais uma oportunidade de brincar seja

com brinquedos de montar, de movimento, carrinhos, kits, brincadeiras simbólicas e

tradicionais, pintura e atividades de artes que sejam adequadas ao espaço.

Hidratação

Diariamente entre o café da manhã e o almoço, aproximadamente as 9h30 é

servido às crianças, suco de fruta natural. Todas as turmas, desde o inicio do ano, são servidas

de suco no local em que estiverem realizando a atividade naquele momento.

Artes Visuais

Momento específico para trabalhar diversas modalidades em Artes Visuais, onde

é proposto: modelagem (massinha, massa caseira, argila), pintura (com pincéis, rolinhos,

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dedos e diversos tipos de papel), recorte e colagem, desenho (com giz de cera, giz de lousa,

lápis de cor, caneta, canetinha, carvão e diversos tipos de papel), pintura com diversos tipos de

tintas e ferramentas, atividades e materiais diversos que visam possibilitar a construção do

fazer artístico.

Ambiente Lúdico

É uma imitação da realidade onde as crianças assumem e vivenciam papeis

sociais. O local a ser utilizado é previamente preparado com: kits (médico, cabeleireiro,

casinha, supermercado, aniversário), cabanas, colchões, bonecas, rolos, carrinhos, fantasias,

etc. Neste momento as crianças podem criar inúmeras brincadeiras, utilizando-se dos materiais

dispostos de diferentes maneiras, podendo dar asas a imaginação.

Higiene das mãos

Antes de cada uma das refeições e também após as atividades em que as crianças

utilizam materiais que sujam as mãos, tais como massinha, tinta, argila e outros e também nas

atividades externas e brincadeiras com areia, as crianças são levadas para lavar as mãos sob

a orientação e auxílio dos educadores.

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Utilizamos esse momento para a conscientização quanto ao desperdício dos bens naturais e

materiais como água, sabão e papel.

Almoço

Após higiene das mãos as crianças se encaminham para o refeitório onde

encontram as mesas organizadas. No inicio do ano são servidos com auxilio dos educadores,

depois vamos introduzindo aos poucos os alimentos para o self-service.

O self-service oportuniza a expressão da identidade e o exercício da autonomia,

Fazendo suas escolhas ao servir-se, revelando diferentes paladares.

Quando há restrições médicas, ocorre um atendimento diferenciado à criança.

Repouso

O ambiente é preparado com músicas tranquilas e as crianças são convidadas a

procurar seus colchões para dormir ou descansar. É de extrema importância respeitar o desejo

da criança, se ela no momento não sentir necessidade de repouso, é atendida de outra forma,

ou seja, ficam num espaço dentro da sala organizado com livros ou brinquedos.

A partir de determinado horário a luminosidade da sala é aumentada e o gênero musical é

alterado para que as crianças despertem.

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Despertar

Ao acordar as crianças vão levantando-se aos poucos, ajudam guardar os edredons e

colchões, calçam-se sozinhos ou com auxilio dos educadores quando necessários depois vão

sozinhos ao refeitório para o lanche da tarde.

Lanche

O lanche da tarde é organizado e servido no refeitório, neste momento as crianças são

servidas pelas merendeiras e acompanhadas pelo pessoal do apoio, (normalmente é servida

uma fruta sendo ofertado um tipo de fruta a cada dia).

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Momento da beleza

Após o momento do repouso os educadores, em cada uma das salas, “embelezam”

cada uma das crianças; trocam as roupas se houver necessidade, penteiam os cabelos e

realizam a higiene.

Brincadeira Tradicional

Este momento da rotina acontece em diferentes horários em cada sala e tem por

objetivo repassar as nossas crianças brincadeiras transmitidas naturalmente de geração em

geração.

Estas brincadeiras visam além de divertir, resgatar costumes culturais do nosso povo,

e são cuidadosamente adaptadas conforme a idade e ritmos das crianças.

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Hora da história

Momento organizado para oportunizar as crianças, verem, ouvirem e contarem

histórias, possibilitando assim o desenvolvimento da criatividade e imaginação, além de

oferecer ao aluno a oportunidade de ter contato com uma ampla diversidade textual, despertar

o gosto pela leitura e enriquecer o vocabulário.

Neste momento, de acordo com o planejamento de cada turma, variam-se gêneros

literários, recursos físicos e materiais, os educadores utilizam diferentes tons de voz, gestos,

expressões faciais, entre outras estratégias, dando vida à história e despertando o interesse da

criança para interagir neste momento.

Momentos de Leitura

Momentos organizados para oportunizar as crianças além de verem, ouvirem e

contarem histórias, manusearem diferentes materiais gráficos, como livros, revistas, gibis,

jornais, etc e irem adquirindo postura de leitor, aprendendo como folhear o material, e também

como cuidar dos mesmos sempre com a supervisão dos educadores. Em cada sala este

momento é realizado em um cantinho aconchegante previamente organizado.

Corpo e Movimento

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Além das atividades já realizadas nas diversas brincadeiras na área externa outros

momentos são planejados para trabalhar os diferentes movimentos do corpo e desenvolver as

diferentes habilidades deste campo tão importante para o desenvolvimento infantil, entre estas

atividades destacamos estações de movimento, circuito, brincadeiras com rolos, túnel, bolas,

bambolês, petecas entre outros, neste momento além de propor desafios o respeito aos limites

é sempre considerado.

Intersalas:

As atividades de intersalas são ambientes organizados nas diversas salas de aula com

diferentes propostas de atividades, sob a coordenação dos educadores. As crianças podem

optar pelos espaços que desejam participar, numa forma de integrar com as demais turmas da

unidade. Este é um momento de encontro, no qual crianças e educadores tem oportunidade de

brincar, trabalhar e conversar com integrantes de outros grupos. Neste momento é possibilitado

as crianças explorar a creche livremente, participando de atividades do seu interesse. Esta

atividade ocorrerá apenas no segundo semestre.

Brincadeira Heurística:

A atividade heurística é uma brincadeira com materiais não estruturados como: tecidos,

chaves, cones, cilindros, entre outros.

Organizada em dois momentos, onde o primeiro é de exploração livre das crianças e o

segundo de organização da sala e objetos, com auxílio dos educadores.

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Essa atividade irá ocorrer no primeiro semestre.

Jantar

Após a higiene das mãos, as crianças são encaminhadas para o refeitório e auxiliadas

pelos educadores, onde o espaço está organizado. Neste momento o alimento é enriquecido

pelo suplemento alimentar Nutrisus, isso ocorre em determinados meses do ano.

Horário da Saída

As 16h50 o portão é aberto pela coordenadora pedagógica ou por um funcionário de

apoio para o transporte escolar (particular); e, das 17h00 às 17h30 para os pais/responsáveis,

as crianças aguardam seu responsável chegar na própria sala, que é organizado com uma

proposta pré definida pelo educador, enquanto o mesmo recebe os responsáveis, despede-se

da criança, entrega seus pertences, recebe e passa informações sobre a mesma.

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5.3 Quadros das Rotinas

5.3.1 Quadro da rotina da turma do Infantil I A – Sala 1

Educadores: Débora, Fernando e Renata S.

ROTINA TURMA INFANTIL I-A HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS

7h30 – 8h10 Atividade diversificada

8h10 - 8h30 Café da manhã

8h30 – 8h40 Chamada

8h40 – 8h50 Contação de história

8h50 – 9h20 Área externa

9h20 – 9:40 Roda de conversa

9h40 – 10h00 Roda de música

10h00 - 10h30 Ateliê 2º 4º,6º- Solário 3º e 5º

10h30 – 11h00 Almoço

11h00 – 11h30 Higiene e escovação

11h30 – 13h00 Repouso

13h00 – 13h30 Despertar / Higiene / Trocas

13h30 – 14h00 Lanche/ momento da beleza

14h00 – 14h30 Ateliê 3ª e 5ª e Brincadeiras tradicionais 2ª,4ª e 6ª

14h30 – 15h00 Área externa

15h00 – 15h30 Ambiente lúdico

15h30 – 15h50 Jantar

15h50 – 16h00 Roda de música

16h00 – 16h15 Roda de história

16h15 – 16h45 Solário: 2º,4º e 6º e Jogos 3ª e 5ª

16h50 - 17h30 Atividade diversificada/ Saída

Tanque de areia: Quartas-feiras das 14h30 às 15h00

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5.3.2 Quadro da rotina da turma do Infantil I B – Sala 2

Educadores: Glaciane, Juliana e Miriam

ROTINA TURMA INFANTIL I-B

HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS

7h30 – 8h00 Atividade diversificada

8h10 – 8h30 Café da manhã

8h30 – 8h45 Chamada

8h45 – 9h15 Ateliê 2ª, 4ª e 6ª/ Solário 3ª e 5ª

9h15 – 9h40 Brincadeiras tradicionais

9:40 – 10:00 Roda de história

10h00 – 10h30 Área externa

10h30 – 11h00 Almoço

11h00 – 11h30 Higiene / Escovação

11h30 – 13h00 Repouso

13h00– 13h30 Despertar / Higiene / Trocas

13h30 – 14h00 Lanche / Momento da beleza

14h00 – 14h30 Área externa

14h30 – 15h00 Solário 2ª, 4ª e 6ª/ Ateliê 3ª e 5ª

15h00 – 15h30 Ambiente lúdico

15h30 – 15h50 Jantar

15h50 – 16-20 Atividade diversificada

16h20 – 16h50 Contação de história

16h50 – 17h30 Roda de música/ Saída

Tanque de areia: Quintas-feiras das 14h00 às 14h30

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5.3.3 Quadro da rotina da turma do Infantil IC – Sala 3

Educadores: Lucimara, Marli e Neusa

ROTINA TURMA INFANTIL I-C HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS

7h30 – 8h10 Atividade diversificada

8h10 – 8h30 Café da Manhã

8h30 – 8h45 Roda de chamada e calendário

8h45 – 09h15 Atividade no solário 2°, 4 e 6° e no ateliê 3° e 5°

9:15 – 9:40 Roda de música

9h40 - 10h00 Roda de história

10h00-10h30 Atividade na área externa

10h30 – 11h00 Almoço

11h00-11h30 Higiene e Escovação

11h30– 13h00 Repouso

13h00 – 13h30 Despertar/higiene/trocas

13h30 – 14h00 Lanche, momento da beleza

14h00– 14h30 Atividade no ateliê 2°,4ª e 6°, Jogos 3° e 5ª

14h30 – 15h00 Atividade na área externa

15:00 – 15:15 Roda de conversa

15:15 – 15:30 Contação de história

15h30 – 15h50 Jantar

15h50 – 16h15 Ambiente lúdico

16h15 – 16h45 Solário 3º e 5º Brincadeira tradicional 2ª,4ª e 6ª

16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída

Tanque de areia: sexta-feira das 14h30 às 15h00

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5.3.4 Quadro da rotina da turma do Infantil II A – Sala 4

Educadores: Cleber, Flávia e Mônica

ROTINA TURMA INFANTIL II-A HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS 7h30 – 8h10

Atividade diversificada

8h10 – 8h20 Roda de chamada

8h20 – 08h40 Roda de conversa

08h40 – 09h00 Café da Manhã

09h00 – 09h30 Contação de história

09h30 – 10h00 Área externa

10h00 – 10h30 Solário 2ª, 4ª e 6ª, ateliê 3ª e 5ª

10h30 – 11h10 Ambiente Lúdico

11h10 – 11:40 Almoço

11h40 – 12h00 Higiene e Escovação

12h00 – 13h15 Repouso

13h15 – 13h30 Despertar / Higiene

13h30 – 14h15 Lanche / Momento da Beleza

14:15 – 14:30 Roda de música

14h30 – 14h50 Brincadeira tradicional

14:50 – 15:10 Ambiente lúdico – Jogos de encaixe

15h10 – 15h40 Área externa

15h40 – 16h10 Solário 3° e 5° Atividade no ateliê 2ª, 4ª e 6ª

16h10 – 16h30 Jantar

16h30 – 16h50 Roda de história

16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída

Tanque de areia: Terças-feiras das 15h10 às 15h40

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5.3.5 Quadro da rotina da turma do Infantil II B – Sala 5

Educadores: Jaqueline, Letícia e Renata L.

ROTINA TURMA INFANTIL II-B HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS

7h30 – 8h10 Atividade diversificada

8h10 – 8h25 Roda de chamada

8h25 – 8h40 Roda de música

8h40– 9h00 Café da manhã

9h00--9h20 Roda de História

9h20—9h50 Ateliê 2ª,4ª e 6ª/Solário 3ª e 5ª

9h50-10h40 Ambiente lúdico

10h40-11h10 Área externa

11h10– 11h40 Almoço

11h40 – 12h00 Higiene e Escovação

12h00 – 13h15 Repouso

13h15 – 13h30 Despertar e higiene

13h30 – 14h15 Lanche/ momento da beleza

14h:15 – 14h40 Roda de conversa

14h40 – 15h10 Ambiente lúdico e jogos

15h10—15h40 Atividade na área externa

16h10-16h30 Jantar

16h30 – 16h50 Contação de história

16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída

Tanque de areia: Segundas-feiras das 14h30 – 15h00

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5.3.6 Quadro da rotina da turma do Infantil II C – Sala 6 Educadores: Andréa, Camila e Susana

ROTINA TURMA INFANTIL II-C HORÁRIOS PROPOSTAS/ ESPAÇOS

7h30 – 8h10 Atividade diversificada

8h10 – 8h40 Roda de chamada e calendário

8h40 – 9h00 Café da manhã

9h00 – 9h20 Roda de música

9h20 – 9h50 Atividade no solário 2ª,4ª e 6ª ateliê 3ª e 5ª

9h50 – 10h40 Ambiente lúdico

10h40–11h10 Atividade na área externa

11h10 – 11h40 Almoço

11h40 – 12h00 Higiene e Escovação

12h00– 13h15 Repouso

13h15 – 13h30 Despertar e higiene

13h30 – 14h15 Lanche/ momento da beleza

14h15 – 14h30 Roda de conversa

14h30 – 14h50 Roda de história

14h50 – 15h10 Ambiente lúdico e jogos

15h10– 15h40 Atividade no ateliê 2ª, 4ª e 6ª e solário 3ªe 5ª

15h40-16h10 Área externa

16h10– 16h30 Jantar

16h30-16h50 Contação de história

16h50 – 17h30 Atividade diversificada/ Saída

Tanque de areia: Sextas-feiras das 15h10 às 15h40

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5.4 Atividades Intersalas

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2010, “as

práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como

eixos norteadores as interações e a brincadeira”.

Neste sentido, as atividades Intersalas constituem-se em um momento privilegiado, pois

propiciam interações entre as crianças de diferentes idades e adultos de outros agrupamentos,

essenciais para dar riqueza e complexidade às descobertas e brincadeiras. A cultura lúdica só

acontece quando as crianças brincam entre si, com idades iguais ou diferentes.

Outra experiência rica deste momento é a construção e o exercício da autonomia, eixo

imprescindível do trabalho pedagógico. O processo de autonomia ocorre à medida que as

crianças podem escolher com quem brincar, com o que brincar e onde brincar, a partir das

propostas apresentadas. A presença do educador nesses momentos é indispensável, como

aquele que orienta, oferece objetos e materiais variados, cria situações diversas, ampara nos

momentos de dificuldades e tem uma palavra de encorajamento aos mais temerosos.

Antes de mais nada, a atividade intersalas é um momento de encontro as crianças e os educadores têm a oportunidade de brincar/ trabalhar/conversar com as crianças e educadores de outros grupos. É também um momento de explorar a creche livremente de entrar em vários ambientes e participar das atividades se, quando e por quanto tempo quiser. (PPE-ProjetoPedagógico Educacional da Emeb “Dora e Maurício Galante”.

VALIDAÇÃO. Período integral para crianças de 0 a 6 anos, 2007.

As atividades Intersalas assemelham-se às diversificadas e constituem também um

espaço em que as crianças podem reviver, reconstruir, modificar e ampliar conhecimentos já

adquiridos em outros momentos dirigidos.

Orientações Didáticas para as Atividades Intersalas

Papel dos Educadores nesta atividade: Planejar as atividades que proporcionem a interação entre: crianças de diferentes idades

(criança-criança) e crianças com educadores (criança-adulto); Organizar espaços atraentes e desafiantes que proporcionem a exploração autônoma da

criança e a troca de experiências; Fazer intervenções necessárias para a construção da aprendizagem das crianças; Organizar previamente os espaços e guardar os materiais ao término da atividade. Ao término da atividade, é desejável que o educador realize uma roda de conversa para

que as crianças compartilhem com os colegas as experiências vivenciadas. Papel do educador volante

Circular nos espaços, conduzir as crianças e respeitar as opções delas;

Incentivar as crianças a participarem das diferentes propostas e chamar a atenção delas

para os atrativos que cada uma oferece;

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Observar a dinâmica do movimento das crianças para mediá-las quando necessário;

De acordo com as necessidades, acompanhar as crianças no uso no banheiro e efetuar

as trocas e higiene.

Ações permanentes Propor momentos coletivos de rediscussões, reflexões, planejamento e replanejamento da atividade. REFERÊNCIAS MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2010.

PPP- Projeto Político Pedagógico. EMEB José Roberto Preto, 2014.

Proposta Curricular. Educação Infantil. Vol. II. Caderno 2, 2007. P. 27-28.

emebjrp.blogspot.com/2014/06/entre-salas.html- acesso 12 agosto 2015.

https://emebcandidoportinari.wordpress.com/proposta-pedagogica/rotina-escolar/ acesso em 12 de agosto

2015.

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

6 Avaliação das Aprendizagens das Crianças

Na ação de avaliar pensa-se o passado e o presente para poder construir o futuro.

Nessa concepção de educação, portanto, a avaliação é vivida como processo permanente de

reflexão cotidiana. É neste sentido que o ato de avaliar é processual; acontece no processo

permanente de rever, refletir o passado para se reconstruir o futuro no presente. “Observando,

analisando e planejando seu cotidiano, o educador alicerça sua disciplina intelectual para a

apropriação de seu pensamento teórico. Armas de luta indissociável no dia a dia, na prática do

ensinar”. (FREIRE, Madalena, 1997).

O processo de aprendizagem das crianças é avaliado levando-se em conta os seus

saberes, suas hipóteses, suas capacidades, limitações e o que ainda necessita de ajuda, por

isso, o olhar atento e investigativo (observação) nas atividades cotidianas realizadas junto aos

alunos e a análise dos Registros e elaboração dos relatórios, norteiam os educadores para o

planejamento e replanejamento, com o objetivo de realizar intervenções individualizadas, de

maneira pontual e adequadas, propondo desafios e despertando o interesse para novas

competências.

Os educadores terão como instrumentos de avaliação do seu trabalho cotidiano a

Observação, a Reflexão, o Planejamento, a Avaliação constante do fazer pedagógico, o

Registro e o Relatório das aprendizagens das crianças. A articulação da Observação, da

Reflexão e da Intervenção pedagógica fornecem elementos para os Registros e os

Relatórios.

As observações realizadas e registradas possibilitam ao educador refletir sobre as

situações evidenciadas. Algumas questões são necessárias para essa reflexão, tais como: Que

conquistas a criança demonstrou nesse período, em relação às expectativas de aprendizagem

propostas? Que aspectos ainda necessitam ser trabalhados para que ela alcance as

expectativas de aprendizagem propostas? Quais foram as intervenções realizadas no sentido

de auxiliá-la na superação de suas necessidades? Como a criança respondeu a essas

intervenções? Que outras providências podem ser tomadas para auxiliá-la?

Essa Postura investigativa, Reflexiva e Respeitosa, acerca do processo de

aprendizagem das crianças, será uma forte aliada do educador, uma vez que lhe fornecerá

elementos para a reflexão da sua intervenção pedagógica e para a reorganização do seu

trabalho.

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6.1 Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

(...) a importância do ajuste progressivo da ajuda pedagógica para o correto e

frutífero desenvolvimento do processo de aprendizagem aconselha uma prática

mais formalizada de avaliação formativa. Isto só pode concretizar-se na

observação sistemática do processo de aprendizagem do aluno com a ajuda de

pautas ou guias de observação e no registro das informações obtidas para facilitar

o seguimento do dito processo. (COLL. Cesar).

Os Instrumentos Metodológicos (registro, reflexão, planejamento e avaliação),

sinalizam aos professores pontos que precisam ser revistos no que tange aos conhecimentos

apreendidos ou não pelas crianças.

O acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos é realizado pela coordenadora

pedagógica, através de leitura, devolutiva escrita e orientada às professoras, neste ano, nos

momentos das HTPs.

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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EMEB DORA E MAURICIO GALANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

VII REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1995. ANTUNES, C. Professores e Professauros. Reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. Vozes. São Paulo, 2007. BARBOSA, M. C. S. Por Amor e por Força: rotinas na educação infantil. Artmed, 2006. BARBOSA, M. C. S. Práticas Cotidianas na Educação Infantil: bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. MEC/SEB. Brasília, 2009. BRASIL. Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças. MEC. Brasília, 2009. BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. MEC. Brasília, 2009. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n°9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vol. I. MEC. Brasília, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica. MEC/SEB. Brasília, 2010. BRITO, T. A. Música na Educação Infantil: proposta para a formação integral da criança. Peirópolis. SP, 2003. BROUÈRE. Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2001. p. 89. CUNHA, S. R. V. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Cadernos de Educação Infantil 8. Mediação. Porto Alegre, 2009. Educação da Criança de 0 a 3 anos em espaço coletivo. (2008). Revista Criança. MEC. Brasília. FREIRE, M. Observação, registro, reflexão. Instrumentos Metodológicos I. Série seminários. Espaço Pedagógico. SP, 1992. _________. Avaliação e Planejamento: a prática educativa em questão. Instrumentos Metodológicos II. Serie seminários. Espaço Pedagógico. SP, 1997.

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HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Mediação. Porto Alegre, 2006. _________. Avaliação Mito & Desafio: uma perspectiva construtivista. Mediação. Porto Alegre, 2013. OBBI. Márcia Aparecida & PINAZZA. Mônica Appezzato. (Orgs.). Infâncias e suas linguagens. Cortez. 2014. Instituto Avisa lá, (2003). A música da criança. Avisa lá. 15, p. 7-17. KISHIMOTO. Tizuko Morchida. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez, 2011.p. 15. LIMA. E. S. Como a Criança Pequena se Desenvolve. Grupo de Estudos do desenvolvimento Humano. Sobradinho. São Paulo, 2001. MELLO, S. A. A educação das crianças de 0 a 6 anos: regularidades do desenvolvimento, 2011. MARJEM. T. & ÒDENA. P. Descobrir brincando. Autores Associados, 2011. OSTETTO, L. E. Planejamento na Educação Infantil: mais que a atividade, a criança em foco. 1997. PIZZATO, M. S. (abril/junho 2013). Brincando com a escuta musical na educação infantil. Pátio – Educação Infantil, 35, p.26-29. RODRIGUES, E.B.T. Cultura, arte e contação de histórias. Goiania, 2005 ROMANELLI, (novembro/2010). Música que soa na escola. Avisa lá. 44, p. 13-22. ROSSETTI, Mª. C. F. A formação nossa de cada dia. In: Os fazeres na educação infantil. 2011. SALLES, F. E FARIA, V., Currículo na Educação Infantil. Editora ática, 2013. SILVA, L. (2003). Um mundo novo para as crianças a partir da formação musical. Avisa lá. 15, p.18-24. São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Proposta Curricular Educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2007. São Bernardo do Campo. Validação. Caderno de Educação Municipal. Adaptação na educação Infantil. SP, 2007. São Bernardo do Campo. Validação. Caderno de Educação Municipal. Período Integral para as Crianças de 0 a 6 anos. SP, 2007. São Bernardo do Campo. Validação. Caderno de Educação Municipal. Rotina na Educação Infantil. SP, 2007. “Currículo na Educação Infantil: de Fátima Salles e Vitória Faria Editora Ática , 2012, 2ª edição SALLES. Fátima & FARIA. Vitória. Currículo na Educação Infantil: diálogos com os demais elementos da proposta pedagógica. Ática. 2013.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

VI. ANEXOS

Anexo I (Estrutura Física) Estrutura Física

Fachada da escola (A escola possui dois andares)

Piso térreo

Área externa: possui um tanque de areia, e um parque, na lateral um espaço onde além de

brincar com bolas, motocas, carrinhos etc., as crianças podem escrever, desenhar e pintar, na

lousa ou no quadro de azulejo.

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Refeitório: Espaço com mesas sextavadas e cadeiras para as crianças e mesas para apoio

das travessas de comida , espaço utilizado para as principais refeições do dia.

Salas de aula: Neste andar temos três salas de aula, cada uma delas como referência de uma

turma. As salas são amplas, organizadas com armários e estantes que acomodam caixas com

brinquedos, materiais didáticos, lençóis, travesseiros, edredons etc., onde são realizadas várias

atividades da rotina e repouso.

Sala de materiais de uso coletivo: Neste espaço temos estantes organizadas onde ficam

guardadas caixas de diversos brinquedos, kits, fantoches e outros materiais utilizados por

todas as turmas.

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Sala de brinquedos de parque: espaço organizado com brinquedos coletivos próprios para

área externa, tais como brinquedos de areia, sucatas, motocas, bolas, bambolês, esteiras e

outros.

Área de Serviço: Contém um espaço para depósito de materiais de limpeza e higiene,

eletrodomésticos e outros itens utilizados para lavagem e secagem de roupa, limpeza geral e

dois banheiros para adultos.

Cozinha: Nela temos eletrodomésticos industriais adequados para o atendimento existente,

armários, pias e utensílios gerais.

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Despensa: área toda azulejada com prateleiras de fórmica adequada ao acondicionamento

dos diversos gêneros alimentícios.

Banheiros de Funcionários: Temos dois banheiros na área de serviço e um no final do

corredor, ambos servem para uso de todos os funcionários, pais, pessoas da comunidade, bem

como entregadores entre outros.

Banheiro das crianças: possuem quatro vasos sanitários, dois chuveiros, pia com seis

torneiras e um trocador adaptado.

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Piso Superior

Secretaria e Diretoria: sala organizada com armários e arquivos para guardar documentos,

mesas, cadeiras, computadores e impressoras esta é a única sala que temos para atendimento

da secretaria e equipe de gestão.

Ateliê: espaço adaptado na passagem para as salas de aula, equipado com mobiliário e

materiais adequados (mesas e cadeiras, estante para papéis, estante para tinta, pincéis, lápis,

pia com torneiras, cavaletes); ambiente que facilita e instiga o fazer artístico, é utilizado por

todas as turmas para realização de diversas atividades artísticas.

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Salas de aula: São três salas, cada uma como referência de uma turma, sendo duas

adequadas e uma adaptada, onde são realizadas algumas atividades da rotina e o repouso.

Banheiros de crianças: são dois cada um conta com três vasos sanitários, pia de mármore

com duas cubas e torneiras, adequadas ao tamanho das crianças.

Almoxarifado: espaço organizado com armários, que guardam e protegem diversos materiais

de uso imprescindível à escola.

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Sala de reunião: Devido à implantação da jornada formativa para os professores e

necessitando de um espaço para acomodá-los nestes momentos em que realizam atividades

sem os alunos, desativamos a biblioteca e organizamos uma sala para este fim.

Banheiro de Funcionários: São dois, cada um com um vaso sanitário e uma pia com gabinete

e um espelho.