Engenharia de Usabilidade: Uma abordagem Ergonômica Edla Maria Faust Ramos Walter de Abreu Cybis...
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Engenharia de Usabilidade:Uma abordagem ErgonômicaEngenharia de Usabilidade:Uma abordagem Ergonômica
Edla Maria Faust Ramos
Walter de Abreu Cybis
Agosto, 2004
Departamento de Informática e EstatísticaUniversidade Federal de Santa CatarinaCurso de Sistemas de Informação
Usuário frente a umUsuário frente a umdispositivo dispositivo sem UsabilidadeUsuário frente a umdispositivo sem Usabilidade
Consequências Aborrecimentos, frustrações Estresse, psicopatologias Sub-utilização e abandono do sistema
Causas Desconhecimento do cognitivo humano Desconhecimento da atividade Desinteresse pela lógica de utilização Falta de ferramentas lógicas
Usuário frente a umdispositivo sem Usabilidade
Usuário frente a umdispositivo com UsabilidadeUsuário frente a umdispositivo com Usabilidade
Usuário frente a umdispositivo com UsabilidadeUsuário frente a umdispositivo com Usabilidade
Consequências Satisfação e Conforto, Saúde e bem-estar Produtividade
Causas Utilidade, Intuitividade Facilidade de Aprender Facilidade de uso Eficiência de uso
Usuário frente a umdispositivo com UsabilidadeUsuário frente a umdispositivo com Usabilidade
Usabilidade
Ergonomia
Engenharia de Usabilidade
Sistemas Interativos
Interface Humano-Computador
Contexto de Uso
Usabilidade e conceitos relacionadosUsabilidade e conceitos relacionados
Usabilidade
Definição ISO 9241
A capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas, de maneira eficaz, eficiente e agradável.
Ergonomia
Aplicação de conhecimentos científicos relativos ao homem no desenvolvimento de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e de eficácia
Qualidade interna e externa – ISO/IEC 9126
"Totalidade das características do produto de software dos pontos de vista internos e externos, onde as características externas dependem das características internas, que podem ser melhoradas durante a implementação, revisão e testes do produto"
Qualidade em uso – ISO/IEC 9126
"É a visão da qualidade do produto de software do ponto de vista do usuário, quando este produto é usado em um ambiente e um contexto de uso especificados. Ela mede o quanto usuários podem atingir seus objetivos num determinado ambiente e não as propriedades do software em si."
Usabilidade - ISO 9241
"Medida na qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso."
Visão de modelos de Nielsen e das Normas ISO/IEC 9126 e ISO 9241
ISO 9241 ISO/IEC 9126 Nielsen, 1993
Visões sobre a UsabilidadeVisões sobre a Usabilidade
Qualidade
em uso
Utilidade
Usabilidade
Podem ser medidos
Podem ser verificadas
Podem ser
medidas
Podem ser
verificados
Usabilidade
Podem ser
medidos
ATRIBUTOS
Facilidade de
aprender
Eficiência de uso
Facilidade de
relembrar
Poucos erros
Satisfação
HEURÍSTICAS
Diálogos Simples
Pouca Memorização
Linguag. do Usuário
Consistência
Feedback
Boas Mensagens
Qualidade interna e externa
Qualidade
em uso
ATRIBUTOSEfetividade
Produtividade
Segurança
Satisfação
USABILIDADE
(Características)
Inteligibilidade
Apreensibilidade
Operacionalidade
Atratividade
MEDIDAS Eficácia
Efetividade
Satisfação
QUESITOSDiálogo
Condução
Apresentações
Menus
Formulários
Engenharia de Usabilidade
Definição
Disciplina que fornece métodos estruturados para a obtenção da usabilidade durante o desenvolvimento de sistemas interativos. (Mayhew, 1999)
Busca conhecimentos e práticas em diversas disciplinas incluindo:
– psicologia cognitiva – sociologia – ergonomia – semiótica – engenharia de software
Sistemas Interativos Componentes Básicos
Interface com o Usuário (representação externa)• Apresentar dados, informações, controles e comandos• Solicitar a entrada de dados, controles e comandos• Apoiar o usuário
– Telas, janelas, caixas de diálogo, objetos de interação– Diálogo
Aplicação (representação Interna)– Algorítmos
Base de dados.... (parte da representação conceitual)– Tabelas, arquivos
Conceitos importantes
Conceitos importantesConceitos importantes
Interfaces Humano-Computador
DefiniçãoCoutaz (1990) define uma interface como um dispositivo
que serve de limite comum a duas entidades comunicantes que se exprimem numa linguagem específica (sinal elétrico, movimento, língua natural).
Alem de assegurar a conexão física o dispositivo deve permitir a tradução de uma linguagem (formalismo) para outra(o).
No caso da interface homem-computador trata-se de fazer a conexão entre a imagem externa do sistema e o sistema sensório-motor do homem. A fabricação da interface pressupõe portanto o conhecimento preciso de cada uma das entidades a conectar, a complexidade do sujeito homem torna esta uma tarefa difícil.
Conceitos importantesConceitos importantes
Interfaces Humano-Computador
DefiniçãoSubsistema do software interativo cujos componentes e
processos apoiam a interação com seus usuários.
Característica Única– Assim um único sistema de interface humano-computador
permite inúmeras interações humano-computador, cada uma associada aos diferentes percursos (processos) realizados pelos diferentes usuários que as interpretam de diferentes maneiras.
Kay (1990)comunicação é a palavra chave nesta áreaentão, além de analisar como? e o que? o
homem comunica, cabe analisar com quem ele se comunica? O homem se comunica em primeiro lugar com ele mesmo e com as suas ferramentas, e em segundo lugar, com seus companheiros e seus agentes.
O computador deve ser um colaborador Essa metáfora designa que as aplicações
interativas devam ser habitadas por serviçais inteligentes, sensíveis e prontos a cooperar de forma efetiva com o usuário.
Qual é o foco do projeto de uma interface? (Norman, 1990)Qual é o foco do projeto de uma interface? (Norman, 1990)não deve ser a Interface.
Deve ser:O usuário - o que ele realmente quer fazer?A tarefa - a análise da tarefa. Como o trabalho pode
ser feito melhor? tendo em conta todo o cenário no qual a tarefa é construída, incluindo outras tarefas, o ambiente social, as pessoas e a organização.
ferramenta invisível.Aperfeiçoar a interação, fazendo as coisas certas
ficarem visíveis, fornecendo os modelos mentais corretos.
Conceitos importantesConceitos importantes
Contexto de Uso Definição
Contexto no qual o sistema interativo será empregado, incluindo os seguintes componentes.
– Usuários– Tarefas– Ambiente
• Conhecer profundamente o(s) contexto (s)• Implementar flexibilidade, adaptabilidade,
personalização
Engenharia de Usabilidade Fundamentos
Conhecer o Usuário Características Específicas
Sexo, faixa etária, necessidades especiais... Formação, experiência na tarefa, no sistema, domínio da
informática...Função, motivação...
Características Gerais A cognição humana
– Percepção, Memória, Raciocínio, Emoções ....
Engenharia de Usabilidade Fundamentos Conhecer o Trabalho
Conteúdoobjetivos, estratégias, métodos, informações, dispositivosDialética
– O dispositivo influencia o conteúdo– O conteúdo influencia o dispositivo
PerspectivasTarefa - Trabalho prescritoAtividade - Trabalho efetivo
LógicasFuncionamento - interna/projetistaUtilização - externa/operador
Este curso:
Engenharia de Usabilidade
OBJETIVO GERAL
Sensibilizar, motivar, instrumentar e capacitar os alunos para a prática da engenharia de usabilidade. Espera-se que ao final do curso, vocês sejam capazes de desenvolver interfaces humano-computador úteis a seus usuários, intuitivas, fáceis de usar, eficientes e prazeirosas. Estarão contribuindo assim para satisfazer os novos usuários da informática, pessoas cada vez mais “comuns”, que buscam, pelo emprego dos programas aplicativos e dos sistemas de informação disseminados em nossa sociedade, uma melhor qualidade de vida.
Este curso:
Engenharia de Usabilidade
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Proporcionar aos alunos a compreensão dos
fundamentos teóricos e do conhecimento aplicado ao desenvolvimento de IHC.
Proporcionar a compreensão gerencial para a identificação e seleção de métodos, técnicas e ferramentas necessárias à concepção e avaliação da usabilidade de interfaces com o usuário de sistemas interativos.
Proporcionar o desenvolvimento da capacidade de realização de atividades práticas de análise, especificação, projeto, testes, implantação, revisão e manutenção de ihc.
Este curso:Engenharia de Usabilidade
Fundamentos (parte 1) Psicologia Cognitiva Semiótica Trabalho
Ferramentas (parte 2) Critérios Ergonômicos Componentes das interações humano-computador
Este curso:
Conteúdo programático
Métodos (parte 3)Engenharia de Usabilidade com o foco no usuário
Perspectiva de Análise– Especificação de Requisitos de usabilidade
Perspectiva de Síntese– Projeto de IHC
Perspectiva de Avaliação– Avaliação de Usabilidade– Listas de verificação– Avaliações por especialistas– Ensaios de Interação
Este curso: Tópicos Especiais
Interfaces Especializadas– Usuários Especiais: crianças, adolescentes, idosos, pessoas
com necessidades especiais
– Mídias Especiais: Palm/celulares, Realidade Virtual, Interfaces Sonoras, Tácteis, Olfativas, ….
– Aplicacoes Especiais: e-learning, e-business, games, – Tarefas Especiais: controle de processos em tempo real, …
– Ambientes Especiais: wareable computers, interfaces embarcadas em automóveis
– Interfaces Especiais: Interfaces auto-adaptativas, Interfaces Inteligentes, …
Este curso:Sistema de Avaliação Parte 1 - Fundamentos (peso 2,0)
Atividades Teóricas Individuais (Texto de Síntese) (1,0) Primeira Prova Teórica (1,0)
Psicologia Cognitiva; Semiótica; Análise do Trabalho
Parte 2 - Ferramentas - Critérios Ergonômicos (peso 3,0) Atividade Teórico/Prática em grupos (1,0) Prova teórica (2,0)
Critérios Ergonômicos ; Componentes das interações humano-computador+Aspectos teóricos das Avaliações das ferramentas interativas+Aspectos teóricos sobre concepção e projeto de interfaces
Parte 3 - Métodos (peso 4.0) Atividade Prática em Grupo - Avaliação por Checklists (1) Atividade Prática em Grupo – Projeto de avaliação incluindo
ensaio de Interação (3)
Tópicos Especiais (1,0)
LeiturasLeituras
www.lsc.inf.ufsc.br/~edla/ine5624
Introdução da apostila do LabiUtil RAMOS, Edla. Análise ergonômica do sistema hiperNet buscando o
aprendizado da cooperação e da autonomia. Tese de doutorado defendida junto ao programa de Pós Graduação m Engenharia Produção e Sistemas da UFSC. Novembro de 1996 – parte do capítulo 6 ( ver na orientação da próxima aula)
KAPOR, Mitchell A software design manifesto.
No xerox do CTC - pasta da Edla