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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
CURSO TÉCNICO DE QUÍMICA
FILOSOFIA
EMPIRISMO: HUME
Turma 1312Amanda Carolina Möller, 2
Ana Paula Stelzer de Oliveira, 4Júlia Ana Schmidt, 17
Marcela Lahiguera Cesa, 22
Professora Deise Bays
Novo Hamburgo, 7 de Julho de 2014.
David Hume é considerado um dos principais filósofos do pensamento empirista moderno. Ele sugere que todo o conhecimento parte e provém dos sentidos, contrário a Descartes, que acreditava que todo o conhecimento derivava da razão.
Para Hume, no início do conhecimento têm-se as percepções, que provocam impressões, e as ideias são produzidas a partir delas. As impressões são mais fortes que as ideias, uma vez que são sentidas pelos sentimentos e emoções, sejam elas interna ou externamente. Desta maneira, as ideias são mais fracas, já que são guardadas na memória como imagens ou imaginadas a partir de ideias que já se tinha.
As impressões são simples e derivam as ideias, que Hume questiona que podem ser complexas, e chega à conclusão de que estas são compostas por uma junção de ideias simples e compostas, sejam elas feitas por semelhança, proximidade no tempo e no espaço e causa e efeito. Por semelhança, o filósofo acredita que, quando se associa uma impressão que se tem no momento com uma ideia já contida na mente, faz-se uma associação vendo a semelhança entre a ideia e a impressão. Pela proximidade no tempo e espaço, ele aponta que uma pessoa pode fazer a associação de uma impressão com alguma ideia de um espaço e tempo diferentes, sendo que podem levar até a ideias diferentes para serem associadas àquela impressão. Já por causalidade, ele observa a associação feita da causa com o seu efeito, sendo perceptíveis os sentimentos que são dados na impressão ou que já se tem como ideia.
Entretanto, o filósofo acredita que o que mais orienta o conhecimento é o costume e o hábito, gerando a experiência.
Referências:
http://pensamentoextemporaneo.wordpress.com/2009/11/07/o-empirismo-de-david-hume/