Ementário espírita
-
Upload
tarcillo-armindo-schmaedecke -
Category
Education
-
view
339 -
download
10
description
Transcript of Ementário espírita
Capa deJOSÉ SIMON
CASA EDITORA , - .. .
4 • edi?ao10.000 exemplares
(,c i i i i |Mi : i ig; ic i , lotolitos é impressão: Casa Editora "O Clarim"(l ' iM|i i i i 'cl, i( lc do Centro Espírita "Amantes da Pobreza")
c (i C í>?;u 3780/0001-23 — Inscr. Est. 441002767MII/I Mui H.iibosa, 1070 — Fone (DDD-0162) 82-1066
i. 1'iiiilMl, (III Or.P. 15990 — MATÃO — SP. BRASIL
FICHA CATALOGRÁFICA(C.D.D.) Classificação Decimai Dewey
133.91
Franco, Divaldo P.Ementário Espírita— Mensagens Mediúnicas —Autor Espiritual: Marco PriscoCasa Editora O ClarimMatão — SP. — Brasil152 páginas - 13x18 cm.1. Espiritismo — l Título
ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO:133.9 Espiritismo133.901 Filosofia e Teoria133.91 Mediunidade133.92 Fenómenos Físicos133.93 Fenómenos psíquicos
ÍNDICE ÍNDICE
pág.
Ementário Espirita 11Súplica do Corpo 75Tesouro 17Oração das Mãos 21Na Bênção da Vida 23Na Viagem Celular 25No Lar 29Na Família 31No Dia-a-dia 35No Despertar 37No Repouso 39No Momento Presente 41Na Viagem Evolutiva 43Na Doença - Na Saúde 45No Comportamento 47No Falar 49No Ouvir 51Nos Negócios 53Nos Problemas 55No Pagar Agora 57Nas Consolações 59Na Negativa e na Compreensão 61No Grande Caminho 63No Pensamento-Vida 65No Ato de Prosseguir 67No Ajudar Sempre 69Em Tempo 71Nos Lembretes Oportunos 73Na Subtração e na Soma 75Nas Observâncias 77Nas Conexões 79
Nos Excertos sempre atuais . . . .Nos ReflexosNo Cuidadoso ExameA/os Comentários e IdeiasA/as Duas MedidasA/a PurezaA/as TentaçõesNos Apontamentos Correi a tos .Na CompreensãoA/o Ato da JustificativaA/as Tarefas DesafioA/o Conceito da PazA/a Confiança IntegralA/o Acautelar-seNão SomenteA/o Problema da SintoniaA/a Peleja SuperiorA/o Problema da Rotulagem —A/a Base Vigorosa e AbençoadaNo Exame dos Vivos MortosA/a Fé EspiritaA/a Segurança EspíritaA/o Serviço EspíritaA/a GuerraA/o Louvor à MediunidadeA/o Serviço MediúnicoA/as Questões Medíanímicas ,..No Desdobramento Mediúnico .Nos PassesA/o Exame da Morte
Pág.818385878991939799101103105107109111113115'117121123125127131135137139141143145147
EMENTÁRIO ESPÍRITA
l | "Diante da infinidade e grandeza da vida de além-tú-inulo, a vida terrena some-se, como um segundo na con-tagem dos séculos, como o grão de areia ao lado de umamontanha. Tudo se torna pequeno, mesquinho, e ficamospasmos de haver dado importância a coisas tão efémerasc pueris. Daí, no meio dos acontecimentos da vida, umacalma, uma tranquilidade que já constituem uma felici-dade, comparadas às desordens e tormentos a que nossujeitamos, com o fito de nos elevarmos acima dos ou-tros; daí, também, para as vicissitudes e decepções, umaIndiferença que, tirando todo o motivo de desespero, afas-ta numerosos casos de loucura e desvia forçosamente opensamento do suicídio".
"Com a certeza do futuro, o homem espera e se re-signa, com a dúvida perde a paciência, porque nada es-pora do presente". (Allan Kardec — "O que é o Espiri-tismo" — 13.a edição da FEB — Páginas 140/1) .
Para lograr êxito:
o matemático não dispensa o cálculo;o nauta se guia pela bússola;o engenheiro se baseia na planta;o radiotécnico se fundamenta no esquema;o farmacêutico se firma à fórmula.
O artista e o pesquisador, o arquiteto e o viajan-to, o sábio e o aprendiz quando desejam triunfar emqualquer iniciativa traçam planos e a eles se subme-tem, aprimorando-os após vencida cada etapa, tendoom vista as etapas a vencer.
l j Os místicos e os missionários, os santos e os he-róis da fé sempre se ativeram a um programa de de-dicação integral e austeridade à Causa da Verdade,estabelecendo regras e rotas de segurança, que lega-ram a quantos aspiram à própria sublimação, e queatravés dos tempos vêm conduzindo novos iniciadosaos portos da Espiritualidade Superior.
A lição viva e atuante de Jesus Cristo ressurgenas páginas vibrantes do Evangelho, em forma de vi-goroso programa-convite ao alcance de todos os ho-mens.
Allan Kardec, através de "O Livro dos Espíritos"enseja o descortínio das paisagens da vida além davida e restabelece, mediante linguagem nova, a velhae sempre atual moral cristã, por muitos séculos es-quecida ou desconsiderada. . .
G Muitos aprendizes da Doutrina Espírita, no en-tanto, atormentados hoje pelas diversas conjunturasda vida moderna veloz, fria, desumana, que parecedescaracterizar o homem-emocional para e somentevalorizar o homem-máquina, na estrutura e na econo-mia da sociedade tecnológica em que vivem, solici-tam frequentemente ao Mundo Espiritual novos me-mentos que lhes sirvam como luz classificadora nosorvedouro de todos os dias, acreditando, equivoca-dos, não mais haver clima para a vivência evangélica.
Embota haja larga cópia de obras especializa-das sobro o assunto, na bibliografia espírita da Co-dificação ou entre as que lho são subsidiárias, adi-cionamos ao valioso acervo já em voga, o presentetrabalho do pequeno roalcc com o propósito únicode oferecer singelas proposições, nascidas na pró-pria experiência espiritual aos companheiros da re-taguarda, que rumam alados às limitações orgâni-
cas, tentando transmitir-lhe certeza "da infinidade egrandeza da vida de rtlém-túmulo".
Não trazemos qualquer novidade nem apresen-tamos inovações.
Não é este um trabalho literário de estilo nernuma fórmula para fácil equação de dificuldades.
Estas são nótulas despretensiosas em torno deproblemas de pequena monta, problemas que, no en-tanto, muitas vezes se fazem angustiantes, e que a-gora reunimos em volume, examinando os relevantescompromissos que assumimos antes do berço, pes-soas e os fatos da atuaí conjuntura reencarnacionis-ta, que nem sempre sabemos como solucionar.
Algumas das páginas do presente livro foram, aseu tempo, divulgadas em alguns periódicos espíri-tas, hoje reaparecendo por nós mesmo atualizadas erecompiladas para melhor contexto.
Q Através destes estudos, desejamos também ho-menagear os pioneiros da Imprensa Espírita Karde-quiana, que há um século passado buscaram, no Bra-sil, cooperar com o insigne Codificador, colocandoas primeiras balizas do pensamento cristão-espíritano Oonlinonlo Americano, delimitando os pórticosde lu/ da l ia Nova do Espírito Imortal.
r,on:,uia o no:,:,o emonláiio espírita ajudar algumospnilo ( M i e , n nado cm dif iculdade; nos rumos da Ter-ia c; (l.ii no:. CIMO , pm loli/, oloiccondo a Jesus o re-sullado do nosso empenho a l lê que permanececomo txcolso ('iina i! Ili nleiloi de Iodos nós, por mi-lénios em (ora , ensinando no:., paciento, a lição in-comparável do ;<moi que libei Ia e rodime.
Salvador, 8 de setembro do 1969MARCO PRISCO
SÚPLICA DO CORPO
Amigo,
ajude-me a ajudá-lo.Sou o indócil jum-entinho (*) que o conduz.É verdade que não viveria sem você; no entan-
to, convém você lembrar que não cresceria sem mim.Reconheço ser todo construído de impulsos a
lhe vitalizar as lembranças adormecidas na mente.Discipline-me.
Tenho fome e sinto frio, experimento cansaço eme tortura a sede. Ensine-me o equilíbrio, corrigin-do-me a insatisfação.
Necessito de asseio para viver. Não me relegueao descaso.
Minha submissão ou rebeldia dependem da suacondução.
Não lhe poderei servir a contento se me não-en-sinar a docilidade mediante o exercício da frugali-dade.
Recorde-me sempre que devo zelar-me para vi-ver e não viver para cuidar-me.
Nascido na umidade, inclino-me sempre, por ca-pricho de origem, para as baixadas pegajosas. Mos-tre-me o céu, "apresente-me o Sol, aponte-me a Na-tureza gloriosa, vestida de luz.
Organizado por efeito de nobre instinto, favore-
( * ) Expressão usada por Francisco de Assis.
ço mais facilmente a sua demora na sensação. Res-peite-me a organização e eu o ajudarei na ascensão,sutilizando a minha estrutura.
Não me perverta a finalidade.Nasci para servi-lo; não desejo ser o seu algoz.
Não me algeme ao vício.Eduque-me na continência da vontade e aten-
derei prontamente ao seu comando.Se você me amar sem paixão e rne equilibrar
sem crueldade, ser-lhe-ei escravo fiel e reconhecido.E, quando já não o possa ajudar, saberei calar
a minha voz, retornando ao pó donde surgi, deixan-do-o livre como andorinha de luz na perene Prima-vera do Paraíso.
Amigo, enobreça-me para que eu o possa sal-var. Sou o seu corpo, obediente e submisso, neces-sitado de proteção.
D
TESOURO
Respeite em seu corpo o valioso tesouro queDeus lhe concede para a glória da imortalidade.
Centenas de trilhões do vidas microscópicas —as células — alternam-se ativamente, para que ele,equilibrado, possa atender aos imperativos da alma.
Milhares de quilómetros de artérias, veias e va-sos, que dariam para fazer duas vezes a volta daTerra, oferecem o mais perfeito sistema de transpor-te que o mundo conhece, constituindo o aparelhocirculatório para que a pulsação da vida atinja osmais longínquos pontos da estrutura física, emcooperação com você.
Ossatura vigorosa sustenta músculos e cartila-gens, para que lhe seja possível viver em harmoniacom as leis do equilíbrio universal.
Delicado aparelho elétrico vibra em seu sistemanervoso, num circuito especializado, para que o cé-rebro atenda às exigências da vida organizada.
Em cada minuto, mais de setenta milhões dehemácias sucumbem em silenciosa renúncia e, quan-do envelhecidas, passam pelo fígado, são "fisgadas"por células especiais — em forma de estrela do mar•— que as desviam do sistema circulatório, retirando85% do ferro vital de que são constituídas, para osencaminhar à medula óssea e contribuir para o nas-cimento de outras hemácias.
O bolo alimentar, conduzido ao estômago, ali en-contra ácidos e enzimas que o transformam em mais •de duas dezenas de ácidos aminados, para que che-
r j u G a Iodas as células o milagre da vitalidade, a fimde que você possa prosseguir.
Forrando as paredes do intestino delgado, cincomilhões, aproximadamente, de vilosidades oferecempassagem às moléculas dos ácidos aminados, emtrabalho incessante, sem que você se aperceba,cooperando com a sua vida.
No seu corpo, tudo manifesta a sabedoria divi-na que elaborou uma forma perfeita para a residên-cia temporária do Espírito no processo evolutivo.
Não o ultraje.Não o desrespeite.Ame-o, vitalizando-o com o pensamento edifi-
cante, capaz de corrigir as imperfeições e de equili-brá-lo para que você possa demorar por mais tempoem seu domicílio precioso.
Ofereça-lhe a energia psíquica sem rebelar-secom as limitações de que, porventura, seja portador.
Mesmo que o' tenha com poucos movimentos eparcas possibilidades de prazer, ame-o. Não seagaste com o seu cansaço, não se inquiete com asua fraqueza.
Cada espírito tem o corpo que merece e de quenecessita.
Se a fonte das sensações não lhe obedece aoscaprichos com a volúpia que o desejaria, agradeçaao Senhor, que lhe corrige o abuso através de va-liosas contingências de limitação orgânica.
Se o centro das emoções não lhe concede gran-des voos no campo dos sentidos, rejubile-se com oSenhor, que o modelou de tal forma que você nãoreincindirá em novos desequilíbrios.
Se a imobilidade lhe domina alguns membros,aprenda em silêncio e reaparelhe a alma, a fim de
que, no futuro, em outras jornadas, ela possa vil.ilizar esses mesmos membros.
Respeite em seu corpo a vida estuante e belaque lhe serve de degrau evolutivo no roteiro da feli-cidade plena.
Um corpo, mesmo limitado, enfermiço ou anor-malizado, é o maior tesouro que Deus. oferece a umEspírito devedor.
Se você o tem jovem; ajude-o; se desabrochapara a adolescência, mantenha-o; se repousa na ma-turidade, conserve-o; se o observa envelhecido, se-ja-lhe grato.
Ame "esse jumentinho", consoante a expressãode Francisco de Assis, com o caridoso zelo que de-dica ao mais fiel dos amigos, pois que se constituisustentáculo para a sua redenção.
Não o exponha aos perigos do caminho; não oconduza à borda de abismos emocionais; não o re-tenha nas curvas do instinto; afaste-o de quaisqueraberrações. Mas, não se detenha somente nele, ne-le somente fixando a mente. Defenda-o e guarde-o,conservando a facilidade de poder romper, mais tar-de, os liames para flutuar acima das próprias vísce-ras. Seu corpo é tesouro para sua alma.
Formas desgraciosas expressam a sabedoria ce-leste em seu favor. Traços belos e anatomia harmo-niosa representam responsabilidade e perigo imi-nente. Ambos, porém, marcham para o túmulo.
Não se entristeça; não se envaideça.Como todos os tesouros, é apenas um instru-
mento de Deus para a glória da alma que, um dia,se despirá, deixando-o na Terra, para ascender lu-minosa aos paramos da ventura.
n
ORAÇÃO DAS MÃOS
Amigo,
somos dóceis instrumentos que Deus colocou aoalcance de sua vontade para servi-lo sem cansaço.
Alavancas submissas, erguemos o mundo se vo-1 cê desejar.
Ferramentas humildes, submetemo-nos a quais-quer labores a que vocês nos leve.
Servidoras confiantes, entregamo-nos aos seusmenores desejos e movimentamo-nos precipites pa-ra agradá-lo.
Irmãs da ação constante, pedimos-lhe orienta-ção e diretriz.
Operárias ativas, não lhe rogamos repouso. Es-te conduzir-nos-ia à inutilidade e à morte.
Amigas devotadas, propiciamos-lhe o júbilo doafago e a segurança do amparo.
Não nos atire à indiferença.Não nos entregue à ociosidade.Eduque-nos no serviço com vontade férrea.Não nos habitue à desordem.Conduza-nos com severidade hoje, para que o
não lancemos ao abismo do crime amanhã.Corrija-nos no silêncio do trabalho ativo, ampa-
rando-nos os desordenados movimentos, filhos dosseus impulsos inferiores, a fim de não sermos causade muitos arrependimentos.
Escute-nos sem irritação:Conduzimos o alimento aos seus lábios — man-
tenha-nos asseadas;
carregamos os seus volumes — enrijeça-nos nodever;
sustentamos seus serviços — ajude-nos combondade;
acariciamos o seu amor — respeite-nos;unimo-nos, à hora da sua prece — alce-nos aos
serviços nobres.Companheiro e amigo, faça de, nós trabalhado-
ras da sua paz, da sua ventura, e nunca você se ar-rependerá.
Desejamos servi-lo até nossos últimos dias, semexigências, sem reclamações — utilize-nos tambéma serviço de Deus junto à dor de todos e bendire-mos a sua vida, adornando-nos de luz para glorificá-lo.
Somos suas mãos, humildes e devotadasarne-nos!
-
NA BÊNÇÃO DA VIDA
Descubra o valor das concessões que o Senhorlhe faz pelas mãos da vida e distenda alegria e reco-nhecimento por toda a parte. ..
Observe a natureza, abençoando sem cessar,através das próprias forças em movimento.
Nascem frutas saborosas em árvores cujas raí-zes se prendem à lama. . .
Correm brisas leves, entoando melodias suaves,em apertados vales onde cadáveres se decompõem.
Cai o orvalho da noite sobre o solo ressequidoe misérrimo, crestado pelo sol. . .
Voejam borboletas delicadas nos rios de ar li-geiro qual festival de cor flutuante sobre campinapontilgada de flores miúdas. . .
Desabrocham, além, espécies variaàas da floraque o pólen feliz fecunda em todo o lugar. . .
Rutilam constelações no manto da noite salpi-cando a treva de diamantes preciosos. . .
E em cada madrugada renasce o sol dourado,purificando o charco, vitalizando o homem, atenden-do à flor sem indagar da aplicação que lhe façamdos raios beneficentes.
Não se detenha e recorde os tesouros com que obem lhe enriquece o coração, através dos valiosospatrimónios da saúde e da fé, da alegria e da pa-ciência e vá à frente. . .
Indiferença é enfermidade.Medo é cicuta que mata lentamente.
Acenda a luz da coragem na alma, a fim de quevocê não se embarace nas dificuldades muito natu-rais que seguem ao lado dos seus compromissos emrelação à vida.
Confiança em nossos atos é fortalecimento pa-ra a coragem alheia.
Otimismo nas realizações também é aliança deidentificação com as Esferas Superiores.
Você não está na carne em vão.Aproveite a oportunidade, valorize as bênçãos
da vida, difunda gratidão e alegria por onde passar,com quem estiver, com as concessões que possuir,justificando em atos edificantes a sua passagem pe-la Terra.
D
NA VIAGEM CELULAR
"Quarenta litros de água; 20 quilos de carvão;4 litros de amónio; 1 quilo e meio de cálcio; 800 gra-mas de enxofre; 80 gramas de salitre; 50 gramas demagnésia; 7,5 gramas de manganês; 1 grama dealumínio; 20 centigramas de arsénico e traços dechumbo, cobre, iodo, cério e bromo", constituem umcorpo humano normal (*).
Simplifique a vida antes que o carro orgânico,em sua nobre complexidade, se gaste, deixando-oimantado a objetos, paixões e pessoas que o amar-gurarão demoradamente.
Vida simples — espirito livre.
Higienize a mente através da elaboração deideias superiores.
Há clichés mentais que se fixam de tal forma,que a morte sequer os apaga.
Lembre-se de que cada ser respira o clima men-ta! que produz.
Caracterize os seus esforços evolutivos pelodesprendimento.
( : ; : ) Os dados referidos foram coligidos pelo dr. Karll .nyiir . Nota do Autor espiritual.
EME-.N l AHIO ESPÍRITA ?!)
Quando alguém se liga às ilusões, estas deixamo prisioneiro desiludido.
Ofensa que se conserva — miasma que se con-verte em morbo destruidor.
Alimente a máquina orgânica para viver, de mo-do a não viver apenas para se alimentar.
Combustível excessivo — desarranjo na engre-nagem.
Vigie as emoções de forma que você exerçasempre a posição privilegiada de comando.
Emoções dirigidas — espírito harmonizado.
Trabalhe para viver dignamente a fim de que vi-vendo para trabalhar não sucumba antes de a tare-fa ser executada.
Variando de atividades com o objetivo do eno-brecimento pelo bem realizado você estará aumen-tando as alegrias da vida.
Use com parcimônia os dons dos amigos.Amigos e dignidade são implementos indispen-
sáveis para uma viagem feliz, no carro orgânico.
Pense bem e viva consciente de que a carne ébreve.
Corpo que se acaba — espírito que se liberta.
Prepare-se mentalmente para podor aliquando necessário, ao chamado, pois que :i Iclicidade consiste em amar, ajudar e construir o bem emtorno dos próprios passos, respeitando o veículocelular complexo que Deus lhe concede para con-tinuar a vida que prossegue. . .
D
NO LAR
Espelho vivo do nosso pretérito, a família con-vida ao dever que não pode ser adiado.
Caldeira de refinamento do óleo bruto do espí-rito dilui, em temperatura elevada de tensão irresis-tível, as paixões rudes fixadas nas peças sensíveisda máquina psíquica.
Cruzam no lar verdugos que o tempo desper-tará em reencontros inevitáveis e amores angelicaiscm esfera de compaixão socorrista, atendendo àsengrenagens da evolução.
Cada rebento carnal carrega vínculos do preté-rito em relação aos núcleos donde procede.
Cada conjugação de esforço na união matrimo-nial repete experiências em que se foi infeliz ante-riormente.
Por isso, matrimónio e divórcio são termos difí-ceis de ser conciliáveis.
O companheiro cruel deixado à margem no in-sucesso conjugal, ressurgirá depois em complexomecanismo, para a compreensão que se adia.
O filho rebelado ou o genitor irascível de quemsó foge, reaparecerá mais além, mais infeliz, maisexigente.
Família — escola.Sociedade — academia.Entre os que estão jugulados pelo sangue e pe-
lo dever você aprende a lição inicial da sublimação.Acenda a luz da bondade em casa e deixe-a bri-
lhar nas sombras da família-provação onde você seencontra, cultivando de agora a libertação que an-seia, através do auxílio que oferece aos que estãoescravizados pelos muitos débitos a você.
D
NA FAMÍLIA
Genes e cromossomas em cruzamento delineiamformas que a consanguinidade liga, irmanando cria-tura a criatura. Assim se constitui a família.
A fraternidade e o amor, em intercâmbio, irma-nam seres a seres, estabelecendo bases da outrafamília.
Não somente na intimidade das paredes do lardoméstico se encontra a família a que estamos vin-culados.
Não apenas além da porta do nosso lar defron-taremos corações afeiçoados ou adversários, juntoaos quais temos deveres, como membros da nossaoutra família.
No lar o impositivo da evolução, trabalha os es-píritos que se congregam em interdependência paraa estrutura da sociedade humana.
Fora das dimensões dor lar repontam espíritosque nos estão vinculados, necessitando do nosso en-tendimento e da nossa comunhão para se levantaremou nos levantarem, na direção da vida.
O lar, invariavelmente, é a oficina de moldagemem que o malho, e a bigorna do sofrimento plasmamas peças que propiciam felicidade em conjunto, esta-belecendo as diretrizes da fraternidade real.
No campo imenso da família universal, tambéma bigorna e o malho laborando incessantemente, pro-duzem formas que o nosso amor deve plasmar, usan-do a água generosa da compreensão e os instrumen-
tos do aperfeiçoamento pelo amor, para consolidaro programa astésico da nossa redenção.
* * *A família do lar é o nosso dever imediato, a fa-
mília humana é o nosso campo de serviço.Desdenhar o lar pela humanidade significa fugir
do dever pretextando dever.
Abandonar a Humanidade em nome do ninhodoméstico representa estabelecer egoísmo onde sedeve distender solidariedade.
* * *Na intimidade consanguínea, restauramos ve-
lhos débitos, desatamos liames de conjunturas dolo-rosas, fixamos caracteres de sublimação.
Entre os homens da imensa família humana, rea-tamos laços que estavam desligados através dos tem-pos, refundimos expressões de amor que pareciamdesvitalizadas, plantamos as sementes da esperançapara o porvir.
Nem o compromisso negativo em casa, nem oacumpliciamento danoso na rua.
Fugir do lar, unindo sentimentos a sentimentos,em conúbio com velhos vínculos hoje separados, écomprometimento imediato para a nossa paz.
Esquecer fraternidade na rua, para viver emisolamento na ilha do prazer doméstico, é como a-bandonar muitos náufragos longe dos batéis que lheofereçam possibilidades e salvamento.
* * *Por esta razão, é indispensável sofrer e sofrer
em casa, amando e amando, dilatando, porém, osbraços generosos na direção dos corações do mun-
do, a fim de consolidar as asas da libertação paia ogrande voo no rumo da glória espiritual.
Com justeza, quando interrogado, afirmou Je-sus: "Porque qualquer que fizer a vontade de meuPai que está nos -Céus, este é meu irmão, irmã emãe".
Atendamos aos que nos estão vinculados porcromossomas e genes, mas não olvidemos aquelesque a solidariedade e o amor colocam em nosso ca-minho, atendendo à vontade do Pai Celestial na cons-trução da família humana feliz, na Terra.
NO DIA-A DIA
Adestre a mente com a vigilância necessária aopoliciamento das ideias mefíticas.
O pensamento é fio de segurança por onde tran-sitam a felicidade e a desdita.
* * *Substitua da linguagem usual as três palavras:
"não posso mais" por três outras: "tentarei outravez".
O verbo a escorrer pelos lábios reflete o estadodalma e cria condicionamento vigoroso para a men-te.
Pague à vida com honestidade o imposto natu:
ral da vida: transformações orgânicas, aflições mo-rais, sofrimentos de várias ordens.
Não há experiência nem sabedoria sem ,a apren-dizagem mediante as disciplinas dos livros da dor.
* * *Considere o insucesso em suas experimentações
humanas como fenómeno natural.Cada erro é lição valiosa que nos ensina o que
não devemos fazer outra vez.
* * *Dirija mentalmente as ocorrências que fazem
sofrer os que não lhe narram seus dramas e proble-mas.
Todos, hoje ou amanhã, transitaremos pelosmesmos caminhos.
Habitue-se a uma leitura otimista, diariamente,qual homeopatia salutar para o seu espirito.
O livro superior — e nesse particular, o livro es-pirita — ainda é o mais precioso e discreto amigopara as necessidades do dia-a-dia.
NO DESPERTAR
O dia que começa é bênção que se renova paravocê. Ao despertar, saúde o seu dia com a melodiavibrante da prece, musicalizando suas aspirações.
4
Ocupe os minutos primeiros com a gratidão aoSenhor e formule os roteiros a executar nas horasdiurnas com método e equilíbrio.
Reaja às impressões negativas retidas na me-mória, sobrepondo a elas os nobres ideais da opor-tunidade nova.
A leitura evangélica constituirá" para você ex-celente motivação para o seu dia. Cultive-a.
Paute suas atividades dentro do ritmo dos pen-samentos superiores, fazendo sempre aos outros oque gostaria deles receber.
Tente conquistar uma amizade nova ou repare,sem delongas, um mal-entendido da véspera.
Trabalhe com amor, ganhando as horas. Nãoesqueça, porém, de que o excesso de atividade con-duzi-lo-á à estafa e, consequentemente, a poucorendimento de produção, quando não o precipita naenfermidade.
A alegria ajudá-lo-á na execução das ativida-des, por isso motive-se com as lições vivas do oti-mismo cristão.
Quem decide vencer-se e produzir em tudo, en-contra razões de vitória.
s): # #
Economize palavras vãs.As águas espalhadas do rio não podem retro-
ceder às nascentes.Palavras são portas de acesso à comunicabilida-
de. Muitas delas são vias de aniquilamento. Fiscali-ze-as.
* * *Não se aflija pelos múltiplos problemas, perden-
do-se na solução deles de uma só vez. Atenda astarefas, uma após outra, sem precipitação.
Considere a possibilidade de desencarnar ines-peradamente. Arrume sua vida, tendo em vista esseevento.
O que não consiga agora evite transformar emagastamento. O hoje é, também, o futuro já presente.
Elimine as mágoas do dia passado, no seu pro-grama de ação. Quem conserva queixas conduz aci-dez portadora de doenças soezes.
Se tiver ensejo faça o bem; se não tiver oca-sião de fazê-lo, crie as circunstâncias. 'Um dia serna prática de ações dignificadoras é um dia realmen-te perdido, embora você tenha conseguido armaze-nar íítulos contábeis ou moedas fiduciárias. Esses fi-cam com o corpo e aquelas seguem com você.
Atravesse o dia com tranquila vigilância espiri-tual. Cada hora passada é parte dele que você nãomais recuperará.
NO REPOUSO
Chegada a hora do repouso físico não proscrevada sua mente a consciência dos deveres que perse-gue.
O Espiritismo lhe informa que o parcial despren-dimento pelo sono faculta intercâmbio e comunhãoespiritual em outra esfera da vida.
O sono é também porta de serviço para o espí-rito laborioso e útil.
* * *Prepare-se para dormir, diariamente, com a aus-
tera compostuTa mental com que o cristão deve des-pertar para servir.
Não se de"xe conduzir ao leito quando as forçasestiverem no ponto'firial, atirando-se sobre ele comoalguém que deseja, desvalorizando-se, encontraruma lacuna para o esquecimento total.
Antecipe >?. esse cansaço dez minutos e façauma revisão d: seu dia: elimine os pensamentos de-primentes; adie a solução de problemas inquíetan-íes; anote correções necessárias de serem aplicadasno dia seguinte; considere se as oportunidades vol-tassem, como voct as aproveitaria; ausculte os pró-prios sentimentos e verifique se valorizou o dia quefinda.
Honre uma página edificante, lendo-a, paratransmitir ao seu espírito material, utilizável dentrode alguns instantes, quando desprendido pelo sono.
Ore, entregando-se à Misericórdia Divina quelhe propiciará socorro específico por meio de Ben-feitores devotados.
Dormir não é somente "descansar no sono" ou"passar as noites".
Oferecer ao corpo o repouso necessário pelosono representa, também, ampliar oportunidades decrescimento em espírito, brindando-se a si mesmocom a salutar ocasião de sintonizar com as ideiasaltas que você conduz ao leito, quando se prepara
;para penetrar o Mundo Espiritual.Porque a censura psíquica o impeça no dia se-
guinte de evocar o ocorrido durante a noite, nãocreia em inconsciência total nas horas do sono.
Há sempre ação nos dois planos da vida.A máquina física prossegue ao controle de au-
tomatismos especiais da organização fisiológica en-quanto o espírito adere por sintonia ao que lhe apraz,vinculado a comensais da sua infelicidade, que esta-belecem sutis linhas de obsessão punitiva, ou atraí-do a regiões de serviço edificante, graças ao dese-jo incontido de libertar-se para ser feliz.
Cultive, portanto, antes do repouso, o conheci-mento espírita, preparando-se para as horas do sono,pois há também a probabilidade de você, no dia se-guinte, não despertar no corpo físico.
NO MOMENTO PRESENTE
Acolha a mensagem do dia nascente como bên-ção de renascimento para as atividades da sua vida.
Cada manhã é oportunidade divina de produzir.
Reserve às suas mãos, a cada hora, o serviço derenovação e aproveite enquanto é dia.
O dia passado é fulguração que desapareceu.O dia futuro é mensagem que talvez você não re-
ceba(êncarnado}
Realize o seu programa de amor a partir destamanhã cheia de sol e de esperança.
Olhe o campo a colorir-se com a luz estuante.No silêncio do solo, a débil semente esforça-se
por arrebentar a casca, sedenta de luz.No pedúnculo do ramo, a seiva se agiganta e
vitaliza o botão que se entumesce, desejoso de rom-per a prisão onde guarda o perfume.
Abra os seus braços, saúde o dia e plante abondade em toda parte.
Deixe com o ontem o tormento das recordaçõesnegativas.
A água passada não umedece o solo ressequido.Aja no momento presente e beneficie-se com a
l Ml NIARIO ESPÍRITA 4 1
aurora nascente que expressa uma santa oportuni-dade de crescer espiritualmente.
Rasgue o solo da ocasião que surge e ressurgenoutro matiz, coloque a esperança como sementebendita e respire animado sob o sol do novo ama-nhecer.
NA VIAGEM EVOLUTIVA
Faça da vida proveitosa viagem de conquista aodesconhecido país da oportunidade.
A mocidade pode ser comparada a jubilosa par-tida para a existência plena.
Cada ano transcorrido representará um ancora-douro, antecipando o porto da velhice.
A infância é o período de preparação para ocruzeiro. Aí se arrumam as bagagens, se coletam ins-truções básicas, se aprendem os princípios de dire-ção, se têm notícias das surpresas e dos encantosdo empreendimento, acumulando-se ansiedades e in-quietações.
Você não seguirá sozinho.Sempre necessitará da experiência dos que se-
guem à frente para se acautelar ante os nevoeiros eos tormentas.
Para que lhe suceda o êxito desejável, você re-quisitará o material dos nautas mais sábios e — osnmigos mais velhos — e seguir-lhes-á as diretrizes.
Lembre-se de que em passando pelas cidadesbelas e transitórias não as deve valorizar demasia-damente, tanto quanto, no percurso peias vilas infe-lizes, não as pode espezinhar.
Cuide de semear amigos em toda parte.Busque equilibrar a ambição para que o anseio
de acumular bens fugazes não se transforme emverdugo de outrem ou veículo da rapina para você.
Alongue a mocidade, vitalizando de nobres an-seios o coração jovial.
Plante gentilezas onde se demore e siga adian-te.
Você derramará muitas bênçãos, todavia, colhe-rá valores imperecíveis que jamais se aparta-rão de sua vida, nessa viagem que culminará alémdo porto da vida física, para onde todos seguiremos.
D
NA DOENÇA — NA SAÚDE
Toda e qualquer enfermidade orgânica tem pró-rodõncia nos recessos íntimos da alma.
Corpo doente — espírito negativamente compro-mdido.
Enfermidade psíquica em crescimento, sob qual-quer aspecto considerada, tem suas raízes vincula-da; ao passado do espírito, em doloroso processoili; recuperação.
Enarmonia da mente — obsessão em desenvol-vimento.
Doença e saúde são estados inevitáveis de qual-quer processo biológico.
Doença — dívida.Saúde — compromisso.O campo mental é sede de complexos processos
da vida. Sem ordem na casa de comandos mentais,os desgovernos arruinam as peças da engrenagemcio corpo.
Disciplina moral — harmonia psíquica.
As diversas terapêuticas objetivam invariavel-mente o reequilíbrio do corpo e da mente.
A terapêutica espírita, no entanto, impõe a re-forma interior.
Renovação moral — refazimento orgânico.Analisando o problema saúde-enfermidade, re-
cordemos o impositivo do Divino Médico aos recém-recuperados: "Não tornes a pecar".
Proceder com equidade, aplainar as arestas dosentimento, corrigir a vontade sob os banhos valio-sos da oração constituem os programas de uma vidafeliz em todos os dias na Terra.
Se, no entanto, dominado na vontade, incipien-te na iniciativa, agoniado no equilíbrio, você não pu-der avançar, procure o concurso da água fluida edo passe curador, orando e meditando, e encontra-rá as forças para o esquema da saúde íntima que oenobrecerá em paz demorada, se lutar, igualmente,pela restauração da sua própria paz.
n
NO COMPORTAMENTO
Faça dos seus pensamentos uma Farmacopeiamoral, onde você possa formular medicamentos paramales de qualquer natureza.
Pense sem falar mas nunca fale sem pensar.
* * *Seja mais sábio na ação do que na palavra.
Não se esqueça de que a humildade expressan mais elevada qualidade de sabedoria.
As dores que o afligem, na maioria das vezes,nascem nos prazeres que você desfruta.
A mais eficiente corrigenda que se pode aplicar,ó a que decorre da moderação com que se repreen-de aquele que erra.
Cultive a amizade, qual ocorre com a planta vi-gorosa que resiste aos rigores das intempéries.
Preserve da tristeza os dons da sua alegria, pa-rn que usufrua felicidade continuada.
Fique à distância de qualquer distúrbio origina-
do no verbo apaixonado ou na atitude lamentável,porquanto a aflição destrói e a ansiedade conduz àdelinquência.
Produza algo superior, para que em não fazen-do nada não aprenda a fazer o mal.
Conserve a simpatia para ser sempre jovem,mantendo palavra calma, gestos moderados e si-lêncios oportunos. Recorde que todos gostam de serouvidos.
D