Energia Estrutura Mercado 2015 2

8/18/2019 Energia Estrutura Mercado 2015 2

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VASCONCELLOS, M. A. S. de. e GARCIA. M. E.Fundamentos de Economia. 3ª. Edição – São Paulo:Saraiva, !!". #Ca$. %&

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP

PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO – PROGRAD

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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1.4. Curva de Possibilidades de Produção

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. Estruturas do mercado de Bens e Serviços

. Concorrência “Pura” ou “Perfeita”

É um tipo de mercado em que há grande número de empresas, de forma queuma empresa isolada não afeta a oferta do mercado nem o preço deequilíbrio. O fato das empresas serem em grande número, tornam-asapenas tomadoras de preço ( price takers) e prevalecem as seguintes premissas:

a !ercado atomi"ado: composto de grande número de empresascomo se fossem átomos!"

b Produtos #omo$êneos: empresas concorrentes ofertam produtossem diferenciaç#o"c %ão e&istem barreiras para o in$resso de empresas no mercado"d 'ransparência do mercado: todas as informaç$es so%re lucros,

preços, etc. s#o conhecidas por todos os participantes do mercado.

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. Concorrência Pura ou Perfeita

•( mercado ) “transparente”* se e&istirem lucros e&traordinários, isso

atrairá novas firmas para o mercado, pois tam%'m n#o há %arreiras ao

acesso.•om o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento do número de

empresas), os preços de mercado tender#o a cair, e consequentemente

tam%'m os lucros e&tras, at' chegar a uma situaç#o em que s e&istir#olucros normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado.

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. Concorrência Pura ou Perfeita

a %o lon$o pra"o* não e&istem lucros e&tras ou e&traordin+rios(quando as receitas superam os lucros), mas apenas os chamados lucrosnormais, que representam a remuneraç#o e&pl*cita do empresário (seu custode oportunidade)"

b !ercado transparente, a e&ist+ncia de lucros e&traordináriosem curto prao atrairá novas firmas para o mercado que, com o aumento daoferta de mercado, fará com que os preços caiam e consequentemente oslucros e&tras tender#o a ero. &istir#o apenas lucros normais, impl*citos

nos custos, quando ent#o cessará o ingresso de novas empresas nessemercado.

O%s.: concorr+ncia perfeita: ine&istente. alve o mercado de produtos

hortifrutigran/eiros o e&emplo mais pr&imos.

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Empresa operando em um mercado de Concorrência Perfeita

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. !onop,lio

&iste uma única empresa dominando inteiramente a oferta, portanto

n#o e&iste concorr+ncia nem produto su%stituto faendo com que todos

os consumidores se su%metam 0s condiç$es impostas pela empresa ou

dei&em de consumir o produto.

1ortanto, se esta empresa aumentar a oferta, o preço de mercado

diminuirá" se reduir a oferta, o preço aumentará.

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. !onop,lio

- 2 curva de demanda da empresa 'a prpria curva da demanda domercado como um todo.

- 2o ser e&clusiva no mercado, aempresa monopolista determina o preço de equil*%rio, de acordo comsua capacidade de produç#o"

- 3e a empresa aumentar a oferta, o preço de mercado diminuirá" seredu"ir a oferta, o preçoaumentará.

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. !onop,lio

aracteria a demanda de mercado como inel+stica devido 0ine&ist+ncia de %ens concorrentes ou su%stitutos, portanto quando o

preço se elevar, haverá uma queda relativamente pequena no consumo

da mercadoria* o que redundar+ em aumento da receita total daempresa (o aumento do preço supera proporcionalmente a queda no

consumo).

1or'm, o aumento desmedido de preço pode levar os consumidores a

reduirem drasticamente o consumo e a demanda passará a ser el+stica

(quando a queda no consumo supera o aumento do preço).

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. !onop,lio

4m aumento desmedido de preço pode levar os consumidores a

reduirem drasticamente o consumo e a demanda passará a ser el+stica

(quando a queda no consumo supera o aumento do preço).

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. !onop,lio

5 6arreiras 0 entrada

a !onop,lio puro ou natural- ocorre quando o mercado, por

caracter*sticas prprias, e&ige elevado volume de capital. 2s empresas /á

instaladas operam com $randes plantas industriais* com elevadas

economias de escala e custos unit+rios bastante bai&os, o que

possi%ilita a co%rança de preços relativamente %ai&os por seu produto, o

que aca%a sendo uma grande %arreira para a entrada de novos

concorrentes.

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. !onop,lio- barreiras entrada

b Patentes- enquanto a patente n#o cair em domínio p/blico, aempresa ' a única que det)m a tecnolo$ia apropriada para produiraquele determinado %em.

c Controle de mat)rias0primas b+sicas- por e&emplo, o controle dasminas de %au&ita pelas empresas produtoras de alum*nio.

d !onop,lio institucional ou estatal- ocorre em setores consideradosestrat'gicos ou de segurança nacional (por e&emplo, ener$ia,

comunicaç$es e petrleo).O%s.: 7ada a e&ist+ncia de %arreiras 0 entrada de novas empresas, os lucrose&traordin+rios devem persistir tamb)m no lon$o pra"o em mercadosmonopoliados.

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. (li$op,lio

É um tipo de estrutura normalmente caracteriado por um pequeno

n/mero de empresas que dominam a oferta de mercado. É um

mercado em que há pequeno número de empresas, como a indústria

automo%il*stica, ou ent#o em que há grande número de empresas, mas

poucas dominam o mercado, como na indústria de %e%idas.

O setor produtivo %rasileiro ' altamente oli$opoli"ado, onde e&isteminúmeras situaç$es: montadoras de ve*culos, setor de cosm'ticos,indústria de papel, indústria de %e%idas, indústria qu*mica, indústriafarmac+utica, dentre outras.

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. (li$op,lio

8esta estrutura de mercado, tanto as quantidades ofertadas como os

preços são fi&ados entre as empresas por meio de conluios ou

cart)is.

O cartel ' uma or$ani"ação 1formal ou informal de produtores dentrode um setor que determina a pol*tica de preços para todas as empresasque a ela pertencem.

ostumam adotar uma política de preços comum, agindo comomonopolistas (a chamada soluç#o de monoplio). 1odem faer umaconcorr+ncia e&tra-preço em termos de propaganda, pu%licidade,

promoç$es, etc.

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. (li$op,lio

- 8o oligoplio, há uma empresa líder que, via de regra, fi&am o

preço, respeitando as estruturas de custos das demais, e há empresas

sat'lites que seguem as re$ras ditadas pelas lideres. ste modelo '

conhecido como liderança de preços e ' o caso da ind/stria de

bebidas.

- É poss*vel caracteriar tam%'m tanto oli$op,lios com:

a Produtos diferenciados- indústria automo%il*stica

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. (li$op,lio

- O%/etivos da empresa oligopolista: 9 correntes principais

a) 'eoria !ar$inalista ou %eocl+ssica: oligopolista ma&imia lucros.

%) 'eoria da or$ani"ação industrial: o o%/etivo principal ' ma&imiar

mark-up. Mark-up = Receita de vendas – Custos diretos (ou variável)

5 1reço co%rado: p 2 13 4 m C p preço do produto

custo direto unitário (teoria marginalista custo variável m'dio)m ta&a de mar;-up, que ' um < so%re os custos diretos.

* Mark-up = ' fi&ada para co%rir, al'm dos custos diretos, os custos fi&os, e atender acerta ta&a de renta%ilidade dese/ada pelos acionistas da empresa.

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. Concorrência monopolística

- É uma estrutura de mercado intermedi+ria entre a concorr+ncia perfeita e o monoplio, por'm, n#o se confunde com o oligoplio.

5 Características- garantem um pequeno poder monopolista so%re o preçodo produto, em%ora o mercado se6a competitivo (= o que ' aparentementecontraditrio)

a %o. relativamente $rande de empresas- com certo poderconcorrencial, por'm, com segmentos de mercados e produtos

diferenciados, se/a por caracter*sticas f*sicas, em%alagem, se/a pela prestaç#o de serviços complementares (ps-venda).

b !ar$em de manobra para fi&ação dos preços não muito ampla-

uma ve que e&istem produtos su%stitutos no mercado.

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Principais características das estruturas b+sicas de mercado

Cr"+er&+i"& C!n"!rrn"i

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. Estruturas do mercado de 7atores de Produção

O mercado de fatores de produç#o (m#o-de-o%ra, capital, terra e

tecnologia) tam%'m apresenta diferentes estruturas que dependem da

demanda de insumos pelos setores produtores de %ens e serviços, ouse/a, deriva do mercado do produto e a esse fato damos o nome de

demanda derivada.

&.: a demanda de autopeças deriva da demanda de automveis>reduindo a demanda de automveis, cai tam%'m a demanda porautopeças?.

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8.3. Concorrência Perfeita no mercado de fatores

orresponde ao mercado cu/a oferta do fator de produç#o (e&.: m#o-de-

o%ra n#o especialiada) ' a%undante, o que torna o preço desse fator

constante.

Os ofertantes ou fornecedores, com s#o em grande número, n#o tem

condiç$es de o%ter preços mais elevados por seus serviços.

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8.9. !onops:nio ;monop,lio na compra de insumos<

É uma forma de mercado na qual #+ somente um comprador para

muitos vendedores dos serviços dos insumos.

&.: ' o caso da empresa que se instala em determinada cidade do

interior e, por ser a /nica, torna-se demandante e&clusiva da m#o-de-

o%ra local e das cidades pr,&imas, tendo para si a totalidade da oferta

de m#o-de-o%ra.

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. (li$ops:nio ;oli$op,lio na compra de insumos<

É uma o mercado em que #+ poucos compradores negociando com

muitos vendedores.

&.: indústria de latic*nios. m cada cidade e&istem dois ou tr+slatic*nios que adquirem a maior parte do leite dos inúmeros produtoresrurais locais.

2 indústria automo%il*stica, al'm de oli$opolista no mercado de bens eserviços, tam%'m ' oli$opsonista na compra de autopeças.

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8.=. !onop,lio bilateralOcorre quando um monopsonista, na compra do fator de produç#o,defronta com um monopolista na venda desse fator.

&.: 3 a empresa 2 compra um tipo de aço que ' produido apenas pela

siderúrgica 6. 2 empresa 2 ' monopsonista, porque s ela compra esse tipode aço, e a siderúrgica 6 ' monopolista, porque s ela vende esse tipo deaço.

2 determinaç#o dos preços de mercado depender+ não s, de fatoresecon:micos, mas do poder de %arganha de am%os: o monopsonistatentando pa$ar o preço mais bai&o (usando a força de ser o únicocomprador), e o monopolista tentando vender por um preço maiselevado (usando o poder de ser o único fornecedor).

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. >rau de Concentração Econ:mica no Brasil

8.=. ?erificação do $rau de concentração econ:mica

álculo da proporção do valor do faturamento das quatro maiores

empresas de cada ramo de atividade so%re o total faturado no ramo

respectivo.

Em termos @- quanto mais pr,&imo de 3AA@, maior o grau de

concentraç#o do setor (@ maiores respondem com a quase totalidade dofaturamento)" quanto mais pr,&ima de A@, menor o grau de

concentraç#o (e, portanto, maior o grau de concorrência) do setor.

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Se+!re& Seg0en+!& Setor industrial<N!9 #e gr%


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