Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 59

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Ano 6 nº 59 MARÇO 2012 R$ 8,90 SERVIÇOS: ArtSul tem crescimento próximo de 200% ao ano e prepara franquias Osmarina Barbieri Roncaglio é a fundadora das lojas que, hoje, administra com os filhos Há mais de 30 anos, nos fundos de uma casa na Rua Joinville, nascia um pequeno empreendimento familiar. Hoje, as lojas Maison Maina e Maina Bis são referências de moda em Blumenau UMA RECEITA PARA O SUCESSO

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Revista empresarial das associações Acib, CDL e Sindilojas. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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Ano 6nº 59MARÇO2012R$ 8,90

ServiçoS: ArtSul tem crescimento próximo de 200% ao ano e prepara franquias

Osmarina Barbieri Roncaglio é a

fundadora das lojas que, hoje, administra

com os filhos

Há mais de 30 anos, nos fundosde uma casa na Rua Joinville, nascia um

pequeno empreendimento familiar. Hoje,as lojas Maison Maina e Maina Bis são

referências de moda em Blumenau

uma receitapara o SuceSSo

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

A presidente Dilma Rousseff já se comprometeu em público, pelo me-nos, quatro vezes com a duplicação da BR-470. No ano passado, em visita a Blu-menau, já não falava mais em prazos, mas disse que era uma questão de honra. Em 2010, quando veio ao Estado como can-didata, garantiu que a obra ficaria pronta até 2012. Em setembro de 2008, em Blumenau, como ministra-chefe da Casa Civil, falou em dois anos de prazo. Em 2007, também como ministra, inseriu a obra no Plano de Aceleração de Cresci-mento (PAC), com prazo para 2010.

Desacreditados das promessas, de-sanimados com a falta de comprome-timento do governo, nos perguntamos até quando veremos a nossa popula-ção morrendo por falta de segurança na rodovia e nossa produção tendo dificuldades de chegar ao restante do País – e até mesmo ao Exterior, em razão do acesso ao terminal portuário

e Navegantes, por exemplo –, por falta de infraestrutura viária.

A BR-470 é considerada a prin-cipal artéria do Vale do Itajaí e possui extrema importância também para o Planalto e o Oeste catarinenses. Os ci-dadãos que pagam seus impostos e os empresários que estão saturados de tri-butos exigem algum retorno. Em 2011, a Polícia Rodoviária Federal registrou 165 mortes só no trecho de 200 quilô-metros entre Navegantes e Ponte Alta, localidade do Vale do Itajaí.

Mais de 60% das mortes são cau-sadas por colisões frontais e batidas em cruzamentos, acidentes que poderiam ser evitados com a duplicação. Certa-mente, esses dados alarmantes são con-sequência, também, da imprudência de muitos motoristas. Mas, sem dúvida, a duplicação reduziria o número de mor-tes de inocentes.

Além da preservação de vidas, a

economia é outro ponto fundamen-tal quando falamos na rodovia. Nosso acesso ao restante do País se dá pela BR-470, dificultando a expansão das empresas e até mesmo a instalação de novos negócios na região. Com o co-mércio cada vez mais globalizado, fica difícil investir em uma região onde o escoamento dos produtos é dificultado por falta de infraestrutura.

Os pleitos da classe empresarial jun-to ao governo vêm se repetindo a cada ano. Cobramos, pressionamos, mas o que vimos é uma completa desconsi-deração com quem é responsável pela geração de boa parte da riqueza que movimenta o País. Estou certo de que, como representante da classe empresa-rial, falo por todos os cidadãos do Vale: não podemos mais esperar!

Ronaldo Baumgarten Jr.Presidente da Acib

A nOvELA chAmADA BR-470

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há muito tempo, as pistas simples da BR-470 estão saturadas e favorecem a ocorrência de acidentes graves

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conselho editorial

acib: Ronaldo Baumgarten Junior, charles Schwanke e cristiane Soethe Zimmermann

cDL:Paulo cesar Lopes, José Geraldo Pfau, carlos Jacques Dressler e Ana Paula Ruschel

intersindical:hans heinrich Bethe, Leomir minozzo e Emil chartouni neto

SiNDiLoJaS:marco Aurélio hirt, márcio Rodriguese Juliana Pfau

mundi editora:Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

APROvADOS Em cOncURSO vÃO REFORÇAR InSS

O gerente-executivo para o Vale do Itajaí, Álvaro Anderson, prevê diminuição na espera por perícias

10 núcLEO DA AcIBBUScA ExPERIêncIAnA EUROPA

18 cREScImEnTO RÁPIDO E BEm PLAnEJADO

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eDitor-eXecutivoSidnei dos Santos / Palavra Escrita- Ltda. mE - [email protected] Schlindwein, Daiani caroline coelho, Francielle de Oliveira e Iuri KindlerGereNte De arte e DeSeNvoLvimeNtoRui Rodolfo Stüpp - [email protected] De capa / Pedro Waldrich/DivulgaçãoeDitora-cHeFeDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. mE- [email protected] comerciaLEduardo Bellidio - 47 3035.5500GereNte comerciaL GeraLcleomar Debarba - 47 3036.5659Diretor-eXecutivoniclas mund - [email protected]çÃocirculaçã[email protected]Ão De [email protected]

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No ramo de casamentos e eventos, a ArtSul começa a expandir mercado com abertura de franquias

Integrantes do Núcleo Setorial da Qualidade visitaram grandes empresas na Inglaterra e Alemanha

Daniel Zimmermann Divulgação Divulgação

21 Rua xv de novembro passa por melhorias

25 Senai de Blumenau inaugura novo bloco

28 cidade se prapara para receber a Páscoa

30 Artigo

32 Acib é notícia

34 cDL é notícia

36 Intersindical é notícia

38 SInDILOJAS é notícia

40 memória

SUmÁRIO

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mAISOn mAInA E mAInA BIS REFLETEm A hISTÓRIA DE UmA EmPREEnDEDORA Lojas fundadas por Osmarina Barbieri Roncaglio nasceram nos fundos de casa e tornaram-se sinônimo de moda e bom gosto em Blumenau

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Ivan Schulze

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EnTREvISTA

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“BLumeNau tem o maior voLume No peDiDo De perícia méDica”

No Vale do Itajaí, são 261,8 mil beneficiários do INSS e, para aten-der a todos, as agências de Blume-nau e região necessitam de mais servidores e médicos peritos. O gerente-executivo do Vale do Ita-jaí, Álvaro Anderson, diz que essa defasagem será superada pelos no-vos servidores e médicos peritos, aprovados no concurso de feverei-ro. Para falar mais sobre o INSS em Blumenau, o gerente-executivo, que reassumiu o posto no final do ano passado, concedeu a seguinte entrevista à revista empresário.

álvaRoAnDERSOn

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revista empresário: Faltam médi-cos para realizar perícias no iNSS de Blumenau?Álvaro anderson: A partir de mar-ço, teremos mais cinco médicos peritos para compor a força de tra-balho do InSS. Esses novos médicos que virão são os que foram apro-vados no concurso da Previdência Social, que aconteceu em fevereiro. com mais médicos, conseguiremos atender a demanda. Atualmente, temos 11 médicos, sendo nove para perícia e dois para serviço interno.

re: Qual a média de tempo entre o encaminhamento da perícia, o agendamento e a realização?anderson: Quando reassumi o car-go de gerente-executivo do vale do Itajaí, em novembro de 2011, o prazo era até abril de 2012. Esse mês, o prazo continua sendo para abril, o que significa avanço na perí-cia médica. com os novos médicos, aprovados no concurso, a intenção é que a lista de espera possa redu-

zir. Estamos priorizando os exames iniciais, aqueles que vão gerar o primeiro pagamento. Aqueles que já estão recebendo (já estão em benefício) não têm mais necessida-de do que os que ainda não estão recebendo. A agência do InSS de Blumenau realiza de 3,5 mil a 4 mil perícias médicas por mês.

re: para requerer a aposentado-ria, o tempo é o mesmo?anderson: O prazo depende da aposentadoria. Se for aposentadoria

especial, passa pela análise de perí-cia médica e tem um tempo maior. Para a aposentadoria por idade e de tempo de contribuição são em torno de 90 dias. na aposentadoria por idade, se a pessoa completa 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, e se tem documentação completa, a aposentadoria é conce-bida no momento do requerimento. Também mandamos um comunica-do na casa da pessoa dizendo que ela tem direito ao benefício.

re: Que tempo é considerado sa-tisfatório pelo iNSS?anderson: A gerência não está me-dindo esforços para diminuir o tem-po e conseguir chegar a um prazo menor possível. A lei determina 45 dias e, esse seria o tempo razoável.

re: além da falta de médicos e da consequente demora para a rea-lização de perícias, quais outras carência do iNSS em Blumenau?anderson: Precisa de mais servi-

A partir de março, teremos mais cinco médicos peritos e

quatro servidores para compor a força de trabalho do InSS

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dores administrativos e, isso, será suprido com a entrada de novos servidores aprovados no concurso público de fevereiro. hoje, temos, em Blumenau, duas estruturas: a agência, que conta com 63 ser-vidores, incluindo os médicos; e a gerência, com 33 servidores. A agência daqui tinha cinco vagas, mas uma já foi preenchida por um concurso interno e uma pes-soa de outra agência já veio para cá. As outras quatro vagas serão preenchidas com os aprovados no concurso. A causa da defasagem em relação à demanda do núme-ro de servidores e segurados é que muitos servidores estão se aposen-tando. A realização do concurso demonstra a preocupação do mi-nistério da Previdência Social em repor as vagas deixadas pelos ser-vidores que estão se aposentando.

re: como podemos classificar a situação de Blumenau em relação a outras regiões do estado?anderson: Blumenau é a gerência que tem o maior volume no pe-dido de perícia médica. no vale do Itajaí, tem 261,8 mil benefici-ários. Se considerarmos que cada um recebe, em média, R$ 900, chega a dar mais de R$ 235 mi-lhões injetados na economia do vale mensalmente. A Previdência comemorou, em janeiro, 89 anos e, em todos esses anos, sempre pagou em dia todos os benefícios. Blumenau é o lugar que tem mais demanda e busca pelos benefícios previdenciários, inclusive, porque migram segurados de outros mu-nicípios para cá, pois uma pessoa de qualquer lugar do País pode vir requerer o benefício em Blu-menau. não há jurisdição de local para o requerimento do benefício.

re: Quais são as fiscalizações que competem ao iNSS?anderson: com a desvinculação da receita previdenciária, indo para a Receita Federal, o InSS fi-cou apenas com a concessão da parte dos benefícios. Esses bene-fícios, às vezes, podem precisar de

fiscalização. Se alguém denuncia, vamos comprovar.

re: como esses serviços estão sendo realizados na gerência de Blumenau?anderson: Se existe algum indício de irregularidade na concessão ou manutenção de algum benefício, a agência do InSS realiza a fiscaliza-ção através de um servidor previa-mente designado.

re: Notícias sobre fraudes ao iNSS surgem em todo momento na mídia. essa situação também ocorre em Blumenau? Há algum caso específico que está sendo le-vantado pelo órgão?anderson: Sim. Ocorrem tentati-vas de fraude, porém, hoje, é muito mais difícil. A previdência investiu muito em tecnologia de informa-ções, que permite um cruzamento de dados, evitando as fraudes.

re: Qual a estrutura do órgão aqui na cidade?anderson: Existem duas estrutu-ras. A agência, que faz a parte de atendimento aos beneficiários da

Previdência Social, e a gerência, que representa todo o vale do Ita-jaí. nessa estrutura de crescimento e investimentos, temos a abertura da agência de Pomerode. Também temos um projeto da reforma e re-vitalização do prédio do InSS em Blumenau. A ideia é fazer na técnica enxaimel. O processo do projeto da reforma já está em tramitação.

re: Quantos atendimentos e pro-cedimentos de fiscalização são realizados mensalmente?anderson: São realizados 600 atendimentos por dia e 13,2 mil por mês. A partir de março, a agência deve abrir todos os dias, das 8h às 18h. Já a fiscalização é realizada conforme vai surgindo.

re: Quais são as suas metas na gerência-executiva do iNSS? anderson: Reduzir a agenda da perícia médica; reduzir os prazos de agendamento de aposentadoria e demais benefícios; dar maior re-solutividade nos requerimentos dos beneficiários; reformar o prédio e aumentar o número de pontos de atendimento na região.

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cOméRcIO

a deteRminação QUE LEvA AO SUcESSO

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Francielle de [email protected]

Ser mulher não passa apenas pelo salto alto e batom. Ser mu-lher é ter força, determinação e coragem para enfrentar todas as batalhas no mercado de trabalho e ocupar um lugar que, durante muito tempo, não comportava a presença feminina. Mas, cada vez mais, as mulheres obtêm sucesso no mundo corporativo e social por meio da capacidade de determi-nar objetivos e criar as melhores soluções para transformá-los em resultados. Assim foi com a em-presária Osmarina Barbieri Ron-caglio, fundadora das lojas Maison Maina e Maina Bis.

Tudo começou em 1978, com a revenda de peças íntimas femininas e enxovais num cômodo nos fundos da

residência. Chamada de Maina Bouti-que (Maina é o apelido carinhoso dado à empreendedora por familiares e ami-gos), Osmarina comprava as lingeries da marca Lumiére e enxovais de Ibitinga (SP) para revender. “Por ter qualidades manuais e facilidade de relacionamen-to desde jovem, ela resolveu ajudar no orçamento familiar sem precisar sair de casa e poder dar atenção aos filhos”, conta o filho Hélio Roncaglio.

A atuação de Osmarina se destaca pela dedicação incansável, bom gosto, procura por atualização constante na moda e atendimento cativante. Até os 40 anos, ela se dedicou à família, aplican-do-se também na costura e bordado. Este modo de viver, juntamente com a facilidade para as vendas, foi o brotar das atividades no mundo da costura e da moda.

Em 1984, mudou o nome da loja para Maison Maina, pois a lojinha dos fundos da residência já ocupava boa

parte da casa. Assim, contratou uma costureira e começou uma pequena confecção que, rapidamente, foi exigin-do mais espaço e colaboradores – che-gou a ter 40 costureiras que faziam rou-pas sob medida. Uma novidade para a região, pois as peças eram feitas sempre em modelos diferentes e o atendimen-to se dava em um ambiente familiar.

As malhas para a confecção eram da Têxtil Internacional, de São Paulo, pois a filha mais velha, Zita Roncaglio, é design têxtil da empresa. Essas mesmas malhas eram usadas por marcas famosas, como Fórum, Zoomp, Ellus, Maria Garcia, Ma-ria Bonita, entre outras.

Na época, a família já tinha constru-ído o piso superior da casa, pois a con-fecção tomou conta da parte de baixo. Cerca de 90% das roupas da loja eram produção própria. Osmarina coordena-va o trabalho das costureiras e escolhia os modelos das roupas.

Com a enchente de 1984, a famí-

Pedro Waldrich

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exclusividadeDesde então, a Maison Maina

(moda feminina) e Maina Bis (moda feminina e masculina) tornaram-se sinônimo de inovação, trazendo pro-dutos de qualidade de estilistas famo-sos nacionais e marcas internacionais.

De acordo com Hélio, atualmen-

te, as lojas trabalham com marcas ex-clusivas, como Seven (jeans), Osklen, Animale, Talienk, Cris Barros, Mixed, Ateen, entre outros. “Isso é um dife-rencial”.

Em Santa Catarina, somente a Maina Bis trabalha com as roupas

masculinas de Ricardo Almeida. Além disso, a marca escolheu 15 lojas no Brasil para serem exclusivas da linha de terno e camisaria feminina. A em-presa blumenauense foi escolhida e, a partir de março, tem mais essa novidade.

lia perdeu muita coisa. Apesar de levar tudo para o piso superior, a água subiu 40cm no andar. Porém, Osmarina não desistiu e, em junho de 1993, lançou um desafio à família. Disse que era hora de crescer e decidiu ir para o shopping Neumarkt, que seria inaugurado em se-tembro daquele ano.

Lá, nascia a Maina Bis, uma loja de 48m² e produção 100% própria, com a responsabilidade de levar os produtos e atendimento com a qualidade da Mai-son Maina para dentro de um shopping. A loja tornou-se mais conhecida, con-

quistou mais clientes e se tornou multi-marcas. Com o crescimento, em 1998, a loja passou a ocupar um espaço maior, de 96m², e, depois, para 148m².

Porém, em 2008, a família resolveu deixar o shopping para seguir um novo projeto: uma loja na Alameda Barão do Rio Branco, 390. Vinte dias depois da inauguração, a loja foi atingida pela en-chente de novembro de 2008 e muita coisa se perdeu. Mas, Osmarina não se abateu e acreditou que os clientes e fornecedores não os abandonariam e reabriu a loja 10 dias depois.

Ivan

Sch

ulze

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cOméRcIO

PERFIL

Nome: maison maina / maina Bis

razão social: maison maina comércio de moda Ltda / maina Bis comércio de Roupas Ltda

Fundador:Osmarina Barbieri Roncaglio

Fundação: 1978

Número de colaboradores: 20

maison maina: Rua Joinville, 36, vila nova.

(47) 3322-1922

maina Bis: Alameda Barão do Rio Branco, 390, centro. (47) 3326-3557

www.stylemaina.blogspot.com

Ivan SchulzeSucessão familiar

Da tradicional família Barbieri, Osmarina nasceu em Gaspar. Estudou em Curitiba, no Cajuru. Aos 19 anos, casou-se com José da Veiga Roncaglio, com quem teve sete filhos. Destes, qua-tro trabalham no negócio.

Osmarina e os filhos Ana Glória Roncaglio Nardelli, Eneida Beatriz Roncaglio, Deise Margarete de Marchi e Hélio Roncaglio cuidam do planejamento e direção das lojas, que contam com uma equipe de 20 colabora-dores, alguns com 25 anos de Maison Maina.

Os filhos contam que trabalham com a mãe há mais de 25 anos, pois, no início, tinham as costureiras, mas não havia funcionários para atender. Deise foi a pri-meira, depois foram vindo os outros.

Glória e Eneida contam que Osmarina sempre as ensinou a atender e que, para o negócio continu-ar dando certo, é preciso ser correto, leal e honesto. “Hoje, temos clientes fiéis que já estão na terceira ge-ração”, diz Glória. “Nossa mãe sempre foi proteto-ra, corajosa e nunca teve medo de fazer as coisas. Hoje, toda essa dedicação que ela teve com a gente, nós temos para com os nos-sos colaboradores”, destaca Eneida.

Muitas clientes torna-ram-se amigas da família. Às vezes, vão até a Maison Mai-na, na Rua Joinville, apenas para sentar no fundo da loja, em um canto aconchegante e natural, para saborear um bom café e conversar.

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Espaço aconchegante nos fundos da maison maina (acima), na Rua Joinville, e interior da maina Bis (abaixo), na Alameda Rio Branco

Pedro Waldrich

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O Núcleo da Qualidade Acib conferiu, na Europa, as tendências de gestão da qualidade e produ-tividade, trazendo para Blume-nau uma nova visão empresarial. A ideia principal dos gestores da qualidade e produtividade era ver e comparar as estratégias das em-presas classe mundial e melhorar a gestão nas empresas nucleadas.

O coordenador do núcleo, Mar-cos Cirne, disse que a ideia surgiu quando estavam planejando as estra-tégias para 2010/2011, com foco em experiências anteriores. “O objetivo era trazer conhecimento aos gestores que estavam indo pela primeira vez às empresas classe mundial e ver in loco as tendências e estratégias para ser reconhecida mundialmente com a marca em qualidade”, ressalta.

Durante a missão, o padrão foi ini-ciar com uma apresentação institucio-nal, visitar as instalações de manufatura e retornar para a reunião de fechamento. “Após as visitas, todos fizeram as refle-xões e percepções em relação às dife-renças das empresas de classe mundial e as nossas, onde vivemos diariamente buscando a melhoria contínua”, destaca.

A equipe do Núcleo da Qualidade iniciou a jornada de visitas por Londres, na empresa Buhler Sortex, fabricante de máquinas selecionadoras de grãos. Lá, puderam entender a implementação dos sistemas de gestão da qualidade na década de 1980 e nos últimos anos e a introdução das técnicas e metodologias para melhorar a produtividade baseada no sistema Toyota de produção, conhe-cido como “produção enxuta”.

O engajamento dos gestores para melhorar a competitividade foi de-

monstrado na prática e pelos resul-tados da empresa. Foram apresenta-das as melhorias dos processos para enfatizar que o investimento no co-nhecimento e treinamento de todos os empregados é base do programa. Iniciando pela disciplina em manter os sensos de utilização, ordenação, lim-peza, planejamento e grupo de me-lhorias que se reúnem semanalmente para propor ideias, acompanhamento de programação puxada e da enge-nharia para anomalias de processos.

Ao final da visita, a equipe Buhler Sortex mostrou que para ser empresa de classe mundial um dos fatores prin-cipais é o investimento no desenvol-vimento humano, gerando oportuni-dades para todas exporem as ideias e investir massivamente nos programas e metodologias focados na qualidade e na produtividade.

núcLEO DA QUALIDADE BUScA lições no velho mundo

QUALIDADE Fotos Divulgação

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Outra visita foi à Siegwerk, empre-sa de tintas para indústria gráfica, em Siegburg, na Alemanha. A equipe fi-cou impressionada pela grandiosidade da indústria. No trajeto, a qualidade dos processos e produtos, unidos à qualidade ambiental, mostra a pre-ocupação com a rigidez do foco no cliente e na sustentabilidade.

Para manter a capacitação e a tecnologia, a empresa preza pela or-ganização e mantém um quadro de empregados de aproximadamente 4,5 mil e 130 engenheiros e químicos trabalham continuamente para desen-volver novas soluções para os clientes. No total, chega a, aproximadamente, 700 o número de especialistas em ação nas filiais mundiais.

Ao final da visita, a equipe ficou convencida de que o foco das em-presas deve ser mantido para que o sucesso seja permanente e que a qualidade é fator fundamental para que possam prosseguir num mercado cada vez mais competitivo.

na Inglaterra e, principalmente, na Alemanha, o grupo do núcleo da Qualidade da Acib conheceu a realidade de algumas das maiores empresas europeias

Em Heidelberg, também na Ale-manha, o grupo visitou a de mes-mo nome, maior fabricante mundial de máquinas para impressão gráfica plana, com 45% do mercado des-se segmento. Um dos pontos fortes apresentados foi a preocupação com o cliente quanto ao desempenho dos operadores de máquinas gráficas. A Heidelberg construiu uma base de treinamento chamada Print Media Academy, totalizando 18 unidades nas diversas plantas globais. Atual-mente, esse trabalho capacita mais de 20 mil profissionais por ano. O princi-pal foco dos treinamentos é manter o nível técnico dos trabalhadores.

Na área industrial, o grupo visitou o sistema logístico de organização e distribuição de peças para montagem e suporte de clientes. O sistema au-tomatizado faz com que a empresa distribua os kits e produtos dentro do nível de qualidade erro zero, ou seja, o sistema controlado não falha.

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capacitação em primeiro lugar

Para tornar a empresa cada vez mais competitiva e mantenedora da lideran-ça mundial, está sendo implementado o Sistema de Produção Heidelberg (HPS), com visão na manufatura enxuta. Esse programa é focado na melhoria contínua dos processos e dos produtos.

Ainda na Alemanha, a missão passou por Maulburg, onde visitou Muller Mar-tini, empresa de máquinas para impres-são gráfica rotativa, que detém 50% do mercado global. O centro de usinagem 24h é conduzido por robô para atender a produção seriada.

A última empresa a ser visitada foi a Siemens Healthcare, em Erlengen, na Alemanha, com desenvolvimento, pro-jeto e fabricação de equipamentos para tomografia, ressonância magnética, ul-trassonografia, raios-x, entre outros equi-pamentos para diagnóstico por imagem. “O complexo Siemens impressiona já do lado de fora”, ressalta Cirne.

O complexo possui 2,5 mil pessoas trabalhando, projetando e desenvol-vendo equipamentos para diagnosticar doenças. Equipamentos para medicina preventiva são desenvolvidos para que todas as entidades possam ter acesso, com preços competitivos.

Um dos grandes projetos em anda-mento é o do desenvolvimento do ace-lerador linear para combate ao câncer, tecnologia para diminuir os efeitos cola-terais da radiação e direcionamento para combate somente das células canceríge-nas. A Siemens é uma das cinco melho-res empresas da Europa em relação aos desempenhos da qualidade.

A equipe percebeu que as líderes possuem uma visão em comum: a ca-pacitação dos empregados em primeiro lugar. “Confirmamos as expectativas da missão: observar e trazer na memória as estratégias das empresas visitadas focadas na qualidade classe mundial e, principalmente, a implementação do sistema Toyota de produção adaptado para a realidade de cada cultura”, finaliza Marcos Cirne, da Qualytrail Desenvolvi-mento Profissional.

OPInIÃO DE QUEm FOI “Aprimorei meus conhecimentos em qualidade e estou repassando para todos os núcleos

que estou apoiando na Acib”.

célia cristina Schmitz oecksler consultora de núcleos da Acib

“A missão Internacional ampliou o grau de conhecimento em relação às diversas formas de implementação de ferramentas de gestão, confirmando que a qualidade é o segredo para o sucesso de uma organização”.

orson ricardo Dorowcoordenador da Qualidade da RR Donnelley Editora e Gráfica

“A missão à Europa agregou muito valor aos meus conhecimentos sobre qualidade e, principalmente, quando acompanhamos o novo equipamento que receberemos do nosso fornecedor heidelberg, que visitamos e ficamos admirados pela altíssima qualidade”.

Susan cláudia prochnow maskecoordenadora da Qualidade da Baumgarten Gráfica

“voltei com o real sentimento de que a nossa qualidade ainda tem espaço para melhorar, pois o que vimos nas empresas foi uma lição de classe mundial e estou replicando os conceitos no meu dia a dia”.

Ligia cardoso de SouzaAnalista da Qualidade da Baumgarten Gráfica

A Siemens healthcare desenvolve e fabrica equipamentos para diagnósticopor imagens utilizados em hospitais e clínicas do mundo todo

Fotos Divulgação

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A principal rua do comér-cio de Blumenau passa por me-lhorias neste começo de ano. Considerada a primeira rua de Santa Catarina a receber pavi-mentação com paralelepípedos, em 1929, a Rua XV de Novem-bro, ao longo dos 1.508 metros de extensão, está sendo revita-lizada. A primeira etapa foi a la-vação, desde a Fundação Cultu-ral até a Prefeitura. A troca de bancos, lixeiras e vasos também aconteceu e a expectativa do diretor de Serviços Urbanos da cidade, Valdecir Dutra, é de que a revitalização esteja finalizada no primeiro trimestre do ano. “Aproximadamente, 50% dos trabalhos já foram concluídos e iniciaremos a atuação junto ao mobiliário alto, que são os pos-tes e arcos da via”, destaca. Para a pintura, a mobilização do em-presariado garantiu a doação da tinta através do Sinduscon.

Esse processo para a melhoria de ruas faz parte de um Projeto do Se-brae Nacional de Revitalização de Es-paços Comerciais – Shopping a Céu Aberto, realizado em cidades de cin-co estados. Em Blumenau, teve início em julho de 2011, e tem como ob-jetivo aumentar a atratividade e com-petitividade do comércio varejista de bens e serviços da rua, especialmente para as micro e pequenas empresas. O Núcleo da XV, formado em ou-tubro do mesmo ano, conta com a participação de 20 empresas do co-mércio varejista de bens e serviços instaladas na via. Além di Núcleo e da própria CDL, também estão no projeto, coordenado pelo Sebrae, Fecomércio, Sindilojas e Prefeitura de Blumenau.

O coordenador do Núcleo da XV, Moisés Simões Affonso, aponta que outras ações ainda devem ser

realizadas no decorrer do processo, como promover a união dos lojistas; realizar a manutenção do mobiliário da Rua XV de Novembro; disponi-bilizar mais vagas de estacionamento; melhorar a segurança na rua e inibir o comércio ilegal de ambulantes. Es-tão em andamento as Consultorias Gerenciais nas empresas participan-tes do projeto. Cada grupo formado por comissões que atuam dentro do Núcleo possui um cronograma com ações integradas, trabalho esse que é desenvolvido pelos próprios nuclea-dos para buscar parceiros, tanto no setor público quanto no privado, vi-sando o desenvolvimento da região.

O objetivo desse projeto, além

de proporcionar melhores condições aos frequentadores da Rua XV, é ga-rantir que trabalhos como esse conti-nuem, por isso, é necessário sensibili-zar mais empresários para que façam parte do Núcleo, destaca o coorde-nador. “Quanto maior o grupo, mais forte e atuante poderemos ser e, dessa forma, mais rapidamente pode-remos alcançar nosso objetivo, que é o de resgatar o charme, a elegância e a relevância dessa importante e tradicional rua de Blumenau e, quem sabe, poder estender o projeto para os arredores”. Mantidas as parcerias, a Rua XV de Novembro ou as trans-versais podem ser transformadas em um shopping a céu aberto.

URBAnISmO

O RESGATE da Rua Xv

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RUA DA LInGUIÇA

o primeiro nome da rua Xv de Novembro foi Wurststrasse (rua da Linguiça), já que foi aberta por uma vaca fujona e, consequentemente, se configurou como uma rua sinuosa e estreita. a primeira versão da rua começava na foz do ribeirão Garcia, próximo ao fim da rua das palmeiras, do porto e do primeiro paço municipal de Blumenau, e alongava-se até o outro extremo, na foz do ribeirão da velha, onde hoje fica a prefeitura. este eixo marcou para sempre a cidade, concentrando nesta rua e proximidades toda a estrutura urbana de Blumenau.

Bancos da Rua xv de novembro foram reformados e receberam nova pintura

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SERvIÇOS

cREScEnDO 200% ao ano

Organizar uma festa de casa-mento ou outro evento de grande porte não é tarefa fácil. Para que a festa seja um sucesso, é necessário pensar nos mínimos detalhes, desde a música que será tocada, os tipos de flores que farão parte da decora-ção, as lembranças que serão entre-gues aos convidados, entre muitas outras coisas. Além disso, o número de fornecedores que prestam esses serviços também é grande, o que dificulta ainda mais na hora de esco-lher os mais adequados.

Para auxiliar e facilitar a vida de quem está pensando em casar, ou organizar um evento, a empresa blumenauense ArtSul Central de Eventos & Serviços criou um novo conceito que reúne diversos seg-mentos em um único local.

A ArtSul surgiu em Blumenau em 2006. A ideia inicial foi do empresário Cristiano Martins, que propôs a irmã e atual sócia, Eliete Rebellatto, montar

uma empresa que trabalhasse com de-coração para festas. “Ela já trabalhava no segmento e percebi que Blumenau tinha e tem um ótimo mercado para in-vestir, então, propus uma sociedade: ela entrou com o conhecimento e eu com o capital”, conta o diretor-administrativo.

Na época, Cristiano trabalhava na mul-tinacional SC Johnson como gerente co-mercial para Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O diretor, formado em Adminis-tração/MKT e pós-graduado em Gestão e Planejamento, foi transferido para geren-ciar a área comercial da SC Johnson, em São Paulo. Junto com a esposa, Andréia Martins, mudou-se para a capital paulista para investir na carreira profissional.

Até 2010, Eliete conduzia a empre-sa em Blumenau apenas com o suporte da Andréia, de São Paulo, trabalhando apenas com decoração. Cristiano conta que, devido ao crescimento da empre-sa, teve que optar entre continuar com uma carreira promissora em São Paulo ou retornar para Blumenau e investir

na ArtSul. “Não foi uma decisão fácil. Chegou um momento em que, ou eu e minha esposa voltávamos para ajudar na empresa ou teríamos que fechá-la. To-mamos a decisão certa, pedi demissão e voltamos”, destaca o diretor.

Em janeiro de 2010, com o retor-no de Cristiano e Andréia para Blu-menau, começaram os primeiros pas-sos para transformar a Artsul no que é hoje. A empresa inovou e centralizou o trabalho de organização de grandes comemorações, com foco principal em casamentos, festas de 15 anos e eventos empresariais.

“Procuramos facilitar a preparação da festa. Na correria do dia a dia, as pes-soas não têm mais tempo para visitar 10 ou 15 empresas diferentes para achar o serviço mais adequado. Temos aqui, op-ção de até oito empresas no mesmo segmento. O cliente ganha tempo e não paga nada há mais por isso. Somos um elo entre os fornecedores de serviços e os clientes”, explica Cristiano.

Fotos Divulgação

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no espaço para a realização de festas e eventos, a ArtSul disponibiliza toda a decoração e o lugar pode receber até 160 pessoas

evoluçãoe franquias

A Artsul tem uma lista de profissionais capacitados em diferentes áreas para se-rem escolhidos pelo cliente. Trabalha com serviço de bufê, fotos, scrapbooks, aulas de dança, DJ, filmagem, bolos e doces, Dia da Noiva, locação de carros antigos, biscuit, bartender, locação de cadeiras de ferro, entre outros. Com esse novo conceito de negócio, a empresa teve, em 2010, um crescimento de 211%.

Buscando tornar o serviço comple-to, ainda em 2010, a empresa passou a oferecer um local para a realização das festas: o Espaço ArtSul que, além de dis-ponibilizar todos os serviços e decoração, tem capacidade para até 160 convidados. A empresa fechou 2011 com faturamen-to de R$ 1,5 milhão e crescimento de 182%. Resultado surpreendente para um empreendimento que, em 2009, havia faturado R$ 172 mil.

“Vimos que jamais poderíamos pro-jetar um crescimento no patamar dos últimos anos, caso continuássemos no mesmo formato. Foi aí que surgiu a ideia de transformar o nosso negócio em fran-quia”, destaca Cristiano. “Nós temos o conhecimento e queremos dar a oportu-nidade para outras pessoas terem o pró-prio negócio, em um mercado promissor que cresce mais de 10% todos os anos”, afirma o diretor.

Jaraguá do Sul e Florianópolis já es-tão em fase de implantação das primeiras franquias, que devem ser inauguradas no primeiro semestre. E, ainda este ano, mais três devem ser abertas, em Joinville, Itajaí e Brusque. “Vamos dar todo o suporte para o franqueado, acompanhar, treinar e ajudar de perto todas as demandas, principalmente na fase inicial, quando te-remos um papel de suma importância”.

Isso é apenas o começo. Cristiano ex-plica que, em 2014, além da loja própria em Blumenau, a Artsul espera ter mais nove franquias no Estado. “Queremos manter a tendência de crescimento, sempre objetivando a qualidade no aten-dimento e a organização na realização dos eventos. Nosso objetivo é atingir um faturamento de R$ 4 milhões este ano, meta agressiva, mas, totalmente dentro do planejamento realizado”, garante.

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Na Artsul, salvo a sócia Sandra Mara Nascimento, que entrou no time este ano, todos fazem parte da família. Além do Cristiano e a esposa Andréia, a empresa conta com as só-cias Eliete e Kátia, irmã e cunhada de Cristiano. Completam a equipe Lu-ciano Martins, responsável pela área comercial; Natal Martins, pela parte de infraestrutura; e Ana Carolyna, na parte administrativa. “Trabalhar com a família sempre tem o lado bom e

o ruim. No nosso caso, o lado bom predomina”, ressalta Cristiano.

O empresário conta que cada um tem um trabalho definido, o que aju-da a evitar conflitos. “Sabemos como é importante respeitar o trabalho do outro e ter consciência que cada um é peça importante para fazer com que os processos internos e externos fun-cionem. Assim, conseguimos atingir o nosso principal objetivo: a satisfação de nossos clientes”, conclui.

SERvIÇOS

Negócio em família

PERFIL razão Social: ArtSul central de Eventos & Serviços

Fundação: 2006

Fundadores: cristiano martins, Andréia martins e Eliete Rebellatto

Nº de colaboradores: 8

Sede: Rua Ari Barroso, 542, Salto do norte, Blumenau

Faturamento em 2011: R$ 1,5 milhão

contato: (47) 3037-2629 - casarfeliz.com.br - www.artsuleventos.com

ajuda virtual para os noivos

Há seis anos no mercado, a em-presa busca sempre a inovação. Exem-plo disso é a criação do casarfeliz.com.br. O novo site é uma ferramenta que facilita aos noivos organizar a festa de casamento. Através dele, é possível criar um site do casal, colocar informa-ções sobre a data e o local da festa, confirmar a presença dos convidados, postar fotos, entre outros recursos.

Outro grande diferencial é a lista de presentes de casamento. “Muitas vezes, os noivos preferem receber dinheiro como presente. Para evitar aquele constrangimento em pedir, criamos uma solução interessante”, destaca Cristiano.

Através do site, os convidados “compram” os presentes. A diferença é que, ao invés de receberem o pre-sente, os noivos recebem dinheiro de-positado em uma conta do casal, para que, depois, eles possam escolher o que realmente precisam. O site é bem explicativo e todos os convidados são informados do formato do recebimen-to do presente.

O casarfeliz.com.br traz mais um benefício. Nele, estão disponíveis vá-rias empresas voltadas para casamento em Santa Catarina, divididas por região e segmento. Ao selecionar o serviço que tem interesse, as empresas que já são parceiras da Artsul recebem o pedido de orçamento via e-mail e en-tram em contato diretamente com o cliente. “É um facilitador para os noi-vos, que encontram em um só lugar e sem sair de casa tudo o que precisam para montar a festa de casamento”, comenta o empresário.

Trabalhar com a família sempre tem o lado bom e o ruim. no nosso caso, o lado bom predomina

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cristiano martins

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EnSInO TécnIcO

nOvO ESPAÇO, novas opoRtunidades

Criado através da iniciativa do setor industrial, o Senai completa 70 anos de ensino profissionalizan-te em 2012. É considerado o maior complexo de educação profissional e tecnológica da América Latina, em que são formados mais de 2,3 milhões de trabalhadores a cada ano nas unidades distribuídas por todo o Brasil. Só em Santa Catari-na, são 35 unidades. Acompanhan-do o crescimento que a instituição teve nos últimos anos, tanto em orçamento quanto em número de alunos, a unidade de Blumenau, criada em 1955, inaugurou novo bloco em 1º de março.

O bloco A é composto por 18 sa-las e dois laboratórios, mais um auditó-rio com capacidade para 200 pessoas. Ampliando em mais 3 mil m² a área total que era de 14 mil m². A parte ad-ministrativa passará a atender no novo bloco e outras áreas, cujos serviços foram passados para o bloco A serão transformadas em laboratórios.

A infraestrutura do Senai em Blu-menau, com mais de 30 laboratórios, 60 salas de aula, auditórios e estaciona-mento, conta com 400 pessoas entre administrativo, professores, consultores e técnicos que trabalham para atender a demanda de alunos, que vai desde

cursos de curta duração, passando pelo ensino médio profissionalizante, até os cursos de nível superior. A es-timativa de matrículas para os cursos que estão iniciando em 2012 é de 11 mil alunos. Em Santa Catarina, essa pre-visão aumenta para 100 mil matrículas

Dos 17 cursos técnicos oferecidos pela instituição, os três mais procura-dos, segundo o diretor da unidade Blu-menau, Jacir Luiz Lenzi, são Produção de Moda, Técnico em Edificações e Técnico na Área Automotiva. De acor-do com o diretor, o sucesso do Senai Blumenau acontece por intermédio de diversas parcerias com sindicatos patronais da indústria, que auxiliam, principalmente, na montagem com equipamentos para os laboratórios necessários às aulas práticas, seja no Senai, ou em campo, onde os estudan-tes podem ter o contato direto com as empresas.

A prioridade com o novo bloco é a Faculdade Senai de Tecnologia, que oferece seis cursos já aprovados pelo MEC e, posteriormente, irá abrir ou-tros dois que estão em fase de aprova-ção. Na construção do bloco A foram investidos R$ 6 milhões. “Ela melhora o ambiente para os alunos, o atendimen-to ao público e, consequentemente, amplia a oferta de conhecimento para Blumenau e região”, destaca Lenzi.

O Senai atua fortemente em Servi-ços Técnicos e Tecnológicos (STT), com 13 laboratórios de metrologia, dos quais três estão em Blumenau. Dois labora-tórios já estão certificados pelo Inmetro: Laboratório de Análises de Águas e Efluentes (Lanae) e Laboratório de Aná-lises Têxteis e do Vestuário (Lanteve).

O Laboratório de Análises e Amos-tragem de Emissões Atmosféricas (La-nat), de 2011, é o primeiro em nível nacional a estar credenciado para realizar pesquisas em emissões de gases de mo-tores de alta combustão, expelidos, prin-cipalmente, por caminhões. O Senai atua também nas áreas de Gestão Empresa-rial, Ambiental e Processo Produtivo.

BLOcO Acursos Superiores de tecnologia oferecidos no no período Noturno

Tecnologia em Automação Industrial

Tecnologia em Redes de computadores

Tecnologia em Gestão Ambiental

Tecnologia em Produção Têxtil

Tecnologia em Produção do vestuário

Tecnologia em Fabricação mecânica

O período diurno será ocupado por cursos de Aprendizagem Industrial e de nível Técnico no Projeto Pronatec

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A Páscoa é uma festa aguar-dada com ansiedade por crian-ças e adultos. Celebração da ressurreição de Jesus Cristo, na Páscoa, amigos e familiares se reúnem para compartilharem doces e boas conversas.

Quando se pensa em Páscoa, logo vem à mente os símbolos tra-dicionais: coelhos e ovos de choco-lates. Esses símbolos fazem parte da cultura que envolve a data e estão presentes por todos os lados duran-te o período da festa. Em Blumenau, não poderia ser diferente: a partir do início de março, vários pontos serão

decorados em comemoração à Pás-coa. “Até o dia 10, esperamos que a decoração já esteja pronta”, ressalta a coordenadora de Eventos da CDL, Sara Fogaça.

A Câmara de Dirigentes Lojistas, em parceria com a Prefeitura de Blu-menau, promove um projeto que irá trazer para as ruas da cidade o verda-deiro encanto da Páscoa. Os enfeites estarão concentrados na fachada da Casa do Comércio, no Mausoléu Dr. Blumenau, no Biergarten, jardim do Teatro Carlos Gomes, jardim da Pre-feitura e por toda extensão da Rua XV de Novembro.

De acordo com Sara, a decoração

irá receber alguns coelhos novos, mas serão utilizadas, principalmente, as peças criadas para a Páscoa do ano passado. As peças, feitas com fibra de vidro, isopor e tecido, foram restaura-das, assim como em anos anteriores.

Sara ressalta que, por ser instala-da no chão, a decoração de Páscoa exige alguns cuidados da população. “Em 2011, tivemos problemas com vândalos. Não temos como contar com rondas policiais para fazer a segurança. Por isso, contamos com a colaboração da população e tam-bém dos meios de comunicação para conscientizar as pessoas”, destaca a coordenadora.

PÁScOA

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cIDADE REcEBE decoRação especial

Fotos Daniel Z

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rquivo Mundi Editora

casa do comércio será um dos pontos de destaque na decoração de Páscoa

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Nos últimos anos, a população vem criando uma grande expectativa em re-lação à decoração natalina, através do Magia de Natal. De acordo com a deco-radora, futuramente, o objetivo é fazer com que a decoração de Páscoa tam-bém ganhe grande destaque. “Quando o Magia de Natal estiver consolidado como destino turístico, poderemos nos dedicar mais à Páscoa”, comenta.

Ela destaca a importância de, pri-meiro, fazer com que Blumenau seja referência pelos eventos tradicionais que ocorrem todos os anos na cidade, para depois poder tornar a decoração de Páscoa tão aguardada quanto o Magia de Natal. “Hoje, é importante para Blumenau que tenhamos eventos fortes para conseguirmos novamente ser referencial em destino turístico. A Oktoberfest já esta consolidada, temos o Festival da Cerveja, o Magia de Natal, a Sommerfest, o Festival Gastronômico e tantos outros eventos que podemos trabalhar para fortalecer ainda mais o turismo. A Páscoa também será, em seu tempo, um evento importante para Blu-menau, região e, quem sabe, em âmbito nacional”, ressalta.

Quem passar pelos pontos enfei-tados, principalmente à noite, quando a iluminação dá ainda mais destaque para os ovos, coelhos e outros enfeites, vai poder conferir o clima de Páscoa e, quem sabe, também levar inspiração para decorar a própria casa. “A decora-ção da cidade sempre é um incentivo para que as pessoas entrem no clima e levem o espírito de Páscoa para dentro de casa”, comenta Sara.

Jardins do Teatro carlos Gomes e da Prefeituratambém serão adornados com coelhos e outros enfeites

mais destaque

A Páscoa também será, em seu tempo,

um evento importante para Blumenau, região

e, quem sabe, em âmbito nacional

Sara Fogaça

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Num período de avanços e modificações fre-quentes no modo de conduzir os negócios, mui-tos empresários, notadamente os menores, têm oscilado entre uma política liberal e a simples ne-gativa de venda a crediário. Será uma dessas a melhor alternativa? Adotar uma política liberal ou, na linguagem de alguns empresários, promo-ver as vendas no crediário, me parece bastante arriscado, posto que os mínimos cuidados são ignorados e a inadimplência torna-se inevitável. Não parece, portanto, um bom caminho. Sim-plesmente ignorar essa modalidade de vendas pode, por outro lado, significar a perda de muitas oportunidades, tanto de bons negócios quanto de fidelização do cliente. Aparenta, pois, também não ser a melhor alternativa.

O que fazer então se, como dizem muitos empre-sários, o cliente que hoje é bom, amanhã simplesmente resolve não pagar mais as contas? Primeiro: é rara a si-tuação em que um bom cliente resolve passar à con-dição de inadimplente por vontade e decisão próprias. Na maioria dos casos, esse tipo de situação decorre de algum imprevisto, como perda de emprego, acidente ou doença. E, na grande maioria, esses clientes procuram a empresa em busca de uma forma de equacionar a situ-ação, que também lhe é desagradável.

Aí começa a explicar-se a inadimplência desse tipo de cliente: ainda há empresários que preferem não re-ceber do que reparcelar e dispensar algum tipo de juro, levando em conta a situação inesperada ao cliente. Re-sultado: o cliente deixa de pagar e somente o fará quan-do entender que o pode fazer. Fica revoltado, inclusive, com a empresa, por esta visão errada. Mas este tipo de inadimplência não é a dor de cabeça do empresário do comércio.

O verdadeiro problema reside em pequenos empre-sários que quererem vender como grandes corporações e o fazem ignorando que até estas (as grandes) sofrem baques provocados por políticas erradas de concessão de crédito. As grandes têm como política vender muito este mês para cobrir parte da inadimplência do mês pas-sado. Para isso, facilitam ao máximo a venda, sabendo que irão receber de uma forma (no caixa) ou outra (via cobrança bancária, já que seus crediários estão em boa parte atrelados a bancos).

O pequeno não tem, portanto, o cuidado devido na hora de conceder o crédito e não tem a força de co-brança que grandes redes possuem (os bancos podem

demorar a receber, mas recebem, principalmente pela qualidade da sua força de cobrança, tanto a amigável quanto a judicial). Então, o que resta ao pequeno?

Procurar alternativas seguras para suas vendas no crediário que, no seu caso, têm muita relevância. Não descuidar dos detalhes, como: tem apenas uma pequena inadimplência; é meu conhecido e não vai deixar de me pagar ; não posso negar a venda porque é meu conheci-do. Utilizar uma ferramenta importantíssima ao seu dis-por : o SPC. Se não aponta alguma inadimplência, pode dar pistas de um endividamento elevado. Não pensar apenas na questão econômica (em se falando do custo de uma consulta), mas buscar a informação que lhe dê mais segurança.

Tudo isso é possível e vem sendo praticado por par-te do empresariado do comércio, com resultados po-sitivos comprovados. A CDL, através do SPC, está ao dispor para contribuir nessa orientação.

Jorge Luiz CaresiaEmpresário e consultor na área de crédito

ARTIGO

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dilemas DO cOméRcIO

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AcIB é nOTícIA

REITOR FALA SOBRE PROJETOSA extensão da Universidade Federal

de Santa Catarina (UFSC) para Blume-nau, Hospital Universitário e Distrito da Inovação foram temas apresentados na reunião de Diretoria da Acib, dia 13 de fevereiro, pelo reitor da Furb, João Natel.

Quanto ao Campus da UFSC, Na-tel anunciou que, no primeiro semestre de 2012, serão disponibilizadas cinco licenciaturas, com 120 vagas para Físi-ca, Biologia e Química e mais 80 vagas anuais para Informática e Música. “Os planos da Universidade Federal são de, até 2020, fechar este ciclo com 6,5 mil vagas”, afirmou. A Furb terá que coexis-tir com a UFSC, cobrando mensalidades dos alunos que cursam a universidade de Blumenau, até a migração completa.

Sobre o Hospital Regional Univer-sitário, João Natel informou o repasse de R$ 1 milhão do governo do Estado

e mais R$ 250 mil do Município, para a construção de uma policlínica, que deve ser concluída até o final do ano. Tam-bém comentou sobre os gastos que a universidade teve com a recuperação do prédio do hospital e aquisição de equi-pamentos. No entanto, segundo ele, a Furb não tem condições de manter o hospital, apenas de atender à demanda de urgência e emergência. “Precisamos do apoio da Acib para sensibilizar o go-verno. Construir e equipar é fácil, mas manter a instituição é difícil”, apontou.

Natel também citou a criação do Distrito da Inovação, por meio do qual a universidade cumpre o papel de ser o berço das grandes inovações da região; e o convênio assinado com a Ammvi e universidades da Suécia e Alemanha para um projeto de tratamento de re-síduos sólidos.

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cristiane Soethe / D

ivulgação

João natel participou de reunião da Diretoria da Acib.

Na primeira reunião do ano da Diretoria da Acib, em 6 de feve-reiro, o executivo operacional do Observatório Social de Blumenau (Osblu), Carlos Roberto Paku-czewsky, apresentou o andamento das atividades desenvolvidas até o momento. Segundo ele, em janeiro, foi concluída a organização do ma-terial de divulgação, como cartões de visitas, fôlderes e website (www.acib.net/osblu).

O site traz informações sobre a implantação do Osblu, além de uma área restrita aos gestores do

Observatório. “O Observatório Social deve demonstrar um tra-balho efetivo para a sociedade. Já visitamos o prefeito e, a partir desta semana, começaremos a visitar os secretários municipais. Também fizemos contato com a Secretaria de Desenvolvimento Regional do governo do Estado e com a Câmara Municipal de Blumenau. Todos os órgãos go-vernamentais se mostraram dis-postos a abrir as portas para o projeto”, afirmou o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr.

OBSERVATóRIO SOCIAL

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Os professores da Furb Ilisangela mais e mohamed Amal

O Núcleo de Academias da Acib começou o ano com a intenção de buscar novos participantes. Uma das ações para alcançar esse objetivo foi colocada em prática entre os dias 14 e 15 de fevereiro, quando a coordena-dora Maria Denise Ribeiro Ern, a vice-coordenadora Claudete Wanderck e a consultora Célia Oecksler visitaram academias da cidade para apresentar as atividades do Núcleo e as vantagens do associativismo.

Outra atividade planejada pelo grupo é a distribuição de fôlderes de apresentação do Núcleo de Academias em clínicas e consultórios médicos, a fim de estimular a prática de atividades físicas para os pacientes.

A missão do Núcleo, em atividade desde 1999, é conscientizar as pessoas sobre a importância e os benefícios da atividade física de forma orientada por profissionais capacitados. Atualmente, participam as seguintes empresas: Acqua & Sports, Long Life, Academia Body for Life, Like Fitness, Viva Sport e Planeta Corpo.

Academias interessadas em fazer parte do Núcleo podem entrar em contato com a consultora Célia, pelo telefone (47) 3326-1230 ou email [email protected].

O filósofo Mario Sergio Cortella estará em Blumenau no dia 15 de março para uma pa-lestra promovida pelo Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib. O evento será no Teatro Carlos Gomes, às 19h30min.

Com o título “Da oportunidade ao êxi-to: Mudar é complicado? Acomodar é pe-recer”, o palestrante abordará temas como: ‘Vento favorável? Melhor procurar do que aguardar’; ‘Audácia não é a mesma coisa que aventura’; ‘Não confunda “novo” com mera “novidade”’; ‘Mudar exige correr o risco do de-sequilíbrio momentâneo’; Para além do óbvio: inovar é preciso!’

O primeiro lote de ingressos está sen-do comercializados na Acib pelo valor de R$ 50,00 e R$ 40,00 (associados Acib). Informa-ções podem ser obtidas pelo email [email protected] ou pelo telefone (47) 3326-1230, com Alexandra.

ACADEMIAS BUSCAM ADESãO

OPORTUNIDADE E êXITO, POR MARIO SERGIO CORTELLA

A possibilidade de criação de um Distrito de Inovação em Blumenau le-vou os professores da Furb, Ilisangela Mais e Mohamed Amal, além do diretor de Desenvolvimento Econômico de Blumenau, Sylvio Zimmermann Neto, à reunião da Diretoria da Acib, em fevereiro. Eles explicaram todo o processo para que Blumenau possa se candidatar a ter um distrito como este junto à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do governo do Estado, por meio do projeto Inova Santa Catarina. O trabalho está sendo realizado em conjunto com o diretor-executivo da Acib, Charles Schwanke.

“O Distrito de Inovação une governo, empresas, universidade e instituições representativas para discutir para onde vai a cidade e como as empresas po-dem gerar produtos com vantagens competitivas, baseados em componentes tecnológicos e recursos diferenciados. O grande mecanismo para dar suporte para a competitividade das empresas é como transferir as pesquisas produzidas nas universidades para produtos empresariais. Deu certo na Europa e no Vale do Silício, por exemplo”, apontou Amal.

Segundo o professor, a proposta do Inova Santa Catarina é 100% financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc). “A inten-ção é criar um ambiente no Estado para que possamos dar apoio às nossas matrizes industriais em termos de inovação e transferência de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa para as empresas”, explicou.

BLUMENAU INOVADORAAGENDA

Dia internacional da mulherpromotor: câmara da mulher Empresária da AcibQuando: 8 de marçoLocal: Teatro carlos GomesHorário: 19h30mininvestimento: R$ 60,00 antecipado e R$ 70,00 no local. Inclui jantar, show musical e homenagem a mulheres de destaqueinformações: (47) 3326-1230, com marilda, ou e-mail [email protected].

curso excel – recurso técnicos e profissionaisQuando: 12 a 30 de marçoHorário: 18h15min às 22h15minLocal: Prowayvalor: R$ 788,00 (associados) e R$ 896,00 (não-associados)informações: (47) 3326 1230 ou [email protected] palestra – Liderando com criatividade e inovação

Quando: 26 de marçoHorário: 19h30min às 21h30minLocal: Teatro carlos Gomesvalor: R$ 85,00 (associados) e R$ 110,00 (não-associados)informações: (47) 3326 1230 ou [email protected]

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cristiane Soethe / D

ivulgação

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cDL é nOTícIA

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CDL BUSCA RESULTADOS AINDA MELHORES

LIQUIDA BLUMENAU É DESTAQUE

A CDL Blumenau percebeu a necessidade de atender a grande demanda de pedidos com mais efi-ciência e agilidade e irá intensificar ainda mais as ações este ano. A par-tir de 2012, a diretoria terá reuniões semanais e poderá discutir com mais frequência e rapidez a execução das ações propostas pelos associados, bem como as iniciativas da própria Câmara.

“Não queremos perder tempo

quando o assunto é trazer mais qua-lidade aos nossos serviços. Sempre trabalhamos com muita dedicação e agora vimos a necessidade de pro-mover mais encontros a fim de su-prir a demanda que chega à CDL”, reforça o presidente Paulo Cesar Lopes.

Entre os planos da entidade para este ano está o de levar a CDL para os bairros, realizando assembleias em que os associados possam ter

maior participação e adquirir conhe-cimento para gerir melhor os negó-cios. Os encontros também servirão para reforçar o empenho nas ações que contam com o envolvimento da entidade, como a duplicação da BR-470. “Os empresários têm a função de ajudar os governantes a desem-penhar seus papéis. A entidade uni-da consegue buscar o que a comu-nidade precisa”, afirma o presidente da CDL Blumenau.

Blumenau conseguiu chamar a atenção dos turistas e moradores também na estação mais quente do ano. Além do Festival Gastronômi-co e da Sommerfest, o calendário oficial de eventos de Verão da ci-dade foi marcado pelo Liquida Blu-menau, realizado entre os dias 16 de janeiro e 19 de fevereiro. As promoções movimentaram o co-mércio. “A ação, mais uma vez, uniu

produtos de qualidade com preços muito especiais”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

O Liquida Blumenau une entida-des empresariais do comércio para a tradicional campanha de liquida-ção de Verão. O objetivo é atrair moradores e turistas que passam pelo Estado com vantagens como condições especiais de pagamentos, descontos e brindes.

NOVOS ASSOCIADOS

Bely modas 13 vídeo Locadora paralelo embalagens Saint Germain têxtil movimento Street Wear Supermercado Hanes plascat plásticos magnum instrumentos musicais oficina Órbita mariana Kretzer Shopping park europeu colchões rafaeli Kleiser modas Helioprint Fácil comunicação rivel veículos Stylo móveis

NúCLEO DE INFORMÁTICA PROMOVERÁ PALESTRAS

O Núcleo de Informática da CDL Blumenau está com objetivos traçados para con-tribuir com o desenvolvimento do setor. Em reuniões realiza-das em fevereiro, na Casa do Comércio, o grupo discutiu ações que serão colocadas em prática em 2012.

“Serão ações com o foco não

só em agregar pessoas. Quere-mos que o Núcleo traga bene-fícios e chame a atenção para alguns assuntos como a pirataria e os benefícios de se trabalhar com a legalidade. Por isso, vamos ter reuniões com representantes da Receita Federal, por exem-plo”, explica o coordenador Ra-fael Francisco da Silva Antunes.

Divulgação

Promoção atraiu consumidores

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NATAL DE SORTE EM BLUMENAU

O carro e a moto sorteados no dia 10 de janeiro, finalizando a promoção Natal de Sorte em Blu-menau, foram entregues dia 16 de fevereiro. A ganhadora da moto,

Azeli dos Santos Hak, que com-prou na loja Valdir da Silva Cia., recebeu seu prêmio na Breitkopf Motos. O contemplado com o carro, Gilmar Farias Waltrick, fez

as compras na Construcolor, aon-de também recebeu o prêmio. A entidade agradece a participação de todos e já planeja a edição de 2012 da promoção.

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CALENDÁRIO CEV

março

Gestão administrativa de crédito e cobrançaDias 5, 6, 7 e 812 horascapacita o participante a gerir o processo de cobran-ça através de procedimentos e indicadores de desem-penho devidamente alinhados com a legislação.

Desenvolvimento de equipes Dias 12, 13, 14 e 1512 horasProporciona aos participantes uma visão prática do processo grupal, seus sistemas, seus compor-tamentos e sua dinâmica, reforçando o relacio-namento interpessoal. Transmite aos profissionais as atitudes referentes ao trabalho em equipe, enfatizando aspectos como energização, motiva-ção e comprometimento.

atendimento: a arte de conquistar e manter clientesDias 19, 20 e 219 horas Apresenta estratégias para encantar, fidelizar e controlar as situações de atendimento. cria no participante um perfil de atendimento para superar as expectativas dos clientes.

Formação do preço de venda Dias 26, 27, 28 e 2912 horascapacita a calcular o custo e o preço de um produ-to ou serviço, preparando para utilizar esta ferra-menta na negociação com fornecedores e clientes. Também habilita o participante a optar pela melhor forma de custeio para a empresa.

Sobre os cursosAulas das 19h às 22h, na casa do comércio cDLInclui certificado, estacionamento, apostila e coffee-break.

informações e inscrições3321 5715 / [email protected] garantido para associado cDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

A CDL Blumenau chama a atenção para um golpe. São pessoas que se dizem repre-sentantes da entidade para comercialização de campa-nhas e serviços. A diretoria alerta que pagamentos re-lacionados a esses assuntos

são cobrados sempre através de boletos mensais. Além disso, todos os funcionários da entidade blumenauense são identificados com crachá e uniforme. Qualquer dúvi-da, basta entrar em contato pelo telefone 3221-5735.

CDL ALERTA PARAFALSOS REPRESENTANTES

Azeli (acima) e Gilmar ganharam os últimos sorteios

Divulgação

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O Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex) apresentou, em evento para convida-dos e a imprensa, em 8 de fevereiro, todas as novidades programadas para a Texfair Fashion, de 17 a 20 de abril, no Parque Vila Germânica, em Blumenau. Entre as mu-danças, estão a evolução da imagem da Texfair Fashion, desde a logomarca até a ambientação dos espaços; e a organização dos expositores nos segmentos Style – para quem produz grandes volumes; e Class – para as marcas que buscam posicionamento de moda.

Além disso, a feira contará com um grande fórum de tendências, em uma área de 800 m², chamado de Trend Show, com confirmações do Verão 2012/2013; preview do Inverno 2013; informações sobre compor-tamentos de consumo, painéis de inspiração; apresen-tação de matérias-primas para a indústria, como fios e tecidos; e um concurso de ilustração.

Todo o conteúdo informativo do Trend Show esta-rá disponível para os visitantes por meio da tecnologia QR Code – lida e armazenada por meio de celulares.

Desfiles e qualificação

A volta dos desfiles de moda para Blumenau foi outro ponto destacado no novo formato da Texfair Fashion. Ao todo, serão nove desfiles das coleções Pri-mavera/Verão dos expositores.

Outra novidade da Texfair Fashion será o Texfair Qualifica, uma série de cursos profissionalizantes que se-rão oferecidos no período que antecede à abertura da feira, com temas voltados para quem trabalha no varejo, modelagem e gerentes de produto.

A programação do evento contará também com palestras e workshops para os visitantes. “Negócio, qua-lificação e glamour. Esses são os três pilares da nova fase da Texfair Fashion”, resumiu o presidente do Sintex, Ulri-ch Kuhn, ao concluir a apresentação da nova feira.

InTERSInDIcAL é nOTícIA

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O presidente do Sintex, Ulrich Kuhn

Divulgação

AS NOVIDADES DA TEXFAIR FASHION

TEXFAIR HOME TERÁ PALESTRAS GRATUITAS PARA OS LOJISTAS

A Texfair Home, evento que reúne os principais fabri-cantes de têxteis para o lar – cama, mesa, banho, tapetes, carpetes, cortinas, acessórios e artigos de decoração – e que será realizada de 6 a 9 de março, também terá pro-gramação de palestras especialmente direcionadas para lojistas e profissionais do setor. Dentre os palestrantes destacam-se o consultor Artur Ximenes, especialista em consumo e varejo, Marcelo Prado, diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), Pedro Ariel, editor da revista Casa Claudia, e Silvio Chadad, especialista em marketing de varejo.

Não há necessidade de inscrição e o acesso será por ordem de chegada, com limite de 120 participantes.

O Programa de Certificação Ambiental Ceatex Brasil, desenvolvido pelo Sintex com o apoio do Senai/SC, por meio do Centro de Referência Ambiental, deu mais um importante passo. Após a fase piloto, o projeto foi finalizado e, em breve, será apresentado às demais empresas associadas ao sindicato.

O objetivo do Ceatex é estabelecer um diferencial competitivo e reconhecimento com relação às ações e boas práticas ambientais nas indústrias têxteis.

SINTEX FINALIZA O PROJETO DE SELO AMBIENTAL

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O Sescon Blumenau fornece certificações digitais para pesso-as físicas ou jurídicas. Os prefeitos João Paulo Kleinübing, de Blu-menau, Carlos Alberto Pegoretti, de Rodeio, Orides Kormann, de Guabiruba, e Fernando Tomaselli, de Rio dos Cedros, já ad-quiriram suas assinaturas digitais.

“A certificação digital é uma espécie de firma reconhecida eletrônica. Com ela, as pessoas e empresas podem realizar inú-meras transações eletrônicas sem a necessidade de papel. A certificação digital confere maior agilidade em operações fiscais, eliminando custos e reduzindo a burocracia”, explica Daniela Zimmermann Schmitt, presidente do Sescon Blumenau.

Para adquirir, o processo é simples. Os sindicatos de em-presas contábeis de Santa Catarina são entidades autorizadas a divulgar e comercializar certificados digitais. “As empresas de serviços contábeis estão preparadas com pessoal e conhecimen-to necessário para prestar informações e prestar auxílio nos pro-cessos de certificação digital”, assinala Daniela.

SESCON FORNECE CERTIFICAÇãO DIGITAL

SIMMMEB INICIA GRUPO DE SEGURANÇA EM TI

A primeira reunião do grupo que reunirá os respon-sáveis pela área de tecnologia da informação das em-presas ligadas ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simm-meb) está agendada para o dia 15 de março.

“Com o crescente uso da informática e com par-ques fabris cada vez mais automatizados, é essencial que as empresas conheçam os riscos que uma má gestão na área de Tecnologia da Informação pode causar. Algumas empresas dependem de seus sistemas de informática e um eventual problema pode paralisar toda a produ-ção, gerando grandes prejuízos”, destaca o presidente, Hans Bethe.

Também podem participar do grupo de discussão as empresas terceirizadas que prestam serviços às em-presas metal-mecânicas, bem como os próprios gesto-res que tenham interesse no assunto.

O uso, ou não, das sacolas plásticas, especialmente para armazenar as compras feitas nos supermercados, já ganhou status de polêmica e encontra defensores e opositores com argumentos bem estruturados. O Sindicato das Indústrias de Artefatos Plásticos e Brinquedos de Blumenau (SIAPB) defende o uso e aponta estudos que comprovam ain-da serem estas a melhor opção, tanto para transportar compras, como para o descarte do lixo doméstico, por exemplo. O Sindicato divulga os argumentos do Instituto Sócio--Ambiental dos Plásticos (Plastivida) e lista alguns motivos para não aceitar a proibição das sacolinhas plásticas.

- As sacolinhas não são descartáveis, são reutilizáveis. Quase todo mundo as reutiliza para colocar lixo. Sem elas, o consumidor terá que adquirir novos sacos para esse fim.

- Pesquisa Datafolha mostra que 88% das pessoas reutilizam as sacolas para armazenar lixo, transportar objetos e recolher sujeira de animais. Por isso, ela é a embalagem

preferida de 84% da população. - Os órgãos de vigilância sanitária recomendam o uso de recipientes plásticos para descarte do lixo. Com a proibição das sacolinhas, populações menos favorecidas não

terão como descartar o lixo da forma correta. - Ao longo da vida útil, uma sacolinha plástica comum emite menos gás carbônico e metano no meio ambiente (gases causadores do efeito estufa) do que qualquer uma das sacolas alternativas oferecidas hoje. - Para evitar o acúmulo de fungos e bactérias e a possível contaminação dos alimen-

tos, as sacolas retornáveis precisam ser higienizadas com alta frequência, o que aumenta o consumo de água e outros produtos. É preciso ter cuidado também com as caixas de papelão usadas, pois, muitas vezes, não têm condições higiênicas adequadas para trans-portar as compras.

- Sacolinhas plásticas são recicláveis: se usadas e descartadas corretamente, podem se transformar em diversos outros produtos plásticos.

- O problema não é a sacolinha e, sim, o desperdício e o descarte inadequado. Assim, a solução não é proibir, mas educar a população a usar, de forma responsável, as sacoli-nhas plásticas e todas as outras embalagens.

Fonte: Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida)

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SAcOLAS PLÁSTIcAS, USAR OU nÃO USAR?

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Com o propósito de incentivar o turismo so-cial no período de março a julho, o Sesc apre-senta os novos roteiros de excursões e passeios do primeiro semestre de 2012. Essa ação per-mite o enriquecimento cultural, a promoção da saúde e o desenvolvimento pessoal, social e co-munitário dos beneficiários do Sesc através da oferta de passeios e excursões por região.

São mais de 150 roteiros em todas as regi-ões de Santa Catarina, com saídas de 20 cida-des onde o Sesc está presente. Oportunidade para conhecer as belezas do Estado e roteiros nacionais. Há opções para os mais variados gos-tos. Mais informações no www.sesc-sc.com.br/turismo.

SInDILOJAS é nOTícIA

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SESC OFERECE ROTEIROS DE TURISMO EM SC

Um termo de cooperação técnica assina-do em 30 de janeiro pelo corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Barros Leve-nhagen, pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, e representantes dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, per-mitirá o uso de cartões de crédito ou débito no pagamento de dívidas trabalhistas.

O objetivo é tornar mais ágil o processo de execução de decisões e acordos, repas-sando o dinheiro rapidamente à parte be-neficiada e reduzindo a burocracia na parte de execução e arquivamento dos processos, tendo em vista que, com o uso dos cartões, a liberação dos recursos poderá ser imediata – no caso dos cartões de débito – ou em 30 dias – no caso de pagamento com cartões de crédito.

Um projeto piloto será implantado em uma vara de Belém (PA) e, depois de seis meses de testes e aprimoramentos, o siste-ma se estenderá a todos os tribunais e uni-dades interessadas.

Após Portugal, é a vez de Espanha, França e Itália busca-rem impulso através de profunda flexibilização do mercado de trabalho, evitando ainda mais desemprego em meio à deterioração econômica.

O governo espanhol diz querer dar flexibilidade para que, quando a situação econômica piorar, empresários e trabalhadores negociem diretamente a redução temporária da jornada e do custo do trabalho, adaptando-se às circuns-tâncias sem novas demissões.

Não diferente, ocorre em relação ao governo francês: a empresa conserva o assalariado trabalhando e ganhando menos, mas evita demiti-lo, o que, segundo analistas, pode amortecer significativamente o impacto da recessão sobre o emprego.

Na Itália, a reforma visa introduzir contratos mais flexí-veis e um sistema de previdência que encoraje o trabalha-dor a mudar de emprego.

Até agora, a reforma mais ampla veio de Portugal, com a negociação entre patrões e sindicatos adotando horas de trabalho mais flexíveis, menos dias de feriados e menor in-denização por demissão.

Analistas reiteram que a rigidez do mercado de trabalho é um entrave para um maior crescimento econômico na região. (Fonte: Valor Econômico)

CARTãO DE CRÉDITO NA SALA DE AUDIêNCIA

CRISE FAZ EUROPA REFORMAR LEIS TRABALHISTAS

COLUNA JURíDICA

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A beleza e a simpatia da comerciária blumenauense estarão novamente em evidência este ano, no dia 14 de abril, quando o SINDILOJAS promove o concurso Rainha do Comércio 2012. O evento tem inscrições abertas até 9 de março e as interessadas só precisam estarem registra-das em uma empresa do comércio de Blumenau.

“A Rainha do Comércio é uma referência em beleza, além de ter a função de representar o segmento durante todo o ano”, diz o presidente do sindicato, Marco Aurélio Hirt. O concurso, que chega à 11ª edição, ainda não tem local definido. A iniciativa tem o apoio de entidades em-presariais e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 3221-5750, com Rute. As vagas são limitadas.

Para o comércio brasileiro, 2011 foi de crescimento. Balanço do IBGE aponta que, em dezembro, o comér-cio teve alta de 0,3%. No acumulado do ano no varejo restrito, os registros foram positivos tanto para as ven-das (6,7%) quanto para a receita nominal das empresas (11,5%).

A Pesquisa Mensal do Comércio também mostra que setores tiveram maior destaque. No varejo amplia-do, foi o setor de material de construção o responsável pelo maior crescimento anual: 9,1%. No caso dos veícu-los, motos, partes e peças, a alta anual foi de 6,1%.

No varejo restrito, os setores que mais cresceram no País foram equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (19,56%); móveis e eletro-domésticos (16,58%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,69%).

Em Santa Catarina, o comércio seguiu a tendência nacional, alcançando números positivos na variação anu-al em 2011, tanto no volume de vendas (6,3%) quanto na receita nominal (12,7%). Da mesma forma, dentre o varejo ampliado, os setores de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção tiveram crescimento de 9,4% e 10,9%, respectivamente.

No varejo restrito catarinense, equipamentos e ma-teriais para escritório, informática e comunicação alcan-çaram alta de 25,52%. Houve aumento também para os setores de móveis e eletrodomésticos (9,55%) e de arti-gos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,38%).

O aumento das vendas pode ser atribuído ao au-mento do poder de compra da população, trazido pela expansão do emprego e da renda em 2011, ao crédito facilitado, além da redução do preço dos itens desses setores.

INSCRIÇõES PARA RAINHA DO COMÉRCIO

Boletos de cobrança de uma entidade de-nominada Associação Comercial e Empresa-rial do Brasil (Aceb) estão sendo recebidos pelas empresas de Blumenau e região. O SINDILOJAS alerta para que não sejam pagas faturas sem contrato, pedido de compra ou nota fiscal. O sindicato informa, ainda, que não reconhece instituição com essa nomenclatura que represente a categoria lojista no País.

SINDILOJAS ALERTA SOBRE BOLETOS DE ORIGEM DUVIDOSA

VAREJO CRESCEU NO BRASIL E NO ESTADO

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NOVOS ASSOCIADOS

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Realeza e princesas de 2011 passarão a faixa em abril

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mEmÓRIA

em abril de 1993, o empresário Hans martin meyer foi escolhido presidente da acib, tendo como vice o ex-vice-governador do es-tado, marcos Henrique Buechler. uma das primeiras realizações da nova diretoria foi firmar um con-vênio com o Bradesco Saúde, ofer-cendo planos de saúde com valores diferenciados para os associados, que passaram a fazer parte de uma única apólice coletiva. o acordo com o Bradesco previa, inclusive, o retorno para a associação de 25% do valor arrecadado durante o pri-meiro ano do convênio.

Os recursos foram aplicados em equipamentos para o Hospital Santo Antônio e para o serviço de autoaten-dimento do Corpo de Bombeiros de Blumenau e uma ambulância para o serviço de autoemergência. A entrega do veíuculo aconteceu em outubro.

Desde março, os dois carros usados no serviço estavam parados, à espera de conserto. A causa dos frequentes de-feitos mecânicos era o uso ininterrupto do equipamento, que já não era novo.

Os veículos estavam em operação desde 1988, quando também foram doados pela Associação para iniciar o serviço de autoatendimento em Blu-menau. Meyer conseguiu do governa-dor Kleinübing a promessa de que, se reunisse recursos junto às empresas para a compra de um veículo, o Estado daria outro. Os empresários cumpri-ram a sua parte e cobraram a promes-sa do governador. A cidade ganhou, assim, duas novas ambulâncias.

A gestão de Meyer também foi marcada por uma aproximação muito grande entre a Associação e as empre-sas de pequeno porte. Ele deu início a uma estratégia de abertura da entidade, cuja imagem era ligada a grandes corpo-rações. Primeiro, foi feita uma pesquisa

entre os associados e junto a empresas não-associadas para ver qual a imagem da instituição. Meyer descobriu, com espanto, que muitos empreendedores nunca haviam se associado simplesmente por não conhecerem a Acib ou nunca terem sido convidados a fazer parte dela.

A partir daí, o presidente colocou em funcionamento uma estratégia de apro-ximação que previa a realização mensal de reuniões da Associação em bairros da cidade, reunindo empresários associados ou não. O objetivo era mostrar a Acib e buscar mais adesão à entidade. O plano inlcuía encontros semanais, durante cafés da manhã, com as empresas ligadas à entidade, discutindo planos e buscando sugestões dos associados.

Meyer assumiu a Acib com 320 as-sociados e entregou-a para o sucessor, quatro anos depois, com 950 empresas. A partir da gestão dele, a entidade tam-bém passou a desfrutar de outra ima-gem, mais popular e aberta.

hans martin meyer (à esquerda) assumiu a Associação com o compromisso de aproximá-la da comunidade

APROxImAÇÃO DA comunidade

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Arquivo / A

cib

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