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PPA © 2017
Inquérito DORES DA INTERNACIONALIZAÇÃO 2017 Inquérito sobre as maiores dificuldades
enfrentadas pelas empresas Portuguesas
nos processos de internacionalização
Janeiro de 2018
Parceria Portuguesa para a Água
1
PPA © 2017
Índice
2 Caracterização da amostra
3 “Dores” nos mercados actuais
4 “Dores” no acesso a novos mercados
5 Mercado das multilaterais e a rede de diplomacia económica
1 Objectivos do estudo
2
6 Conclusões
PPA © 2017
PPA © 2017
1 Objectivos do estudo
3
PPA © 2017
Objectivos do estudo
Uma iniciativa de
abrangência sectorial
• A Parceria Portuguesa para a Água constituiu um Grupo de Trabalho com representantes de diversos stakeholders do
sector da Água com o objectivo de elaborar um diagnóstico sobre as mais significativas dificuldades das empresas
Portuguesas nos mercados internacionais e reunir informação concreta e com valor estatístico.
• Esta informação visa permitir às entidades governamentais nacionais que actuam na área do financiamento e do apoio
aos negócios nos mercados internacionais conhecer objectivamente as dificuldades da indústria portuguesa da água e
reflectir em conjunto sobre as soluções para aumentar a sua presença internacional, diminuindo as adversidades
encontradas ao longo destes processos.
• Apesar de estar tematicamente orientado para a água, o questionário é igualmente aplicável a outros sectores afins de
“serviços de infra-estruturas”, designadamente, energia, obras públicas, gestão de resíduos, etc…
4
PPA © 2017
• O inquérito contou com o envolvimento de muitas associações sectoriais que se mobilizaram numa parceria essencial
para a realização deste estudo.
Nota de especial agradecimento
às Associações parceiras
Objectivos do estudo
5
PPA © 2017
2 Caracterização da amostra
6
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Caracterização da amostra
• O estudo assenta na análise das respostas, recolhidas entre 15 de Ago. e 31 de Out. de 2017, de um universo
de 50 empresas, a quem gostaríamos de aqui dar nota do nosso agradecimento!
Um especial agradecimento às empresas participantes
• A. Silva Matos Metalomecânica
• Acquawise Consulting
• AdP Internacional
• AGS - Administração e Gestão de
Sistemas de Salubridade
• Ambidata
• Aquaexpert
• Aqualogus
• Aquapor Serviços
• Aquasis - Sistemas de Informação
• Baseform
• CESO Development Consultants
• COBA
• Consulgal
• CTGA - Centro Tecnológico de
Gestão Ambiental
• Douro ECI
• Drillcon Iberia
• Ecofirma International
• ECOserviços
• Ecovisão
• EDP Internacional
• Efacec Engenharia e Sistemas
• Engidro
• Environmental Waves
• FASE Estudos e Projectos
• Gibb Portugal
• Grupo Casais
• Henriques & Henriques
• Hidra - Hidráulica e Ambiente
• Indaqua
• InOut - Automação e Controlo
• Janz CGF
• Lipor
• Manvia
• NRV / Norvia
• PROCESL
• Prospectiva
• RPG Consulting
• S317 Consulting
• Simbiente - Engenharia e Gestão
Ambiental
• Sitel
• Sotecnisol
• Tecnilab Portugal
• Tecnoplano
• TESE
• TPF Planege Cenor
Nota: cinco empresas participantes solicitaram anonimato.
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PPA © 2017
Caracterização da amostra
Múltiplas vertentes da cadeia de valor do setor
Co
nsu
lto
ria
Pro
jeto
de
enge
nh
aria
Fisc
aliz
ação
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jeto
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e
pro
du
tos
ou
eq
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amen
tos
A maioria da empresas consultadas centra a sua atividade internacional no
domínio da prestação de serviços.
0
10
20
30
40
50
“Em que áreas do sector da Água está a desenvolver a sua actividade nos mercados internacionais?” *
66%
42%
20%
42%
24%
14%
24%
8
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O painel de empresas participantes no inquérito representa um volume anual de negócios de 1 100 milhões € e um universo
de quase 10 mil colaboradores.
Inferior a € 2 milhões/ ano
Entre 2 e € 10 milhões
Entre 10 e € 50 milhões
Superior a € 50 milhões/
ano
Inferior a 10pessoas
Entre 10 e 50pessoas
Entre 50 e 250pessoas
Superior a250 pessoas
Qual a dimensão da sua empresa?
Volume anual global de negócios * Número de colaboradores **
Total: 1 080 mn €
Média: 22 mn €/ empresa
Total: 9 650 colaboradores
Média: 190 colaboradores p/ empresa
* N
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egócio
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geridos a
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ort
ugal.
** N
ota
: in
clu
indo e
quip
as inte
rnacio
nais
geridas a
part
ir d
e P
ort
ugal.
32%
26%
34%
8% 12%
36% 38%
14%
Caracterização da amostra
9
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Caracterização da amostra
O painel de empresas participantes no inquérito gera um volume anual de negócios no sector da água de 310
milhões € e os projectos internacionais representam cerca de metade da sua atividade.
Qual o peso de atividades relacionadas com o sector da
água no conjunto da sua atividade? *
Qual o peso das atividades internacionais no conjunto da
sua atividade? **
Inexpressivo(inferior a 5%)
Minoritário masrelevante (5 a 25%)
Muito importante(25 a 50%)
Dominante(superior a 50%)
Inexpressivo(inferior a 10%)
Minoritário (10 a40%)
Equiparado aonacional (40 a60%)
Dominante(superior a 60%)
52% 28%
14%
6%
38%
28%
22%
14%
Sector da Água Internacional
* N
ota
: em
% d
o v
olu
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e n
egócio
s o
u %
de
afe
cta
ção d
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quip
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** N
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o v
olu
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e n
egócio
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u %
de
afe
cta
ção d
a e
quip
a.
Média aritmética: 52%
Média ponderada pela dimensão da empresa: 30% Média aritmética: 47%
Média ponderada pela dimensão da empresa: 57% 10
PPA © 2017
3 Dores nos mercados internacionais atuais
11
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19
6
3
5
1
4
1
1
7
9
3
6
2
3
3
1
1
1
5
6
7
1
5
2
1
2
1
2
2
2
1
1
0
1
1
1
1
2
1
1
3
ANGOLA
MOÇAMBIQUE
CABO VERDE
ARGÉLIA
BRASIL
ESPANHA
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
TIMOR LESTE
GUINÉ BISSAU
GANA
Principais dores nos mercados actuais
Angola, Moçambique, Argélia, Cabo Verde
e Espanha são os cinco mercados
internacionais onde a presença actual das
empresas é mais importante.
Em que mercados internacionais tem vindo a executar trabalho? *
* Nota: mercados indicados por ordem decrescente de
importância do volume negócios somado dos últimos dois anos.
Permitidas até cinco respostas.
1º país mais importante
5º país mais importante
66%
50%
32%
30%
24%
20%
8%
8%
6%
6%
12
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Angola
Moçambique
Argélia
Cabo Verde
Espanha
Brasil
São Tomé e Príncipe
Timor Leste
Guiné Bissau
Gana
Dores nos mercados actuais
Mercados em que as
empresas têm maiores dificuldades
na execução dos contratos
Embora exista um natural reflexo nos mercados
assinalados como “difíceis” em termos globais…
* Nota: mercados indicados por ordem decrescente do grau de
dificuldade na execução dos trabalhos e cumprimento das condições
contratuais. Permitidas até três respostas.
Quais os mercados em que tem tido mais dificuldades na execução e cumprimento das condições contratuais?*
1º país mais difícil
3º país em termos de dificuldade
60%
36%
24%
10%
4%
20%
2%
6%
4%
4%
13
PPA © 2017
Mercados actuais
com maior grau relativo
de dificuldade
… esta correspondência não é linear: se por
um lado, Espanha e Cabo Verde se
diferenciam pela positiva, Brasil e Argélia
destacam-se como mercados relativamente
“difíceis” face ao seu grau de importância.
Grau relativo de dificuldade sentida nos principais mercados onde as empresas já estão presentes *
Gra
u r
ela
tivo
de
dific
uld
ad
e
* Nota: Rácio apurado pela comparação do ranking dos
principais mercados onde as empresas já estão presentes com
o ranking dos mercados onde sentem maiores dificuldades no
cumprimento das condições contratuais.
0%
25%
50%
75%
100%
0 10 20 30 40 50
Angola
Moçambique Argélia
Cabo Verde
Espanha
Brasil
STP
Timor
Gana
G.Bissau
# de respostas assinalando o mercado entre os cinco mais importantes
onde a empresa já se encontra presente
Dores nos mercados actuais
14
Relação teórica ideal
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13
6
18
20
19
18
10
13
6
13
9
3
8
8
11
13
Condicionalismos nospagamentos finais
Mora no comissionamento ourecepção pelo Cliente
Instabilidade cambial
Barreiras à convertibilidade etransferência de divisas
25
13
6
2
12
14
18
14
5
9
13
15
6
11
12
16
Atrasos no pagamento dasprestações do contrato
Desequilíbrio na tesouraria doprojecto - exigência de cash flow
de projeto muito negativo (na suafase inicial)
Ausência de apoio a actividadesnesse mercado por parte da
banca Portuguesa
Exigência de garantias bancárias
Impacto crítico
Importante
Pouco importante
Não relevante
Dores nos mercados actuais
As dificuldades sentidas no cumprimento das condições contratuais e o seu respetivo grau de relevância *
Dificuldades
de ordem financeira
Legenda * Nota: respostas globais relativas ao mercado em
que cada empresa indicou estar presente e ter vindo
a ter mais dificuldades na execução dos trabalhos e
no cumprimento das condições contratuais.
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4
4
4
8
13
16
19
15
15
16
15
14
15
10
11
11
Regime fiscal local (peso ecomplexidade)
Instabilidade no quadro político einstitucional
Dificuldades locais do mercadolaboral (selecção e gestão de
colaboradores locais)
Dificuldades locais do mercado(fornecedores, operações logísticas,
etc.)
2
4
3
7
2
5
20
17
3
13
11
7
13
25
15
15
Outro tipo de dificuldades (opcional)
Barreiras aduaneiras e dificuldades nodesalfandegamento
Dificuldades na mobilização de quadrosexpatriados (vistos, autorizações,
requisitos de segurança, etc.)
Fragilidade dos mecanismos disponíveispara a resolução de disputas contratuais
As dificuldades sentidas no cumprimento das condições contratuais e o seu respetivo grau de relevância *
Impacto crítico
Importante
Pouco importante
Não relevante
Legenda * Nota: respostas globais relativas ao mercado em
que cada empresa indicou estar presente e ter vindo
a ter mais dificuldades na execução dos trabalhos e
no cumprimento das condições contratuais.
Dores nos mercados actuais
Dificuldades
de outras naturezas 16
PPA © 2017
4 Dores no acesso a novos mercados
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“Dores” no acesso a novos mercados
Principais
mercados de interesse futuro
Brasil, Angola, Colômbia e países do Golfo
Pérsico destacam-se nas prioridades de novos
mercados onde as empresas pretendem
estabelecer presença.
0 10
Brasil
Angola
Colômbia
EAU
Cabo Verde
Peru
Reino Unido
México
Marrocos
Costa do Marfim
* Nota: mercados indicados por ordem decrescente de preferência.
Permitidas até três respostas.
1ª escolha
Quais os mercados onde ainda não tem contractos (pelo menos expressivos) e onde pretende vir a estar? *
2ª escolha
3ª escolha
18%
14%
10%
8%
14%
10%
8%
8%
8%
8%
18
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15
12
13
8
5
14
13
11
13
8
6
11
9
12
12
5
5
7
7
15
0 10 20 30 40 50
Exigências de curriculum da empresa -experiência na área geográfica
Exigências de curriculum da empresa -experiência em projectos análogos
Exigências de curriculum da equipa -experiência na área geográfica
Exigências de curriculum da equipa -experiência em projectos análogos
Exigências de idioma na elaboração daproposta
* Nota: respostas globais relativas ao mercado de interesse em que cada empresa indicou ter vindo a
ter mais dificuldades na fase pré-contratual (desde a identificação e prospecção de oportunidades,
passando pela qualificação até à formulação de propostas competitivas).
11
7
5
4
18
17
18
16
5
10
14
11
18
14
2
4
6
7
16
0 10 20 30 40 50
Débil conhecimento dos decisoreslocais
Dificuldade em encontrar parceiro(s)
Dificuldade em estimar riscos eorçamentar a proposta
Custos de elaboração da proposta
Exigência de caução ("bid bond")
“Dores” no acesso a novos mercados
Dificuldades sentidas na fase pré-contratual (pré-qualificação e preparação de proposta) e grau de relevância*
Impacto crítico
Importante
Pouco importante
Não relevante
Legenda
19
PPA © 2017
5 Multilaterais e a rede de diplomacia económica
20
PPA © 2017
Mercado das multilaterais
Importância do mercado das
multilaterais na actividade
internacional das empresas
O financiamento de projectos por
instituições multilaterais está subjacente a
cerca de 30% da actividade internacional
das empresas do painel
* Nota: em % do volume de negócios internacional.
Determinante
(superior a 50%)
Relevante
(entre 10 a 50%)
Pouco importante
(inferior a 10%)
Irrelevante
(“zero”)
Qual a importância de contractos financiados por instituições multilaterais na vossa atividade internacional?*
Nota: Média aritmética: 31%
16%
16%
30%
38%
21
PPA © 2017
Banco Mundial(BM)
Banco Africano deDesenvolvimento
(BAfD)
UE - EuropeAid MilleniumChallenge
Corporation(MCC) **
UE - H2020 UE - BancoEuropeu de
Investimento (BEI)
Banco Asiático deDesenvolvimento
(BAsD)
BancoInteramericano deDesenvolvimento
(BID)
Banco Europeupara a
Reconstrução eDesenvolvimento
(BERD)
56%
30%
10% 6% 6%
* Nota: instituições indicadas por ordem decrescente de importância do volume
negócios somado dos últimos cinco anos. Permitidas até cinco respostas.
** Nota: a MCC não é uma instituição multilateral (agência bilateral dos EUA).
18%
6% 6% 4%
Que instituições multilaterais financiam os projetos internacionais em que a empresa tem estado envolvida?*
1ª Instituição mais importante
2ª Instituição mais importante
3ª Instituição mais importante
Principais
instituições multilaterais
Mercado das multilaterais
22
PPA © 2017
O BAsD e o BID destacam-se entre instituições
de interesse onde o track-record com empresas
Portuguesas ainda é incipiente.
1
1
2
1
2
1
3
9
9
1
1
3
2
3
4
1
6
1
1
4
2
2
0 10 20
Banco Islâmico para o Desenvolvimento
Millenium Challenge Corporation (MCC) **
UE - Banco Europeu de Investimento (BEI)
Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD)
UE - EuropeAid
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD)
Banco Mundial (BM)
Banco Africano de Desenvolvimento (BAfD)
• Nota: instituições indicadas por ordem decrescente de preferência. Permitidas até três respostas.
** Nota: a MCC não é uma instituição multilateral (agência bilateral dos EUA).
Instituições multilaterais onde não teve ainda contractos (pelo menos expressivos) e com quem pretende vir a trabalhar? *
Novas instituições multilaterais de interesse
Mercado das multilaterais
34%
20%
18%
16%
10%
8%
6%
4%
4%
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PPA © 2017
Rede de diplomacia económica
16
11
8
5
4
3
24
28
29
15
9
29
6
9
10
22
24
13
3
2
3
7
12
4
0 10 20 30 40 50
AICEP (serviços em Portugal)
AICEP (delegações internacionais)
Embaixadas de Portugal
Delegações locais da União Europeia
Camões - Instituto da Cooperação e
da Língua
Consulados de Portugal
4
3
2
2
17
12
26
22
15
7
16
22
15
15
20
27
12
13
6
9
13
13
0 10 20 30 40 50
Grupo de Trabalho das Multilaterais
AICEP/ GPEARI
COSEC - Companhia de Seguros de
Crédito
Embaixadas de países terceiros em
Portugal
Câmaras de Comércio Bilaterais
GPEARI - Gabinete de Planeamento,
Estratégia, Avaliação e Relações…
SOFID - Sociedade para o
Financiamento do Desenvolvimento
“No desenvolvimento de negócios internacionais, qual o grau de interação que a sua empresa costuma ter com as seguintes entidades?”
Interação frequente e importante
Interação pontual
Sem interação
Conheço mal
Panorama
Global 24
PPA © 2017
6 Conclusões
25
PPA © 2017
• Cerca de 40% de empresas em que a actividade internacional é dominante, representando mais de 60% do volume de
negócios global.
• Angola, Brasil, Moçambique e Argélia são os mercados onde as “dores” actuais são mais significativas:
o Principalmente de ordem financeira (atrasos nos pagamentos, convertibilidade e transferência de divisas,...).
• América Latina (Brasil e noroeste continental), Angola e países do Golfo são os “novos mercados” mais apetecidos:
o Um débil conhecimento dos decisores locais e a identificação de bons parceiros locais são dificuldades relevantes.
• O mercado das multilaterais está subjacente a cerca de 30% da actividade internacional das empresas:
o Para 40% das empresas, representa mais de 50% da actividade internacional.
o Cerca de um terço das empresas ambicionam iniciar envolvimento em projectos financiados pelo BAfD.
o O BAsD e o BID destacam-se entre instituições de interesse onde o track-record com empresas Portuguesas ainda é
incipiente.
• Apenas um terço das empresas tem uma interacção “frequente e importante” com a AICEP e em apenas 20% dos casos
essa interacção ocorre a nível da rede externa.
o O conceito “trade follows aid” está “fora do radar” para 75% das empresas.
o Globalmente, a rede de diplomacia económica afigura-se “explorada ainda aquém do seu potencial”.
Conclusões
26
Po
nto
s a
re
ter
da
s
res
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qu
éri
to
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Recomendações
27
Empresas de todo o mundo posicionam-se com crescente agressividade nos mercados internacionais e beneficiam das
sinergias geradas pelos financiamentos bilaterais para o desenvolvimento e cooperação disponibilizados pelos seus
países. Para aumentar a competitividade das empresas portuguesas, era desejável a criação de uma agência de
financiamento bilateral para o desenvolvimento, e o Banco de Fomento – IFD e/ou a COSEQ reforçadas para
maior apoio às necessidades de financiamento das Empresas e com um maior respaldo do Estado aos riscos
financeiros e contratuais existentes em alguns mercados. A necessidade de reduzir o risco das transações pela Banca e
o facto de muitos centros de decisão da banca comercial não estarem residentes em Portugal, parece provocar o
desinteresse em financiar algumas operações às empresas Portuguesas.
Para além da dinâmica já existente, nos organismos do Governo de apoio à Internacionalização, nota-se uma
necessidade de reforçar a divulgação das suas mais-valias. Por exemplo, promovendo encontros regionais com
associações empresariais envolvendo as empresas do sector para discutir o que pode ser realmente feito em prol das
empresas. Releva-se também a importância de alargar esse apoio a áreas de suporte nos processos de
internacionalização, nomeadamente na disponibilização de informação de valor acrescentado sobre as áreas jurídicas,
de direito do trabalho, de fiscalidade, entre outras.
É importante a promoção das capacidades do setor português da Água, através de políticas públicas articuladas e
estruturadas em torno de uma visão de longo prazo, que coloque o tema da internacionalização como um tema
estratégico para o país. Relacionado com este tema, salienta-se a necessidade de uma cooperação mais forte nas
áreas de capacitação e formação, para reforçar uma cultura técnica portuguesa nos mercados-alvo. Outro aspeto,
prende-se com melhoria da eficácia das missões empresariais, através de uma boa articulação intergovernamental.
Lin
ha
s d
e a
çã
o p
ara
inic
iati
vas
fu
tura
s
PPA © 2017
“O que quer que possuamos, duplica o seu valor
quando temos a oportunidade de o partilhar com outros!” JEAN-NICOLAS BOUILLY (1763-1842)
28