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O ESSENCIAL SOBRE PASSAGEM DE TURNO EM ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO ÉTICA QUESTÕES ÉTICAS INERENTES À PASSAGEM DE TURNO JUNTO DOS DOENTES enfermagem em revista N. º115 . AGOSTO 2014 ISSN 0872-8844

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O ESSENCIAL SOBRE PASSAGEM DE TURNO EM ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO

ÉTICAQUESTÕES ÉTICAS INERENTES À PASSAGEM DE TURNO JUNTO DOS DOENTES

enfermagem em revista

N.º115 . AGOSTO 2014

ISSN

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SUMÁRIO

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FICHA TÉCNICAPROPRIEDADE E ADMINISTRAÇÃO Formasau, Formação e Saúde, Lda. Parque Empresarial de Eiras, Lote 19, Eiras - 3020-265 Coimbra T 239 801 020 F 239 801 029 CONTRIBUINTE 503 231 533 CAPITAL SOCIAL 21.947,90 € DIRECTOR António Fernando Amaral DIRECTORES-ADJUNTOS Carlos Alberto Margato / Fernando Dias Henriques EDITORES Arménio Guardado Cruz / João Petetim Ferreira / José Carlos Santos / Paulo Pina Queirós / Rui Manuel Jarrô Margato ASSESSORIA CIENTÍFICA Ana Cristina Cardoso / Arlindo Reis Silva / Daniel Vicente Pico / Elsa Caravela Menoita / Fernando Alberto Soares Petronilho / João Manuel Pimentel Cainé / Luís Miguel Oliveira / Maria Esperança Jarró / Vitor Santos RECEPÇÃO DE ARTIGOS Mariana Cruz Gomes CORRESPONDENTES PERMANENTES REGIÃO SUL Ana M. Loff Almeida / Maria José Almeida REGIÃO NORTE M. Céu Barbiéri Figueiredo MADEIRA Maria Mercês Gonçalves COLABORADORES PERMANENTES Maria Arminda Costa / Nélson César Fernandes / M. Conceição Bento / Manuel José Lopes / Marta Lima Basto / António Carlos INTERNET www.sinaisvitais.pt E-MAIL [email protected] ASSINATURAS Mariana Cruz Gomes / Célia Margarida Sousa Pratas INCLUI Revista de Investigação em Enfermagem (versão online) PREÇOS ASSINATURA INDIVIDUAL Revista Sinais Vitais (6 números/ano): €10.00 / Revista de Investigação em Enfermagem (4 números/ano): €10.00 ASSINATURA CONJUNTA (SV 6 números/ano + RIE 4 números/ano): €15.00 ASSINATURAS ANUAIS: pessoas colectivas (Instituições /Associações): Revista Sinais Vitais (6 números/ano): €20.00 / Revista de Investigação em Enfermagem (4números/ano): €20.00 / Assinatura conjunta (SV 6 números/ano + RIE 4 números/ano): €35.00. FOTOGRAFIA 123rf© NÚMERO DE REGISTO 118 368 DEPÓSITO LEGAL 88306/ 95 ISSN 0872-8844

SUMÁRIO

P04 EDITORIAL

P05 ÉTICAQUESTÕES ÉTICAS INERENTES À PASSAGEM DE TURNO JUNTO DOS DOENTES

P13 O ESSENCIAL SOBREPASSAGEM DE TURNO EM ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO

P19 CIÊNCIA & TÉCNICAA REDE SOCIAL DA REDE: CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

P28 CIÊNCIA & TÉCNICAOS ENFERMEIROS E A VACINAÇÃO DO HPV

P38 CIÊNCIA & TÉCNICAADESÃO À TERAPÊUTICA ANTI-RETROVIRAL. QUAIS AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM?

P47 CIÊNCIA & TÉCNICAA IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM FORENSE EM CONTEXTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

P54 CIÊNCIA & TÉCNICAQUANDO A FAMÍLIA DO DOENTE CRÍTICO ENTRA NO MUNDO DA EMERGÊNCIA: UM ESTUDO DE REVISÃO

P66 CIÊNCIA & TÉCNICAPRESENÇA DAS FAMÍLIAS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA DURANTE A REANIMAÇÃO E OS PROCEDIMENTOS INVASIVOS. QUAL O ESTADO DA ARTE?

P74 CIÊNCIA & TÉCNICATRAUMATISMO TORÁCICO. LESÕES NÃO ESPECÍFICAS

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4EDITORIAL

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A questões de alocar aos enfermeiros mais atividades tem vindo a ser debatida nas redes sociais de forma muito vigorosa. De um lado, alguns enfermeiros a defenderem a possibilidade de se aumentarem as atividades e tarefas a desempenhar, pedidos de

radiografi as e outros exames de diagnóstico, a prescrição de medicamentos, etc. Do outro, os responsáveis da Ordem dos Médicos a esgrimirem argumentos no sentido de que não seja permitida a delegação dessas atividades.

Tenho para mim que esta discussão é mais séria do que uma mera discussão, mais ou menos corporativa, feita no facebook ou noutra rede social. O atual governo, através do seu ministro da saúde, tem desvalorizado signifi cativamente a profi ssão de enfermagem e os seus profi ssionais. Primeiro diminuído o valor/hora e depois diminuindo o número de enfermeiros nos serviços a níveis próximos do dos anos 70, fazendo com que a maioria dos serviços funcione no limiar dos padrões mínimos de segurança e, claro está, com claras repercussões na qualidade dos cuidados que são necessários prestar e clara perda de efi ciência para os serviços. Claro que tudo isto, sendo prejudicial para os enfermeiros, porque lhes trás mais cansaço e stress, é-o sobretudo para os utentes do SNS que vêem o seu acesso aos cuidados prejudicado e serem inibidos do seu direito a que lhes sejam prestados cuidados em segurança.

Penso que este deveria ser o debate e a reivindicação dos enfermeiros. Voltar ao regime de 35 horas e a um aumento do número de enfermeiros nos serviços, de modo a garantir cuidados de enfermagem às populações e não apenas alguns cuidados prestados por enfermeiros.

Claro que muitos dos nossos colegas embarcam na demagogia do governo para um aumento da atividade, mas esquecem-se que com isso estão a privar os doentes de cuidados de enfermagem para passarem a ter cuidados prestados por enfermeiros orientados por protocolos na maioria deles elaborados por médicos. Onde fi ca a nossa autonomia se realizarmos apenas tarefas delegadas à margem das que derivam de um processo de tomada de decisão, baseado em conhecimento de enfermagem. De uma vez por todas, vamo-nos centrar no essencial e só depois de estarem garantidos os cuidados que advêm da nossa matriz é que devemos pensar em task shifting se isso melhorar o bem-estar e o acesso dos doentes e a efi ciência do sistema. Cumprir protocolo s apenas, não.

ANTÓNIO FERNANDO S. AMARAL, [email protected]

EDITORIAL

ÉTICA

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Questões éticas inerentes à passagem de turno

junto dos doentes

ANA TEIXEIRAEnfermeira especialista em Enfermagem de Reabilitação. ACES Tâmega III Vale do Sousa Norte - Centro de Saúde Lousada

CHRISTINE MARTINSEnfermeira especialista em Enfermagem de Reabilitação. ACES Tâmega III Vale do Sousa Norte - Centro de Saúde Lousada

DANIELA DIASEnfermeira especialista em Enfermagem de Reabilitação. Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Porto – Unidade de Santo António

LUÍS VIEIRAEnfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação. Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Porto – Unidade de Santo António

ENTRADA DO ARTIGO ABRIL 2013

RESUMOA passagem de turno é por excelência um mo-mento de troca de informação relevante de for-ma a assegurar a continuidade de cuidados. Quer ela se realize na sala de trabalho, junto do doente ou junto do doente e complementada na sala de enfermagem, é imprescindível respeitar a confi -dencialidade das informações e o direito de pri-vacidade que assiste o doente, levando a que os enfermeiros sejam criteriosos quanto à informa-ção a transmitir junto dos utentes.

Palavras-Chave: Passagem de turno, enfermeiros, sigilo profi ssional, confi dencialidade, privacidade

ABSTRACTThe shift change is par excellence a moment of exchange the important information to insure the continuity of care. Whether it take place in the room along with the patient or supplied in the nursing retreat, who is essential to respect the confi dentiality of information and the right to pri-vacy which assists the patient, so that nurses are an important piece of knowledge to pass on their users, passing the most insightful information and relevant.

Keywords: Shift change, nurses, professional se-crecy, confi dentiality, privacy

O ESSENCIAL SOBRE...

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ENTRADA DO ARTIGO ABRIL 2013

RESUMOA passagem de turno em enfermagem assegu-ra a continuidade de cuidados, pela transmissão verbal de informação, num momento de análise das práticas e de formação em serviço. Assim é necessário desafi ar os enfermeiros a compreen-der a importância da informação a transmitir, do tempo necessário e dos comportamentos a pro-mover. Realça-se o carácter essencial da infor-mação clara, sem ambiguidades e sistematizada, de modo a evitar a banalização deste momento, contribuindo para a continuidade e qualidade dos cuidados e segurança da pessoa.

Palavras-Chave: Passagem de Turno, Continuida-de dos Cuidados, Melhoria da Qualidade

ABSTRACTThe nursing shift report ensures continuity of care, by verbal transmission of information, analysis of practices and in-service training. For that is nec-essary to challenge nurses to understand the im-portance of the information provided, the required time and the better behaviors. It is essential em-phasize the clear, unambiguous and systematic information, in order to avoid the trivialization of this moment, contributing to the continuity and quality of care and patient security.

Keywords: Shift Report, Continuity of Care, Quality Improvement

PASSAGEM DE TURNO EM ENFERMAGEM: uma reflexão

VERA SOFIA JOAQUIM CAVACOEnfermeira no Hospital de Faro com Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Mestranda em Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa

PATRÍCIA CRUZ PONTÍFICE-SOUSAEnfermeira com a Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Mestre em Comunicação em Saúde, Professora na Universidade Católica Portuguesa.

CIÊNCIA & TÉCNICA

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ENTRADA DO ARTIGO MARÇO 2013

RESUMOA importância da formação e ampliação de re-des de solidariedade está na mobilização e dis-tribuição de recursos, e na mudança do perfi l epidemiológico no processo saúde/doença. Esta revisão bibliográfi ca objetiva determinar a impor-tância da articulação e confi guração das redes sociais e de cuidados continuados integrados, na satisfação das necessidades sociais e de saúde. Os resultados corroboram que a confi guração e a articulação das redes sociais com o sistema de saúde facilitam a gestão da rede e do seu alcance.

Palavras-Chave: Rede social, Rede de Cuidados Continuados Integrados, Enfermagem Comuni-tária

ABSTRACTThe importance of the formation and expansion of networks of solidarity is the mobilization and distribution of resources, and the changing epide-miological profile in the health / disease. This liter-ature review aims to determine the importance of coordination and configuration of social networks and integrated continuous care in meeting social needs and health. The results confirm that the con-figuration and coordination of social networking with the health system to facilitate management of the network and its reach.

Keywords: Social Networking, Network Continu-ous Care, Community Nursing

A REDE SOCIAL DA REDE: CUIDADOS CONTINUADOS

INTEGRADOS

LÚCIA ALEXANDRA PINTO CARDOSOEnfermeira no Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Porto. Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem Comunitária, Curso de Especialização em Saúde Publica e Curso de Pós-Graduação em Enfermagem Avançada.

ANA FILOMENA SILVA DE FREITASLicenciada em Enfermagem. Mestranda em Enferma-gem Comunitária, Curso de Pós Graduação em Enfer-magem Avançada e Curso de Pós Graduação em Cuida-dos Continuados Integrados.

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ENTRADA DO ARTIGO MARÇO 2013

RESUMOPara o êxito dos programas de vacinação, de nada adianta a segurança e efi cácia das vacinas se os profi ssionais de saúde não os utilizarem ou a população não aderir. Nenhuma ação em saúde é tão efetiva e efi ciente quanto vacinar.Uma serie de comportamentos de um indivíduo, com caraterísticas semelhantes, denominamos de atitudes desse indivíduo. Assim a atitude pre-tende ser, um mediador entre a forma de agir e a forma de pensar dos indivíduos. Este artigo pretende analisar o conhecimento, atitudes e necessidades de informação dos en-fermeiros relativamente à prevenção e vacinação da Vírus do Papiloma Humano (HPV) em rapari-gas adolescentes nascidas em 1992, 1995 e 1996.Optou-se pela pesquisa quantitativa, com carác-ter exploratório e descritivo procurando trabalhar com o universo de conhecimentos e atitudes. Através da realização da recolha de dados por questionário auto preenchido, voluntário e anó-nimo com questões fechadas.Os enfermeiros demonstraram conhecimentos sobre a temática, destacando-se a necessidade de desenvolverem processos educativos que fa-voreçam a participação da comunidade. As áreas mais sensíveis de intervenção estão relacionadas com a aquisição de conhecimentos e habilidades para lidar com a problemática de saúde da popu-lação, com base no perfi l epidemiológico.

Palavras-Chave: Vacinação, HPV, Enfermeiros, Ati-tudes; Valores.

ABSTRACTFor the success of vaccination programs is useless safety and effi cacy of vaccines if health profession-als do not use them or the people don’t adhere to the vaccination. No action on health is as effec-tive and effi cient as vaccinate to prevent major diseases. In the presence of a series of behaviours of an indi-vidual with similar characteristics, we call that in-dividual attitude. Thus the attitude you want to be a mediator between the way of acting and think-ing of individual. Account the problem was defi ned to analyse the knowledge, attitudes and informa-tion needs of nurses on prevention and vaccination Papilloma Virus (HPV) in adolescent girls born in 1992, 1995 and 1996.The study is based on an exploratory and descrip-tive, for quantitative research, seeking to work with the universe of knowledge and attitudes. The tech-nique chosen to perform the data collection was a questionnaire fi lled out self, voluntary, and anony-mous with closed questions.Nurses demonstrated knowledge of the subject, emphasizing also the need to develop educational processes that foster community participation. The most sensitive areas of intervention are relative to the acquisition of knowledge and skills to deal with the problem of population health, based on the epidemiological profi le.

Keywords: Vaccination; HPV; Nurses; Attitudes; Values

OS ENFERMEIROS E A VACINAÇÃO DO HPV

PAULA SARREIRA DE OLIVEIRAEnfermeira

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ENTRADA DO ARTIGO MARÇO 2013

RESUMOA aceitação da doença VIH/SIDA, a cronicidade do tratamento e os efeitos secundários da tera-pêutica anti-retroviral são alguns dos fatores que condicionam a adesão ao regime terapêutico anti-retroviral. Pretende-se identifi car as intervenções de enfer-magem promotoras da adesão à terapêutica anti--retroviral na pessoa adulta com VIH/SIDA. A partir da questão PI[C]O, foram defi nidos al-guns conceitos e realizada uma pesquisa de ar-tigos científi cos em base de dados eletrónica (no período entre 2007 a 2012), sendo selecionados 3 estudos, segundo critérios centralizados na pro-blemática em estudo. Emergem três intervenções de enfermagem pro-motoras da adesão à terapêutica: o envolvimento da família nos processos de adesão, a entrevista motivacional e a visita domiciliar de enfermagem.

Palavras-Chave: Intervenções de enfermagem, adesão, terapêutica anti-retroviral, VIH

ABSTRACTAcceptance of the disease HIV / AIDS, chron-ic treatment and the side effects of antiretro-viral therapy are some of the factors that in-fl uence adherence to antiretroviral regimen.It is intended to identify nursing interventions that promote adherence to antiretroviral therapy in adult with HIV / AIDS.From the point PI [C] O, some concepts were de-fi ned and conducted a search of scientifi c articles in an electronic database (for the period 2007 to 2012), three studies were selected according to cri-teria centered on the problem under study.Rise to three nursing interventions that promote adherence to therapy: family involvement in ad-hesion processes, motivational interviewing and nursing home visits.

Keywords: Nurse interventions; adherence, antiret-roviral, HIV

ADESÃO À TERAPÊUTICA ANTI-RETROVIRAL.

QUAIS AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM?

NELSON MANUEL CARDOSO MENDÃOLicenciatura em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo. Enfermeiro na Equipa de Tratamento de Santarém do CRI Ribatejo. Mestrando do 3º Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Saúde de Santarém

CIÊNCIA & TÉCNICA

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ENTRADA DO ARTIGO MARÇO 2013

RESUMOO presente texto pretende enfatizar uma nova vertente da Enfermagem, bastante desenvol-vida nos Estados Unidos da América e, que em Portugal começa a dar os primeiros passos. Esta refl exão resulta de revisões bibliográfi cas sobre a Enfermagem Forense, percorrendo o início da Enfermagem como profi ssão e a sua essência, aliada ao emergir crescente das ciências Foren-ses. Usufruí da minha experiência profi ssional, decorrente das minhas práticas quotidianas e, pretendi salientar a importância da existência de Enfermeiros com conhecimentos na área Forense de modo a auxiliar o sistema de Justiça.Esta refl exão tem como objectivo, realçar a to-dos os profi ssionais de saúde, a importância dos enfermeiros Forenses num processo de Investi-gação criminal, contribuindo para uma sociedade mais justa e para o bem comum.

Palavras-Chave: Enfermagem Forense, Ciências Forenses, Sistema de Justiça

ABSTRACTThis text intends to emphasize a new aspect of nursing, fairly developed in the United States of America and, that in Portugal it starts to give the fi rst steps. This refl ection results from bibliographical reviews about Forensic Nursing, stepping through the beginning of Nursing as a profession and its essence, together with the growing often emerging forensic sciences. Take advantage of my professional experience as a result of my daily practices and, intended to point out the importance of the Nurses with expertise in forensic area of way to help the system of justice.This refl ection aims, enhance all healthcare professionals, the importance of Forensic Nurses in the criminal investigation process, contributing to a fairer society and for the common good.

Keywords: Forensic Nursing, Forensic sciences, Jus-tice Administration System

A importância da Enfermagem Forense em contexto de

investigação criminalANA FILIPA SANTOS DIASEnfermeira no Serviço de Urgência de Pediatria do Hospital de Santa Maria, Lisboa.Pós-graduada em Enfermagem Forense pela Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias

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ENTRADA DO ARTIGO DEZEMBRO 2012

RESUMOAvaliar e intervir no doente crítico cria desafi os complexos, devendo os cuidados a estes doentes serem prestados mediante uma abordagem fun-damentada e organizada. Face a uma situação de emergência, o enfermeiro depara-se com o desa-fi o de incluir a família no plano de cuidados, a fi m de garantir a qualidade e humanização dos cuida-dos prestados. Tal justifi ca a elaboração deste ar-tigo de revisão bibliográfi ca, tendo como objetivo identifi car a evidência empírica produzida sobre a infl uência da presença da família junto do doente crítico, numa situação de emergência. A pesqui-sa foi realizada, entre os meses de maio e junho de 2011, nas bases de dados eletrónicas: SciELO e, através da B-ON, Academic Search Complete, An-nual Reviews, Current Contents, Elsevier – Scien-ce Direct, PubMed, SpringerLink, Taylor&Francis, Web of Science e Wiley Online Library, conduzindo a uma amostra de 8 artigos primários. Os princi-pais resultados apurados mostram que apesar de cada família reagir de forma diferente numa situa-ção de emergência, a sua presença pode melho-rar a condição física e emocional do familiar crí-tico. Verifi cou-se também que a maior parte dos profi ssionais de saúde não se sente à vontade ou considera não estar habilitada para a prestação de cuidados ao doente crítico com a família presente.

Palavras-Chave: Família, Enfermagem, Emergên-cias, Cuidados Críticos

ABSTRACTAssess and intervene in critically ill patients creates complex challenges, and care for these patients are provided through a reasoned and organized ap-proach. Faced with an emergency situation, the nurse is faced with the challenge of including the family in the care plan, to ensure the quality and humanization of care. This justifi es the writing of this literature review article, aiming to identify the empirical evidence produced on the infl uence of family presence from the critically ill patient in an emergency situation. The survey was conducted between the months of May and June 2011 in elec-tronic databases SciELO, and through the B-ON, Academic Search Complete, Annual Reviews, Cur-rent Contents, Elsevier - Science Direct, PubMed, SpringerLink, Taylor & Francis, Web of Science and Wiley Online Library, leading to a sample of 8 pri-mary articles. The main results obtained show that although each family react differently in an emer-gency situation, their presence may improve the physical and emotional condition of the familiar critical. It was also found that most health profes-sionals do not feel comfortable or not considered to have the skills to provide critical patient care with family present.

Keywords: Family, Nursing, Emergencies, Critical Care

Quando a família do doente crítico entra no mundo da emergência:

um estudo de revisão

ANDREIA JESUS PIRES ALVESLicenciatura em Enfermagem

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ENTRADA DO ARTIGO JANEIRO 2013

RESUMOA enfermagem deve ter uma abordagem holística nos cuidados e deve envolver o paciente e a fa-mília, fundamentalmente nos momentos de crise, como é o caso da vivência de acompanhar um familiar num serviço de urgência com todas as particularidades que lhe estão associadas.O objetivo deste trabalho é saber se a presença da família durante as medidas de reanimação ou procedimentos invasivos têm um impacto positi-vo ou negativo na família e nos profi ssionais de enfermagem e quais as atitudes dos enfermeiros nestas situações.Os enfermeiros com formação mais elevada, assim como com uma especialização específi ca na área

de emergência demonstram uma atitude de maior aceitação à presença de família durante as medi-das de reanimação e procedimentos invasivos. Os aspetos positivos para a presença da família são: compreender que as medidas e esforços de reanimação foram as máximas e que tudo foi efe-tuado pelos profi ssionais, a oportunidade para a família apoiar o seu ente querido e de se despe-dir em situações de fi m de vida, a participação em decisões de fi m de vida, facilitando o processo de luto, providenciar explicações e demonstrar á família que a sua presença é um direito.Como motivos para não haver a presença das fa-mílias são apontados: o baixo nível de conheci-mento dos familiares, as memórias traumáticas,

Presença das famílias no serviço de urgência durante a reanimação e os

procedimentos invasivos.Qual o estado da arte?

MANUELA CELESTE SOUSA FERREIRAEnfermeira no Centro Hospitalar de S.João - Porto, Serviço de Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do Serviço de Urgência. Estudante do 5º Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem, na Universidade Católica Portuguesa.

P. COELHOMestre em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Docente da Universidade Católica Portuguesa

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ENTRADA DO ARTIGO ABRIL 2013

RESUMOO presente artigo está direcionado para o Trau-matismo Torácico, mais incisivamente para as le-sões não específi cas, nomeadamente as Lesões Pulmonares, que se dividem em Lesão da Laringe, Lesão da Traqueia, Lesão Brônquica, Pneumotó-rax (aberto e de tensão), Hemotórax, Contusão Pulmonar, e Lesão do Diafragma; Lesões Cardía-cas e dos grandes vasos que englobem as Con-tusões Cardíacas, Lesões Cardíacas Penetrantes, Tamponamento Cardíaco, e Rotura da Aorta; e, por último, as Lesões Esofágicas.

Palavras-Chave: Traumatismo Torácico; Lesões não específi cas (Lesões Pulmonares, Lesões Car-díacas e dos grandes vasos; e Lesões esofágicas).

ABSTRACTThis article is directed towards Thoracic Trauma, more incisively to unspecifi c lesions, namely Pul-monary Injuries which are divided in Laryngeal Lesion, Traqueal Lesion, Bronchial Lesion, Pneu-mothorax (open and tension), Hemothorax, Pul-monary Contusion and Lesion of the Diaphragm; Cardiac and Major Blood Vessel Injuries which include Cardiac Contusions, Penetrating Cardiac Injuries, Cardiac Tamponade and Aortic Rupture; and fi nally, Esophageal Inju-ries.

Keywords: Thoracic Trauma, Unspecifi c Lesions (Pulmonary Injuries, Cardiac and Major Blood Ves-sel Injuries, Esophageal Injuries).

TRAUMATISMO TORÁCICO.Lesões não específicas

ANTÓNIO BRANCOLicenciado em Enfermagem

SARA CORREIALicenciada em Enfermagem

VANESSA ALEXANDRA G. DOMINGUESLicenciada em Enfermagem

WILSON NOGUEIRALicenciado em Enfermagem

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NORMAS DE PUBLICAÇÃOA Revista Sinais Vitais publica artigos sobre a área disciplinar de

enfermagem, de gestão, educação, e outras disciplinas afins. Publica também cartas ao director, artigos de opinião, sínteses de investigação, desde que originais, estejam de acordo com as normas de publicação e cuja pertinência e rigor técnico e científico sejam reconhecidas pelo Conselho Científico. A Revista Sinais Vitais publica ainda entrevistas, re-portagem, notícias sobre a saúde e a educação em geral.

A Publicação de artigos na Revista SINAIS VITAIS dependerá das se-guintes condições:

1. Serem originais e versarem temas de saúde no seu mais variado âm-bito;

2. Ter título e identificação do (s) autor (es) com referência à categoria profissional, instituição onde trabalha, formação académica e profissional, eventualmente pequeno esboço curricular e forma de contacto;

2.1. Os autores deverão apresentar uma declaração assumindo a cedên-cia de direitos à Revista Sinais Vitais;

3. Ocupar no máximo 6 a 8 páginas A4, em coluna única, tipo de letra Arial 11, versão Microsoft Word 2003, ou OpenDocument Format (ODF).

4. Serem acompanhadas de fotografia do (s) autor (es), podendo ser do tipo passe ou mesmo outra;

5. Terão prioridade os trabalhos gravados em CD ou submetidos por e-mail acompanhados de fotografias, ilustrações e expressões a destacar do texto adequadas à temática. As fotografias de pessoas e instituições são da responsabilidade do autor do artigo. Os quadros, tabelas, figuras, foto-grafias e esquemas devem ser numerados e a sua legenda deve ser escrita numa folha e de fácil identificação;

6. Os trabalhos podem ou não ser estruturados em capítulos, sessões, introdução, etc.; preferindo formas adequadas mas originais.

6.1. Devem obrigatoriamente ter lista bibliográfica utilizando normas acei-tes pela comunidade científica nomeadamente a Norma Portuguesa, NP405-1(1994);

6.2. Todos os trabalhos deverão ter resumo com o máximo de 80 pala-vras e palavra-chave, que permitam a caracterização do texto;

6.3. Os artigos devem ter título, resumo e palavras-chaves em língua in-glesa.

7. São ainda aceites cartas enviadas à direcção, artigos de opinião, su-gestões para entrevistas e para artigos de vivências, notícias, assuntos de agenda e propostas para a folha técnica, que serão atendidas conforme de-cisão da Direcção da Revista.

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9. As opiniões veiculadas nos artigos são da inteira responsabilidade dos autores e não do Conselho Editorial e da Formasau, Formação e Saúde Lda, editora da Revista Sinais Vitais, entidades que declinam qualquer res-ponsabilidade sobre o referido material.

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10. A selecção dos artigos a publicar por número depende de critérios da exclusiva responsabilidade da Revista Sinais Vitais e bem assim, a decisão de inclusão do artigo em diferentes locais da revista;

11. Somente se um autor pedir a não publicação do seu artigo antes de este estar já no processo de maquetização, é que fica suspensa a sua publi-cação, não sendo este devolvido;

12. Terão prioridade na publicação os artigos provenientes de autores assinantes da Revista Sinais Vitais.

13. Os trabalhos não publicados não serão devolvidos, podendo ser levantados na sede da Revista.

14. Os trabalhos devem ser enviados para [email protected]