Encontro de Casais1
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8/15/2019 Encontro de Casais1
http://slidepdf.com/reader/full/encontro-de-casais1 1/4
SEXUALIDADE CRISTÃ
Existem dois assuntos que nós, como seres humanos, temos muita dificuldade de falar. São eles: sexo e morte. primeiro, o sexo, está ligado ao início da vida. Enquanto, o segundo, a morte, está ligado ao fim de nossa danossa existncia.
Sexualidade ! "o con#unto dos fen$menos da vida sexual% & Dicionário Aurélio Século XXI '. (i)licamente, asexualidade ! uma das mais poderosas dádivas divinas e situa*se no centro da personalidade humana.
+ partir da adolescncia a sexualidade deve ser compreendida sa)iamente. onceitos e há)itos esta)elecidos
nessa fase acompanham o indivíduo no restante de sua vida.
So) a ótica da sociedade atual, a sexualidade ! destacada, em)alada e vendida, como )em de consumo. Ela !tanto a motiva-ão quanto o produto final de muitas iniciativas de mareting.
/ importante refletir so)re a sexualidade do ponto de vista de 0eus, a partir de sua revela-ão contida nasEscrituras.
I. Aspectos positivos da sexualidade
+ sexualidade ! mostrada na (í)lia positivamente. Sexo, de acordo com a Escritura, ! dom divino vivenciado dacordo com os padr1es do riador.
1. A sexualidade é uma dádiva de Deus
23 4am)!m disse 0eus: 5a-amos o homem 6 nossa imagem, conforme a nossa semelhan-a &7'. 28 riou 0eus, pois, o homem 6 sua imagem, 6 imagem de 0eus o criou9 homem e mulher os criou.2 E 0eus os a)en-oou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai*vos, enchei a terra e su#eitai*a9dominai so)re os peixes do mar, so)re as aves dos c!us e so)re todo animal que raste#a pela terra&;n <.23*2, nfase acrescentada'.
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Os gneros sexuais refletem a imagem e semelhan-a do riador. 0aí a dignidade tanto do homem quanto damulher. + prática de rela-1es sexuais está implícita na referncia do v. 2 6 procria-ão.
< 0isse mais o SE=>O? 0eus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliaora
que lhe seja i!nea. &7' 2@ 0eu nome o homem a todos os animais dom!sticos, 6s aves dos c!us ea todos os animais selváticos9 para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhefosse id$nea. 2< Então, o SE=>O? 0eus feA cair pesado sono so)re o homem, e este adormeceu9tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. 22 E a costela que o SE=>O? 0eustomara ao homem, transformou*a numa mulher e lha trouxe. 2B E disse o homem: Esta, afinal, !osso dos meus ossos e carne da minha carne9 chamar*se*á varoa, porquanto do varão foi tomada. 2C
Dor isso, deixa o homem pai e mãe e se une " sua mulher# tornano-se os ois uma só carne. 2 Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se en$er%onha$am &;n 2.<, 2@*2,nfases acrescentadas'.
+ sexualidade implica em união mFtua e profunda intimidade.
. !a sexualidade e"co"t#amos um $u"dame"to pa#a a i"dividualidade
omo indivíduos, identificamo*nos, interagimos com o mundo, cumprimos nossa voca-ão e at! nosrelacionamos com 0eus como homens ou mulheres.
O que somos, somos sexualmente. Express1es tais como "eu sou Goão% ou "eu sou Haria% expressam que no
centro de nossa identidade encontra*se nosso gnero sexual. Em decorrncia do ato criador divino, somos feito"macho% ou "fmea% &;n <.28'.
I"te#a%imos sexualme"te
+ sexualidade define, ainda, como nos relacionamos com o mundo. O modo com um homem lida com outras pessoas ou com alguns detalhes da vida ! singular e difere da forma como uma mulher relaciona*se com asmesmas pessoas e fatos. Em decorrncia do ato criador divino, relacionamo*nos com o universo como "machoou "fmea% &;n <.28'.
&á compleme"ta#idade e"t#e masculi"o e $emi"i"o
onforme lemos em ;nesis 2.< e 2@*2, a sexualidade pressup1e complementaridade. +dão precisava dacompanhia de Eva. Ele estava incompleto sem ela. Eva foi necessária para possi)ilitar o esta)elecimento derela-1es afetuosas, con#ugais e sociais.
A masculi"idade e $emi"ilidade s'o impo#ta"tes pa#a o cump#ime"to dos ma"dados divi"os
Outro detalhe a considerar ! que a sexualidade permite que deixemos marcas singulares na história. +)raão,Isaque, Gacó, Sarah, 0!)ora e Haria são exemplos de pessoas que a)en-oaram o mundo como homens emulheres de 0eus.
+ sexualidade ! parte imprescindível de nossa comunhão com 0eus. O riador ! Senhor so)re tudo, inclusivenossas inclina-1es, dese#os e corpo. 0eus mesmo ! fonte de verdadeiro praAer. Ele ! quem legitima o praAer
sexual e concede poder para a pureAa e santidade. omo afirma Diper &Js.d.K', "a sexualidade ! designada por0eus como uma maneira de se conhecer a 0eus em risto mais completamente% e, por sua veA, "conhecer a0eus em risto mais completamente ! designado como uma maneira de se guardar e guiar nossa sexualidade%.
(. !a sexualidade existem dive#sos pote"ciais co"st#utivos
+ f! )í)lica perce)e os potenciais da sexualidade no enriquecimento das rela-1es entre as pessoas, no estímulorealiAa-1es, na procria-ão e, finalmente, na intimidade e praAer con#ugal.
I"te#a)'o e"#i*uecedo#a com i"div+duos do sexo oposto
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+ sexualidade possi)ilita a amiAade enriquecedora. >omens e mulheres são aperfei-oados no convívio fraternosanto.
Reali,a)-es multi$o#mes
Em determinados contextos organiAacionais, equipes de tra)alho formadas por homens e mulheres produAemresultados melhores qualitativa e quantitativamente. ada gnero sexual contri)ui com id!ias e modos singulare relevantes de realiAar as coisas.
#oc#ia)'o
+ sexualidade encontra seu espa-o de maior intimidade na cópula ou rela-ão sexual, no casamento. Omatrim$nio gera a família, estrutura da )n-ão de 0eus, amor e alian-a, so) a qual os filhos são gerados, nutride desenvolvidos &;n <.29 Sl <23.2 e <29 Ef 3.<*C'.
I"timidade e p#a,e# co"/u%al
+ prática da rela-ão sexual pelo casal, so) o matrim$nio, não ! apenas reprodutiva, mas voltada para o desfrutedo praAer e comunhão com o c$n#uge &Dv .*<L, Ec L.L e t 8.3*<B'.
#a,e# *ue apo"ta pa#a a 0o"dade de Deus e o0edi"cia
O praAer proporcionado pela rela-ão sexual, do ponto de vista )í)lico, ! qualificado. =ão se trata de praAer pelo praAer, mas de praAer centrado em 0eus. O praAer sexual )í)lico ! desfrutado considerando*se a )ondade divino)edecendo*se aos padr1es )í)licos de orienta-ão e conduta sexual. =esse termos, há quatro proi)i-1es explícina Escritura.
• Adultério (Êx 20.14; Lv 18.20).
•
Incesto, relaçes sexuais co! "arentes "r#xi!os ("ai e !$e, %il&os ou %il&as, ir!$os, av#s ou netos, tios e so'rin&oenros e noras, u!a !ul&er e sua %il&a ou duas es"osas ao !es!o te!"o Lv 18.*+18).
• o!ossexualis!o, relaçes sexuais co! "essoa do !es!o sexo (Lv 18.22; -! 1.2*+2).
• /estialidade, relaçes sexuais co! ani!ais (Lv 18.2).
#a,e# pacie"te
+ sexualidade )í)lica ! norteada pelo amor, que ! paciente &t B.9 <o <B.C'. O amor verdadeiro sa)e esperarnão for-a a-1es precipitadas.
#a,e# casto e tempe#a"te
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O praAer sexual )í)lico ! poder so) controle do Espírito Santo &;l .22*2C'.
#a,e# *ue apo"ta pa#a a alia")a e"t#e C#isto e a I%#e/a
+ união profunda entre um homem e uma mulher refere*se ao mist!rio da união entre risto e a Igre#a &Ef .B<B2'. O praAer sexual ! um significativo mas ainda pálido vislum)re das delícias desfrutadas na comunhão com Senhor Gesus risto &Sl <3.<<9 Dv .B<'.
Derce)e*se, destarte, que a sexualidade não ! diminuída pela (í)lia. Delo contrário, por representar o maravilhovínculo entre o Senhor e seu povo, ! destaca e devidamente valoriAada. + sexualidade ! diminuída e assumidacomo caricatura pela sociedade pagã, que reduA o sexo a mera )usca insaciável de praAer impessoal emomentMneo.
+ necessidade humana do homem e da mulher um pelo outro surge de uma rela-ão originalfundamentada no ato criador de 0eus &;n 2.<ss'. + família ! a ordem natural e )ásica da cria-ãoe um microcosmo da humanidade &Ef B.<C'. Os pais desco)rem #untos uma vida nova na união: osfilhos são gerados divinamente como dádivas sagradas. &7' Dor causa da integridade da personalidade humana, o que se pensa e se faA sexualmente tem conseqNncias no ser total doindivíduo, nesta vida e na próxima. Dara os cristãos, o sexo envolve terna gratidão, devo-ão pessoal e responsa)ilidade gratificante so) os cuidados de 0eus &>E=?, <L8, p. <<3L*82 apudOP?4, <LL2, p. <B'.
O=4I=P+ =O D?QRIHO E=O=4?O O 4QDIO 2:
Detu#pa)-es da sexualidade "a lista das o0#as da ca#"e