Empreendedorismo a partir de instituição de ensino superior

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07/01/2015 1 www.upempreendedor.com.br Empreendedorismo a partir de Instituição de Ensino Mário Luiz Santos Evangelista, Dr. Eng. Produção Jorge Antônio Rambo, MSc. Eng. Produção Cristiano Henrique Antonelli da Veiga, MSc. Eng. Produção

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Empreendedorismo a partir de Instituição de Ensino

Mário Luiz Santos Evangelista, Dr. Eng. Produção

Jorge Antônio Rambo, MSc. Eng. Produção Cristiano Henrique Antonelli da Veiga, MSc. Eng. Produção

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INTRODUÇÃO

O presente artigo refere-se a um estudo de caso da elaboração e implantação de forma

eficaz, de como uma Instituição de Ensino pode ser empreendedora na instalação de um

curso superior em Engenharia de Produção na região Noroeste do Rio Grande do Sul,

mediante a análise de cenários e planejamento estratégico.

Para a realização do referido trabalho, buscou-se um referencial nas disciplinas de

elaboração de cenários, planejamento estratégico e empreendedorismo onde se pode na

prática verificar o complemento da teoria.

Após os estudos de cenários e das diversas técnicas de condução dos trabalhos, optou-se

por adotar uma metodologia que reproduzisse a realidade do ambiente e que

vislumbrasse uma alternativa viável a ser aproveitada pela Faculdade Três de Maio -

SETREM.

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OBJETIVOS

O objetivo geral do estudo foi o de elaborar um cenário para auxiliar o planejamento

estratégico da Instituição SETREM, na implantação de um curso superior de engenharia

de produção com vistas a um ensino voltado para a realidade regional.

Objetivo específicos: realizar estudos de mercado, escolher o perfil dos egressos, definir

a grade curricular, adequar as práticas profissionais e estágios, satisfazer as

necessidades da população regional.

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METODOLOGIA

O presente estudo pode ser classificado quanto aos fins como uma pesquisa

exploratória e metodológica, uma vez que é realizada em área na qual há um

acúmulo e sistematização de conhecimento e estudo de caso, por referir-se à

captação da realidade, associada a caminhos, formas e procedimentos a fim de

atingir um objetivo.

No entanto, quanto aos meios, pode-se classificar como sendo uma pesquisa

bibliográfica uma vez que se baseia em material publicado.

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REFERENCIAL TEÓRICO

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RESULTADOS

Travessia para Porto

Seguro

Difícil

Navegação

Cenários

Recuo para Mudança de

Rumo Naufrágio

Superavit prim.

alto e juros com

viés de baixa

Eficaz, aplacando forte

a demanda social

4,5

4,0

3,8

Press. inflacion.

Cambiais su-

peravit prim comp.

Vacilante em

termos de decisão

3,0

3,0

Reestruturação

forçada da dívida

pública

Eficaz em termos de decisão

3,5

3,2

2,8

Forte press. Inf.

Camb. Superavit

prim. Comprom.

Vacilante com paralisia

decisória e conflitos internos

2,5

2,2

2,3

Situação

Econômica

Operação

Política e

Administrativa

Crescimento

Ind. (%)

Crescimento

Agric. (%)

Crescimento

Serviços (%)

3,0

Variáveis

Fonte: Adaptado de Macroplan

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Travessia para Porto

Seguro

Difícil

Navegação

Cenários

Recuo para Mudança de

Rumo Naufrágio

72

58

3,5

4,0

3,20

60

55

2,5

5,0

55

53

2,2

5,5

3,80

45

65

1,5

7,0

Acima 4,00

Bal. Com. Exp.

(US$ Bi)

Bal. Com. Imp.

(US$ Bi)

Crescimento

do PIB (%)

Inflação (%)

Anual

Câmbio

(R$/US$) 3,60

Variáveis

RESULTADOS

Fonte: Adaptado de Macroplan

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Travessia para Porto

Seguro

Difícil

Navegação

Cenários

Recuo para Mudança de

Rumo Naufrágio

Alto

15 milhões

5 milhões

Estruturado

com alta

tecnologia

Médio

10 milhões

3,5 milhões

Estruturado

com baixa

tecnologia

Médio

12 milhões

4 milhões

Estruturado

com média

tecnologia

Baixo

9 milhões

3 milhões

Não

estruturado

Nível de Inv.

em

Educação

Nº Alunos

Ensino Médio -

BR

Nº Alunos

Ensino Superior

- BR

Setor

Agroindustrial

da Região

Variáveis

RESULTADOS

Fonte: Adaptado de Macroplan

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Travessia para Porto

Seguro

Difícil

Navegação

Cenários

Recuo para Mudança de

Rumo

Naufrágio

15,0

7,0

Mudanças

Com

Melhorias

22,0

8,0

Paralisia

Decisória, Inv.,

só Federais

20,0

8,5

Mudança MEC

pouco inv. Em Fac.

comunitárias

25,0

11,0

Queda Provão

e não

autorização

novos Cursos

Juros (%)

anual

Desemprego

Formal (%)

Educação

Superior

Brasil faz

travessia para

um Porto

Seguro

Vacilante.

O Brasil

“patina”

O Brasil volta-

se para dentro

Desorganização

Econômica e

Social

Características

de transição

Inv. com

melhorias

Paralisia

decisória

Pouco

Investimento

Sem

Investimento

Educação

Fundam/Médio

Variáveis RESULTADOS

Fonte: Adaptado de Macroplan

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CONCLUSÃO A SETREM está inserida numa região com vocação para o agronegócio e busca

otimizar os seus recursos físicos, materiais e humanos para uma agricultura,

pecuária e agroindústria diferenciada, tendo por base a produção de alimentos com

tecnologias limpas e renováveis.

O agronegócio da região é caracterizado pelas indústrias que processam ou

beneficiam produtos oriundos do setor primário, sejam eles, agrícolas ou pecuários e

de uma grande quantidade de outras indústrias que atuam ao longo da cadeia

produtiva do agronegócio, além das indústrias do vestuário, a moveleira e a metal

mecânica, atuantes na região.

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CONCLUSÃO

Esse estudo vem de encontro aos anseios da população no sentido de dar uma

identidade empreendedora para a região, diagnosticando e apontando alguns rumos

no setor do agronegócio e na estrutura da matriz produtiva.

A SETREM encontrou a estratégia correta para tomar a decisão de escolher a melhor

prática de ensino e implantar o curso superior em Engenharia de Produção.

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CONCLUSÃO

Geo. Analítica Álgebra Linear

Inglês Téc. I

Cálculo II Química I Desenho Téc.

Teoria das Organizações Física II Estatística

Pesquisa Operacional I

Bioquímica

Logística e Distribuição

Marketing Inteligência Tecnológica *

Estratégias de Produção- PCP

Planejamento e Projetos

Gestão de Custos

Gestão da Qualidade

Cálculo I

Estrutura Curricular do Curso de Eng. Produção - SETREM

Informática

Microbiologia

Tec. Conservação de Alimentos

Comunicação e Expressão

Metodologia da Pesquisa

Proc. Prod. Prim. e Secundário

Fitotecnia *

Máq. Agroind. *

Sist. Agroind. Física I Tópicos Oper. Unitárias *

Prod. Agroind. Origem veg. *

Prod. Agroind. Origem animal *

Tec.de Prod. Alimentos I

Química II

Inglês Téc. II

Microbiologia de Alimentos

Tec.de Prod. Alimentos II

Legislação e Normalização

Pesquisa Operacional II

Projeto de Produto

Economia e Mercado

Ergonomia Seg. no Trabalho

Ética e Sociologia

Engenharia Econômica

Gestão Financeira

Sistemas de Informação

Filosofia

Mercado de Capitais *

Prática Prod. III (Des. Produto)

Prática Prod. I (Fat. Prod. Sist. Agro.)

Estágio de Conclusão de Curso

Automação Industrial

Transf. Calor e Refrigeração

Metrologia Inspe. Ensaios

Eletricidade Eng. Prod.

Prática Prod. II (Processo Inovador)

Termodinâmica Materiais de Engenharia

Gestão Ambiental

Biotecnologia e Prod. Org.

Empreendedorismo *

Desenvolvimento Regional *

1º Sem.

5º Sem.

4º Sem.

3º Sem.

2º Sem.

8º Sem.

7º Sem.

6º Sem.

9º Sem.

Agronegócio Disciplinas Básicas Eng. Eng. Produção (*) Disciplinas Eletivas

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REFERÊNCIAS ANTUNES, Luciano Médici; RIES, Leandro Reneu. Gerência agropecuária. Guaíba: Agropecuária, 2001. CAVALCANTI, Marly. (2001). (org.). Gestão Estratégica de Negócios: Evolução, Cenários, Diagnóstico e Ação. Pioneira Thomonson Learning. São Paulo. CUNHA, Gilberto Dias da. Um panorama atual para a engenharia de produção. Disponível em: www.jung.pro.br/panorama%20ep . Acesso 30/09/2003. DOLABELA, Fernando. (1999) - Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Cultura. São Paulo. FARIA, José Carlos. (1996). Administração: introdução ao estudo. 2 ed. Pioneira. São Paulo. LEGISLAÇÕES e RESOLUÇÕES. Engenharia. Disponível em: www.abepro.org.br/legislação . Acesso 16/09/2003. LEIS e DECRETOS. Ensino Superior. Disponível em: www.mec.org.br/legis/educsuperior . Acesso 16/09/2003. MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. (2001). O Processo da Estratégia. 3 ed. Bookman. Porto Alegre. NASCIMENTO, Elimar Pinheiro do. Macroplan – Prospectiva & Estratégia: Quatro Cenários para o Brasil 2003-2006. Disponível em: www.macroplan.com.br . Acesso 16/09/2003. On line. IBGE. Dados estatísticos. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso 16/06/2003. TACHIZAWA, Takeshy & REZENDE, Wilson. (2000). Estratégia Empresarial: Tendências e Desafios – Um enfoque na realidade Brasileira. São Paulo: Makron Books. TAVARES, Mauro Calixta. (1991). Planejamento Estratégico: A Opção entre o sucesso e fracasso empresarial. Atlas. São Paulo. ______. (2000). Gestão Estratégica. Atlas. São Paulo. VASCONCELLOS FILHO, Paulo de. & PAGNONCELLI, Dernizo. (2001). Construindo Estratégias para Vencer: Um método prático, objetivado e testado para o sucesso da sua empresa. Campus. Rio de Janeiro. VERGARA, Sylvia Constant. (1998). Projeto e Relatórios de Pesquisa em Administração. Atlas. São Paulo.