Encarte Especial 120 anos

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CEAT 120 ANOS O CEAT é um departamento da Comunidade Evangélica de Lajeado e sua história se confunde com a história da própria Comunidade. Foi fundado em 15/01/1892 por 14 famílias luteranas, de origem germânica, preocupadas com a educação de seus filhos, antes mesmo da fundação da Comunidade Evangélica, que naquela época estava ligada a Conventos. Quando, no dia 05/02/1899 foi inaugurada a igreja, ainda sem torre e sem sino, a escola pas- sou a funcionar no mesmo recinto. Durante a semana as crianças vinham às aulas e nos finais de semana acompanhavam seus familiares nos cultos. Em 04/02/1906 foi inaugurada a casa paroquial, na Rua Júlio de Castilhos, com uma espaçosa sala de aula, para onde foi transferida a escola. Muitas vezes era o pastor quem ministrava as aulas. Através de campanhas na comu- nidade e mutirões foram compradas terras e erguidas novas edificações. Desta forma escola e comunidade andam juntas, se complementando e se fortalecendo, desde a sua origem, cumprindo o legado deixado por Lutero: ao lado de uma igreja deve haver uma escola. Há 120 anos um pequeno grupo de pais criava o CEAT. Eram pais que sonhavam com a edu- cação de seus filhos. O sonho virou realidade, a escola cresceu. E continua crescendo... Hoje a escola atende a todas as famílias, independente de confissão religiosa ou origem, oferecen- do educação de excelência com base nos princípios cristãos, formando cidadãos críticos e solidários, engajados na construção de um mundo melhor. Regis Roberto Kussler, Presidente da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Lajeado - Mantenedora do CEAT Parabéns ao CEAT pelos 120 anos. Durante esses anos todos o colégio Alberto Torres sempre foi referencia de educação, focado na formação dos nossos jovens para a vivencia da cidadania e preparação para o mercado competitivo. Isto pode ser compro- vado pelo sucesso que os nossos alunos vem alcançando na vida profissional e no índice de aprovação nas Universidades, particulares e Federais. Como Presidente do Conselho de Administração agradeço a todos os consel- heiros, que voluntariamente, trabalharam para a construção do colégio, ao longo desses anos. E ao mesmo tempo saliento a respons- abilidade daqueles que devem continuar o trabalho de melhoria constante da instituição. Um grande passo, neste sentido, é a construção do novo prédio, que transformará a paisagem da cidade e criará um am- biente de aprendizagem ainda mais diferenciado para os nossos alunos. Com certeza o CEAT continuará sendo um colégio que orgulha a todos nós e uma referencia de ensino, na região. Alair Bellin, presidente do Conselho Administrativo do CEAT

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Encarte Especial 120 anos

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CEAT 120 ANOS

O CEAT é um departamento da Comunidade Evangélica de Lajeado e sua história se confunde com a história da própria Comunidade. Foi fundado em 15/01/1892 por 14 famílias luteranas, de origem germânica, preocupadas com a educação de seus filhos, antes mesmo da fundação da Comunidade Evangélica, que naquela época estava ligada a Conventos. Quando, no dia 05/02/1899 foi inaugurada a igreja, ainda sem torre e sem sino, a escola pas-sou a funcionar no mesmo recinto. Durante a semana as crianças vinham às aulas e nos finais de semana acompanhavam seus familiares nos cultos. Em 04/02/1906 foi inaugurada a casa paroquial, na Rua Júlio de Castilhos, com uma espaçosa sala de aula, para onde foi transferida a escola. Muitas vezes era o pastor quem ministrava as aulas. Através de campanhas na comu-nidade e mutirões foram compradas terras e erguidas novas edificações. Desta forma escola e comunidade andam juntas, se complementando e se fortalecendo, desde a sua origem, cumprindo o legado deixado por Lutero: ao lado de uma igreja deve haver uma escola.Há 120 anos um pequeno grupo de pais criava o CEAT. Eram pais que sonhavam com a edu-cação de seus filhos. O sonho virou realidade, a escola cresceu. E continua crescendo... Hoje a escola atende a todas as famílias, independente de confissão religiosa ou origem, oferecen-do educação de excelência com base nos princípios cristãos, formando cidadãos críticos e solidários, engajados na construção de um mundo melhor.

Regis Roberto Kussler, Presidente da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Lajeado - Mantenedora do CEAT

Parabéns ao CEAT pelos 120 anos. Durante esses anos todos o colégio Alberto Torres sempre foi referencia de educação, focado na formação dos nossos jovens para a vivencia da cidadania e preparação para o mercado competitivo. Isto pode ser compro-vado pelo sucesso que os nossos alunos vem alcançando na vida profissional e no índice de aprovação nas Universidades, particulares e Federais. Como Presidente do Conselho de Administração agradeço a todos os consel-heiros, que voluntariamente, trabalharam para a construção do colégio, ao longo desses anos. E ao mesmo tempo saliento a respons-abilidade daqueles que devem continuar o

trabalho de melhoria constante da instituição. Um grande passo, neste sentido, é a construção do novo prédio, que transformará a paisagem da cidade e criará um am-biente de aprendizagem ainda mais diferenciado para os nossos alunos. Com certeza o CEAT continuará sendo um colégio que orgulha a todos nós e uma referencia de ensino, na região.

Alair Bellin, presidente do Conselho Administrativo do CEAT

Início das atividades de uma pequena escola primária e comunitária, chamada

“Escola Paroquial Evangélica”.

Ah, para mim o Ceat foi... Para mim o Ceat é... Eu espero que o Ceat seja...Espaço de convivência, tempo de estabelecer vínculos. Lugar dos primeiros acordos, lugar de criar e aprender regras. Tempo de experimentar a disciplina e de formar identidades. Tempo de sanar dúvidas, de questionar, de descobrir talentos e vocação. Oportunidade de aprender e também de ensinar. Área verde espetacular, um bonito lugar. Base para a vida. Boas lembranças. Vitórias e enfrentamento de derrotas... Espaço de livre pensamento, entendimen-to e significado. Lugar em que se celebra a vida com gratidão e alegria. Onde se busca a verdade, onde se prioriza o cuidado. Onde se ensina a não ter medo. Onde se esta-belece contínua relação com a sociedade e a biodiver-sidade. Espaço que lembra teorias e evidências. Que lembra conhecimentos técnicos e científicos, mas tam-bém valores. Espaço e tempo que fazem recordar de provas, testes, dificuldades, repreensões, compromissos e responsabilidades. Espaço onde a prioridade é a Edu-cação. Tempo que denuncia paixão. Paixão pelas

letras, pelos números, pela música, pelos esportes, pelo teatro, pelos professores, pelos amigos... Pelos primeiros amores!Espaço que traz saudades, vivências e compreensão da re-alidade, e também esperança.Espaço de vidas dedicadas. Vidas transformadas. Caminhos indicados. Sucesso concretizado. Mudam os tempos, mudam os prédios, mas per-manece a cristã filosofia. Passado e presente interagem continuamente, conversam entre si, planejam o futuro. É imprescindível.Vidas vão ... Vidas vêm. É o ciclo que se forma. Momento em que “Minha escola” se transforma em “Nossa escola”:“Nossa escola, nossas vidas.”Presente de Deus, dádiva divina.

Parabéns Ceat, pelo seus 120º aniversário!Parabéns a todos que ajudaram a escrever sua bela história!

Susane Elise GiongoPresidente da Comissão dos Festejos de anos do Ceat

Um sorriso e um brilho no olhar evidenciam entusiasmo e encantamento quando o assunto é “Minha escola”. Histórias e depoimentos surgem como que num passe de mágica.

Consta que já neste ano a escola abrigava alunos “internos”, filhos principalmente de agricultores , e que moravam junto à moradia do professor,

que também ficava na escola.O sistema de inter-nato funcionou até 1984.

A escola recebeu a denominação de “Colégio Lajeadense”. Na foto, o prédio inaugurado em 15 de fevereiro de 1925, de frente para a rua Alberto

Torres, e demolido no ano de 1985.

Assume a direção o Profes-sor Theobaldo Dick, per-

manecendo até 1950.

Funcionaram os Tiros de Guerra, depois chamados Escolas de Instrução Militar - EIM, ou seja, prestação do serviço militar fora dos

quartéis.

Foi fundado um Jardim de Infân-cia da Comunidade Evangélica,

pela esposa do Pastor, que o entregou aos cuidados da OASE. A partir de 1940 o mesmo pas-

sou a integrar a escola.

1882 a 1924 1914 1925 a 1941 1927 1931 a 1945 1934 1941

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Editorial

Linha do tempo

Expediente Caderno Especial CEAT 120 anosColégio Evangélico Alberto Torres - CEATRua Alberto Torres, 297 | CEP 95900-000

Lajeado - RSFone: (51) 3748-7000

E-mail: [email protected] www.ceat.net

Produção: Assessoria de Imprensa

A mesma escola recebe agora a denominação

“Colégio Evangélico Alberto Torres”, homenagem ao

intelectual brasileiro Alberto de Seixas Martins Torres,

cumprindo uma norma da Secretaria de Educação do Estado devendo adotar o

nome de um patrono ou de um santo.

Implantação do Curso Co-mercial Básico, com 4 anos

de duração, deixando de ser apenas escola primária, e

a denominação passa a ser Escola Comercial Alberto

Torres.

Dando continuidade à expansão, implanta-se o Curso Técnico em

Contabilidade, com mais 3 anos de duração, a partir de agora a denomi-nação é Escola Técnica de Comércio

Alberto Torres.

Com o surgimento dos cursos ginasiais secundários, a escola também implantou esta modalidade de ensino, turno diurno, com a denomi-nação de Ginásio Evangélico Alberto Torres. Realiza-se, a partir deste ano, a construção do prédio principal na quadra Júlio de Castilhos /

Alberto Torres/ Bento Gonçalves/ Carlos von Koseritz.

Cobertura do prédio principal, em 1951 (conforme anotação do diretor Altmann).

Aos fundos, vê-se a área onde na década de 1960 seriam contruídos os prédios do Jardim

de Infância e Internato Feminino. Hoje, ali funciona toda a estrutura da Educação Infantil

e Ensino Fundamental, além das áreas de esporte e lazer.

Na década de 1960 destaca-se a construção de um novo prédio do internato, na esquina da Rua Alberto Torres com a Rua Bento Gonçalves.

Na mesma década foram construídos prédios novos para o Jardim da Infância, Curso Primário, Internato Feminino e Campo de Esportes na

área entre as Ruas Bento Gonçalves/ Alberto Torres/ Carlos von Koseritz e Décio Martins Costa.

Implantação do Curso Colegial Se-cundário, hoje Ensino Médio, passando a

adotar a atual denominação de Colégio Evangélico Alberto Torres.

Fotografia da entrada do prédio do primário, onde hoje funciona a Edu-

cação Infantil e Ensino Fundamen-tal, na Rua Bento Gonçalves.

Assume a direção o professor Ardy Storck, atual diretor do CEAT

Construção e inauguração do projeto “O Livro” - cobertura das quadras esportivas na

área de esportes do CEAT

1942 1946

1951

1950

1960

1982

1998 a 1999

2009

Assume a direção o Professor Friedhold Altmann.

1966

Construção do Ginásio de Esportes do CEAT, na Rua Alberto Torres

Inauguração da ampliação do prédio da Educação Infantil do CEAT

2007

03

O que o CEAT significa para todos nós? Uma escola de 120 anos que superou as dificuldades do seu tempo com trabalho e determinação. Acompanhou as mudanças e a evolução do seu tempo. Marcou a sua caminhada na região do Vale do Taquari através da sua forte presença na educação. O CEAT é uma escola comunitária que festeja 120 anos em 2012. A história escrita pelos professores Friedold Altmann, Armindo Haetinger e Silvana Faleiro testemunha a caminhada da escola. Muitas gerações passaram por essa escola. Temos a firme convicção de que o CEAT continuará ensinando muitos jovens para atuarem na sociedade. Esta é a nossa missão.

Ardy Storck , diretor do CEAT

2012

120 ANOS

Em 1963, já professor e diretor da Escola Evangélica em Palmitos/a,casado com professora Nair do Jardim de Infância, li na Folha Dominical(EvangelischesSonntagblat) o anúncio de que o Ginásio Evangélico Alberto Torres necessitava de uma orientadora(Hausmutter)para o internato feminino e um professor para o Primário. Então nos candidatamos para os cargos dirigindo-nos à diretoria do CEAT, composta por Friedhold Altmann, Walter Born, Theo Zimmermann e Erni Stahlschmitt. Aceitos, estávamos em Lajeadodia 1/03/1964 com nossa filha Margot. Nair assumiu a coordenação do inter-nato feminino e eu como professor no primário e plantonista no internato masculino. Nos alojamos no prédio do internato feminino na rua Santos Filhos(hoje estacionamento da Igreja de Cristo) de

64 a67.No ano de 1966 foi inaugurado o novo prédio do primário e em 1967 onovo prédio do internato feminino,onde fomos morar e nasceram nossasfilha Rosane e Juliana.Estesprédios foram construídos com verba da Alemanha e hoje abrigam o Ensino Fundamental. Saímos do colégio em 1977 para assumir a Paróquia Evangélica de Arroio do Meio. Durante este período de 13 anos, tivemos alunas internas de diversas regiões do país, sendo que algumas só visitavam sua família de 2 a 3 vezes por ano. Nós éramos sua família a maior parte do tempo. Lembro com saudade de nomes como FriedholdAltmann, Armindo Haetinger, Cecília Heringer, EgonWelzel, Venâncio Diersmann, Ruth e Nélio Bencke, Nelson Beineke, Albrecht Schneider, AvanyPrediger, Irio Saling que foram os primeiros colegas, e tantos outros que depois vieram. Hoje ainda encontramos ex-alunos que lembram daqueles tempos com saudade e principalmente agradecimento, tanto pelos xingões , como pelas “peladas” de futebol, piqueniques e pelo bom ensino que os ajudou a serem as pessoas que são hoje. Não poderia deixar de citar os grandes eventos históricos e climáticos que interferiram diretamente no cotidiano escolar: 1964 – Rev-olução que ordenou o retorno dos alunos internos às suas casas, 1967 – Vendaval, grandes danos, mas rapidamente reparados, além das enchentes do canal do Engenho que foram várias durante o período que lá estivemos. Posso resumir minha passagem pelo CEAT como uma experiência inigualável, com inúmeras oportunidades de aprendizagem e crescimento, tanto na profissão (formação profissional no curso normal de férias em Ivoti e nível superior Estudos Sociais UPF-Unidade Estrela)como no convívio com colegas professores,alunos e suas famílias. Finalizo agradecendo especialmente ao professor e diretor Altmann e esposa Ricarda por terem nos trazido a Lajeado e apoiado sempre, fazendo-nos participar da história bonita desta escola e tão especial em minha vida e na vida de nossa família.

Syrio Rückert, pastor

Guardo excelentes lembranças do CEAT. A começar pelo exemplo do meu pai, o prof. Armindo Haetinger, que dedicou-se por 42 anos a Vice-Diretor, Diretor do Noturno, do Internato, Secretário, fundador do Grêmio Estudantil, or-ganista da Igreja, e docente em uma dezena de disciplinas, além de escrever a crônica histórica dos 70 anos do CEAT. Devo ao CEAT o auxílio na minha sólida formação básica, destacando ainda a oportunidade de integrar a CO da Gincana em 15 edições, atuar como monitor de Matemática e Química, e ter tido a honra de conduzir a tocha olímpica na ONASE de atletismo, em 1986. Como profission-al, atuei na docência e na Coordenação de Área, onde pude comprovar na práti-ca valores e princípios sempre destacados pelos meus mestres. Neste período, conheci minha esposa, Rosmarie (profa. Nega), uma prova viva de que o relacio-namento entre professor e estudante pode ir muito além do que a sala de aula (ou a quadra esportiva, neste caso), transformando-se em amizades duradouras. Hoje, participamos da vida escolar do nosso filho Agusto Henrique (Guti). O CEAT é uma escola que se preocupa com a formação integral de seres humanos históricos e sociais, éticos e políticos, que tenham autonomia intelectual e sejam capazes de compreender e transformar vidas e realidades, exercendo a interdisciplinaridade, contribuindo para a diminuição da vulnerabil-idade do conhecimento e da cidadania, como agentes locais articulados a outros atores, um educandário que vislumbra o trabalho e o espírito investigativo como princípios educativos centrais nos processos sociais, humanos, produtivos e edu-cacionais, num ambiente de unidiversidade. É perceptível o enfoque democráti-co, republicano e cristão, com ênfase no conhecimento, na emancipação, na ci-dadania, na justiça, na igualdade, no empreendedorismo, na solidariedade, na formação cultural e na compreensão do mundo. Que nos próximo 120 anos, o CEAT consiga continuar orientando gera-ções na constituição da sua personalidade, com discernimento e análise crítica que lhes permita o exercício pleno da cidadania, pois ensinar e aprender sig-nifica ter compreendido e compreender. Parabéns e muito sucesso!

Prof. Dr. Claus Haetinger, Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Univates

Depoimentos

Ilse Wagner também foi aluna do internato do CEAT. Segundo ela, ouvia falar da escola desde muito pequenininha, pois seu pai foi aluno da instituição em 1925. Sua entrada no CEAT ocorreu após os exames de admissão, realizados em 1949, para a turma de ginásio que teve início em 1950. Dona Ilse lembra que podia ir para casa uma vez por mês, caso não tirasse notas baixas. Como era boa aluna, sempre podia visitar a família. Ela recorda o tempo em que corria para a janela da escola só para ouvir o barulho do motor do caminhão que seu pai utilizava na época para o transporte das bebidas Kirst. Após sua formatura, foi indicada pelo diretor para trabalhar na escola, assim como seu irmão, Nelson. Ele era funcionário na secretaria e ela, professora do jardim. Nessa época, ela atendia mais de 50 crianças de 3 e 4 anos de idade. Com o trabalho, recebia desconto no internato e ainda recebia ordenado, o qual ela recorda ainda hoje a primeira quantia de 20 cruzeiros. Entre os professores que mais recorda, o mestre Rother, explica Ilse, era in-teligente e dava aulas de inglês, alemão, francês e ainda era substituto das aulas de português. Na igreja, participava do coro e ainda mantém contato com a família do pastor Dreher, que reside na Alemanha. Dos colegas do tempo de estudos, há um grupo que ainda se reúne periodicamente ou troca mensagens por e-mail. Foi na escola que ela conheceu o marido Günther Wagner. E agora, a história de D. Ilse continua ligada ao CEAT, pois hoje seu neto é aluno na Educação Infantil.

Ilse Wagner, ex-aluna do CEAT

04

No entender dos imigrantes alemães, igreja e escola pertenciam juntos. E, assim, ao fundarem um colônia ou núcleo de habi-tação construíam geralmente primeiro a escola, porque seus filhos não podiam ficar sem educação. Iniciavam com a língua alemã, porque não sabiam outra língua. Na escola, realizavam-se inicialmente também os cultos até que a Comunidade tinha condições de construir uma igreja. Ainda hoje podemos ver muitos lugares com escola e igreja juntos. Um destes lugares é Lajeado. A escola, chamada Colégio Evangélico Alberto Torres, já existe 120 anos e a Igreja um pouco menos, há 117 anos. De 1960 até 1978 tive, com a minha esposa Eliza, a honra de trabalhar tanto na Comunidade como na escola. O diretor na época era o Sr. Friehold Altmann a quem agradecemos o apoio irrestrito que ele nos dava, também no sentido de freqüentar sempre os cultos. Desejamos que escola e igreja continuem unidos buscando a glória de Deus e o benefício do povo de Lajeado e arredores.

Pastor Manfred W. Hasenack

Educação é muito mais do que transmissão de conhecimentos, é formação para a vida e para a cidadania. Foi o que experimentei no CEAT, não apenas nos bancos escolares, mas, sobretudo, nos diálogos com professores e colegas, nas muitas atividades extra-classe, no grêmio estudantil. Pude incorporar valores evangélicos, ecumênicos e de responsabilidade social que permeavam o espírito da escola. Quando tinha 6 anos incompletos, há 62 anos atrás, nossa família se mudou para Lajeado. Meu pai assumiu por 32 anos a Direção do Colégio (então, Ginásio), minha mãe a do internato masculino e feminino. Morávamos em dependências do colégio, o internato era a extensão de nosso lar, partilhávamos das refeições com as alunas e os alunos internos. Houve uma fase de grandes construções. O que perdemos de con-vívio familiar mais estreito, ganhamos em experiência de convívio comunitário. Tive boas professoras e professores. Mas, como disse, o Colégio proporcionou muito mais do que aulas. Pratiquei intensamente desde ioiô, bilboquê, bolinha de gude e canivete (tinha que se lançar o canivete aberto cravando-o no chão, traçando um percurso e cercando o adversário) até botão de mesa, pingue-pongue, basquete, vôlei e xadrez. Os torneios internos animavam a escola toda. Isso para não falar da música, do teatro, da dança folclórica. O grêmio estudantil, do qual fui presidente, tinha departamentos e publicava um jornal impresso em mimeógrafo a álcool. Recebi muito conhecimento, mas acima de tudo aprendi para a vida. Parabéns ao CEAT pelos seus 120 anos! Que também os futuros sejam de educação integral!

Pastor Dr. Walter Altmann , Pastor, teólogo, autor de livros e numerosos artigos, ex-Pastor Presidente da IECLB e Moderador do Conselho Mundial de Igrejas

Desde os meus dois anos de idade, passei pelo menos um turno do dia no CEAT. No início, foi recrea-ção. Depois, aprendi a ler, escrever e contar. Mais tarde, participei de várias reflexões quanto às ações dos homens em relação aos seus semelhantes e à natureza. Além disso, tive oportu-nidades de participar da equipe de basquetebol e aprender alemão, que sinto que são diferenciais, seja pela disciplina, seja pela visão cosmopolita adquiridas. Foi no CEAT, também, que fiz grandes amizades e fui muito bem preparado para o vestibular e para a temida “vida adulta”. Enfim, o CEAT foi uma segunda casa pra mim.

Rômulo Raffin, formado no CEAT em 2011

A história do Colégio Evangélico Alberto Torres con-funde-se com a história de nosso município. Emancipado em 26 de janeiro de 1891, Lajeado sempre contou com educandários como o Ceat, sendo muito mais do que instituições educacionais, mas celeiros, que servem de alicerce para a formação sólida de valores intelectuais e morais positivos. A prova desta solidez é observada para além dos limites municipais. Cidadãos compe-tentes, que ajudam a construir a nossa e muitas histórias Brasil afora. É importante observar o constante trabalho do Ceat para atender às necessidades que os novos tempos apresentam. Os jovens, servidos de diversas atividades pedagógicas, desde cedo ingerem sementes altamente férteis de desenvolvimento, reves-tidas de valores humanos, fundamentais para a formação de uma sociedade fraterna. Parabenizamos todos os colaboradores do Colégio Evangélico Alberto Torres, pelo empenho de buscarem todos os dias o melhor para a comunidade lajeadense.

Carmen Regina Pereira Cardoso, prefeita de Lajeado

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Eterno internato CEAT! Marcou as nossas vidas, não tem quem não tenha uma boa ou ruim recordação dos anos que lá pas-samos. Éramos amigos e aprontávamos poucas e boas. Cada vez que entrava uma interna nova, ela tinha que passar pelo teste de resistência. Sofreram muito, mas nenhuma desistiu e olha que a prova não era fácil! É uma pena, mas sou péssima para lembrar nomes senão citaria aqui os devidos nomes. Lembro que fui para o internato em forma de punição por algo que tinha feito. Foi a melhor coisa que fizeram para me punir pois foi uma fase maravilhosa de minha vida. Desafiávamos os plantões constantemente, fazíamos bagun-ça, mas as eram brincadeiras saudáveis. Lembro das noites no terraço acompanhadas pelas pica-das dos mosquitos e dos vôos dos morcegos. Também lembro dos banhos de sol, acompanhados de longe pelos colegas internos através de binóculos. Ah se aquele banco da pracinha falasse...Quanta paquera acontecia lá! Decisões importantes foram ali tomadas. Gostaria muito de rever meus amigos e colegas. Estarão casados, carecas, gordos, barrigudos? Mantenho alguns contatos através do Face-boock Eterno Ceat e acompanho a publicação relacionada à es-cola. Hoje, fora do país há 21 anos, quase não praticando min-ha língua e sou mãe de três filhos. Sinto saudades do tempo do internato, foi época de muito aprendizado. Éramos praticamente uma família.

Mirta Mirna Fries, ex-aluna

Estar inserida no grupo Ceat é uma realização pes-soal e profissional. Nova na instituição, me senti desde o início acolhida por todos os setores da escola. Aqui temos autonomia para o desenvolvimento do trabalho, que busca o resgate de valores, respeito às diferenças e a educação por ex-celência. Nestes 120 anos de existência o colégio contribuiu com o desenvolvimento da nossa região. É gratificante poder fazer parte desta história.

Veronica Pretto, professora do CEAT

Estudei no CEAT nos anos de 1980 e 1981, onde frequentei o 1º e 2º anos do Segundo Grau, atual Ensino Médio. Na época, fui aluno interno. O CEAT teve uma importância fundamental na minha trajetória, por duas razões: a primeira, pela convivência no internato, com os demais colegas. No internato, aprendemos a nos organizar com relativa independência. O exer-cício da disciplina e da rotina regrada é uma aprendizagem que contribuiu muito para o a minha trajetória como pessoa e como profissional. A segunda razão, pelo currículo intenso e abrangente, bem como pelo rigor de nos-sos professores. Nestes dois anos, aprendi que a dedicação aos estudos e a

disciplina com a rotina e com o tempo de estudos é fundamental e foi responsável pelo sucesso nas etapas posteriores. Uma atividade curricular da escola me marcou e permanece na minha memória. Falo da participação no Conjunto Instrumental. Embora já tenha participado em duos e trios, com instrumentos, foi a participa-ção no Conjunto Instrumental, com a possibilidade de fazer música em grupo, que me deu a motivação para continuar com os estudos e pesquisas na área da música, mesmo que de forma autodidata e contribuir com o meu talento e conhecimento em comunidades por onde passei, regendo corais e tocando em cultos e celeb-rações. Eu passei por várias escolas e instituições de ensino superior, na grande maioria vinculadas à Rede Sinodal de Educação, mas é o CEAT que considero o grande responsável pelo desenvolvimento dos meus estudos e da minha trajetória pessoal e profissional. Percebo que esta impressão também é compartilhada por muitos outros ex-alunos do CEAT, quando leio comentários nas páginas de redes sociais e, em especial, em um grupo fechado do facebook denominado “Eterno CEAT”. Neste ano em que a escola comemora os seus 120 anos de existência, quero participar desta grande festa, deixando registrada a minha gratidão e apreço que sempre tive com este educandário. Abraços a todos e sucesso.

Prof. Uwe Roberto Strauss, diretor no Centro Sinodal de Ensino Médio do Litoral Norte

Estive no internato do CEAT por quase 6 anos (de 1973 a 1978). Difícil estabelecer qualquer comparativo com os dias de hoje. A vida simplesmente era outra. Para começar, não tínhamos televisão. O acesso ao mundo exterior era feito através do jornal Correio do Povo. Tín-hamos hora para tudo: refeições, estudo, saída, banho, igreja. Lembro-me de algumas “grandes ocasiões”. Um piquenique à meia-noite, no terraço. Foi um aconteci-mento. Passamos algum tempo lá. Depois descemos e decidimos colocar tudo (cascas, som, balde, garrafa de guaraná vazia) num quarto desocupado (mais uma chave!) para fazer a limpeza no dia seguinte. Até hoje não descobri quem foi o dedo duro que nos entregou. Foi uma angústia! Noutra ocasião, combinamos uma guerra de travesseiros. Era final de ano e nossa des-pedida tinha de ser em grande estilo. Foi uma grande preparação. A guerra era nos corredores. Silêncio. Alarme falso. Mas então ouviu-se o som das latinhas rolando escada abaixo. Foi um deus-nos-acuda: Cada uma voou para sua cama.

Marli Burst, ex-aluna do CEAT

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Entramos no CEAT na década de 60. Nesta época, muitos dos alunos ainda eram internos, moravam no Internato feminino ou masculino da Escola, onde faziam suas refeições e estudavam. Além do horário escolar, havia horas de estudos antes do café, depois do meio-dia e após a janta. Havia pou-cas Escolas na região. O CEAT se destacava pela disciplina, re-sponsabilidade e seriedade dos alunos. Muitas atividades tam-bém aconteciam extraclasse. Destaco o surgimento da Banda. Os alunos participantes arcavam com aquisição do uniforme como também de alguns instrumentos. Era uma época que lembro com saudades. Gostaria de citar nomes de alunos, mas seriam muitos... Jamais esquecerei a homenagem e despedida da Banda em setembro de 1992 no campo de esportes do CEAT. Com a evolução dos tempos os desfiles mudaram, o internato encerrou suas atividades, a direção mudou e o CEAT continua até hoje formando cidadãos. “As pessoas passam, mas a Institu-ição fica”. Uma das coisas bonitas foi quando nossos filhos, In-grid e Ricardo estudavam na Escola. Íamos e voltávamos jun-tos durante vários anos. É sempre uma grande satisfação rever ex- alunos e relembrar os bons tempos vividos no CEAT. Quero terminar com um relato dum pai de ex- aluno. No dia da For-matura, a turma colocou na camiseta seu nome e a sonhada profissão. Hoje ele é comandante de um Boeing e avisa os pais quando sai de Guarulhos / SP e voa sobre Lajeado quando está na rota. Assim muitos ex- alunos brilham em vários lugares e setores onde atuam.Encerramos a nossa caminhada Karl Lecke após 35 anos, em 1998, e Anita Lecke após 39 anos de CEAT, em 2004.

Karl e Anita Lecke, ex-professores do CEAT

Em outubro de 2011, realizamos um reencontro da turma de colegas do terceiro ano de 1991 do Ceat. O reencontro de 20 anos deu a dimensão exata do que foi e o que é a escola na minha vida. Ao reencontrar os colegas, todos percebemos o quão familiares ainda somos uns para os outros. Depois de alguns minutosjá estávamos todos confortáveis conversando sobre as famílias, profissões, sobre a vida que levamos hoje em dia e relembrando os momentos que passamos juntos em sala de aula, em piqueniques, excursões, teatros, gincanas, uma infinidade de bons momentos, que nos marcaram para o resto de nossas vidas.A grande maioria realizou seus sonhos de vida, de profissão, de construir família, viajar, estudar, se realizar.Acredito que a escola, assim como a família, foi a base para termos essa vida de hoje, alinhada aos valores e objetivos desejados.Mas é na nossa infância e adolescência que construímos os va-lores que nos servirão de guia na vida. Estes valores serão como sinais luminosos no nosso dia-a-dia. Podemos até questionar nossos valores, mas se eles estiverem bem sedimentados no nosso coração, poderemos seguir em frente, pois eles servem de base para o nosso caminho.Nossos valores nos trazem de volta ao lar, de volta a nós mesmos.E é isso que minha família e o Ceat me deram, valores sólidos, claros. Foi a vida no Ceat, na interação com meus colegas, minhas amigas, professoras e professores que moldou meu caráter e minha personalidade. Aliada a vida em família, claro. Por isso, sou imensamente grata ao Ceat por ter me proporcionado essa infância e adolescência tão especiais e raras nos dias de hoje.Além disso, retornar ao Ceat como consultora e palestrante foi algo muito especial, fiquei muito feliz com a oportunidade e senti um orgulho carinhoso de mim mesma por poder colaborar com essa escola da minha vida.Desejo ao Ceat muitos e muitos longos anos de vida, sempre saudáveis, alegres, criativos, desafiadores, inovadores, de valores sólidos e de mentes abertas. Desejo que o Ceat viva para sempre.

Caroline Bücker, consultora empresarial

Uma das pessoas mais lembradas pelos ex-alunos nesses 120 anos de história do CEAT é o pro-fessor Martin Schneider, conhecido como Schneidão. Professor de Matemática e Datilografia, ele lembra dos tempos do internato da escola como os desfiles de 7 de setembro, o tempo em que a água da escola era bombeada a partir do hospital e do futebol de domingo, quando levava os alunos ao campo. “Tínhamos a Festa da Alegria, que durava três dias. Eu percorria a região pe-dindo brindes para a festa. Eu também buscava frutas para os alunos, participava de viagens pelo interior do Rio Grande do Sul”, lembro ele. Nascido em 1926, Schneidão se mudou para Lajeado quando começou a ser feito o calçamento da rua principal. Ele participou do curso Pré-teológico, mas preferiu a docência a ser pastor. Assim, Martin se tornou professor do CEAT. Foi na escola que o professor conheceu sua esposa, com quem teve quatro filhos. Segundo ela, que era aluna do internato, o prof. Schneider sempre foi carismático, mas também era exigente. Atualmente, eles residem no bairro Hidráulica em Lajeado.

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Eu trabalhei no Ceat de 1970 a 1991. Fui Diretora do Primário por 15 anos. Quantas alegrias esta escola me deu! Mesmo sendo católi-ca e de origem brasileira e não sabendo tocar nenhum instrumento musical, sempre fui bem acolhida nesta instituição. Sempre admirei a filosofia desta escola e me encantei com os valores ali ensinados. Valores de respeito e justiça que priorizam a solidariedade e que, como gotas homeopáticas, vão formando a base de um bom cidadão.Tenho saudades daquele tempo. Tenho boas lembranças dos meus pequenos. Nem sempre os reconheço quando passam por mim nas ruas. Quantas histórias e confidências me faziam aqueles pequenos. Hoje, gostaria muito que se identificassem se por acaso me encontrassem na rua! Lembro com carinho da época em que eu alfabetizava: – Eu não vou conseguir bater a língua no dente, pois eu não tenho dente! – disse a pequena Eveline Eckert ao ter que emitir o som da letrinha “t” ensinada. Lembro da paciência necessária para acalmar os alunos e também as suas mães no primeiro dia de aula. Era uma dolorosa despedida. Mas uma despedida necessária. Realizo-me quando recordo de minhas falas, às vezes cansativas e repetitivas, mas com as quais obtive sucesso. Procurei evitar as injustiças, mesmo fazendo uso do “caderno preto”, pro-curava resolver os conflitos conversando. Não via maldades nos meus pequenos. Via seres humanos que precisavam de orientação. Confesso que nem sempre compartilhava minha vontade de

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A educação promovida pelo Ceat funda-menta-se na vida, na construção e vivência de valores como a cidadania e o respeito às diferenças, garantindo a todos as mesmas condições para a apropriação do conheci-mento. Sendo um centro de excelência edu-cacional, seu projeto pedagógico, contempla a aprendizagem com uma participação inten-sa de quem aprende; o que implica num estu-dante leitor e pesquisador que reconstrói ex-perimentos e conceitos, de maneira cada vez mais autônoma. Na condução deste processo, o colégio tem educadores qualificados e com-prometidos com a mediação, a problematiza-ção e a pesquisa, engajados com as questões sociais que emergem na sala de aula. Na Educação Infantil há o propósito do es-tímulo dos potenciais de cada criança com experiências lúdicas e a diversificação de lin-guagens e situações de aprendizagem. Com berçário, para bebês a partir dos 4 meses de idade, o CEAT oferece aulas especializadas, espaço externo equipado com brinquedos

variados e alimentação saudável para crianças até 5 anos de idade. As séries iniciais do Ensino Fundamental tem suas atividades focadas na alfabetização nas diferentes áreas do conhecimento, ou seja, aprender com a devida compreensão do significado e do contexto so-bre a leitura, a escrita, as matemáticas, as ciências naturais e sociais e as artes. Essa aprendizagem é realizada num contexto desafiador, no qual os projetos de trabalho são uma das formas de organização do cotidiano da sala de aula da primeira a quarta série. Um local acolhedor, com recursos educacionais que oportuni-zam tempo e espaço para a convivência, brincadeiras e aprendizagens

voltar para a escola já na época de férias, tamanha era a minha vontade de trabalhar com a Educação! Recordo da angústia dos preparativos para as Festas de São João. As lanternas costuradas, as canções ensaiadas, os comem e bebes preparados mas...chove ou não chove? – Não sofre por antecipação! - procurava me acalmar a Dona Avany. E no dia seguinte, dispostos e com vassouras em punho, lá iam os alunos das quartas-séries (os maiores do prédio) para a limpeza do pátio. Aprendizado que considero indispensável a cada aluno.Lembro da ansiedade e seriedade com que os pequenos enfrentavam as marchas nas datas cívicas. Sol forte, sede, frio, chuviscos...mas tudo era superado pelo espírito cívico. Pena que nem sempre o público res-peitava tamanha dedicação! Sei que às vezes fui considerada a “Diretora Durona” mas procurei cumprir o meu papel com dignidade e muito amor procu-rando ensinar sobre o cumprimento de regras e obediência de ordens e também sobre hierarquia.Formei fortes vínculos de amizade. Atualmente continuo mantenho contato mensal com ex-colegas. Somos um grupo de chimarrão de dez amigas. Amigas para todas as horas. Horas de alegria e de tristeza. Amizades sinceras que o CEAT, além de muitos aprendizados, pode me proporcionar.

Adis Azevedo

no turno oposto ao horário de aula, são encontrados na opção do turno integral na educação infantil e nas séries iniciais. Na etapa final do ensino fundamental o foco está em proporcionar aos alunos a compreen-são da cidadania como participação social e política, exercendo os seus direitos e deveres, adotando no cotidiano: atitudes de solidariedade, cooperação, respeitando o outro e ainda saber posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Em cada componente curricular são priorizadas a interação social, o estabelecimento de relações entre o que é estudado em cada área e a valorização da cultura. Inicia-se com uma organiza-ção curricular que prevê a constituição de turmas reduzidas no ensino de línguas estrangeiras, compo-nentes como Aprender Fazendo e o Homem e o Meio ambiente. No Ensino Médio, o CEAT educa seus alunos para as complexas escolhas da vida. Estimula-os a aplicarem-se na recuperação de conteúdos, propor-ciona a convivência com profissionais reconhecidos e prepara-os para a educação superior passando pelos mais concorridos vestibulares. Os projetos especiais agregam difer-enciais na vida do aluno, como o programa Miniempresa da Junior Achievement, a participação em campanhas do projeto Vida Urgente, da Fundação Thiago Gonzaga, Feira de Profissões e muito mais.

Rosângela von Mühlen Maciel, coordenadora pedagógica ndo CEATRodrigo Ulrich, vice-diretor do CEAT

“ Estudo no CEAT desde a 1ª s’erie. Adoro os passeios, os trabalhos e gosto mais de matemática. Acho legal fazer os cartazes em grupo e quero continuar estudando para aprender cada vez mais.

Isadora Dick Ziege, aluna do CEAT

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