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Energia e Estado Energia e Estado Energia e Estado Energia e Estado Pol Pol Pol Polí í ítica e gestão tica e gestão tica e gestão tica e gestão Ildo Lu Ildo Lu Ildo Lu Ildo Luí í ís Sauer s Sauer s Sauer s Sauer Instituto de Eletrot Instituto de Eletrot Instituto de Eletrot Instituto de Eletroté é écnica e Energia cnica e Energia cnica e Energia cnica e Energia Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo EPUSP EPUSP EPUSP EPUSP – – maio de 2008 maio de 2008 maio de 2008 maio de 2008

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Energia e EstadoEnergia e EstadoEnergia e EstadoEnergia e Estado

PolPolPolPolíííítica e gestãotica e gestãotica e gestãotica e gestão

Ildo LuIldo LuIldo LuIldo Luíííís Sauers Sauers Sauers SauerInstituto de EletrotInstituto de EletrotInstituto de EletrotInstituto de Eletrotéééécnica e Energiacnica e Energiacnica e Energiacnica e Energia

Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São Paulo

EPUSP EPUSP EPUSP EPUSP –––– maio de 2008maio de 2008maio de 2008maio de 2008

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SumSumSumSumááááriorioriorio

• A formaA formaA formaA formaçççção da indão da indão da indão da indúúúústria brasileira de energiastria brasileira de energiastria brasileira de energiastria brasileira de energia

• A reestruturaA reestruturaA reestruturaA reestruturaçççção liberal do governo FHCão liberal do governo FHCão liberal do governo FHCão liberal do governo FHC

• A proposta do Instituto Cidadania: o perA proposta do Instituto Cidadania: o perA proposta do Instituto Cidadania: o perA proposta do Instituto Cidadania: o perííííodo de campanhaodo de campanhaodo de campanhaodo de campanha

• Os ajustes do governo LulaOs ajustes do governo LulaOs ajustes do governo LulaOs ajustes do governo Lula

• PolPolPolPolíííítica e gestão da energia: a situatica e gestão da energia: a situatica e gestão da energia: a situatica e gestão da energia: a situaçççção atualão atualão atualão atual– A discussão mundial sobre o petrA discussão mundial sobre o petrA discussão mundial sobre o petrA discussão mundial sobre o petróóóóleoleoleoleo

– ACL: Ambiente de contrataACL: Ambiente de contrataACL: Ambiente de contrataACL: Ambiente de contrataçççção livre x ACR: Ambiente de contrataão livre x ACR: Ambiente de contrataão livre x ACR: Ambiente de contrataão livre x ACR: Ambiente de contrataçççção regulado e ão regulado e ão regulado e ão regulado e ACM: Ambiente de concessões aos MiserACM: Ambiente de concessões aos MiserACM: Ambiente de concessões aos MiserACM: Ambiente de concessões aos Miserááááveis (Luz para todos)veis (Luz para todos)veis (Luz para todos)veis (Luz para todos)

• TarifasTarifasTarifasTarifas

• TransferênciasTransferênciasTransferênciasTransferências

• AlumAlumAlumAlumíííínionionionio

• Luz para todosLuz para todosLuz para todosLuz para todos

– A difA difA difA difíííícil convergência cil convergência cil convergência cil convergência –––– petrpetrpetrpetróóóóleo x GN x energia elleo x GN x energia elleo x GN x energia elleo x GN x energia eléééétricatricatricatricaO termo de compromissoO termo de compromissoO termo de compromissoO termo de compromisso

– Energia emergencialEnergia emergencialEnergia emergencialEnergia emergencial

– ProinfaProinfaProinfaProinfa

– OperaOperaOperaOperaçççção, garantia fão, garantia fão, garantia fão, garantia fíííísica e formasica e formasica e formasica e formaçççção de preão de preão de preão de preççççosososos

• ConsideraConsideraConsideraConsideraçççções finaisões finaisões finaisões finais

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A formaA formaA formaA formaçççção da indão da indão da indão da indúúúústria stria stria stria brasileira de energiabrasileira de energiabrasileira de energiabrasileira de energia

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FormaFormaFormaFormaçççção dos cartão dos cartão dos cartão dos cartééééis e oligopis e oligopis e oligopis e oligopóóóólios das lios das lios das lios das empresas de energia no mundoempresas de energia no mundoempresas de energia no mundoempresas de energia no mundo

Empresas País Produtos (ver abaixo *)

AEG Alemanha A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,P

British Thomson-Houston Inglaterra A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,P

Brown Boveri & Co. Suiça A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,P

English Electric Co. Inglaterra A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,P,W

General Electric Co. Ltd. Inglaterra A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,P

International General Electric EUA A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,Z

Metropolitan-Vickers Inglaterra A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N

Siemens Alemanha A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N

Westinghouse Electric International EUA A,B,C,D,E,F,G,H,K,L,N,P,Z

ASEA Electric Ltd. Suécia A,B,C,D,E,F,G,H,

Escher Wyss Eng. Suiça A,W

J. M. Voith-Heldenheim & St. Poelten Alemanha W

Ateliers des Chamielle S.A. Suiça W

Principais Membros da International Electrical Association (IEA) em 1936

Legenda: A – Turbina a vapor ; B – Alternadores acionados por turbina a vapor; C – Compressores e ventiladores; D – Geradores e motores maiores de 200 KVA/HP; E – Alternadores acionados por turbinas hidráulicas; F – Compressores rotativos; G – Disjuntores de alta e baixa tensão; H – Transformadores; I – Conversores rotativos; K – Retificadores; L – Material de tração elétrica; N –Equipamentos para manobra de peso; P – Equipamento elétrico para acionamento de laminadoras; Z – Porcelanas de isolamento; W –Turbinas hidráulicas Fonte: Dorival Gonçalves Jr, 2002

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OrganizaOrganizaOrganizaOrganizaçççção da indão da indão da indão da indúúúústria de energia no stria de energia no stria de energia no stria de energia no BrasilBrasilBrasilBrasil

• Eletricidade (fonte: Gon(fonte: Gon(fonte: Gon(fonte: Gonççççalves Jr.,D., 2002)alves Jr.,D., 2002)alves Jr.,D., 2002)alves Jr.,D., 2002)

– A formaA formaA formaA formaçççção da indão da indão da indão da indúúúústria elstria elstria elstria eléééétrica brasileiratrica brasileiratrica brasileiratrica brasileira

• (...) Esta foi organizada, no seu in(...) Esta foi organizada, no seu in(...) Esta foi organizada, no seu in(...) Esta foi organizada, no seu iníííício, com o emprego das novas tecnologias, para utilizacio, com o emprego das novas tecnologias, para utilizacio, com o emprego das novas tecnologias, para utilizacio, com o emprego das novas tecnologias, para utilizaçççção ão ão ão enquanto bem de consumo. Desse modo, a concepenquanto bem de consumo. Desse modo, a concepenquanto bem de consumo. Desse modo, a concepenquanto bem de consumo. Desse modo, a concepçççção do projeto, dos equipamentos, das ão do projeto, dos equipamentos, das ão do projeto, dos equipamentos, das ão do projeto, dos equipamentos, das instalainstalainstalainstalaçççções e a manutenões e a manutenões e a manutenões e a manutençççção estavam sob total controle das indão estavam sob total controle das indão estavam sob total controle das indão estavam sob total controle das indúúúústrias fornecedoras das strias fornecedoras das strias fornecedoras das strias fornecedoras das tecnologias empregadas. Isto proporcionava a criatecnologias empregadas. Isto proporcionava a criatecnologias empregadas. Isto proporcionava a criatecnologias empregadas. Isto proporcionava a criaçççção da demanda de uma cadeia de ão da demanda de uma cadeia de ão da demanda de uma cadeia de ão da demanda de uma cadeia de produtos, segundo os interesses de difusão e criaprodutos, segundo os interesses de difusão e criaprodutos, segundo os interesses de difusão e criaprodutos, segundo os interesses de difusão e criaçççção de novos mercados da nascente ão de novos mercados da nascente ão de novos mercados da nascente ão de novos mercados da nascente indindindindúúúústria elstria elstria elstria eléééétrica dos patrica dos patrica dos patrica dos paííííses centrais do capitalismo. ses centrais do capitalismo. ses centrais do capitalismo. ses centrais do capitalismo.

– O desenvolvimento, no final do sO desenvolvimento, no final do sO desenvolvimento, no final do sO desenvolvimento, no final do sééééculo XIXculo XIXculo XIXculo XIX

• IntensificaIntensificaIntensificaIntensificaçççção do processo de urbanizaão do processo de urbanizaão do processo de urbanizaão do processo de urbanizaçççção brasileiraão brasileiraão brasileiraão brasileira

– São Paulo e Rio de Janeiro (Distrito Federal), São Paulo e Rio de Janeiro (Distrito Federal), São Paulo e Rio de Janeiro (Distrito Federal), São Paulo e Rio de Janeiro (Distrito Federal),

• DeterminaDeterminaDeterminaDeterminaçççção da demanda de uma são da demanda de uma são da demanda de uma são da demanda de uma séééérie de servirie de servirie de servirie de serviçççços, tais como: sistema de transportes de os, tais como: sistema de transportes de os, tais como: sistema de transportes de os, tais como: sistema de transportes de pessoas e cargas, sistema de iluminapessoas e cargas, sistema de iluminapessoas e cargas, sistema de iluminapessoas e cargas, sistema de iluminaçççção pão pão pão púúúública, distribuiblica, distribuiblica, distribuiblica, distribuiçççção e venda de energia elão e venda de energia elão e venda de energia elão e venda de energia eléééétrica, trica, trica, trica, sistemas de telefonia, entre outros. sistemas de telefonia, entre outros. sistemas de telefonia, entre outros. sistemas de telefonia, entre outros.

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IndIndIndIndúúúústria brasileira stria brasileira stria brasileira stria brasileira ---- Paradigma Paradigma Paradigma Paradigma Keynesiano e DesenvolvimentistaKeynesiano e DesenvolvimentistaKeynesiano e DesenvolvimentistaKeynesiano e Desenvolvimentista

• A crise na produção e o aparecimento do Estado de Bem Estar

Sistema Eletrobrás

Sistema Petrobras

Sistema Telebrás

Cia. Siderúrgica

Nacional

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A reestruturaA reestruturaA reestruturaA reestruturaçççção liberal do ão liberal do ão liberal do ão liberal do governo FHCgoverno FHCgoverno FHCgoverno FHC

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LiberalizaLiberalizaLiberalizaLiberalizaçççção no Brasilão no Brasilão no Brasilão no Brasil

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ImplementaImplementaImplementaImplementaçççção do modelo liberalizado... ão do modelo liberalizado... ão do modelo liberalizado... ão do modelo liberalizado... setor elsetor elsetor elsetor eléééétrico em FHCtrico em FHCtrico em FHCtrico em FHC

Fonte: MME, 1998.

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RegulamentaRegulamentaRegulamentaRegulamentaçççção do setor elão do setor elão do setor elão do setor eléééétrico na trico na trico na trico na reestruturareestruturareestruturareestruturaçççção liberal FHCão liberal FHCão liberal FHCão liberal FHC

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Principais mudanPrincipais mudanPrincipais mudanPrincipais mudançççças promovidas pela as promovidas pela as promovidas pela as promovidas pela liberalizaliberalizaliberalizaliberalizaççççãoãoãoão

Modelo estatalModelo estatalModelo estatalModelo estatal Modelo liberalizado (1Modelo liberalizado (1Modelo liberalizado (1Modelo liberalizado (1ªªªª fase)fase)fase)fase)

PrePrePrePreçççços de geraos de geraos de geraos de geraçççção regulamentados e contratos de ão regulamentados e contratos de ão regulamentados e contratos de ão regulamentados e contratos de suprimento renovsuprimento renovsuprimento renovsuprimento renovááááveisveisveisveis

MAE MAE MAE MAE –––– mercado atacadista de concepmercado atacadista de concepmercado atacadista de concepmercado atacadista de concepçççção mercantilão mercantilão mercantilão mercantil

Empresas integradas atuando em regime de Empresas integradas atuando em regime de Empresas integradas atuando em regime de Empresas integradas atuando em regime de monopmonopmonopmonopóóóóliolioliolio

G, T, D e C como atividades independentes e limites G, T, D e C como atividades independentes e limites G, T, D e C como atividades independentes e limites G, T, D e C como atividades independentes e limites àààà participaparticipaparticipaparticipaçççção cruzadaão cruzadaão cruzadaão cruzada

Transmissão de energia agregada ã geraTransmissão de energia agregada ã geraTransmissão de energia agregada ã geraTransmissão de energia agregada ã geraççççãoãoãoão Malhas de transmissão/conexão e distribuiMalhas de transmissão/conexão e distribuiMalhas de transmissão/conexão e distribuiMalhas de transmissão/conexão e distribuiçççção ão ão ão desagregadas e permitindo livre acessodesagregadas e permitindo livre acessodesagregadas e permitindo livre acessodesagregadas e permitindo livre acesso

Mercados cativosMercados cativosMercados cativosMercados cativos Consumidores cativos + aumento gradual de livres Consumidores cativos + aumento gradual de livres Consumidores cativos + aumento gradual de livres Consumidores cativos + aumento gradual de livres + libera+ libera+ libera+ liberaçççção paulatinaão paulatinaão paulatinaão paulatina

GCPS e planejamento normativoGCPS e planejamento normativoGCPS e planejamento normativoGCPS e planejamento normativo CCPE e planejamento indicativoCCPE e planejamento indicativoCCPE e planejamento indicativoCCPE e planejamento indicativo

Planos decenaisPlanos decenaisPlanos decenaisPlanos decenais

GCOI e condomGCOI e condomGCOI e condomGCOI e condomíííínio de mercadonio de mercadonio de mercadonio de mercado ONS operacionalizando mercado competitivoONS operacionalizando mercado competitivoONS operacionalizando mercado competitivoONS operacionalizando mercado competitivo

Tarifa via serviTarifa via serviTarifa via serviTarifa via serviçççço pelo custo e remunerao pelo custo e remunerao pelo custo e remunerao pelo custo e remuneraçççção ão ão ão garantida atgarantida atgarantida atgarantida atéééé 1993199319931993

Tarifa regulada para consumidores cativos e preTarifa regulada para consumidores cativos e preTarifa regulada para consumidores cativos e preTarifa regulada para consumidores cativos e preçççços os os os competitivos e desregulamentados para livres e competitivos e desregulamentados para livres e competitivos e desregulamentados para livres e competitivos e desregulamentados para livres e suprimentosuprimentosuprimentosuprimento

AprovaAprovaAprovaAprovaçççção dos servião dos servião dos servião dos serviçççços pos pos pos púúúúblicos de energia pelo blicos de energia pelo blicos de energia pelo blicos de energia pelo DNAEEDNAEEDNAEEDNAEE

Concessões licitadas pela ANEEL, todos os Concessões licitadas pela ANEEL, todos os Concessões licitadas pela ANEEL, todos os Concessões licitadas pela ANEEL, todos os aproveitamentos considerados como PIEaproveitamentos considerados como PIEaproveitamentos considerados como PIEaproveitamentos considerados como PIE

RestriRestriRestriRestriçççção ã atuaão ã atuaão ã atuaão ã atuaçççção de autoprodutores e produtores ão de autoprodutores e produtores ão de autoprodutores e produtores ão de autoprodutores e produtores independentesindependentesindependentesindependentes

RegulamentaRegulamentaRegulamentaRegulamentaçççção da atuaão da atuaão da atuaão da atuaçççção de autoprodutores e PIE ão de autoprodutores e PIE ão de autoprodutores e PIE ão de autoprodutores e PIE e permissões de livre acesso e permissões de livre acesso e permissões de livre acesso e permissões de livre acesso àààà rederederederede

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1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

Fornecimento

Suprimento

R$/MWh

47,2%

38,9%

Evolução das tarifas de eletricidade – suprimento e fornecimento(Brasil – 1994 a 2000)

Capacidade instalada x Consumo - (Brasil – 1980 a 2000)

Base 1990 = 100

60

80

100

120

140

160

180

80

Pot. Instad a Geração

81 82

83 84

85 86

87 88

89 90

91 92

93 94

95 96

97 98

99 00

Per íodo % Cap. Instalada % Consumo 19 81 - 1990

4,8 5,9

1991 - 2000

3,3 4,1

Capacidade instalada x Consumo - (Brasil – 1980 a 2000)

Nível dos Reservatórios da Região Sudeste

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1991

jan jul

1992

jan jul

1993

jan jul

1994

jan jul

1995

jan jul

1996

jan jul

1997

jan jul

1998

jan jul

1999

jan jul

2000

jan jul

2001

jan jul

2002

jan

Em

%

"O Sudeste representa 68% da capacidade de armazenamentode água do Brasil"

Nível dos reservatórios do Sudeste (1991 a 2002)

Novo liberalismo Novo liberalismo Novo liberalismo Novo liberalismo –––– organizaorganizaorganizaorganizaçççção da ão da ão da ão da indindindindúúúústria energstria energstria energstria energéééética tica tica tica –––– Brasil Brasil Brasil Brasil –––– 1111aaaa reformareformareformareforma

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Justificativas Justificativas Justificativas Justificativas

• Risco de DRisco de DRisco de DRisco de Dééééficit no Curto Prazoficit no Curto Prazoficit no Curto Prazoficit no Curto Prazo

• Curta MaturaCurta MaturaCurta MaturaCurta Maturaçççção dos Projetosão dos Projetosão dos Projetosão dos Projetos

• Breve Retorno do CapitalBreve Retorno do CapitalBreve Retorno do CapitalBreve Retorno do Capital

• Disponibilidade de GDisponibilidade de GDisponibilidade de GDisponibilidade de Gáááás Naturals Naturals Naturals Natural

• Esgotamento UHEs (Centro de Esgotamento UHEs (Centro de Esgotamento UHEs (Centro de Esgotamento UHEs (Centro de

Carga / Meio Ambiente)Carga / Meio Ambiente)Carga / Meio Ambiente)Carga / Meio Ambiente)

Programa PrioritPrograma PrioritPrograma PrioritPrograma Prioritáááário de Termeletricidaderio de Termeletricidaderio de Termeletricidaderio de Termeletricidade

Decreto Lei nDecreto Lei nDecreto Lei nDecreto Lei nºººº 3.371 de 24 fevereiro de 20003.371 de 24 fevereiro de 20003.371 de 24 fevereiro de 20003.371 de 24 fevereiro de 2000

49494949 UTEs com aproximadamente UTEs com aproximadamente UTEs com aproximadamente UTEs com aproximadamente 17,5 GW17,5 GW17,5 GW17,5 GW

Em 10 anos expansão de 10 para 23%; Em 10 anos expansão de 10 para 23%; Em 10 anos expansão de 10 para 23%; Em 10 anos expansão de 10 para 23%;

De 6,4 para 23,9 GW em 2009 De 6,4 para 23,9 GW em 2009 De 6,4 para 23,9 GW em 2009 De 6,4 para 23,9 GW em 2009

Em 2000: 28 UTEs viabilizadas Em 2000: 28 UTEs viabilizadas Em 2000: 28 UTEs viabilizadas Em 2000: 28 UTEs viabilizadas

Em 2000: 11GW viabilizados, 63% previsto Em 2000: 11GW viabilizados, 63% previsto Em 2000: 11GW viabilizados, 63% previsto Em 2000: 11GW viabilizados, 63% previsto

Expansão termelExpansão termelExpansão termelExpansão termeléééétrica trica trica trica ---- PPTPPTPPTPPT

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A proposta do Instituto A proposta do Instituto A proposta do Instituto A proposta do Instituto CidadaniaCidadaniaCidadaniaCidadaniaO perO perO perO perííííodo de campanhaodo de campanhaodo de campanhaodo de campanha

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PropostaPropostaPropostaProposta

• Planejamento integrado de recursos combinado com expansão Planejamento integrado de recursos combinado com expansão Planejamento integrado de recursos combinado com expansão Planejamento integrado de recursos combinado com expansão competitivacompetitivacompetitivacompetitiva

– demanda e oferta articuladas com projeto de desenvolvimentodemanda e oferta articuladas com projeto de desenvolvimentodemanda e oferta articuladas com projeto de desenvolvimentodemanda e oferta articuladas com projeto de desenvolvimento

• DescentralizaDescentralizaDescentralizaDescentralizaçççção e regionalizaão e regionalizaão e regionalizaão e regionalizaççççãoãoãoão

• Inclusão dos recursos locais, renovInclusão dos recursos locais, renovInclusão dos recursos locais, renovInclusão dos recursos locais, renovááááveis e da conservaveis e da conservaveis e da conservaveis e da conservaççççãoãoãoão

• Pressões competitivas na expansãoPressões competitivas na expansãoPressões competitivas na expansãoPressões competitivas na expansão

• ParticipaParticipaParticipaParticipaçççção de empresas pão de empresas pão de empresas pão de empresas púúúúblicas e privadasblicas e privadasblicas e privadasblicas e privadas

• Transparência e participaTransparência e participaTransparência e participaTransparência e participaçççção pão pão pão púúúúblicablicablicablica

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17Pequenas Centrais HidrelétricasTipo de Projeto Potência Instalada (MW)

Usinas instaladas 932Empreendimentos c/ financiamento Eletrobrás 24Empreendimentos c/ financiamentos priorizados 56Empreendimentos c/ financiamentos solicitados 664Potencial, a médio prazo, de empreendimentos estudados 1185TOTAL 2861

Fonte: ELETROBRÁS - Plano Decenal de Expansão 2000 – 2009

Avaliação do Acréscimo na Potência Instalada por Mo dernização das HidrelétricasEnerg ia Assegurada Repotenciação (M W)

Usina/ConfiguraçãoPotênciaInstalada

(M W)2000

M Wmed2001

M Wmed> 2002

M Wmed

FatorCapac.M édio

(%)

ηηηη(+3%)

Ponta(+10%)

PotênciaTotal

TIETE 1 - 4x35,2/Kaplan 140,8 40 40 45 31,97 4,2 14,1 159,1TIETE 2 - 3x47,7/Kaplan 143,1 60 60 66 46,12 4,3 14,3 161,7TIETE 3 - 3x43,8/Kaplan 131,4 69 69 74 56,28 3,9 13,1 148,4TIETE 4 - 3x88,0/Kaplan 264,0 92 92 104 39,39 7,9 26,4 298,3TIETE 5 - 3x115,8/Kaplan 347,4 132 132 139 40,01 10,4 34,8 392,6PARDO 1 - 2x40,2/Francis 80,4 34 34 33 41,04 2,4 8,0 90,8PARDO 2 - 4x27,2/Francis 108,8 49 49 49 45,04 3,3 10,9 123,0PARDO 3 - 2x16,0/Kaplan 32,0 14 14 15 46,88 1,0 3,2 36,2GRANDE 1 - 6x232,7/Francis 1396,2 794 794 746 53,43 41,9 139,6 1577,7TOTAL 2644,1 1284 1284 1271 48,07 79,3 264,4 2987,8Estimativa De Acréscimo Na Potência Insta lada 343, 7 M W

Fonte: Estudos Internos de R epotenc iação de Us inas do R io T ietê, Pardo e Grande - IEE/USP/1998.

Resultados Anuais Obtidos pelo PROCEL 1986/19981986-95 1996 1997 1998

1) Investimentos Aprovados (R$ milhões)(US$ milhões)

63,561,6

50,046,7

122,0109,9

159,0135,9

2) Investimentos já realizados (R$ milhões)(US$ milhões)

47,345,9

19,618,3

40,636,6

50,443,1

3) Energia Economizada e Geração Adicional (GW h/ano) 1.846 1.970 1.758 1.9774) Usina Equivalente (MW ) (a) 435 430 415 4605) Redução de Carga na Ponta (MW) 322 293 976 5326) Investimento Evitado (R$ milhões) 870 860 830 920

Fonte: PROCEL, 1999.

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18

Cogeração no MundoPaís Capacidade Instalada

(MW)Participação no Total (%)

EUA 60.000 7,0Espanha 210 5,0Portugal 500 10,0Grécia 220 4,4Holanda 6.600 35,0Alemanha 14.000 11,0Itália 10.000 11,0Reino Unido 3.300 3,58Dinamarca 5.400 27,0Fonte: ALCKMIN J.T. - EFEI 1998

Cogeração – Brasil - MWSetores Potencial Termodinâmico Potencial

TécnicoPotencial de Mercado

Sistemas Autoprodução (anual) PIEConvencionais Eficientes 1999 1999 2004 2009 2004

Alimentos/Bebidas

6.573 28.660 4.020 995 1.175 1.175 25

Químico 3.452 12.542 1.581 389 1.141 1.141 440Refino - - 4.283 171 428 428 3.855Siderúrgico 7.101 25.801 875 341 695 695 -Papel/Papelão 2.694 8.389 1.740 718 1.189 1.654 -Cimento 1.385 5.030 nd nd nd nd ndTêxtil 258 1.123 nd nd nd nd ndTOTAL 21.463 81.545 12.499 2.614 4.628 5.093 4.320

Fonte: ELETROBRÁS - Plano Decenal de Expansão 2000 - 2009(nd): Informações não disponibilizadas pelas indústrias; - O setor Alimento/Bebidas engloba a maior parte do setor

sucroalcooleiro.

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19

Estimativa da renda hidrEstimativa da renda hidrEstimativa da renda hidrEstimativa da renda hidrááááulica em 2005ulica em 2005ulica em 2005ulica em 2005

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20

Estimativa da renda petrolEstimativa da renda petrolEstimativa da renda petrolEstimativa da renda petrolíííífera em 2005fera em 2005fera em 2005fera em 2005

ProduProduProduProduçççção Anual (Mbpd)ão Anual (Mbpd)ão Anual (Mbpd)ão Anual (Mbpd) 614.679.964614.679.964614.679.964614.679.964

Custo (R$, convertido pelo US$ médio p/venda - 2005) 50,06 (US$20,62)

Preço (de referência) (R$) 132,61 (US$54,46)

Margem BrutaMargem BrutaMargem BrutaMargem Bruta 50.649.869.63250.649.869.63250.649.869.63250.649.869.632

ArrecadaArrecadaArrecadaArrecadaçççção ão ão ão ---- ParticipaParticipaParticipaParticipaçççções governamentais (R$)ões governamentais (R$)ões governamentais (R$)ões governamentais (R$) 14.392.268.543,9614.392.268.543,9614.392.268.543,9614.392.268.543,96

1. Royalties 6.365.977.972,41

2. Participação especial 7.216.331.795,13

3. Ocupação ou retenção de área 53.423.247,71

4. Bônus de assinatura 503.527.350,00

5. Pagamento aos proprietários de terra 100.638.088,20

Fonte: E&P, Petrobras, 2005

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21

ArrecadaArrecadaArrecadaArrecadaçççção anual da CIDE*ão anual da CIDE*ão anual da CIDE*ão anual da CIDE*valores de 2005 valores de 2005 valores de 2005 valores de 2005

Combustível unidade CIDE Pis/CofinsConsumo

AnualCIDE Pis/Cofins

gasolina m3 280,00 261,60 17.656.348 4.943.777.432,16R$ 4.618.900.629,48R$ óleo diesel m3 70,00 148,00 39.137.364 2.739.615.510,31R$ 5.792.329.936,08R$ GLP ton 167,70 6.385.814 -R$ 1.070.900.998,91R$ querosene de aviação m3 71,20 4.429.475 -R$ 315.378.655,32R$ querosene iluminante m3 9,25% 58.769 -R$ 7.560.036,39R$ óleo combustível ton 9,25% 5.237.225 -R$ 338.604.843,53R$ álcool hidratado m3 5,60% 4.653.976 -R$ 698.096.380,35R$ TOTAL 7.683.392.942,47R$ 12.841.771.480,06R$

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PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoOtimização das Opções de Oferta

Geração e Transmissão: Plano Indicativo 5-10-15 anos

Previsões de Demanda Estudo das Opções Locais,

Regionais e Nacionais

Revisão do Plano Incorporando Alternativas de Blocos de Energia Gerada

e/ou Conservada

Processo de Contratação: Energia Gerada e Conservada

Contestabilidade: Divulgação, Audiências Públicas, Plano Aberto a Receber Propostas de Blocos de Energia

gerada e/ou conservada

PLANO DETERMINATIVO

Licitações: Cias Estatais, Privadas

e Consórcios/SPE’s para o horizonte

do Plano

CNEA define quais Cias Estatais irão Realizar

Investimentos Necessários

Licitações Bem Sucedidas

Sim Não

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23

Modelo liberalizado FHC x proposta Modelo liberalizado FHC x proposta Modelo liberalizado FHC x proposta Modelo liberalizado FHC x proposta Instituto CidadaniaInstituto CidadaniaInstituto CidadaniaInstituto Cidadania

Modelo Liberal Modelo Cidadania

Natureza da energia elétrica

Mercantil Serviço público essencial

Forma de exploração de usinas

Produção Independente, autorizações.

Concessionário de Serviço Público de Geração

Transmissão Concessionários de Serviço de Transmissão

Concessionários de Serviço Público de Transmissão

Desverticalização da transmissão e geração

Desverticalização Total –Empresas distintas

Não desverticaliza. Respeita-se a sinergia natural das atividades.

Mercado Atacadista de Energia

Ativo e indutor de investimentos futuros.

Não haverá. Apenas ajustes de curto prazo. Mercado apenas marginal. Papel não determinante na política energética.

Margem de garantia do suprimento

Definida pelo mercado Garantia pré-determinada e com rígido controle do poder público. Recuperação gradativa da atual garantia deteriorada.

Produção Independente

Forma dominante Apenas pequenas centrais hidroelétricas, térmicas não integradas, formas alternativas de energia.

Planejamento Indicativo Determinativo

Licitação de novas usinas

Concessão onerosa por leilão Leilão pela menor tarifa

Despacho Operativo das Usinas

Por oferta de preço Por custo

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Modelo liberalizado FHC x proposta Modelo liberalizado FHC x proposta Modelo liberalizado FHC x proposta Modelo liberalizado FHC x proposta Instituto CidadaniaInstituto CidadaniaInstituto CidadaniaInstituto Cidadania

Modelo Liberal Modelo Cidadania

Entrada de novas formas de geração

Pelo mercado Através de uma política energética pré-definida e discutida amplamente

Operação das usinas térmicas a gás

Operadas obedecendo contratos “take or pay” ou “ship or pay”.

Realizar todos os esforços para viabilizar operação complementar à energia hidráulica. (Renegociação do Contrato, Mercado secundário para o gás, CCC ou MRE para essas usinas)

Participação Privada Privatizações continuam após um curto intervalo

Suspendem-se as privatizações. Programa de parceria com o setor privado. Licitação por blocos de energia.

Forma de Financiamento

Atração de recursos privados pela concessão de vantagens e empréstimos de recursos públicos.

Alavancagem de recursos advindos da geração de receita do próprio setor, retomada de financiamento do BNDES às estatais.

Política Energética Definida pelo mercado Metas pré-definidas para a exploração de energias alternativas e fortaleci-mento do modelo condominial do setor.

Operador Nacional do Sistema

Organização privada Organização pública.

Regulação e Controle Agências Reguladoras Setoriais

Integração da regulação técnica e econômica com o planejamento.

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Os ajustes do governo LulaOs ajustes do governo LulaOs ajustes do governo LulaOs ajustes do governo Lula

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26

Objetivos do modelo do setor elObjetivos do modelo do setor elObjetivos do modelo do setor elObjetivos do modelo do setor eléééétrico em trico em trico em trico em LulaLulaLulaLula

• Assegurar estabilidade regulatAssegurar estabilidade regulatAssegurar estabilidade regulatAssegurar estabilidade regulatóóóóriariariaria

• Garantir seguranGarantir seguranGarantir seguranGarantir segurançççça do suprimentoa do suprimentoa do suprimentoa do suprimento

• Promover a modicidade tarifPromover a modicidade tarifPromover a modicidade tarifPromover a modicidade tarifááááriariariaria

• Promover a inserPromover a inserPromover a inserPromover a inserçççção social (universalizaão social (universalizaão social (universalizaão social (universalizaçççção de atendimento)ão de atendimento)ão de atendimento)ão de atendimento)

Fonte: maio de 2005

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27

Fonte: maio de 2005

• Lei 10.847, de 15/03/04Lei 10.847, de 15/03/04Lei 10.847, de 15/03/04Lei 10.847, de 15/03/04

– Autoriza a criaAutoriza a criaAutoriza a criaAutoriza a criaçççção da EPEão da EPEão da EPEão da EPE

• Lei 10.848, de 15/03/04Lei 10.848, de 15/03/04Lei 10.848, de 15/03/04Lei 10.848, de 15/03/04

– Dispõe sobre a comercializaDispõe sobre a comercializaDispõe sobre a comercializaDispõe sobre a comercializaçççção de energia elão de energia elão de energia elão de energia eléééétricatricatricatrica

• Decreto 5.163, de 30/07/04Decreto 5.163, de 30/07/04Decreto 5.163, de 30/07/04Decreto 5.163, de 30/07/04

– Regulamenta a comercializaRegulamenta a comercializaRegulamenta a comercializaRegulamenta a comercializaçççção de energia elão de energia elão de energia elão de energia eléééétricatricatricatrica

• Decreto 5.177, de 12/08/04Decreto 5.177, de 12/08/04Decreto 5.177, de 12/08/04Decreto 5.177, de 12/08/04

– Autoriza a criaAutoriza a criaAutoriza a criaAutoriza a criaçççção da CCEEão da CCEEão da CCEEão da CCEE

• ResoluResoluResoluResoluçççção ANEEL não ANEEL não ANEEL não ANEEL nºººº 109, de 26/10/04109, de 26/10/04109, de 26/10/04109, de 26/10/04

– Institui a ConvenInstitui a ConvenInstitui a ConvenInstitui a Convençççção de Comercializaão de Comercializaão de Comercializaão de Comercializaçççção de Energia Elão de Energia Elão de Energia Elão de Energia Eléééétricatricatricatrica

Marcos regulatMarcos regulatMarcos regulatMarcos regulatóóóórios do setor elrios do setor elrios do setor elrios do setor eléééétrico em trico em trico em trico em LulaLulaLulaLula

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Fonte: maio de 2005

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Regulação e fiscalização, zelando pela qualidade dos serviços prestados, universalização do atendimento e pelo estabelecimento de tarifas para consumidores finais, preservando a viabilidade econômica e financeira dos Agentes de Comercialização.

CCEEONS

ANEEL

CNPE

EPECMSE MME

CNPE – Conselho Nacional de Política Energética. Homologação da política energética, em articulação com as demais políticas públicas.

CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Monitoramento das condições de atendimento e recomendação de ações preventivas para garantir a segurança do suprimento.

MME – Ministério de Minas e Energia. Formulação e implementação de políticas para o setor energético, de acordo com as diretrizes do CNPE.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Execução de estudos para definição da Matriz Energética e planejamento da expansão do setor elétrico (geração e transmissão)

ONS – Operador Nacional do Sistema. Coordenação e controle da operação da geração e da transmissão no sistema elétrico interligado.

CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Administração de contratos, liquidação do mercado de curto prazo, Leilões de Energia.

Agentes

Estrutura institucional após as reformas do governo Lula

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Modelo geral da contrataModelo geral da contrataModelo geral da contrataModelo geral da contrataçççção da energiaão da energiaão da energiaão da energia

Fonte: MME, julho de 2003PIE – produtor independente de energiaCL – consumidor livreCOM - comercializador

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RelaRelaRelaRelaçççções Contratuais e Fluxos Financeirosões Contratuais e Fluxos Financeirosões Contratuais e Fluxos Financeirosões Contratuais e Fluxos Financeirosno Ambiente de Contratano Ambiente de Contratano Ambiente de Contratano Ambiente de Contrataçççção Administradaão Administradaão Administradaão Administrada

Fonte: MME, julho de 2003

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V1

...D1

VkVnV2

D2 Dn CLCL CL

C

Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

contratos bilaterais de longo prazo - CCEAR

contratos bilaterais de ajuste

regime de livrecontratação

ContrataContrataContrataContrataçççção de energia em dois ambientesão de energia em dois ambientesão de energia em dois ambientesão de energia em dois ambientes

Fonte: maio de 2005

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32

ContrataContrataContrataContrataçççção de energia no Ambiente de ão de energia no Ambiente de ão de energia no Ambiente de ão de energia no Ambiente de ContrataContrataContrataContrataçççção Regulada (ACR) ão Regulada (ACR) ão Regulada (ACR) ão Regulada (ACR)

ACR

A-5 A-4 A-3 A-2 A-1 A

Contratação de Geração Existente

Ano de Iníciode Suprimento

Contratação deEnergia Nova

Fonte: maio de 2005

• Decreto 5.163, de julho de 2004Decreto 5.163, de julho de 2004Decreto 5.163, de julho de 2004Decreto 5.163, de julho de 2004

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POLITICA E GESTÃO DA POLITICA E GESTÃO DA POLITICA E GESTÃO DA POLITICA E GESTÃO DA ENERGIAENERGIAENERGIAENERGIA

A situaA situaA situaA situaçççção atualão atualão atualão atual

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SumSumSumSumáááário rio rio rio

• A discussão mundial sobre o petrA discussão mundial sobre o petrA discussão mundial sobre o petrA discussão mundial sobre o petróóóóleoleoleoleo

• ACL: Ambiente de contrataACL: Ambiente de contrataACL: Ambiente de contrataACL: Ambiente de contrataçççção livre x ACR: Ambiente de contrataão livre x ACR: Ambiente de contrataão livre x ACR: Ambiente de contrataão livre x ACR: Ambiente de contrataçççção ão ão ão regulado e ACM: Ambiente de concessões aos Miserregulado e ACM: Ambiente de concessões aos Miserregulado e ACM: Ambiente de concessões aos Miserregulado e ACM: Ambiente de concessões aos Miserááááveis (Luz para veis (Luz para veis (Luz para veis (Luz para todos)todos)todos)todos)– TarifasTarifasTarifasTarifas

– TransferênciasTransferênciasTransferênciasTransferências

– AlumAlumAlumAlumíííínionionionio

– Luz para todosLuz para todosLuz para todosLuz para todos

• A difA difA difA difíííícil convergência cil convergência cil convergência cil convergência –––– petrpetrpetrpetróóóóleo x GN x energia elleo x GN x energia elleo x GN x energia elleo x GN x energia eléééétricatricatricatricaO termo de compromissoO termo de compromissoO termo de compromissoO termo de compromisso

• Energia emergencialEnergia emergencialEnergia emergencialEnergia emergencial

• ProinfaProinfaProinfaProinfa

• OperaOperaOperaOperaçççção, garantia fão, garantia fão, garantia fão, garantia fíííísica e formasica e formasica e formasica e formaçççção de preão de preão de preão de preççççosososos

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Curva de Custo do PetrCurva de Custo do PetrCurva de Custo do PetrCurva de Custo do Petróóóóleo incluindo Progressos leo incluindo Progressos leo incluindo Progressos leo incluindo Progressos TecnolTecnolTecnolTecnolóóóógicos: disponibilidade do recurso (petrgicos: disponibilidade do recurso (petrgicos: disponibilidade do recurso (petrgicos: disponibilidade do recurso (petróóóóleo) leo) leo) leo) em funem funem funem funçççção do preão do preão do preão do preçççço econômicoo econômicoo econômicoo econômico

Preço ao qual cada tipo de recurso se torna econômi co (em 2004 US$)

Petróleo acessível (cumulativo) (bilhões de barris)

Fonte: OECD/IEA, 2005

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Leilões de petrLeilões de petrLeilões de petrLeilões de petróóóóleoleoleoleo

Bônus de Assinatura (R$)Bônus de Assinatura (R$)Bônus de Assinatura (R$)Bônus de Assinatura (R$)

Rodada 1 (1999)Rodada 1 (1999)Rodada 1 (1999)Rodada 1 (1999) 321.656.637,00321.656.637,00321.656.637,00321.656.637,00

Rodada 2 (2000)Rodada 2 (2000)Rodada 2 (2000)Rodada 2 (2000) 468.259.069,00468.259.069,00468.259.069,00468.259.069,00

Rodada 3 (2001)Rodada 3 (2001)Rodada 3 (2001)Rodada 3 (2001) 594.944.023,00594.944.023,00594.944.023,00594.944.023,00

Rodada 4 (2002)Rodada 4 (2002)Rodada 4 (2002)Rodada 4 (2002) 92.377.971,0092.377.971,0092.377.971,0092.377.971,00

Rodada 5 (2002)Rodada 5 (2002)Rodada 5 (2002)Rodada 5 (2002) 27.448.493,0027.448.493,0027.448.493,0027.448.493,00

Rodada 6 (2003)Rodada 6 (2003)Rodada 6 (2003)Rodada 6 (2003) 665.196.028,00665.196.028,00665.196.028,00665.196.028,00

Rodada 7 Rodada 7 Rodada 7 Rodada 7 ---- Parte A* (2004)Parte A* (2004)Parte A* (2004)Parte A* (2004) 1.085.802.800,00 1.085.802.800,00 1.085.802.800,00 1.085.802.800,00

Rodada 7 Rodada 7 Rodada 7 Rodada 7 ---- Parte B* (2004)Parte B* (2004)Parte B* (2004)Parte B* (2004) 3.045.804,003.045.804,003.045.804,003.045.804,00

Fonte: ANP, 2007

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Leilões de petrLeilões de petrLeilões de petrLeilões de petróóóóleoleoleoleo

• Rodada 0Rodada 0Rodada 0Rodada 0

– Realizada em 6 de agosto de 1998, conforme previsto no artigo 33Realizada em 6 de agosto de 1998, conforme previsto no artigo 33Realizada em 6 de agosto de 1998, conforme previsto no artigo 33Realizada em 6 de agosto de 1998, conforme previsto no artigo 33 da Lei da Lei da Lei da Lei 9.478/97 (Lei do Petr9.478/97 (Lei do Petr9.478/97 (Lei do Petr9.478/97 (Lei do Petróóóóleo), foram assinados 397 Contratos de Concessão leo), foram assinados 397 Contratos de Concessão leo), foram assinados 397 Contratos de Concessão leo), foram assinados 397 Contratos de Concessão entre a Agência Nacional de Petrentre a Agência Nacional de Petrentre a Agência Nacional de Petrentre a Agência Nacional de Petróóóóleo (ANP) e a Petrleo (ANP) e a Petrleo (ANP) e a Petrleo (ANP) e a Petróóóóleo Brasileiro S.A. leo Brasileiro S.A. leo Brasileiro S.A. leo Brasileiro S.A. (Petrobras). (Petrobras). (Petrobras). (Petrobras).

• Rodada 8Rodada 8Rodada 8Rodada 8

– EncontraEncontraEncontraEncontra----se se se se sub judicesub judicesub judicesub judice

• Rodada 9Rodada 9Rodada 9Rodada 9

– Realizada em 27 e 28 de novembro de 2007Realizada em 27 e 28 de novembro de 2007Realizada em 27 e 28 de novembro de 2007Realizada em 27 e 28 de novembro de 2007

– Resultado global de 271 blocos e R$ 2,109 bilhõesResultado global de 271 blocos e R$ 2,109 bilhõesResultado global de 271 blocos e R$ 2,109 bilhõesResultado global de 271 blocos e R$ 2,109 bilhões

Fonte: ANP, 2007

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38

Sistema interligado nacional Sistema interligado nacional Sistema interligado nacional Sistema interligado nacional ---- SINSINSINSIN

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39

EvoluEvoluEvoluEvoluçççção das tarifas de energia elão das tarifas de energia elão das tarifas de energia elão das tarifas de energia eléééétricatricatricatrica

Janeiro de 1995 a dezembro de 2007

Fonte: www.aneel.gov.br/tarifas praticadas (até DEZ 2007)

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40

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41

Resultados dos leilões de energia Resultados dos leilões de energia Resultados dos leilões de energia Resultados dos leilões de energia (R$/MWh)(R$/MWh)(R$/MWh)(R$/MWh)

Fonte: CCEE, abril de 2008 apud PB, 2008

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42

PrePrePrePreçççços mos mos mos méééédios da CCEE dios da CCEE dios da CCEE dios da CCEE ---- PLDPLDPLDPLD

Fonte: CCEE, maio de 2008

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43

Fonte: EPE, dez de 2007

Consumo livre em 2006 e 2007

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EvoluEvoluEvoluEvoluçççção da quantidade de consumidores ão da quantidade de consumidores ão da quantidade de consumidores ão da quantidade de consumidores livres e do consumolivres e do consumolivres e do consumolivres e do consumo

44

Fonte: Zanfelice, F. (CPFL) In: 5º Encontro de Consumidores de Energia ABRACE, 8 e 19 de setembro de 2007

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45

Consumidor livre Consumidor livre Consumidor livre Consumidor livre –––– evoluevoluevoluevoluçççção de preão de preão de preão de preççççosososos

Fonte: Apresentação CPFL/ABRACEEL – ENASE/06 – Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE - Jul 2006

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46

Consumidor livre Consumidor livre Consumidor livre Consumidor livre –––– expectativa de preexpectativa de preexpectativa de preexpectativa de preççççosososos

Fonte: Apresentação CPFL/ABRACEEL – ENASE/06 – Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE - Jul 2006

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47

O subsO subsO subsO subsíííídio ao alumdio ao alumdio ao alumdio ao alumíííínionionionio

• ““““Em maio de 2004, a AlbrEm maio de 2004, a AlbrEm maio de 2004, a AlbrEm maio de 2004, a Albráááás chegou a um acordo com a Eletronorte sobre um novo contrato des chegou a um acordo com a Eletronorte sobre um novo contrato des chegou a um acordo com a Eletronorte sobre um novo contrato des chegou a um acordo com a Eletronorte sobre um novo contrato deenergia de 20 anos sobre o fornecimento constante de 750 MW. Essenergia de 20 anos sobre o fornecimento constante de 750 MW. Essenergia de 20 anos sobre o fornecimento constante de 750 MW. Essenergia de 20 anos sobre o fornecimento constante de 750 MW. Esse patamar sere patamar sere patamar sere patamar seráááá elevado em elevado em elevado em elevado em breve para 800 MW a um prebreve para 800 MW a um prebreve para 800 MW a um prebreve para 800 MW a um preçççço pouco abaixo de o pouco abaixo de o pouco abaixo de o pouco abaixo de US$ 20 (R$ 49/MWh) alUS$ 20 (R$ 49/MWh) alUS$ 20 (R$ 49/MWh) alUS$ 20 (R$ 49/MWh) aléééém de incentivos para m de incentivos para m de incentivos para m de incentivos para a estatal no caso de o prea estatal no caso de o prea estatal no caso de o prea estatal no caso de o preçççço internacional do alumo internacional do alumo internacional do alumo internacional do alumíííínio exceder US$ 1.450/toneladanio exceder US$ 1.450/toneladanio exceder US$ 1.450/toneladanio exceder US$ 1.450/tonelada. Um . Um . Um . Um contrato melhor contrato melhor contrato melhor contrato melhor –––– mas bem abaixo do que a Eletronorte teria que cobrar mas bem abaixo do que a Eletronorte teria que cobrar mas bem abaixo do que a Eletronorte teria que cobrar mas bem abaixo do que a Eletronorte teria que cobrar ---- seria amortizar sua seria amortizar sua seria amortizar sua seria amortizar sua ddddíííívida de mais de US$ 5 bilhões contravida de mais de US$ 5 bilhões contravida de mais de US$ 5 bilhões contravida de mais de US$ 5 bilhões contraíííída com a construda com a construda com a construda com a construçççção da hidrelão da hidrelão da hidrelão da hidreléééétrica de Tucurutrica de Tucurutrica de Tucurutrica de Tucuruíííí, onde a , onde a , onde a , onde a energia serenergia serenergia serenergia seráááá gerada. A Alcoa tambgerada. A Alcoa tambgerada. A Alcoa tambgerada. A Alcoa tambéééém assinou um novo contrato de fornecimento de m assinou um novo contrato de fornecimento de m assinou um novo contrato de fornecimento de m assinou um novo contrato de fornecimento de energia,virtualmente renovando a tarifa anterior de energia,virtualmente renovando a tarifa anterior de energia,virtualmente renovando a tarifa anterior de energia,virtualmente renovando a tarifa anterior de US$ 20/MWhUS$ 20/MWhUS$ 20/MWhUS$ 20/MWh””””

– Fonte: Fonte: Fonte: Fonte: ---- Glenn Ross Switkes*. Diretor, Programa na AmGlenn Ross Switkes*. Diretor, Programa na AmGlenn Ross Switkes*. Diretor, Programa na AmGlenn Ross Switkes*. Diretor, Programa na Améééérica Latina, International Rivers Network. 2005rica Latina, International Rivers Network. 2005rica Latina, International Rivers Network. 2005rica Latina, International Rivers Network. 2005

• ““““(...) A proposta vencedora (...) A proposta vencedora (...) A proposta vencedora (...) A proposta vencedora éééé de um contrato anual de US$ 173 milhões de compra de energia, de um contrato anual de US$ 173 milhões de compra de energia, de um contrato anual de US$ 173 milhões de compra de energia, de um contrato anual de US$ 173 milhões de compra de energia, valor duas vezes maior que o contrato antigo, de US$ 80 milhões valor duas vezes maior que o contrato antigo, de US$ 80 milhões valor duas vezes maior que o contrato antigo, de US$ 80 milhões valor duas vezes maior que o contrato antigo, de US$ 80 milhões anuais (preanuais (preanuais (preanuais (preçççço base, sem o base, sem o base, sem o base, sem considerar bônus pelo aumento do preconsiderar bônus pelo aumento do preconsiderar bônus pelo aumento do preconsiderar bônus pelo aumento do preçççço do alumo do alumo do alumo do alumíííínio). Esses nnio). Esses nnio). Esses nnio). Esses núúúúmeros foram citados por fonte meros foram citados por fonte meros foram citados por fonte meros foram citados por fonte da Eletronorte, que afirma que o da Eletronorte, que afirma que o da Eletronorte, que afirma que o da Eletronorte, que afirma que o prepreprepreçççço mo mo mo méééédio do MWh fornecido dio do MWh fornecido dio do MWh fornecido dio do MWh fornecido àààà AlbrAlbrAlbrAlbráááás subiu de US$ 13 para s subiu de US$ 13 para s subiu de US$ 13 para s subiu de US$ 13 para US$ 27,2, em mUS$ 27,2, em mUS$ 27,2, em mUS$ 27,2, em méééédia.dia.dia.dia. Para pagar o seu custo de produPara pagar o seu custo de produPara pagar o seu custo de produPara pagar o seu custo de produçççção e amortizar financiamentos, a ão e amortizar financiamentos, a ão e amortizar financiamentos, a ão e amortizar financiamentos, a Eletronorte diz que teria de cobrar US$ 70 o MWh (...) Eletronorte diz que teria de cobrar US$ 70 o MWh (...) Eletronorte diz que teria de cobrar US$ 70 o MWh (...) Eletronorte diz que teria de cobrar US$ 70 o MWh (...) A AlbrA AlbrA AlbrA Albráááás, no entanto, contesta a s, no entanto, contesta a s, no entanto, contesta a s, no entanto, contesta a informainformainformainformaçççção e diz que o preão e diz que o preão e diz que o preão e diz que o preçççço obtido no leilão foi de R$ 53 (preo obtido no leilão foi de R$ 53 (preo obtido no leilão foi de R$ 53 (preo obtido no leilão foi de R$ 53 (preççççoooo----base), o que significa US$ 18 base), o que significa US$ 18 base), o que significa US$ 18 base), o que significa US$ 18 em mem mem mem méééédia, mais um bônus quando o predia, mais um bônus quando o predia, mais um bônus quando o predia, mais um bônus quando o preçççço do alumo do alumo do alumo do alumíííínio superar US$ 1.450nio superar US$ 1.450nio superar US$ 1.450nio superar US$ 1.450....””””

– Fonte Fonte Fonte Fonte ---- Jornal Valor Econômico Jornal Valor Econômico Jornal Valor Econômico Jornal Valor Econômico ---- EdiEdiEdiEdiçççção de 05.05.2004ão de 05.05.2004ão de 05.05.2004ão de 05.05.2004

• ““““(...) O pre(...) O pre(...) O pre(...) O preçççço base de compra o base de compra o base de compra o base de compra éééé R$ 53,00 por megawatt hora (MWh), corrigido pela variaR$ 53,00 por megawatt hora (MWh), corrigido pela variaR$ 53,00 por megawatt hora (MWh), corrigido pela variaR$ 53,00 por megawatt hora (MWh), corrigido pela variaçççção ão ão ão anual do anual do anual do anual do ííííndice geral de prendice geral de prendice geral de prendice geral de preçççços de mercado, IGPM, computado pela Fundaos de mercado, IGPM, computado pela Fundaos de mercado, IGPM, computado pela Fundaos de mercado, IGPM, computado pela Fundaçççção Getão Getão Getão Getúúúúlio Vargas. lio Vargas. lio Vargas. lio Vargas. Em adiEm adiEm adiEm adiçççção ao preão ao preão ao preão ao preçççço bo bo bo báááásico, o vendedor tersico, o vendedor tersico, o vendedor tersico, o vendedor teráááá direito direito direito direito àààà participaparticipaparticipaparticipaçççção em parte do preão em parte do preão em parte do preão em parte do preçççço que o que o que o que exceder o nexceder o nexceder o nexceder o níííível de US$ 1.450,00 por tonelada de alumvel de US$ 1.450,00 por tonelada de alumvel de US$ 1.450,00 por tonelada de alumvel de US$ 1.450,00 por tonelada de alumíííínio primnio primnio primnio primáááário registrado na London Metal rio registrado na London Metal rio registrado na London Metal rio registrado na London Metal Exchange (LME). De acordo com as condiExchange (LME). De acordo com as condiExchange (LME). De acordo com as condiExchange (LME). De acordo com as condiçççções do leilão, a ALBRAS farões do leilão, a ALBRAS farões do leilão, a ALBRAS farões do leilão, a ALBRAS faráááá prprprpréééé----compra de energia compra de energia compra de energia compra de energia eleleleléééétrica no valor de R$ 1,2 bilhão.trica no valor de R$ 1,2 bilhão.trica no valor de R$ 1,2 bilhão.trica no valor de R$ 1,2 bilhão.””””

– Fonte Fonte Fonte Fonte –––– Vale do Rio Doce. Press Releases 2004Vale do Rio Doce. Press Releases 2004Vale do Rio Doce. Press Releases 2004Vale do Rio Doce. Press Releases 2004

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48

Acesso e equidadeAcesso e equidadeAcesso e equidadeAcesso e equidade

• Total de domicTotal de domicTotal de domicTotal de domicíííílios sem energia no Brasil (absoluto e percentual)lios sem energia no Brasil (absoluto e percentual)lios sem energia no Brasil (absoluto e percentual)lios sem energia no Brasil (absoluto e percentual)

518.137,00; 21%

132.913,00; 5%

248.098,00; 10%

142.051,00; 6%

1.401.829; 58%

Norte Centro-Oeste Sudeste Sul Nordeste

Fonte: Aneel (10/10/2007)

Totais no Brasil: Totais no Brasil: Totais no Brasil: Totais no Brasil:

DomicDomicDomicDomicíííílios: 44.720.854 lios: 44.720.854 lios: 44.720.854 lios: 44.720.854

DomicDomicDomicDomicíííílios SEM Iluminalios SEM Iluminalios SEM Iluminalios SEM Iluminaçççção: 2.442.228ão: 2.442.228ão: 2.442.228ão: 2.442.228

ÍÍÍÍndice Geral de DESatendimento: 5,4628% ndice Geral de DESatendimento: 5,4628% ndice Geral de DESatendimento: 5,4628% ndice Geral de DESatendimento: 5,4628%

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49

A difA difA difA difíííícil convergência PET x GN x EEcil convergência PET x GN x EEcil convergência PET x GN x EEcil convergência PET x GN x EEo o o o ““““termo de compromissotermo de compromissotermo de compromissotermo de compromisso””””

Fonte: Petrobras, maio de 2008

Fonte: EIA/DOE, maio de 2008

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50

Setor Elétrico

Mercado maduro Serviço PúblicoSegmentos bem definidosTarifas Reguladas

Multiplicidade de agentes em toda a cadeia:

GeraçãoTransmissãoComercializaçãoDistribuição Consumidor Final

Indústria de Gás Natural

Indústria em desenvolvimentoAtividade econômica de riscoInterfaces ainda em discussãoMercado aberto ���� preços

devem seguir lógica de mercadoReduzido número de agentes

na cadeia:ProduçãoTransporteComercializaçãoDistribuição (monopólio estadual)

Consumidor Final

Desafios Desafios Desafios Desafios àààà IntegraIntegraIntegraIntegraçççção ão ão ão –––– GN/energia elGN/energia elGN/energia elGN/energia eléééétricatricatricatrica

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Energia Elétrica

• Compra e Venda de Certificados (Não Física)

• Muitos Produtores e Consumidores (“Swaps físicos”)

• 85% Hidroelétrica Renovável

• Malha de Transmissão Robusta

• Logística “Definitiva”

• Complementaridade Térmica Flexível permite melhor aproveitamento Hidráulico

Gás Natural

• Comercialização � Entrega Física do Gás

• Poucos Supridores e Consumidores

• Não Renovável

• Malha de Transporte Simples

• Logística “Provisória”

• Necessidade de Suprimento Flexível -GNL Flexível

IntegraIntegraIntegraIntegraççççãoãoãoão

A interface é o CVU, que deve refletir o custo de oportunidade do GNL

(Sinal de Preços Correto)

Desafios Desafios Desafios Desafios àààà IntegraIntegraIntegraIntegraçççção ão ão ão –––– GN/energia elGN/energia elGN/energia elGN/energia eléééétricatricatricatrica

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52

Complementariedade GNL x Afluências no SIN

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

jan-

02

mar

-02

mai

-02

jul-0

2

set-

02

nov-

02

jan-

03

mar

-03

mai

-03

jul-0

3

set-

03

nov-

03

jan-

04

mar

-04

mai

-04

jul-0

4

set-

04

nov-

04

jan-

05

mar

-05

mai

-05

jul-0

5

set-

05

nov-

05

jan-

06

mar

-06

mai

-06

jul-0

6

Meses Referentes à Energia Armazenada

Ene

rgia

Arm

azen

ada

no S

E -

%

0

2

4

6

8

10

12

jan-

07

mar

-07

mai

-07

jul-0

7

set-

07

nov-

07

jan-

08

mar

-08

mai

-08

jul-0

8

set-

08

nov-

08

jan-

09

mar

-09

mai

-09

jul-0

9

set-

09

nov-

09

jan-

10

mar

-10

mai

-10

jul-1

0

set-

10

nov-

10

jan-

11

mar

-11

mai

-11

jul-1

1

Meses Referentes ao Preço Futuro do GNL no Henry Hu b

Pre

ço F

utur

o H

enry

Hub

- N

YM

EX

- U

S$/

MM

BT

u

Energia Armazenada no SE/CO

Preço Futuro GNL HH NYMEX

O período de deplecionamento dos reservatórios do SIN coincide com o período de baixa demanda de gás no hemisfério norte (preços mais baixos)

GNL x SIN : Complementaridade com o GNL x SIN : Complementaridade com o GNL x SIN : Complementaridade com o GNL x SIN : Complementaridade com o Sistema HidrSistema HidrSistema HidrSistema Hidrááááulicoulicoulicoulico

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GNL x SIN : Complementaridade com o GNL x SIN : Complementaridade com o GNL x SIN : Complementaridade com o GNL x SIN : Complementaridade com o Sistema HidrSistema HidrSistema HidrSistema Hidrááááulicoulicoulicoulico

53

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

60.000

0,0139 0,0833 0,1528 0,2222 0,2917 0,3611 0,4306 0,5 0,5694 0,6389 0,7083 0,7778 0,8472 0,9167 0,9861

Equivalente em MW médio

MÉDIA HISTÓRICA

2001

1999

20001998

1997

Curva de Permanência das Afluências da região Sudeste e Centro-Oeste - Média Anual -

1931 a 2002 (MWmédio) - Energia Natural Afluente

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

0,014 0,083 0,153 0,222 0,292 0,361 0,431 0,500 0,569 0,639 0,708 0,778 0,847 0,917 0,986

Equivalente em MW médio

S NE N

1998

2001

19981999

2000

1997

MÉDIA HISTÓRICA (NE)

1997

1999

20002001

1998

1997

1999

2000

2001

MÉDIA HISTÓRICA (S)

MÉDIA HISTÓRICA (N)

Curva de Permanência das Afluências das regiões Norte,

Nordeste e Sul - Média Anual - 1931 A 2002 (MWmédio) - Energia Natural

Afluente

Fonte: Sauer, 2003

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Programação do GNL com 1 a 3 meses de antecedência

Preço atrelado a cotação do gás no Henry Hub, com variação diária

Penalidades por falha no suprimento da ordem de 10% a 30% do valor da carga (1 a 3 US$/MMBtu)

Regulação do sistema elétrico: entrada de um novo combustível

Necessidade de ajustes para aproveitamento do GNL flexível

Programação de despacho das usinas (atualmente semanal) precisa ser com-patibilizada com a do GNL

Criar mecanismos que permitam a atualização dos CVU das usinas

Penalidades por falha no suprimento de até PLDMÁX (até24 US$/MMBtu)

GNL x SIN : AdequaGNL x SIN : AdequaGNL x SIN : AdequaGNL x SIN : Adequaçççção de Regrasão de Regrasão de Regrasão de Regras

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PolPolPolPolíííítica de pretica de pretica de pretica de preçççços para o GN os para o GN os para o GN os para o GN –––– modelo de modelo de modelo de modelo de contratacontratacontratacontrataçççção da Petrobras ão da Petrobras ão da Petrobras ão da Petrobras ---- 2006200620062006

55

Fonte: Petrobras, 2007

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PolPolPolPolíííítica de pretica de pretica de pretica de preçççços para o GN os para o GN os para o GN os para o GN –––– modelo de modelo de modelo de modelo de contratacontratacontratacontrataçççção da Petrobras ão da Petrobras ão da Petrobras ão da Petrobras ---- 2006200620062006

• DescriDescriDescriDescriçççção dos contratosão dos contratosão dos contratosão dos contratos

– Firme InflexFirme InflexFirme InflexFirme Inflexíííível: vel: vel: vel: • estabelece um compromisso de comercializaestabelece um compromisso de comercializaestabelece um compromisso de comercializaestabelece um compromisso de comercializaçççção com pagamento por quantidades ão com pagamento por quantidades ão com pagamento por quantidades ão com pagamento por quantidades

mmmmíííínimas contratadas por parte do cliente e a respectiva garantia dnimas contratadas por parte do cliente e a respectiva garantia dnimas contratadas por parte do cliente e a respectiva garantia dnimas contratadas por parte do cliente e a respectiva garantia de entrega por parte e entrega por parte e entrega por parte e entrega por parte do fornecedor.do fornecedor.do fornecedor.do fornecedor.

– Firme FlexFirme FlexFirme FlexFirme Flexíííível: vel: vel: vel: • por este contrato, o consumidor bipor este contrato, o consumidor bipor este contrato, o consumidor bipor este contrato, o consumidor bi----combustcombustcombustcombustíííível se dispõe a utilizar um combustvel se dispõe a utilizar um combustvel se dispõe a utilizar um combustvel se dispõe a utilizar um combustíííível vel vel vel

alternativo por determinado peralternativo por determinado peralternativo por determinado peralternativo por determinado perííííodo de tempo. Dessa forma, o serviodo de tempo. Dessa forma, o serviodo de tempo. Dessa forma, o serviodo de tempo. Dessa forma, o serviçççço energo energo energo energéééético do tico do tico do tico do consumidor pode ser satisfeito a partir de outras fontes de enerconsumidor pode ser satisfeito a partir de outras fontes de enerconsumidor pode ser satisfeito a partir de outras fontes de enerconsumidor pode ser satisfeito a partir de outras fontes de energia.gia.gia.gia.

– InterruptInterruptInterruptInterruptíííível: vel: vel: vel: • neste modelo, o suprimento de gneste modelo, o suprimento de gneste modelo, o suprimento de gneste modelo, o suprimento de gáááás natural pode ser interrompido apenas pelo s natural pode ser interrompido apenas pelo s natural pode ser interrompido apenas pelo s natural pode ser interrompido apenas pelo

fornecedor, de acordo com as condifornecedor, de acordo com as condifornecedor, de acordo com as condifornecedor, de acordo com as condiçççções negociadas previamente em contrato. A ões negociadas previamente em contrato. A ões negociadas previamente em contrato. A ões negociadas previamente em contrato. A diferendiferendiferendiferençççça entre este e o contrato Firme Flexa entre este e o contrato Firme Flexa entre este e o contrato Firme Flexa entre este e o contrato Firme Flexíííível vel vel vel éééé que, na modalidade Interruptque, na modalidade Interruptque, na modalidade Interruptque, na modalidade Interruptíííível, a vel, a vel, a vel, a responsabilidade pela substituiresponsabilidade pela substituiresponsabilidade pela substituiresponsabilidade pela substituiçççção do combustão do combustão do combustão do combustíííível alternativo fica a cargo do cliente.vel alternativo fica a cargo do cliente.vel alternativo fica a cargo do cliente.vel alternativo fica a cargo do cliente.

– Preferencial: Preferencial: Preferencial: Preferencial: • nesta nova modalidade, o consumidor nesta nova modalidade, o consumidor nesta nova modalidade, o consumidor nesta nova modalidade, o consumidor éééé que detque detque detque detéééém a prerrogativa de interromper o m a prerrogativa de interromper o m a prerrogativa de interromper o m a prerrogativa de interromper o

fornecimento. fornecimento. fornecimento. fornecimento. ÉÉÉÉ interruptinterruptinterruptinterruptíííível apenas pelo cliente, estando o fornecedor obrigado a vel apenas pelo cliente, estando o fornecedor obrigado a vel apenas pelo cliente, estando o fornecedor obrigado a vel apenas pelo cliente, estando o fornecedor obrigado a providenciar o suprimento de gprovidenciar o suprimento de gprovidenciar o suprimento de gprovidenciar o suprimento de gáááás dispons dispons dispons disponíííível quando demandado. vel quando demandado. vel quando demandado. vel quando demandado.

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PolPolPolPolíííítica de pretica de pretica de pretica de preçççços para o GN os para o GN os para o GN os para o GN –––– modelo de modelo de modelo de modelo de contratacontratacontratacontrataçççção da Petrobras ão da Petrobras ão da Petrobras ão da Petrobras ---- 2006200620062006

• A fA fA fA fóóóórmula de prermula de prermula de prermula de preçççços de gos de gos de gos de gáááás natural devers natural devers natural devers natural deveráááá ser dividida em duas ser dividida em duas ser dividida em duas ser dividida em duas parcelas: parcelas: parcelas: parcelas:

– Uma para remuneraUma para remuneraUma para remuneraUma para remuneraçççção dos investimentos em infraão dos investimentos em infraão dos investimentos em infraão dos investimentos em infra----estrutura de estrutura de estrutura de estrutura de transporte de gtransporte de gtransporte de gtransporte de gáááás natural (capacidade) s natural (capacidade) s natural (capacidade) s natural (capacidade) ---- reajustada por um reajustada por um reajustada por um reajustada por um ííííndice de ndice de ndice de ndice de prepreprepreççççosososos

– e a outra relativa ao valor da energia (mole a outra relativa ao valor da energia (mole a outra relativa ao valor da energia (mole a outra relativa ao valor da energia (molééééculas de gculas de gculas de gculas de gáááás) s) s) s) ---- varivarivarivariáááável vel vel vel segundo uma cesta de combustsegundo uma cesta de combustsegundo uma cesta de combustsegundo uma cesta de combustííííveisveisveisveis

• Isto permite:Isto permite:Isto permite:Isto permite:

– uma menor exposiuma menor exposiuma menor exposiuma menor exposiçççção em relaão em relaão em relaão em relaçççção aos riscos associados ao ão aos riscos associados ao ão aos riscos associados ao ão aos riscos associados ao descasamento dos descasamento dos descasamento dos descasamento dos ííííndices de reajustes nas pontas de compra e de vendandices de reajustes nas pontas de compra e de vendandices de reajustes nas pontas de compra e de vendandices de reajustes nas pontas de compra e de venda

– Maior estabilidade quando das oscilaMaior estabilidade quando das oscilaMaior estabilidade quando das oscilaMaior estabilidade quando das oscilaçççções de preões de preões de preões de preçççços dos principais os dos principais os dos principais os dos principais combustcombustcombustcombustííííveis no mercado.veis no mercado.veis no mercado.veis no mercado.

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A energia emergencialA energia emergencialA energia emergencialA energia emergencial

• O Encargo de Capacidade Emergencial (ECE), seguroO Encargo de Capacidade Emergencial (ECE), seguroO Encargo de Capacidade Emergencial (ECE), seguroO Encargo de Capacidade Emergencial (ECE), seguro----apagão, foi apagão, foi apagão, foi apagão, foi criado em criado em criado em criado em fevereiro de 2002, fevereiro de 2002, fevereiro de 2002, fevereiro de 2002, sob a justificativa de mitigar sob a justificativa de mitigar sob a justificativa de mitigar sob a justificativa de mitigar problemas hidrolproblemas hidrolproblemas hidrolproblemas hidrolóóóógicos que não permitiriam cumprir os contratos gicos que não permitiriam cumprir os contratos gicos que não permitiriam cumprir os contratos gicos que não permitiriam cumprir os contratos de fornecimento para o Nordestede fornecimento para o Nordestede fornecimento para o Nordestede fornecimento para o Nordeste

• O valor cobrado na conta de energia de cada consumidor era de R$O valor cobrado na conta de energia de cada consumidor era de R$O valor cobrado na conta de energia de cada consumidor era de R$O valor cobrado na conta de energia de cada consumidor era de R$0,0035 por quilowatt0,0035 por quilowatt0,0035 por quilowatt0,0035 por quilowatt----hora (kWh) hora (kWh) hora (kWh) hora (kWh)

• Desde sua criaDesde sua criaDesde sua criaDesde sua criaçççção atão atão atão atéééé a extina extina extina extinçççção em ão em ão em ão em 22 de dezembro de 200622 de dezembro de 200622 de dezembro de 200622 de dezembro de 2006, , , , foram arrecadados cerca de R$ 6,2 bilhões, foram arrecadados cerca de R$ 6,2 bilhões, foram arrecadados cerca de R$ 6,2 bilhões, foram arrecadados cerca de R$ 6,2 bilhões,

• Este montante foi utilizados para o pagamento de combustEste montante foi utilizados para o pagamento de combustEste montante foi utilizados para o pagamento de combustEste montante foi utilizados para o pagamento de combustíííível e vel e vel e vel e potência disponibilizada, contratada de Produtores Independentespotência disponibilizada, contratada de Produtores Independentespotência disponibilizada, contratada de Produtores Independentespotência disponibilizada, contratada de Produtores Independentesde Energia, num total de 1.829 MW e 48 usinas de Energia, num total de 1.829 MW e 48 usinas de Energia, num total de 1.829 MW e 48 usinas de Energia, num total de 1.829 MW e 48 usinas

• Foram utilizados como combustForam utilizados como combustForam utilizados como combustForam utilizados como combustíííível vel vel vel óóóóleo diesel, leo diesel, leo diesel, leo diesel, óóóóleo combustleo combustleo combustleo combustíííívelvelvelvel

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Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa ---- Programa de Incentivo Programa de Incentivo Programa de Incentivo Programa de Incentivo ààààs Fontes s Fontes s Fontes s Fontes Alternativas de Energia ElAlternativas de Energia ElAlternativas de Energia ElAlternativas de Energia Eléééétricatricatricatrica

• Resultados da contrataResultados da contrataResultados da contrataResultados da contrataççççãoãoãoão

Fonte: Eletrobrás/Proinfa, 24 de maio de 2007

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Fonte: Eletrobrás/Proinfa, 24 de maio de 2007

Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa ---- Programa de Incentivo Programa de Incentivo Programa de Incentivo Programa de Incentivo ààààs Fontes s Fontes s Fontes s Fontes Alternativas de Energia ElAlternativas de Energia ElAlternativas de Energia ElAlternativas de Energia Eléééétricatricatricatrica

• Cronograma de implantaCronograma de implantaCronograma de implantaCronograma de implantaçççção dos empreendimentosão dos empreendimentosão dos empreendimentosão dos empreendimentos

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OperaOperaOperaOperaçççção, garantia fão, garantia fão, garantia fão, garantia fíííísica e formasica e formasica e formasica e formaçççção de ão de ão de ão de prepreprepreççççosososos

• Sistema interligado nacionalSistema interligado nacionalSistema interligado nacionalSistema interligado nacional

– reserva hreserva hreserva hreserva híííídrica compartilhadadrica compartilhadadrica compartilhadadrica compartilhada

– no seu mno seu mno seu mno seu mááááximo, ximo, ximo, ximo, éééé energeticamente equivalente a aproximadamente energeticamente equivalente a aproximadamente energeticamente equivalente a aproximadamente energeticamente equivalente a aproximadamente metade do consumo anual da redemetade do consumo anual da redemetade do consumo anual da redemetade do consumo anual da rede

• Modelos de otimizaModelos de otimizaModelos de otimizaModelos de otimizaçççção estocão estocão estocão estocáááásticasticasticastica

– administraadministraadministraadministraçççção no tempo e no espaão no tempo e no espaão no tempo e no espaão no tempo e no espaçççço desses o desses o desses o desses ““““estoquesestoquesestoquesestoques””””

– custos marginais de operacustos marginais de operacustos marginais de operacustos marginais de operaçççção resultantes são utilizados na definião resultantes são utilizados na definião resultantes são utilizados na definião resultantes são utilizados na definiçççção do ão do ão do ão do PLD PLD PLD PLD ---- PrePrePrePreçççço de Liquidao de Liquidao de Liquidao de Liquidaçççção de Diferenão de Diferenão de Diferenão de Diferençççças da CCEE no mercado de curto as da CCEE no mercado de curto as da CCEE no mercado de curto as da CCEE no mercado de curto prazoprazoprazoprazo

– a viabilidade econômica da complementaa viabilidade econômica da complementaa viabilidade econômica da complementaa viabilidade econômica da complementaçççção tão tão tão téééérmica, praticamente uma rmica, praticamente uma rmica, praticamente uma rmica, praticamente uma polpolpolpolíííítica energtica energtica energtica energéééética, depende fundamentalmente dessa estimativatica, depende fundamentalmente dessa estimativatica, depende fundamentalmente dessa estimativatica, depende fundamentalmente dessa estimativa

– Na formaNa formaNa formaNa formaçççção desse preão desse preão desse preão desse preçççço não ho não ho não ho não háááá os personagens comuns do mercado, o os personagens comuns do mercado, o os personagens comuns do mercado, o os personagens comuns do mercado, o comprador e o vendedor: o precomprador e o vendedor: o precomprador e o vendedor: o precomprador e o vendedor: o preçççço esto esto esto estáááá muito mais ligado muito mais ligado muito mais ligado muito mais ligado àààà oportunidade oportunidade oportunidade oportunidade de consumir agora ou reservar a energia para o futurode consumir agora ou reservar a energia para o futurode consumir agora ou reservar a energia para o futurode consumir agora ou reservar a energia para o futuro

⇒⇒⇒⇒ enorme volatilidadeenorme volatilidadeenorme volatilidadeenorme volatilidade

Fonte: Araújo, R., dezembro de 2007

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OperaOperaOperaOperaçççção, garantia fão, garantia fão, garantia fão, garantia fíííísica e formasica e formasica e formasica e formaçççção de ão de ão de ão de prepreprepreççççosososos

• Elementos questionElementos questionElementos questionElementos questionááááveis:veis:veis:veis:

– Porque o risco de 5%?Porque o risco de 5%?Porque o risco de 5%?Porque o risco de 5%?

– Existe alguma metodologia capaz de definir qual o risco adequadoExiste alguma metodologia capaz de definir qual o risco adequadoExiste alguma metodologia capaz de definir qual o risco adequadoExiste alguma metodologia capaz de definir qual o risco adequado????

– Existiria alguma metodologia capaz de definir qual o custo da faExistiria alguma metodologia capaz de definir qual o custo da faExistiria alguma metodologia capaz de definir qual o custo da faExistiria alguma metodologia capaz de definir qual o custo da falta de lta de lta de lta de energia num mercado complexo e de amplitude nacional?energia num mercado complexo e de amplitude nacional?energia num mercado complexo e de amplitude nacional?energia num mercado complexo e de amplitude nacional?

– Porque assumir um custo do dPorque assumir um custo do dPorque assumir um custo do dPorque assumir um custo do dééééficit em patamar ficit em patamar ficit em patamar ficit em patamar úúúúnico quando se sabe nico quando se sabe nico quando se sabe nico quando se sabe que um dque um dque um dque um dééééficit de 30 TWh (racionamento) ficit de 30 TWh (racionamento) ficit de 30 TWh (racionamento) ficit de 30 TWh (racionamento) éééé desproporcionalmente mais desproporcionalmente mais desproporcionalmente mais desproporcionalmente mais caro do que um dcaro do que um dcaro do que um dcaro do que um dééééficit de 1 GWh?ficit de 1 GWh?ficit de 1 GWh?ficit de 1 GWh?

– Na curva em patamares, porque ela estNa curva em patamares, porque ela estNa curva em patamares, porque ela estNa curva em patamares, porque ela estáááá dividida em 5%, 10%, 15% e 20%?dividida em 5%, 10%, 15% e 20%?dividida em 5%, 10%, 15% e 20%?dividida em 5%, 10%, 15% e 20%?

– Sendo o custo do dSendo o custo do dSendo o custo do dSendo o custo do dééééficit uma funficit uma funficit uma funficit uma funçççção penalidade para as possão penalidade para as possão penalidade para as possão penalidade para as possííííveis veis veis veis trajettrajettrajettrajetóóóórias da reserva, qual sua influência na formarias da reserva, qual sua influência na formarias da reserva, qual sua influência na formarias da reserva, qual sua influência na formaçççção do preão do preão do preão do preçççço de curto o de curto o de curto o de curto prazo?prazo?prazo?prazo?

• PrincPrincPrincPrincíííípio bpio bpio bpio báááásico:sico:sico:sico:

– na medida do possna medida do possna medida do possna medida do possíííível, a mvel, a mvel, a mvel, a méééédia dos custos marginais de operadia dos custos marginais de operadia dos custos marginais de operadia dos custos marginais de operaçççção (CMO) ão (CMO) ão (CMO) ão (CMO) obtidos com as diversas curvas em patamares a serem testadas nãoobtidos com as diversas curvas em patamares a serem testadas nãoobtidos com as diversas curvas em patamares a serem testadas nãoobtidos com as diversas curvas em patamares a serem testadas não deve deve deve deve diferir do custo marginal de expansão (CME)diferir do custo marginal de expansão (CME)diferir do custo marginal de expansão (CME)diferir do custo marginal de expansão (CME)

Fonte: Araújo, R., dezembro de 2007

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OperaOperaOperaOperaçççção, garantia fão, garantia fão, garantia fão, garantia fíííísica e formasica e formasica e formasica e formaçççção de ão de ão de ão de prepreprepreççççosososos

• Desafio no estabelecimento do custo do dDesafio no estabelecimento do custo do dDesafio no estabelecimento do custo do dDesafio no estabelecimento do custo do dééééficit ficit ficit ficit éééé buscar um valor buscar um valor buscar um valor buscar um valor que satisfaque satisfaque satisfaque satisfaçççça uma estrata uma estrata uma estrata uma estratéééégia de gestão econômica da reserva gia de gestão econômica da reserva gia de gestão econômica da reserva gia de gestão econômica da reserva energenergenergenergéééética e um aproveitamento tica e um aproveitamento tica e um aproveitamento tica e um aproveitamento óóóótimo da complementatimo da complementatimo da complementatimo da complementaçççção tão tão tão téééérmicarmicarmicarmica

• nas simulanas simulanas simulanas simulaçççções que definem a polões que definem a polões que definem a polões que definem a políííítica de operatica de operatica de operatica de operaçççção hoje, estão hoje, estão hoje, estão hoje, estáááá----se se se se assumindo que, depois de despachada a assumindo que, depois de despachada a assumindo que, depois de despachada a assumindo que, depois de despachada a úúúúltima tltima tltima tltima téééérmica, o sistema rmica, o sistema rmica, o sistema rmica, o sistema assiste o CMO subir atassiste o CMO subir atassiste o CMO subir atassiste o CMO subir atéééé o patamar do custo do do patamar do custo do do patamar do custo do do patamar do custo do dééééficit sem nenhuma ficit sem nenhuma ficit sem nenhuma ficit sem nenhuma atuaatuaatuaatuaççççãoãoãoão

Fonte: Araújo, R., dezembro de 2007

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PrePrePrePreçççço de liquidao de liquidao de liquidao de liquidaçççção das diferenão das diferenão das diferenão das diferençççças as as as (R$/MWh)(R$/MWh)(R$/MWh)(R$/MWh)

Fonte: CCEE, maio de 2008

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ConsideraConsideraConsideraConsideraçççções finais ões finais ões finais ões finais

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Mais do mesmo com nova roupagemMais do mesmo com nova roupagemMais do mesmo com nova roupagemMais do mesmo com nova roupagem

A.A.A.A. Energia Energia Energia Energia • Palco de disputa pelos excedentes (super lucro)Palco de disputa pelos excedentes (super lucro)Palco de disputa pelos excedentes (super lucro)Palco de disputa pelos excedentes (super lucro)

• ProduProduProduProduççççãoãoãoão• empreendimento + vendaempreendimento + vendaempreendimento + vendaempreendimento + venda

• ConsumoConsumoConsumoConsumo• ACL x ACRACL x ACRACL x ACRACL x ACR

• GGGGÁÁÁÁS NATURAL substituto do PETRS NATURAL substituto do PETRS NATURAL substituto do PETRS NATURAL substituto do PETRÓÓÓÓLEO e ENERGIA ELLEO e ENERGIA ELLEO e ENERGIA ELLEO e ENERGIA ELÉÉÉÉTRICATRICATRICATRICA

• AlocaAlocaAlocaAlocaçççção de riscos e custosão de riscos e custosão de riscos e custosão de riscos e custos• Cativos Cativos Cativos Cativos

• EstataisEstataisEstataisEstatais

• BenefBenefBenefBenefíííícios cios cios cios • Grandes consumidoresGrandes consumidoresGrandes consumidoresGrandes consumidores

B.B.B.B. Debate pDebate pDebate pDebate púúúúblico restritoblico restritoblico restritoblico restrito• Ênfase: garantia do abastecimentoÊnfase: garantia do abastecimentoÊnfase: garantia do abastecimentoÊnfase: garantia do abastecimento

• Foco do interesse pFoco do interesse pFoco do interesse pFoco do interesse púúúúblicoblicoblicoblico• UniversalizaUniversalizaUniversalizaUniversalizaçççção e equidadeão e equidadeão e equidadeão e equidade

• ModernizaModernizaModernizaModernizaçççção produtiva e tecnolão produtiva e tecnolão produtiva e tecnolão produtiva e tecnolóóóógicagicagicagica

• Uso racional da energia e adequaUso racional da energia e adequaUso racional da energia e adequaUso racional da energia e adequaçççção ambientalão ambientalão ambientalão ambiental

• Oportunidades de desenvolvimento econômico e socialOportunidades de desenvolvimento econômico e socialOportunidades de desenvolvimento econômico e socialOportunidades de desenvolvimento econômico e social

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Ildo LuIldo LuIldo LuIldo Luíííís Sauers Sauers Sauers SauerProfessor Titular do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP

Tel: (11) 3091Tel: (11) 3091Tel: (11) 3091Tel: (11) 3091----2633 2633 2633 2633

[email protected]@[email protected]@iee.usp.br