ENPECON 2013 Economia do trabalho
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
ECONOMIA DO TRABALHO E OS DESAFIOS ECONÔMICOS ATUAIS
DIFERENCIAL DE RENDIMENTOS POR GÊNERO NA
INDÚSTRIA DE TRASNFORMAÇÃO NO BRASIL: UMA
ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO DO ÍNDICE THEIL-T E
DE OAXACA-BLINDER (2001-2009)
DEZEMBRO/2012
Orientadora: Valdênia Apolinário
Débora Chaves Meireles
Vinicius Gonçalves dos Santos
1.Introdução
Objetivo geral: analisar o diferencial de rendimentos na Indústria
de Transformação no Brasil;
Objetivo específico: mostrar e examinar os hiatos de desigualdade
de renda por gênero e o grau de discriminação no mercado de
trabalho;
Hipótese: a desigualdade de renda no país, vem apresentando um
contínua queda ao longo dos anos. A Indústria de Transformação
apresenta-se com tendência de redução na desigualdade de
rendimentos por gênero, porém sendo mais evidenciada nos homens
do que nas mulheres.
O contexto econômico mundial (1960–1990):
Transformações no âmbito da acumulação capitalista
Processo de globalização e divisão internacional do trabalho
Final década 1960 – Modelo fordista: ruptura
Recuperação da Europa e do Japão
Mercado Interno saturado EUA
Fatores: RIGIDEZ NO MERCADO DE TRABALHO E
AÇÕES DO ESTADO.
RIGIDEZ MERCADO DE TRABALHO CONSUMO EM
MASSA
CARACTERÍSTICAS:
Racionalização dos sistema de produção; desqualificação dos
operários, padronização das peças e integração vertical.
Final da década 1970 Crise de Bem estar social
IMPOSSIBILIDADE DE SUSTENTAR GASTOS SOCIAIS
SAÍDA: FLEXIBILIZAR.
INCAPAZ DE CONTER AS
CONTRADIÇÕES DO
SISTEMA CAPITALISTA
Mudanças setoriais na economia brasileira:
Agricultura: 1500-1930 (Economia mono produtora)
Indústria: 1940 – 1980 (Revolução industrial brasileira)
Serviços: 1980 – 2012 (Mudança estrutural)
Quanto aos empregos do setor da indústria de transformação:
política de estabilização do Plano Real
reformas institucionais na década de 1990
= acarretaram impactos significativos quanto a concorrência dos produtos
importados
Modificações na indústria de transformação brasileira
novas tecnologias
formas de organização de produção
redução de custos e aumento de produtividade
2. Breve discussão teórica sobre a evolução da
participação feminina no mercado de trabalho
Transformações do âmbito econômico, social e político:
Década de 1960 - Mudança da estrutura familiar que impôs que a mulher
complementasse a renda familiar.
Década de 1970 - Dentro de um contexto da economia em expansão e
acelerado processo de industrialização e urbanização, também permitiu
o aumento da participação feminina no mercado de trabalho
(HOFFMANN E LEONE, 2004).
Década de 1980 - O intenso processo de terceirização (prestação de
serviços, no comércio, nas atividades administrativas, bancárias e sociais,
na administração pública) crise econômica, crescimento da
desigualdade e acelerado processo inflacionário.
Década de 1990: devido à estagnação econômica e à precarização das
ocupações no mercado de trabalho, a participação feminina no mercado
de trabalho elevou-se por outros fatores: transformações culturais,
redução da fecundidade e aumento no nível de escolaridade
(PINHEIRO; GALIZA; FONTOURA, 2011).
3. Metodologia: base de dados
As informações utilizadas foram extraídas dos microdados da
PNAD, no período de 2001 a 2009, pelo IBGE.
A variável que será utilizada para captar a desigualdade de
rendimentos por gênero e raça Renda Mensal do Trabalho
Principal (RMTP) na Indústria de Transformação.
Limitou-se:
Renda positiva; idade superior a 10 anos e menor do que 65 anos e a
População Economicamente Ativa ocupados na semana de
referência.
Para conhecimento da medida de desigualdade Theil-T, utilizou-se
o software DAD: Distributive Analysis versão 4.5. E para a análise
da decomposição de Oaxaca empregou o uso do software Stata
11.0.
Para deflacionar os rendimentos da PNAD, foi utilizado o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é realizado pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para tanto,
adotou-se 2009 como o ano base para este trabalho.
3.1 Decomposição do Indice Theil-T: fatores
intra e intergrupos
O índice de Theil pode ser representado por: T = IW + IB
Desigualdade
entre Homem
e Mulher
(Intergrupos)
Desigualdade
de renda
dentro de cada
grupo
(Intragrupo)
Assume-se que há k grupos, com população nk , e índice de Theil
T. Em que, πk é a proporção da população do grupo k; e Yk é a
proporção de renda do grupo k.
k homens e mulheres
Propriedade de aditividade: a medida de desigualdade total seja
realizada pela soma das medidas de desigualdade intragrupos e
intergrupos.
3.2 Decomposição de Oaxaca-Blinder
Essa decomposição assume que, inicialmente, tem-se duas rendas
distintas: a renda dos homens; e a renda das mulheres na indústria
de transformação, considerando que ambos são igualmente
produtivos:
Define-se que Xm e Xh trata-se do vetor que apresenta as
características que determinam o salário para os homens e as
mulheres, β é o vetor de parâmetros incógnitos e um e uh apresenta-
se como o termo de erro para homens e mulheres.
De acordo com Oaxaca (1973), a decomposição do diferencial de
rendimentos por gênero, ocorre por características produtivas e pela
discriminação
Onde ln (wh - wm) significa o diferencial de rendimentos entre
homens e mulheres. A primeira expressão, refere-se aos
efeitos das dotações, em que o componente do diferencial é
causado pela diferença das características produtivas por
gênero. E a segunda expressão trata-se do diferencial salarial
que está relacionado aos retornos das características entre
gênero (LOUREIRO, CARNEIRO E SASHSIDA, 2004).
A matriz Xk será dada por um conjunto de
características médias dos trabalhadores, de acordo com
a equação minceriana modificada:
Y’x característica observáveis binárias do gênero (homem = 1
mulher = 0) e raça (brancos = 1 e não-brancos = 0), bem como
dummy se a pessoa é da região Sudeste, Nordeste, Norte e Sul (sim
=1 não =0)
Experiência: idade –educação – 6
São os anos de experiência do indivíduo baseado pela proxy
estabelecida por Mincer (1974)
A construção da variável proxy toma por hipótese que os
trabalhadores entram na força de trabalho logo depois de completar
sua educação e que s + 6 é a idade de conclusão da formação
educacional
4. Análise de Dados
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Agropecuária Indústria Serviços
Gráfico 1 – Taxa de crescimento do PIB setorial no Brasil para o ano de 1990
a 2012.
Fonte: IPEADATA (2012).
Gráfico 2 - Taxa de crescimento por setores da Indústria de Transformação
no Brasil – 2009.
Fonte: IPEADATA (2012).
Estatística Brasil Sudeste Sul Centro-Oeste Norte Nordeste
Pessoas 12.546.769 6.430.054 2.613.213 746.819 718.817 2.037.866
Homens 7.816.420 4.121.862 1.581.644 447.944 486.236 1.178.734
Mulheres 4.730.349 2.308.192 1.031.569 298.875 232.581 859.132
Renda Média
(R$)975,64 1.133,27 1.094,87 921,42 800,95 691,20
Tabela 1 – Distribuição da renda média pessoal do trabalho principal na
Indústria de Transformação, por macrorregiões do Brasil - 2009
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10% 20% 25% 30% 40% 50% 60% 75% 80% 90% 95% 99%
Homens Mulheres
Gráfico 3 – Distribuição dos percentis da renda pessoal do trabalho
principal na indústria de transformação por gênero no Brasil – 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
Gráfico 4 – Distribuição dos ocupados por gênero nos setores de Serviços
e na Indústria de Transformação – 2009
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
0
10000000
20000000
30000000
40000000
50000000
60000000
70000000
80000000
Mulheres Ocupadas no Setor deServiços
Homens Ocupados no Setor deServiços
Mulheres ocupadas no Indústria deTransformação
Homens Ocupados na Indústria deTransformação
Estatística BrancosNão
BrancosHomem Mulher
Homem
Branco
Homem
Não-
branco
Mulher
Branca
Mulher
não-
Branca
SudesteRenda Média
(R$) 1.325,95 794,46 1.345,51 765,90 1.592,99 927,58 882,80 527,08
NordesteRenda Média
(R$) 906,54 719,10 872,75 449,46 1.157, 38 898,83 600,95 401, 97
SulRenda Média
(R$) 1.152,34 779,64 1.317,10 746,81 1.410, 25 905,63 771,55 562,86
NorteRenda Média
(R$) 1.073,12 1.088,80 935,98 547,12 1.303, 67 1.396,80 752,00 418,90
Centro-OesteRenda Média
(R$) 1.110,17 841,08 1.073,71 695,37 1.326,50 953,29 786,28 673,65
Tabela 2- Distribuição da renda média pessoal do trabalho principal na
Indústria de Transformação, por gênero e raça, nas macrorregiões do Brasil -
2009
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
Área Total Homem Mulher BrancosNão-
Brancos
Homens
Brancos
Mulheres
Brancas
Homens
Não-
brancos
Mulheres
Não-
Brancas
Sudeste 10,16 10,28 9,95 10,64 9,39 10,79 10,39 9,48 9,19
Sul 9,81 9,92 9,65 10,00 8,77 10,14 9,79 8,79 8,75
Nordeste 8,91 8,92 8,90 9,56 9,30 9,43 9,72 9,29 9,31
Norte 8,61 8,33 9,14 9,38 8,20 9,08 9,79 8,17 8,26
Centro-
Oeste9,26 9,14 9,42 9,74 8,77 9,76 9,70 8,54 9,11
Tabela 3 – Média de anos de estudos na Indústria de Transformação,
por gênero e raça, para as macrorregiões brasileiras - 2009
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
Anos Índice Theil-T
2001 0.54510783
2002 0.56327627
2003 0.54731822
2004 0.50030473
2005 0.61689123
2006 0.53314810
2007 0.49547614
2008 0.48549083
2009 0.46548416
Tabela 5 – Índice de distribuição de renda na Indústria de
Transformação no Brasil (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2001-2009). Elaboração dos autores.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2001-2009). Elaboração dos autores.
Anos Homem Mulher
2001 0.53563320 0.46659366
2002 0.52281669 0.54605442
2003 0.51677257 0.48762504
2004 0.46959161 0.44718678
2005 0.58395887 0.56907970
2006 0.49788311 0.50921572
2007 0.44953935 0.51535389
2008 0.46382269 0.40760580
2009 0.43080564 0.43624362
Tabela 6 – Índice de distribuição de renda na Indústria de
Transformação por gênero no Brasil (2001-2009)
Anos Componente Brasil
2001
TWG 0.52210188
TBG 0.02300595
T 0.54510783
2002
TWG 0.52817725
TBG 0.03509902
T 0.56327627
2003
TWG 0.51134441
TBG 0.03597381
T 0.54731822
2004
TWG 0.46191122
TBG 0.03839351
T 0.50030473
2005
TWG 0.58048346
TBG 0.03640777
T 0.61689123
2006
TWG 0.49953985
TBG 0.03360825
T 0.53314810
2007
TWG 0.46887872
TBG 0.02659742
T 0.49547614
2008
TWG 0.44982436
TBG 0.03566647
T 0.48549083
2009
TWG 0.43353940
TBG 0.03194476
T 0.46548416
Tabela 7 – Decomposição do Índice de distribuição de renda na
Indústria de Transformação por gênero, no Brasil, para o ano de 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
Tabela 8 - Decomposição de Oaxaca-Blinder para o diferencial salarial por
raça no Brasil para a indústria de transformação – 2009.
Syntax: oaxaca lnsalhora Sudeste Nordeste Sul Norte experiência
experiência2 ExpEduc AnosEstudo, by (Cor1branco)
Variáveis
Homens
Brancos e Não
Brancos
Mulheres
Brancas e
Não-Brancas
Diferencial de rendimentos (Δw) 0.3653879 0.3480526
Decomposição
Termo de Discriminação 0.3384313 0.3655494
Diferença de Habilidade 0.0269566 -0.0174968
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD
(2009). Elaboração dos autores.
VariáveisHomens e Mulheres
Brancas
Homens e Mulheres
Não-Brancas
Diferencial de
rendimentos (Δw)0.4037871 0.4038323
Decomposição
Termo de Discriminação 0.4229072 0.4493153
Diferença de Habilidade -0.0191202 -0.0454831
Tabela 9 - Decomposição de Oaxaca-Blinder para os salários dos homens e
mulheres ocupados na indústria de transformação no Brasil – 2009.
5. Considerações Finais
Os dados apresentados ao longo do trabalho mostraram que a
renda média do trabalho principal no Brasil para a Indústria de
Transformação é menor para as mulheres do que para os
homens, que acaba reforçando a presença de um viés
discriminativo em relação as mulheres.
Considerando a heterogeneidade regional, salienta-se para o fato
de que a maior renda média entre as regiões segue em sentido
para o Sudeste e Sul, entretanto, a região Nordeste apresenta a
menor renda média do Brasil. Num recorte racial, tem-se que os
trabalhadores das regiões brasileira na indústria de
transformação apresentam rendimentos superiores aos não-
brancos, com exceção da região Norte.
5. Considerações Finais
Na análise da distribuição de rendimentos, tem-se uma
tendência de redução da desigualdade nos rendimento
pessoais do trabalho principal, no período de análise.
Sobre a desigualdade de renda por gênero na indústria de
transformação, também apresenta-se uma diminuição, porém
em relação as mulheres, está manteve queda ao longo da
década, mas ainda assim, a discrepância dos rendimentos
torna-se mais elevada do que entre os homens.
5. Considerações Finais
Quanto a decomposição do índice de Theil-T, tem-se que maior
parcela na desigualdade dos rendimentos relaciona-se ao
componente intragênero na Indústria de Transformação, e mantém
um decrescimento ao longo da série de anos, exceto para o
componente intergênero.
Em relação a decomposição de Oaxaca-Blinder, que mostra os
resultado do grau de discriminação no mercado de trabalho, tem-se
que o diferencial de rendimentos por raça, é maior entre os homens
do que para as mulheres.
Entretanto, o diferencial salarial de homens e mulheres é maior na
raça não-branca, o que configura-se uma discriminação no mercado
de trabalho por raça.
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