EMEF “Júlio de Mesquita Filho” · excelente final de ano e boas festas a todos. Boa leitura!...

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EMEFs se reúnem na 27º edição dos JEM Aos professores Obrigada pela dedicação, por estarem nos dirigindo a uma carreira profissional futura que certamente trará muitos frutos. Ser professor exige tempo, es- tudo e muita paciência. Nós, alunos, sa- bemos que não é uma tarefa fácil. Con- tudo, esse esforço faz com que tenha- mos cada dia mais um conhecimento amplo do mundo em que vivemos e, consequentemente, nos adequaremos à sociedade e entenderemos tudo o que se passa lá fora. Vocês já pararam para pensar na importância que suas profissões exer- cem para o mundo? Muitos criticam al- gumas matérias e professores, sem ra- zão, porque no fundo sabemos a impor- tância do estudo e do tempo dedicado a ele. Um dia, lembraremos com mui- ta alegria, tenham certeza, de todos os puxões de orelha e notas que nos fizeram parar e ver que podíamos melhorar. Obri- gada pela profissão. Obrigada, professor. Bruna Oliveira, 6ºA EMEF “Júlio de Mesquita Filho” 2º semestre de 2011 Edição 1 Acompanhe nesta edição Jogos Escolares Munici- pais (JEM) 1 Homenagem aos profes- sores e aos alunos 1 Editorial 2 Programa Mais Educação 2 Visita do Bernardinho 2 Projeto Horta da manhã 2 Tião visita a escola 3 Atividades da manhã 3 Visita Cultural 4 Semana da criança 4 Solidariedade: visita da Christine 4 Reflexão: Que caminho devemos seguir? 5 Passatempo 6 Entre os dias 17 de setembro e 10 de outu- bro, alunos de 6 a 16 anos participaram da 27º edição dos Jogos Escolares Municipais (JEM) de Campinas. Os Jogos ocorreram no campus I da PUC-Campinas, reu- nindo 32 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), dentre elas, a nossa, EMEF “Júlio de Mesquita Filho”. Os JEM são campeonatos que envolvem diver- sas modalidades esportivas, sendo elas: atletismo, bas- quete, futsal, handebol, vôlei, tênis de mesa, damas e xadrez. Devido à dedicação dos nossos alunos, sempre conseguimos nos destacar. As escolas disputaram entre si várias dessas modalidades, a fim de levarem o mé- rito de campeãs para a casa. O atletismo, comum nesta competição, envolve diversas pro- vas, como corridas, saltos, arremessos e lançamentos. Infelizmente, este ano, no futsal, ninguém de nossa escola conquistou medalhas. Já no vôlei, graças ao projeto “Vôlei em Rede”, os alunos puderam se aperfeiçoar mais e, como consequência, se destacar. Isso foi possível pela ajuda dos professores de Educação Física de nossa escola, Laerte e Geraldo. Apesar do empenho de nossos alunos, não foi desta vez que subimos ao pódio representando uma das três melhores escolas classificadas. Ainda assim, acreditamos que a prática esportiva une as pessoas, além de fazer muito bem à saúde. E, com projetos co- mo esse, poderemos formar, cada vez mais, uma nação unida pela paixão ao esporte. Giovana Oliveira, 9°B. Você sabia? Ser professor é uma das profissões mais antigas que existem. Há 25 séculos, o filósofo grego Só- crates foi professor de Platão. Sócra- tes não ensinava em uma escola, mas em locais públicos, como praças e ginásios. Ele conversava com as pes- soas fazendo perguntas e provocan- do seus discípulos, o que os obrigava a pensar. Veja alguns de nossos tra- balhos realizados na escola no blog: http://historiarhistorias.blogspot.com Professora Patrícia Você, aluno, que so- nhou, acreditou, encontrou o caminho, semeou, plantou, ger- minou e floresceu. Parabéns é uma árvore iminente a bons fru- tos. Encontrou a “Luz do Saber.” Esta o levará para novos cami- nhos, novos percursos, onde fará novas escolhas, terá novos ami- gos, mas estes anos que deram início aos seus estudos ficarão marcados e registrados para to- do caminhar de uma nova vida, de um mundo inteiro de sonhos e realizações que o espera. Por- tanto, lhe desejo que suas esco- lhas lhe abram portas para a prosperidade. Professora Brigitte Aos alunos

Transcript of EMEF “Júlio de Mesquita Filho” · excelente final de ano e boas festas a todos. Boa leitura!...

  • EMEFs se reúnem na 27º edição dos JEM

    Aos professores

    Obrigada pela dedicação, por

    estarem nos dirigindo a uma carreira

    profissional futura que certamente trará

    muitos frutos.

    Ser professor exige tempo, es-

    tudo e muita paciência. Nós, alunos, sa-

    bemos que não é uma tarefa fácil. Con-

    tudo, esse esforço faz com que tenha-

    mos cada dia mais um conhecimento

    amplo do mundo em que vivemos e,

    consequentemente, nos adequaremos à

    sociedade e entenderemos tudo o que

    se passa lá fora.

    Vocês já pararam para pensar

    na importância que suas profissões exer-

    cem para o mundo? Muitos criticam al-

    gumas matérias e professores, sem ra-

    zão, porque no fundo sabemos a impor-

    tância do estudo e do tempo dedicado a

    ele.

    Um dia, lembraremos com mui-

    ta alegria, tenham certeza, de todos os

    puxões de orelha e notas que nos fizeram

    parar e ver que podíamos melhorar. Obri-

    gada pela profissão. Obrigada, professor.

    Bruna Oliveira, 6ºA

    EMEF “Júlio de Mesquita Filho”

    2º semestre de 2011 Edição 1

    Acompanhe nesta edição

    Jogos Escolares Munici-pais (JEM)

    1

    Homenagem aos profes-sores e aos alunos

    1

    Editorial 2

    Programa Mais Educação 2

    Visita do Bernardinho 2

    Projeto Horta da manhã 2

    Tião visita a escola 3

    Atividades da manhã 3

    Visita Cultural 4

    Semana da criança 4

    Solidariedade: visita da

    Christine

    4

    Reflexão: Que caminho

    devemos seguir?

    5

    Passatempo 6

    Entre os dias 17 de setembro e 10 de outu-

    bro, alunos de 6 a 16 anos participaram da 27º edição

    dos Jogos Escolares Municipais (JEM) de Campinas. Os

    Jogos ocorreram no campus I da PUC-Campinas, reu-

    nindo 32 Escolas Municipais de Ensino Fundamental

    (EMEFs), dentre elas, a nossa, EMEF “Júlio de Mesquita

    Filho”.

    Os JEM são campeonatos que envolvem diver-

    sas modalidades esportivas, sendo elas: atletismo, bas-

    quete, futsal, handebol, vôlei, tênis de mesa, damas e

    xadrez. Devido à dedicação dos nossos alunos, sempre

    conseguimos nos destacar.

    As escolas disputaram entre si várias dessas modalidades, a fim de levarem o mé-

    rito de campeãs para a casa. O atletismo, comum nesta competição, envolve diversas pro-

    vas, como corridas, saltos, arremessos e lançamentos. Infelizmente, este ano, no futsal,

    ninguém de nossa escola conquistou medalhas. Já no vôlei, graças ao projeto “Vôlei em

    Rede”, os alunos puderam se aperfeiçoar mais e, como consequência, se destacar. Isso foi

    possível pela ajuda dos professores de Educação Física de nossa escola, Laerte e Geraldo.

    Apesar do empenho de nossos alunos, não foi desta vez que subimos ao pódio

    representando uma das três melhores escolas classificadas. Ainda assim, acreditamos que

    a prática esportiva une as pessoas, além de fazer muito bem à saúde. E, com projetos co-

    mo esse, poderemos formar, cada vez mais, uma nação unida pela paixão ao esporte.

    Giovana Oliveira, 9°B.

    Você sabia?

    Ser professor é uma das

    profissões mais antigas que existem.

    Há 25 séculos, o filósofo grego Só-

    crates foi professor de Platão. Sócra-

    tes não ensinava em uma escola, mas

    em locais públicos, como praças e

    ginásios. Ele conversava com as pes-

    soas fazendo perguntas e provocan-

    do seus discípulos, o que os obrigava

    a pensar. Veja alguns de nossos tra-

    balhos realizados na escola no blog:

    http://historiarhistorias.blogspot.com

    Professora Patrícia

    Você, aluno, que so-

    nhou, acreditou, encontrou o

    caminho, semeou, plantou, ger-

    minou e floresceu. Parabéns é

    uma árvore iminente a bons fru-

    tos. Encontrou a “Luz do Saber.”

    Esta o levará para novos cami-

    nhos, novos percursos, onde fará

    novas escolhas, terá novos ami-

    gos, mas estes anos que deram

    início aos seus estudos ficarão

    marcados e registrados para to-

    do caminhar de uma nova vida,

    de um mundo inteiro de sonhos

    e realizações que o espera. Por-

    tanto, lhe desejo que suas esco-

    lhas lhe abram portas para a

    prosperidade.

    Professora Brigitte

    Aos alunos

  • É com imensa satisfação que chegamos à primeira

    edição do jornal de nossa escola. Agradecemos, ampla-

    mente, a colaboração e compreensão de todos, uma vez

    que apresentamos aqui um pequeno recorte das ativida-

    des ocorridas neste semestre. Aos que contribuíram com

    sugestões de nomes para o jornal, esclarecemos que não

    foram selecionados porque há outras publicações com

    nomes iguais. Por esse motivo, optamos pelo JMF (“Júlio

    de Mesquita Filho”) em Ação. Desejamos, por fim, um

    excelente final de ano e boas festas a todos. Boa leitura!

    Equipe JMF em Ação

    N o s s a

    escola, EMEF

    “Júlio de Mes-

    quita Filho”,

    teve o privilégio

    de receber a

    ilustre visita do

    treinador da

    Seleção Brasilei-

    ra Masculina de Vôlei, Bernardinho. Essa visita, ocorrida

    em 26 de agosto, reuniu mais de 350 alunos, vindos, in-

    clusive, de outras três instituições de ensino de Campinas.

    Bernardinho jogou por alguns minutos com os

    alunos do projeto “Vôlei em Rede” e ensinou alguns to-

    ques de bola.

    Além da visita de Bernardinho, nossa escola rece-

    beu também: Maurício Lima, diretor da equipe Medley e

    ex-levantador da Seleção Brasileira; os jogadores da

    Medley, Bruno Zanuto e Aranha; o secretário de Esporte

    e Lazer de Campinas, Gustavo Petta, e o secretário de

    Educação, (naquela ocasião) Márcio Andrade.

    O técnico falou por alguns instantes sobre a im-

    portância de praticar esporte desde cedo. Agradeceu a

    todos que participaram do projeto, especialmente aos

    professores que estiveram aqui presentes.

    Editorial

    Visita do técnico Bernardinho

    Programa Mais Educação

    O Programa Mais Educação é um projeto do MEC

    (Ministério da Educação e Cultura) do Governo Federal que

    veio para somar com as escolas municipais de Campinas. Atra-

    vés dele, estamos desenvolvendo várias oficinas em nossa es-

    cola: Jornal Escolar, Horta, Taba (sexualidade e não-violência),

    Letramento e Cidadania, Fonoaudiologia e LIBRAS (Confira as

    respectivas imagens abaixo). Em 2012, mais oficinas terão início.

    Participem!

    Cláudia Paes de Barros Jurgensen e

    Nelma Cristina de Carvalho Francisco,

    Professoras Articuladoras do Mais Educação

    Página 2

    Infelizmente, Bernardinho ficou na escola por pouco

    tempo. Mas, no pouco que ficou, impressionou a todos com

    suas palavras e seu jeito guerreiro de ser.

    Brenda Caroline, 7ºA

    Os terceiros anos

    começaram a trabalhar com

    o Projeto Horta no início

    de junho deste ano. O Pro-

    jeto é uma forma gostosa

    de trabalhar principalmente

    Ciências e Matemática. Na

    primeira fase do projeto, os

    alunos limparam e mediram o terreno, cercaram os canteiros,

    peneiraram a terra. Na segunda fase, plantaram as mudas, re-

    garam, retiraram ervas intrusas e aplicaram defensivos casei-

    ros para matar bichinhos.

    Com a horta, aprenderam qual é o espaço necessário

    entre as mudas, a quantidade de água necessária, como co-

    lher, higienizar e preparar os alimentos. Tivemos até aula de

    culinária e preparamos pão de orégano e baguete. Contamos

    com a ajuda de todos que no próximo ano tomarão conta da

    horta e, como os 3º anos, aprenderão muito com ela.

    Professora Fátima

    Projeto Horta dos alunos da manhã

  • Na sexta-feira do dia

    23 de setembro, a EMEF “Júlio

    de Mesquita Filho” teve a opor-

    tunidade de receber a visita de

    Tião Santos, protagonista do

    documentário “Lixo Extraordi-

    nário”. Nove escolas da região

    também tiveram o privilégio de

    recebê-lo.

    Tião pôde ver alguns

    trabalhos feitos pelos alunos e

    também partes de um pequeno

    vídeo que lhe foi entregue co-

    mo presente. Além de fazer um

    pequeno discurso,

    ele autografou um livro da bibli-

    oteca da escola e respondeu a

    algumas perguntas feitas pelos

    alunos.

    No começo do ano,

    tivemos a oportunidade de ir ao

    cinema e assistir ao documentá-

    rio “Lixo Extraordinário”. As

    turmas que não foram ao cine-

    ma assistiram ao filme na esco-

    la. Nele, o artista plástico Vik

    Muniz cria obras de arte com

    alguns coletores de lixo reciclá-

    vel do Jardim Gramacho, em

    Duque de Caxias/RJ. Esse

    trabalho, elaborado a

    partir de material recicla-

    do, foi divulgado no docu-

    mentário.

    Durante o ano

    letivo, alguns alunos partici-

    param de trabalhos e pes-

    quisas baseados no filme, o

    que fez com que eles se

    identificassem com o pro-

    jeto “Limpa Bra-

    sil” (Campanha de limpeza

    e reciclagem de

    lixo que atingiu

    todo o país).

    Questio-

    nado sobre o fim

    do aterro do Jar-

    dim Gramacho,

    durante a visita,

    Tião disse: “O

    Jardim Gramacho

    está superlotado

    de lixo e impossi-

    bilitado de receber

    mais materiais”.

    Tião também tirou

    fotos e se emocio-

    nou com depoi-

    mentos de alunos

    envolvidos com os

    trabalhos sobre o

    documentário: “Minha vida

    mudou completamente

    depois que saí do Jardim

    Gramacho. Eu já havia me

    emocionado em outras

    Tião visita a escola

    Confira, abaixo, algumas atividades realizadas pelos alunos da manhã

    Página 3

    visitas a escolas e a caminho

    desta já sabia que seria impos-

    sível não me emocionar”, dis-

    se.

    Uma visita tão impor-

    tante para nossa escola, como

    esta, causou bastante identifi-

    cação e emoção entre os alu-

    nos, pelo jeito simples, tímido

    e simpático de Tião. "Esta visi-

    ta ficará para sempre marcada

    em minha vida. Espero que ele

    consiga muito mais do que já

    conseguiu, pois ele merece!",

    disse Janaína Arana, uma das

    alunas que participaram em

    trabalhos realizados a partir do

    documentário. Com certeza,

    essa foi uma grande visita e

    uma grande oportunidade de

    conhecer mais sobre este

    grande brasileiro que é Tião

    Santos.

    Andrey Araújo, 9º A.

    Criando um super-herói

    Os heróis de histórias são personagens que enfren-

    tam desafios, vencem obstáculos e vivem grandes

    aventuras. Crie um super-herói e preencha o quadro

    com as características dele.

    Nome do super-herói: SUPER GATA

    Características físicas: PELO LISO, OLHOS

    AZUIS

    Os amigos dele: O GATO E A GATA

    Os inimigos dele: O CACHORRO E O RATO

    Problema que vai enfrentar: SALVAR OS AMI-

    GOS

    Como irá solucioná-lo: DERROTAR OS INIMI-

    GOS

    Agora, com as respostas do seu roteiro, crie um

    pequeno texto e ilustre-o com o super- herói:

    ELA USA UM BATOM QUE É

    UM LASER, TAMBÉM USA UM

    COLAR QUE QUANDO TIRA

    DO PESCOÇO ELA PERDE OS

    PODERES E ELA TEM UM PER-

    FUME QUE USA PARA VOAR.

    Kamily M. A. Silva, 2º B,

    Professora Joelma

    “ERA UMA VEZ UMA PRISESA QUE SE CHA-

    MAVA BRACA DE NEVE E O SETES ANOIS.

    ÉLA ERA UMA MENINA MUITO BONITA TI-

    NHA CABELOS PRETOS LABIOS VERMELIO.

    A RAIA MAMNDOU O CAÇADOR MATAR A

    BRACA DE NEVE E TRASER O CORAÇÃO PARA

    ÉLA.

    E O CAÇADOR TEVE DO DE MATAR A BRANCA

    DE NEVE PORÉLA CIDO UMA MENINA TÃO

    LINDA.

    E TÃO O CAÇADOR MATOU UM ANIMAL E

    TIROU O CORAÇÃO DO UM ANIL

    E FIGIO QUE O CORAÇÃO DO ANIMAL ERA

    O CORAÇÃO DA BRANCA DE NEVE

    MAIS A RAIA DESCOBRIL QUE A BRANCA DE

    NEVE ESTAVA VIVA E A RAIA CIDES FASOR

    COMO UMA VÉNHIA”.

    Mirele, 1ºA,

    Professora Renata

    Observação: texto mantido na íntegra, sem cor-

    reções. Apresenta o processo de construção da

    escrita pela aluna.

  • Página 4

    Os alunos dos 6os anos A, B, C e 7os A, B, C, no

    período de 07 a 11 de novembro, aprenderam um pou-

    co mais sobre a cultura africana no Instituto Cultural

    Babá Toloji.

    Neste espaço, eles conheceram algumas carac-

    terísticas das culturas africana e afro brasileira, tendo

    acesso a um dos maiores acervos de máscaras africanas

    da América Latina. Eles puderam, a partir do contato

    com as peças e com a visita monitorada, saber mais so-

    bre algumas características da História dos diferentes

    países da África.

    Também aprenderam sobre a importância da

    diversidade étnico-cultural e ampliaram a consciência da

    importância do combate ao racismo, inclusive as ações

    manifestadas através da intolerância religiosa. Após a

    visita ao Instituto, os alunos conversaram em classe e

    fizeram os registros das suas aprendizagens a respeito

    do tema. Os alunos surdos tiveram as explicações tradu-

    zidas pelos interpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de

    Sinais) que trabalham na escola.

    Registro 1

    “Eu gostei muito de ter ido até o Instituto Cul-

    tural Babá Toloji, pois, quando eu passava em frente

    daquela casa, eu achava que era um centro de macumba,

    mas é porque eu não a conhecia. Mas, agora que eu co-

    nheci, achei muito legal, pois eu aprendi muitas coisas

    novas, apesar do preconceito que eu tinha. Esta experi-

    ência foi muito boa”. Thais Gonçalves, 7ºC

    Registro 2

    “Eu gostei da História da África, das esculturas,

    artes e máscaras. Eu gostei das máscaras (esculturas)

    com corpo de animal e cabeça de gente. Eu nunca tinha

    visto isso. Eu gostei das esculturas, são muito legais por-

    que mostram outra cultura, outros países. Hoje essa

    cultura ficou mais linda e melhor”. Stephany Oliveira,

    aluna surda, 7ºA. Colaboração: Profa. Alzinete.

    Para refletir: “O pensamento humano não é de modo

    algum tão privado quanto parece, e tudo que é preciso

    para ler a mente de outra pessoa é a disposição de ler a

    sua própria(...)” William Maxwell.

    Esta atividade compõe uma das ações do projeto “Libras

    e Negritude: Primeiros Sinais”.

    Professor Wilson

    Visita ao Instituto Cultural

    A semana da criança, na EMEF “Júlio de Mesquita

    Filho”, foi bem divertida para os alunos do período da manhã.

    As crianças que participaram tiveram sessão com os filmes

    “Os pinguins do papai”, “Abracadabra” e “Os Smurfs”, acom-

    panhados de pipoca. Além disso, elas tiveram atividades com

    cama elástica, jogos, mosaico, narração de história, pintura de

    rosto, argila, entre outras. Todas as crianças ganharam algu-

    mas guloseimas e um livro.

    3º ano B, manhã.

    Para o período

    da tarde, tam-

    bém houve

    atividades dife-

    renciadas. No

    dia 14 de outu-

    bro, os alunos

    participaram de

    uma gincana

    com diversas

    b r i n c ad e i r a s

    solidárias e

    cooperativas, como pula-corda (veja a imagem), bola no

    pneu, dança da cadeira, entre outras.

    Equipe JMF em Ação.

    Semana bem diferente

    Solidariedade: visita da canadense Christine

    Dia 26 de setembro,

    nossa escola foi presenteada com

    a visita de Christine ‘Coco’ Ros-

    chaert, canadense e surdocega.

    Christine nasceu surda

    e, com o passar do tempo, com

    mais ou menos oito anos de ida-

    de, foi “chegando” a cegueira em

    sua vida. “Foi muito difícil”, conta

    ela. Começou enxergando emba-

    çado, batendo em postes e assim por diante. Com o passar do

    tempo, ficou cega. Ela ficou pensando como iria “encarar” a dis-

    criminação, pois já era surda e, para ela, isso foi bem complicado.

    Mas o tempo passou e ela resolveu que deveria viver isso “numa

    boa”. Pensou e decidiu que não era o fim, que ela não era a única

    assim no mundo e que isso não poderia, de forma alguma, parar

    a sua vida. Teria que aprender a viver como qualquer outra pes-

    soa.

    Vale mencionar que Christine veio à nossa escola no

    Dia dedicado aos Surdos (presenteando-os com seu exemplo de

    vida). Ela sabe diversas línguas de sinais e, mesmo surda e cega,

    convive bem com isso. Para se comunicar ela sinaliza e, para en-

    tender o que a pessoa está dizendo, toca nas mãos de quem si-

    naliza a língua. Sempre está com uma plaquinha identificando-a

    como “surda e cega”.

    Christine relatou, também, que durante o dia consegue

    ver vultos e objetos embaçado e sabe identificar onde tem pes-

    soas, mas, à noite, não vê nada.

    A história de Christine nos traz um grande exemplo de

    SOLIDARIEDADE, tema que estamos trabalhando na escola este

    ano.

    Juliana Santos, 9ºA. Colaboração: Profa. Brigitte

  • Página 5

    “Mais vale um exemplo do que mil palavras...”

    Essa frase serviu como mote para todos os traba-

    lhos desenvolvidos por todas as turmas da escola ao longo

    deste ano de 2011. Muitos textos foram lidos e debatidos.

    Muitas atividades realizadas, até gincana com jogos coopera-

    tivos! Houve muito empenho dos professores em abordar o

    tema e tentar proporcionar a reflexão de toda a escola a

    respeito da Solidariedade.

    Contamos com a alegria de receber na escola o

    Bernardinho, o Tião Santos, a Christine. Pessoas que são

    exemplos de solidariedade nos lugares onde moram e atra-

    vés do trabalho que realizam. Tudo isso para que pudésse-

    mos ensinar aos alunos – e também aprender com eles –

    que podemos ser pessoas melhores; podemos ter uma esco-

    la melhor e quem sabe, algum dia, ter uma cidade e até um

    país melhores.

    O fato é que, quando discutimos a Solidariedade,

    precisamos entender que ela somente existe se for pratica-

    da, se for revelada em nossas ações no mundo e em relação

    às pessoas com as quais compartilhamos os nossos dias.

    É certo que tentamos desenvolver um trabalho que

    pudesse ser em si um exemplo de solidariedade. Tivemos

    várias oportunidades de mostrar isso. Mas também é verda-

    de que infelizmente tivemos vários contraexemplos.

    Ocorreram situações nas quais tudo o que estava

    sendo discutido sobre Solidariedade pareceu ser esquecido

    ou negado. Falamos em relação à guerra de maçãs em alguns

    intervalos. É possível acreditar que pessoas solidárias apro-

    priam-se de uma fruta e a utilizam como um instrumento de

    ataque? Dois contraexemplos: aceitar a fruta para não comê-

    la e depois jogá-la nos colegas. Essa atitude não foi legal.

    Outra situação de contraexemplo de solidariedade

    aconteceu em relação à forma como algumas pessoas se

    dirigiram a outras. Alguns alunos apenas conseguiram ex-

    pressar seus pensamentos, suas vontades através do grito, e

    ainda pior, alguns o fizeram através do empurrão, das brigas

    e pelo uso de palavras de pouco fino trato. Apesar de, feliz-

    mente, não termos muitas brigas na escola, estamos certos

    de que podemos melhorar em muito a forma como lidar

    com o outro. Acreditamos que a briga não é o melhor cami-

    nho para resolver possíveis conflitos! Encontramos nas con-

    versas uma boa forma para melhorar nossa convivência!

    Os 9os anos estudaram um fenômeno bastante di-

    vulgado na mídia ultimamente. Até fez parte do concurso

    “EPTV na Escola” (em que tivemos o aluno Lucas Lacerda

    como finalista!!!). Falamos em relação ao Bullying, que, em

    poucas palavras, significa denegrir a imagem do outro atra-

    vés de apelidos inadequados ou através de colocar a pessoa

    em situações constrangedoras. Pois é! Apesar de estudar-

    mos o tema, esse fato acabou acontecendo em alguns mo-

    mentos e podemos garantir que as pessoas afetadas não se

    sentiram confortáveis e tampouco felizes. Numa situação

    solidária, todas as pessoas se esforçam para tornar o outro

    feliz!

    Existiram outras situações que funcionaram como

    contraexemplos de solidariedade, mas não vamos nos ater a

    elas porque temos algo mais importante a dizer. Desejamos

    que este seja um texto reflexivo e não “um puxão de ore-

    lhas”!

    Vocês conhecem a história “Alice no país das Maravi-

    lhas”? Se conhecem, vão reconhecer o trecho que usaremos

    a seguir. Se não conhecem, fica aqui registrado um convite

    para a leitura. É uma história fantástica e interessantíssima.

    Leiam!

    Em determinado momento, Alice está perdida na

    floresta e não sabe que caminho dever seguir para voltar

    para casa. Eis que, de repente, um gato sorridente aparece

    em cima de uma árvore e começa a conversar com ela. O

    seguinte diálogo acontece:

    Que caminho devemos seguir?

    Pois é, essa passagem é bastante inteligente e pode

    nos ajudar em nossas reflexões.

    Se vocês leram sobre a solidariedade, participaram

    das conversas e das atividades, entenderam que a melhor

    forma de demonstrá-la é através de bons exemplos! Sabem

    qual caminho devem seguir: ser um bom exemplo aos seus

    colegas através de suas boas ações!

    Agora, se vocês, depois de tudo o que estudamos

    sobre a solidariedade ainda não souberem aonde querem

    chegar... Estão perdidos!

    Que nada, comecem por observar as ações daque-

    las pessoas que são solidárias e tentem aprender com esses

    bons exemplos. Todas as vezes que errar em suas ações,

    parem e reflitam sobre elas. É através da reflexão dos nos-

    sos atos que conseguimos nos tornar pessoas melhores!

    Esse é um bom caminho a seguir. Seus colegas todos vão

    agradecer!

    Aproveitamos ainda esse espaço nessa primeiríssi-

    ma edição do jornal da escola para agradecer a todas as pes-

    soas que colaboraram com a organização do jornal. Era esse

    sonho antigo da equipe gestora que se tornou real.

    Desejamos que tantas outras edições sejam com-

    partilhadas com a comunidade escolar e que tragam informa-

    ções a respeito de muitos bons exemplos de todas nossas

    boas ações! Que possamos aprender cada dia mais e sermos

    solidários com nosso colega!

    Aproveitamos ainda esse espaço para agradecer a

    professores e funcionários por não desistirem de trabalhar

    sempre em busca de uma melhor qualidade. Nossa missão é

    atender bem o público que precisa de nós.

    Aos alunos que chegaram esse ano, ainda teremos

    muitos caminhos juntos a percorrer. Aos alunos que estão

    nos deixando, para ir à busca de outros caminhos fora dessa

    escola, nosso desejo de que levem nossos exemplos adiante

    e construam caminhos de alegria e solidariedade com tantas

    outras pessoas que conhecerem.

    E, para terminar, vocês sabiam que todo ser huma-

    no tem direitos e deveres? O tema de trabalho de toda a

    escola no próximo ano é “Deveres e Direitos Humanos”.

    Boas festas!

    Equipe Gestora

    Que caminho devo

    tomar para ir em-

    bora daqui?

    Depende bastante

    de para onde quer ir

    Não importa

    muito para

    onde.

    Então não

    importa muito

    o caminho.

  • Palavras Cruzadas

    Por Giselly Torres, Intérprete de Libras

    Rua Francisco Antônio da

    Silva, 155 - Jardim São

    Vicente - Campinas-SP

    Fone: (19) 3276-0663

    EMEF “Júlio de Mesquita Filho”

    “Jornal elaborado por

    alunos desta escola,

    sem fins lucrativos”

    Equipe

    Alunos

    Andrey Araújo Nunes - 9ºA

    Brenda Caroline Silva Dias - 7ºA

    Bruna Milena S. Oliveira - 6º A

    Giovana Cristina S. Oliveira - 9ºB

    Juliana Manoela A. Santos - 9º A

    Educador Social

    Prof. Jean H. Figueiredo

    Articuladoras do Mais Educação

    Profa. Cláudia Paes B. Jurgensen

    Profa. Nelma Cristina C. Francisco

    Orientadora Pedagógica

    Patrícia Regina Infanger Campos

    Direção

    Luzia de Cássia Betti

    Júlio Cuoco de Camargo Junior

    Respostas: mel, termômetro, acaso, mesa, rua, arte, coca, telefone, natação, laranja.

    Você sabia que o

    maior período que

    uma pessoa já

    conseguiu ficar

    sem dormir foi de

    276 horas? Isso mesmo: mais de 11

    dias sem pregar o olho! De acordo

    com o portal Terra, esse foi o re-

    corde mundial alcançado pelo finlan-

    dês Toimi Soni. No Brasil, o tempo

    máximo atingido foi pouco mais de

    109 horas pelo locutor de rádio de

    Campinas, Beto Café. Mas não tente

    fazer isso! De acordo com os espe-

    cialistas, o tempo mínimo de sono

    recomendado é de 6 a 8 horas por

    dia, podendo variar, conforme as

    necessidades de cada um.

    Giovana Oliveira, 9º B

    Caça-palavras em Libras Encontre as palavras: generosidade, harmonia, amizade, respeito, amor, paz, doação.

    O menino chega da escola e fala para o pai:

    - Pai, é verdade que quando aqui é dia, é noite do outro lado do mun-

    do?

    - É, meu filho!

    - E é verdade que quando aqui é verão lá é inverno?

    - É!

    - Então hoje do outro lado do mundo alguém tirou 10 no teste de matemática!!!

    Fonte: Portal Hlera.

    H u m o r

    Curiosidade

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