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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
São João da Boa Vista - SP
2016
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PROFESSORES ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNIFEOB
Prof. Me. Reinaldo Washington Moraes
Coordenador do Curso de Engenharia Civil do UNIFEOB
Profa. Dra. Geisa Aparecida da Silva Gontijo
Profa. Dr. Edwin Antonio Aranda Saldaña
Prof. Me. Leandro Fellet Lourenço
Prof. Esp. Carlos Alberto Colozzo
Docentes do Curso de Engenharia Civil do UNIFEOB
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para
o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável
para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e
buscar uma nova estabilidade em função da promessa que
cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um
projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a
determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os
campos de ação possível, comprometendo seus atores e
autores. (Moacir Gadotti).
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Missão e Valores do UNIFEOB
A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a
ética, a cidadania, a liberdade e a participação”.
Os valores que orientam o UNIFEOB são a dignidade do ser humano, o
pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações
institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de
ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do compromisso com o meio
ambiente.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 10
1 A INSTITUIÇÃO ............................................................................................ 11
1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO ........................................................ 11
1.2 HISTÓRICO ............................................................................................ 11
1.3 ESPAÇO FÍSICO ................................................................................ 17
1.4 MISSÃO .............................................................................................. 18
1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ............................................................. 20
1.6 INSERÇÃO REGIONAL ........................................................................ 21
1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ................... 22
2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL: .......................................... 25
FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS .............................................................. 25
2.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS INSTITUCIONAIS ...................... 27
2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................... 27
2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO ................... 29
2.1.2.1 DIAGNÓSTICO ............................................................................. 30
2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS
MATRIZES CURRICULARES .................................................................. 31
2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS .................. 32
2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE .................. 34
2.1.2.5 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO ............................ 35
2.1.2.6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS
ESTUDANTES .......................................................................................... 36
2.1.2.7 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS ............. 38
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2.1.2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ...................... 40
2.1.2.9 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (TICS) ................................... 41
2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI .................................... 44
2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ....... 45
3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................... 50
3.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO .................................................. 50
3.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO ................. 51
3.2.3 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO .......................................................... 51
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO ................................................. 55
4.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................... 57
5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO ..................................................................... 60
5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
PELO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ..................................................... 62
5.1.1 OBJETIVOS ..................................................................................... 62
5.1.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DE ENGENHARIA CIVIL ..................... 64
5.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO
ENGENHARIA CIVIL ................................................................................ 65
6 PERFIL DO DOCENTE, COORDENAÇÃO E NDE ...................................... 67
6.1 PERFIL DOCENTE................................................................................. 67
6.1.1 CORPO DOCENTE ATUAL ............................................................ 70
6.2 COORDENAÇÃO DE CURSO ............................................................... 74
6.3 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................ 75
7 METODOLOGIA DO CURSO ....................................................................... 77
8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................... 80
8.1 ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................. 80
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
8.1.1 ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................... 82
8.2 NÚCLEO BÁSICO, NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE E NÚCLEO
ESPECÍFICO ................................................................................................ 83
8.2.1 NÚCLEO BÁSICO ........................................................................... 84
8.2.1.1 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO BÁSICO ............... 85
8.2.2 NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE ............................................... 106
8.2.2.1 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO
PROFISSIONALIZANTE: ....................................................................... 107
8.2.3 NÚCLEO ESPECÍFICO ................................................................. 119
8.2.3.1 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO ..... 121
8.2.3 EIXOS TEMÁTICOS E PROJETO INTEGRALIZADOR (PI) ......... 151
8.2.4 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ................................................. 156
9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS ..................................................................... 159
9.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................... 160
9.1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .......................... 161
9.1.2 FORMATO DOS ESTÁGIOS ......................................................... 163
9.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....................................... 165
9.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................... 166
9.4 ATIVIDADES DE PESQUISA NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL .... 171
9.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL .. 172
10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO ACADÊMICO AOS
DISCENTES ................................................................................................... 173
10.1 ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO ......................... 173
10.2 ATIVIDADES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE ATENÇÃO AO
ESTUDANTE .............................................................................................. 174
11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA. .................................... 177
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11.1 RECURSOS HUMANOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ..... 177
11.1.1 COLEGIADO DO CURSO ........................................................... 177
11.1.2 CORPO TÉCNICO ....................................................................... 178
11.2. RECURSOS FÍSICOS ....................................................................... 178
11.2.3 AMBIENTES DE TRABALHO DOCENTE .................................. 180
11.2.4 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO
................................................................................................................ 180
11.2.5 SALA DE PROFESSORES ......................................................... 181
11.2.6 SALAS DE AULA ........................................................................ 181
11.2.7 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA CIVIL ............................... 182
11.2.8 BIBLIOTECA .............................................................................. 186
12 AVALIAÇÃO ............................................................................................. 189
12.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM ................................... 189
12.2 AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................... 191
12.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................................... 192
12.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO .................................... 193
12.5 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO, RETENÇÃO E DEPENDÊNCIAS ..... 194
13. REQUISITOS LEGAIS ............................................................................. 197
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................... 201
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil do Centro
Universitário Fundação de Ensino “Octávio Bastos” – UNIFEOB - é o
documento que imprime a direção, especificidades e singularidades, além de
apresentar, de forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e
estratégias de trabalho.
O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento
e formação de profissionais, não pode pautar-se por uma estrutura curricular
rígida. Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de
um projeto de pedagógico de qualidade.
A elaboração participativa desse Projeto Pedagógico pretende fazer
com que cada um dos envolvidos no Curso de Engenharia Civil se tornem
intrinsecamente ligados pelo desafio que representa a construção e a ação
universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização
dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as
transformações da universidade e da sociedade.
A comunidade acadêmica do Curso de Engenharia Civil, assim como
a de todos os cursos (licenciaturas, bacharelados e tecnólogos), desejando
contribuir para a sustentação de prioridades educacionais e com um senso de
empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre suas
próprias ações, apresenta este Projeto Pedagógico como resultado de amplos
debates e reuniões acadêmicas. Tal documento norteará, a partir deste ano
(2016), as ações do curso com base nas aspirações coletivas.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
1 A INSTITUIÇÃO
1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO
FEOB – Fundação de Ensino Octávio Bastos (Mantenedora)
UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos
Campus I – Centro
Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3300
Campus II
Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa
Vista - SP - Brasil
(19) 3634-3200
Endereço de página na WEB: unifeob.edu.br
1.2 HISTÓRICO
A Fundação de Ensino Octávio Bastos (FEOB) é uma entidade de direito
privado, sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB.
Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em
04 de novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino,
por um grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época
prefeito da cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls.
29/40, do 1º Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n.
6.790, registrada sob o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968.
A primeira faculdade implantada foi a de Direito, em 1967, reconhecida
em 1972, cujo diretor foi o Dr. Octávio da Silva Bastos.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,
com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática e Ciências
Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a
preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação de professores.
Em 1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis
e Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977.
A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou suas atividades em 1987,
sendo reconhecida em 1992.
Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº 2201, a abertura do
curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em funcionamento em
2002. Neste mesmo ano, foram autorizados mais três cursos, que passaram a
funcionar em 2003: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em
Enfermagem; pela portaria nº 950, o curso de Bacharel em Fisioterapia e pela
portaria nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.
Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos,
houve mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pós-
graduação passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da
Fundação de Ensino Octávio Bastos.
Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do
MEC, as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi
adotado o nome UNIFEOB – Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio
Bastos.
No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo
de instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário,
como uma das 45 entidades filiadas à ABRUC- Associação Brasileira das
Universidades Comunitárias, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior
do Brasil.
Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os
cursos de licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências
Biológicas.
Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:
Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Recursos Humanos, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos
Gerenciais e Agronegócios.
Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos
de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e
Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura que, por motivos
financeiros, haviam sido encerrados entre 2011 e 2012.
Em seu processo de expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a
Distância (NEaD).
O UNIFEOB mantém diversos cursos de Pós-Graduação nas áreas de
Gestão (MBA) e Educação, além da Universidade da 3ª Idade; esta última, uma
das pioneiras no Brasil, funcionando desde 1992.
Em 2016, no UNIFEOB estão matriculados por volta de 5000 alunos de
São João da Boa Vista e região, também de vários estados do País,
distribuídos entre 28 cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e
tecnólogo); 2 de pós-graduação; diversos cursos de extensão (presencial e on-
line), além de cursos técnicos.
Para atender a demanda por informações dessa comunidade acadêmica
e da população em geral, o UNIFEOB possui duas bibliotecas: no Campus I,
localiza-se a Biblioteca Central e, no Campus II, a Biblioteca Setorial.
O acervo é formado por 48.000 títulos, entre livros, obras de referência,
dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e
internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.
Os serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas dispõem de acesso
informatizado à base de dados, de empréstimos e renovações online,
pesquisas bibliográficas, reservas de livros, pedidos de obras de comutação
bibliográfica – COMUT -, além de salas de estudo e modernos computadores
com internet. Ainda contemplando a busca de informações que possam
melhorar o aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum,
plataforma de consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual
3.0 (Pearson); a Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a
Revista dos Tribunais.
14
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência
visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é
adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de
deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo
da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital.
Também se preocupando com inserção, o UNIFEOB mantém um Núcleo
de Desenvolvimento e Inovação (Conexão), que tem por objetivo oferecer aos
universitários um estímulo para aprimorar os conhecimentos e obter uma
qualificação profissional séria e de consistente que lhe abra portas no mercado
de trabalho. Para tanto, mantém convênios com empresas e entidades de toda
a região, muitas delas reconhecidas nacionalmente, como o SEBRAE e a
UNILEVER, para os cursos na área de Negócios, e o Complexo Damásio de
Jesus, para os alunos do curso de Direito, prefeituras e diversas empresas
ligadas a área de engenharia, além do CREA e a ASEA para o curso de
engenharia civil.
Também modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs)
foram implementadas, potencializando o processo de ensino-aprendizagem,
uma vez que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras das
estratégias metodológicas adotadas. Entre as tecnologias, destacam-se a
utilização do AVA (Ambiente Virtual do Aluno), uma evolução da plataforma
Moodle, para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e vídeo-
aulas, envio e desenvolvimento de atividades. Ainda no AVA disponibilizam-se
cursos de nivelamento (Programa de Desenvolvimento do Aluno – PDA) nas
áreas de Português, Matemática, Inglês, Educação Ambiental, Africanidade,
Cultura indígena, Libras e Administração do tempo.
O UNIFEOB é credenciado junto ao Novo FIES e PROUNI, assim como
ao Programa do Governo Estadual – Escola da Família.
Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do
UNIFEOB situa-se no corpo docente, altamente qualificado e engajado no
mercado de trabalho, e no novo Projeto Pedagógico, baseado na formação por
competências, descrito mais adiante.
15
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Além das atividades acadêmicas, o UNIFEOB desenvolve, com
participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários
projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a
comunidade extra-muro da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de
instituição socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das
Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES.
Dentre eles, podem-se destacar, à guisa de exemplo:
- O Projeto Laura, criado em 2002, tem por função promover a
integração social de pessoas com deficiência visual, por meio do método
Braile, que inclui leitura e escrita. Realiza ações como capacitação
profissional com a inclusão digital, aulas de Braile, programas de divulgação,
estágios, inclusão nas empresas da região, workshops de sensibilização, entre
outras. Para os deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura
oferece, desde 2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de
extensão.
- O Projeto Equoterapia, também iniciado em 2002, tem como sede a
Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve alunos de Fisioterapia, Medicina
Veterinária e Pedagogia que, além de receber uma bolsa-estágio, adquirem
conhecimentos práticos e aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o
mercado de trabalho, como trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter
tolerância, saber lidar com frustrações, além de desenvolver a empatia.
A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de
uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial
de pessoas que apresentam deficiências como lesões cerebrais e raqui-
medular, autismo, síndrome de Down, síndrome de Rubenstein-Taybi,
síndrome de Angelman, paralisia cerebral, lesões provocadas em acidentes,
terceira idade, transtorno opositor e microcefalia.
- O Programa de relacionamento UNIFEOB tem por objetivo contribuir,
através de palestras, aplicação de testes de sondagem vocacional, visitas aos
campi etc, para a orientação profissional dos alunos do Ensino Médio
(principalmente 3º ano). Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um evento anual
frequentado por alunos de escolas públicas e particulares de São João da Boa
16
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Vista e região, ocasião em que cada curso do UNIFEOB apresenta aspectos
interessantes de sua proposta de ensino-aprendizagem, no intuito de auxiliar
os egressantes do Ensino Médio a decidirem sobre o prosseguimento de seus
estudos.
- A Universidade da Terceira Idade teve seu início no ano letivo de 1992,
com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da pessoa idosa,
permitindo-lhe acesso à educação continuada através da participação em
atividades educativas, socioculturais e de ação comunitária.Sempre levando
em conta o perfil dos participantes, a Universidade da Terceira Idade,
estruturada em encontros semanais, palestras, oficinas etc, caracteriza-se
como um espaço onde se discutem temas da atualidade, trocam-se
informações, atualizam-se conhecimentos, organizam-se teatros,
confraternizações, passeios etc, permitindo ao aluno trabalhar a autoestima,
integrar-se socialmente, além de experienciar novos desafios.
- O Projeto Um Olhar no Amanhã iniciado em agosto de 2014,
amalgamando uma proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos
moradores do Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata, e
uma proposta acadêmica de contribuir para a capacitação dos alunos no que
se refere ao gerenciamento de um lar para idosos em todos os seus aspectos,
propondo soluções para problemas e situações reais, ao mesmo tempo em que
possibilita aos envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes,
socialmente comprometidos.
- O Projeto Engenharia Civil em ação solidária iniciado em outubro de
2015, tem a proposta de envolver os alunos do curso de engenharia civil com
entidades como APAE, prefeituras e asilos, no intuito de promover analises de
edificações e campanhas de reformas e manutenção destas entidades,
permitindo aos estudantes aplicar os conhecimentos técnicos adquiridos em
sala de aula aliados a importância do trabalho social.
Pela seriedade de suas propostas, - tanto para o âmbito acadêmico
como fora dele - pela qualidade de seus cursos e, consequentemente, da
formação de seus estudantes; pelo pioneirismo de suas ações; por sua
reverência à tradição, associada à busca contínua de inovação em todos os
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
seus processos, o UNIFEOB conquistou, nestes mais de 50 anos de história,
respeito e confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais importantes
instituições superiores da região.
1.3 ESPAÇO FÍSICO
A Instituição abriga dois campi.
No campus I, distribuídos em quatro prédios, localizam-se a secretaria
do vestibular, a biblioteca central, 04 laboratórios de informática, o escritório
modelo, o fórum escola, uma quadra poliesportiva, todos os setores
administrativos da instituição, além do Centro Cultural. Neles também se
encontram as salas de aula de cursos superiores de graduação e pós-
graduação, o estúdio do Núcleo de Educação à Distância, a Secretaria de pós-
graduação e a Central de atendimento do FIES.
No campus II, com área de 123 mil m2, alojados em nove edificações (15
mil m2 de área construída), estão instalados os laboratórios dos cursos da área
de Saúde, arquitetura, engenharia civil e agronômica, laboratórios de
Informática, a biblioteca setorial, um moderno hospital veterinário e a secretaria
setorial. O campus II abriga cantinas, quadra poliesportiva, estacionamentos e
as salas de aula de cursos superiores de graduação – licenciatura, bacharelado
e tecnologia -, e dos cursos técnicos oferecidos através do Pronatec; dispondo
ainda de amplo espaço para os novos cursos que a Instituição planeja oferecer.
Anexa à Santa Casa de Misericórdia “Dona Carolina Malheiros”,
localizada em São João da Boa Vista, o UNIFEOB mantém sua clínica-escola
para os alunos do curso de Fisioterapia, equipada com os mais modernos
aparelhos para as atividades práticas dos cursos e para atendimento da
comunidade.
Próximo ao campus II, em uma área com mais de 150 hectares, situa-se
a Fazenda Escola, onde são desenvolvidas atividades práticas e
interdisciplinares dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas,
Engenharia Agronômica, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo,
Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia, Geografia, Gestão Ambiental, entre
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
outros.
1.4 MISSÃO
Acompanhando os rápidos e profundos movimentos de transição da
sociedade, em particular do mercado de trabalho e do desenvolvimento e
emprego de novas tecnologias, o UNIFEOB, em diversos momentos de sua
trajetória, passou por reformulações organizacionais significativas, tanto em
seus aspectos administrativos como acadêmicos.
Preparada para oferecer uma formação de excelência, a Instituição vem
enfrentando os novos desafios ao inovar e utilizar estratégias para
proporcionar, a seus estudantes, a construção dos conhecimentos e das
competências que o profissional de nossos dias deve demonstrar para atender
às exigências crescentes da sociedade e das organizações que atuam em
ambientes cada vez mais complexos.
Projetos pedagógicos inovadores de seus cursos de graduação e pós-
graduação, adoção de novas tecnologias educacionais, qualificação e
atualização permanentes de seu quadro de funcionários em todos os níveis, de
ampliação e modernização de sua infraestrutura, relacionamento intenso com a
comunidade por meio de projetos de extensão e de prestação de serviços, são
algumas das ações que vêm sendo continuamente realizadas.
Fundamentado desde o início de sua formação nos valores de
responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver
suas atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação
de um cidadão e profissional imbuído de valores éticos que, com competência
técnica, atue no seu contexto, agindo nos mais diversos setores sociais.
A missão do UNIFEOB é educar gerações, atuar na comunidade com
responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a
ética, a cidadania, a liberdade e a participação.
Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos
valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas
relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e
diversidade de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do
compromisso com o meio ambiente.
Em suma, as finalidades do UNIFEOB, inseridas em seu estatuto,
especificamente, em seu capítulo II, artigo 5º, são:
I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber
nas áreas de conhecimento dos cursos que ministra;
II- incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, notadamente
como iniciação científica, e de extensão;
III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização,
valorização e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e
espiritual do País;
IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;
V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos alunos e manter
vivos os ideais de brasilidade e solidariedade humana;
VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da
comunidade local, regional e nacional;
VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os
valores e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes a
sua atividade educacional;
VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao
aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;
IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética;
X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da
liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana.
20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
Desde 1999, a comunidade das então Faculdades Isoladas e agora do
UNIFEOB realiza reuniões para definir e redefinir os "Objetivos e Metas" para a
Instituição. Alguns objetivos foram implantados desde então e outros são
sempre revistos. A transformação em Faculdades Integradas e, posteriormente,
em Centro Universitário criou os Órgãos Colegiados e estabeleceu um novo
fórum de discussão. Assim, o Conselho Universitário – CONSUNI - e o
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE - passaram a ser os
órgãos máximos de deliberação. Contando previamente com objetivos e metas
traçadas, busca-se, sistematicamente consolidar os Objetivos Gerais do
UNIFEOB a partir de todo o amplo processo de discussão que é sempre
travado dentro da Instituição na direção da consolidação de seu PDI.
Ao explicitar seus objetivos gerais, o UNIFEOB reafirma seu
compromisso com sua missão e seus valores e quer ser reconhecido como
uma instituição comunitária, sem fins lucrativos, inserida em seu meio e
preocupada com o cidadão egresso de seus cursos. Os objetivos priorizados
em seu último PDI foram:
1. Consolidar as políticas para o ensino de graduação
2. Consolidar a efetividade das ações de extensão;
3. Fortalecer as atividades de pesquisa;
4. Fortalecer as ações pedagógicas na pós-graduação;
5. Fortalecer as ações de responsabilidade social e ambiental;
6. Consolidar as políticas de atendimento aos discentes;
7. Consolidar as ações de avaliação, monitoramento e respostas
oferecidas pela CPA;
8. Ampliar os processos de comunicação com a sociedade;
9. Aprimorar o corpo docente;
10. Aprimorar o corpo técnico-administrativo;
11. Consolidar as políticas e práticas de gestão;
12. Consolidar as melhorias de infraestrutura física e tecnológica
13. Consolidar as políticas de sustentabilidade financeira.
21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
1.6 INSERÇÃO REGIONAL
A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios
localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais,
tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado,
Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte
Santo de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de
Minas Gerais. O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa
Vista, Mogi Guaçu e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de
33.000 km2, sendo que, em relação à cidade de São João da Boa Vista, a
maior distância é de 200 km.
O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é
propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua
fundação, há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos
busca oferecer, através de sua política de inserção, benefícios sócio-
econômico-culturais para a população residente na área regional de São João
da Boa Vista. As ações implantadas decorrentes desta política proporcionam,
entre outros:
• Utilização de suas bibliotecas (central e setorial), pela comunidade;
• Suporte técnico / logístico, apoiando a realização de ações de práticas
acadêmicas, bem como de campanhas de esclarecimento da população,
nas diferentes áreas de atuação da instituição, tais como Projeto de
Castração, Saúde Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola, Projeto
Laura, Equoterapia, Clínica de Fisioterapia, Projeto de Reciclagem,
Veterinária Solidária e muitos outros mais;
• Priorização de postos de trabalho para a mão de obra local;
• Realização de projetos e trabalhos na área de educação através de
parcerias com prefeituras da região, Diretorias Regionais de Ensino e
instituições privadas de ensino básico.
• Convênios com o Sistema Único de Saúde e com a rede básica de
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
saúde do município e o desenvolvimento de diversos projetos de
extensão dentro de Centros de Convivência para dependentes químicos
e idosos.
• Parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de práticas
empreendedoras em diversas áreas e para toda a região.
1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA
São João da Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km
do município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do
município de Poços de Caldas.
Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.312 habitantes. A economia
regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos de referência
terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde, e municípios de
pequeno porte com características eminentemente rurais.
A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas
e privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,
como: Instituto Federal (antigo CEFET), SENAI e SENAC. O Índice de
alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de
São João da Boa Vista colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do
Estado de São Paulo e ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a
criação do curso de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de
Ensino, o município de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande
número de profissionais para educação básica. Nesse sentido, a reorganização
das licenciaturas vem dar continuidade a já um perfil regional, isto é, o de
formar professores para toda a região em torno do município.
Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema
Único de Saúde (SUS) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral
(Santa Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles
conveniados SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos
23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
especializados; um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos;
1 Centro de Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos
privados com recursos de Tomografia Computadorizada, Mamografia,
Ressonância Magnética, dentre outros.
O município possui, ainda, um asilo, cinco centros de convivência de
idosos, oito creches, dois Centros de convivência de dependentes químicos,
um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e um Centro de Atenção
Psicossocial para Dependentes Químicos (CAPSAD).
A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras
de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo
convencional e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que
contam com agentes comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao pré-
natal e puerpério, pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto
Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de
Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Imunização, Remoção de Pacientes
e Vigilância Sanitária e Epidemiológica.
Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e
o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos
setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400
prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências
bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total
de 4127 empresas cadastradas.
São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com
produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13
agropecuárias, 20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos
agrícolas (café, batata, milho entre outros). Na pecuária, o principal produto é
gado de corte, mas mantém também a produção de gado leiteiro.
Em relação à construção civil, no ano de 2010, só na cidade de São
João da Boa Vista foram aprovados vinte e seis loteamentos, (dos quais treze
tem finalidade de uso residencial) e à medida que esses loteamentos são
criados, os elementos que correspondem à infraestrutura da rede urbana (rede
elétrica, água, esgoto e saneamento, malha viária, etc) são expandidos até
24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
essas novas áreas. Vale ressaltar que vários dos quatorze municípios da
microrregião de São João da Boa Vista estão em reavaliação dos planos
diretores municipais, o que gerará novos centros de industrialização e
habitação.
Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como
um centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e
uma constante melhora na qualidade de vida. Através de políticas de incentivo,
o município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para
cidade, mas para toda a região.
25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL:
FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS
Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo
como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na
Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as
particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa
estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização
sistêmica da Instituição e do foco na formação integral de seus alunos, de sua
Missão e de seus Valores, o que reforça, em toda a comunidade acadêmica,
sua tradição, inovação e excelência no desenvolvimento de suas atividades.
O Projeto Pedagógico do Curso Engenharia Civil, aqui apresentado,
segue o mesmo princípio. Em capítulos próprios, posteriores à apresentação
do PPI, são descritos seus objetivos, perfil profissional, organização curricular,
metodologias, atividades, e outros componentes específicos.
O PPI do UNIFEOB procura refletir seu projeto acadêmico, que vem
sendo implantado e desenvolvido em todos os seus cursos presenciais e no
planejamento de seus cursos a distância. Isto significa que ele pode ser visto
como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática, tendo,
como prioridade, a formação de seus alunos.
Embora paradoxal, já que a relação entre o dito e o feito deveria nortear
os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES),
constata-se que projetos de várias IES podem ser vistos como meros
documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas institucionais a serem
apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de controle e avaliação das
IES como MEC/INEP/CNE. Não é o que acontece com o UNIFEOB.
Corajosamente questionando seus moldes de ensino até então vigentes,
o UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir novo projeto
pedagógico que fosse condizente com uma concepção de ensino superior que
mescla saber fazer, - voltado para a profissionalização -, com saber pensar, -
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
que sustenta o aprendizado do ofício. Em outras palavras, um projeto que não
vê a educação superior unicamente como formação de especialistas, mas
como ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas
potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar
de forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho.
Para tanto, o UNIFEOB procurou, inicialmente, romper alguns
obstáculos culturais, de crenças e de valores, naturalmente arraigados em
membros de sua comunidade acadêmica, por meio de um processo de
desconstrução gradual, alicerçada em discussões sistemáticas com
professores e coordenadores de cursos, lideradas pela Reitoria da Instituição.
Esse processo foi essencial, uma vez que mudanças geralmente implicam abrir
mão da segurança do que se tem pronto e superar a incerteza do como inovar
e do como (re)construir.
A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a
Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é
acreditar que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o
desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,
capacidade de iniciativa e de autoavaliação, responsabilidade, ampliação da
capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou
seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a
mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o
desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que
procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam
construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-
se aptos a se ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências
de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras,
colocar a educação a serviço das reais necessidades dos alunos,
proporcionando as melhores condições de preparação para o início do
exercício profissional.
27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS INSTITUCIONAIS
2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
As mudanças sociais, econômicas e tecnológicas do mundo
contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações
profundas; sendo seus impactos sentidos, principalmente, na atual
configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o que reflete,
diretamente, na exigência de um profissional com competências que o
habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim, pensar de maneira
crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações, demonstrar atitude,
tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho, saber comunicar-se
são algumas das competências que o profissional dos nossos dias deve
demonstrar para atender às organizações que atuam em ambientes cada vez
mais complexos e, acima de tudo, mutantes, o que acresce o desafio de que o
profissional seja capaz de se repensar a cada instante.
Tendo em vista esse paradigma, o UNIFEOB (pre)ocupa-se em
organizar currículos e projetos que traduzam as competências profissionais
exigidas em competências a serem trabalhadas e desenvolvidas no âmbito
escolar, fugindo, assim, da mera adaptação das atividades do mercado de
trabalho. E, sendo que é a qualidade educacional que determina a qualificação
para o exercício profissional, assume a responsabilidade por uma
aprendizagem fundamentada e significativa.
A organização e a estrutura dos currículos baseiam-se em estratégias
pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos
contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria
e prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas
potencialidades e a oportunidade de trabalhar com situações-problema,
desenvolvendo capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia,
criatividade etc. Além disso, é pressuposto pelo UNIFEOB que tais estratégias
28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
sejam abertas a alterações, mudanças, avaliações e adequações, garantindo a
constante atualização curricular.
Por sua vez, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UNIFEOB
norteia a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-
graduação, tanto presenciais como a distância. Comprometendo-se com o
desenvolvimento integral de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos
Pedagógicos de Cursos) estão sendo construídos dentro do modelo de
Formação por Competências.
Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o
centro do processo, na formação por competências desloca-se o professor do
centro e o aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização
curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do
trabalho. Formar para o desenvolvimento de competências significa, também,
educar para a autonomia, para a capacidade de iniciativa e de autoavaliação,
para a responsabilidade, para a ampliação da capacidade de trabalho, de
concepção e realização de trabalhos e projetos.
Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional
requer, necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica,
sem perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de
cada curso.
Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno.
Utilizando metodologias dinâmicas e orientadas por professores altamente
capacitados, o trabalho, tanto presencial como em espaços virtuais, procura
fornecer, ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um
indivíduo motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida
profissional.
Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB, cujo design
sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos
conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.
São três os pilares que sustentam o projeto UNIFEOB de ensino-
aprendizagem baseado em competências:
29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da
realidade;
2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências
que habilitem o exercício de atividades;
3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma
atividade.
Com base nesses preceitos, são estruturadas as matrizes curriculares e
planejadas as atividades das unidades de estudo que compõem cada curso;
tendo, porém, todos eles, por objetivo que o egresso tenha desenvolvido
competências e habilidades para:
• analisar o campo de atuação profissional e seus desafios
contemporâneos;
• ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura
às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu
exercício profissional;
• desenvolver capacidade de transferir conhecimento de vida e da
experiência cotidiana para o âmbito do seu campo de atuação profissional,
revelando-se profissional adaptável;
• saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional;
• exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social,
entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;
• acompanhar e incorporar inovações tecnológicas no exercício da
profissão.
2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO
A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades
que compõem os PPCs passam, necessariamente, por diferentes fases:
diagnóstico, elaboração da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e
avaliação. Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais
30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
acadêmicos. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação,
os alunos também têm a sua participação assegurada.
Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases,
são considerados os seguintes princípios:
o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as
diferenças existentes entre os alunos ingressantes;
o interesse real do aluno e a proximidade com a prática
profissional;
a identificação das competências e conhecimentos prévios que o
aluno já possui;
o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à
imaginação e à superação de dificuldades e ao enfrentamento de
desafios;
o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo;
o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis,
autoavaliação e aceite a regras preestabelecidas em conjunto.
2.1.2.1 DIAGNÓSTICO
Análise dos perfis de ingressantes e definição dos perfis dos egressos é
realizada em todo o processo, dando sustentação efetiva à organização da
estrutura curricular e ao planejamento das atividades que compõem os PPCs.
Na definição do perfil dos egressos de cada curso, o colegiado analisa o
perfil de tais alunos no momento do processo seletivo, - através dos resultados
e análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) -, em
consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos referidos cursos.
Assim, todo planejamento, desde as matrizes curriculares até as atividades que
são desenvolvidas durante as aulas, tem como ponto de partida o perfil traçado
para os concluintes do curso, perfil esse também definido com base na análise
das ocupações - específicas e atitudinais - que compõem as áreas profissionais
31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
(ou de grupos de ocupações afins a um processo ou atividade produtiva) e das
competências exigidas aos profissionais da área.
Ressalte-se que, além dos referencias das Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs/MEC) de cada curso, esse trabalho preocupa-se em atender,
igualmente, às expectativas do indivíduo, do mercado e da sociedade, além de
levar em conta as condições e as demandas locais e regionais, assim como a
vocação e a capacidade de atendimento da Instituição. Assim sendo, para a
definição do perfil, considera-se também a importância de o profissional, além
de transitar em sua área específica, desenvolver competências diversas que
lhe trarão uma visão mais sistêmica do mundo atual e suas possibilidades,
garantindo-lhe poli-valência profissional. Para tanto, busca-se responder às
seguintes questões:
o que esse profissional precisa saber: que conhecimentos são
fundamentais?
o que ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são
necessárias para o desempenho de sua prática profissional?
o que ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve
desenvolver?
o que ele precisa saber para agir: que atributos são
indispensáveis à tomada de decisões?
2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES
CURRICULARES
Deve-se lembrar de que um PPC baseado na Formação por
Competências considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que,
ao longo de todo o curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando
metodologias e atividades teóricas e práticas fundamentadas, significativas
para os alunos, o que prioriza a construção de conhecimentos e lhes dá
condições para ter, desde o início do curso, contato direto com sua futura área
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
profissional assim como uma visão da heterogeneidade constitutiva da
atualidade.
Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não
prioriza o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e
significativa para os alunos, orientada por um corpo docente qualificado,
constituído por profissionais altamente reconhecidos.
Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são
organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as
competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de
cada módulo. Essa organização sustenta o planejamento, as ações e a
avaliação do professor.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (Disciplinas), com
cargas horárias pré-estabelecidas. Nada impede, no entanto, que os alunos
sejam continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que
os limites entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos.
Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências
ao longo de sua formação e para facilitar o planejamento, o desenvolvimento
de atividades interdisciplinares significativas e o processo de avaliação, as
Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas. Definidos pelo
professor responsável juntamente com a equipe acadêmica, o(s)
coordenador(es) do curso e os demais professores do módulo, os Temas
devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas,
abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados
transversalmente.
Característica importante do projeto é que, considerando as
particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de
Estudo seja pré-requisito de outra.
2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS
33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação
por Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula ou em um
ambiente virtual, um dos principais pontos do planejamento de um curso e de
suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das
metodologias que serão empregadas. Para garantir sua integração e a
constante motivação do aluno, esse passo deve ser seguido continuamente, ao
longo do semestre, pelo conjunto de professores de forma participativa. Além
disso, deve-se garantir a diversidade de situações e atividades de
aprendizagem, sempre articuladas com as competências em construção e
desenvolvimento.
No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se
partir de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se
efetuam escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais
importantes, parte-se de situações concretas, na medida das necessidades
requeridas por essas situações.
Assim, elas devem contextualizar e problematizar os temas a serem
trabalhados de maneira prática, tendo como estratégias, entre outras, debates,
seminários, aulas expositivas dialogadas, discussões sobre filmes e obras
literárias, leituras direcionadas; sendo um de seus objetivos integrar os
conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo que compõem o
módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve, também,
visitas técnicas monitoradas, atividades complementares e estágio
supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados.
Uma ferramenta importante para o incremento do trabalho que objetiva
desenvolver competências são as TICs, uma vez que, inseridos na sociedade
do conhecimento e da informação, docentes e discentes podem manter,
através das delas, contato direto e instantâneo, formar uma rede colaborativa
de atividades em equipes, independentemente de onde os alunos e os
professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa, flexível e
perene.
A comunicação instantânea com os discentes, a utilização da rede social
Facebook como ambiente colaborativo e participativo para as comunicações e
34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
as discussões dos temas abordados em sala de aula, a postagem de materiais
e a realização de fóruns de discussões, indicações de vídeos disponíveis no
YouTube, aproximam os conhecimentos acadêmicos à interação social que os
discentes desenvolvem junto às redes sociais, em sintonia com a moderna
tendência do ensino direcionado a identificar e suprir as necessidades
formativas de cada aluno.
Para elaborar um sistema modular por competências, é preciso
aprofundar as escolhas metodológicas. Estas devem pautar-se pela
identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e
devem incluir projetos provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem
o aluno diante de situações simuladas ou, preferencialmente, reais. A escolha
também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de pesquisa
e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou trabalhados
em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais, laboratoriais e de
campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização
de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos
conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos.
Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização.
A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada
no desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse
caso é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.
2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência
e a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da
Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por
profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência
em suas respectivas áreas de atuação.
Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os
Coordenadores de Curso devem desempenhar um papel estratégico e ter,
35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
como responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e
a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação
e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores,
devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias
educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho, utilizando as
metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se
consiga alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos alunos. Para isso,
deverá ter um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de
competências acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo
discente, docente, e demais integrantes da equipe acadêmica.
Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão
sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e
acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.
O corpo docente é formado por professores titulados, especialistas ou
de reconhecida capacidade técnico-profissional, invariavelmente com produção
profissional/científica relevante. Devem, necessariamente, ter experiência
profissional no mercado de trabalho para que os ambientes educacionais
possam se transformar em um espaço de simulações e de discussões das
reais demandas dos alunos e da sociedade.
Além dessas características, no modelo de Formação por
Competências, o professor deixa de ser, ao contrário dos currículos
tradicionais, um "mero repassador de conteúdos e informações" e passa a ser
um facilitador e mediador das situações de aprendizagem. Deve ter, também,
os fundamentos e os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das
atividades e para a reflexão sobre as ações desenvolvidas.
2.1.2.5 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO
Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências,
um dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é
a sua gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação
36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por
professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.
Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que
acontece no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais,
em que os professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga
horária de aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os
alunos, por sua vez, acabam priorizando sua aprovação baseada,
simplesmente, em frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a
percepção do pouco aproveitamento do tempo de aula, uma vez que a teoria,
na maioria das vezes, não é acompanhada por atividades significativas que
demonstram sua aplicação prática. O resultado, muitas vezes observado, é a
falta de comprometimento e o afastamento dos alunos.
2.1.2.6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS
ESTUDANTES
A avaliação é concebida como um processo contínuo, desenvolvido ao
longo de todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados
ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observados
durante a realização das atividades propostas. Não tem caráter punitivo nem
deve servir como forma de competição por melhores notas. Ao contrário, busca
aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, mas também as
competências e habilidades que os alunos vão adquirindo.
Nesse sentido, é fundamental que o docente harmonize seu
planejamento e estratégias ao desenvolvimento dos alunos, uma vez que a
avaliação longe de ficar restrita a tarefas burocráticas de classificação
caracteriza-se por ser uma forma de aprendizado relacionada aos objetivos de
cada unidade de estudo.
O processo de avaliação objetiva, também, assegurar condições para
que o aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas
durante o desenvolvimento de cada módulo do curso. Para tanto, é condição
37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
que os alunos participem ativamente do processo, inclusive com formas de
autoavaliação, para que possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução
de sua aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar
pontos a serem aprimorados, prática esta considerada imprescindível a uma
aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, em que é medida apenas a memorização de conteúdos
selecionados por um professor. Ao contrário da segmentação, os instrumentos
são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, visando ao
desenvolvimento inter e multidisciplinar.
Dentre os instrumentos, podem constar provas práticas e teóricas
integradas, pesquisas, relatórios de atividades, visitas técnicas, estudo de
casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os
produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. Sugere-se, também, que se
privilegiem questões do tipo “situações- problema” para que o aluno tenha
noção do todo, levando-o a pensar, fazendo com que, na resposta, ele
demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar.
O sistema de avaliação é composto de três frentes:
1ª FRENTE- Valendo 15% do total da nota, analisa a aquisição de
competências e habilidades do módulo e do curso como um todo.
Compõe-se de uma avaliação diagnóstica, preparada, em conjunto,
pelos professores no início do semestre. No decorrer do processo e com
base no que foi decidido, o professor preenche uma ficha avaliativa em
que registra o que observou a respeito de cada aluno individualmente.
Várias vezes até o final do módulo, a avaliação do professor é levada
para discussão coletiva do colegiado, quando se analisam o
desenvolvimento de cada aluno e se propõem medidas com o objetivo
sempre de incrementar o processo de aquisição de saberes e
competências.
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2ª FRENTE – tendo o peso de 70% da nota final, centra-se nas
competências e habilidades específicas da unidade de estudo. No início
do módulo, é firmado um contrato didático entre docente e discentes. A
nota é dada com base nos critérios estabelecidos nesse contrato, o qual
pode conter vários indicadores, como: presença, pontualidade,
participação, comprometimento, provas práticas e teóricas, pesquisas,
relatórios, autoavaliação e outros mais que se fizerem pertinentes.
3ª FRENTE – Além das avaliações realizadas pelo corpo docente, existe
uma preocupação institucional com o desenvolvimento completo do
futuro egresso. Nesse sentido, são desenvolvidas avaliações externas,
de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, docentes e
coordenação do curso. Com peso de 15% na nota final, tais avaliações
têm como objetivo principal desenvolver nos alunos competências
necessárias para posicionamento crítico diante dos acontecimentos
gerais, questões sociais, políticas, econômicas e ambientais.
Em suma, as práticas avaliativas devem ser vistas como um processo
contínuo, tendo, como prioridade, oferecer feedback ao aluno para que ele
tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de uma sequência de
conteúdos e temas integrados que lhe permitam desenvolver competências e
conhecimento.
2.1.2.7 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS
Componente fundamental do processo de avaliação é o
acompanhamento contínuo, pela equipe pedagógica, do desenvolvimento de
cada curso, para garantir sua identidade e seu alinhamento aos princípios do
Projeto Pedagógico Institucional. Esse acompanhamento é sustentado pela
análise dos resultados dos instrumentos aplicados aos corpos docente e
discente, pela avaliação institucional e pelos coordenadores de curso. Com
39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
essa dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas
curriculares podem ser efetivadas de forma a não comprometer a qualidade do
desenvolvimento do curso e da formação dos alunos.
Diversos indicadores podem auxiliar na avaliação do desenvolvimento
de cada curso e a partir dos resultados obtidos, medidas de reformulação e
atualização dos PPCs podem ser realizadas. Tais indicadores correspondem
às informações fornecidas pelos resultados da avaliação institucional, do
exame nacional de desempenho dos estudantes (ENADE) e relatórios das
comissões avaliadoras in loco, que nos fornecem subsídios para discutirmos o
PPI, avaliando desde a infraestrutura até o corpo docente da instituição.
Os itens da avaliação institucional que subsidiam as discussões dos
colegiados, núcleos docentes estruturantes e do Conselho Superior de Ensino
e Pesquisa (CONSEPE) são:
Avaliação do desempenho dos docentes pelos discentes, e
autoavaliação dos docentes;
Avaliação de desempenho de discentes pelos docentes, por turma,
quanto a comportamentos desejáveis de estudo e pesquisa;
Avaliação da Instituição por docentes e discentes;
Avaliação do curso pelos egressantes.
De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos
procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES/INEP), todos os cursos são submetidos aos processos de avaliação
interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações,
conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é
composta por uma série de processos autoavaliativos que permitem o
levantamento e a análise das necessidades e deficiências de toda a
comunidade acadêmica. Na execução desses processos autoavaliativos são
sempre considerados os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo
INEP para a avaliação das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo
elas: o projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-
relação com a sociedade); a infraestrutura (instalações e serviços), os recursos
humanos (o corpo docente, discente e técnico-administrativo); os
40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
equipamentos e materiais disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos) e a
gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos acadêmicos).
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota
na sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente
ganha sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana,
vivenciada pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda
considerando que tal realidade se constitui de um dinamismo que a torna
imprevisível, inacabada e mutável, o Projeto Pedagógico não pode ser visto
como inerte pronto e acabado. Ao contrário, igualmente a esta realidade que
objetiva configurar, também deve estar revestido de uma dinamicidade e
mutabilidade real, sem as quais o mesmo não se sustentará.
Os Projetos Pedagógicos propostos para os diferentes cursos
demandam constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência
necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse
sentido, é imprescindível que se realize avaliação contínua, estimulando o
debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um
processo permanente de (re)construção do curso.
2.1.2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
A elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
é um dos requisitos para a obtenção do certificado de conclusão de curso.
Trata-se da redação de trabalho acadêmico, realizado sob orientação de um
professor, escolhido pelo aluno com base nas temáticas trabalhadas nos
diferentes componentes curriculares de cada curso. Os resultados obtidos
deverão ser organizados e apresentados de acordo com as normas previstas
nos projetos individuais de cada curso, respeitando as orientações que estão
compiladas no Manual UNIFEOB para Trabalhos Acadêmicos.
Foi planejado para que possa refletir, de fato, a produção dos alunos,
incentivando sua criatividade, sua capacidade de estudo, seu crescimento;
evidenciando, assim, as competências conquistadas ao longo do curso.
41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Considerado como um processo para o amadurecimento do aluno que se dá ao
longo de seu curso, seja no que diz respeito à sua formação ou especialização,
o objetivo primordial do TCC é proporcionar ao aluno a oportunidade de:
- organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado
assunto dentro das áreas estudadas;
- aplicar procedimentos de análise, interpretação de texto e
metodologias de pesquisa;
- iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação
continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de
elaboração de projetos, monografias e teses.
_ integralizar todos os conhecimentos aprendidos no curso.
Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, o TCC vem a
complementar a formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos
adquiridos durante o curso, tanto no que se refere à parte teórica como à
prática vivenciada durante sua participação nos estágios supervisionados e
projetos desenvolvidos no curso, e iniciá-lo em relação à produção e
transmissão de conhecimento científico na área educacional.
Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se
elaborou tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de
forma muito positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova
ideia, expor-se, mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio
contribuem também para a autoestima do aluno e para os docentes do curso
pelos resultados que apresentam.
2.1.2.9 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (TICS)
As tecnologias de informação e comunicação implementadas no
processo de ensino-aprendizagem mostram-se como ferramentas
potencializadoras, facilitadoras e integradoras das estratégicas metodológicas
implementadas em sala que visam o desenvolvimento de competências
técnicas e atitudinais. Sob a perspectiva de um ensino híbrido, mesclando as
atividades presenciais com as dinâmicas em ambiente virtual, promove-se a
42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
articulação dos saberes e o desenvolvimento de competências formativas e
atitudinais nos discentes a partir de diversas fontes e formas, reforçando o
desenvolvimento de estudantes gestores do conhecimento e motivando-os no
desempenho das atividades acadêmicas.
Inseridos na sociedade do conhecimento e da informação, os docentes e
discentes através das TICs podem manter contato direto e instantâneo,
formando uma rede colaborativa de atividades em equipes, independentemente
de onde os estudantes e os professores estejam, tornando a aprendizagem
mais significativa, flexível, perene e sistêmica.
Entre as tecnologias destacam-se a utilização do AVA (Ambiente Virtual
do Aluno) do Unifeob, uma evolução da plataforma Moodle, para a
disponibilização de materiais didáticos, exercícios e vídeo-aulas, o envio e o
desenvolvimento de atividades, além de oferecer uma sala de curso online,
onde todos os manuais e regulamentos ficam à disposição dos estudantes e da
plataforma Google for Education cuja interação instantânea entre docente e
discente, bem como as ferramentas para a aplicação, gerenciamento,
organização e gestão das avaliações constituem diferenciais no processo de
ensino-aprendizagem.
É importante ressaltar que todas as unidades têm uma sala de aula
virtual para que seja possível o desenvolvimento de metodologias ativas como
sala de aula invertida, atividades dirigidas, fóruns, chats e espaço para
atividades virtuais. Destaca-se no AVA, a disponibilização para os discentes de
cursos de aprimoramento nas áreas de Português, Matemática, Inglês,
Educação Ambiental, Africanidade e cultura indígena, Libras, administração do
tempo. O acesso remoto aos sistemas do Unifeob também contempla as
consultas aos acervos físicos das bibliotecas, às obras das bibliotecas virtuais,
Minha biblioteca e Biblioteca Virtual, além da consulta de obras físicas pelo
Pergamum, ferramentas essenciais para a realização de pesquisas essenciais
ao curso.
A comunicação instantânea com os discentes, além das plataformas
institucionais, contemplam a utilização da rede social Facebook como ambiente
colaborativo e participativo para as comunicações e as discussões dos temas
43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
abordados em sala de aula, a postagem de materiais e a realização de fóruns
de discussões, indicações de vídeos disponíveis no YouTube, englobando,
assim, os conhecimentos acadêmicos à interação social que os discentes
desenvolvem junto às redes sociais, em sintonia com a moderna tendência do
ensino direcionado a identificar e suprir as necessidades formativas de cada
estudante.
As TICs alinham-se às estratégias ativas de ensino-aprendizagem e ao
desenvolvimento de competências técnicas/específicas e atitudinais
(conhecimento, habilidade e atitude), as quais a partir de práticas educacionais
inovadoras e dos recursos audiovisuais permitem ao docente acompanhar o
desenvolvimento cognitivo dos discentes e direcionar o desenvolvimento dos
conteúdos formativos e das competências atitudinais transcendendo o
ambiente da sala de aula.
A aplicação e o gerenciamento satisfatórios das TICs são aptos a
capacitar o corpo acadêmico a partir da teorização do conteúdo e a
implementação prática por meio de atividades no ambiente virtual, bem como
desenvolver o protagonismo do discente e sua autonomia intelectual em
coalisão com o coletivo, capacitando-o para gerar e implementar propostas
inovadoras, viáveis e adequadas para as situações-problemas apresentadas,
perceber as mudanças necessárias e adquirir a capacidade de incorporá-las,
adaptando-se às novas realidades da sociedade do conhecimento e da
informação.
Como ferramenta de gerenciamento monitoramento de todo o processo,
o docente utiliza-se do sistema Lyceum NG. Nele é possível inserir, visualizar e
principalmente relacionar todas as informações dos discentes de formas
variadas e eficientes, desde informações básicas quanto relações complexas
que permitem entender o desenvolvimento desses discentes, das turmas e dos
módulos em tempo real. Assim, posicionamentos e ajustes podem ser
entendidos e ações direcionadas podem ser planejadas. Além do espaço online
do estudante, que pode verificar suas faltas, conceitos, aproveitamento e
mensagens do corpo docente, coordenação e equipe administrativa da IES.
44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI
O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao
processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa
vinculada a um sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-
político-cultural e econômico do país.
É com esse entendimento que se propõe uma política que corresponda
às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário
mundial e do país e que demonstre uma nova postura que faça frente às
expectativas e demandas sociais, concebendo um Projeto Pedagógico com
currículos mais flexíveis e atualizados, com ferramentas que coloquem em
ação as diversas propostas para a formação do profissional cidadão, tendo a
qualidade como tema central da proposta para o desenvolvimento competente
dos futuros profissionais.
A partir desse entendimento, torna-se imprescindível a inter-relação
entreo Projeto Político Pedagógico (PPC) e o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), articulados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). As
peculiaridades próprias do curso, dever-se-á construir um conjunto de
características com base nos pressupostos institucionais que confiram um perfil
de identidade própria.
Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,
o curso deverá ter clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se
dirige e sua dinâmica, do perfil do profissional que oferecerá a esses mercados.
Isso implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no
mercado de trabalho, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de
continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais, como no
passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil rígido e
determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos
capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças no mercado de
45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
trabalho e de continuar a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito
empreendedor e crítico.
Considerando que o egresso poderá atuar em situações adversas é
importante que seja capaz de desenvolver habilidades instrumentais básicas,
especialmente em comunicação e expressão, informática e nas diversas áreas
do conhecimento, além das comuns ao exercício da profissão propriamente
dito.
Finalmente, o curso deverá ter como meta consolidar-se como o melhor
no gênero, definindo seu perfil e o mercado ao qual se dirige. Isso vale tanto
para a definição do perfil de alunos quanto dos docentes envolvidos e o
estabelecimento da matriz curricular para que possa atender o que está
preconizado nos documentos institucionais, como ser capaz de proporcionar
uma formação adequada para que se formem profissionais competentes,
criativos, autônomos, capazes de empresariar a si mesmos e encontrar saídas
e mercados para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades.
Nesse sentido, a criação e manutenção do curso estão em consonância
com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do
conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social, bem
como de seu PDI, onde se destaca como posicionamento estratégico da
instituição investir no desenvolvimento da empregabilidade de seus formandos.
2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
Segundo o estatuto do UNIFEOB, as instâncias coletivas de deliberação
são: Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho
Universitário (CONSUNI), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE) e Reitoria.
Cada curso conta com um Colegiado de Curso ao qual compete definir o
perfil profissiográfico; elaborar as estruturas curriculares e suas reformulações;
46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
definir o conteúdo das unidades de estudo/disciplinas que constituem o
currículo do curso; promover a supervisão didática do curso; decidir sobre o
aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante requerimento
dos interessados ou referendar decisão do coordenador; propor à coordenação
providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso. Cabe,
ainda, ao Colegiado, dentre outras, as seguintes atribuições: fixar normas
gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica das unidades
de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as diretrizes
fixadas pelo projeto do curso; aprovar os planos de ensino elaborados pelos
docentes; manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e
adaptação de disciplinas; aprovar os horários de aula do curso; manifestar-se
sobre programas e atividades complementares de ensino, pesquisa e
extensão, no âmbito do curso; manifestar-se sobre o planejamento anual das
atividades do curso.
O Colegiado do curso é presidido pelo coordenador e composto por
todos os professores e representante do corpo discente. A escolha do
representante discente no Colegiado é realizada por seus pares.
O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável
pelo processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto
Pedagógico.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: contribuir
para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela
integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de
linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas
relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; atualizar
periodicamente o projeto pedagógico do curso; conduzir os trabalhos de
reestruturação curricular quando necessário; supervisionar as formas de
avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo órgãos reguladores;
analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; promover
47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos
pelo projeto pedagógico; acompanhar as atividades do corpo docente; exercer
as demais atribuições que lhe são explícita ou implicitamente conferidas pelo
Regimento da IES, bem como pela legislação e regulamentos a que se
subordine.
A composição do NDE deve atender, no mínimo, aos seguintes
requisitos: ter como seu presidente o(a) coordenador(a) do curso; ser
constituído por no mínimo 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo
docente do curso; ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação
acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu; ter todos os
seus membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral; ter, pelo menos 60% dos seus membros com
formação acadêmica na área do curso.
O NDE reunir-se-á ordinariamente duas vezes por semestre, por
convocação de seu Presidente e, extraordinariamente, sempre que convocado
por este ou pela maioria de seus membros titulares.
O Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima de natureza
consultiva e deliberativa, é constituído por: Reitor, seu Presidente; Pró-
Reitores; um representante da Mantenedora; cinco representantes do corpo
docente; um representante do corpo técnico-administrativo; um representante
do corpo discente; um representante da comunidade. Dentre as competências
do CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do
Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário;
aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório
anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação;
regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos
de desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos
de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e
disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre
as matérias de sua competência.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é órgão
central de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e
48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
extensão. Tem competência deliberativa, normativa e consultiva e é integrado:
pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores, pelos Coordenadores de
Cursos; por dois representantes do corpo docente; e por um representante do
corpo discente.
Dentre as competências do CONSEPE estão: elaborar as diretrizes e
políticas do ensino, da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI;
fixar normas complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua
competência; estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos
cursos de graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos
referentes a assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que
lhe sejam submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre
propostas, indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação;
estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de
iniciação científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada
curso de graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar
normas sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos
cursos de graduação, e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de
criação de cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre
a reforma do Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à
pesquisa e à extensão; emitir, promover e coordenar seminários, grupos de
estudo e outros programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e
propor a criação de comissões de estudos e trabalho.
A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as
atividades do Centro Universitário, e é composta pelo Reitor e pelos Pró-
Reitores.
Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro
Universitário; representa-lo, junto a pessoas ou instituições públicas ou
privadas; autorizar pronunciamentos públicos que envolvam, de qualquer
forma, o Centro Universitário, bem como a realização, em seu recinto ou sob
seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou científicos; firmar
convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as reuniões dos
colegiados superiores; baixar atos normativos e resoluções decorrentes das
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
decisões dos colegiados superiores; apresentar o Plano de Carreira Docente e
Técnico-Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e encaminhando-o à
Mantenedora; submeter aos Colegiados Superiores representações e recursos;
articular-se com os dirigentes do Centro Universitário para resolver assuntos
administrativos ou pedagógicos, decidindo ad referendum dos colegiados
superiores.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
CURSO ENGENHARIA CIVIL
NÚMERO DE VAGAS: 180 TURNO: NOTURNO
CARGA HORÁRIA: 3960 horas
MODALIDADE: Presencial - BACHARELADO
INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: 08 anos
Tempo mínimo: 05 anos
CAMPUS II
ENDEREÇO Av. Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João, São João
da Boa Vista, SP – Tel. (19)3634-3200
ANO DE IMPLANTAÇÃO
DO CURSO 2013 – Autonomia do Centro Universitátrio
3.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO
O presente projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei
de Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996), que instituiu as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional; na Resolução nº 1361; na Resolução nº 11, de
11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação em Engenharia; na Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional; no parecer CNE/CES nº 67, de 11/03/2003 –
Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos de
graduação; no parecer CNE/CES n° 1.362/2001 – Dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; na resolução
CNE/CES nº 02, de 18 de junho de 2007 – Dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
graduação, bacharelados, na modalidade presencial; no parecer CNE/CES nº
08, de 31/01/2007 - Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados,
na modalidade presencial; na resolução do CONFEA nº. 1010 de 22 de agosto
de 2005 e que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos
profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação
dos Engenheiro; e na Lei Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 – Regula o
exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e
dá outras providências.
Assim, esta nova proposta foi construída em conjunto com a
comunidade acadêmica do curso de Engenharia Civil que tem como objetivo
manter a área de Tecnologia e Exatas na Instituição.
3.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO
3.2.3 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO
O Curso de Engenharia Civil do UNIFEOB foi implantado em 2013
com base na autonomia de centro universitário, sem necessidade de
autorização prévia. O primeiro vestibular para Engenharia Civil foi realizado em
janeiro de 2013, iniciando suas atividades em março do mesmo ano.
Contexto Socioeconômico - regional e local:
O município de São João da Bia Vista está localizado na região
polarizada por Campinas. Ocupa a posição leste, dentro do Estado de São
Paulo, e uma distância de aproximadamente 30 Km da divisa do Estado de
Minas Gerais. Pertence à mesorregião metropolitana de Campinas formada por
90 municípios e compreende uma população de 6,2 milhões de habitantes.
Conta com mais de 234 mil alunos matriculados no ensino superior, dos quais
83% estão matriculados no setor privado e 17% no setor público. A região
possui aproximadamente 80 IES privadas e 19 públicas; este número
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
representa um aumento de 60% no total de IES na região desde 2000.
(Sindidata/SEMESPBase Censo INEP/ mapa 2015).
A microrregião de São João da Boa Vista, totaliza 14 municípios. De
acordo com o Censo IBGE em 2010 (último publicado), possui 409.437
habitantes. A economia regional é mista, possui municípios com polos
tecnológicos de referência terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e
de saúde e municípios de pequeno porte com características rurais. O
município exerce um papel de comando da economia da microrregião. A
intensificação dessa liderança, ocorre no sentido de promover a otimização das
infraestruturas comuns aos municípios da microrregião (saúde, gestão de
resíduos, água, energia alternativa, infraestrutura urbana, educação e saúde,
entre outros).
Com a expansão intensificada das cidades na mesorregião de
Campinas (desde 2010), o espaço urbano detém um alto grau de
complexidade, pois sofre com a influência de fatores políticos, econômicos e
sociais provocando dentro das cidades o surgimento de novos sub-centros
comerciais e de serviços em locais distantes antigos centros, descentralizando
a dinâmica envolvida anteriormente nas cidades. Esta complexidade da ação
dos agentes sociais inclui práticas que levam a um constante processo de
reorganização espacial. A reorganização se faz via incorporação de novas
áreas ao espaço urbano, estudo do uso do solo, renovação urbana, relocação
diferenciada da infraestrutura e mudança, coercitiva ou não, do conteúdo social
e econômico de determinadas áreas das cidades.
Até o ano de 2010, só na cidade de São João da Boa Vista foram
aprovados vinte e seis loteamentos, (dos quais treze tem finalidade de uso
residencial) e à medida que esses loteamentos são criados, os elementos que
correspondem à infraestrutura da rede urbana (rede elétrica, água, esgoto e
saneamento, malha viária, etc) são expandidos até essas novas áreas. Vale
ressaltar que várias dos quatorze municípios da microrregião de São João da
Boa Vista estão em reavaliação dos planos diretores municipais, o que gerará
novos centros de industrialização e habitação.
53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Ofertas similares por outras IES:
Para o ano de 2010, o curso de Engenharia Civil se localizava entre
as quinze maiores demandas do estado de São Paulo, e em 2011, entre os
sete mais procurados. No ano de 2012, o curso de engenharia civil estava
entre os seis mais procurados do estado de São Paulo e entre os seis mais
procurados na mesorregião de Campinas, com 7.662 matrículas
aproximadamente. (Sindidata/SEMESPBase Censo INEP).
Atualmente, a Mesorregião de Campinas, possuí dezoito instituições
de ensino com o curso de engenharia civil, das quais seis possuem
reconhecimento. Dentro da microrregião de São João da Boa Vista somente
uma reconhecida e mais uma em processo de reconhecimento, além desta.
Dados estatísticos – contexto histórico de criação do curso e atual:
Na época da oferta do curso em 2013, o país visava muitos
investimentos em infraestrutura, mercado imobiliário superaquecido nas
principais regiões metropolitanas e a proximidade da Copa do Mundo de 2014
e das Olimpíadas de 2016. Estes fatores influenciaram o crescimento da
engenharia civil no país. A construção civil cresceu em torno de 4,0% no ano
de 2012 e a receita gerada por ela em 10,20%. Além disso, muitos
especialistas alertavam para o déficit de engenheiros que o Brasil pode
enfrentar nos próximos anos. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se a economia do País apresentasse um
crescimento médio de 3,5% ao ano, o estoque de profissionais não seria
suficiente para atender a demanda por engenheiros em 2015.
A região possuía somente seis instituições de ensino devidamente
credenciadas formando aproximadamente 30% dos ingressantes
(Sindidata/SEMESPBase Censo INEP / 2012).
Em face desta necessidade de demanda, o UNIFEOB cria o curso de
engenharia civil, oferecendo 180 vagas no período noturno, com início no
primeiro semestre de 2013. Vale ressaltar que estas vagas equivaliam a 2,34%
das 7.662 matrículas feitas no ano, dentro da Região administrativa de
Campinas na qual a cidade está inserida (Sindidata/SEMESPBase Censo
54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
INEP/2012).
No contexto atual, embora a engenharia civil apresente algumas
dificuldades de empregabilidade, em nível nacional, o último Mapa do Ensino
superior no Brasil, publicado pelo SEMESP em 2015, apresenta o curso de
engenharia civil como um dos quatro mais procurados no contexto nacional. O
mesmo mapa, apresenta que somente 15% dos ingressantes concluem o curso
a nível Brasil.
No Estado de São Paulo, o curso também está entre os quatro mais
procurados. O que é importante ressaltar é que de acordo com o mesmo mapa
(Sindidata/SEMESPBase Censo INEP / 2014) observa-se que o índice de
concluintes do curso de engenharia civil na Mesorregião de Campinas é
somente 3,50% a 4,50% dos alunos matriculados no curso.
Ou seja, o enfoque institucional deve ser na qualidade de ensino e
no projeto pedagógico, visando o aquecimento de mercado nos próximos anos.
Para isso visando a melhora dos índices de conclusão do curso de engenharia
civil e a preparação do profissional com competências técnicas e atitudinais, a
UNIFEOB propõe um projeto pedagógico inovador, baseado na formação por
competências e no sistema modular de ensino. A formação por competências
é uma proposta de educação que visa desenvolver a capacidade de utilizar
conhecimento alinhado com habilidades e capacidades pessoais e sociais,
para que se possa acompanhar a constante evolução e necessidades que vêm
ocorrendo no mercado do trabalho, o qual necessita de profissionais que
estejam aptos a realizar suas tarefas, unindo conhecimento, habilidades e
atitudes, na busca resultados.
Para que seja possível esta formação, o curso é estruturado em dez
temas transversais, onde desde o primeiro tema, o aluno já desenvolve
conteúdos básicos, específicos e profissionalizantes (inter-relacionados) que
unidos à formação por competência geram sustentação à sua formação
profissional, o que o diferencia de outros cursos tradicionais, que focam nos
primeiros anos somente em conteúdos básicos de cálculo. Como resultado,
tem-se um melhor aproveitamento do curso, pois o conteúdo básico ministrado
é diretamente aplicado nos conteúdos profissionalizantes e específicos dentro
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
do mesmo módulo estudado.
Assim, o UNIFEOB justifica a oferta do seu curso de graduação em
Engenharia Civil pela necessidade de mercado de trabalho, visando
principalmente à necessidade social da formação de profissionais que estejam
preparados para o mercado não somente com o conhecimento técnico, mas
sim, humanístico e atitudinal.
4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO
A definição de um projeto pedagógico dinâmico, por parte de uma
escola, revela uma intencionalidade e, por conseguinte, descarta qualquer
possibilidade de neutralidade.
A importância dessa definição é que o projeto dá um rumo, imprime um
sentido que deve orientar a globalidade das ações desenvolvidas por sua
comunidade. Assim, a instituição se particulariza na singularidade de suas
opções, o que permite que possam ser reconhecidos os resultados de seu
processo de ensino através da forma com que se inserem, no mercado de
trabalho, os profissionais por ela formados.
Assim, ao assumirmos nossa intencionalidade na formação de
engenheiros civis, necessitamos eleger os princípios norteadores que, ao
refletirem concepções de mundo, passam a se constituir em um desafio
permanente para os os futuros profissionais. Buscando alcançá-los pela
superação de valores anteriormente interiorizados de modo a encontrar a
consistência necessária entre o novo discurso e a ação consequente que o
novo projeto exigirá.
São princípios norteadores para o curso de Engenharia Civil, os
seguintes pontos:
1. A superação de barreiras que surjam no decorrer do processo
ensino/aprendizagem;
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2. O exercício de reflexão continuada sobre a ação em qualquer projeto
de formação e profissionais e alunos;
3. O ato educativo é contínuo e “contempla todas as dimensões e
contextos subjacentes das tomadas de decisões planejadas, executadas
e implementadas”.
4. A formação de um profissional de engenharia civil capaz de aplicar
conhecimentos (projetar, planejar, supervisionar, etc) voltados ás
questões sociais, politicas, econômicas e ambientais.
Levando ainda em consideração o fato de que as instituições de
educação superior representam espaços de criatividade e com grande
capacidade de regeneração e gestão de seu próprio futuro, seu maior desafio
seja talvez construir processos e condições de maior inclusão e justiça social.
Ao seguir esses preceitos, o curso ressalta “a preocupação com o
sucesso de seus estudantes como consequência de uma formação acadêmica
e profissional de qualidade, tendo como meta o compromisso com a construção
coletiva e participativa do bem comum”.
O curso de Engenharia civil tem características próprias que devem ser
valorizadas. Sua abrangência ao atuar na área de desenvolvimento, obras,
projetos, docência, pesquisa e extensão, pressupõe que o engenheiro civil
tenha uma formação geral ampla, transitando entre diversos saberes visando
conceitos de ética, cidadania, meio ambiente e direitos humanos, dentre outros.
Nesse sentido, o Projeto Pedagógico privilegia uma prática pedagógica
que visa favorecer a construção do conhecimento técnico-científico, o
aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo,
crítico e responsável.
A metodologia a ser utilizada privilegia a reflexão, a interdisciplinaridade
e a discussão, que concorram para a participação interativa dos sujeitos
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, em sintonia com os
propósitos de uma educação de qualidade que promova a aprendizagem e o
crescimento do aluno de forma responsável e autônoma.
O curso de Engenharia Civil vê o conhecimento como uma rede, em que
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
cada nó é um saber pontual e a ligação entre eles é que dará uma visão total e
não fragmentada da realidade e das pessoas e projetos, opondo-se à crença
do conhecimento cristalizado ou de verdades imutáveis.
Considera que o conhecimento de várias teorias, muitas vezes
antagônicas, outras vezes complementares, é que possibilitará o pensar
múltiplo, os bons questionamentos que levam a diversas possibilidades de
respostas que trazem em si o germe da mudança, e da escolha do ideário a ser
seguido.
Objetivando a qualidade de ensino, das experiências e dos contatos
pessoais e profissionais e uma melhor preparação para o mercado de trabalho,
o curso tem como meta administrar o desenvolvimento e a manutenção de
convênios com outras instituições, fortalecendo a inserção do profissional de
engenharia no mercado de trabalho.
Finalmente, o curso de Engenharia Civil tem, em si, a possibilidade de
ser um veículo de formação reflexiva de opinião e não pode eximir-se dessa
sua prerrogativa. Nesse sentido, alguns itens devem ser privilegiados na
elaboração do marco doutrinal, a saber, educação/ensino/aprendizagem, perfil
do estudante e do docente.
4.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso, assim como aos demais cursos de graduação do
Unifeob, está aberto a estudantes que já concluíram o Ensino Médio e aqueles
que estejam cursando o último e conclusivo período do ensino médio ou
equivalente, e depende do limite de vagas oferecidas e autorizadas pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.
As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através
de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros
de avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site
www.unifeob.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas
com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
ato de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de
classificação e demais informações úteis.
O UNIFEOB oferece cinco formas de ingresso aos seus cursos de
graduação:
1) Vestibular Tradicional:
a. Realizado em datas específicas determinadas em conjunto pelos
departamentos administrativos e acadêmicos da instituição e
posteriormente validadas pelo CONSEPE.
b. A avaliação é composta por questões dissertativas e redação.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de
desempenho estipulados pela instituição e disponibilidade de
vagas.
2) Vestibular Agendado:
a. Permite aos candidatos mais flexibilidade no momento de realizar
o processo seletivo. São determinados períodos para que o
candidato possa selecionar a data e horário que melhor lhe
convier.
b. A avaliação é composta por redação.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de
desempenho estipulados pela instituição e disponibilidade de
vagas.
3) Ingresso via ENEM:
a. Substitui os processos seletivos realizados pela instituição pelo
desempenho do candidato na avaliação do Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM), realizada pelos órgãos Inep/MEC.
b. São aceitas as notas das edições do ENEM do ano de 2010 em
diante.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de
desempenho estipulados pela instituição e disponibilidade de
vagas.
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
4) Portador de Diploma:
a. Voltado para candidatos que já tenham concluído com sucesso
outro curso de graduação, inclusive de outras instituições de
ensino superior do país, desde que observadas as
regulamentações existentes.
b. O processo de admissão depende da análise documental e
curricular realizada pelo setor Acadêmico da instituição.
c. Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de
desempenho estipulados pela instituição e disponibilidade de
vagas.
5) Transferência Externa:
a. Voltado para candidatos que estejam cursando graduação em
outra instituição de ensino superior, desde que observadas as
regulamentações existentes.
b. O processo de admissão depende da análise documental e
curricular realizada pelo setor Acadêmico da instituição.
Os candidatos são aprovados conforme critérios mínimos de
desempenho estipulados pela instituição e disponibilidade de vagas.
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
O presente curso objetiva formar o profissional para exercer a função de
engenheiro civil atuando não somente como técnico mas além disto, como
cidadão de maneira autônoma e crítica da realidade social na qual está inserido.
Para tanto, o profissional de engenharia deve possuir formação
generalista, que atua na concepção, planejamento, projeto, construção, operação
e manutenção de edificações e de infraestruturas.
Suas atividades incluem: supervisão, coordenação e orientação técnicas;
estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-
econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção, execução e
fiscalização de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento,
laudo e parecer técnico.
Pode ainda, desempenhar cargos e funções técnicas, elaborar orçamentos
e cuidar de padronização, mensuração e controle de qualidade, coordenar
equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção. Tem
habilitação para executar desenho técnico e se responsabilizar por análise,
experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada.
Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de
viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e
efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.
Em suas atividades, considera a ética, a segurança, a legislação e os
impactos ambientais.
Seguindo recomendação da Resolução n. 11, de 11 de março de 2002, e
em consonância com os objetivos do curso, o egresso do curso de Engenharia
civil do UNIFEOB deve ser competente:
a. No conhecimento (competência para planejar, supervisionar, elaborar,
coordenar, implantar projetos e serviços de engenharia, com uma
formação crítica e reflexiva);
b. Na tomada de decisões baseadas em evidências científicas;
61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
c. Na comunicação e liderança em equipes multiprofissionais, em
administração e gerenciamento de recursos humanos, físicos e
materiais, e de informação;
d. Nas relações profissionais com seu(s) cliente(s) e com sua equipe de
trabalho;
e. E deve estar ciente da necessidade de uma educação permanente
para constante atualização de si próprio e dos outros;
Além disso, o Bacharel em Engenharia civil egresso do UNIFEOB deve:
a. Ser capaz de projetar e conduzir experimentos e interpretar
resultados; conceber, projetar e analisar projetos e obras;
b. Coordenar projetos e serviços de engenharia bem como a solução
de problemas;
c. Desenvolver novas ferramentas e técnicas através de pesquisa;
d. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
e. Capacidade para resolução de problemas e implantação de novas
tecnologias, se preocupando sempre com os impactos
ambientais, mantendo uma visão ética e humanística, buscando
sua atualização e valorização profissional.
Assim, o perfil do egresso em Engenharia civil será de um profissional com
conhecimento e formação em todas as ênfases curriculares propostas pelas
DCNs.
Em consonância com a Formação por Competências, são desenvolvidos,
ao longo de todos os cursos, competências atitudinais como: trabalho em equipe,
comunicação interpessoal, comprometimento, ética, adaptabilidade e flexibilidade,
responsabilidade social, raciocínio lógico e argumentação, gestão do tempo,
liderança, empreendedorismo, criatividade e inovação, visão sistêmica. A
aquisição e aprimoramento dessas competências gerais durante o curso
certamente tornarão o engenheiro civil mais apto para exercer seu complexo
trabalho.
Devido a sua missão institucional e seu caráter comunitário, e tendo em
vista uma melhor qualidade de vida para a região na qual a instituição está
inserida, o curso propõe a formação de engenheiros civis (1) com maior ênfase e
62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
atuação permanente na área de projetos e obras civis, e (2) com atuação
relevante na aplicação da engenharia administrativa e de processos.
O Curso de Engenharia Civil almeja um profissional com formação
generalista, técnica, humanista, crítica e reflexiva, com capacidade de absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
Deve ter adequada base científica para utilizar recursos da engenharia na
solução de problemas de construção civil, de forma sustentável, com visão
principal em gestão, planejamento e organização.
Para tal, sua formação acadêmica baseia-se no conjunto das competências
necessárias para a formação de um profissional flexível, que acompanhe de
forma sistemática e crítica os permanentes desafios tecnológicos e as mudanças
ocorridas no mundo do trabalho, antevendo essas mudanças, impondo e
ampliando espaços, considerando e incorporando princípios de desenvolvimento
sustentável que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Este profissional deve ter como princípio a educação continuada, como um
processo permanente que garantirá a sua atuação na sociedade, de forma
competente e responsável, visto que a formação profissional deve ser entendida
como um processo contínuo de construção de competências que demanda
aperfeiçoamento e atualização constantes.
5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
PELO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
5.1.1 OBJETIVOS
Em consonância com os objetivos propostos pela Resolução nº 11 de 11
de março de 2002 e com a missão do UNIFEOB – “Educar gerações, atuar na
63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
comunidade com responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional,
valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a participação” – e os valores
inerentes que são “a dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a
transparência e responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o
respeito à individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e
criatividade, além do compromisso com o meio ambiente”, os objetivos gerais do
curso de Engenharia civil são:
a) Formar profissionais aptos a projetar e conduzir obras e projetos:
basear-se nas normas técnicas vigentes e no conhecimento
adquirido para elaboração, analise, avaliação e acompanhamento de
projetos e obras civis;
b) Compreender as bases conceituais dos princípios humanísticos,
éticos; das relações interpessoais; da comunicação e informação,
dos princípios e métodos da ciência, tecnologia e do processo de
trabalho; Buscar constante aprimoramento profissional através da
educação continuada e reconhecer os limites e as possibilidades da
sua prática profissional;
c) Apropriar-se de novas formas de aprender, conectadas com a
realidade concreta, aprimorando a independência intelectual, o
exercício da crítica e a autonomia no aprender;
d) Compreender o papel do exercício profissional como instrumento de
promoção de transformações sociais;
e) Valorizar a produção e utilização do conhecimento científico-
tecnológico, aprimorando o rigor científico e intelectual em suas
ações sociais e profissionais;
f) Ter espírito empreendedor e exercer a profissão, pautado em
valores éticos e humanísticos tais como a solidariedade, respeito à
vida humana e ao meio ambiente, convivência com a pluralidade e
diversidade de ideias e pensamentos;
g) Tomada de decisões baseada em evidências científicas na avaliação
e sistematização de informações sobre indivíduos e grupos,
adotando as condutas mais adequadas a cada situação;
h) Comunicação: o profissional deve adotar condutas éticas ao lidar
com informações a ele confiadas ao lidar profissionalmente com
outras pessoas;
64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
i) Defesa e propagação dos princípios básicos da Engenharia: o
profissional deve avaliar o impacto das atividades de engenharia nas
questões sociais e ambientais e econômicas;
j) Liderança, administração e gerenciamento: em equipes
multidisciplinares, o profissional deve estar apto a colocar em prática
as teorias de gestão consideradas mais benéficas e produtivas para
todos os envolvidos, zelando por relações humanas de respeito,
cooperação e crescimento;
k) Desenvolvimento de novas técnicas e pesquisa: o profissional de
engenharia deve estar apto a avaliar criticamente operações,
projetos e produtos, bem como, desenvolver novas ferramentas e
técnicas de acordo com a necessidade do mercado da construção
civil.
l) Identificar, analisar e interpretar os problemas em Gestão,
Planejamento e Ordenamento de recursos na Engenharia Civil,
assim como na prática profissional;
g) Atualização constante: o profissional deve se manter em constante
atualização em sua área e áreas afins, inclusive na missão de “educar
(futuras) gerações”.
Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às
demandas sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade,
contribuindo com reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes.
Nesse sentido, as diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando
o aluno na formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades
desenvolvidas na prática da Engenharia Civil, com as outras habilidades
necessárias ao docente do futuro.
5.1.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DE ENGENHARIA CIVIL
O curso de Engenharia Civil deve proporcionar o desenvolvimento das
seguintes competências e habilidades gerais de acordo com o artigo 4º da
Resolução nº 11 de 11 de março de 2002:
I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia;
65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VIII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
IX. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
X. Atuar em equipes multidisciplinares;
XI. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XII. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XIII. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIV. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Tem-se como premissa maior a crença de que o estudante é um ser de
possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização
processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da
ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo
elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.
5.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO ENGENHARIA
CIVIL
Estão relacionadas às habilidades gerais pretendidas, as seguintes
habilidades específicas:
I. Atuar em equipes multidisciplinares;
II. Atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino
superior, pesquisa;
III. Promover a padronização, mensuração e controle de qualidade;
análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão e
aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;
IV. Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
66
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
V. Conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com
eficiência técnica e econômica, identificar problemas e propor
soluções;
VI. Conceber, projetar, gerenciar e analisar sistemas, produtos e
processos;
VII. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
VIII. Avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social,
ambiental e econômico;
IX. Realizar assistência, assessoria e consultoria;
X. Atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário
interagindo e influenciando nos processos decisórios de agentes e
instituições, na gestão de políticas setoriais;
XI. Atuar com espírito empreendedor;
XII. Adaptar-se às situações emergentes enfrentando os desafios das
rápidas transformações da sociedade e do mercado de trabalho
atual.
XIII. Formação abrangente nas diversas áreas da Engenharia Civil:
construção civil, geotecnia, transportes, recursos hídricos,
saneamento básico e estruturas;
No mercado de trabalho da construção, o Engenheiro Civil poderá ocupar
posições que vão desde a área de projetos, fiscalização de obras, construção de
obras em geral, gerências, ensino e cargos que exijam especialização específica.
Conforme a Resolução Nº 1010 de 22 de agosto de 2005 do CONFEA, compete
ao Engenheiro Civil o desempenho das atividades de 01 a 18 listadas no Art. 5º,
as quais se encontram relacionadas a seguir:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação
técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto,
especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e
ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento,
análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem,
operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação,
reparo ou manutenção;
Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou
instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Nesse sentido, o Projeto Pedagógico privilegia uma prática pedagógica
que visa favorecer a construção do conhecimento técnico-científico, o
aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico
e responsável.
A metodologia a ser utilizada privilegia a reflexão, a interdisciplinaridade e
a discussão, que concorram para a participação interativa dos sujeitos envolvidos
no processo de ensino e aprendizagem, em sintonia com os propósitos de uma
educação de qualidade que promova a aprendizagem e o crescimento do
estudante de forma responsável e autônoma.
6 PERFIL DO DOCENTE, COORDENAÇÃO E NDE
6.1 PERFIL DOCENTE
O docente deve atuar de forma peculiar e essencial na construção de
conhecimentos e saberes que influenciarão na ação e transformação social. Deve
ele trabalhar com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. É um
68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
construtor de conhecimentos junto com os estudantes, assumem compromissos
sociopolíticos, éticos e educacionais para disseminação do que é considerado
como novo para seus estudantes.
O docente deve ter domínio e responsabilidade acerca de suas atribuições,
como planejamento de atividades e conteúdos, didática, organização do ambiente
da sala de aula, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos
pelos estudantes, além de responsabilidades profissionais referentes aos
aspectos éticos, formação continuada, trabalho em equipe, relacionamento com
seus pares e gerenciamento de seu próprio desenvolvimento profissional.
Deve ainda estar compromissado com o papel científico e social da
instituição (e, especificamente, do curso de Engenharia Civil) assim como com o
desenvolvimento sustentável e democrático local e regional.
O professor de Engenharia Civil além de profissional é um educador, tem
diante de si uma sociedade cheia de desafios e desigualdades acentuadas. O
trabalho do professor diante do contexto em que vive a sociedade mundial é
desafiador, já que os problemas são extremamente complexos e o entendimento
deles tem uma relação direta com as ciências humanas e sociais aplicadas.
Que perfil deve ter um professor de Engenharia Civil de forma a auxiliar o
estudante a constituir-se como cidadão, dando oportunidade para que ele
conheça melhor as relações que se estabelecem no interior da sociedade em que
vive e na relação desta com as outras, uma vez que as relações políticas e
econômicas são hoje globalizadas?
Com estas reflexões e ainda outras pertinentes ao ensino, o Curso de
Engenharia civil estabelece um perfil para o professor da graduação ao entender
que o conhecimento produzido, fundamentado em pesquisa de campo, de
laboratório, bibliográfico e dominado pelo professor, deve ser o instrumental
teórico a ser elaborado e recriado, para se transformar em saber escolar, ou seja,
um saber a ser trabalhado pelo egresso do curso.
Nesse perfil traçado pelo curso, há uma relação direta entre o professor e
os novos paradigmas da Educação. Isso se registra da seguinte forma:
A aprendizagem é considerada como processo, jornada;
69
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
O conteúdo é o meio e não fim;
É dada prioridade à autoimagem como geradora de desempenho;
Valorização da igualdade no relacionamento, entre os sujeitos do processo
educativo;
A relação é entre pessoas e não em funções. A autonomia é encorajada;
A experiência interior e os sentimentos são encarados como fatores
importantes para potencializar a aprendizagem;
Enfatiza-se a busca do todo, complementando teoria com prática;
A aprendizagem vista como processo para a vida toda;
O professor também é um aprendiz;
Há preocupação com o ambiente favorável à aprendizagem.
À medida que o professor se assume como sujeito do seu próprio trabalho
na sala de aula, em que propicia condições para o estudante tornar-se coprodutor
de conhecimentos, o pedagógico e o político saem fortalecidos.
Os docentes devem contribuir para o desenvolvimento e a utilização de
metodologias de ensino interativo, buscando a interdisciplinaridade e experiências
já vivenciadas por outras instituições que o praticam. Deverão articular ações
presenciais, mediação computacional, entre outros elementos.
O Curso de Engenharia Civil entende que o perfil do seu professor deverá
preencher as seguintes condições: ter especialização na disciplina a ser
lecionada; ter formação científica adequada; ter visão profissional da sua
disciplina, com regulares contatos e estágios em meios profissionais à mesma
correlata; possuir adequada formação didático-pedagógica e cultura geral; possuir
contatos com os demais setores da cultura; atualizar seus conhecimentos por
meio de cursos, estágios e congressos em sua área de formação.
Para cada unidade de estudo o professor elabora um Plano de Ensino
(plano de ação pedagógica) do qual constam conteúdo programático, objetivos a
serem atingidos, carga horária, metodologia empregada, recursos didáticos
utilizados, bibliografia adotada e critérios de avaliação da aprendizagem. Os
Planos de Ensino devem ser, no início de cada módulo, debatidos e aprovados
pelo Colegiado do Curso.
70
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
O professor é o responsável pela aplicação do programa de sua
unidade de estudo e escolha do melhor método a ser adotado para cada aula:
exposição, trabalho independente, trabalho em grupo, seminário, entre outros. O
professor é também responsável pela vinculação dos conteúdos previstos no
plano de ensino e aprovados pelo colegiado do curso às exigências teóricas e
práticas da formação acadêmica.
As atividades desenvolvidas em sala de aula podem contar com
diferentes equipamentos didáticos à disposição do professor, como projetor de
multimídia e aparelhagem de som. As aulas de caráter técnico são
frequentemente desenvolvidas nos laboratórios específicos em cada uma das
áreas do curso.
6.1.1 CORPO DOCENTE ATUAL
UNIDADE DE ESTUDO
DOCENTE MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO
Estratégias e organização de um empreendimento
Rodion Moreira
Especialista Engenharia Civil Horista
Topografia e Geodésia Leandro
Fellet Lourenço
Mestre Engenharia Agronômica
Parcial
Mecânica dos solos e tipos de fundações
Claudia Brandt
Mestre Engenharia Civil Horista
Estatística Claudioneia Ap. Fontana
Mestre Matemática Horista
Gestão econômica e ambiental
Daniele Tonon
Doutor Engenharia Ambiental
Horista
Expressão gráfica Silvana Vieira
F. Cardoso Especialista
Arquitetura e Urbanismo
Parcial
Planejamento urbano Geisa Ap.
Silva Gontijo Doutor Engenharia Civil Parcial
Hidrologia e Saneamento Básico
Leandro Fellet
Lourenço Doutor Engenharia Civil Parcial
Implantação de loteamentos
Silvana Vieira F. Cardoso
Especialista Arquitetura e Urbanismo
Parcial
71
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Estradas, Terraplenagem e
Pavimentação
Leandro Fellet
Lourenço Mestre
Engenharia Agronômica
Parcial
Fundamentos de Matemática
Claudioneia Ap. Fontana
Mestre Matemática Horista
Física Experimental Carlos
Alberto C. Souza
Especialista Matemática Parcial
Ciência e tecnologia dos materiais
Sergio Candido de Carvalho
Mestre Química Horista
UNIDADE DE ESTUDO
DOCENTE MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO
Sistemas, métodos e processos de
construção civil
Raphael Bassi
Mestre Engenharia Civil Horista
Técnicas de Construção Civil
Juarez Garzon Rehder
Mestre Engenharia Civil Parcial
Calculo Diferencial Carlos
Alberto C. Souza
Especialista Matemática Parcial
Física aplicada Sergio
Candido de Carvalho
Mestre Química Horista
Informática aplicada Anderson
Luis Ribeiro Especialista
Engenharia de Sistemas
Horista
Mecânica dos sólidos e fluidos
Edwin Antonio A. Saldaña
Doutor Engenharia Civil Parcial
Resistência dos Materiais
David de Paulo Pereira
Mestre Engenharia Civil Horista
Materiais de Construção Civil
Silvana Vieira F. Cardoso
Especialista Arquitetura e Urbanismo
Parcial
Química tecnológica Daniele Tonon
Doutor Engenharia Ambiental
Horista
Matemática Aplicada Claudioneia Ap. Fontana
Mestre Matemática Horista
Calculo Numérico Carlos
Alberto C. Souza
Especialista Matemática Parcial
Desenho assistido por computador
Marina Aparecida de M. Andrade
Mestre Arquitetura e Urbanismo
Horista
Sistemas estruturais Edwin
Antonio A. Saldaña
Doutor Engenharia Civil Parcial
72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Projetos residenciais Silvana Vieira
F. Cardoso Especialista
Arquitetura e Urbanismo
Parcial
Novas Tecnologias Juarez Garzon Rheder
Mestre Engenharia Civil Parcial
Tipos de estruturas Juliano Silveira Baena
Mestre Engenharia Civil Horista
Cálculo Integral Carlos
Alberto C. Souza
Especialista Matemática Parcial
Eletricidade aplicada David de
Paulo Pereira Mestre Engenharia Civil Horista
UNIDADE DE ESTUDO
DOCENTE MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO
Instalações Prediais hidráulicas
Edwin Antonio A. Saldaña
Doutor Engenharia Civil Parcial
Instalações mecânicas, de
telecomunicações e acabamentos
Silvana Vieira F. Cardoso
Especialista Arquitetura e Urbanismo
Parcial
Proteção contra incêndio na
Construção Civil
Rodion Moreira
Especialista Engenharia Civil Horista
Ciências do ambiente: esgotos e resíduos
Daniele Tonon
Doutor Engenharia Civil Horista
Algoritmos e tópicos de programação
Anderson Luis Ribeiro
Especialista Engenharia de
Sistemas Horista
Qualidade na construção civil
Ricardo Ibanhez
Mestre Administração Integral
Concreto Armado Juliano Silveira Baena
Mestre Engenharia Civil Horista
Edificações em concreto
Reinaldo W. Moraes
Mestre Engenharia Civil Integral
Estruturas tridimensionais e
Hiperestáticas
David de Paulo Pereira
Mestre Engenharia Civil Horista
Projetos comerciais e industriais
Silvana Vieira F. Cardoso
Especialista Arquitetura e Urbanismo
Parcial
Técnicas e estratégias em comunicação oral
e escrita
Frederico Fragnoli Ribeiro
Mestre Engenharia Civil Horista
Engenharia econômica e administrativa
Ricardo Ibanhez
Mestre Administração Integral
Edificações em aço Juliano Silveira
Mestre Engenharia Civil Horista
73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Baena
Pré moldados Raphael
Bassi Mestre Engenharia Civil Horista
Fundações Barragens e Obras de terra
Claudia Brandt
Mestre Engenharia Civil Horista
Ergonomia e segurança do trabalho
Raphael Bassi
Mestre Engenharia Civil Horista
Metodologia Científica e tecnológica
Geisa Ap. Silva Gontijo
Doutor Engenharia Civil Parcial
Orientação de Projeto: Arquitetura e Estrutura
Ricardo Ibanhez
Mestre Administração Integral
UNIDADE DE ESTUDO
DOCENTE MAIOR
TITULAÇÃO
ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO
DEDICAÇÃO
Portos, aeroportos e vias férreas
Docente a definir
xxx xxx xxx
Ética e legislação Docente a
definir xxx xxx xxx
Gerenciamento de Obras Civis
Docente a definir
xxx xxx xxx
Espaço e Sociedade Docente a
definir xxx xxx xxx
Patologia e recuperação das
construções
Docente a definir
xxx xxx xxx
Orientação de Projeto: Complementares
Docente a definir
xxx xxx xxx
Concreto protendido Docente a
definir xxx xxx xxx
Pontes e viadutos Docente a
definir xxx xxx xxx
Avaliações, auditorias, perícias e laudos
Docente a definir
xxx xxx xxx
Economia e Mercado Docente a
definir xxx xxx xxx
Estradas e Engenharia de tráfego
Docente a definir
xxx xxx xxx
RESUMO DA QUANTIDADE DE DOCENTES POR TITULAÇÃO:
Especialistas:...... 23,8 %
Mestres:...............61,9 %
Doutores:.............14,3%
74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
6.2 COORDENAÇÃO DE CURSO
A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu
Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois)
anos, podendo ser reconduzido.
Entre as atribuições da coordenação estão as atividades administrativo-
pedagógicas que oferecem suporte ao curso, além de acompanhar todos os
processos acadêmicos, sendo de fundamental importância a sua participação na
elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das atividades relacionadas
ao mesmo, bem como a integração entre professores, estudantes e funcionários.
O Coordenador de Curso de Graduação deve ter o seguinte perfil:
Graduação de nível superior na área do curso,
preferencialmente, Mestrado ou Doutorado na área de
conhecimento do Curso;
Visão de todas as subáreas de conhecimento do Curso;
Visão técnica, administrativa e pedagógica do Curso;
Conhecimento de legislação vigente; das Diretrizes
Curriculares do Curso;
Experiência em administração acadêmica;
Participação ativa em eventos ligados à área do Curso;
Publicação de artigos ligados à área do Curso;
Bom relacionamento com professores, estudantes e
funcionários;
Conhecimento das propostas metodológicas utilizadas e
debatidas na Instituição.
Preocupação com a formação integral de recursos humanos.
75
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
O responsável pelo curso, atualmente é o professor Reinaldo Washington
Moraes, mestre em engenharia de estruturas, título obtido pela Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP).
O curso proposto é supervisionado e administrado pelo coordenador de
curso e conta com o apoio do grupo técnico-administrativo, formado por
profissionais qualificados em suas áreas de atuação, disponíveis na Instituição.
Conta também com todo o corpo técnico-administrativo da Secretaria Geral,
funcionários das áreas de limpeza e segurança e áreas de comunicação e
divulgação, que já atendem os cursos existentes no UNIFEOB.
A coordenadoria deve estabelecer um vínculo entre os discentes e
docentes do curso, para avaliação constante do mesmo. Este trabalho em
conjunto é fundamental para a verificação dos aspectos positivos da estrutura
curricular proposta e modificação dos pontos necessários.
6.3 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso
que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados
pelo Colegiado e nomeados pelo Pró Reitor Acadêmico).
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de
cada módulo através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente
para conclusão dos trabalhos. No decorrer do semestre com o objetivo de
acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo Docente Estruturante executa
de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem necessárias de
maneira virtual.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementar e
acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente
a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e
cobrar a elaboração e articulação dos programas e planos de ensino das
unidades, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino, verificando a
76
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e
avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem
apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar
sobre a programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos
interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos da instituição, sugerir
normas específicas e acompanhar, sistematicamente a revisão e atualização de
Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos
membros do núcleo.
Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do
Núcleo, articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões,
acompanhar, cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras, Federais e
Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel execução do regime didático,
exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os
demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido a aprovação do
CONSEPE.
O membro do NDE obrigatoriamente tem formação acadêmica nas áreas
específicas do curso, ou afins, e/ou experiência comprovada na disciplina
ministrada.
Item Nome Função Titulação
1 Reinaldo Washington Moraes Presidente Mestre
2 Edwin Antônio A. Saldaña Docente Doutor
3 Geisa Ap. Silva Gontijo Docente Doutor
4 Leandro Fellet Lourenço Docente Mestre
5 Carlos Alberto C. Souza Docente Especialista
77
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
7 METODOLOGIA DO CURSO
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil está em
consonância com a Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes
e Bases da Educação Nacional. O eixo norteador da sua concepção pedagógica
prevê a articulação do ensino-pesquisa-extensão, havendo explicitação de que a
educação superior realiza-se através do ensino, da pesquisa e da extensão,
conforme preceitua o art. 64 da Lei citada.
O ensino superior tem por objetivo aperfeiçoar a formação de pessoas para
a atividade cultural, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, e prepará-lo
para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e
superação do saber. A pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento
teórico e prático, em seu caráter universal e autônomo, e deve contribuir para a
solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, nacionais e regionais. A
extensão, aberta à participação da população, visa difundir as conquistas e
benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas no Curso.
O princípio de um projeto de formação por competências privilegia a
organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com as
novas propostas pedagógicas. Assim, o foco principal do processo torna-se o
estudante e seu trabalho de desenvolvimento profissional.
Um dos principais pontos do planejamento do curso e de suas Unidades de
Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que são
empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do estudante,
esse passo é seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de
professores, de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de
situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as
competências em construção e desenvolvimento.
No planejamento das Unidades de Estudo, em vez de se partir de um
corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam
escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se
78
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas
situações.
Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a
serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,
seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras
literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,
integrar os conteúdos desenvolvidos em todas as Unidades de Estudo que
compõem o módulo (trabalho interdisciplinar).
O trabalho dos estudantes envolve, também, visitas técnicas monitoradas,
atividades extracurriculares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de
relatórios de atividades.
Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar
as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou
processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,
provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o estudante diante de
situações simuladas. A escolha também deve permitir ações proativas por parte
do estudante, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar
reunidos em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates,
atividades experimentais, laboratoriais e de campo.
As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização
de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos
e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos,
podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um
determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um tema e
a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do
trabalho docente.
O conceito de qualidade detém um duplo desafio: o de a IES
comprovar-se competente e o de ser um espaço de educação, onde o acadêmico
possa encontrar condições formativas e motivadoras. A conquista desse desafio
resultará na formação de um profissional competente e num cidadão ativo, capaz
de resolver as situações-problema.
79
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
A questão da pesquisa ganha um lugar de inspiração fundamental da
vida acadêmica e de todo o processo educativo que nela se desenvolve.
Aparecendo como atividade educativa, a pesquisa exige uma postura
metodológica, por meio da qual o graduando toma consciência crítica da sua
concepção histórica, reconhecendo a sua própria capacidade emancipatória,
como estratégia básica de sua autoconstrução.
Assim, para o aprendizado, os professores utilizam diferentes recursos
áudios-visuais para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos quer
sejam através de aulas teóricas em salas de aula e/ou laboratórios; seminários;
estudo dirigido; simulações em seminários, congressos e jornadas acadêmicas.
Ainda na busca do saber, de informações que possam melhorar o
aprendizado, os estudantes contam com um acervo de livros e periódicos na
Biblioteca, onde também podem acessar informações através de periódicos on
line e sites para pesquisa na internet.
Através do Estágio Supervisionado os estudantes têm a oportunidade
de integrar as diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento
pessoal e eficácia profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos
adquiridos nas demais disciplinas do Curso, possibilitando o aprimoramento e a
complementação do ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de
atividades práticas; aprimorar as habilidades manuais e de diagnóstico
contempladas nas disciplinas teóricas; adquirir os hábitos e as atitudes da
profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do
questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas
vivenciados.
80
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
8.1 ESTRUTURA CURRICULAR
As estruturas Curriculares dos cursos são organizadas em módulos
semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas
dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa
organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores.
A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo, com cargas horárias
pré-estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os estudantes sejam
continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites
entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos estudantes
as condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo
e para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares
e significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são
organizadas na forma de temas, estes por sua vez, devem privilegiar as
competências gerais e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a
serem trabalhados e ser interligados transversalmente.
A proposta curricular do Curso de Engenharia Civil é formar um profissional
generalista, aliando teoria e pratica, preparando o egresso para o mercado de
trabalho. Além disso, trata-se de um curso inovador na área de engenharia civil,
sendo modular e por formação por competências, fazendo com que, além do
conteúdo acadêmico o estudante seja preparado para desenvolver as
consciências ética e de responsabilidade social, bem como o comprometimento
com a sustentabilidade em seu meio de atuação.
Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente, envolvendo
situações circunstanciais da vida acadêmica e social do estudante. Nessa
perspectiva, o Curso de Engenharia Civil não pretende ter o sentido de
81
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
isolamento, vivendo apenas a relação com o estudante dentro da ambiente
escolar. Pretende, isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa
contextualizada e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de
vista o regional.
A atual estrutura curricular do Curso de Engenharia civil prevê uma carga
horária de 3.960 horas.
82
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
8.1.1 ESTRUTURA CURRICULAR
Curso de Engenharia Civil – BACHARELADO - 2016
50' 60' 50' 60'
Estatística 40 33,3 0 0,0 -
Estratégias e organização de um empreendimento 50 41,7 30 25,0 -
Expressão gráfica 20 16,7 20 16,7 -
Gestão econômica e ambiental 80 66,7 0 0,0 -
Mecânica dos solos e tipos de fundações 40 33,3 40 33,3 -
Topografia e Geodésia 50 41,7 30 25,0 -333,3
Estradas, Terraplenagem e Pavimentação. 50 41,7 30 25,0 -
Física Experimental 40 33,3 0,0 -
Fundamentos de Matemática 80 66,7 0,0 -
Hidrologia e Saneamento Básico 40 33,3 0,0 -
Implantação de loteamentos 50 41,7 30 25,0 -
Planejamento urbano 50 41,7 30 25,0 -333,3
Cálculo Diferencial 80 66,7 0,0 -
Ciência e tecnologia dos materiais 50 41,7 30 25,0 -
Física aplicada 10 8,3 30 25,0 -
Informática aplicada 10 8,3 30 25,0 -
Sistemas, métodos e processos de construção civil 80 66,7 0,0 -
Técnicas de Construção Civil 50 41,7 30 25,0 -333,3
Cálculo Numérico 40 33,3 0,0 -
Matemática Aplicada 80 66,7 0,0 -
Materiais de Construção Civil 40 33,3 40 33,3 -
Mecânica dos sólidos e fluidos 80 66,7 0,0 -
Química tecnológica 20 16,7 20 16,7 -
Resistência dos Materiais 80 66,7 0,0 -333,3
Cálculo Integral 80 66,7 0,0 -
Desenho assistido por computador 10 8,3 30 25,0 -
Novas Tecnologias 40 33,3 0,0 -
Projetos residenciais 40 33,3 40 33,3 -
Sistemas estruturais 80 66,7 0,0 -
Tipos de estruturas 80 66,7 0,0 -333,3
Algoritmos e tópicos de programação 40 33,3 0,0 -
Ciências do ambiente: esgotos e resíduos 40 33,3 0,0 -
Eletricidade aplicada 50 41,7 30 25,0 -
Instalações mecânicas, de telecomunicações e acabamentos 50 41,7 30 25,0 -
Instalações Prediais hidráulicas 50 41,7 30 25,0 -
Proteção contra incêndio na Construção Civil 50 41,7 30 25,0 -333,3
Concreto Armado 50 41,7 30 25,0 -
Edificações em concreto 50 41,7 30 25,0 -
Estruturas tridimensionais e Hiperestáticas 80 66,7 0,0 -
Projetos comerciais e industriais 40 33,3 40 33,3 -
Qualidade na construção civil 40 33,3 0,0 -
Técnicas e estratégias em comunicação oral e escrita 40 33,3 0,0 -333,3
Edificações em aço 50 41,7 30 25,0 -
Engenharia econômica e administrativa 80 66,7 0,0 -
Ergonomia e segurança do trabalho 40 33,3 0,0 -
Fundações Barragens e Obras de terra 50 41,7 30 25,0 -
Metodologia Científica e tecnológica 40 33,3 0,0 -
Pré-moldados 60 50,0 20 16,7 -333,3
Espaço e Sociedade 40 33,3 0,0 -
Estágio Supervisionado obrigatório em Engenharia Civil I 200,0 -
Ética e legislação 40 33,3 0,0 -
Orientação de Projeto - Arquitetura e Estrutura 20 16,7 60 50,0 -
Gerenciamento de Obras Civis 80 66,7 0,0
Patologia e recuperação das construções 80 66,7 0,0 -
Portos, aeroportos e vias férreas 80 66,7 0,0 -
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - - - 53,3586,7
Orientação de Projeto - Complementares 20 16,7 60 50,0 -
Avaliações, auditorias, perícias e laudos 40 33,3 0,0 -
Concreto protendido 80 66,7 0,0 -
Economia e Mercado 40 33,3 0,0 -
Estradas e Engenharia de Tráfego 80 66,7 0,0 -
Estágio Supervisionado obrigatório em Engenharia Civil II 0,0 200,0 -
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - - - 53,3
Pontes e viadutos 80 66,7 0,0Atividades complementares 120 -
706,6
3960,0
Unidade Optativa ofertada:
Compenentes da Estrutura Curricular Horas
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 240,0
Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório 400,0
Atividades Complementares 120,0
Carga horária aula téorica (60') 2566,4
Carga horária aula prática 633,6
Carga horária total do Curso (60') 3960,0
9ºMódulo
10ºMódulo
Libras (80 horas)
7ºMódulo
Módulo Unidade de Estudo
Carga horária
teórica
Carga horária
prática
ESTRUTURA CURRICULAR
1º Módulo
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (60')
8ºMódulo
2ºMódulo
3ºMódulo
4ºMódulo
5ºMódulo
6ºMódulo
83
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
8.2 NÚCLEO BÁSICO, NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE E
NÚCLEO ESPECÍFICO
Conforme a RESOLUÇÃO CNE/CES nº11, DE 11 DE MARÇO DE
2002, que institui as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia, conforme art. 6º, é necessário que:
Núcleo de conteúdos básicos tenha cerca de 30% da carga horária
mínima;
Núcleo de conteúdos profissionalizantes tenha cerca de 15% de
carga horária mínima;
Núcleo de conteúdos específicos tenha cerca de 55% da carga
horária mínima.
Para que seja possível a realização dos objetivos o presente curso está
estruturado de maneira que seus conteúdos contemplem a formação básica,
profissional e específica conforme a diretriz CNE/CES nº11.
Cabe ressaltar que os conteúdos mencionados são parâmetros, nos quais
os docentes devem embasar seus planos disciplinares a fim de que, cada
unidade de estudo possa contribuir para a formação do profissional que se deseja
formar.
Para além dos conteúdos, as metodologias e estratégias de aulas, bem
como das avaliações, também devem compor um conjunto capaz de contribuir
para a formação do profissional de engenharia. Assim, a utilização de diferentes
formas de linguagem e procedimentos didáticos, para além dos conteúdos,
deverá ser preocupação constante dos docentes do UNIFEOB.
Deve-se ainda ressaltar que, mais do que apresentar conteúdos
“acabados”, os docentes devem despertar o interesse pela pesquisa, enfatizando
a importância da construção do conhecimento, desenvolvendo em seus
estudantes a capacidade de buscar informações e, mais do que isso, a
consciência da necessidade de capacitação e atualização profissional constante.
84
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
8.2.1 NÚCLEO BÁSICO
O núcleo básico do curso de engenharia civil (31,16% de sua carga
horária) versa sobre temas essenciais e necessários ao desenvolvimento
acadêmico do discente nas disciplinas profissionalizantes e especificas.
Estas unidades de estudo fornecem ao discente a base matemática, física,
química, gráfica, etc. para a capacitação do profissional a ser formado,
estimulando o raciocínio lógico, cartesiano, que se soma às características
pragmáticas e utilitárias das disciplinas técnicas estudadas no curso.
Com os indicadores nacionais informando uma desistência próxima a 50%
nos cursos de engenharia, este projeto repensa o ensino no núcleo básico, de
forma a permitir a interdisciplinaridade e a inserção de disciplinas de cunho
profissionalizante e específico.
Distribuídas ao longo dos módulos do curso, as disciplinas básicas tornam-
se ferramentas para as demais, facilitando seu entendimento e sua aplicação
prática, diferente do sistema serial, onde as disciplinas são aplicadas nos
primeiros anos do curso.
Desta forma, o aprendizado das disciplinas básicas torna-se menos
cansativo e desgastante, fazendo com que o índice de reprovação e desistência
seja reduzido em até 30%.
As unidades de estudo do núcleo básico são:
Unidade de Estudo C.H. (60’) CNE/CES 11/2002 - Art. 6º §1, §3 e §4
Estatística 33,3
XII - Administração; XIII - Economia;
Expressão gráfica 33,3 IV - Expressão Gráfica;
Física Experimental 33,3 VI - Física;
Fundamentos de Matemática 66,7 V - Matemática;
Cálculo Diferencial 66,7 V - Matemática;
Ciência e tecnologia dos materiais 66,7 XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
Física aplicada 33,3 VI - Física;
Informática aplicada 33,3 III - Informática;
Cálculo Numérico 33,3 V - Matemática;
Matemática Aplicada 66,7 V - Matemática;
Mecânica dos sólidos e fluidos 66,7
VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos;
85
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Química tecnológica 33,3 X - Química;
Cálculo Integral 66,7 V - Matemática;
Desenho assistido por computador 33,3
III - Informática; IV - Expressão Gráfica;
Ciências do ambiente: esgotos e resíduos 33,3 XIV - Ciências do Ambiente;
Eletricidade aplicada 66,7 IX - Eletricidade Aplicada;
Técnicas e estratégias em comunicação oral e escrita 33,3 II - Comunicação e Expressão;
Engenharia econômica e administrativa 66,7
XII - Administração; XIII - Economia;
Metodologia Científica e tecnológica 33,3
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
Espaço e Sociedade 33,3
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Ética e legislação 33,3
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Economia e Mercado 33,3 XIII - Economia;
Total (horas 60') 1.196,7 % núcleo de conteúdos 31,2%
8.2.1.1 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO BÁSICO
ESTATÍSTICA
Ementa:
Delimitar ao estudante a compreensão sobre os conceitos básicos em estatística
com a apresentação de dados estatísticos: Estudos sobre distribuição de
Frequências, representações gráficas, medidas descritivas e regressão Linear.
O estudante realizará análises sobre os métodos de pesquisa dispostos na
disciplina.
Bibliografia básica:
MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 8. ed.-. São Paulo: Saraiva, 2016
MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C.; HUBELE, Norma F.
Estatística Aplicada à Engenharia. 2 ed. Rio de Janeiro, 2014
LARSON, Ron (Farber, Betsy). Estatística Aplicada. 6 ed. São Paulo:
Pearson, 2016
Bibliografia complementar:
CRESPO, Antonio Arnot. Estatistica facil. 7. ed. Sao Paulo: Saraiva, 1990
86
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de
Estatística. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2015. 320 p
MEYER, Paul L. Probabilidade Aplicações à Estatística. 2 ed. Rio de
Janeiro: LTC, c1983, 2011, 2015. 426 p
VIEIRA, Sonia. Principios de estatistica. Sao Paulo: Pioneira, 1999.
DOWNING, Douglas (Clarck, Jeffrey). Estatística Aplicada. 3 ed. São
Paulo: Saraiva, 2011. 351 p
EXPRESSÃO GRÁFICA
Ementa:
Nessa disciplina serão realizados montagem de relatórios e apresentações. O
estudante estudará normas de desenho técnico e de arquitetura, esboços e
noções espaciais, escalas, com representações e técnicas de cotagem. Será
estudada ainda a leituras de projetos, bem como a situação, planta baixa, telhado,
cortes, fachada e detalhes.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio, 2008
MANFÉ, Gioovanni (Pozza, Rino) (Scarato, Giovanni). Desenho Técnico
Mecânico v.1- Curso Completo Para as Escolas Técnicas e Ciclo Básico
das Faculdades de Engenharia. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2004. 248 p
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. 4 ed. São Paulo:
Blucher, 2001.
Bibliografia Complementar:
NESSE, Flávio José Martins. Como Ler Plantas e Projetos: Guia Visual de
Desenhos e Construção. São Paulo: Pini, 2014.
ELAINE MARIA SARAPKA; SANTANA, Marco Aurélio; MONFRÉ, Maria
Alzira M. Desenho Arquitetônico Básico. São Paulo: Pini, 2009.
101 p
87
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; GIANNONI, André; BOTELHO,
Vinicius Campos. Manual de projeto de edificações. 1 ed. São Paulo: Pini,
2009.
(Souza, Josiane). Sustentabilidade Nas Obras e Nos Projetos : Questões
Práticas Para Profissionais e Empresas. 2012. São Paulo: Pini, 2012. 107
p
MANFÉ, Gioovanni (Pozza, Rino) (Scarato, Giovanni). Desenho Técnico
Mecânico v.2- Curso Completo Para as Escolas Técnicas e Ciclo Básico
das Faculdades de Engenharia. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2004.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
Ementa:
O estudante deve desenvolver técnicas de resolução de regras e fórmulas
algébricas, funções de 1º e 2º graus e suas aplicações, funções exponenciais e
logarítmicas, funções trigonométricas, identidades trigonométricas, conjuntos
lineares, intervalos, módulos e Inequações.
Bibliografia básica:
DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K.; FOLEY, Gregory D.; KENNEDY,
Daniel. Pré-cálculo. 2 ed. São Paulo: Pearson, 2013. 452 p.
FLEMMING, Diva Maria; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: Funções,
Limite, Derivação e Integração. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 449
p.
BONAFINI, Fernanda Cesar (Organizadora). Matemática. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012. 124 p.
Bibliografia complementar:
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática
elementar 1: conjuntos, funções. 9 ed. São Paulo: Atual, 2013. 410 p
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matematica elementar. 6. ed. Sao Paulo:
Atual, [1985].
88
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de calculo. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001. 635 p.
STEWART, James. Cálculo v.1. São Paulo: Cengage, 2013. 524 p.
AVILA, Geraldo. Calculo das funções de uma variável. 7.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003. 311p.
FÍSICA EXPERIMENTAL
Ementa:
Neste modulo de estudo, serão apresentados ao estudante conceitos de
grandezas físicas, erros, desvios e incertezas, construção de gráficos e sua
interpretação, segunda lei de Newton, dinâmica da rotação, momento de inércia,
Lei de Hooke e dilatação térmica. Será estudada ainda a Estática do Corpo
Rígido: determinação do peso e do centro de massa de uma barra não
homogênea e mesa de Força: determinação da intensidade e da direção da
equilibrante de duas e de três forças coplanares.
Bibliografia básica:
RESNICK, Robert. Física 2. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017 c2003. 339p.
ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário, V.2. 2
ed. São Paulo: Blucher, 2015.
BAUER, Wolfgang. Física para universitários: relatividade, oscilações,
ondas e calor. 2013. Porto Alegre: AMGH, 2013.
Bibliografia complementar:
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica 1: mecânica. 5 ed. São
Paulo: Blucher, 2013
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto. Física 2: Os
fundamentos da física. 11 ed. São Paulo: Moderna, 2015.
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene; MORS, Paulo Machado. Física para
cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmica. 6.
ed. Rio de Janeiro: LTC, c2009, 2015. 759 p.
SEARS, Francis; Mark W. Zemansky; Hugh D. Youg. Fisica 2: Mecanica
dos fluidos. calor movimento ondulatorio. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, [1997]
89
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de fisica basica 2. 4. ed. Sao Paulo:
ABDR, 2002.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Ementa:
A disciplina tem como objetivo a compreensão das correlações entre ligações
químicas e propriedades dos materiais. Estudo dos fundamentos de eletroquímica
e corrosão, das propriedades físico-químicas da cal, gesso e argilas. Também
será apresentado nessa disciplina noções de cristalografia, imperfeições, difusão
e diagrama de equilíbrio de fases. Fornecer ao estudante fundamentação teórica
sobre as propriedades mecânicas, térmicas e acústicas dos materiais de
construção, das Pedras Naturais (Rochas), Cerâmicas, Vidros, Polímeros,
Materiais Betuminosos, Madeiras, Metais, Tintas e Vernizes.
Bibliografia básica:
Bauer, L. A. Falcão. Materiais de Construção v.1. 5 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2016
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Materiais de
Construção. 1 ed. São Paulo: Erica, 2014
CALLISTER JUNIOR, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e
Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 8 ed. Rio de Janeiiro: LTC,
2015. 817 p.
Bibliografia complementar:
VAN VLACK,Lawence H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais.
1984. Rio de Janeiro: Elsevier, 1984. 567 p.
SMITH, William F.; HASHEMI, Javad (Colab.); COSTA, Necesio Gomes
(Tradutor). Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5.ed.Porto
Alegre: AMGH, 2012. 707p
DARVELL, B.W. Ciência dos Materiais Para Odontologia Restauradora. 9
ed. São Paulo: Santos, 2012
CALLISTER JUNIOR, William D.; RETHWISCH, David G. (Colab.);
ALMEIDA, José Roberto Moraes d' (Rev. tec.). Fundamentos da ciência e
90
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
engenharia de materiais: uma abordagem integrada. 4. ed.-. Rio de
Janeiro: LTC, c2014. 805 p.
PARETO, Luis. Resistência e Ciência dos Materiais , Formulário Técnico. 1
ed. São Paulo: Hemus, 2004. 181 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
CÁLCULO DIFERENCIAL
Ementa:
Neste modulo de estudo, o estudante estudará relações e funções no Espaço
Real Bidimensional e Limites e Continuidade de Funções Reais de Variável Real.
Será abordado o Estudo das Derivadas de Funções Reais de Variável Real e da
Variação de Funções através dos Sinais das Derivadas. O estudante também
desenvolverá a aplicação de Teoremas Fundamentais do cálculo Diferencial e
Aplicações de derivadas.
Bibliografia básica:
FLEMMING, Diva Maria; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: Funções,
Limite, Derivação e Integração. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
STEWART, James. Cálculo v.1. São Paulo: Cengage, 2013. 524 p.
BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral Volume 1. 1999. São Paulo:
Pearson, 1999.
Bibliografia complementar:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de calculo. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001. 635 p.
HOFFMAN, Laurence S. (Bradley, Gerald L.) (Sobecki, Dave) (Price,
Micahel). Cálculo: Um Curso Moderno e sua aplicações - Tópicos
Avançados. 11 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 304 p.
AYRES, Frank; MENDELSON, Elliott. Cálculo. 5 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013. 532 p.
DIACU, Florin. Introdução a Equações Diferenciais: Teoria e Aplicações. 2
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 262 p.
91
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
ZILL, Dennis G.; CULLIEN, Michael R. Equações Diferenciais v.1. 3 ed.
São Paulo: Pearson, 2001.
FÍSICA APLICADA
Ementa:
Nesta disciplina será apresentado ao estudante conceitos sobre temperatura e
dilatação, calorimetria e transferência de calor e termodinâmica. Será abordado
ainda aplicações ao conforto térmico de ambientes, elasticidade, ondas em meios
materiais, propagação de ondas, corpos vibrantes e fenômenos acústicos.
Bibliografia básica:
RESNICK, Robert. Física 2. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017 c2003. 339p.
BAUER, Wolfgang. Física para universitários: relatividade, oscilações,
ondas e calor. 2013. Porto Alegre: AMGH, 2013.
ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário, V.2. 2
ed. São Paulo: Blucher, 2015.
Bibliografia complementar:
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica 1: mecânica. 5 ed. São
Paulo: Blucher, 2013.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física: Mecânica
v.1. Rio de Janeiro: LTC, 2014
RESNICK, Robert. Fisica 1. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 368 p.
YOUNG, Hugh D. Física II: termodinâmica e ondas. 14.ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2016.
ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário, V.1. 2
ed. São Paulo: Blucher, 2014.
92
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
INFORMÁTICA APLICADA
Ementa:
Neste módulo o estudante abordará o estudo de: Banco de Dados, Sistemas de
Informação, Engenharia de Software e de Sistemas Computacionais, Projeto,
Teste e Qualidade de Software. Também serão apresentados conceitos sobre
Fundamentos de Intranet e Internet, Software e hardware de multimídia,
introdução a redes de computadores.
Bibliografia básica:
LANCHARRO, Eduardo Alcade. Informatica basica. Sao Paulo: Makron
Books, 1998.
LOPES, Anita. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio
de Janeiro: Elsevier, c2002. 469 p. ISBN 9788535210194 (broch.)
CAPRON, H.L.; JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. 8 ed. São Paulo:
Pearson, 2004. 350 p.
Bibliografia complementar:
BROWN, John A. Computadoras y automatizacion. Buenos Aires: Centro
Regional de Ayuda Tecnica, 1971
RAMALHO, Jose Antonio. Word 97. Sao Paulo: Makron Books, [1998].
xii,314 ISBN 85-346-0874-1
CORNACHIONE JUNIOR, Edgard Bruno. Informatica aplicada as areas de
contabilidade, administracao e economia. 2.ed. Sao Paulo: Atlas, 1998
VELLOSO, Fernando de Castro. Informatica: Conceitos basicos. 4. ed., rev.
e atual. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 351
SILVA, Mario Gomes da. Informatica terminologia basica - windows 95 -
word 97. Sao Paulo: Erica, 1997.
MECÂNICA DOS SÓLIDOS E FLUIDOS
Ementa:
O estudante deverá ter conceitos básicos de mecânica dos sólidos e fluidos.
Serão estudados em sólidos: Estática dos corpos rígidos, geometria das áreas e
das massas e momento de Inércia. Na área de fluidos, serão estudados:
93
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
propriedades fundamentais da água e suas implicações na hidráulica, equações
de equilíbrio, pressões na água e forças devidas à pressão.
Bibliografia básica:
BEER, Ferdinand P. Mecânica Vetorial Para Engenheiros: Dinâmica. 9
ed./2012. Porto Alegre: AMGH, 2012
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Prentice
Hall, 2008
ÇENGEL, Yunus A.; CAMBALA, John M. Mecânica dos Fluidos:
Fundamentos e Aplicações. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
Bibliografia complementar:
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J.;
LEYLEGIAN, John C. Introdução à Mecânica dos Fluídos. 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2015
MUNSON, Bruce R.; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H.
Fundamentos da mecânica dos fluidos. São Paulo: Blucher, 2004
BIRD, R. Byron; STEWART, Warren E.; LIGHTFOOT, Edwin N.
Fenômenos de transporte. 2.ed. Rio de Janeiiro: LTC, c2004.
MERIAM, J. L.; KRAGE, L. G. Mecânica para engenharia:/ estática. 7.ed.
v.1. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson,
2010.
QUÍMICA TECNOLÓGICA
Ementa:
Nesta disciplina serão desenvolvidos fundamentos de química e da qualidade das
águas. Para isto, serão estudados os produtos químicos utilizados no tratamento
de água, estudos de tratabilidade de águas, oxidação e redução, estequiometria
em reações de óxido redução, cinética de reações, cloro, hipoclorito e ácido
hipocloroso, dióxido de cloro, permanganato de potássio, ozônio, água
oxigenada, subprodutos de oxidação, desinfecção, ácidos e bases. Serão
94
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
repassados conceitos básicos de equilíbrio químico, reações de Precipitação,
corrosão e química dos Materiais.
Bibliografia básica:
KOTZ, John C. (Treichel, Paul M.) (Townsend, John R.) (David A Treichel).
Química Geral e Reações Químicas v.2. trad./9 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2015.
ALMEIDA, Paulo Gontijo Veloso de (Ed.). Química Geral: práticas
fundamentais. 1 ed. Viçosa: UFV, 2011.
GAUTO, Marcelo; ROSA, Gilber. Química Industrial. 2013. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
Bibliografia complementar:
KOTZ, John C.; Paul M.Treichel Junior. Quimica geral e reacoes quimicas:
Volume i. 5.ed. Sao Paulo: Cengage Learning, 2008
BROWN, Theodore L.; H. Eugene Lemay Jr. [et.al.]... Quimica: A ciência
central. 9.ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005
PERUZZO, Francisco Miragaia; Eduardo do Leite do Canto. Quimica na
abordagem do cotidiano: Fisico quimica. Sao Paulo: Moderna, 1998
RUSSEL, John B. Química Geral v.1. 2 ed. São Paulo: Pearson, 2014.
SARDELLA, Antonio. Curso de quimica. Sao Paulo: Atica, [1984].
MATEMÁTICA APLICADA
Ementa:
O estudante deve desenvolver técnicas de resolução de matrizes e sistemas
lineares e suas aplicações, geometria analítica, álgebra vetorial, calculo de áreas
e volumes e suas aplicações na engenharia.
Bibliografia básica:
JULIANELLI, José Roberto. Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. 2008.
Rio de Janeiro: Ciencia Moderna, 2008.
CAMARGO, Ivan de. Geometria Analítica: Um tratamento Vetorial. 3 ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2005.
95
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
(Ferdinand P. Beer) (E. Russell Johnston. Estática e Mecânica Dos
Materiais. 2013.
Bibliografia complementar:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de calculo. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001
ZILL, Dennis G. Matemática avançada para engenharia: álgebra linear e
cálculo vetorial. 3. ed. -. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009.
LIPSCHUTZ, Seymour (Lipson, Marc). Álgebra Linear. 4 ed. São Paulo:
Bookman, 2011
HOFFMAN, Laurence S. (Bradley, Gerald L.) (Sobecki, Dave) (Price,
Micahel). Cálculo: Um Curso Moderno e sua aplicações - Tópicos
Avançados. 11 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015
HOFFMAN, Laurence S. (Bradley, Gerald L.) (Sobecki, Dave) (Price,
Micahel). Cálculo: Um Curso Moderno e sua aplicações. 11 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016.
CÁLCULO NUMÉRICO
Ementa:
Será fornecido ao estudante o estudo de erros, determinação de raízes de
equações, solução numérica de equações lineares. Também serão estudados
método de Gauss, integração numérica, interpolação Polinomial, solução
numérica das equações diferenciais, método de Euler, método das diferenças
finitas.
Bibliografia básica:
DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K.; FOLEY, Gregory D.; KENNEDY,
Daniel. Pré-cálculo. 2 ed. São Paulo: Pearson, 2013. 452 p.
BONAFINI, Fernanda Cesar (Organizadora). Matemática. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
HOFFMAN, Laurence S. (Bradley, Gerald L.) (Sobecki, Dave) (Price,
Micahel). Cálculo: Um Curso Moderno e sua aplicações. 11 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016.
96
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
RUGGIERO, Marcia A.Gomes (Lopes, Vera Lúcia da Rocha). Cálculo
Numérico - Aspectos Teóricos e Computacionais. São Paulo: Pearson,
2014
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006
Barroso, Leônidas Conceição. Cálculo Numérico (Com Aplicações). São
Paulo: Harbra, 1987
CUNHA, M. Cristina C. Métodos Numéricos. 2 ed. Campinas: UNICAMP,
276 p
SPERANDIO, Décio (Mendes, João Teixeira) (Silva, Luiz Henry Monken).
Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos
Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson, 2003.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR
Ementa:
A disciplina deste módulo tem como finalidade o estudo de ferramentas de
projetos de engenharia civil, medidas, tipos de layers, linhas e escalas,
juntamente com o detalhamento de projeto arquitetônico e desenho, utilizando as
propriedades dos programas de computador propostos, em 2D.
Bibliografia básica:
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. Vol. 3. São Paulo: Hemus, 2000
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio, 2008..
CHING, Francis D.K. Dicionário Visual de Arquitetura. 2 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2010.
Bibliografia complementar:
NESSE, Flávio José Martins. Como Ler Plantas e Projetos: Guia Visual de
Desenhos e Construção. São Paulo: Pini, 2014
97
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
(Hughes, John F.) (Van Dam, Andries) (Mc. Computer Graphics Principles
And Practice. Canada: John Wiley & Sons, 2014
OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD 2015 3D avançado: modelagem e render
com metal ray. 1 ed. São Paulo: Erica, 2014
KATORI, Rosa. AutoCAD 2014: Recursos Adicionais. 2014. São Paulo:
Senac, 2014.
GARCIA, José. AutoCAD 2015 & AutoCAD LT 2015 - Curso Completo.
2015. São Paulo: FCA, 2015
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
CÁLCULO INTEGRAL
Ementa:
O estudante estudará a integral, bem como a extensão do seu conceito, com
embasamento em técnicas de integração, aplicações e séries.
Bibliografia básica:
BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral Volume 1. 1999. São Paulo:
Pearson, 1999.
HOFFMAN, Laurence S. (Bradley, Gerald L.) (Sobecki, Dave) (Price,
Micahel). Cálculo: Um Curso Moderno e sua aplicações
STEWART, James. Cálculo v.1. São Paulo: Cengage, 2013.
Bibliografia complementar:
FLEMMING, Diva Maria; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: Funções,
Limite, Derivação e Integração. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
DELACHET, Andre. Calculo diferencial e integral. Madrid: Editorial Tecnos,
1966
PISKUNOV, N. Calculo diferencial e integral. Moscou: Mir, 1969
RIOS, Sixto. Calculo infinitesimal. Madrid: Paraninfo, 1973
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2001.635 p.
98
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
ELETRICIDADE APLICADA
Ementa:
Será fornecido ao estudante o estudo de potencial elétrico, corrente e resistência,
força eletromotriz e circuitos de corrente contínua, malhas, circuitos equivalentes,
estimativa de cargas, dimensionamento de circuitos, distribuição de circuitos em
projetos, elaboração de diagramas unifilares, dimensionamento de entradas de
energia, simbologia para projetos elétricos. Ao final da disciplina o estudante deve
estar apto em Instalações elétricas e de telecomunicações, proteção contra
descargas atmosféricas e suas influências e interferências nas edificações.
Bibliografia básica:
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severiano (Colab.). Instalações elétricas
prediais: conforme norma NBR 5410:2004. 22.ed. São Paulo: Erica, 2014.
424p. ISBN 9788571945418 (broch.).
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e o Projeto de
Arquitetura. 7 ed. São Paulo: Blucher, 2016. 287 p. ISBN 978-85-212-1000-
9.
LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de instalações elétricas prediais.
12. ed.. -. São Paulo: Erica, 2011. 272p. (Estude e use. Instalações
elétricas). ISBN 9788571944176 (broch.).
Bibliografia complementar:
COTRIM, Ademaro A. M. B; MORENO, Hilton; GRIMONI, José Aquiles
Baesso (Colab.). Instalações elétricas. 5. ed.. -. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, c2009 496p. ISBN 9788576052081 (broch.).
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2015. 666 p. ISBN 978-85-216-1742-6.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais: Exemplo de
Aplicação. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 102 p. ISBN 978-85-216-1742-
6.
GUSSOW, Milton; NASCIMENTO, José Lucimar do. Eletricidade básica. 2.
ed. atual. e ampl. -. Porto Alegre: Bookman, 2009 c2007. 571p. (Coleção
Schaum). ISBN 9788577802364 (broch.).
99
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
NISKIER, Julio. Instalações elétricas. 6. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
443 p. ISBN 9788521622130 (broch.) .
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
CIÊNCIAS DO AMBIENTE: ESGOTOS E RESÍDUOS
Ementa:
Ao final da disciplina o estudante deverá possuir conhecimento básico e teórico
de composição e caracterização qualitativa e quantitativa dos Esgotos, legislação,
planejamento de sistemas de esgotos sanitário, dimensionamento, estações
elevatórias, estação de tratamento de esgoto. Serão apresentados ainda na
disciplina os conceitos de resíduos Sólidos, classificação dos resíduos sólidos,
métodos de tratamento e disposição Final.
Bibliografia básica:
INTRODUÇÃO a engenharia ambiental. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005, c2002. 318p. ISBN 9788576050414 (broch.).
ESGOTO sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. 2. ed.
rev., atual. e ampl.-. São Paulo: Blucher, c2011. 565 p. ISBN
9788521205685 (broch.) .
(Philippi Junior, Arlindo) (Romero, Marc. Curso de Gestão Ambiental. 2 ed.
São Paulo: Manole, 2014. 1243 ISBN 978-85-204-3341-6.
Bibliografia complementar:
VON SPERLING, Marcos. Serie Principios do Tratamento Biologico de
Aguas Residuarias: Principios do tratamento biologico de aguas
residuarias. 2.ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitaria e
Ambiental, 1996. 243 (Serie Principios do Tratamento Biologico de Aguas
Residuarias; v.1) ISBN 85-7041-114-6
VON SPERLING, Marcos. Serie Principios do Tratamento Biologico de
Aguas Residuarias: Principios do tratamento biologico de aguas
residuarias. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitaria e
Ambiental, 1997. 415 (Serie Principios do Tratamento Biologico de Aguas
Residuarias; v.4) ISBN 85-7041-129-4
100
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
BETTIOL, Wagner ; CAMARGO, Otávio A. (Ed). Impacto ambiental do uso
agrícola do lodo de esgoto. 1 ed. Jaguariuna: Embrapa, 2000. 312 p. ISBN
85-85771-05-4
TEIXEIRA JUNIOR, Jose Batista. Estacao de tratamento de esgoto de sao
joao da boa vista. Sao Joao da Boa Vista, 2003. Curso de Pos-Graduacao
Gestao Ambiental - UNIFEOB
FUZARO, Joao Antonio. Coleta seletiva para prefeituras: Guia de
implantacao. Sao Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2003. 32 ISBN 85-
85662-06-9
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS EM COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
Ementa:
Permitir ao estudante conhecer os fundamentos da comunicação para
conversação e apresentação em Público, com técnicas e estratégias de
comunicação oral, planejamento e elaboração de reuniões e seminários.
Desenvolver a comunicação nos trabalhos de grupo. Exposição de soluções e
problemas de comunicação empresarial, redação empresarial: memorando,
“Curriculum Vitae”, relatório. Também na disciplina, será aplicado o emprego da
norma culta em trabalhos técnicos.
Bibliografia básica:
ALDA JUDITH ALVES-MAZZOTTI; FERNANDO GEWANDSZNAJDER
[ORGS.]. O metodo nas ciencias naturais e sociais. 2. ed. Sao Paulo:
Tomson Learning, 2004. 203 ISBN 85-221-0133-7
CERVO, Amado Luiz (Bervian, Pedro A.) (Silva, Roberto da). Metodologia
Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-647-
6.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientifico: Procedimentos
basicos pesquisa bibliografica, projeto e relatorio, publicacoes e trabalhos
cientificos. 4. ed. Sao Paulo: Atlas, 1992. 214.
101
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
GIL, Antonio Carlos. Metodos e tecnicas de pesquisa social. 4. ed. Sao
Paulo: Atlas, 1995. 207 ISBN 85-224-1041-0
LAKATOS, Eva Maria; Maria de Andrade Marconi. Fundamentos de
metodologia cientifica. 3. ed., rev. e ampl. Sao Paulo: Atlas, 1991. 270
ISBN 85-224-0714-2
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia cientifica ciencia e conhecimento
cientifico metodos cientificos teoria, hipoteses e var. 2. ed. Sao Paulo:
Atlas, [1991]. 249
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. Sao
Paulo: Atlas, 1996. 159 ISBN 85-224-0724-X
MARIA CECILIA MARINGONI DE CARVALHO[ORG]...[ET AL.].
Construindo o saber: Metodologia cientifica : fundamentos e tecnicas. 6.
ed. Campinas (SP): Papirus, 1997. 175 ISBN 85-308-0071-0.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
ENGENHARIA ECONÔMICA E ADMINISTRATIVA
Ementa:
Nesta disciplina mostraremos ao estudante o papel da administração e do
administrador das finanças da empresa, com conceitos econômicos básicos,
noções de matemática financeira, administração do Capital de Giro e fontes de
financiamento de curto e longo prazo. Explicação de funções de planejamento e
controle, administração da produção, financeira, pessoal e suprimentos e planos
de orçamentos e cronogramas.
Bibliografia básica:
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 20 ed. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 2015. 1058 p. ISBN 978-85-414-0189-0.
SAMANEZ, Carlos Patricio. Matematica financeira: Aplicacoes a analise de
investimentos. 4.ed. Sao Paulo: Prentice Hall, 2007. 274 ISBN 85-7605-
084-6
102
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Garcia, Manuel Enriquez).
Fundamentos de Economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 323 p. ISBN
978-85-02-61632-5.
Bibliografia complementar:
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia Micro e Macro:
Teoria e exercicios, glossário com os 300 principais conceitos econômicos.
4 ed. São Paulo: Atlas, 2015. ISBN 978-85-97-0020-0.
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática Financeira. 7 ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 347 p. ISBN 978-85-02-61815-2.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. 3 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2016. 824 p. ISBN 978-85-221-1186-2.
SAMUELSON, Paul A. Economia. 19. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2012.
639p. ISBN 9788580551044 (broch.).
ROSSETTI, Jose Paschoal. Introdução À Economia. 20 ed. São Paulo:
Atlas, 2015. 922 p. ISBN 978-85224-3467-1.
METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
Ementa:
O estudante irá desenvolver nesta disciplina conhecimento filosófico e científico,
utilizando método de investigação cientifica, pesquisa científica. Também irá
expandir a expressão da escrita na elaboração de trabalhos científicos, com base
no estudo das Normas, para a produção e apresentação de trabalhos científicos
Bibliografia básica:
CERVO, Amado Luiz (Bervian, Pedro A.) (Silva, Roberto da). Metodologia
Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-647-
6.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientifico: Procedimentos
basicos pesquisa bibliografica, projeto e relatorio, publicacoes e trabalhos
cientificos. 4. ed. Sao Paulo: Atlas, 1992. 214
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 19. ed.
Sao Paulo: Cortez, 1993. 252,(2) ISBN 85-249-0050-4.
103
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico diretrizes
para o trabalho didático-cientifico na universidade. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 1978. 159
LAKATOS, Eva Maria; Maria de Andrade Marconi. Fundamentos de
metodologia cientifica. 3. ed., rev. e ampl. Sao Paulo: Atlas, 1991. 270
ISBN 85-224-0714-2
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia cientifica ciência e conhecimento
cientifico métodos científicos teoria, hipóteses e var. 2. ed. São Paulo:
Atlas, [1991]. 249
CERVO, Amado Luiz. Metodologia cientifica para uso dos estudantes
universitários. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. 249
MARIA CECILIA MARINGONI DE CARVALHO[ORG]...[ET AL.].
Construindo o saber: Metodologia cientifica: fundamentos e técnicas. 6. ed.
Campinas (SP): Papirus, 1997. 175 ISBN 85-308-0071-0.
ESPAÇO E SOCIEDADE -
Ementa:
Estudo do impacto das edificações na sociedade. Influencia histórica. Influencia
Social. Politica. Formação, produção e estruturação do espaço. A influência
Cultural indígena e Afro-brasileira na engenharia civil. Análise do processo de
desenvolvimento econômico, social e político do país, nos aspectos vinculados à
Engenharia.
Bibliografia básica:
FREYRE, Gilberto. Homens, Engenharias e Rumos Sociais. 2010. São
Paulo: É Realizações, 2010. 238 p. ISBN 978-85-88062-90-0.
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense -
Universitária, 2016. 403 p. ISBN 978-85-309-5774-1.
104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995. 207 ISBN 85-224-1041-0.
Bibliografia complementar:
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: Ética do Humano Compaixão pela Terra.
20 ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 248 s ISBN 978-85-326-2162-7.
LIMA, Elza Maria de Melo. A integracao do aluno portador de necessidades
especiais. Sao Joao da Boa Vista, 2002. Curso de Pos Graduacao Lato
Sensu em Educacao Especial - FIFEOB
ARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 22. ed.-.
Rio de Janeiro: Civilizacao Brasileira, c2001 2016. 254p. ISBN
9788520005651 (broch.) .
Pinsky, J. A escravidão no Brasil. 21ed. São Paulo: Contexto. 2010 - ISBN
978-85-7244-120-9.
DAGNINO, Renato. O Engenheiro e a Sociedade: Como Transformar a
Sociedade de Classes de Tecnologia e Ciência v.1. 2013. Florianópolis:
Insular, 2013. 158 p. ISBN 978-85-7474-700-2.
ÉTICA E LEGISLAÇÃO
Ementa:
Iniciação da disciplina com fundamentos e conceituação filosófica de moral, ética
e valores - sociais, ambientais e econômicos. Apresentação do Código de Ética
Profissional do engenheiro, juntamente com a Legislação Profissional –
CONFEA/CREAs e Responsabilidade Técnica - Código de Defesa do
Consumidor. Noções básicas de Propriedade Intelectual. Direitos Autorais.
Transferência de tecnologia. Concorrência desleal. Abuso de poder econômico.
Acervo técnico. Atribuições profissionais.
Bibliografia básica:
NALINI, Jose Renato. Etica geral e profissional. 4. ed., rev., atual. e ampl.
Sao Paulo: RT, 2004. 381 ISBN 85-203-2519-X
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de etica juridica: Etica geral e profissional.
7.ed. Sao Paulo: Saraiva, 2010. 657 ISBN 978-85-02-09044-6
105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
ETICA: Ensaios interdisciplinares sobre a teoria e praticas profissionais.
Sao Joao da Boa Vista: Editora UniFEOB, 2006. 125 ISBN 85-98398-04-7.
Bibliografia complementar:
SOUZA, Herbert de. Etica e cidadania. Sao Paulo: Moderna, 1994. 72
ISBN 85-16-01147-X
LAFER, Celso. Desafios: Etica e politica. Sao Paulo: Siciliano, 1995. 243
ISBN 85-267-0779-5
CHOMA, André Augusto. Como Gerenciar Contratos com Empreiteiros:
Manual de Gestão de Empreiteiros na Construção. São Paulo: Pini, 2007.
109 p. ISBN 978-85-7266-180-5.
DUBREUIL, Bertrand Hériard. Imaginário técnico e ética social: ensaio
sobre o ofício de engenheiro. São Paulo: Instituto Piaget, [s.d.]. 233 p.
ISBN 9727712002 (broch.).
GONCALVES, Carlos Roberto. Direito das coisas. 17. ed.-. São Paulo:
Saraiva, 2016 235p. (Sinopses jurídicas; v.3). ISBN 9788547202323
(broch.) v.3.
ECONOMIA E MERCADO
Ementa:
Neste módulo o estudante irá identificar os tipos e as classificações de empresas.
Adquirir conhecimentos básicos de contabilidade e balanços. Também sera
disposto o estudo dos conceitos de sistemas bancários, sistemas de
financiamento habitacional, fluxo de caixas e aplicações financeiras.
Bibliografia básica:
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Garcia, Manuel Enriquez).
Fundamentos de Economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 323 p. ISBN
978-85-02-61632-5.
MANKIW, N. Gregory. Introducao a economia: Principios de micro e
macroeconomia. 1.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 805 ISBN 85-352-
0393-1
106
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 20 ed. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 2015. 1058 p. ISBN 978-85-414-0189-0.
Bibliografia complementar:
LAPPONI, Juan Carlos. Modelagem Financeira Com Excel e VBA. 6
ed./2008. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 415 p. ISBN 978-85-352-2962-2.
SAMANEZ, Carlos Patricio Crespo. Matemática Financeira. 5 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 286 p. ISBN 978-85-7605-799-4.
LAPPONI, Juan Carlos. Projetos de Investimento na Empresa. 2007. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2007. 488 p. ISBN 978-85-352-2434-4.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. 3 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2016. 824 p. ISBN 978-85-221-1186-2.
ROSSETTI, Jose Paschoal. Introdução À Economia. 20 ed. São Paulo:
Atlas, 2015. 922 p. ISBN 978-85224-3467-1.
8.2.2 NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE
O Núcleo de conteúdos profissionalizantes (profissionais essenciais)
corresponde a 19,0% da carga horária e, por definição, versa sobre um
subconjunto coerente de matérias destinadas à caracterização da identidade do
profissional, tais como Desenho Técnico, Ciências dos Solos e disciplinas
Técnicas de Engenharia, que identificam atribuições, deveres e responsabilidades
do Engenheiro Civil.
Como nas disciplinas básicas, são distribuídas ao longo dos módulos do
curso, de maneira que se possam aplicar os conhecimentos básicos e
específicos, gerando um produto de módulo, tratando desde o primeiro momento
do curso a engenharia civil como um todo.
Como forma de despertar as habilidades para a investigação, despertar
hábitos de leitura e de estudo, avalia-se ser importante o conhecimento dos
princípios teóricos que caracterizam o conhecimento científico. Além disso, a
discussão de procedimentos técnicos e de práticas de engenharia civil articulados
107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
com as demais disciplinas do curso permita a realização de trabalhos de
investigação e o conhecimento das formas adequadas de expressão e
organização para um correto planejar, implementar, executar, acompanhar
projetos e obras.
As unidades de estudo do núcleo profissionalizante são:
Unidade de Estudo C.H. (60’) CNE/CES 11/2002 - Art. 6º §1, §3 e §4
Estratégias e organização de um empreendimento 66,7 XIV - Estratégia e Organização;
Gestão econômica e ambiental 66,7
XIX - Gestão Ambiental; XX - Gestão Econômica;
Topografia e Geodésia 66,7
XVI - Geoprocessamento; LII - Topografia e Geodésia;
Hidrologia e Saneamento Básico 33,3
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
Técnicas de Construção Civil 66,7 VII - Construção Civil;
Materiais de Construção Civil 66,7
III - Ciência dos Materiais; XXVI - Materiais de Construção Civil;
Sistemas estruturais 66,7
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
Algoritmos e tópicos de programação 33,3
I - Algoritmos e Estruturas de Dados; XXX - Métodos Numéricos;
Instalações Prediais hidráulicas 66,7
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
Qualidade na construção civil 33,3 XL - Qualidade;
Ergonomia e segurança do trabalho 33,3 XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
Total (horas 60') 730,0 % núcleo de conteúdos 19,0%
8.2.2.1 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE:
ESTRATÉGIAS E ORGANIZAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO:
Ementa:
Fazer com que o estudante compreenda os conceitos fundamentais da
Engenharia Civil. O estudante deverá ampliar conhecimentos em Estratégias de
organização, implantação e desenvolvimento de um empreendimento. Iniciar o
estudante nas etapas de desenvolvimento de um projeto. Ensinar noções de
serviços de engenharia. Apresentar equipamentos, ferramentas e definição de
108
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Canteiro de obras. Desenvolver no estudante o ensino sobre o empreendimento
de Engenharia e suas fases. Deverão ser realizados estudos de casos nas
diferentes áreas e visitas de campo. Expor ao estudante as atribuições
profissionais e perspectivas do mercado de trabalho.
Bibliografia Básica:
BROCKMAN, Jay B.; ENGENHARIA E PROCESSAMENTO DE DADOS.
Introdução à Engenharia: Modelagem e Solução de Problemas. 2013. Rio
de Janeiiro
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. Vol. 3. São Paulo: Hemus, 2000
BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução a
Engenharia: Conceitos, Ferramentas e Comportamentos. Florianopolis:
UFSC, 2013.
Bibliografia Complementar:
HOLTZAPPLE, Mark Thomas; REECE, W. Dan. Introdução A Engenharia.
2015. Rio de Janeiro
(Batalha, Mário Otavio). Introdução A Engenharia de Produção. 2008. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008. 312p.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. 2.ed. Rio de Janeiro:
Brasport, 2000. 238
CERVO, Amado Luiz (Bervian, Pedro A.) (Silva, Roberto da). Metodologia
Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2007. 162 p
HOLTZAPPLE, Mark Thomas; REECE, W. Dan. Introdução A Engenharia.
2015. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 220 p
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
TOPOGRAFIA E GEODÉSIA
Ementa:
Fornecer ao estudante conceitos fundamentais de topografia e os sistemas de
coordenadas. Ao estudante serão expostos, as unidades de medidas, o plano
109
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
topográfico local e o efeito de curvatura da Terra. Nos estudos de planimetria o
estudante aprenderá: medições de distâncias e ângulos e altimetria, métodos de
representação do relevo, locação de obras de engenharia, geodésia por satélite
com sistema de posicionamento global – GPS. Será apresentado também estudo
básico sobre geoprocessamento.
Bibliografia básica:
BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada a Engenharia Civil v.1.
3 ed. São Paulo: Blucher, 2013
GONÇALVES, José Alberto (Madeira, Sergio) (Sousa, J. João). Topografia
Conceitos e Aplicações. 3 ed. Lisboa
MCCORMAC, Jack; SARASUA, Wayne; DAVIS, William. Topografia. 6 ed.
Rio de Janeiro 2016.
Bibliografia complementar:
LEE SHU, Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 4 ed.
Florianopolis: UFSC, 2015. 440 p.
COMASTRI, José Anibal; TULER, José Claudio. Topografia: altimetria. 3
ed. Viçosa: UFV, 2005. 200 p
LEICK, Alfred (Rapaport, Lev) (Tatarnkov, Dmitry). GPS Satellite
Surveying. 4 ed. Canada: John Wiley & Sons, 2015. 807 p.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada a Engenharia Civil v.2.
2 ed. São Paulo: Blucher, 2013. 215 p.
GHILANI, Charles D.; WOLF, Paul R. Elementary Surveying An
Introduction to Geomatics. 14 ed. New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2015.
936 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
GESTÃO ECONÔMICA E AMBIENTAL
Ementa:
Serão abordados os cuidados da engenharia com o meio ambiente. Estudo das
legislações específicas da disciplina. O estudante irá estudar os impactos
econômicos causados, a poluição da água, do solo e do ar. O estudante
110
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
aprenderá sobre viabilidades econômicas e sobre os procedimentos para
auditorias e controles de resíduos.
Bibliografia básica:
Philippi J., A.; Romero, M. Curso de Gestão Ambiental. 2 ed. São Paulo:
Manole, 2014.
ACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Corporativa: Estratégias de Negócios Focadas na Realidade Brasileira. 8
ed. São Paulo: Atlas, 2016. 450 p
BARBIERI, Jose Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos,
Modelos e Instrumentos. 2.ed.,atual e ampl. Sao Paulo: Editora Saraiva,
2011.
Bibliografia Complementar:
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996
GALVÃO JÚNIOR, Alceu de Castro; ESGOTOS - SANEAMENTO (Melo,
Alisson José Maia) (Philippi Júnior, Arlindo) (Monteiro, Mário
Augusto P.). Regulação do Saneamento Básico. 1 ed. São Paulo: Manole,
2013. 420 p.
COELHO, Maria Celia Nunes - [et al]. Impactos ambientais urbanos no
brasil. Rio de Janeiro - BCD Uniao [s.n.] 2001.
ANDRADE, Rui Otavio Bernardes... [et al]. Gestao ambiental. 2.ed. Sao
Paulo - Makron Books [s.n.] 2002. xv;
ADDIS,Bill. Reúso de Materiais e Elementos de Construção. 2010. São
Paulo: Oficina de textos, 2010. 368 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
HIDROLOGIA E SANEAMENTO BÁSICO
Ementa:
Fornecer fundamentos teóricos básicos para o entendimento dos fenômenos
hidrometeorológicos e de suas aplicações à Engenharia. Iniciar o estudante na
área de aproveitamento de rercursos hídricos, esclarecendo o papel do
111
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
engenheiro civil nesta. Desenvolver estudos hidrológicos específicos referentes a
bacias hidrográficas, com visão geral das interferências de precipitação,
infiltração, escoamento superficial, mecanismos de variações hidrológicas
sazonais e transientes, desenvolver técnicas hidrológicas para dimensionamento
de reservatórios e vertedouros. Estudos planialtimétricos, hidrológicos e
hidráulicos para projetos de captação e adução do recurso hídrico com foco no
abastecimento público de pequenas, médias e grandes comunidades,
contemplando processos e alternativas sustentáveis para atender tais
necessidades, bem como os sistemas de abastecimento e reuso de água para
fins comerciais e industriais – incluindo noções sobre os vários níveis de
tratamento da água. Dimensionamento de Redes de Distribuição.
Bibliografia básica:
GRIBBIN, John E. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas
Pluviais. 2016. São Paulo: Cengage Learning, 2016. 526 p.
AZEVEDO NETTO, Jose Martiniano de; FERNANDEZ Y FERNANDEZ,
Miguel. Manual de hidraulica. 9.ed. São Paulo: Blucher, 2015. 632p.
GESTÃO do saneamento básico: abastecimento de água e esgotamento
sanitário. Barueri: Manole, 2012. 1153p.
Bibliografia complementar:
HOLTZ, Antonio Carlos Tatit; MARTINS, José Augusto; GOMIDE,
Francisco Luiz Sibut. Hidrologia Básica. 1976. São Paulo: Blucher, 1976.
278 p.
TUCCI, Carlos E.M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 1 ed. Porto Alegre:
UFRGS, 2015. 943 p.
REZENDE, Sonaly Cristina. O saneamento no brasil politicas e interfaces.
2ªed. Belo Horizonte: EDITORA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG,
2008.
HOUGHTALEN, Robert J.; AKAN, A. Osman; HWANG, Ned H. C. (Colab.).
Engenharia hidráulica. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2012. 316p. Education do Brasil: São Paulo, 2012.
112
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
INSTITUTO brasileiro de geografia e estatisttica atlas do brasil ( geral e
regional). Rio de Janeiro(RJ): INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATISTICA IBGE, 1959. 163
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
Nesta disciplina será ofertado ao estudante noções de procedimentos executivos
de estruturas, propiciando conhecimentos sobre elementos vedantes, coberturas,
impermeabilização. Serão apresentados ao estudante conceitos de revestimentos
de tetos, paredes e pisos, esquadrias e ferragens, vidros, pintura e Elevadores.
Bibliografia básica:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.2: Com comentários e tópicos da nova
NBR 6118/2014 para edificios de baixa e média altura. São Paulo: Blucher,
2015. 339 p.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A Concepção Estrutural e a
Arquitetura. 2000. São Paulo: Zigurate, 2000. 271 p.
EDITORA PINI. TCPO Tabela de Composições de Preços Para
Orçamentos. 14 ed. São Paulo: Pini, 2012. 659 p.
Bibliografia complementar:
MATTOS, Aldo Dórea. Como Preparar Orçamentos de Obras: Dicas Para
Orçamentistas - Estudos de Casos - Exemplos. São Paulo: Pini, 2014
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. 2010. São
Paulo: Pini, 2010. 420 p..
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Qualidade na
Construção Civil. São Paulo: Erica, 2014.
TISAKA, Maçahico. Orçamento na Construção Civil: Consultoria, Projetos e
Execução. 2 ed./2011. São Paulo: Pini, 2011
113
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CRUZ, Paulo Teixeira da. 100 Barragens Brasileiras: Casos Históricos,
Materiais de Construção, Projetos. 2 ed. São Paulo: Oficina de textos,
2014. 647 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
O estudante receberá conceitos básicos sobre agregados, tipos de aço, tipos de
argamassas e sua preparação, materiais cerâmicos e fabricação, composição e
propriedades do Cimento Portland Materiais de vedação, acabamento e cobertura
e vidros. Ainda estudará os tipos de concreto e suas resistências, produção,
transporte e adensamento do concreto, Lançamento de concreto.
Bibliografia básica:
Bauer, L. A. Falcão. Materiais de Construção v.1. 5 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2016
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Materiais de
Construção. 1 ed. São Paulo: Erica, 2014
CALLISTER JUNIOR, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e
Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 8 ed. Rio de Janeiiro: LTC,
2015. 817 p.
Bibliografia complementar:
SMITH, William F.; HASHEMI, Javad (Colab.); COSTA, Necesio Gomes
(Tradutor). Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5.ed.
Porto Alegre: AMGH, 2012
BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção: Patologia, Reabilitação,
Prevenção. 2010. São Paulo: Oficina dos Textos, 2010.
DARVELL, B.W. Ciência dos Materiais Para Odontologia Restauradora. 9
ed. São Paulo: Santos, 2012
114
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CALLISTER JUNIOR, William D.; RETHWISCH, David G. (Colab.);
ALMEIDA, José Roberto Moraes d' (Rev. tec.). Fundamentos da ciência e
engenharia de materiais: uma abordagem integrada. 4. ed.-. Rio de
Janeiro: LTC, c2014. 805 p.
ADDIS,Bill. Reúso de Materiais e Elementos de Construção. 2010. São
Paulo: Oficina de textos, 2010.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
SISTEMAS ESTRUTURAIS
Ementa:
Esta disciplina tem por fundamentação o estudo da Morfologia das estruturas e
das Ações em estruturas. No decorrer do modulo será aplicado o diagrama de
estado para estruturas isostáticas: vigas Gerber, pórticos planos, arcos e
deslocamentos em estruturas isostáticas, bem como o estudo das linhas de
influência e cargas móveis. Também serão estudados conceitos de Estados de
Tensão, Deformação, Cisalhamento e Torção.
Bibliografia básica:
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson,
2010
MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas: Conceitos e Métodos
Básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MECÂNICA dos materiais. 7 ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda., 2015.
Bibliografia complementar:
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A Concepção Estrutural e a
Arquitetura. 2000. São Paulo: Zigurate, 2000.
SALVADORI, Mario. Por que os Edifícios Ficam de Pé. 2 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2011.
NOUYE, Barry; KANE, Kevin (Colab.). Estática e resistência dos materiais
para arquitetura e construção de edificações. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2015
115
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PARETO, Luis. Resistência e Ciência dos Materiais , Formulário Técnico. 1
ed. São Paulo: Hemus, 2004.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para
entender e gostar. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2015
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS
Ementa:
Ministrar ao estudante conceitos de escoamento em tubos e em tubulações
múltiplas, bombas hidráulicas, instalações hidráulicas e suas influências e
interferências nas edificações, instalações de esgotos sanitários, águas pluviais e
outras tubulações e sua influências e interferências nas edificações.
Bibliografia básica:
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações hidráulicas: prediais e
industriais. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 579p.
AZEVEDO NETTO, Jose Martiniano de; FERNANDEZ Y FERNANDEZ,
Miguel. Manual de hidraulica. 9.ed. São Paulo: Blucher, 2015. 632p.
CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006. 423 p. ISBN 978-85-216-1489-0.
Bibliografia complementar:
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalacoes hidraulicas - prediais e
industriais. 3. ed. Rio de Janeiro - LTC [s.n.] 1996. xiii; 739
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; RIBEIRO JÚNIOR, Geraldo de
Andrade (Colab.). Instalações hidráulicas prediais: utilizando tubos
plásticos. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2014. 412p. ISBN
9788521208235 (broch.).
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas: e o projeto de
arquitetura. 11. ed. rev. -. São Paulo: Blucher, 2017. 373p. ISBN
9788521211594 (broch.).
MELO, Vanderley de Oliveira. Instalações prediais hidráulico-sanitárias.
São Paulo: Blucher, c1988. 185 p. ISBN 9788521200208 (broch.).
116
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Exemplo de
Aplicação Projeto. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 32 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
ALGORITMOS E TÓPICOS DE PROGRAMAÇÃO
Ementa:
Ao final da disciplina o estudante deverá entender sobre o estudo de elementos
básicos de informática, hardware, software e sistemas operacionais.
Conceituação de algoritmo e linguagem de programação. Estudo da
representação binária da informação. Desenvolvimento de aplicações para a
engenharia com utilização de linguagem de programação. Estudo dos elementos
básicos de programação: variáveis e tipos; entrada e saída de dados; estrutura
sequencial; funções predefinidas; operadores; estruturas condicionais; estruturas
repetitivas e funções de usuário. Todo o conceiro deverá ser voltado para a
engenharia civil.
Bibliografia básica:
FORBELLONE, Andre Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estruturas de dados. 3. ed. -. São Paulo: Pearson, c2005. 218
p. ISBN 978857605047 (broch.) .
LOPES, Anita. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio
de Janeiro: Elsevier, c2002. 469 p. ISBN 9788535210194 (broch.) .
GUIMARÃES, Angelo de Moura. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de
Janeiro: LTC - Livros Tecnicos e Cientificos, c1994. 2015 216 p. ISBN
9788521603788 (broch.).
Bibliografia complementar:
CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira. Algoritmos Niméricos. Rio de Janeiro:
LTC, 2013. 428 p. ISBN 978-85-216--1537-8
MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem c++: Modulo 2. 2.
ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 309 ISBN 85-7605-046-3
LAPPONI, Juan Carlos. Matematica financeira usando o excel: Como medir
criacao de valor. [S.l. s.n. 19--]
117
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
DEITEL, H. M. / Deitel, P. J. Java: Como programar. 6. ed. Sao Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005. 1110 ISBN 85-7605-019-6
FARRER, Harry [et. al...]. Algoritmos estruturados. 3. ed. Sao Paulo: Rio de
Janeiro, [1999]. 284 ISBN 85-216-1180-3
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
Expor ao estudante a importância da normalização técnica para a qualidade,
esclarecendo as principais entidades de normalização. Desenvolver no estudante
o controle e garantia da qualidade na construção, custos da qualidade.
Aprofundar os estudos em psicologia das organizações e treinamento da mão de
obra, bem como abordagens em marketing, projetos, suprimentos, recursos
humanos. Fornecer ao estudante metodologias de implantação visando os
desperdícios na construção civil.
Bibliografia básica:
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão Estratégica da Qualidade: Princípios,
Métodos e Processos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 220 p. ISBN 978-85-
224-5646-8.
THOMAZ, Ercio. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. 1
ed. São Paulo: Pini, 2001. 451 p. ISBN 85-7266-128-X.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Garcia, Manuel Enriquez).
Fundamentos de Economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 323 p. ISBN
978-85-02-61632-5.
Bibliografia complementar:
NESE, Paola Lazzareschi. Gestão da qualidade: manual de implantação
para as empresas de projeto de edificações. 2013. São Paulo: Pini, 2013.
237p. ISBN 978-85-7266-284-0 (broch.).
SLACK, Nigel. Administracao da producao. Sao Paulo: Atlas, 1997. 725
ISBN 85-224-1508-0
118
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
AMBROZEWIZ, Paulo Henrique Laporte. Qualidade na Indústria da
Construção: Manual de Processos Materiais e Indicadores. 2013. São
Paulo: Mackenzie, 2013. 331 p. ISBN 878-85-8293-009-0.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introducao a administracao. 4.ed., rev.
e ampl. Sao Paulo: Atlas, 1995. 476 ISBN 85-224-1181-6
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Qualidade na
Construção Civil. São Paulo: Erica, 2014. 120 p. ISBN 978-85-363-0794-1
(broch.).
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Ementa:
Neste módulo será abordado conceitos de legislação e normas, implantação da
segurança do trabalho, análise de Controle de acidentes, bem como
equipamentos de proteção individual e coletivo. Métodos de Iluminação e
ventilação, Ruídos, Umidade, Controle de poeiras, Sinalização e cor. Noções de
ergonomia e suas aplicações, com esclarecimento de cuidados e prevenção. O
estudante também irá aprender a respeito de Posturas e carga de trabalho, a
influência da Ergonomia nos fatores ambientais e a análise ergonômica do
trabalho.
Bibliografia básica:
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho: Conceitos e Diretrizes Para a Implemantação da Norma Ohsas
18001 e Guia Ilo Osh da Oit. 2005. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. 111
p. ISBN 85-88872-36-9.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio Ambiente do trabalho: Direito,
segurança e medicina do trabalho. 4 ed. São Paulo: Metodo, 2014. 230 p.
ISBN 978-85-309-5479-6.
SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene do Trabalho.
6 ed. São Paulo: LTr, 2015. 496 p. ISBN 9789-85-86238-51-2.
119
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do Trabalho e Gestão
Ambiental. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2011. 378 p. ISBN 978-85-224-6272-8.
LAMARCA, Antonio. Manual de legislacao do trabalho. Sao Paulo: RT,
[1967]. 318
SEGURANÇA e medicina do trabalho.. 78. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
1086 p. ISBN 9788597010343 (broch.).
BRASIL. Seguranca e medicina do trabalho lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977 normas regulamentadoras (n. 23. ed. Sao Paulo: Atlas,
1992. 415
MACEDO, Rui Bocchino. Seguranca, saude, higiene e medicina do
trabalho. 1.ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2008. 127 ISBN 978-85--7638-
843-2
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
8.2.3 NÚCLEO ESPECÍFICO
Ao considerar o fato de que o objetivo principal do presente curso é formar
Engenheiros Civis, o conjunto de conteúdos sugerido a seguir é de extrema
importância.
Ao futuro profissional pretende-se assegurar uma sólida bagagem de
conhecimentos básicos, estimulando-o a desenvolverem um espírito de pesquisa,
aliado ao domínio de conhecimentos específicos e capacitando-o a resolver
problemas relativos ao seu campo de atuação.
O Núcleo de conteúdos específicos (49,8% da carga horária) se constitui
em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de unidades
curriculares profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a
caracterizar modalidades.
120
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais
necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas como diretrizes.
Este conteúdo além de discutido com colegiado do curso, foi discutido
ainda com profissionais da região, associação de engenheiros e conselho de
classe.
As unidades de estudo do núcleo específico são:
Unidade de Estudo C.H. (60’) CNE/CES 11/2002 - Art. 6º §1, §3 e §4
Mecânica dos solos e tipos de fundações 66,7 A critério da IES
Estradas, Terraplenagem e Pavimentação. 66,7 A critério da IES
Implantação de loteamentos 66,7 A critério da IES
Planejamento urbano 66,7 A critério da IES
Sistemas, métodos e processos de construção civil 66,7 A critério da IES
Resistência dos Materiais 66,7 A critério da IES
Novas Tecnologias 33,3 A critério da IES
Projetos residenciais 66,7 A critério da IES
Tipos de estruturas 66,7 A critério da IES
Instalações mecânicas, de telecomunicações e acabamentos 66,7 A critério da IES
Proteção contra incêndio na Construção Civil 66,7 A critério da IES
Concreto Armado 66,7 A critério da IES
Edificações em concreto 66,7 A critério da IES
Estruturas tridimensionais e Hiperestáticas 66,7 A critério da IES
Projetos comerciais e industriais 66,7 A critério da IES
Edificações em aço 66,7 A critério da IES
Fundações Barragens e Obras de terra 66,7 A critério da IES
Pré-moldados 66,7 A critério da IES
Orientação de Projeto - Arquitetura e Estrutura 66,7 A critério da IES
Gerenciamento de Obras Civis 66,7 A critério da IES
Patologia e recuperação das construções 66,7 A critério da IES
Portos, aeroportos e vias férreas 66,7 A critério da IES
Orientação de Projeto - Complementares 66,7 A critério da IES
Avaliações, auditorias, perícias e laudos 33,3 A critério da IES
Concreto protendido 66,7 A critério da IES
Estradas e Engenharia de Tráfego 66,7 A critério da IES
Pontes e viadutos 66,7 A critério da IES
Total (horas 60') 1.913,3 % núcleo de conteúdos 49,8%
121
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
8.2.3.1 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO
MECÂNICA DOS SOLOS E TIPOS DE FUNDAÇÕES
Ementa:
A disciplina trata as questões de geologia aplicada à Engenharia, o solo como
material de construção. O estudante aprenderá a verificar os Índices físicos dos
solos, tensões em solos, permeabilidade de solos, fluxo em meios porosos, teoria
de adensamento unidimensional, compressibilidade de solos e compactação de
solos, SPT, a classificação dos solos e aplicará o aprendido em ensaios de
laboratório. Apresentação básica dos tipos de fundações.
Bibliografia básica:
CAPUTO, Homero Pinto; CAPUTO, Armando Negreiros. Mecânica dos
Solos e Suas Aplicações v.1. 7 ed. Rio de Janeiro, 2015
PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16
Aulas , Com Exercícios Resolvidos. 3 ed. São Paulo, 2006.
KNAPPETT, J.A. Craig mecânica dos solos. 8 ed. Rio de Janeiro: 2014.
Bibliografia complementar:
POPP, Jose Henrique. Geologia geral. 5. ed. Rio de Janeira: LTC, 1998.
KNAPPETT, J.A. Craig mecânica dos solos. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC,
c2014. 419p
FAMMING, Delvin G.B. (Famming, Mary C.B.). Soil Morphology Genesis,
And Classification. Canada: John Wiley & Sons, 1969. 395 p
MASSAD, Faiçal. Obras de Terra: Curso Básico de Geotecnia. 2 ed. São
Paulo: Oficina de textos, 2010. 216 p
EROSÃO e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 4. ed.-.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. 339 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
122
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PLANEJAMENTO URBANO
Ementa:
Desenvolver no estudante o planejamento como instrumento político, o aspecto
especial das estratégias de desenvolvimento regional. O estudante deverá
entender questões de Planejamento Municipal, aplicações de dispositivos de
desenho e gestão urbanos. Deverá aplicar o desenho urbano como campo
disciplinar e processual de planejamento onde desenvolvidos os métodos e
técnicas de intervenção no espaço urbano na escala territorial e do bairro e a
análise e propostas para a organização espacial, com ênfase nos aspectos da
sustentabilidade urbana e ambiental.
Bibliografia básica:
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. 2
ed. São Paulo: Oficina de textos, 2014. 384 p
ARANTES, Otilia Beatriz Fiori. Urbanismo em fim de linha: e outros estudos
sobre o colapso da modernização arquitetônica. 2. ed. rev. -. São Paulo:
EDUSP, 2001
FARR, Douglas; URBANISMO SUSTENTÁVEL. Urbanismo Sustentável:
Desenho Urbano com a Natureza. 2013. Porto Alegre: Bookman, 2013.
326 p.
Bibliografia complementar:
VALENTE, Amir Mattar; NOVAES, Antonio Novaes; PASSAGLIA, Eunice;
VIEIRA, Heitor. Gerenciamento de transporte e frotas. 3. ed. São Paulo:
Cengage, 2016.
FERRAZ, Antonio Clóvis Coca Pinto. Transporte público urbano. 2. ed.
ampl. e atual. São Carlos, SP: Rima, 2004. 410p
MANFÉ, Gioovanni (Pozza, Rino) (Scarato, Giovanni). Desenho Técnico
Mecânico v.3- Curso Completo Para as Escolas Técnicas e Ciclo Básico
das Faculdades de Engenharia. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2004
CASSILHA, Gilda A.; CASSILHA, Simone A. (Colab.). Planejamento
urbano e meio ambiente. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2009 c2008.
123
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
NEVES, Laert Pedreira. Adoçãoo do partido na arquitetura. 3. ed. -.
Salvador: Edufba, 2012. 231p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
IMPLANTAÇÃO DE LOTEAMENTOS
Ementa:
A disciplina tem como objetivo a análise de planos diretores e legislação
municipal, estadual e federal. O estudante deverá ao final da disciplina ter
conhecimentos de organização do espaço físico, técnicas de circulação e
geometria viária. Para isto, será desenvolvida a representação gráfica de um
projeto com equipamentos urbanos e projetos integrados de infraestrutura urbana.
Bibliografia básica:
MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos Urbanos. 2 ed. Porto Alegre:
Masquatro Editora Ltda., 2005. 199 p.
MASCARÓ, Juan Luis. Infraestrutura Urbana Para o seculo XXI. 1 ed.2016.
Porto Alegre: Masquatro Editora Ltda., 2016. 206 p.
AMADEI, Vicente Celeste; AMADEI, Vicente de Abreu. Como Lotear uma
Gleba: O Parcelamento do Solo Urbano em Seus Aspectos Essenciais(
Loteamento e Desmembramento). 9 ed. Campinas: Millennium, 2014. 550
p.
Bibliografia complementar:
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. 2.ed. Rio de Janeiro:
Brasport, 2000
AGOPYAN, Vahan; JOHN, Vanderley M. (Colab.); GOLDEMBERG, Jose
(Coord.). O desafio da sustentabilidade na construção civil. São Paulo:
Blucher, 2011. 141p.
GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na
construção civil brasileira. 4. ed. atual. -. São Paulo: Pini, 2004.
BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. 5 ed. São Paulo:
Perspectiva, 2016. 813 p.
124
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 6 ed. São Paulo: Perspectiva,
2015. 728 p.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
ESTRADAS, TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
Ementa:
Propiciar ao estudante, noções de planejamento, estudos de viabilidades técnicas
e econômicas, projeto básico e drenagem. Desenvolver no estudante a aplicação
de conceitos de terraplenagem e compactação do solo, cortes e aterros e noções
de conservação e proteção. Aplicação das normas técnicas vigentes .
Bibliografia básica:
GONÇALVES, José Alberto (Madeira, Sergio) (Sousa, J. João). Topografia
Conceitos e Aplicações. 3 ed. Lisboa
RICARDO, Helio de Souza. Manual pratico de escavação: terraplenagem e
escavação de rocha. 3. ed. rev. atual. ampl.-. São Paulo: Pini, 2007. 656p
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica: Materiais, Projeto e
Restauração. 2007. São Paulo: Oficina dos Textos, 2007. 558 p.
Bibliografia complementar:
PINTO, Salomão; PINTO, Isaac Eduardo. Pavimentação Asfáltica:
Conceitos Fundamentais Sobre Materiais e Revestimentos Asfálticos. 1 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2015. 269 p.
MUDRIK, Chaim. Caderno de encargos. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2006.
239p.
INTO, Salomão; PINTO, Isaac Eduardo. Pavimentação Asfáltica: Conceitos
Fundamentais Sobre Materiais e Revestimentos Asfálticos. 1 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2015
LEE SHU, Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 4 ed.
Florianopolis: UFSC, 2015. 440 p..
COMASTRI, José Anibal; TULER, José Claudio. Topografia: altimetria. 3
ed. Viçosa: UFV, 2005. 200 p.
125
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
SISTEMAS, MÉTODOS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
O estudante deverá ao final da disciplina ter conhecimentos de Canteiro e
Locação de obras, bem como Fundações e Sistemas estruturais de edifícios.
Também serão fornecidos estudos sobre vedações verticais, cobertura e
execução de estruturas de concreto. O estudante deve estar apto ao
levantamento de dados para orçamento e cronograma de obras.
Bibliografia básica:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.2: Com comentários e tópicos da nova
NBR 6118/2014 para edificios de baixa e média altura. São Paulo: Blucher,
2015. 339 p.
FIORITO, Antonio J.S.I. Manual de Argamassas e Revestimentos: Estudos
e Procedimentos de Execução. São Paulo: Pini, 2009. 231 p
EDITORA PINI. Construção Passo a Passo v.1. São Paulo: Pini, 2009. 259
p.
Bibliografia complementar:
CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de Obras em Foco: Um Novo Olhar
Sobre a Engenharia de Custos. 3 ed. São Paulo: Pini, 2013. 481 p
MATTOS, Aldo Dórea. Como Preparar Orçamentos de Obras: Dicas Para
Orçamentistas - Estudos de Casos - Exemplos. São Paulo: Pini, 2014. 277
p.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. 2010. São
Paulo: Pini, 2010. 420 p.
TISAKA, Maçahico. Orçamento na Construção Civil: Consultoria, Projetos e
Execução. 2 ed./2011. São Paulo: Pini, 2011.
GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na
construção civil brasileira. 4. ed. atual. -. São Paulo: Pini, 2004. 176 p.
126
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Ementa:
Será fornecido ao estudante o estudo da análise do equilíbrio externo e esforços
internos solicitantes - obtenção destes esforços. Interpretação dos diagramas
tensão/deslocamento específico. Análises dos esforços normais e detalhamento
dos gráficos. Análise de tensões e deformações. Noções de flambagem.
Cisalhamento simples e cisalhamento na flexão. Torção.
Bibliografia básica:
MECÂNICA dos materiais. 7 ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda., 2015.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson,
2010
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 19
ed. São Paulo: Erica, 2012.
Bibliografia complementar:
NASH, William. Resistência dos Materiais/ Mais de 600 Problemas
Resolvidos. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2014
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para
entender e gostar. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2015
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A Concepção Estrutural e a
Arquitetura. 2000. São Paulo: Zigurate, 2000.
NOUYE, Barry; KANE, Kevin (Colab.). Estática e resistência dos materiais
para arquitetura e construção de edificações. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2015
PARETO, Luis. Resistência e Ciência dos Materiais , Formulário Técnico. 1
ed. São Paulo: Hemus, 2004
PROJETOS RESIDENCIAIS
Ementa:
Ministrar ao estudante os conteúdos sobre normas e regulamentos de edificações
residenciais. Aprofundar os estudos em simbologia e convenções do desenho
127
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
arquitetônico, representação gráfica de projeto de residências, layout de
utilização, acessibilidade e construção e detalhamento de projeto.
Bibliografia básica:
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 18ed. São Paulo:
Gustavo Gili, 2013.
FONSECA, José Wladimir Freitas de. Elaboração e Análise de Projetos: A
Viabilidade e Análise de Projetos. 1 ed./2012. São Paulo: Atlas, 2012
LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto: Planejamento,
Dimensionamento e Projeto. 3 ed. Porto Alegre: Bookmam, 2011.
Bibliografia complementar:
NESSE, Flávio José Martins. Como Ler Plantas e Projetos: Guia Visual de
Desenhos e Construção. São Paulo: Pini, 2014.
ELAINE MARIA SARAPKA; SANTANA, Marco Aurélio; MONFRÉ, Maria
Alzira M. Desenho Arquitetônico Básico. São Paulo: Pini, 2009. 101 p
ANDRÉ GIANNONI, MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO,
VINICIUS C. BOTELHO. MANUAL DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES.
EDITORA: PINI
(Souza, Josiane). Sustentabilidade Nas Obras e Nos Projetos : Questões
Práticas Para Profissionais e Empresas. 2012. São Paulo: Pini, 2012.
MANFÉ, G.; POZZA, R; SCARATO, G. Desenho Técnico Mecânico: curso
completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. Vol. 3. São Paulo: Hemus, 2000.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
NOVAS TECNOLOGIAS
Ementa:
Apresentar ao estudante o resgate histórico da evolução do conhecimento,
estudando obras antigas e suas estruturas, com a introdução de novos materiais.
Emprego de softwares na engenharia e aplicação de inovações em construções.
Apresentação de grandes obras modernas. Introdução ao ensino de pesquisa de
novos materiais e tecnologias.
128
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 15.ed. São Paulo: Pini, 2016.
THOMAZ, Ercio. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. 1
ed. São Paulo: Pini, 2001
(Bauer, L. A. Falcão). Materiais de Construção v.1. 5 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2016.
Bibliografia complementar:
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa: Uma
Introdução. 2 ed. São Paulo: Educ, 2011
BASTOS, Cleverson Leite. Aprendendo a aprender: Introducao a
metodologia cientifica. 11. ed. Petropolis: Vozes, 1998
AVALIACAO institucional teoria e experiencias. Sao Paulo: Cortez, [1995]
STAKE, Robert E. The Art of Case Study Research. 1995. Londres: Sage
Books, 1995
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. Sao
Paulo: Atlas, 1996
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
TIPOS DE ESTRUTURAS
Ementa:
Nessa disciplina o estudante irá analisar o funcionamento das treliças planas e do
vento nas edificações. Estudará as propriedades, a classificação, o emprego e a
preservação das estruturas de madeira, aprofundará os estudos em cálculo e
detalhamento de peças e estabilidade das estruturas de madeira bseado na NBR
vigente. Também serão apresentadas as semelhanças entre estruturas de
madeira e estruturas metálicas baseadas as NBr´s vigentes.
129
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
BELLEI, Ildony H. f (Pinho, Fernando O.) (Pinho, Mauro O.). Edifícios de
Múltiplos Andares em Aço. 2 ed. São Paulo: Pini, 2008. 559 p. ISBN 978-
85-7266-184-3.
PFEIL, Walter. Estruturas de madeira: dimensionamento segundo a Norma
Brasileira NBR 7190/97 e critérios das Normas Norte-americana NDS e
Européia EUROCODE 5. 6 ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: LTC,
2003
MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de
Madeira. 4 ed. São Paulo: Blucher, 2010.
Bibliografia complementar:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para
entender e gostar. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2015
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas Metálicas:
Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. 2005. São Paulo: Blucher, 2005.
PARETO, Luis. Resistência e Ciência dos Materiais , Formulário Técnico. 1
ed. São Paulo: Hemus, 2004
BELLEI, Ildony H. f. Edifícios Industriais em Aço: Projeto e Cálculo. 6 ed.
São Paulo: Pini, 2010. 501 p. ISBN 978-85-7266-232-1.
CALIL JUNIOR, Carlito; MOLINA, Julio Cesar. Coberturas em Estruturas de
Madeira: Exemplos de Cálculo. 2010. São Paulo: Pini, 2009.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
INSTALAÇÕES MECÂNICAS, DE TELECOMUNICAÇÕES E ACABAMENTOS
Ementa:
Interpretar conceitos básicos de instalações de ar condicionado, seus acessórios
e suas influências e interferências nas edificações, instalações de telefonia e
telecomunicações. Serão estudados os conceitos de elevadores, revestimentos
de isolamento acústico, revestimentos térmicos e revestimentos especiais.
130
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
MILLER, Rex. Ar condicionado e refrigeração. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC:
2017 2014c. 565 p. ISBN 9788521625063 (broch.).
MANFÉ, Gioovanni (Pozza, Rino) (Scarato, Giovanni). Desenho Técnico
Mecânico v.1- Curso Completo Para as Escolas Técnicas e Ciclo Básico
das Faculdades de Engenharia. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2004. 248 p.
ISBN 978-85-289-0007-1.
MANFÉ, Gioovanni (Pozza, Rino) (Scarato, Giovanni). Desenho Técnico
Mecânico v.2- Curso Completo Para as Escolas Técnicas e Ciclo Básico
das Faculdades de Engenharia. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2004. 275 p.
ISBN 85-2890-008-8.
Bibliografia complementar:
MANFÉ, Gioovanni (Pozza, Rino) (Scarato, Giovanni). Desenho Técnico
Mecânico v.3- Curso Completo Para as Escolas Técnicas e Ciclo Básico
das Faculdades de Engenharia. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2004. 302 p.
ISBN 978-85-289-000-95.
MONTORO, Fábio. Telecomunicações em Edifícios no Projeto de
Arquitetura: Novos Requisitos, Espaços e Subsistemas. 2 ed. São Paulo:
Pini, 2013. 293 p. ISBN 978-85-7266-273-4.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; GIANNONI, André; BOTELHO,
Vinicius Campos. Manual de projeto de edificações. 1 ed. São Paulo: Pini,
2009. 633 p. ISBN 978-85-7266-209-3.
ESTADO DE SAO PAULO. Código Sanitário do Estado de São Paulo - Lei
nº 10.083, de 23 de setembro de 1998. 10 ed. São Paulo: EDIPRO, 2014.
703 p. ISBN 978-85-7223-678-4.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais: Exemplo de
Aplicação. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 102 p. ISBN 978-85-216-1742-
6.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
131
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Ementa:
Aplicar fundamentos teóricos básicos para o entendimento da legislação relativa à
proteção contra incêndio e aprovação de projetos junto ao Corpo de Bombeiros.
Será exposta a utilização de programas de proteção contra incêndio, os agentes
extintores, equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio, iluminação de
emergência, portas corta-fogo e escadas de emergência, sistemas de detecção e
alarme, equipamentos fixos e móveis de combate à incêndio e brigadas de
Incêndio. Serão desenvolvidos cálculos de sistemas de hidrantes e Sprinklers –
Metodologia de cálculo ( escoamento em tubos e em tubulações múltiplas),
calculo de Bombas hidráulicas para incêndio.
Bibliografia básica:
SILVA, Valdir Pignatta. Estruturas de aço em situação de incêndio. São
Paulo: Zigurate, 2001. 250p ISBN 8585570040 (broch.) .
SILVA, Valdir Pignatta. Projeto de estruturas de concreto em situação de
incêndio: conforme ABNT NBR 15200:2012.. São Paulo: Blucher, 2012.
237p. ISBN 9788521206842 (broch.).
SILVA, Valdir Pignatta. Segurança contra incêndio em edifícios:
considerações para o projeto de arquitetura. São Paulo: Blucher; 2014.
129p. ISBN 9788521207757 (broch.) .
Bibliografia complementar:
BRENTANO, Telmo. A proteção contra incêndios no projeto de edificações.
3.ed. Porto Alegre: Edicao do Autor, 2015. 630p. ISBN 9788590753728
(broch.).
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severiano (Colab.). Instalações elétricas
prediais: conforme norma NBR 5410:2004. 22.ed. São Paulo: Erica, 2014.
424p. ISBN 9788571945418 (broch.).
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Exemplo de
Aplicação Projeto. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 32 p.
132
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
FONSECA,José Wladimir Freitas de. Elaboração e Análise de Projetos: A
Viabilidade e Análise de Projetos. 1 ed./2012. São Paulo: Atlas, 2012. 209
p. ISBN 978-85-224-6751--8.
NESSE, Flávio José Martins. Como Ler Plantas e Projetos: Guia Visual de
Desenhos e Construção. São Paulo: Pini, 2014. 197 p. ISBN 978-85-7266-
301-4.
Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo – decretos e instruções técnicas.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
CONCRETO ARMADO
Ementa:
Explanar as propriedades do concreto e as propriedades do aço: Valores
Característicos e de Cálculo. Prover estudo das normas da ABNT. Estudar
diagramas Tensão-Deformação do Concreto e do Aço, coeficientes de segurança,
aderência entre o Concreto e o Aço, fissuração, tração Simples no Concreto,
Estados Limites, Flexão Simples no Concreto-Armado e Domínios de
dimensionamento. O estudante irá conhecer as etapas de dimensionamento de
seções retangulares sujeitas à flexão simples.
Bibliografia básica:
CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues de.
Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado
Segundo a NBR 6118-2014. 4 ed. Sao Carlos: Edufscar, 2015. 415 p. ISBN
978-85-7600-856-4.
CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armado:
fundamentos de projeto, dimensionamento e verificação. 3.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, Brasilia, DF: UNB, 2016. 439p. ISBN 9788535285765
(broch.) (Elsevier).
BORGES, Alberto Nogueira. Curso Prático de Cálculo em Concreto
Armado , Projetos de Edifícios. 3 ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio,
2010. 267 p. ISBN 978-85-8340-005-9.
133
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto.
2 ed. São Paulo: Pini, 2013. 391 p. ISBN 978-85-7266.
FUSCO, Péricles Brasiliense. Tecnologia do Concreto Estrutural: Tópicos
Aplicados. São Paulo: Pini, 2012. 199 p. ISBN 978-85-7266-252-9.
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. Construções de Concreto: Casos Especiais
de Dimensionamento de Estruturas de Concreto Armado v.2. Rio de
Janeiro: Interciência, 2007. 161 p. ISBN 978-85-7193-168-8.
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. Construções de Concreto: Princípios
Básicos Sobre Armação de Estruturas de Concreto Armado v.3. Rio de
Janeiro: Interciência, 2007. 273 p. ISBN 978-85-7193-167-1.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.2: Com comentários e tópicos da nova
NBR 6118/2014 para edificios de baixa e média altura. São Paulo: Blucher,
2015. 339 p. ISBN 978-85-212-0894-5.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
EDIFICAÇÕES EM CONCRETO
Ementa:
Esta disciplina tem como finalidade o conhecimento em estruturas de concreto
armado, identificação das reações em lajes, vigas e pilares. O estudante irá
estudar o dimensionamento de lajes, vigas e pilares de concreto, bem como, as
disposições construtivas. Será trabalhado na disciplina o estudo sobre esforços
solicitantes, instabilidade local e global e análise sobre projetos arquitetônicos.
Bibliografia básica:
FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de Concreto: Solicitações
Tangenciais. São Paulo: Pini, 2008. 328 p. ISBN 978-85-7266-208-6.
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. Construções de Concreto: Princípios do
Dimensionamento de Estruturas de Concreto Amado v.1. Rio de Janeiro:
Interciência, 2008. 305 p. ISBN 978-85-7193-205-09.
134
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
LEONHARDT, F. Construções de Concreto v.4: Verificação da Capacidade
de Utilização , Limitação da Fissuração , Deformações , Redistribuição de
Momentos e Teorias das Linhas de Ruptura em Estruturas de Concreto
Armado. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. 210 p. ISBN 978-85-7193-283-
8.
Bibliografia complementar:
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto.
2 ed. São Paulo: Pini, 2013. 391 p. ISBN 978-85-7266.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.2: Com comentários e tópicos da nova
NBR 6118/2014 para edificios de baixa e média altura. São Paulo: Blucher,
2015. 339 p. ISBN 978-85-212-0894-5.
GILBERT, R.I.; MICKLEBOROUGH, N.C. Design of Prestressed
Concrete. 2002. United States: Unwin Hyman Ltd, 2002. 504 ISBN 0-04-
4502-3.
ELLIOTT, Kim S. Precast Concrete Structures. 1 ed. Canada: Spon Press,
2002. 375 p. ISBN 978-07506-5084-7.
GUERRIN, A. (Lavaur, Roger C.). Tratado de Concreto Armado v.3 -
Estruturas de Residências e Indústrias, Lajes, Escadas, Balanços, e
Construções Diversas. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2002. 398 p. ISBN 978-
85-289-0046-0.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
Ementa:
Fornecer ao estudante conceituação geral de estruturas hiperestáticas, com
explicação do método das forças, método dos deslocamentos e o método da
rigidez direta, e ainda aplicar a introdução à análise matricial de estruturas.
135
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
MAU, S.T. Introdução à Analise Estrutural: Métodos dos Deslocamentos e
das Forças. 2015. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2015. 279 p. ISBN
978-399-0687-1.
SORIANO, Humberto Lima. Estática das Estruturas. Rio de Janeiiro:
Ciencia Moderna, 2014. 422 p. ISBN 978-85-399-0458-7.
MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas: Conceitos e Métodos
Básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 524 p. ISBN 978-85-352-3455-8.
Bibliografia complementar:
FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de Concreto: Solicitações
Tangenciais. São Paulo: Pini, 2008. 328 p. ISBN 978-85-7266-208-6.
ELLIOTT, Kim S. Precast Concrete Structures. 1 ed. Canada: Spon Press,
2002. 375 p. ISBN 978-07506-5084-7.
GUERRIN, A. (Lavaur, Roger C.). Tratado de Concreto Armado v.4 -
Coberturas, Arcos e Cúpulas. 1 ed. São Paulo: Hemus, 2003. 471 p. ISBN
978-85-289-0047-7.
GUERRIN, A. (Lavaur, Roger C.). Tratado de Concreto Armado v.1 -
Cálculo de Concreto Armado. 3 ed. São Paulo: Hemus, 2005. 443 p. ISBN
978-85-289-0050-7.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson,
2010. 400 p. ISBN 978-85-7605-373-6.
PROJETOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
Ementa:
Fornecer conhecimentos básicos de normas e regulamentos de edificações
comerciais e industriais, aplicando a simbologia e as convenções do desenho
arquitetônico. Identificar nos projetos comerciais e industriais os principais dados
de representação gráfica. Esclarecer informações sobre layout de utilização,
acessibilidade e construção e detalhamento de projetos comercial e industrial.
Fundamentação em legislação de Vigilância Sanitária, bombeiros e demais
órgãos de aprovação.
136
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia básica:
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 18ed. São Paulo:
Gustavo Gili, 2013. 567 p. ISBN 978-85-65895-08-6.
FONSECA,José Wladimir Freitas de. Elaboração e Análise de Projetos: A
Viabilidade e Análise de Projetos. 1 ed./2012. São Paulo: Atlas, 2012. 209
p. ISBN 978-85-224-6751--8.
LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto: Planejamento,
Dimensionamento e Projeto. 3 ed. Porto Alegre: Bookmam, 2011. 767 p.
ISBN 978-85-7780-834-2.
Bibliografia complementar:
NESSE, Flávio José Martins. Como Ler Plantas e Projetos: Guia Visual de
Desenhos e Construção. São Paulo: Pini, 2014. 197 p. ISBN 978-85-7266-
301-4.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2015. 666 p. ISBN 978-85-216-1742-6.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais: Exemplo de
Aplicação. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 102 p. ISBN 978-85-216-1742-
6.
ESTADO DE SAO PAULO. Código Sanitário do Estado de São Paulo - Lei
nº 10.083, de 23 de setembro de 1998. 10 ed. São Paulo: EDIPRO, 2014.
703 p. ISBN 978-85-7223-678-4.
SCHMITT, Alexander (Silva, Eurico de Oliveira) (Albiero, Evandro).
Desenho Técnico Fundamental. 2015. São Paulo: EPU, 2015. 130 p. ISBN
978-85-122-8010-3.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
EDIFICAÇÕES EM AÇO
Ementa:
Oferecer ao estudante conhecimentos básicos de estruturas em aço, com
embasamento de perfis de vigas e colunas. Será acrescentado também a
137
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
disciplina estudo sobre esforços solicitantes, instabilidade local e global. e uma
análise sobre projetos arquitetônicos.
Bibliografia básica:
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de Aço: Dimensionamento
Prático de Acordo Com a NBR 8800-2008. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2015. 353 p. ISBN 978-85-216-1611-5.
BELLEI, Ildony H. f (Pinho, Fernando O.) (Pinho, Mauro O.). Edifícios de
Múltiplos Andares em Aço. 2 ed. São Paulo: Pini, 2008. 559 p. ISBN 978-
85-7266-184-3.
SALMON, Charles G.; JOHNSON , E. John; MALHAS, Faris A. Steel
Structures Design and Behavior. 2009. New Jersey: Prentice Hall, 2009.
866 p. ISBN 978-013-188551-1.
Bibliografia complementar:
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas Metálicas:
Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. 2005. São Paulo: Blucher, 2005.
301 p. ISBN 978-85-212-0359-8.
BELLEI, Ildony H. f. Edifícios Industriais em Aço: Projeto e Cálculo. 6 ed.
São Paulo: Pini, 2010. 501 p. ISBN 978-85-7266-232-1.
IVAN L. RODRIGUES. Especificações para Estruturas de Aço de Edifícios:
AISC - American Institute of Steel Construction. 2013. São Paulo: Pini,
2013. 370 p. ISBN 978-85-7266-278-9.
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas Metálicas:
Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. 2005. São Paulo: Blucher, 2005.
301 p. ISBN 978-85-212-0359-8.
MOLITERNO, Antonio; BRASIL, Reyolando M. L. Elementos para projetos
em perfis leves de aço. 2 ed. rev. atual. São Paulo: Blucher, 2015. 115 p.
ISBN 978-85-212-0937-9.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
138
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
PRÉ-MOLDADOS
Ementa:
Apresentar estudo histórico, com fundamentação de pré-moldados.
Esclarecimento sobre a produção das estruturas de concreto pré-moldado com
informações para elaboração de projeto. Também será exposto verificação de
ligações entre elementos pré-moldados e aplicações em edificações.
Bibliografia básica:
LEONHARDT, F. Construções de Concreto v.4: Verificação da Capacidade
de Utilização , Limitação da Fissuração , Deformações , Redistribuição de
Momentos e Teorias das Linhas de Ruptura em Estruturas de Concreto
Armado. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. 210 p. ISBN 978-85-7193-283-
8.
MOLITERNO, Antonio. Cadernos de estruturas em alvenaria e concreto
simples. 1 ed. São Paulo: Blucher, 1995. 374 p. ISBN 978-85-212-00004-8.
CHOLFE, Luiz. Concreto Protendido: Teoria e Prática. 21 ed. São Paulo:
Pini, 2015. 345 p. ISBN 978-85-1266-455-7.
Bibliografia complementar:
PRÉ-MOLDADOS de concreto: coletânea de obras brasileiras.. São Paulo:
2008. 151p.
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. (Colab.). Construções de concreto:
concreto protendido. Rio de Janeiro: Interciência, 1983, 1980c. 316p. ISBN
9788571931695 (broch.).
GILBERT, R.I.; MICKLEBOROUGH, N.C. Design of Prestressed
Concrete. 2002. United States: Unwin Hyman Ltd, 2002. 504 ISBN 0-04-
4502-3.
LIN, T.Y.; BURNS, Ned H. Design of Prestressed Concrete Structures.
1981. United States: Wiley-Intercience, 1981. 646 p. ISBN o-472-01858-8.
GILBERT, Raymond Ian; MICKLEBOROUGH, N.C.; RANZI, Gianluca.
Design of prestressed concrete to AS3600-2009. 2 ed. New York: CRC
Press, 2016. 673 p. ISBN 978-1-4665-7269-0.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
139
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
FUNDAÇÕES
Ementa:
Esta disciplina estudará a Capacidade de carga de fundações rasas, bem como o
dimensionamento geométrico de fundações rasas. Ainda na disciplina será
exibido conteúdo sobre fundações profundas, a capacidade de carga de estacas
e tubulões. Ao final será abrangido conhecimentos de cálculo de recalque de
fundações de estacas isoladas e tubulões, projeto de fundações rasas e
profundas, rebaixamento do lençol freático e reforço de fundações.
Bibliografia básica:
FALCONI, Frederico; CORRÊA, Carlos N.; ORLANDO, Celso; SCHIMDT,
Cristina. Fundações: Teoria e Prática. 3 ed. São Paulo: Pini, 2016. 802 p.
ISBN 978-85-7266-469-1.
"MASSAD, Faiçal. Obras de Terra: Curso Básico de Geotecnia. 2 ed. São
Paulo: Oficina de textos, 2010. 216 p. ISBN 978-85-86288-97-0.
Número de chamada: 624 M369o 2 ed./2010"
VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações: critérios de projeto, investigação
do subsolo, fundações superficiais, fundações profundas. 1 ed. São Paulo:
Oficina de textos, 2010. 568 p. ISBN 978-85-7975-013-7.
Bibliografia complementar:
ALONSO, Rodriguez Urbano. Exercícios de Fundações. 2 ed. São Paulo:
Blucher, 2010. 206 p. ISBN 978-85-212-0537-1.
BUDHU, Muni; CARNEIRO, Luiz Antonio Vieira (Tradutor.); MARQUES,
Maria Esther Soares (Colab.). Fundações e estruturas de contenção. Rio
de Janeiro: LTC, c2013. 427p. ISBN 9788521622864 (broch.).
ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de Fundações Profundas.
2 ed. São Paulo: Blucher, 2012. 157 p. ISBN 978-85-212-066-3
ALONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e Controle das Fundações: Uma
Introdução ao Controle da Qualidade em Fundações. 2 ed. São Paulo:
Blucher, 2011. 146 p. ISBN 978-85-212-0586-9.
140
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
SHNAID, Fernando. Ensaios de Campo e Suas Aplicações À Engenharia
de Fundações. 2 ed. São Paulo: Oficina dos Textos, 2012. ISBN 978-85-
7975-059-5.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
PORTOS, AEROPORTOS E VIAS FÉRREAS
Ementa:
Neste módulo será estudada e apresentada a classificação e situação dos Portos,
juntamente com suas viabilidades. Será exposta ao estudante, uma visão
sistêmica do transporte hidroviário - rotas, embarcações, portos, sistemas
auxiliares; características técnicas operacionais de transporte hidroviário -
Diretrizes de economia, custos e aspectos intermodais e de gerenciamento.
Noções de tecnologias de transporte urbano de carga e de passageiros. Interação
transporte e uso do solo, com planejamento e operação de sistemas de transporte
urbano, transportem de massa - metrô, pré-metrô e trem urbano, aeroportos.
Noções de implantação; técnicas de pavimentação; localizações. Será
disponibilizado também ao estudante conhecimento fundamental das técnicas
básicas e das características relativas ao modo ferroviário de transportes,
utilizado no deslocamento de cargas e passageiros.
Bibliografia básica:
YOUNG, Seth. Aeroportos: Planejamento e Gestão. Santa Catarina:
Boockman, 2014. 539 p. ISBN 978-858260-205-8.
ALFREDINI, Paolo (Arasaki, Emilia). Engenharia Portuária. 2014. São
Paulo: Blucher, 2014. 1307 p. ISBN 978-85-2112-0911-2.
SANTOS, Silvio dos. Transporte Ferroviário: História e Técnicas. 2012. São
Paulo: Cengage, 2012. 246 P. ISBN 978-85-221-11596.
Bibliografia complementar:
ASHFORD, Norman J.; MUMAYLZ, Saleh A. Airport Engineering: Planning
design, And Development Of 21st Century Airports. 4 ed. New Jersey:
Wiley, 2011. 753 p. ISBN 978-0-970-39855-5.
141
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
HORONJEFF, Robert. Planning e Design of Airports. 2010. New York (
E.U.A.): Mc Graw hill, 2010. 670 p. ISBN 978-0-07-14641-9.
GERALDI, Joao Wanderley. Portos de passagem. 4. ed. Sao Paulo:
Martins Fontes, (1997). 252
SILVEIRA, Márcio Rogério. Estradas de Ferro no Brasil: Das Primeiras
Construções às Parcerias Público-Privadas. 2007. Rio de Janeiro:
Interciência, 2007. 204 p. ISBN 978-85-7193-160-2.
FERRAZ, Antonio Clóvis Coca Pinto. Transporte público urbano. 2. ed.
ampl. e atual. -. São Carlos, SP: Rima, 2004. 410p. ISBN 8586552887
(broch.).
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES
Ementa:
Neste módulo o estudante estudará noções de durabilidade e vida útil das
construções, deterioração: causas e prevenções, deterioração do concreto e do
aço. Serão fornecidos conhecimentos sobre medidas de intervenção e
recuperação, manutenções preventivas. O estudante também irá aprender
durante a disciplina sobre materiais para recuperação e reforço, com técnicas de
recuperação e reforço, assim como ensaios, controle de qualidade das técnicas e
materiais empregados na recuperação e reforço.
Bibliografia básica:
SOUZA, Vicente Custódio de (Ripper, Thomaz). Patologia, recuperação e
reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 250 p. ISBN 85-
7266--096-8 (broch.).
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA,
Vicente Custódio Moreira de. Acidentes Estruturais na Construção Civil v.1.
1996. São Paulo: Pini, 1996. 197 p. ISBN 978-85-7266--061-5.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de Aço, Concreto e
Madeira: Atendimento da Expectativa Dimensional. São Paulo: Zigurate,
2005. 371 p. ISBN 85-85570--09-1.
142
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Bibliografia complementar:
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA,
Vicente Custódio Moreira de. Acidentes Estruturais na Construção Civil v.2.
1998. São Paulo: Pini, 1996. 290 p. ISBN 85-7265-100-X.
MACHADO, Ari de Paula; MACHADO, Bruno Alberto. Reforço de
Estruturas de Concreto Armado Com Sistemas Compostos FPR - Teoria e
Prática. 2015. São Paulo: Pini, 2015. 517 p. ISBN 978-85-7266-460-8.
SOUZA, Vicente Custódio de (Ripper, Thomaz). Patologia, recuperação e
reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 250 p. ISBN 85-
7266--096-8 (broch.).
THOMAZ, Ercio. Trincas em Edifícios: Causas, Prevenções e
Recuperação. 1989. São Paulo: Pini, 1989. 194 p. ISBN 85-09-00047-6.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.1: Segundo a Nova Norma de Concreto
Armado NBR 6118/2014. São Paulo: Blucher, 2015. 534 p. ISBN 978-85-
212-0898-3.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
GERENCIAMENTO DE OBRAS CIVIS
Ementa:
Nesta disciplina será ministrado Metodologia de Gerenciamento de Projetos,
Metodologia de Orçamentação de Obras Civis. Contratos, Cronogramas. Também
será apresentada especificações de materiais, equipamentos e mão-de-obra,
Pesquisa de mercado de materiais e de mão-de-obra. Ao final do módulo será
exposto custos diretos de materiais, de mão-de-obra e de equipamentos, bem
como custos indiretos da obra e da administração, composição dos custos
unitários e orçamento informatizado.
Bibliografia básica:
MENEZES, Luiz Cesar de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas,
2009. 242 p. ISBN 978-85-224-4040-5.
143
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
VALERIANO, Dalton L. Gerência em Projetos: Pesquisa, Desenvolvimento
e Engenharia. 1998. São Paulo: Makron, 1998. ISBN 978-85-346-0709-4.
MATTOS, Aldo Dórea. Como Preparar Orçamentos de Obras: Dicas Para
Orçamentistas - Estudos de Casos - Exemplos. São Paulo: Pini, 2014. 277
p.
Bibliografia complementar:
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. 2010. São
Paulo: Pini, 2010. 420 p. ISBN 9878-65-7266-223-9.
CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de Obras em Foco: Um Novo Olhar
Sobre a Engenharia de Custos. 3 ed. São Paulo: Pini, 2013. 481 p. ISBN
978-857-266-419-6.
GOLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na
construção civil brasileira. 4. ed. atual. -. São Paulo: Pini, 2004. 176 p.
ISBN 8572661557 (broch.) .
TISAKA, Maçahico. Orçamento na Construção Civil: Consultoria, Projetos e
Execução. 2 ed./2011. São Paulo: Pini, 2011. 470 p. ISBN 978-85-7266-
247-5.
VARGAS, Ricardo Viana. (Rocha, Allan Christian). Microsoft Project 2013:
Standard, Professional & Pro Para Office 365. Rio de Janeiiro: Brasport,
2013. 438 p. ISBN 978-85-7452--623-2.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
CONCRETO PROTENDIDO
Ementa:
Para este módulo o estudante deverá ter noções iniciais de concreto protendido,
com estudo de normas estruturais, tipos de protensão, lançamento de cabos,
superestruturas de pontes em concreto protendido e sistemas construtivos.
Bibliografia básica:
BUCHAIM, Roberto. Concreto protendido: tração axial, simples e força. 1
ed. Londrina: Eduel, 2007. 256 p. ISBN 978-85-7216-464-1.
144
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CHOLFE, Luiz. Concreto Protendido: Teoria e Prática. 21 ed. São Paulo:
Pini, 2015. 345 p. ISBN 978-85-1266-455-7.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.2: Com comentários e tópicos da nova
NBR 6118/2014 para edificios de baixa e média altura. São Paulo: Blucher,
2015. 339 p. ISBN 978-85-212-0894-5.
Bibliografia complementar:
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. (Colab.). Construções de concreto:
concreto protendido. Rio de Janeiro: Interciência, 1983, 1980c. 316p. ISBN
9788571931695 (broch.).
GILBERT, R.I.; MICKLEBOROUGH, N.C. Design of Prestressed
Concrete. 2002. United States: Unwin Hyman Ltd, 2002. 504 ISBN 0-04-
4502-3.
LIN, T.Y.; BURNS, Ned H. Design of Prestressed Concrete Structures.
1981. United States: Wiley-Intercience, 1981. 646 p. ISBN o-472-01858-8.
GILBERT, Raymond Ian; MICKLEBOROUGH, N.C.; RANZI, Gianluca.
Design of prestressed concrete to AS3600-2009. 2 ed. New York: CRC
Press, 2016. 673 p. ISBN 978-1-4665-7269-0.
LOO, Yew-Chaye; CHOWCHURY, Sanaul Huq. Reinforced And
Prestressed Concrete : Analysis and Design wit on the Application of AS
3600-2009. 2 ed. Mexico: Cambridge University, 2013. 501 p. ISBN
9781107637863.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
PONTES E VIADUTOS
Ementa:
Esta disciplina tem em fundamento capacitar o estudante a distinguir os tipos de
pontes, estudar as definições, a classificação e os elementos. Também serão
aplicados esquemas estruturais, com identificação dos Métodos construtivos e
dimensões das peças estruturais. E por fim dar ao estudante um parecer de
145
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
dimensões das peças estruturais, cálculo de vigamentos e lajes, pilares de pontes
e viadutos e muro de contenções.
Bibliografia básica:
FREITAS, Moacyr de. Infra Estrutura de Pontes e Vigas: Distribuição de
Ações Horizontais , Método Geral de Cálculo. 1 ed. São Paulo: Blucher,
2001. 93 p.
LEONHARDT, F. Construções de Concreto : Princípios Básicos da
Construção de Pontes de Concreto v.6. 2013. Rio de Janeiiro: Interciência,
2015. 241 p. ISBN 978-85-7193-337-8.
MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. 1 ed. São Paulo:
Blucher, 2008. 237 p. ISBN 978-85-212-0440-4.
Bibliografia complementar:
STROMMEN, Einar N. Theory of bridge aerodynamics. 2 ed. Netherlands:
Springer, 2010. 302 p. ISBN 978-3-642-13659-7.
GREENE, Charles Ezra. Graphical Method for the Analysis of Bridge
Trusses: Extended to Continuous Girdens and Draw Spans. 1978. New
York: D. Van Nostrand Company, 1978. 46 p. ISBN 781287.
CHEN, Wai-Fah; DUAN, Lian. Bridge Engineering Handbook: Seismic
Design. 2 ed. New York: CRC Press, 2014. 724 p. ISBN 978-1-4398-5218-
7.
CHEN, Wai-Fah; DUAN, Lian. Bridge Engineering Handbook: Substructure
Design. 2 ed. New York: CRC Press, 2014. 370 p. ISBN 978-1-4398-5219-
4.
CHEN, Wai-Fah; DUAN, Lian. Bridge Engineering Handbook:
Superstructure Design. 2 ed. New York: CRC Press, 2014. 736 p. ISBN
978-1-4398-5221-7.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
146
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
AVALIAÇÕES, AUDITORIAS, PERÍCIAS E LAUDOS
Ementa:
Fornecer ao estudante técnicas e legislação para perícias, laudos e avaliações,
apresentando conhecimentos em perícias de obras de construção civil, auditorias
em obras de construção civil e Elaboração de laudos técnicos de obras de
construção civil.
Bibliografia básica:
FIKER, José. Manual Prático de Direito das Construções. 3 ed. São Paulo:
Universitaria de Direito, 2008. 133 p. ISBN 978-85-7456-236-0.
DANTAS, Rubens Alves. Engenharia de Avaliações: Uma Introdução a
Metodologia Cientifica: Revisado de Acordo com a Norma NBR - 14.653-
2:2011. 3 ed. São Paulo: Pini, 2012. 235 p. ISBN 978-85-7266-259-8.
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA,
Vicente Custódio Moreira de. Acidentes Estruturais na Construção Civil v.1.
1996. São Paulo: Pini, 1996. 197 p. ISBN 978-85-7266--061-5.
Bibliografia complementar:
FIKER, José. Avaliação de Imóveis: Manual de Redação de Laudos. São
Paulo: Pini, 2009. 127 p. ISBN 978-85-7266-214-7.
NASSER JUNIOR, Radegaz. Avaliação de Bens: Princípios Básicos e
Aplicações. 2 ed. São Paulo: Universitaria, 2013. 224 p. ISBN 978-85-
7456-293-3.
ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso Básico de Engenharia Legal e de
Avaliações. 4 ed. São Paulo: Pini, 2008. 336 p. ISBN 978-85-7266-202-4.
D'AMARO, Mônica (Alonso, Nelson Roberto Pereira). Imóveis Urbanos:
Avaliação de Aluguéis. 3 ed. São Paulo: Universitaria de Direito, 2013 p..
368 p. ISBN 978-85-7456-298-8.
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA,
Vicente Custódio Moreira de. Acidentes Estruturais na Construção Civil v.2.
1998. São Paulo: Pini, 1996. 290 p. ISBN 85-7265-100-X.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
147
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
ESTRADAS E ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Ementa
O estudante irá desenvolver conhecimento especifico sobre capacidade, fluxo e
nível de serviço das vias publicas. Desenvolverá estudos sobre segurança viária:
sinalização, diagnostico e avaliação de faixas viárias e educação de transito.
Além disso terá conceitos de projeto e dimensionamento de vias de trafego,
dimensionamento de pavimentos, técnicas construtivas, drenagem de vias e
custos.
Bibliografia básica:
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. 1 ed. São
Paulo: Pini, 2001. 671 p. ISBN 85-7266-125-5.
PESSOA JUNIOR, Elci. Manual de Obras Rodoviárias e Pavimentação
Urbana: Execução e Fiscalização. 2014. São Paulo: Pini, 2014. 378 p.
HOEL, Lester A. (Garber, Nicholas J.) (Sadek, Adel W.). Engenharia de
Infraestrutura de Transportes. 2011. São Paulo: Cengage, 2011. 598 p.
ISBN 978-85-522-110759.
Bibliografia complementar:
VALENTE, Amir Mattar; NOVAES, Antonio Novaes; PASSAGLIA, Eunice;
VIEIRA, Heitor. Gerenciamento de transporte e frotas. 3. ed. São Paulo:
Cengage, 2016. 381p.
LEE SHU, Han. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 4 ed.
Florianopolis: UFSC, 2015. 440 p. ISBN 978-85-328-065-12.
PIMENTA, Carlos R.T. Projeto Geométrico de Rodovias. 2 ed. Sao Carlos:
Rima, 2004. 198 p. ISBN 85-86552-91-7.
KEED, Samir. Transportes, unitizacao e seguros internacionais de carga:
Pratica e exercicios. 5.ed. Sao Paulo: Aduaneiras, 2011. 310 ISBN 978-85-
7129-583-4
FERRAZ, Antonio Clóvis Coca Pinto. Transporte público urbano. 2. ed.
ampl. e atual. -. São Carlos, SP: Rima, 2004. 410p. ISBN 8586552887
(broch.).
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
148
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
ORIENTAÇÃO DE PROJETOS: ARQUITETURA E ESTRUTURA
Ementa
Consiste na elaboração dos projetos de arquitetura, terraplanagem e estruturas,
com os respectivos memoriais descritivos e de cálculo, para um Edifício de uso
misto de no mínimo 5 pavimentos e no máximo 10 pavimentos, com as
características mínimas a serem definidas pelo colegiado do curso, em
documento que deverá ser alterado anualmente. Casos não seja possível a
formação de dupla de estudantes para a elaboração do projeto de TCC. Esta
unidade completa a unidade de TCC.
Bibliografia básica:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar.
Concreto Armado Eu Te Amo v.1: Segundo a Nova Norma de Concreto
Armado NBR 6118/2014. São Paulo: Blucher, 2015. 534 p. ISBN 978-85-
212-0898-3.
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 18ed. São Paulo:
Gustavo Gili, 2013. 567 p. ISBN 978-85-65895-08-6.
FONSECA,José Wladimir Freitas de. Elaboração e Análise de Projetos: A
Viabilidade e Análise de Projetos. 1 ed./2012. São Paulo: Atlas, 2012. 209
p. ISBN 978-85-224-6751--8.
Bibliografia complementar:
NESSE, Flávio José Martins. Como Ler Plantas e Projetos: Guia Visual de
Desenhos e Construção. São Paulo: Pini, 2014. 197 p. ISBN 978-85-7266-
301-4.
MCCORMAC, Jack; SARASUA, Wayne; DAVIS, William. Topografia. 6 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2016. 414 p. ISBN 978-85-216-2788-3.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada a Engenharia Civil v.1.
3 ed. São Paulo: Blucher, 2013. 211 p. ISBN 978-85-212-0762-7.
LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto: Planejamento,
Dimensionamento e Projeto. 3 ed. Porto Alegre: Bookmam, 2011. 767 p.
ISBN 978-85-7780-834-2.
149
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armado:
fundamentos de projeto, dimensionamento e verificação. 3.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, Brasilia, DF: UNB, 2016. 439p. ISBN 9788535285765
(broch.) (Elsevier).
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
ORIENTAÇÃO DE PROJETOS: COMPLEMENTARES
Ementa
Consiste na elaboração dos projetos complementares de elétrica, hidráulica,
prevenção de incêndio, além de orçamento de obra e cronograma físico
financeiro, com os respectivos memoriais descritivos e de cálculo, para um
Edifício de uso misto de no mínimo 5 pavimentos e no máximo 10 pavimentos,
com as características mínimas a serem definidas pelo colegiado do curso, em
documento que deverá ser alterado anualmente. Casos não seja possível a
formação de dupla de estudantes para a elaboração do projeto de TCC. Esta
unidade completa a unidade de TCC.
Bibliografia básica:
CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006. 423 p. ISBN 978-85-216-1489-0.
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e o Projeto de
Arquitetura. 7 ed. São Paulo: Blucher, 2016. 287 p. ISBN 978-85-212-1000-
9.
SILVA, Valdir Pignatta. Projeto de estruturas de concreto em situação de
incêndio: conforme ABNT NBR 15200:2012.. São Paulo: Blucher, 2012.
237p. ISBN 9788521206842 (broch.).
Bibliografia complementar:
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Exemplo de
Aplicação Projeto. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 32 p.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
470 p. ISBN 978-85-216--2594-0.
150
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severiano (Colab.). Instalações elétricas
prediais: conforme norma NBR 5410:2004. 22.ed. São Paulo: Erica, 2014.
424p. ISBN 9788571945418 (broch.).
SILVA, Valdir Pignatta. Segurança contra incêndio em edifícios:
considerações para o projeto de arquitetura. São Paulo: Blucher; 2014.
129p. ISBN 9788521207757 (broch.) .
MENEZES, Luiz Cesar de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas,
2009. 242 p. ISBN 978-85-224-4040-5.
Normas brasileiras disponíveis no acervo escolhidas a critério do docente.
8.2.4 PERIÓDICOS DOS NÚCLEOS BÁSICO, ESPECÍFICO E
PROFISSIONALIZANTE
Os periódicos do curso têm como objetivo principal manter atualizadas as
informações tecnológicas, fornecendo ao estudante a possibilidade de estar
constantemente atualizado.
Os periódicos são do tipo on-line e gratuitos estando a disposição dos
estudantes através dos links descritos.
Título Link de Acesso
1) Cadernos de Engenharia de Estruturas (Escola de Engenharia de São Paulo) ISSN: 1809-5860
http://cadernos.set.eesc.usp.br/
2) Cerâmica ISSN (1678-4553) www.scielo.br/ce
3) Construção Metálica (ISSN 1414-6517)
http://www.abcem.org.br/revista-construcao-metalica.php
4) Revista Sul-Americana de Engenharia Estrutural (ISSN: 2316-2457)
http://seer.upf.br/index.php/rsaee
5) REM: Revista de Escola de Minas (ISSN 2448-167X)
https://www.rem.com.br/
6) e-MAT - Revista de Ciência e Tecnologia de Materiais de Construção Civil (ISSN: 1806-3969)
http://www.e-mat.info/volumes.htm
7) Acta Scientiarum. Technology (1807-8664)
http://www.revistahabitare.com.br/
8) Teoria e Prática na Engenharia Civil (ISSN 1677-3047)
http://www.editoradunas.com.br/revistatpec/
9) Canadian Journal of Civil Engineering (ISSN: 1708-945X)
http://www.nrcresearchpress.com/journal/cjce
10) Ibramem (ISSN: 2237-7964) https://ibramem.wordpress.com/
151
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11) Cement and Concrete Research (ISSN 0008-8846)
http://www.cement.org/cement-concrete-basics
12) Materials Research (ISSN 1980-5373)
http://www.materialsresearch.org.br/
13) Engineering Geology (ISSN: 0013-7952)
http://www.journals.elsevier.com/engineering-geology
14) Revista Matéria (ISSN 1517-7076) http://www.materia.coppe.ufrj.br/
15) Smart Materials and Structure (ISSN 1517-7076)
http://iopscience.iop.org/journal/0964-1726
16) Concrete International (ISSN 0002-8061)
https://www.concrete.org/publications/concreteinternational.aspx
17) Informes de La Construcion (ISSN 0020-0883Y)
http://informesdelaconstruccion.revistas.csic.es/index.php/informesdelaconstruccion
18) Revista produção online (ISSN 1676-1901)
https://www.producaoonline.org.br/por
19) Revista Engenharia Civil (ISSN 0873 – 1152)
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/5279
20) Revista Ambiente Construído. (ISSN 1678-8621)
http://www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido
21) SOLDAGEM E INSPEÇÃO (ISSN 1980-6973)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-9224&nrm=iso&rep=&lng=pt
22) REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL (ISSN1809-239X)
http://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr
23) REVISTA BRASILEIRA DE CLIMATOLOGIA (ISSN: 2237-8642)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/revistaabclima
24) REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO (ISSN 1806-9657)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0100-0683&lng=pt&nrm=isso
25) REVISTA BRASILEIRA DE CARTOGRAFIA (ISSN: 1808-0936)
http://www.lsie.unb.br/rbc/index.php/rbc
26) REVISTA CONSTRUINDO (ISSN 2318-6127)
http://www.fumec.br/revistas/index.php/construindo
27) BOLETIM DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS (ISSN: 1982-2170)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/bcg/
28) Revista REEC (ISSN 2179-0612) https://www.revistas.ufg.br/reec
29) Engenharia Sanitária e Ambiental: ABES – (ISSN 1413-4152)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1413-4152&lng=pt&nrm=isso
30) Ciência & Tecnologia dos Materiais (ISSN: 0870-8312)
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_serial&pid=0870-8312
8.2.3 EIXOS TEMÁTICOS E PROJETO INTEGRALIZADOR (PI)
O curso é integralizado tanto na horizontal (módulos) quanto na transversal
(unidades de estudos). Cada módulo possui um tema descrito como “Eixo
Temático”, onde, através de integralização das unidades de estudo é possível se
desenvolver um produto do módulo, denominado PI – Projeto Integrado.
152
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Esta Integralização do módulo permite que o estudante aplique os
conteúdos básicos e específicos dentro das unidades profissionalizantes, fazendo
com que o entendimento das unidades de estudo fique mais interessantes e de
fácil assimilação.
No planejamento semestral de cada módulo do curso, o colegiado do
módulo se reúne e define o tema a ser trabalhando dentro do eixo principal
proposto na estrutura do curso.
Como exemplo de projeto, pode-se utilizar o módulo I do curso. As
unidades desenvolvidas neste módulo são: Estratégias e organização de um
empreendimento, Topografia e Geodésia, Mecânica dos solos e tipos de
fundações, Estatística, Gestão Econômica e Ambiental e Expressão gráfica. É
proposto pelo colegiado que o produto de integralização do módulo seja um
Empreendimento em um determinado lote, onde sejam aplicados conteúdos
integralizados das unidades. A unidade principal, seria estratégias e organizações
de um empreendimento. A unidade de Topografia e Geodésia analisaria as
questões de implantação da edificação. Mecânica dos solos e tipos de fundações,
juntamente com Gestão Economia e Ambiental forneceriam subsídios de solo e
implantação ambiental respeitando leis e decretos. A unidade de expressão
gráfica forneceria subsídios gráficos necessários ao projeto e a unidade de
estatística analisaria as questões de implantação financeira, áreas, recursos, etc.
Esta metodologia deve ser utilizada na integralização de todos os módulos
do curso.
Ao integralizar as unidades de estudo, os estudantes podem entender
melhor a aplicação e integralização de todo o estudo na engenharia, facilitando o
trabalho final de conclusão de curso (TCC).
153
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
UNIDADES DE ESTUDO
1º MÓDULO
Eixo:
Preparação de um investimento
Estratégias e organização de um empreendimento
Topografia e Geodésia
Mecânica dos solos e tipos de fundações
Estatística
Gestão econômica e ambiental
Expressão gráfica
2º MÓDULO
Eixo:
Uso e aproveitamento do solo
Planejamento urbano
Hidrologia e Saneamento Básico
Implantação de loteamentos
Estradas, Terraplenagem e Pavimentação.
Fundamentos de Matemática
Física Experimental
3º MÓDULO
Eixo:
Construção civil e suas etapas
Ciência e tecnologia dos materiais
Sistemas, métodos e processos de construção civil
Técnicas de Construção Civil
Calculo Diferencial
Física aplicada
Informática aplicada
154
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
4º MÓDULO
Eixo:
Os materiais e suas resistências
Mecânica dos sólidos e fluidos
Resistência dos Materiais
Materiais de Construção Civil
Química tecnológica
Matemática Aplicada
Calculo Numérico
5º MÓDULO
Eixo:
Projetos e estruturas
Desenho assistido por computador
Sistemas estruturais
Projetos residenciais
Novas Tecnologias
Tipos de estruturas
Cálculo Integral
6º MÓDULO
Eixo:
Instalações prediais
Eletricidade aplicada
Instalações Prediais hidráulicas
Instalações mecânicas, de telecomunicações e acabamentos
Proteção contra incêndio na Construção Civil
Ciências do ambiente: esgotos e resíduos
Algoritmos e tópicos de programação
155
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
7º MÓDULO
Eixo:
Cálculos estruturais em concreto armado e projetos
Qualidade na construção civil
Concreto Armado
Edificações em concreto
Estruturas tridimensionais e Hiperestáticas
Projetos comerciais e industriais
Técnicas e estratégias em comunicação oral e escrita
8º MÓDULO
Eixo:
Cálculos estruturais específicos e gerenciamento
Engenharia econômica e administrativa
Edificações em aço
Pré moldados
Fundações Barragens e Obras de terra
Ergonomia e segurança do trabalho
Metodologia Científica e tecnológica
9º MÓDULO
Eixo:
Grandes construções, inicio de TCC e estágio
Portos, aeroportos e vias férreas
Ética e legislação
Gerenciamento de Obras Civis
Espaço e Sociedade
Patologia e recuperação das construções
TCC
156
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Estágio Supervisionado
10º MÓDULO
Eixo:
Gerenciamento, tráfego, final de TCC e Estágio
Concreto protendido
Pontes e viadutos
Avaliações, auditorias, perícias e laudos
Economia e Mercado
Estradas e Engenharia de Tráfego
TCC
Estágio Supervisionado
8.2.4 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
A flexibilização curricular é uma maneira de possibilitar ao estudante uma
maior proximidade de construir seu processo formativo, contribuindo para a sua
autonomia intelectual e desafiando-o a assumir a corresponsabilidade por sua
formação.
Em termos de atividades em classe, os professores são orientados e
estimulados, por meio do próprio projeto pedagógico institucional, a desenvolver
outras atividades que não apenas as tradicionais, e necessárias, aulas
expositivas, assegurando ao corpo docente a autonomia e o controle de seu
próprio processo de trabalho.
Isso significa utilizar recursos que instiguem a interação e participação dos
estudantes em trabalhos em grupos e/ou equipes, dinâmicas de grupos,
apresentações, com vistas à resolução de problemas ou situações simuladas.
O objetivo é possibilitar abordagens que privilegiem a dimensão crítica e
criativa e a valorização da dimensão humana do trabalho, criando condições para
o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade
157
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
realizada, ajudando os discentes a incrementar o próprio processo de aprender e
a ter controle sobre sua capacidade de selecionar, abstrair e processar as
informações apreendidas.
Uma iniciativa muito importante nessa direção diz respeito à orientação
para que todas as unidades incluam, dentre os seus instrumentos de avaliação, a
elaboração de pequenos trabalhos de cunho científico, que envolvam um trabalho
de leitura e pesquisa em fontes variadas (livros, jornais, revistas, internet) e que
sejam apresentados em conformidade com as normas técnicas pertinentes.
A flexibilização do currículo, na qual se prevê nova validação de atividades
acadêmicas, requer o desdobramento do papel de professor na figura de
orientador, que deverá responder não só pelo ensino de conteúdos
programáticos, mas também pela qualidade da formação do aluno.
Neste sentido, serão implementados projetos e atividades articulados às
unidades, que busquem não só a discussão teórica, mas também a reflexão e
possível intervenção na prática pedagógica. Assim, os Projetos Integrados, que
se estendem ao longo do curso, constituirão um avanço educacional importante
para a formação do futuro psicólogo.
Porém, para uma plena flexibilização dos currículos é necessário criar
tempos e espaços de formação, revendo a linearidade e a hierarquização das
estruturas curriculares. Neste sentido, o UNIFEOB, disponibiliza, na plataforma
Moodle (AVA), diversas unidades de estudo optativas para que o aluno matricule-
se ao longo dos módulos. Por meio de um portfólio que consta nos Planos
Pedagógicos das unidades de estudo oferecidas, o aluno poderá matricular-se
nestas unidades de estudo, as quais complementarão seu histórico, ampliando a
carga horária final e promovendo uma formação ainda mais personalizada e
sistêmica.
Atualmente, através do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) estão
sendo ofertadas as seguintes unidades de estudo:
Libras 80h Tecnologia da Informação 80h Empreendedorismo 80h
158
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Educação, ética e cidadania 80h Educação, trabalho e formação profissional 80h Gestão da qualidade de trabalho 80h Educação ambiental 80h Linguagem e comunicação: redação acadêmica 80h Ética geral e profissional 80h Práticas educativas em saúde 40h Ética e Bioética 80h Estatística 80h Políticas púbicas em saúde 80h
159
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS
O curso de Engenharia Civil oferece, aos estudantes, atividades essenciais
ao aprimoramento profissional. Dentro desse propósito, desde a sua criação, são
oferecidos e desenvolvidos pela comunidade acadêmica palestras, oficinas,
Encontros de Formação de Engenheiros de Produção Acadêmica.
Paralelamente, também são oferecidas atividades em projetos de extensão
universitária, de âmbito institucional como o antigo Bioespaço e agora chamado
de Universo UNIFEOB, cursos complementares na área educacional, além de
atividades de campo, visitas monitoradas, experimentos em laboratórios e aulas
práticas em diálogo permanente com as concepções teóricas.
Nesse sentido, para efetivar ainda mais as relações entre o ensino,
pesquisa e extensão, o curso de Engenharia Civil incentiva algumas ações,
dentre as quais:
a. Promover palestras proferidas por docentes de cursos de
graduação em áreas afins à formação do estudante, bem
como de seminários, workshops e oficinas;
b. Realizar a “Semana Acadêmica da Engenharia”;
c. Disponibilizar, permanentemente, as contribuições advindas
de pesquisas e de eventos científicos e culturais relacionados
à área;
d. Incentivar pesquisas e atividades de extensão a partir de
situações-problema detectadas no desenvolvimento do curso.
e. Promover visitas técnicas a obras e edificações com o intuito
de aplicar a teoria ao ensino prático;
f. Incentivar a participação em congressos e simpósios com o
intuito de manter a atualização de docentes e discentes
quanto as inovações mercadológicas da engenharia civil.
160
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
9.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado é uma exigência que se encontra firmada na
Resolução CNE/CES 11/2002, dos cursos de formação de profissionais
engenharia.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante
da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão
direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e
acompanhamento individualizado durante o período de realização
da atividade.
Conforme a Resolução CNE/CES 11/2002 que institui a duração e a carga
horária dos cursos de engenharia, a carga horária mínima do estágio curricular
supervisionado deverá ser de 160 (cento e sessenta) horas. A resolução
Resolução CNE/CES 2/2007 delimita como carga horária máxima, 20% (vinte por
cento) da carga horária total do curso.
Segundo regulamento interno, o estágio deve propiciar a complementação
do ensino e da aprendizagem, constituindo-se para o estudante numa forma de
integração entre o mundo acadêmico e o mundo profissional, em termos de
treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural e de relacionamento
humano.
Para sua realização, todos os procedimentos administrativos
regulamentados institucionalmente são observados e seguidos. Dessa forma, o
estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que, no curso de
engenharia civil, é realizada a partir do 7º módulo. O estágio do curso de
engenharia civil tem 400 horas divididas em prática profissional em campo (240
horas), e atividades de orientação e redação (160 horas) distribuídos nos dois
últimos módulos do curso.
Nos dois últimos módulos, existem temáticas e locais específicos e
conveniados para realizar o Estágio Supervisionado. Todos os estágios são
supervisionados por um professor responsável que acompanha o
161
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
desenvolvimento de relatórios de observações e vivências, através do calendário
próprio de estágio e do termo de compromisso firmado, além de orientar futuros
procedimentos profissionais e aprofundar a relação estudante/professor.
A realização do estágio dar-se-á mediante Termo de Compromisso
celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória
do UNIFEOB, por meio do Setor de Estágio (Conexão). É necessário que o termo
de convênio disponha sobre as condições de realização do estágio.
O estudante pode escolher o tema do estágio livremente, desde que tenha
relação direta com os temas específicos e profissionalizantes do curso.
9.1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Civil do
Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB são:
- Aplicar, ampliar e adequar conhecimentos técnico-científicos
visando à integração entre a teoria e a prática;
- Exercitar-se na perspectiva da prática profissional através de
sua inserção em situação real de trabalho;
- Conhecer a realidade socioeconômica e cultural da população,
no contexto da área de atuação do estágio;
- Desenvolver a capacidade de crítica e percepção humanística
da realidade,
- Participar do trabalho em equipes multiprofissionais.
- A formação humana, científica e cultural do estagiário;
- Favorecer a reflexão sobre o exercício profissional e seu papel
social.
- Proporcionar oportunidade de vivências, que permitam aplicar
conhecimentos teóricos, através da experiência em situações
reais do exercício da futura profissão.
- Proporcionar complementação ao ensino e à aprendizagem,
sendo um instrumento de vivências significativas,
aprofundamento científico, cultural e de relacionamento humano.
- Contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do
estudante do Curso de engenharia.
- Possibilitar maior interação entre o Curso de engenharia Civil –
UNIFEOB com os estabelecimentos de engenharia da região.
Aspectos legais do estágio:
162
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
- O estágio tem por função precípua complementar as atividades
do processo de ensino e aprendizagem, em conformidade com
os currículos do curso;
- Poderão ser concedentes de estágio pessoas jurídicas de direito
privado, órgãos da Administração Pública direta, autárquica e
fundacional de quaisquer dos poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais
liberais de nível superior devidamente registrados em seus
respectivos conselhos de fiscalização profissional.
- O estágio pode ser obrigatório ou não obrigatório. O estágio
obrigatório é componente curricular do curso, sendo requisito
para sua conclusão. O estágio não obrigatório é aquele
desenvolvido como atividade opcional do discente, sem
aproveitamento como Atividade Acadêmica Complementar ou
como Estágio Obrigatório.
- A jornada de atividades do estagiário deve ser compatível com o
horário escolar e o tempo necessário para estudos extra sala de
aula;
- É vedado o exercício de atividade sob a denominação “estágio”
que não tenha afinidade, de ordem prática e didática, com a
área de formação do estudante, portanto, os estágios não
devem ser utilizados como substitutos de contratos de trabalho;
- O estágio não estabelece vínculo empregatício entre o
estudante e a parte concedente do estágio.
- Caso o estudante tenha vínculo empregatício em área correlata
ao curso, o trabalho poderá ser considerado como estágio
obrigatório. Porém, é necessário que a atividade profissional
seja supervisionada, possua carga horária mínima de atividades
equivalentes à do estágio.
- Atividades de iniciação científica e extensão na área de seu
curso, não poderão ser convalidadas como estágio.
- Não é considerado como estágio obrigatório, trabalho voluntário
de qualquer natureza.
- A realização do estágio dar-se-á mediante Termo de
Compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente,
com interveniência obrigatória da UNIFEOB, por meio do Setor
de Estágio. É necessário o termo de convênio que deve dispor
sobre as condições de realização do estágio.
- A parte concedente deverá contratar às suas expensas seguro
de acidentes pessoais para o estagiário.
- Em período de férias escolares a jornada de estágio deve ser
estabelecida de comum acordo entre o estagiário e a parte
concedente, sempre com a interveniência da UNIFEOB,
devendo constar do termo de compromisso celebrado.
163
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
- É requisito indispensável para a formalização da conclusão de
estágio obrigatório e não obrigatório a apresentação de relatório
de atividades por parte do estagiário, em periodicidade nunca
superior a seis meses, além de um relatório final, bem como a
avaliação deste(s) relatório(s) por parte do professor orientador,
do supervisor na parte concedente e do coordenador de estágio.
- O estágio poderá ser feito somente em empresas nas quais a
atividade principal são os serviços de engenharia civil, e, que
estejam devidamente cadastradas no sistema CREA/CONFEA.
9.1.2 FORMATO DOS ESTÁGIOS
O estágio supervisionado constitui-se em atividade obrigatória para
a formação de engenheiros civis. Deve ser acompanhado por um profissional
habilitado (engenheiro civil, devidamente credenciado no CREA) na área de
engenharia civil. Este engenheiro supervisor é o responsável pelas atividades
desenvolvidas pelo estagiário na instituição concedente (empresa ou escritório).
O orientador deve pertencer ao quadro de docentes do Curso de
Engenharia Civil, indicado pelo Coordenador de Estágio, e poderá orientar no
máximo 10(dez) estudantes simultaneamente.
Cabe ao engenheiro supervisor:
- Auxiliar o estudante na elaboração do plano de atividades e
acompanhar sua execução;
- Manter contato com o professor orientador de estágio;
- Avaliar o desempenho do estagiário durante execução das
atividades, comunicando quando solicitado ao orientador do
estágio.
Cabe ao professor orientador:
- Orientar o estagiário em área compatível com suas atividades
acadêmicas;
- Orientar o estagiário na elaboração de seu Plano Individual de
Estágio e no processo de desenvolvimento.
- Reunir-se mensalmente em datas marcadas no início do
semestre para discussão do desenvolvimento do trabalho;
164
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
- Comparecer ao campo de estágio pelo menos uma vez por
período letivo;
- Efetuar a avaliação final do estagiário e encaminhar os
resultados ao Coordenador de estágios;
- Acompanhar, receber e avaliar os relatórios de atividades de
estágio, apresentando sugestões que contribuam para o
aprimoramento do estudante e dando o direcionamento que as
normas complementares de estágio do curso definirem;
- Avaliar o desempenho do estudante no estágio obrigatório por
meio da ficha de avaliação;
- Presidir a Banca Examinadora quando da defesa do estágio
obrigatório;
Todas as atividades de Estágio Supervisionado devem ser devidamente
registradas na “Ficha Cumulativa de Controle de Estágio” e arquivadas no Setor
Conexão do UNIFEOB.
Nesta ficha deve constar o carimbo do órgão e/ou empresa, uma foto do
estagiário e a assinatura do respectivo responsável, devidamente credenciado
(com carimbo).
O estágio é dividido em etapas (fases) distribuídas em frações de 60 horas,
até que se totalizem as 240 horas previstas em campo. Em paralelo, estas
atividades são avaliadas e orientadas pelos docentes responsáveis. Ao final de
cada etapa de estágio, os estudantes devem entregar relatórios parciais em que
constem as descrições e reflexões acerca das atividades desenvolvidas e que
devem integrar o relatório final de estágio.
O relatório final de estágio deverá ser encadernado, seguindo as regras
acadêmicas de um trabalho de conclusão de curso. As fichas e o relatório final
referente ao Estágio Supervisionado deverão ser entregues na data fixada pelo
professor responsável pelo estágio. A não entrega dos mesmos no prazo
estipulado antes dos dias destinados ao avaliação final levará o estudante a sua
reprovação. A entrega deverá ser protocolada no Conexão.
As diretrizes do estágio supervisionado, devem seguir o descrito no
caderno institucional de estágios – UNIFEOB e o caderno de estágios especifico
do curso de engenharia civil.
165
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
9.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular
obrigatório para o Curso de Engenharia Civil, pautado em determinada área
teórico-prática ou de formação profissional, como atividade síntese e integração
de conhecimento. A elaboração e apresentação do TCC é um dos requisitos para
a obtenção do certificado de conclusão do curso.
O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) tem os seguintes objetivos:
I. Aprimorar a visão crítica em identificar, analisar e resolver problemas
relacionados a um projeto completo de edificação (arquitetônico, estrutural e
complementares);
II. Vivenciar a prática de projeto alinhado com conhecimentos técnicos de
cronograma e custos de obra;
III. Aplicar novos métodos e novas tecnologias no desenvolvimento de projetos
de engenharia;
Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, considera-se,
ainda, que o TCC vem complementar a formação do estudante na integração de
conhecimentos, tanto no que se refere à parte teórica como à prática vivenciada
durante sua participação nos estágios supervisionados durante o curso.
Para o TCC do curso de engenharia civil são permitidas elaborações
individuais ou em duplas (salvo considerações especificas do colegiado).
Para o TCC são atribuídas 120 horas semestrais e o seu desenvolvimento
é classificado nas seguintes categorias:
I. Fase 01 – Orientação de Projeto: Arquitetura e Estrutura: consiste na
elaboração em dupla dos projetos de arquitetura, terraplanagem e
estruturas, com os respectivos memoriais descritivos e de cálculo, para
um Edifício de uso misto de no mínimo 5 pavimentos e no máximo 10
pavimentos, com as características mínimas a serem definidas pelo
colegiado do curso, em documento próprio que deverá ser alterado
anualmente. Casos não seja possível a formação de dupla de estudantes
166
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
para a elaboração do projeto de TCC ficará o colegiado do curso
responsável por autorizar uma formação diferente da apresentada aqui.
II. Fase 02 – Orientação de Projeto: Complementares: consiste na
elaboração dos projetos complementares de instalações elétricas,
hidráulicas, esgoto e pluvial, prevenção e combate a incêndios e
orçamento com cronograma de obras, para o edifício proposto na Fase
01. As características mínimas de cada unidade de estudo de projeto
serão definidas pelo colegiado do curso anualmente.
A coordenação das atividades do TCC é exercida pelo professor
responsável pela Unidade de Estudo “Orientação de projeto”, o qual compete
zelar pelo cumprimento das normas das atividades de TCC, estabelecer o
calendário de tais atividades, e auxiliar na organização do Encontro Científico
Acadêmico da Unifeob, que ocorre no segundo semestre de cada ano.
A orientação para o desenvolvimento do TCC deve ser exercida por um
docente engenheiro civil ou arquiteto, que ministre aula nas Unidades de Estudo
do UNIFEOB.
Além do orientador, é opcional o auxílio de um co-orientador, o qual deve
atuar como docente em IES, ou atuar como profissional com título de bacharel na
área de atuação.
Ao final do trabalho de conclusão de curso (TCC) o estudante deverá
apresentar seu projeto a uma banca que fará a avaliação. Este trabalho será
arquivado na biblioteca para possíveis consultas futuras.
9.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Além das atividades desenvolvidas em sala, existem, também, as
atividades Acadêmico-Científica-Culturais que são consideradas complementares
e tem o propósito de enriquecer a estrutura curricular, podendo ser realizadas
inclusive fora do ambiente acadêmico. Em conformidade com o regulamento
interno de atividades complementares do UNIFEOB, as atividades
167
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
complementares são classificadas em três grupos, atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão, para que os estudantes vivenciem atividades
diversificadas, evitando o direcionamento das horas estabelecidas para uma
única modalidade.
Assim, ao longo do ano letivo, diversas atividades complementares são
propostas para os estudantes, como estratégia didática com o propósito de
enriquecer o conteúdo curricular. São consideradas atividades complementares
de ensino todas as atividades extracurriculares ministradas no Curso de
Engenharia civil ou em outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de
Ensino Octávio Bastos ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição.
Também são consideradas e incentivadas as atividades de extensão de cunho
social, voluntariado, participação em atividades esportivas, recreativas, palestras,
congressos, exposições e simpósios, além de trabalhos de observação guiada de
eventos culturais com o objetivo de unir as teorias apreendidas ao longo do curso
com as práticas de observação.
Especificamente no curso de engenharia civil, as Atividades
Complementares devem ser cumpridas obrigatoriamente por todos os
acadêmicos regularmente matriculados, perfazendo um total de 120 horas para o
cumprimento do currículo.
Consideram-se “Atividades Complementares” as realizadas de forma a
complementar à formação profissional, humana e ética do acadêmico, como as
atividades de pesquisa, extensão, ensino, e àquelas de dimensão social, cultural
ou filantrópica. São atividades referentes a habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes adquiridas fora do ambiente acadêmico que visam ao
enriquecimento do estudante, alargando o seu currículo com experiências e
vivências acadêmicas internas ou externas ao curso.
As Atividades Complementares dividem-se em:
I- Atividades realizadas na Área do Curso, compreendendo os
Projetos de Ensino Complementar, Pesquisa e Extensão, protocolados por
professores da Instituição, com disponibilidade de carga horária, ou por
profissionais da área, contratados pela Instituição.
168
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
II – Atividades de Extensão Universitária e/ou Atividades Culturais
Gerais, compreendendo a participação em cursos de língua estrangeira,
cursos de aperfeiçoamento profissional na área de engenharia civil,
atividade profissionalizante na área do curso;
III - Atividades Sociais e/ou Comunitárias, compreendendo a
participação em atividades filantrópicas, campanhas de defesa civil e
caridade, campanha de vacinação, assistência judiciária em mutirão,
serviço eleitoral, participação em corpo de jurados e demais eventos de
caráter comunitário.
A distribuição da carga horária das Atividades Complementares dar-
se-á da seguinte forma:
Atividades Horas por
atividade
Máx.
Horas
a) Nivelamento
1) Participação no Programa de Nivelamento
oferecido pela UNIFEOB (obrigatório) 0
0
b) Atividades de Pesquisa e Extensão - Realizadas na Área do Curso
1) Iniciação Científica 40 por
iniciação
80
2) Participação em Encontro de Iniciação Científica 10 por
participação
30
3) Participação em atividade de Monitoria ou Tutoria
acadêmica
20 por
semestre
40
4) Apresentação de trabalho em encontro de
produção acadêmica ou congresso na UNIFEOB, na
forma de comunicação ou painel (cada apresentação)
10 por
trabalho
50
169
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
5) Participação em Grupos de Pesquisa dentro ou fora
da instituição
10 por
semestre
40
6) Participação em Encontros, Palestras, Mini-cursos
e Seminários
10 por
participação
80
7) Participação em Projeto de Extensão 10 por
participação
40
8) Participação como ouvinte da Semana Acadêmica 03 por dia
60
9) Participação como ouvinte de palestras sobre áreas
ligadas a Engenharia Civil
02 por
palestra
20
10) Participação como ouvinte em Encontros
Científicos, Simpósios, Congressos, etc
10 por
participação
40
11) Apresentação de trabalho em seminários ou
congressos em outra instituição, na forma de
comunicação ou painel (cada apresentação)
20 por
participação
40
c) Atividades Acadêmicas - Realizadas na Área do Curso:
1) Visita monitorada a empresas, indústrias, feiras e
etc. de caráter filantrópico, governamental ou privado
com intuito de aprofundar o conhecimento na área de
Engenharia Civil ou áreas correlatas
05 por
visita
20
2) Visita monitorada a Museus e Exposições de
Ciências e Tecnologia
05 por
visita
20
3) Visita monitorada a Institutos de Pesquisa e
Tecnologia
05 por
visita
20
4) Atividade profissional devidamente documentada
relacionada à Eng. Civil 05 por ano
20
170
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
5) Atividade extra-classe em oficina pedagógica,
escolas e outras de cunho educacional
02 por
oficina
10
6) Participação em projetos desenvolvidos pela
universidade ou pelo curso
30 por
projeto
60
6) Participação em cursos de aperfeiçoamento
profissional da área de engenharia civil (Exemplos:
AUTOCAD, Softwares de cálculo e projeto)
50% da
carga
horaria
40
7) Resumo de documentário relacionado a área de
Engenharia Civi
02 por
resumo
10
8) Resumo de livro relacionado a área de Engenharia
Civil
05 por
resumo
20
d) Atividades de Extensão Universitária e/ou Atividades Culturais Gerais:
1) Participação em atividades recreativas e
desportivas (academias, competições esportivas,
campeonatos)
2 horas por
atividade
10
2) Participação no Programa Escola da Família (limite
máximo de 80 horas)
4 horas por
final de
semana
trabalhado
40
3) Atividades Culturais:
3.1) Participação em curso de língua estrangeira 10 por
curso
20
3.2) Participação em eventos na área do Curso 02 por
evento
10
3.3) Participação em palestra, seminário, simpósio,
conferência e treinamento, fora da área do Curso
02 por
participação
10
171
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
e) Atividades Sociais e/ou Comunitárias:
1) Trabalho Voluntário e/ou participação em
campanhas de vacinação, serviço eleitoral, corpo de
jurados, campanhas de prevenção e defesa do meio
ambiente, projetos ou campanhas de educação
ambiental, atividades em instituições de caridade
(creches, asilos, albergues, lar do menor, hospitais
etc.), campanhas filantrópicas (doação de alimentos,
sangue, roupas, brinquedos etc.).
02 por
atividade
20
9.4 ATIVIDADES DE PESQUISA NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL
O corpo docente do curso Engenharia Civil acredita ser fundamental a
criação de espaços alternativos que proporcionem a ampliação do horizonte
cultural e do desenvolvimento da autonomia dos nossos egressos. Nesse sentido,
existem no curso grupos de pesquisa promovendo iniciação científica nas áreas
de engenharia, realizando pesquisas, participando de congressos, seminários e
outros eventos técnico-científicos.
Estas atividades de pesquisa, seguem edital de iniciação cientifica
elaborado pelo UNIFEOB anualmente. Além da iniciação cientifica os estudantes
participam de pesquisas que são elaboradas em paralelo no curso diretamente
com professores.
Os projetos de pesquisa são elaborados em todas as áreas da Engenharia
Civil, e fica a critério do docente o número de estudantes sob sua
responsabilidade (salvo o descrito em edital). Os professores são estimulados a
encaminhar os projetos de pesquisa para órgãos de fomento à pesquisa como a
FAPESP e o CNPq, além de Fundações Filantrópicas de Apoio à Pesquisa, para
angariarem fundos para o desenvolvimento das atividades.
172
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
9.5 ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA ÁREA DE ENGENHARIA CIVIL
As atividades de extensão do UNIFEOB são executadas através dos
projetos institucionais que refletem a real necessidade da comunidade buscando
a produção do conhecimento e o equilíbrio entre as demandas socialmente
exigidas.
O UNIVERSO UNIFEOB surgiu da realização de uma feira com o objetivo
de divulgação científica intitulada BIOESPAÇO para Todos que, uma vez ao ano,
é aberta a toda a população da região de São João da Boa Vista, no intuito de
divulgar as atividades realizadas pelos cursos de graduação. A feira BIOESPAÇO
pra Todos é realizada desde 2002 e tem recebido mais de 2000 visitantes,
inclusive população de baixa renda, uma vez que a Instituição proponente
disponibiliza transporte gratuito para o evento. Os estudantes de Engenharia civil
desenvolvem oficinas práticas durante o segundo semestre e apresentam neste
evento. Nos últimos anos, têm aumentado consideravelmente o público visitante,
principalmente das escolas da rede pública e particular da região de São João da
Boa Vista.
São ainda realizados pelo curso Projetos de Extensão junto a comunidades
e órgãos sociais:
A participação frequente no projeto Universidade da Terceira Idade,
onde os estudantes elaboram palestras e minicursos voltados a
temas cotidianos da engenharia civil, esclarecendo dúvidas e
mostrando caminhos de solução de problemas.
A participação de projetos sociais, envolvendo asilos e a APAEs,
onde os estudantes tem a possibilidade de projetar ampliações,
reformas e demolições, assim como auxiliar na execução das
mesmas.
173
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO
ACADÊMICO AOS DISCENTES
Ao considerar que o papel do educador é mediar o processo de
formação acadêmica dos futuros profissionais, a coordenação sempre
disponibiliza horários de atendimento acadêmico, o que facilita o aprendizado em
sala de aula, esclarece dúvidas do estudante, incentiva a complementação do seu
estudo, orienta trabalhos para apresentação em eventos, promove estudos
dirigidos e orientação profissional, bem como desperta o espírito crítico buscando
novos desafios e a integração professor/estudante.
10.1 ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
O Projeto Institucional de Nivelamento destina-se, primeiramente, aos
estudantes matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de
Graduação do UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à
Instituição um contato com novas estratégias de atendimento e formato das
atividades pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de
aprendizagem. Além de ações específicas dos cursos, que diante de
necessidades pontuais apresentadas no desempenho de aprendizagem do
estudante.
Assim, as ações institucionais de nivelamento priorizam os estudantes
matriculados nas series iniciais, visando:
Possibilitar, ao estudante, a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas
de Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos
através das estratégias de atendimento e do formato das atividades
pedagógicas a serem desenvolvidas para superação de dificuldades de
aprendizagem;
Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do estudante já nas
primeiras séries do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos
174
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
pedagógicos que permitam a reorientação do processo ensino-
aprendizagem e o resgate dos conteúdos não assimilados ou bem
sedimentados pelo estudante no Ensino Médio, essenciais ao aprendizado
universitário.
As atividades dos projetos de nivelamento são organizadas e ofertadas de
forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando ao
estudante a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a
insuficiência do aproveitamento, sendo realizada a distância, sob a forma de web-
aula, em dias e horários conforme a disponibilidade do estudante, podendo
apoiar-se em textos didáticos ou gravações de áudio e vídeo ou meios eletrônicos
que se encontram disponíveis. Tal programa de nivelamento está organizado em
06 módulos, com carga horaria total de 40 horas, a saber:
I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;
II - Módulos I, II e III – Matemática;
III – Módulos I, II e III – Química.
10.2 ATIVIDADES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE ATENÇÃO
AO ESTUDANTE
O ingresso no ensino superior pode provocar sentimentos paradoxos que
vão da euforia à disforia. Diante desta realidade, a IES desenvolve um trabalho de
acompanhamento, desde o ingresso até a finalização do curso, dos estudantes.
Nesse contexto, para acompanhar o desenvolvimento das competências
atitudinais e técnicas, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde
pontuam a evolução de cada estudante, em dois diferentes momentos do módulo.
Esse processo permite que a real situação do estudante seja acompanhada
constantemente, evitando que somente seja conhecida ao final do semestre
letivo. Dessa forma, se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos
professores como pelo próprio estudante, quaisquer situações que dificultem o
seu desenvolvimento, e que não possam ser solucionadas no ambiente da sala
de aula, a Instituição conta com o apoio de um grupo de profissionais internos que
175
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
fazem parte do NAP - Núcleo de Apoio Psicopedagógico.
O “Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante UNIFEOB” (NAP)
constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante para
melhorar sua qualidade de vida acadêmica e seu processo de aprendizagem
durante o curso, assim como contribuir para sua formação como pessoa e
profissional. Se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos docentes
como pelo próprio discente, quaisquer situações que dificultem o seu
desenvolvimento e aprendizagem, e que não possam ser solucionadas no
ambiente da sala de aula, a Instituição conta com o apoio dos profissionais
internos que fazem parte do NAP – uma psicóloga e uma psicopedagoga.
Dificuldades de aprendizagem, de integração e relacionamento interpessoal e
profissional no ambiente acadêmico, e problemas comportamentais estão entre
os assuntos que competem ao Núcleo. Estudantes com deficiências são
atendidos pelo NAP para garantir acessibilidade a esses estudantes com
limitações para que possam participar das variadas situações e oportunidades de
aprendizagem e formação pessoal/profissional oferecidas pela Instituição. Dá
acolhimento e apoio individual e encaminhamento, se necessário, a estudantes
em situação de crise e doença. Em consonância com a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, oferece ao
estudante com esse distúrbio atendimento que vise facilitar sua integração social
e aprendizagem, bem como orientação a professores e pais sobre como
promover a inserção social e a aprendizagem de pessoas autistas.
O NAP presta ainda auxílio ao estudante quanto ao desenvolvimento de
competências do Projeto de Formação por Competências, operacionalizando as
competências e oferecendo sugestões de como treinar as competências
enfatizadas em cada Módulo do curso e acompanhando o discente nesse
processo de aprimoramento.
Oferece apoio individual e encaminhamento, se necessário, a estudantes
em situação de crise e doença. Também realiza atendimentos a professores
quando os mesmos encontram dificuldades em lidar com estudantes e buscam
diálogo com outros profissionais para melhor resolver conflitos em sala de aula. O
176
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
contato com os docentes também é importante quando se trata de oferecer a eles
orientações sobre como ajudar, em sala de aula, estudantes nos quais os
profissionais do NAP constataram dificuldades específicas exigindo atenção
especial.
Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio
discente, ou por encaminhamento (por professores, coordenadores etc.), e
coletivos (promovendo palestras, dinâmicas, seminários, encontros com
pequenos grupos), por solicitação de professores, coordenação ou dos próprios
discentes.
As intervenções do NAP poderão abranger orientações:
ao estudante e à família quanto a encaminhamento a profissionais
externos para avaliação e tratamento,
ao estudantes com dificuldades pedagógicas, pessoais, sociais,
aos colegas quanto à melhor maneira de lidar e conviver com dificuldades
de um colega,
aos docentes sobre como proceder em sala de aula com os estudantes
que apresentam dificuldades específicas (deficiência auditiva, visual,
transtorno do espectro autista, TDAH, dislexia, estudantes em tratamento
psiquiátrico ou psicológico etc.)
sobre medidas pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem e
formação do estudante e que estiverem dentro das possibilidades da
Instituição.
Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante
ferramenta para o acolhimento e atendimento ao estudante e identificação
precoce de quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas
providências para tentar reverter as dificuldades do estudante e evitar prejuízos
que possam comprometer o seu desenvolvimento pleno.
177
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA.
11.1 RECURSOS HUMANOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
11.1.1 COLEGIADO DO CURSO
Conforme o Regulamento Acadêmico de Colegiado de Curso, cada
Curso conta com um Colegiado, o qual compete definir o perfil profissiográfico do
Curso; elaborar as estruturas curriculares e suas reformulações (quando
necessárias); definir o conteúdo das disciplinas que constituem o currículo do
Curso e sua atribuição; organizar a lista de oferta e disciplinas em cada período
letivo; observando o plano curricular; promover a supervisão didática do Curso,
decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante
requerimento dos interessados; e propor à Coordenação providências
necessárias à melhoria do ensino ministrado no Curso.
O Colegiado do curso e composto de professores e também é
representado por um membro do corpo discente. A escolha do representante
discente no Colegiado é realizada através dos acadêmicos representantes de
cada módulo do Curso, ou seja: cada módulo elege um representante. Após
informações dadas pela Coordenação do Curso quanto o que é e quais os
objetivos do Colegiado, os acadêmicos de cada um dos módulos dão autonomia
para que entre os seus representantes possa ser escolhido o acadêmico a
participar do Colegiado.
178
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11.1.2 CORPO TÉCNICO
O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica
interna é composta desde a Reitoria até os diversos departamentos da instituição
se encontram sempre em consonância e à disposição para o contínuo
desenvolvimento da qualidade do curso.
No que se refere ao cotidiano, o pessoal técnico se encontra sempre à
disposição procurando esmerar-se no atendimento aos estudantes em
secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca, apoio de
bedéis.
Na organização e realização de eventos, o curso também encontra apoio
dos diversos setores, desde o pessoal de custos, compras, agendamentos de
multimídia e veículos até motoristas, além dos responsáveis por áudio e vídeo.
Esses profissionais recebem da instituição treinamentos de atualização
adequados às suas competências, incentivo para cursar a graduação recebendo
bolsas de estudo, além de palestras e cursos desenvolvidos pela Instituição sobre
motivação, inter-relacionamento no ambiente de trabalho e conscientização dos
riscos inerentes à profissão por meio da SIPAT – Semana Interna de Prevenção
aos Acidentes de Trabalho.
11.2. RECURSOS FÍSICOS
O investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio e suplementares
é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições para que seus
docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um trabalho de
excelência. Da mesma forma, possibilita aos discentes condições de
desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício
profissional.
A expansão física para atender à crescente demanda por ambientes bem
dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a
aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias
ao atendimento do corpo docente e discente.
179
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
A utilização, a manutenção e a conservação da infraestrutura física,
instalações e obras são administradas pelo Setor de Patrimônio e Manutenção.
Assim, o espaço físico do UNIFEOB oferece:
Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna
para pessoas com necessidades especiais.
Prédios são equipados para combate a incêndio.
Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com
autonomia de duas horas.
Iluminação - iluminação natural e artificial
Ventilação - Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código
Sanitário Estadual);
Acústica das Salas de aula. As salas acima de 50 estudantes recebem
equipamentos de áudio Caixas de som e microfone.
Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de
parede com proteção em todas as salas.
Salas equipadas com ar condicionado de acordo com as normas ABNT.
Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio,
como hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo
de Bombeiros;
Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação
de emergência com autonomia de duas horas;
Cada Campus possui uma brigada de incêndios treinada e habilitada a
executar os primeiros socorros.
Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma
central.
Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante
24 horas, munidos de rádios de comunicação e veículos para ronda.
Todos os campi do Unifeob possuem equipes de segurança com carros e
motos que circulam regularmente durante os períodos matutino, vespertino
e noturno.
180
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Há nos campi hidrantes para entrada de bombeiros e outras necessidades.
11.2.3 AMBIENTES DE TRABALHO DOCENTE
Os docentes que apresentam carga horária integral contam com diversos
ambientes destinados ao desenvolvimento de seu trabalho acadêmico e
atendimento aos discentes. Há, no Campus II, campus onde está instalado o
curso de Engenharia Civil, um ambiente denominado Central Acadêmica. Esta
Central Acadêmica está localizada em posição centralizada e estratégica no
Campus, com fácil acesso a partir de praticamente todos os prédios e instalações.
Nesta central acadêmica, os docentes contam com uma estrutura totalmente
voltada para eles: há uma recepção com espera e secretária para apoio; há uma
sala de professores bastante ampla e agradável que conta com equipamentos de
informática, acesso à internet, impressoras, etc.; para atendimento a discentes, os
docentes contam com salas de atendimento individual que, com mesas de
reuniões permitem ao docente atender e orientar até três discentes; para
atendimento a grupos maiores há uma sala que atende até oito pessoas e outra
que atende até 18 pessoas, esta conta inclusive com projetor e lousa digital; e
como áreas de apoio há uma copa com área de descompressão e banheiros.
Toda esta estrutura funciona em conjunto com a sala de coordenação e diretoria
acadêmica, facilitando desta forma a comunicação e desenvolvimento das
atividades dos docentes.
11.2.4 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO
O espaço destinado ao coordenador do curso conta com uma ampla
estrutura de trabalho localizada na central acadêmica: há uma sala organizada
com estações de trabalho para cada coordenador de curso anexa à diretoria
acadêmica.
Como apoio, este ambiente conta com salas de reuniões, salas de
atendimento a discentes, secretaria, espera, banheiros e copa.
181
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Ainda neste setor, está a sala destinada ao Núcleo Docente Estruturante –
NDE, a sala do Núcleo de atendimento Psicopedagógico – NAP e a Comissão
Própria de Avaliação – CPA.
Esta estrutura oferece ao coordenador do curso condições de atendimento
aos discentes que contam, além desta área de atendimento com a Central de
Atendimento, localizada no prédio C. Nesta central o discente tem acesso a todos
os serviços de apoio necessários como por exemplo o departamento de Registro
Acadêmico, departamento Financeiro, Tesouraria, etc.
11.2.5 SALA DE PROFESSORES
No Campus Mantiqueira há, uma sala de professores próxima anexa à
Central Acadêmica. Esta sala de professores conta com secretaria, equipamentos
de informática e impressora. Como este ambiente está ligado à Central
Acadêmica, quando necessário o docente pode utilizar da estrutura do local como
por exemplo as salas de atendimento aos discentes, salas de reuniões, etc.
11.2.6 SALAS DE AULA
As salas de aula do curso de Engenharia Civil organizam-se em duas
categorias: salas de aula convencional e laboratórios. As salas localizam-se
localizadas no Prédio C.
As salas de aula denominadas convencionais, são todas salas que
acomodam mais de sessenta carteiras – todas elas desenhadas para se unirem e
permitirem trabalhos em equipe – e contam com equipamento de projeção e
sonorização ambiente, o que permite tanto o professor utilizar microfone ou
mesmo apresentar filmes com excelente qualidade de imagem e som, dinâmica
bastante utilizada no curso.
182
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11.2.7 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA CIVIL
Com finalidade de atender as necessidades pedagógicas do curso, o
Campus possui salas de aulas teóricas, Laboratórios de Informática, Laboratório
de Solos e Geologia, Laboratório de física, química e saneamento básico,
Laboratório de topografia, Laboratório de materiais, resistência e técnicas
construtivas, Laboratório de Hidráulica e Mecânica de Fluidos.
Todos os laboratórios possuem manuais específicos de procedimento e
segurança.
11.2.7.1 Laboratórios de Informática:
Atualmente, o campus possui laboratórios de informática para utilização
dos estudantes, equipados com computadores e equipamentos de alto
desempenho e de última geração e todos com acesso à internet
(aproximadamente duzentos computadores). Os estudantes têm acesso utilizando
um login (RA) e uma senha escolhida por eles. Este espaço é de livre trânsito dos
discentes e constitui-se um local para a realização de trabalhos de pesquisa via
web.
Muitos docentes podem utilizar dos laboratórios de informática para
realização de aulas, utilizando-se softwares específicos para aulas simuladas.
Dentro se tais laboratórios, os nossos estudantes desenvolvem todo um trabalho
de georreferenciamento e através de softwares livres, desenvolvem um trabalho
de localização a partir do SIG (Sistema de Informação Geográfico). Além disso,
podem ser utilizados softwares de plataforma CAD, softwares de topografia e de
projetos 3D.
11.2.7.2 Laboratório de Mecânica dos Solos e Geologia:
O laboratório de mecânica dos solos e geologia, tem como utilização
principal alinhar os conteúdos teóricos obtido nas aulas com atividades práticas
de reconhecimento de campo, atendendo as diretrizes normativas no MEC (CES
11/2002 e referenciais nacionais dos cursos de engenharia).
183
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Além disso, o laboratório pode ser utilizado para eventos de pesquisa e
extensão dentro das áreas correlatas.
O Laboratório tem como destinação principal atender as aulas práticas do
curso de engenharia civil, podendo atender outros cursos.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Sala 07 do prédio E no
campus Mantiqueira.
O laboratório oferece equipamentos e material necessário para que seja
concretizado o projeto pedagógico do curso, em coerência com a proposta
curricular.
11.2.7.3 Laboratório de Física, Química e Saneamento Básico:
Este laboratório fica localizado no prédio B e faz parte do núcleo básico
institucional. De uma forma geral é um Laboratório que acomoda 60 estudantes,
com bancadas e equipamentos que atendem normalmente a demanda das aulas
práticas. Além disso o laboratório possui um técnico disponível para auxilio as
aulas práticas e preparação das mesmas.
11.2.7.4 Laboratório de Topografia e Geodésia:
O laboratório de Topografia e Geodésia, tem como utilização principal
alinhar os conteúdos teóricos obtido nas aulas com atividades práticas de
reconhecimento de campo, atendendo as diretrizes normativas no MEC (CES
11/2002 e referenciais nacionais dos cursos de engenharia).
O Laboratório tem como destinação principal atender as aulas práticas do
curso de engenharia civil e agronomia, podendo atender outros cursos.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Fazenda Escola.
A Fazenda Escola do UNIFEOB está localizada nos arredores da cidade de
São João da Boa Vista – SP, a uma distância aproximada de 2,0 quilômetros do
Campus II. Possui áreas experimentais bem próximas das salas de aula
devidamente iluminadas para os estudantes que cursam o período noturno
também consigam desempenhar atividades práticas no decorrer da semana.
184
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11.2.7.5 Laboratório de materiais, resistência e técnicas construtivas:
O laboratório de materiais de construção, técnicas construtivas e
resistência, tem como utilização principal alinhar os conteúdos teóricos obtido nas
aulas com atividades práticas de reconhecimento de campo.
Além disso, o laboratório pode ser utilizado para eventos de pesquisa e
extensão dentro das áreas correlatas.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Sala 07 do prédio E no campus
Mantiqueira.
11.2.7.6 Laboratório de Hidráulica e Mecânica de Fluidos:
O laboratório de mecânica dos solos e geologia, tem como utilização principal
alinhar os conteúdos teóricos obtido nas aulas com atividades práticas de
reconhecimento de campo, atendendo as diretrizes normativas no MEC (CES
11/2002 e referenciais nacionais dos cursos de engenharia).
Além disso, o laboratório pode ser utilizado para eventos de pesquisa e
extensão dentro das áreas correlatas.
O Laboratório tem como destinação principal atender as aulas práticas do
curso de engenharia civil, podendo atender outros cursos.
O Espaço Físico destinado ao Laboratório é a Sala 08 do prédio E no campus
Mantiqueira.
11.2.7.7 Acessibilidade dos laboratórios:
Por se tratar de laboratórios de uso especifico, a todo momento o professor
deverá estar acompanhando o estudante com deficiência.
Para facilitar o acesso e a mobilidade no laboratório, há faixa demarcada
no piso com largura suficiente para o transito seguro de estudantes com
deficiência.
Também há uma bancada adaptada para os ensaios específicos, conforme
a NBR-9050.
Todos os Laboratórios são acessíveis com corredores de largura suficiente
e devidamente sinalizados.
185
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
11.2.7.8 Acessibilidade dos laboratórios:
Os laboratórios estão equipados com equipamentos suficientes e com
tecnologia para atender demandas da comunidade em diversas frente de
análises.
Através de projetos de Extensão Universitária o estudante juntamente com
um docente pode utilizar os equipamentos para as análises necessárias, dentro
da área demandada.
Estes projetos de extensão e apoio a comunidade, devem estar
condizentes com as diretrizes institucionais da UNIFEOB e liberados pela
coordenação do curso.
11.2.7.9 Manutenção e Substituição de Equipamentos:
Afim de se manter o funcionamento constante dos laboratórios, o
UNIFEOB possui um setor de manutenção, dentro do setor de Patrimônio, que é
responsável por constantes reparos que possam ocorrer em infraestrutura e nos
equipamentos de laboratório.
Para isso estudantes, professores, técnicos e coordenação são
responsáveis por informar ao setor de manutenção equipamentos e infraestrutura
que demandam reparos.
Além disso há um plano de manutenção preventiva que visa observar
possíveis patologias antes da quebra definitiva. Esta verificação é feita pelo setor
de manutenção institucional periodicamente.
A substituição de equipamentos pode acontecer pois dois motivos: quebra
ou atualização (troca-se o equipamento por outro mais atual.
11.2.7.9 Demais laboratórios:
186
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
O UNIFEOB possui diversos laboratórios e espaços específicos, que têm
por função principal a utilização por estudantes em atividades práticas dos
diferentes cursos. Estão distribuídos, geograficamente, no Campus II e Fazenda
Escola, propiciando facilidades de locomoção para os diferentes cursos e áreas
de atuação. Possui, também, laboratórios de pesquisa de diferentes áreas
temáticas.
No entorno dos laboratórios existem inúmeras salas de apoio, que
proporcionam um fluxograma operacional adequado para rotatividade de
estudantes e professores.
Os laboratórios contam com equipamentos essenciais para o
funcionamento didático e equipamentos de ponta para pesquisa e produção
científica. Contam com pessoal técnico capacitado para manuseio de
equipamentos e apoio às aulas práticas.
Há no campus laboratórios do curso de arquitetura que eventualmente são
utilizados pelos estudantes de engenharia civil, como por exemplo o laboratório
de maquetes (maquetaria) onde os estudantes podem desenvolver o aprendizado
volumétrico e a prática de criação e o laboratório de impressão em três
dimensões (Laboratório 3D), o qual possibilita a renderização física de projetos,
maquetes e peças mais precisas. Ambos laboratórios são agregados ao curso de
engenharia civil para fazer com que o estudante melhora a sua percepção em três
dimensões.
11.2.8 BIBLIOTECA
A Biblioteca do UNIFEOB tem como objetivo proporcionar o aprimoramento
intelectual de seus usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores,
professores e bem como auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos.
Para tanto, a Biblioteca dispõe de acervo informatizado e tombado junto ao
patrimônio da instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino,
pesquisa e extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços.
187
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da
informação e enfatizar o acesso ao conhecimento disponível para o
desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são
importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas
pela biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em
pesquisa e atendimento ao usuário.
As requisições para aquisição de livros, cds, Dvds e vídeos, assim como
assinatura de periódicos são de fluxo contínuo, podem ser solicitadas a todo
tempo, entretanto a grande concentração de pedido dá-se ao final do ano para
aquisição no início do próximo ano letivo. Tal fato justifica-se, pois é nesse
período que os professores fazem o planejamento e solicitam mudanças e
atualizações de bibliografias.
A Biblioteca (Campus Mantiqueira) possui uma área construída de 680 m².
Neste espaço está o material bibliográfico disposto em estantes de aço, com
áreas de estudo e leitura, salas de trabalho em grupos e rede de computadores
para pesquisa.
A ordem de classificação – CDU – Classificação Decimal Universal, sendo
assim estão em ordem numérica crescente. As estantes sempre estão
identificadas em suas laterais, bem como na parte frontal das prateleiras com a
sequência numérica correspondente, para facilitar a orientação aos usuários.
O acesso é livre em todas as áreas,os estudantes podem circular por todo
o acervo e nas salas de estudos ou nas cabines individuais.
A Biblioteca mantém mais de 80 % do acervo geral disponibilizado
para consulta informatizada, sendo que o "software" utilizado para consultas
foi desenvolvido por equipe de programadores da própria instituição,
desenhado e construído observando-se a necessidade e perfil do corpo docente
e discente.
O estudante pode, através de sistema online, fazer consultas no
acervo bibliográfico, bem como fazer reservas, cadastro, consultas de liberação e
devolução de livros, além de poder reservar livros e periódicos pela rede
Internet.
188
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis aos
estudantes e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está
disponível no portal institucional.
Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com duas
Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais nas
diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma
digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos
virtuais que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pós-
graduandos, professores e funcionários.
Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos estudantes de
Engenharia Civil, incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos online, que
vem agregar conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à
comunidade acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços
oferecidos, que facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento
intelectual.
O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência,
dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e
internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.
Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência
visual, funciona, junto à Biblioteca, a Biblioteca Braille, cujo espaço é adaptado ao
bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de deficiência. Com
apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo da biblioteca conta
com obras impressas em Braille e em formato digital.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
12 AVALIAÇÃO
12.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM
Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional - Formação por
Competências - a avaliação do estudante não tem caráter punitivo, mas sim o de
aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também competências e
habilidades que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas devem
ser vistas como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar
feedback ao estudante para que ele tenha o domínio dos passos a serem
seguidos, dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe
permita desenvolver, priorizando os aspectos qualitativos relacionados ao
processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do estudante.
O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o
estudante supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante
o desenvolvimento de cada módulo do curso. Os estudantes devem participar
ativamente do processo, inclusive com formas de auto avaliação, para que
possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de
competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados, prática
considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.
Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas
tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,
os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo,
de forma integrada, e consta de atividades práticas e teóricas, pesquisas,
relatórios de atividades e visitas técnicas, estudos de casos, diagnóstico ou
prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos
projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências
atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde se pontua de
190
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
0 a 1,5, a transformação de cada estudante, em três diferentes momentos do
andamento do módulo.
Sugere-se aos docentes do curso de Engenharia Civil, a adoção de diversos
instrumentos de avaliação, que favoreçam o desenvolvimento inter e
multidisciplinar e não a segmentação. Sugere-se ainda, que se privilegiem
questões do tipo “situações-problema” para que o estudante tenha noção do todo.
Ela deve levar o estudante a pensar, fazendo com que, na resposta, ele
demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar a questão proposta.
Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação
institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido,
são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria
Acadêmica e do Núcleo Docente Estruturante do curso. Tais avaliações têm como
objetivo principal desenvolver nos estudantes competências necessárias para
importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões sociais,
políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados sobre a
produção de conhecimento específico debatido em cada módulo (onde também
se pontua de 0 a 1,5).
Em síntese, o sistema de avaliação é composto de três frentes:
1ª FRENTE (15%)
Competências e habilidades dos módulos e do curso
Uma avaliação diagnóstica preparada por cada professor do módulo no início
do semestre.
Avaliação diagnóstica coletiva do colegiado do módulo.
Análise do desenvolvimento de cada estudante até o final do módulo.
Novas avaliações diagnósticas para verificação de cada processo de
aprendizagem.
2ª FRENTE (70%)
Competências e habilidades específicas das Unidades de Estudo
Contrato didático firmado entre docentes e discentes: Lembrando que tal
contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,
191
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; auto
avaliação, entre outros.
Apresentação de Projeto Integrador (PI), em todos os módulos do curso, afim
de unificar e colocar em pratica os conteúdos desenvolvidos naquele modulo.
3ª FRENTE (15%)
Avaliação externa aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e
das competências e habilidades gerais e específicas definidas para os módulos.
Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o
docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o
desenvolvimento dos estudantes, além de constituir-se em momento de
aprendizado, não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os
estudantes, mas, ao contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado
relacionado aos objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos
estudantes as competências gerais e específicas que se objetiva despertar nos
egressos deste curso.
Ao término de cada módulo, o estudante deverá obter média igual ou
superior a 7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para
obtenção da aprovação em cada unidade de estudo, respeitadas as Resoluções
do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
12.2 AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO
Segundo a proposta deste Projeto Pedagógico, a avaliação do curso de
Engenharia Civil deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de
crescimento qualitativo, portanto deve ser de natureza construtiva.
O processo de avaliação deve pautar-se:
a. Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos
objetivos do projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional
formado pelo curso;
b. Pela validação das atividades acadêmicas por colegiados
competentes;
192
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
c. Pela orientação acadêmica individualizada;
d. Pelo reconhecimento da atuação sistemática do coordenador do
curso;
e. Pela aplicação de padrões reconhecidos de qualidade quanto à
estruturação orgânica do currículo, quanto aos conteúdos
caracterizadores ministrados, quanto à constituição do corpo
docente, em termos de qualificação, regime de trabalho e
produção acadêmica, e quanto à biblioteca, não só quanto à
atualização do acervo, mas também à disponibilidade de obras de
referência e periódicos;
f. Pela adoção de instrumentos variados e avaliação interna;
g. Pela disposição permanente de participar de avaliação externa.
Para efetivar tal processo de avaliação sobre o desenvolvimento do curso,
o colegiado de curso realiza, em todos os semestres, reuniões de debate sobre a
auto avaliação do curso e define diretrizes para a melhora constante do
desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão do curso.
12.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso
de Engenharia Civil é submetido aos processos de avaliação interna da
instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos por sua
Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é composta por uma série
de processos autoavaliativos que permitem o levantamento e a análise das
necessidades e deficiências da Instituição, do curso, dos docentes e estudantes.
Na execução desses processos autoavaliativos são sempre considerados
os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação
das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo estes:
O projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-
relação com a sociedade);
193
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
A infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo
docente, discente e técnico-administrativo) e os equipamentos e
materiais disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos);
A gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos
acadêmicos).
Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade
acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas
soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades
apontadas.
Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se
o diagnóstico do perfil dos ingressantes, a pesquisa entre estudantes cursando o
último semestre letivo e entrevistas com ex-estudantes. Os resultados obtidos são
importantes para orientar a organização curricular dos cursos, o planejamento das
disciplinas com seus conteúdos e atividades, as competências e habilidades que
deverão ser adquiridas, visando a contemplar a formação integral de seus
egressos.
Os resultados dessa autoavaliação, segundo as orientações da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), devem servir como
subsídios para o planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento
institucional e à revisão dos procedimentos acadêmicos e administrativos que,
eventualmente, forem identificados como deficitários.
12.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota
na sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha
sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada
pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal
realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e
mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado.
194
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve
estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo
não se sustentará.
O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Engenharia Civil
demandará constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência
necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido,
será imprescindível que se realize avaliação permanente.
Na gestão do Projeto Pedagógico, o Colegiado do Curso tem
importante papel atuando em diferentes aspectos e estimulando o debate em
torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente
de construção, execução e avaliação do curso.
São considerados insumos para avaliação do Projeto Pedagógico, as
reuniões de colegiado e os cursos e oficinas de aperfeiçoamento docente, quando
professores, gestores e acadêmicos trocam informações e opiniões acerca do
Projeto Pedagógico, desenvolvendo e propondo ações que contribuam para a
melhoria dos cursos.
12.5 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO, RETENÇÃO E DEPENDÊNCIAS
O sistema de progressão do curso de Engenharia Civil da UNIFEOB
segue o seguinte procedimento:
I. Para se formar, o estudante deve conseguir aprovação nos dez
módulos que compõem o curso de Engenharia Civil, além de
cumprir todas as obrigações e componentes curriculares
estabelecidos na estrutura e/ou por lei.
II. O estudante que for reprovado em até duas unidades de ensino
deverá cursá-las em regime de dependência nos módulos seguintes,
sendo fortemente recomendável que as curse imediatamente, logo
no próximo módulo.
O estudante que acumular mais de duas reprovações
deverá cursar novamente o mesmo módulo em que esta
195
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
situação ocorreu, sendo dispensado das unidades de
estudo em que obteve aprovação.
Recomenda-se que o estudante retido o curse tão logo
seja ofertado pela instituição.
Caso o módulo não seja ofertado pela instituição, o
estudante deverá cursá-lo assim que isso ocorra.
III. O curso não possui pré-requisitos, porém o estudante deverá cursar
as dependências antes que acumule dois módulos consecutivos.
Exemplo: se o estudante está de dependência no módulo 2, deve
cursa-lo antes de checar ao módulo 5.
IV. Sistema de avaliação e frequência:
O sistema de avaliação é composto por duas médias bimestrais que
comporão a média semestral. Para aprovação na unidade de estudo, o estudante
deve submeter-se a uma avaliação final, cuja nota, somada à média semestral,
deve ser 5,0 (cinco) ou superior. Ex.) Se o estudante fica com média semestral
6,0 (seis), deve submeter-se à avaliação final, precisando obter nota 4,0 (o que
resta para dez, em relação à média semestral).
Caso a média semestral seja igual ou superior a 7,0 (sete), o
estudante fica dispensado da avaliação final. Ex.: Se o
estudante fica com média semestral 7,0 (sete), está aprovado
na unidade de estudo.
Além de estar aprovado em nota em todas as unidades de
estudo, o estudante também precisa ter uma frequência
mínima em cada unidade de estudo de 75% (setenta e cinco
por cento). Caso o estudante não atinja o mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência, estará reprovado
na unidade de estudo em que tal fato ocorreu, antes mesmo
de realizar a avaliação final.
V. Composição da média bimestral
196
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
70%: professor (dos quais parte fica vinculado ao projeto
integrado – PI)
15%: colegiado da turma (desenvolvimento e avaliação das
competências atitudinais)
15%: avaliação externa
VI. Composição da média semestral
Média aritmética das duas médias bimestrais
Obs.: o sistema de avaliação das atividades complementares, trabalho
de curso e estágio seguem regimentos próprios.
197
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
13. REQUISITOS LEGAIS
13.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO
O presente projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei de
Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996), que instituiu as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional; na Resolução nº 11, de 11 de março de 2002, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em
Engenharia; no parecer CNE/CES nº 67, de 11/03/2003 – Referencial para as
Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos de graduação; no parecer
CNE/CES n° 1.362/2001 – Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia; na resolução CNE/CES nº 02, de 18 de
junho de 2007 – Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial; na resolução do CONFEA nº. 1010 de 22 de agosto de 2005 e que
dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades,
competências e caracterização do âmbito de atuação dos Engenheiro; e na Lei Nº
5.194, de 24 de dezembro de 1966 – Regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
Além disso, está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) da UNIFEOB, na medida em que compartilha do princípio de que o currículo
reflete a concepção do educando e da sociedade que se almeja conceber.
Inferem na maneira de organizar toda a estrutura de trabalho da Instituição bem
como a postura dos educadores, a organização dos conteúdos e a metodologia
de trabalho, buscando contemplar um ensino e formação profissional de
excelência. Expressa a construção social do conhecimento e sistematiza os
meios pelos quais ela se realiza. Recorre à realidade contextual em que estão
inseridos seus estudantes para sua organização. Preocupa-se com o perfil do
profissional que se deseja formar, tendo em vista cursos e programas que
possibilitem a formação profissional competente do cidadão para atuar em sua
198
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
área e nos processos de transformação social, gerando alternativas eficientes
para defrontar conjuntos de problemas e de questões advindas da
contemporaneidade. Supera as práticas conservadoras abrigadas na rigidez dos
currículos mínimos, rompendo com o paradigma da realidade de ensino
decorrente de elevada carga horária e da falta de moderação com o número de
disciplinas. Propõe uma formação integral que torna possível a compreensão das
relações de trabalho, de propostas sociopolíticas de transformações da
sociedade, de questões referentes ao meio ambiente e à saúde, objetivando a
construção e o desenvolvimento de uma sociedade local e regional sustentável.
13.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, nos termos da Lei nº 9.394/96, com a redação dada pelas
Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP n° 1/2004,
fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004, são abordadas as temáticas
Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, além de
tratar a inclusão da História e Cultura Indígena.
Essa abordagem ocorre diretamente na unidade de estudos específica de
“Espaço e Sociedade”, além de ser a temático do projeto integrado do módulo em
que a unidade é ofertada.
13.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
O Curso de Engenharia civil está em consonância com as Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer
CNE/CP n° 8/2012, que originou a Resolução CNE/CP n°1/2012, trabalhando nas
competências modulares e nas unidades de estudo tal tema.
199
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
São abordados os temas relacionados a Direitos Humanos em diversos módulos
e de forma integrada, além de oferecermos, em modalidade online, uma unidade
de flexibilização curricular de Educação e Direitos Humanos. Em especial nos
módulos 09 e 10, o eixo temático é justamente o papel do engenheiro civil na
organização de uma sociedade mais justa e humanitária. É importante salientar
que para que seus objetivos sejam alcançados, o curso atua constantemente em
projetos Sociais, como o Projeto Laura e universidade de 3ª idade todos citados
no PPC do Curso.
Além dessas atividades, é importante salientar que IES aderiu ao Pacto
Universitário pela promoção dos Direitos Humanos, mantendo um comitê
permanente que estuda e propõe ações e projetos nos âmbitos do ensino,
pesquisa e extensão sobre educação em Direitos Humanos, afim de promover a
igualdade de oportunidades e da equidade e na efetivação da democracia, do
desenvolvimento, da justiça social e na consolidação de uma cultura de paz e não
violência.
13.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
O Curso de Engenharia Civil também está em consonância com o requisito
de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,
conforme disposto na Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, por meio do
Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP).
13.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
O Curso de Engenharia Civil está em consonância com a exigência de titulação
do corpo docente (art. 66 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996),
possuindo 100% dos seus docentes com pós-graduação.
13.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O Curso de Engenharia Civil está em consonância com a Resolução CONAES n°
1/2010 que determina a formação e atividades do Núcleo Docente Estruturante
(NDE)
200
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
13.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA – BACHARELADOS
O curso de Engenharia civil atende a Carga horária mínima, em horas, de acordo
com a Resolução CNE/CES N° 02/2007. Segundo a Resolução, os cursos de
engenharias devem integralizar com 3600 horas, distribuídos em 5 anos de curso.
O curso de Engenharia Civil do UNIFEOB contém 3960 horas.
13.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
O curso de Engenharia civil atende a Carga horária mínima, em horas, de acordo
com a Resolução CNE/CES N° 02/2007. Segundo a Resolução, os cursos de
engenharias devem integralizar com 3600 horas, distribuídos em 5 anos de curso.
O curso de Engenharia Civil do UNIFEOB contém 3960 horas, distribuídos em 5
anos de curso.
13.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
MOBILIDADE REDUZIDA
O Curso de Engenharia Civil também está em consonância com as
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004,
da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n°
7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003, mantendo aulas em prédios com
acessibilidade.
13.10 DISCIPLINA DE LIBRAS
O Curso de Engenharia Civil também está em consonância com o Decreto
N° 5.626/2005 que diz respeito à Disciplina de Libras, oferecendo a unidade de
estudo em ambiente virtual
13.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
201
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de
12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010,
publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual.
13.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O reconhecimento do papel transformador da temática Educação
Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional,
nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a
degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais
locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social
atual.
O termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de
educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando
um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica,
comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover
a cidadania ambiental.
Neste contexto, o Curso de Engenharia civil também está em consonância
com a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de
2002, que dizem respeito às Políticas de educação ambiental, trabalhando nas
competências modulares, nos projetos de módulos (PI) e nas unidades de estudo
específicas e em atividades extracurriculares.
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e
participativo de todos os envolvidos no processo educacional: professores,
coordenação, pró-reitoria acadêmica e estudantes. Para sua elaboração foram
utilizados, como referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de
Ordenamentos Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394, de 20/12/1996 e as propostas de reformulação para a
202
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
educação superior em nível mundial anunciadas pela UNESCO através do
documento “Tendências da Educação Superior para o Século XXI”.
Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as
diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.
Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB contribuem para
o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.