EMPREENDEDORISMO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS T-04 PERFIL EMPREENDEDOR DO BARÃO DE MAÚA JOSÉ FERNANDO SANTANA DE ANDRADE-201310064001

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAO

ADMINISTRAO DE EMPRESAS T-04

PERFIL EMPREENDEDOR DO BARO DE MAA

JOS FERNANDO SANTANA DE ANDRADE-201310064001

Professora: Monica Cristina Rovaris Machado02/07/2013so Cristovo se

1-HISTRICO Em 1823, aos nove anos de idade, desembarcava no Rio de Janeiro um menino viria a ser o homem que transformaria a face do Brasil, colocando o pas definitivamente no rumo do progresso industrial, do desenvolvimento e a modernizao. Seu nome: Irineu Evangelista de Sousa, o futuro Baro e Visconde de Mau.rfo de pai, e no podendo continuar junto me, no Rio Grande do Sul, Irineu, uma vez na capital do Imprio, comeou a trabalhar como caixeiro em uma grande firma de comrcio, comandada por portugueses. Posteriormente, ingressou numa firma inglesa, e, graas sua capacidade e energia excepcionais, conseguiu tornar-se scio, um evento nico, pois os ingleses eram totalmente fechados ao elemento nativo.A partir da dcada de 1840, ele comeou a imprimir a sua marca nos destinos do pas: em 1846, funda a indstria naval brasileira, com a construo dos estaleiros da Companhia Ponta da Areia, em Niteri, empregando mais de mil operrios, tornando-se de imediato a maior empresa do pas. Em 1851, fundou a companhia de gs, a qual permitiu a introduo da moderna iluminao pblica na capital, aposentando os velhos lampies a azeite de peixe. Em 1854, implantou a primeira ferrovia do Brasil, ligando um porto no fundo da baa de Guanabara Raiz da Serra de Petrpolis. A locomotiva que puxava o comboio era a clebre Baronesa, pois nessa ocasio, Irineu foi agraciado com o ttulo de Baro, e decidiu homenagear sua esposa com o nome dado mquina.Dentre os muitos feitos de Mau, inumerveis mesmo, podemos incluir a construo do princpio da primeira estrada pavimentada, entre Petrpolis e Juiz de Fora, a construo da estrada de ferro Santos-Jundia, e a colocao do cabo submarino telegrfico, ligando o Brasil Europa, em 1874.A partir de 1875, Mau abandonou a condio de investidor ao decretar falncia e vender as suas propriedades para quitar seu grande volume de dvidas. Em 1877, a Ponta da Areia fechou as suas portas e, no ano seguinte, o governo imperial se negou a prestar auxlio financeiro ao seu banco. Na dcada de 1880, Mau abandonou seus empreendimentos e passou o resto de seus dias sobrevivendo como corretor de sacas de caf.2-CARACTERSTICAS DE EMPREENDEDOR DO BARO DE MAU 1-Iniciativa para criar um novo negcio e paixo pelo que faz:Muito a frente de seu tempo, Irineu comea a viabilizar suas idias. Decide encerrar todos os seus negcios comerciais e investir pesado na indstria. Esta capacidade de vislumbrar o futuro e acreditar em suas idias fugiam aos padres da poca, o que causava estranheza a um povo conservador para o qual a viso de bons negcios nunca ia alm da agricultura.2-Rede de contatos bem estabelecida um aspecto presente nos empreendedores de sucesso (networking):Em pouco tempo Irineu se tornou uma pea fundamental para a economia do pas, seus atos convergiam para um crescimento de suas empresas aliado ao crescimento e desenvolvimento da economia do pas. E foi com este pensamento voltado para o progresso que articulou foras empresariais e polticas e fundou o Banco do Brasil que, segundo sua viso, uma instituio financeira slida era de suma importncia para viabilizar seus objetivos.3-Utiliza recursos disponveis de forma criativa transformando o ambiente social e econmico onde vive:Atuais processos de Gesto de pessoas e que ainda nos dias atuais so encarados com certa resistncia por muitos empresrios era visto por Mau como um procedimento comum e que conspirava a favor de seus negcios. A valorizao das pessoas enquanto empregados, soava de forma estranha num cenrio onde a quase totalidade da mo-de-obra era escrava e mais uma vez destoando de seu tempo Mau quebrava as regras e inovava. 4-Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar. O dinheiro conseguido facilmente atravs dos emprstimos bancrios no eram to facilmente gastos, e Irineu no entrava em nenhum negcio em que no pudesse minimizar os riscos atravs de estudos de viabilidade.5- Profissionalismo O profissionalismo era a base de seus negcios. Em nenhum momento misturava negcios com sentimentos ou famlia, por vrias vezes negou pedidos de emprego por parte de familiares com base em seu discurso de respeito conduta de descentralizao da autoridade em suas empresas.

3- REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS[1]- A IDEOLOGIA DO DISCURSO EMPREENDEDOR Anlise do discurso biogrfico do empresariado brasileiro- RODRIGO ANIDO- LIRA-UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CENTRO DE CINCIAS DO HOMEM PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM COGNIO E LINGUAGEM;[2]- http://www.brasilescola.com/historiab/barao-maua.htm