Economia Brasileira 2013
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Economia Brasileira
Prof. Pascalicchio
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OBJETIVO E EMENTA
Professor:Agostinho Celso PascalicchioObjetivo:Permitir e capacitar o aluno a analisar o desempenho daeconomia brasileira, o processo de industrialização desde o Plano deMetas até o Plano Real e elaborar elementos analíticos que permitamanálises de conjuntura do cenário econômico brasileiro atual.
Ementa:
1. Traços gerais do desenvolvimento capitalista no Brasil no pós guerra;2. O II PND e a desaceleração do crescimento;3. A crise dos anos oitenta;
4. Globalização e condicionantes internacionais das políticaseconômicas;5. O plano real e as reformas estruturais
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BIBLIOGRAFIA
Nota: 3ª. Edição Revista e Atualizada
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Do começo até hoje...
Fragilidade Histórica da economia nãodiversificada
Economia dependente das “ECONOMIASCENTRAIS”
Diversificação por “ciclos”
Mercado interno “frágil” e garantindo ocrescimento do capital nacional
Lição: e atualmente?
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FASES: CICLOS E DEPENDÊNCIA
1. Capitalismo extrativista acumulativo e primitivo
2. Capitalismo mercantilista agrícola colonial eescravocrata
3. Capitalismo pré- moderno – agrícola e pré-industrial
4. Capitalismo moderno – PSI e economia“fechada”- mercado interno protegido
5. Capitalismo pós-moderno – desburocratização eglobalização com “governo” moderno.
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PARTE 1 – ECONOMIA COLONIAL
I. A EMPRESA MERCANTIL, COLONIALE ESCRAVOCRATA
II. OS CICLOS ECONÔMICOS
III. SIGNIFICADO ECONÔMICO EMODELOS
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Elementos do modelo econômico:a empresa mercantil, colonial e
escravocrata ANTECEDENTES No século XVI, a península ibérica
era um dos agentes mais dinamicosdo capitalismo O capitalismo era de natureza
comercial Caracteristicas: mercantil, colonial eescravocrata
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As três vias do capitalismo com
os recursos disponíveis I. VIA CLÁSSICA
II. VIA PRUSSIANA III. VIA COLONIAL
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EXPANSÃO ULTRAMARINA
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Expansão ultramarina = acumulação
Acumulação primitiva
Acumulação geral do capitalismo
O Brasil participava do processocomo pólo exportador de riquezaspara a Metrópole.
O processo foi até o século XIX
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As três vias do capitalismo
I. VIA CLÁSSICA: FORMA SUSTENTADADE REALIZAR A INDUSTRIALIZAÇÃO
BENEFICIANDO-SE DOS GANHOS DAERA COLONIAL
Este processo caracterizou a acumulaçãorei/nobreza/clero do século XVI e XVII
No século XVIII efeitos das revoluçõesdemocrático – burguesas.
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As três vias do capitalismo
II. VIA PRUSSIANA: PAÍSES COMINDUSTRIALIZAÇÃO RETARDATÁRIA NOSÉCULO XIX. MARCADOS PORAUSÊNCIAS DE PROCESSOSDEMOCRÁTICOS DE EMANCIPAÇÃO,ESSES PAÍSES CONQUISTARAM, NOENTANTO, SUA AUTONOMIA
ECONÔMICA
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As três vias do capitalismo
III. VIA COLONIAL: PAÍSES QUE SOMAVAM OATRASO DEMOCRÁTICO E TAMBÉM OECONÔMICO. CRIOU UMA BURGUESIA SEM
CONDIÇÕES DE OBTER TOTAL AUTONOMIAPARA SEUS PAÍSES E INCAPAZ DE ESCAPARDA DINÂMICA DAS METRÓPOLES.
NÃO REALIZOU AS TAREFAS POLÍTICAS(INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS) COMO FOI
REALIZADO PELO MODELO PRUSSIANO.
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Fonte: História do Brasil – Jorge Caldeira
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ACUMULAÇÃO GERAL E
PRIMITIVA.........página 5 A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL FOI TEORIZADA PELO FILÓSOFO ALEMÃO
KARL MARX.
AO COMPRAR A FORÇA DE TRABALHO, O CAPITALISTA APROPRIA-SETAMBÉM DO EXCEDENTEDE SUA PRODUÇÃO, DENOMINADO MAIS-VALIA.
A REALIZAÇÃO DESSA MAIS-VALIA PROMOVE A REPRODUÇÃO AMPLIADADO SISTEMA ECONÔMICO, POIS PARTE DO EXCEDENTE É REINVESTIDO NAPRODUÇÃO.
COMO É A FORÇA DE TRABALHO- DENOMINADA DE CAPITAL VARIÁVEL-QUE CRIA VALOR, A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA DECORRE DA
EXPLORAÇÃO DO CONTIGENTE DE TRABALHADORES, ASSOCIADA ÀUTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS, EDIFÍCIOS, INSUMOS, OU SEJA, AO CAPITALCONSTANTE.
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Lógica do capital e expansão no
período colonialI. Colônias de povoamento.II. Colônias de Exploração: ciclo do açúcar.III. Colônia de Exploração + Feitorias: disputa com
outras Metrópoles. Ocupação efetiva do solo,construção de laços e estabelecimento de baseurbana. Extrativismo sendo substituído pelamonocultura. Empresa mercantil, colonial eescravocrata. Segundo momento colonial deconstrução do modo de produção capitalista.
IV. Ascensão da Burguesia – mercantilismo.
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Mercantilismo
. Conjunto de práticas ECONÔMICO-COMERCIAIS
. Base à formação dos Estados da Era Moderna
. Para a burguesia nascente, era indispensável aunião dos territórios visando ahomogeneização legal, linguistica,
monetária e dos costumes emgeral....................... - será que podem fazer um paralelo com a “recente globalização” ?
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Colonização de exploração e
mercantil Pacto Colonial
Plantation
A mão-de-obra Diversas fontes de capital:
português, holandês, inglês
Bases de acordos e de concentraçãode capital.
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CAPÍTULO 2 – CICLOS
ECONÔMICOS Ciclos econômicos : identifica os
movimentos de crescimento e
declínio das atividades extrativas(ciclo do pau-brasil), da produçãoagrícola (cana-de-açúcar, cacau,
borracha e café) e mineradora (ouro).
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O ciclo do açúcar
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A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA
- O PROCESSO DE MUDANÇA DA MÃO-DE-OBRANATIVA PARA A NEGRA OCORREU DURANTE AERA COLONIAL. Foi mais rápido na região NE,principalmente na Bahia e no Pernambuco.
Núcleos iniciais: Bahia e Pernambuco
Outro núcleo: RJ e São Vicente
Houve manutenção dos interesses portugueses noNE.
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A expansão capitalista fora de Portugal
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Companhia das Índias Ocidentais
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...derrota.. .. ou acordo?
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As três vias do capitalismo com
os recursos disponíveis I. VIA CLÁSSICA
II. VIA PRUSSIANA III. VIA COLONIAL
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Objetivo da aula: 27 de Agosto
A via portuguesa do capitalismo VIA COLONIAL
- Dificuldades no desenvolvimento do mercadointerno e dependência externa- Ciclos- Emigração para o Brasil: Portugal “deserto”
- Capitalismo mercantil- Ciclo agrícola: insuficiente- Colônia sem crescimento sustentado –
paralelo com o Brasil atual.
- Má distribuição e identificação ideológica
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O CICLO DO OUROO “Au” provocou grandes mudanças.
O metal, entretanto, não superou as cifras de
recursos fornecidos pelo açúcar ao longo dahistória do Brasil colônia.
O ouro atraiu para Minas Gerais um extraordináriocontingente populacional.
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Corrente emigratória para o Brasil
“Não se conhecem dados precisos sobre ovolume da corrente emigratória que, dasilhas do Atlântico e do territórioportuguês, se formou com direção ao
Brasil no decorrer do século XVIII. Sabe-se, porém, que houve alarme em Portugal,e que se chegou a tomar medidasconcretas para dificultar o fluxo
migratório” Celso Furtado – página 19.
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CAPITALISMO MERCANTIL E O OURO
I. O ouro é conseqüência da empreitada
mercantil.
II. Expedições de conquista do ouro: bandeiraspaulistas
III. Movimento migratório. Alterou o perfilpopulacional
IV. Nova atividade com mão de obra escrava. O
negócio da mão de obra continuava. Permitiuuma mobilidade social.
V. Controle maior da Metrópole – o “quinto”.
VI. Ciclo curto e efêmero.
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O tropeiro..
..a integração e
a diversificaçãode atividades
C i d i ó i id d
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Conquista do território com unidadede língua
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R i t í l á i 21
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Renascimento agrícola...página 21
A mineração levou a uma redução da atividade agrícola
O século XVIII se tornou , novamente, a maior fonte de recursos da colônia.Sob os auspícios da Revolução Industrial e os progressos obtidos no mundorecém-industrializado, novas oportunidades surgiram no mercado internacional
Portugal tinha uma posição privilegiada com a Inglaterra em conseqüência detratados internacionais.
O Brasil tem grande abundância de terra.
O algodão originário dos EUA, com grande poder de industrialização, foiintroduzido no país.
O açúcar acompanhou o algodão neste processo de renascimento
Veio o “ciclo do arroz” Ainda no século XVIII: baunilha, cravo, canela, resinas aromáticas, etc. foiexplorada utilizando mão-de-obra indígena.
Cacau se instalou na região do Pará e da Bahia.
O café, proveniente da Abissínia tem uma história interessante........
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Café.....
E t à lid ã d
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Entraves à consolidação doCapitalismo....página 23
A economia colonial brasileira era orientadaapenas para o mercado externo
A receita do açucar era dispendida comaquisição de bens importados
A economia mineira foi melhor do que aagrícola para desenvolver o mercado interno A produção manufatureira não se
desenvolveu
O mercado interno estava em crise e muitodependente do setor externo
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Colônia sem crescimento sustentado
A produção foi toda para aseconomias centrais;
O país está inserido e dependente daeconomia mundial Tem vantagens comparativas na
produção agrícola Está incorporado passivamente na
economia internacional
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Entra e à consolidação do
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Entrave à consolidação doCapitalismo
Um dos nódulos mais significativos nodesenvolvimento da sociedade capitalista é aformação do mercado interno.
A economia brasileira era orientada apenas para
o mercado externo.
ESTE COMENTÁRIO SE AJUSTA NA:
( ) VIA CLÁSSICA DE COLONIZAÇÃO( ) VIA PRUSSIANA DE COLONIZAÇÃO( ) VIA COLONIAL DE COLONIZAÇÃO
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QUAL O PROBLEMA DO CAFÉ NO BRASIL? Se VOCÊ DISSER QUE O PASSADO EXPLICA O FUTURO, NÃO
TEM FUTURO. O FUTURO É SEMPRE OPACO. Agora, é claro queo passado acaba determinando certos caminhos. O café, naverdade, tornou-se um impedimento ao crescimento.
O café era um produto com demanda inelástica. Quando uma
supersafra, por motivos quaisquer, aumentava a ofertadramaticamente, os preços caiam, a receita de dólares diminuia. Eo que acontecia? Tinha uma desvalorização do câmbioimportante. Neste momento apareciam as pequenas indústrias.Dois anos depois, por um acidente climático, por exemplo, haviauma queda de safra. O preço do café subia dramaticamente, aoferta de dólares aumentava, havia uma enorme valorização do
câmbio, destruia-se tudo aquilo que estava sendo construído.Qual era o objetivo fundamental para se livrar disso? Era eliminar a importância do café nas exportações. Quando Delfim Nettochegou ao ministério. O café era 70% da receita . Quando saiu, erade 10%. Uma política deliberadad de ampliar as outrasexportções, não de reduzir a receita com exportações do café.
TEXTO IMPORTANTE
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E o mercado interno?
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PARTE 2....... Pg 30
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DESENVOLVIMENTO
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DESENVOLVIMENTO
Setor agropecuário
Setor secundário
Setor terciário
Í Ú
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CAPÍTULO 4 – ORIGENS DA INDÚSTRIA
PROCESSO PROLONGADO E DOLOROSO TRAÇOS DO TRADICIONALISMO RELAÇÕES DE PRODUÇÃO “ARCAICA” E MODERNA CICLO DA BORRACHA NO INÍCIO DO SEC. XX “RECRUTOU” MÃO-
DE-OBRA DO NE E REDUZIU A REGIME DE SEMI-ESCRAVIDÃO. INÍCIO EM 1880 MEDIDAS ANTERIORES EM 1844 E 1846 NÃO FORAM “FELIZES”.
PORÉM FORAM FELIZES NOS SUBSÍDIOS DADOS À INDÚSTRIATEXTIL E ÁREAS AGRÍCOLAS. ACORDOS COM A INGLATERRAFORAM EXPIRADOS.
ESTALEIRO EM NITEROI EM 1850
EMPRESAS MAUÁ => MAIS DE 72 NAVIOS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DESENVOLVERAM O
SEGM,ENTO URBANO, EM PARTICULAR A PARTIR DE 1900. NOVAS MIGRAÇÕES EUROPÉIAS.
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A CLASSE INDUSTRIAL
BARÃO DE PIRACICABA EM 1872 EM SP.FÁBRICA TEXTIL MODERNA.
REFINARIAS DE AÇÚCAR
ANTONIO SILVA PRADO E O CAFÉ LACERDA FRANCO EM 1890 INAUGUROU
AFÁBRICA TÊXTIL VOTORANTIM BRASILEIROS E ALEMÃES FUNDARAM A
ANTARCTICA EM 1902 A BRAHMA EMPRESÁRIOS IMIGRANTES: MATARAZZO
(pg. 55).
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CRISE DA ECONOMIA TRADICIONAL
AINDA DOMÍNIO DE FORMASINFERIORES DE CAPITAL;
LATIFUNDIO SEMI-FEUDAL; EXPORTAÇÃO AINDA IMPORTANTE RECURSOS FINANCEIROS DO ESTADO
COM INTERESSES PRÓPRIOS: SETOR
EXTERNO E LATIFÚNDIO GRANDE DEPRESSÃO E OS PREÇOS DOCAFÉ EM QUEDA => marco significativo.
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CAPÍTULO 5 – PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃODE IMPORTAÇÕES
TRÊS EVENTOS IMPORTANTES NAPRIMEIRA METADE DO SEC. XX
1. PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (14 A 18) 2. GRANDE DEPRESSÃO
3. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
NO BRASIL O EFEITO MAIS IMPORTANTEFOI A GRANDE DEPRESSÃO E A IIGUERRA. POR QUE?
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EFEITOS DO CRASH DE 30
PERDA DA HEGEMONIA CAFEEIRA EM FAVOR DACLASSE INDUSTRIAL E BENEFICIADA PELO MERCADOINTERNO
PESO POLÍTICO DO CAFÉ –DESDE 1840.
QUESTÕES DO CAFÉ: COLHER OU ABANDONAR OS CAFEZAIS; EM CASO DE ABANDONO QUEM PAGA AS PERDAS? NO CASO DE COLHEITA E ARMAZENAGEM QUEM
FINANCIA? GOVERNO DIMINUI A OFERTA DE CAFÉ PARA ELEVAR O
PREÇO – QUEIMA DE ESTOQUES. ESTE EXCEDENTE FOI FINANCIADA PELOS IMPOSTOS
SOBRE EXPORTAÇÃO E EXPANSÃO SIMPLES DOCRÉDITO.
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Questão à Cafeicultura – O que
aconteceu? Colher ou abandonar os cafezais? Em caso de abandono quem pagaria
as perdas? Em caso de colheita e armazenagem,
como se daria o financiamento?
NOTA: O CAFÉ TINHA PESO POLÍTICO EM CONSEQUÊNCIADA ENORME DEPENDÊNCIA DE NOSSA ECONOMIA EM
RELAÇÃO AO PRODUTO.
O que aconteceu?
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O que aconteceu? Em setembro de 1929 o café era cotado a US$0 , 225/libra-peso;
Em setembro de 1931 o café era cotado a US$0 , 08/libra-peso;
A queda foi de 60% O preço para o consumidor norte-americano, por sua vez, baixou apenas
de US$0,479 para US$0,32,8 por libra-peso, favorecendo os intermediáriosque controlavam o comércio internacional de café.
O QUE FOI FEITO? OS CAFEICULTORES AUMENTARAM O VOLUME EXPORTADO;
DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL TRANSFERIU RENDA DA SOCIEDADEPARA OS CAFEICULTORES;
PRODUTOS IMPORTADOS TIVERAM PREÇOS ELEVADOS E O BENEFÍCIOFOI TRANSFERIDO PARA OS CAFEICULTORES
GOVERNO QUEIMOU ESTOQUES JÁ COMPRADOS PARA REDUZIR AOFERTA E OS PREÇOS SUBIREM. Até 1934 os preços não subiram e
houve brutal transferncia de recursos para os cafeicultores.
A renda nacional reduzir entre 25% e 30% com estas medidas.
O “Crash” norte-americano reduziu a renda daquele país em 50%.
Somente a partir de 1933 o país, com a recuperação das economiacentrais começou a se recuperar.
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CRESCIMENTO INDUSTRIAL DURANTE AGRANDE DEPRESSÃO – pg 71
IMPORTAR EQUIPAMENTOSUSADOS A PREÇOS MAIS BAIXOS ,
PROVENIENTES DE FÁBRICASFECHADAS NO EXTERIOR EMDECORRÊNCIA DA GrandeDepressão
CELSO FURTADO E O MODELO DE
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INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DEIMPORTAÇÕES
RUPTURA DO MODELO PRIMÁRIO-EXPORTADOR;
NOVO MODELO VOLTADO PARA OMERCADO INTERNO
1930 J K
PLANO DEMETAS
Indústria e mercado interno protegido
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O QUE É PSI?
O CONCEITO DE SUBSTITUIÇÃO DEIMPORTAÇÕES ALÉM DE
SIGNIFICAR O INÍCIO DAPRODUÇÃO INTERNA DE UM BEMANTES IMPORTADO, DENOTATAMBÉM UMA MUDANÇAQUANTITATIVA NA PAUTA DEIMPORTAÇÕES DO PAÍS.
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O capitalismo tardio
João Manuel Cardoso de Mello
Maria da Conceição Tavares
Chico de Oliveira PROCESSO DE ACUMULAÇÃO
CAPITALISTA BRASILEIRO:
Indústria e mercado interno protegido
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PROCESSO DE ACUMULAÇÃOCAPITALISTA
MÚTUO ESTÍMULO ENTRE ODEPARTAMENTO PRODUTOR DE
BENS DE CONSUMO E O DE BENSDE PRODUÇÃO, QUE É ACONDIÇÃO ESSENCIAL PARA QUEOCORRA O PROCESSO DEACUMULAÇÃO CAPITALISTA.
CAPITALISMO TARDIO PSI
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CAPITALISMO TARDIO - PSI
APESAR DA ECONOMIA BRASILEIRA A PARTIRDOS ANOS 30 A SER DETERMINADAINTERNACIONALMENTE, TRATA-SE DE UMPROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO AINDAINCOMPLETO.
OS SETORES PRODUTORES DE BENS DECAPITAL E DE BENS INTERMEDIÁRIOS ERAMMUITO POUCO DESENVOLVIDOS NO PAÍS.
ESTE RERÍODO TAMBÉM FICOU CONHECIDOCOMO PERÍODO DE INDUSTRIALIZAÇÃ O
RESTRINGIDA
1930 J KIndústria e mercado interno protegido
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Origens do Desenvolvimento
Industrial BrasileiroQuatro interpretações principais:
Teoria dos Choques Adversos
Industrialização liderada pelaexpansão das exportações
Capitalismo Tardio
Industrialização promovida por políticas de governo
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Origens do Desenvolvimento
Industrial Brasileiro Teoria dos Choques Adversos
– Versão Extrema: Doutrina da CEPAL
• Doutrina baseada no padrão de relações de comércioexterior entre os países do centro (industrializados) e ospaíses da periferia ( América Latina)
– Versão Celso Furtado e M.ConceiçãoTavares
• distinção entre o desenvolvimento industrial ocorridoantes e depois da crise 1930
• distinção entre o conceito de crescimento industrial (relacionado com expansão das exportações) e
industrialização ( substitutiva de importações /relacionada com a crise de 30
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Origens do Desenvolvimento
Industrial Brasileiro Industrialização liderada pela
expansão das exportações
– Autores ( Dean e Nicol entre outros)estabelecem uma relação direta entre odesempenho do setor exportador e odesenvolvimento industrial
– Caracterizam desenvolvimentoindustrial como um processoabrangente de industrialização
Origens do Desenvolvimento
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Origens do DesenvolvimentoIndustrial Brasileiro Capitalismo Tardio - Escola de
Campinas (revisão da versão não extrema da Cepalcom incorporação da teoria da dependência)
– Desenvolvimento latino americano é umdesenvolvimento capitalista peculiar
– Capital Industrial visto comodesdobramento do capital cafeeiro
– Etapas do processo de industrialização:• Crescimento Industrial
• Industrialização Restringida
• Industrialização
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Origens do Desenvolvimento
Industrial Brasileiro
Industrialização Intencionalmentepromovida por políticas do governo( antes 1950) – Autores: Versiani
– Industrialização promovida por políticasde governo como a cambial.
Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND)
O I Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado I PND (1972 - 1974), foi um plano econômico brasileiro. Foi instituído durante o governodo general Emílio Garrastazu Médici.
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Planos anteriores: de 1939 a 1980.
Durante o período até 1939 são raras as atividades planejadas, com o Estado mantendo-se afastado das atividades econômicas internas.
Em janeiro de 1939, houve a primeira tentativa de planejamento da Economia, com o Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da DefesaNacional.
Em dezembro de 1943 surgiu o Plano de Obras e Equipamentos (CSN).
Em maio de 1950 foi instituído o Plano SALTE (iniciais de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia foi um plano econômico lançado pelo
governo brasileiro de Eurico Gaspar Dutra).O objetivo do SALTE era estimular e melhorar o desenvolvimento de setores de saúde, alimentação,transporte e energia por todo o Brasil.
Outros planos:
1. PSI : Programa de Substituição de Importação. Sempre colocado em prática, mas com ênfase no período de 1960 A 1970. Mas, de fato, ocorreude 1945 em diante. É o mais importante por constituir processo claro de preservação do mercado interno para programas de industrialização,processo que leva ao aumento da produção interna de um país e a diminuição das suas importações, sendo utilizado até hoje. "Produzir internamente tudo aquilo que antes era importado ou aquilo que iriámos importar".
2. Plano de Metas/ Brasília (1956-1961)
3. Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social (1963-1965)
4. Programa de Ação Econômica do Governo (1964-1966)5. Programa Estratégico de Desenvolvimento (1967-1970)
6. O I Plano Nacional de Desenvolvimento foi instituído pela Lei 5.727, promulgada em 4 de novembro de 1971.
Logo após o IPND foi criado o programa Metas e Bases para a Ação de Governo (1970-1974).
Idealizado pelos ministros João Paulo dos Reis Velloso e Mário Henrique Simonsen, tinha como meta:
- crescimento econômico de 8% a 9% ao ano;
- inflação anual abaixo de 20% e
- um aumento de US$ 100 milhões nas reservas cambiais.
O principal objetivo do I PND era preparar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em
setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval,siderúrgica e petroquímica. Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições públicas na elaboração de políticassetoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da intervenção do Estado naeconomia brasileira. Fizeram parte do plano grandes obras de infraestrutura, como a usina hidrelétrica de Itaipu, a Ponte Rio-Niterói e a rodoviaTransamazônica.
Nos primeiros anos, as metas propostas por Velloso e Simonsen foram atingidas, com crescimento médio de 11,2% ao ano (chegando a 13,9% em1973), e inflação média abaixo de 19%. A crise do petróleo de 1974, porém, interrompeu o ciclo e forçou uma mudança de rumo na economia,levando o general Ernesto Geisel, sucessor de Médici, a lançar o II Plano Nacional de Desenvolvimento.
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De Getulio a Geisel
1930-1980
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O ESTADO NOVO E A SEGUNDAGUERRA MUNDIAL - página 74
Em novembro de 1937, ocorreu um golpe militar lideradopelo Presidente Vargas, eleito indiretamente em 1934, pelaAssembléia Nacional Constituinte, e cujo mandatoterminaria em 1938.
Esse golpe significou a instauração do período ditatorialbrasileiro, conhecido como ESTADO NOVO, que seestenderia até 1945, concentrando no Governo Central amaior soma de poderes desde a Independência do Brasilem 1822.
Além de representar o fim da descentralização republicana,fruto do enfraquecimento da oligarquia cafeeira, foi uma
tentativa de afirmação de um projeto nacional, no qualcaberia ao Estado assumir o papel de indutor dodesenvolvimento industrial
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ESTADO NOVO
NOVA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA; GOVERNO COMO PRODUTOR DIRETO CONSTRUÇÃO DA USINA DE VOLTA
REDONDA – marco da indústria nacional. REFERÊNCIA HISTÓRICA: PAÍSES COM
INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA COMOALEMANHA, JAPÃO E ITÁLIA SÓ FOR APOSSÍVEL COM AÇÃO ESTATAL
SUGESTÃO DE LEITURA: PÁGINA 75
O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial
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O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial O PROCESSO PASSO A PASSO
Em novembro de 1937, ocorreu um golpe militar liderado pelo PresidenteVargas, eleito indiretamente em 1934 pela Assembléia NacionalConstituinte, e cujo mandato terminaria em 1938;
Foi dissolvido o Parlamento, as Assembléias Estaduais e as CâmarasMunicipais;
Os governadores foram substituidos por interventores
Este golpe significou o instauração do período DITATORIAL conhecidocomo ESTADO NOVO. Este período foi até 1945 Concentrou no governo Central a maior soma de poderes desde a
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. Representou, definitivamente PARA O BRASIL, O FIM DA
DESCENTRALIZAÇÃO REPUBLICANA, FEZ COM QUE O GOVERNOCENTRAL ESTABELECESSE UM PROJETO NACIONAL, QUE PASSOU ACABER AO ESTADO UM PAPEL INDUTOR PARA A INDUSTRIALIZAÇÃOBRASILEIRA.
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ESTADO CENTRAL
INDUSTRIALIZAÇÃO
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
ESTADO PASSA A SER O
PRODUTOR DIRETO
Volta redonda passa a ser o símbolo da industrialização
e do estado do BEM-ESTAR
SOCIAL
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Noção de TRABALHO e BEM ESTAR PROMOVIDO PELO GOVERNO
CENTRAL FORTE E SOBERANO
A dissolução das relações sociais
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ocorre:
A criação de uma nova sociedade
independente e liberal: 1994 1912?
Ciência
Pessoas comacesso àTecnologia
Forma de representar a produção
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SistemaEletrobrás Sistema
Petrobras
SistemaTelebrás
–Indústria brasileira - Paradigma keynesiano e desenvolvimentista
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Os dois extremos das práticas econômicas (escolas econômicas)
ESCOLA CLÁSSICA ESCOLA KEYNESIANA- Monetarista - Fiscalista- “Sem” intervenção do Governo - Intervencionista- Ciclos dos negócios - Ação do Governo
1 . QUAIS SÃO AS VARIÁVEIS DE AÇÃO E DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO?
2 . COMO PREDIZER O DESEMPENHO FUTURO DA ECONOMIA?
3 . QUAIS VARIÁVEIS DEVEM SER ANALISADAS E ACOMPANHADAS ?
Ó
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O PÓS GUERRA E O DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL
LOGO APÓS O FIM DA GUERRA O PAÍSREDEMOCRATIZOU COM O GOVERNODUTRA
O GOVERNO ADOTOU OS PRINCÍPIOS DEBRETTON WOODS
QUEIMA DAS DIVISAS COM
IMPORTAÇÕES. IMPORTAÇÕES EM ALTADESDE 1937 => necessidade daverticalização industrial
ANOS 1950 – GETÚLIO VARGAS
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NOVAMENTE
OS DEPARTAMENTOS DA ECONOMIA.DESENVOLVIMENTO DOS SETORES
O PSI FOI MUITO IMPORTANTE PARA O BRASIL
NOS ANOS 50 A CONJUNTURA POLÍTICAINTERNACIONAL ERA MARCADA PELA GUERRAFRIA.
O RETORNO DE GETÚLIO FOI NOVA TENTATIVADE SUPERAR OS ESTRANGULAMENTOS AO
DESENVOLVIMENTO MODELO DO PSI FOI “REFORÇADO”
O NACIONALISMO VARGAS
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A INTERPRETAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA A PARTIR DOSDEPARTAMENTOS PERMITE QUE SE OBSERVE RESULTADOSBASTANTE INTERESSANATES
DEPARTAMENTO I: PRODUTOR DE BENS DE PRODUÇÃO; DEPARTAMENTO II: PRODUTOR DE BENS DE LUXO (OU
DURÁVEIS), COMEÇAM A ASSUMIR RELEVÂNCIA NOCONJUNTO DA PRODUÇÃO NACIONAL.
ISTO FOI O QUE COMEÇOU A ACONTECER NO PAÍS , NO INÍCIO
DA DÉCADA DE 1950, COM A TENTATIVA DE GETÚLIO VARGASIMPLEMENTAR TODA A INDÚSTRIA DE BASE NO PAÍS. A PROPOSTA NACIONALISTA DE VARGAS RESTRINGIU O
FINANCIAMENTO INTERNACIONAL A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL PARA ESTES PROJETOS
DEVERIA SER FINANCIADA INTERNAMENTE
CRIAÇÃO EM 1952 DO BNDE CRIAÇÃO EM 1953 DO SUMOC – SUPERINTENDÊNCIA DAMOEDA E DO CRÉDITO (SUMOC), QUE CONDICIONAVA ASIMPORTAÇÕES AOS INTERESSES NACIONAIS (PÁGINA 82)
O NACIONALISMO VARGAS
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DEPARTAMENTO I: PRODUTOR DE BENS DE
PRODUÇÃO;
DEPARTAMENTO II: PRODUTOR DE BENS DE LUXO(OU DURÁVEIS), COMEÇAM A ASSUMIR RELEVÂNCIA NOCONJUNTO DA PRODUÇÃO NACIONAL.
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PLANO DE METAS DE JK
PLANO DE METAS- CASO BEM SUCEDIDO DE
FORMULAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DEPLANEJAMENTO. AMPLOS PROJETOS ESTATAIS DE
INFRA ESTRUTURA INVESTIMENTOS PRIVADOS:
INTERNOS E EXTERNOS.
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PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
Recem introduzido no Brasil Política de Desenvolvimento Econômico
acelerado (50 anos em 5) Ideologia desenvolvimentista Desenvolvimento do departamento 1:
Bens de Produção ou capital.
Sem nacionalismo: ao contrário de Vargas Capital misto: privado nacional; privado
estrangeiro e Estado.
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PLANEJAMENTO: HISTÓRIA
URSS – PRIMEIRO PLANOQUINQUENAL: 1929
De 1929 a 1940: 5% (1929) para18%(1938)= produção industrial
Com Keynes: instrumento mundial =
planejamento.
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OBJETIVO DO PLANEJAMENTO
Utilização de políticas econômicas
Modelos macrométricos
Matrizes I-O
Introdução ao planejamento
regional/setorial e específicos.
1930-1962 Auge Cíclico
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g
Base considerável do mercado doméstico: ampliação desde oinício dos anos 30
Políticas protecionistas em relação à indústria e apoio à
substituição de importações Investimentos públicos: infra-estrutura ( energia e transporte) eem produção de insumos básicos
Entrada de capital estrangeiro na forma de investimentos diretospara a produção de bens de consumo duráveis para mercadointerno ( principalmente a partir de meados dos anos 50)
Fortes incentivos e subsídios fiscais, creditícios e cambiais aoinvestimento privado voltado para o setor industrial
Crescimento da oferta agrícola de 4%a.a sem investimentos erecursos financeiros adicionais ( expansão da fronteira agrícola)
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GV II: 1951/54 Dez 50: Comissão Mista Brasil-EUA-
CMBEU: diagnóstico da EconomiaBrasileira + elaboração de projetos
de desenvolvimento Financiamento Eximbank americano
( colaboração do gov.EUA) + BIRD
Alta do preço do café desde meadosde 49
Maior capacidade para M
GV II: 1951/1954
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GV II: 1951/1954
Crise Cambial de 1952 – Regime de Câmbio c/ Taxa fixa (51/52)
– sobre valorização do cruzeiro
– X - queda do preço do algodão – M - aumento da conta trigo (quebra prod.Argentina)
– M- aumento conta equipamentos ( Guerra da
Coréia) – Reduzida entrada de capitais
– Vitória do candidato republicano nos EUA(Pres. Eisenhower/eleito final 52)
GV II: Alterações de Política Econômica (1953)
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1953) Final da CMBEU ( Eximbank X BIRD)-
criação do BNDE(1952) Lei 1807- Incentivo para entrada de
capitais externos e taxas múltiplas decâmbio
X: Cinco taxas efetivas de câmbio 1. Taxa oficial (fixa) - p/ 85% das X
2. Taxa livre - p/ X que representassem menos do que 4%do total de X
3 a 5. Três taxas flutuantes- variações entre tx oficial e alivre
M: Duas taxas de câmbio: 1. Taxa fixa - p/ M essenciais
2. Taxa livre - p/ as demais M
GV II: Alterações de Política Econômica( 1953)
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( 1953)
Instrução 70: Regime de leilões decâmbio p/ M ( negociação de Promessas deVenda de Câmbio:PVC)
Cinco categorias de acordo c/ essencialidade. As
categorias I, II e III absorviam 80% das divisasdisponíveis e a categoria V no máximo 3%.
Taxa do leilão + ágio mínimo+imposto de 8%.
Fora leilões: (cerca de 50% do total de M)
– 1. Tx oficial- trigo e papel(imprensa) – 2. Tx oficial+sobretaxa fixa: governo e petróleo
– 3. Tx oficial + sobretaxa variável: outros produtos det.Gov.
X: duas taxas de câmbio: café e outros (+bônus)
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Café Filho: 1954/1955
Instrução 113 da SUMOC – Autorização para importar sem
cobertura cambial : máquinas eequipamentos que se inserissem dentrodas três primeiras categorias de M.
PRESIDENTES A PARTIR DE
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1954 – 15 PRESIDENTES OU 24?
Quantos exerceram omandato de forma
regular?
Principais Instrumentos de Política
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Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960
Lei 1807- incentivo para entrada decapitais externos
Criação do BNDE (1952): financiamentode médio e longo prazos
Instrução 70 da SUMOC(1953): disciplinar as importações
Criação da Petrobrás (1953) Criação do Grupo CEPAL/BNDE (1953)
Instrução 113 da SUMOC (1955): atração
de ID
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Principais Instrumentos de Política
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Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960
Criação dos Grupos Executivos (1956):SUMOC/CACEX/BNDE/Empresários
Reforma Cambial 1957: Redução das cinco
categorias anteriores a duas: – Geral : M de matérias- primas, equipamentos e
bens genéricos sem suprimento suficiente nomercado interno
– Especial: Bens de consumo e bens com ofertasuficiente no mercado interno
Categoria Preferencial M:não sujeita a leilões-papel, trigo, petróleo, fertilizantes e
equipamentos de investimentos prioritários
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Principais Instrumentos de Política
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Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960
Conselho de Política Aduaneira(CPA) - enquadramento das
importações , alíquotas de II eaplicação da Lei do Similar Nacional
Liberalização das Exportações (1959)
Principais investimentos: 1947 1962
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Principais investimentos: 1947-1962
Investimentos Públicos:
– Companhia Vale do Rio Doce : Minério de Ferro
– Álcalis: Barrilha e Soda Cáustica
– Companhia Siderúrgica Nacional : Aço
– Acesita: aços especiais
– Programa Rodoviário Nacional : criação do ImpostoÚnico sobre Combustíveis
Investimentos Privados:
– Bens de Consumo Duráveis – Material Elétrico
– Mecânica
– Química
Características do Ciclo de Crescimento
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Características do Ciclo de Crescimento(1955-1962)
Produção industrial cresceu 11% a. a.
Liderança de crescimento coube ao setores produtor de bens de capital ( 26,4% a.a) e de consumoduráveis( 23,9% a. a.)
Setor de bens intermediários cresceu 12,1% a. a.
Agricultura cresceu 4%a. a.
Balanço de Pagamentos com fortes desequilíbrios
Inadequação do Sistema de Intermediação Financeirae Financiamento Público
Alto grau de complementaridade dos investimentosfeitos no setor industrial
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Política Cambial
CEPAL – ORGÃOREGIONAL DAONU
CRÍTICA À TEORIADAS VANTAGENSCOMPARATIVAS
IMPORTANTE:
CELSO FURTADO
MERCADOINTERNO ATRAIUAS EMPRESAS
MULTINACIONAIS RELAÇÕES DE
TROCA SEDETERIORARAM A
PARTIR DE 1957 – ENDIVIDAMENTOE CRISE CAMBIAL
Principais Instrumentos de Política
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Principais Instrumentos de PolíticaEconômica: 1950-1960
Criação do BNDE (1952): financiamento demédio e longo prazos
Instrução 70 da SUMOC(1953): disciplinar as
importações Criação da Petrobrás (1953)
Instrução 113 da SUMOC (1955): atração de ID
Criação dos Grupos Executivos (1956):
SUMOC/CACEX/BNDE/Empresários
1961 – JANIO QUADROS (“o curto”)
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Q ( )
Herdou aceleração inflacionária; Déficit fiscal;
1961: desvalorização cambial de100% Subsídios elevados: agricultura e
indústria Renúncia em agosto de 1961 e posse
de João Goulart
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1962 – 1964: Celso Furtado: “o estruturalista”
Setembro de 1961 a Janeiro de 1963: trêsgabinetes
João Goulart assume e recebe veto dos
militares Plano Trienal de Celso Furtado Celso Furtado fracassou e teve início aos
conflitos sociais, sindicais e políticos:desestabilização interna e externa
Inflação atinge 83,25% PIB: 6,6% em 1962 e 0,6% em 1963.
1962: QUEDA NO INVESTIMENTO
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Q
RECESSÃO EM 1963 RECESSÃO DEPOIS DE CRESCIMENTO
ESPETACULAR NOS 5 ANOS ANTERIORES
INTERRUPÇÃO NO PROCESSOR DEMOCRÁTICOE DITADURA MILITAR EM 1964 PLANO TRIENAL DE CELSO FURTADO
FRACASSOU PAEG – PLANO DE AÇÃO ECONÔMICA DO
GOVERNO: SUCESSO DO MILITARISMO MANTEVE A POLÍTICA INDUSTRIAL
ESTABELECIDA NO PLANO DE METAS
1962-1967: Desaceleração Cíclica
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Conclusão do grande volume de investimentospúblicos privados iniciado em 1956/57
Problemas de dinamizar a demanda por bens deconsumo duráveis: W x P e formas definanciamento
Dilema entre programas de estabilizaçãoeconômica e de desenvolvimento econômico
• PEM (1958) logo abandonado
• Jânio Quadros (1961)- desvalorizaçãocambial / renegociação com FMI/ aceleraçãoinflacionária/ medidas ortodoxas de controleinflação
• Plano Trienal ( 1963)- Celso Furtado
• Plano de Ação Econômica (1964/1967)
Plano de Ação Econômica: 1964-1967
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Objetivos
Retomar o processo de desenvolvimento
Alcançar e manter a estabilidade dos preços
Reduzir desequilíbrios setoriais, regionais e
sociais Aumentar investimentos para gerar e manter
empregos
Reduzir desequilíbrios externos
PAEG: 1964-1967Instrumentos
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Instrumentos Política Financeira:
– Redução do déficit de caixa do governo: reordenamento dedespesas e aumento de receitas. Reforma Adminsitrativa
– Reforma Tributária: atualização dos impostos e ampliação dabase de contribuintes ( aumento da receita tributária)
– Controle Monetário: criação do Banco Central,CMN,mecanismo de indexação formal (Correção Monetária) e
possibilidade de colocação de títulos da dívida pública – Adequação do Sistema de Intermediação Financeira: reforma
bancária
• Segmentação do Mercado de acordo com o tipo de crédito
• Criação do SFH tendo como âncora o BNH
• Criação de Incentivos para o desenvolvimento do Mercadode Capitais
• Regulamentação da Lei 4131 e criação da Res. 63 e 64 paracaptação de recursos externos
– Criação de Mecanismos de Poupança Compulsória parafinanciamento de investimentos públicos: FGTS, PIS, PASEP
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PAEG: 1964-1967
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Instrumentos Políticas de Produtividade e Social
– Política Salarial:Wmédio[(1+txprod)+(1+0.5txinflfut)]
– Política Habitacional
– Estatuto da Terra
CARACTERÍTICA DO GOVERNO MILITAR
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Repressão política; PSI com maior intensidade; Base urbano-industrial Postura tecnocrática-modernizante Integração com o mundo: importância dos
EUA na época
Internacionalização da economia Dependência internacional e
endividamento.
MILAGRE BRASILEIRO
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PERÍODO ENTRE 1968 E 1973 CRESCIMENTO COM ENDIVIDAMENTO
EXTERNO. CAUSA DA CRISE DOS ANOS
80 1967: POLÍTICA ECONÔMICA COM Delfim
Netto Inflação de custos: “arrocho” (=controle
salarial), altos custos financeiros e grandecapacidade ociosa.
O MILAGRE
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TEXTO IM PORTANTE – O MILAGRE...
.... MILAGRE É EFEITO SEM CAUSA.... Aqui as causas são muito sensíveis e claras; É simplesmente um Estado que entendeu que
podia expandir as exportações, contra todas asteorias vigentes, principamente da CEPAL O que a Teoria da CEPAL dizia? Não adianta mexer no câmbio porque isso não
aumenta a exportação: o Brasil é exportador de
matéria-prima e existe uma tendência secularaodeclínio do preço das matérias-primas. Estaproposta é obviamente FALSA.
PERÍODO PRÉ-MILAGRE
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1967-1979: Novo Auge Cíclico
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gCondições
Reformas Institucionais do PAEG
Capacidade Ociosa Instalada na fase
de auge anterior Condições Mercados Financeiros
Internacionais
Expansão da liquidez real daeconomia: crescimento da oferta deativos financeiros
1967-1973- 1 ª Fase do Auge Cíclico
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1967 1973 1 Fase do Auge Cíclico
Papel ativo do Estado na expansão do mercado interno e naexpansão das exportações de produtos manufaturados (diversificação da pauta com produtos de maior valor agregado)
Formas diversificadas de subsidiar a formação de capital
industrial. Isenção ou redução de II e demais impostos (IPIe ICMS) para compras de máquinas e equipamentos nomercado interno e internacional. Subsídios creditícios parafinanciamentos de longo prazo (BNDE).
Incentivos fiscais administrados por órgãos regionais para
estimular o desenvolvimento industrial de regiões maisatrasadas
Programa de investimentos públicos em infra-estruturaeconômica e social: energia, transporte, telecomunicações,urbanização, construção habitacional e saneamento básico
1968 1973 1 ª Fase do Auge Cíclico
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1968-1973- 1 ª Fase do Auge Cíclico
Crescimento Médio do PIB :11% a.ª
Taxa Média de Formação Bruta de
Capital: 24,8 % a. a. Crescimento Médio Exportações:
24,6%a. a. em termos de valor
Crescimento Médio das Importações:27,5%a. a. em termos de valor
1968-1973: 1 ª Fase do Auge CíclicoBalanço de Pagamentos
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Balanço de Pagamentos(em US$ milhões)
Balanço de Pagamentos 1968/73 Balança Comercial O
– Exportações 3338
– Importações (3338)
Serviços
– Juros (289)
– Lucros e Dividendos (127)
– Outros (576) Transações Correntes (972)
Conta Capital 1880
Resultado (Superávit) 1046
1968-1973: 1 ª Fase do Auge Cíclico
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Desequilíbrios Desproporções inter e intra-setoriais: atraso na
agricultura (alimentos) e no setor de bens deprodução
Formação de estoque de dívida externa decaráter predominantemente financeiro junto acredores privados
– dívida externa bruta em 1967 era de US$3.2 bi
e em 1973 US$12.5 bi. – Dívida externa líquida em 1967 era de US$3,1
bi e em 1973 US$6.1 bi
– diferença entre a dívidas externas bruta e
líquida corresponde às reservas internacionais
1968-1973: 1 ª Fase do Auge CíclicoDesequilíbrios
C f
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Cristalização de um padrão de financiamento daEconomia Brasileira baseado em créditosprivados externos nos segmentos de médio elongo prazos. Não desenvolvimento de umSistema Financeiro Doméstico em todos seussegmentos.
Formação de um estoque de dívida pública comocontrapartida do endividamento externo decaráter financeiro
Alocação da poupança privada interna
predominantemente para a financiamento de bensduráveis.
Desenvolvimento de agricultura capitalistaapenas para exportação. Deficiência crônica na
produção de alimentos
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1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII Plano Nacional de Desenvolvimento
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II Plano Nacional de Desenvolvimento
(II PND) - Objetivos Completar processo de substituição deimportações: química pesada, siderurgia, metaisnão-ferrosos e borracha sintética
Desenvolver grandes projetos de exportação:ferro, aço, alumínio, celulose e papel
Aumentar a produção interna de petróleo edesenvolver programas de substituição eeconomia deste insumo
Aumentar produção de alimentos e resolver problemas de armazenamento e distribuição
1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Instrumentos
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II PND Instrumentos Obter financiamento externo via investimentos
diretos (ID): viabilizar projetos por meio de jointventures
Reduzir o ritmo de captação de empréstimosexternos
Redirecionar poupança compulsória parafinanciamento de bens de capital (BNDE)
Racionalizar estímulos a investimentos privadosconcedidos pelo Conselho de Desenvolvimento
Industrial (CDI) Mobilizar empresas estatais para alcançar
objetivos
Transferência de poupança privada para financiar
novos investimentos
1974-1979: 2ª Fase Auge Cíclico
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II PND - Metas Crescimento do PIB para o período 74/79
em torno de 10% a. a. Sendo que: Produtoindustrial em torno de 12% a. a. ; Produto
Agrícola cerca de 7 % a. a. e asexportações 2.5 vezes em volume
Completar as cadeias industriais e reduzir necessidade de importações
Grande aumento das exportações paragerar superávit comercial
1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Problemas
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II PND Problemas
Diagnóstico da Economia Internacionalequivocado: – “Crise do petróleo conjuntural” simbolizava de fato o
fim de um longo ciclo de crescimento das economias
industrializadas dentro de um determinado padrãotecnológico
– Gestação de um novo padrão tecnológico nãopercebido pelas autoridades brasileiras
Avaliação incorreta da dificuldade de alterar opadrão de financiamento da Economia Brasileiracristalizado no período 68/73
Dificuldades de desenvolver produção agrícolapara mercado interno subestimadas
1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Dificuldades
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Projetos de joint venture não serealizaram como planejado
Redirecionamento da poupançaprivada não se deu como o previsto
Participação de investimento privadofoi muito inferior ao concebido
1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Alterações Estratégicas
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II PND Alterações Estratégicas
Investimento público procurou“cobrir” deficiências deinvestimentos privados
Financiamento para investimentos (na sua maioria públicos) por meio decréditos externos privados
Atraso na implementação de váriosprojetos. II PND foi parcialmente“abandonado”em meados de 1976
1974-1979: 2ª Fase Auge CíclicoII PND - Conseqüências imediatas
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q Aumento do estoque das dívidas externa e interna.
Elevação da taxa de juros interna para estimular acaptação de recursos externos
Aumento das pressões inflacionárias. Inflaçãopassou de 20% a. a. em 1974 para 40% a. a. em
1978 Congelamento dos preços e tarifas públicas a
partir de 1977 para controlar pressõesinflacionárias. Deterioração da situação financeira
das empresas estatais Taxa de crescimento do produto inferior ao
previsto. Em torno de 8.3 % a. a. no período.
Confronto político intenso no interior do Governo
Geisel ( dilema estabilização x desenvolvimento)
1944/1978- HegemoniaAmericana: Consolidação e Crise
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1944 - Acordo de Bretton Woods -Consolidação da Hegemonia Americana e estabelecimento de umaNova Ordem Econômica Internacional. Criação
– Padrão Dólar-Ouro- 1 onça AU= 35US$. Relação direta dasdemais moedas dos países desenvolvidos com US$ e indiretacom o AU.
– Estabelecimento de Regime Cambial de Taxas Fixas
– Organismos Multilaterais como FMI, BIRD e BID
1971 - Pres. Nixon declara o fim do padrãoUS$/AU
1973 - Fim do Regime Cambial de Taxas Fixas
Anos 70 - Declínio da hegemonia americana
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Delfim Netto entendia que, para manter seu crescimento, opaís carecia de uma ampliação da poupança interna. Paratanto, foram reprimidas as políticas de distibuição derenda, e, isso, por um motivo muito simples: as classesmais altas poupam mais que as classes mais baixas. Logo,interessava manter as classes menos favorecidas ainda
menos favorecidas, para controlar o risco de declínio dapoupança interna.
Sendo assim, era preciso (no dizer clássico de DelfimNetto) “aumentar o bolo, para depois reparti-lo.”
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MONETARISMO vs. KEYNESIANISMO
&
AS CRISES MUNDIAIS A PARTIR DE1980
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MONETARISMO vs. KEYNESIANISMO
OS COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADAGASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS
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GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS
http://cepa.newschool.edu/het/links.htm
OS COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA – PÁGINA 103 GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS
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PÁGINA 103 – GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS
Keynes' room in King's College decorated by VanessaBell and Duncan Grant
Born: 5 June 1883 in Cambridge, Cambridgeshire, EnglandDied: 21 April 1946 in Firle, Sussex, England
OS COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA – PÁGINA 103 GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS
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PÁGINA 103 – GASTOS DO GOVERNO E IMPOSTOS
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Milton FriedmanJuly 31, 1912 Bronx, Brooklyn, New York City November 16, 2006
San Francisco, California Chicago School
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MONETARISTAS vs. KEYNESIANOS
CLÁSSICOS vs. INTERVENCIONISTASORTODOXOS vs. HETERODOXOS
NEO CLÁSSICISMO vs. HETERODOXIA
MONETARISTAS vs. FISCALISTAS
MONETARISMO-POLÍTICA ECONÔMICA DE APLICAÇÃO IMEDIATA
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POLÍTICA ECONÔMICA DE APLICAÇÃO IMEDIATA
-AJUSTE FINO CONSTANTE
-PERMITE AUTO-AJUSTE SEM CHOQUES
-POLÍTICA ANTI-INFLACIONÁRIA IMEDIATA
POLÍTICA FISCAL-APLICAÇÃO DEMORADA (AGUARDAR ANO FISCAL)
-PRODUZ ESTABILIZAÇÃO DE LONGO PRAZO
-EFEITO DEVE SER PREVISTO: RECESSIVA ouEXPANSIONISTA
MONETARISMO-INSTRUMENTOS:
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INSTRUMENTOS:
-1. AJUSTE NA QUANTIDADE DE DINHEIRO EMCIRCULAÇÃO
-2. DETERMINAR TAXAS DE JUROS
POLÍTICA FISCAL-INSTRUMENTO:
USO DO ORÇAMENTO FEDERAL PARA ATINGIR OBJETIVOSMACROECONÔMICOS:
-FERRAMENTAS
-Taxas de Impostos
-Taxas de Benefícios e Isenções Fiscais
-Compras governamentais de bens e serviços
CRISES CIRCULARES: NO MODELO DE SEGUNDAGERAÇÃO, QUE SURGIU APÓS AS CRISES DE 92-93,TEMOS TAMBÉM (POR SER SEMELHANTE AO DA
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TEMOS TAMBÉM (POR SER SEMELHANTE AO DAPRIMEIRA GERAÇÃO):
O ELEMENTO BÁSICO DA LÓGICA CIRCULAR:
1. OS INVESTIDORES FOGEM DE UMA MOEDAPORQUE TEMEM QUE ELA POSSA SER
DESVALORIZADA;2. ENTRETANTO, MUITAS DESSAS PRESSÕES PARA ADESVALORIZAÇÃO PROVÊM PRECISAMENTE DESTAFUGA DE CAPITAIS.
O QUE DIRIGE UMA CRISE MONETÁRIA?
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FUGA DECAPITAIS
“RISCO” DE
DESVALORIZAÇÃO
1. CANAL DE ESPECULAÇÃO CONTRA A MOEDA:“REBANHO ELETRÔNICO”
2. MODELOS DE PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRAGERAÇÃO
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ANTIGO MODELO DE CRISE MONETÁRIA – PRIMEIRAGERAÇÃO
ASSUMIA-SE QUE O CANAL ERA ESSENCIALMENTEMECÂNICO
- A ESPECULAÇÃO LEVA AO ESGOTAMENTO DASRESERVAS INTERNACIONAIS
- A SEGUIR O BANCO CENTRAL DESISTIA DEMANTER A PARIDADE CAMBIAL INICIAL,DESVALORIZANDO A MOEDA
NA SEGUNDA GERAÇÃO DE CRISE ECONÔMICA: O CANAL Ã À Ã Â
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NÃO MAIS REFERE-SE À EXAUTÃO MECÂNICA DAS
RESERVAS INTERNACIONAIS, MAS A PROBLEMAS DEPOLÍTICA MACROECONÔMICA:
- NESTES MODELOS O GOVERNO PODE, POR EXEMPLO,
DEFENDER INDEFINIDAMENTE O CÂMBIO FIXO COM ELEVAÇÃODOS JUROS OU POLÍTICAS DE METAS INFLACIONÁRIAS
- PODE ENTÃO AVALIAR QUE O CUSTO DA DEFESA PODE SER MAIOR QUE O CUSTO EM TERMOS DE CREDIBILIDADE OU DASCONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS DE ABANDONAR A DEFESA EDEIXAR A MOEDA FLUTUAR
TERCEIRA GERAÇÃOASSUME QUE O CANAL CONCENTRA-SE EM QUESTÕES QUEENVOLVEM INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E EFEITOS DE
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LIQUIDEZ
CONCENTRA-SE NO PAPEL DAS GARANTIAS IMPLÍCITAS DOSEMPRÉSTIMOS NA GERAÇÃO DE INVESTIMENTOSEXCESSIVAMENTE ARRISCADOS
AS CRISES MONETÁRIAS ATUAIS PASSAM A SER CONSIDERADAS COMO CRISE DESTE REGIME MORAL: É OCOLAPSO DO INVESTIMENTO QUE PRECIPITA O REVÉSMACROECONÔMICO
CORRIDAS BANCÁRIAS LITERAIS E
CONTRAÇÃO FINANCEIRA DIRIGIDA POR PROBLEMASCONTÁBEIS
Autores: Paul Krugman, J. Sacks e A . Velasco
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1979-1981 Retomada e Consolidação daHegemonia Americana
1979 Nomeação Paul Volcker como presidente do
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1979 - Nomeação Paul Volcker como presidente do
Federal Reserve ( FED - Banco Central Americano) Out./79 - Início da política monetária restritiva nos
EUA.
– Objetivo principal declarado: controle da inflação
interna. – Objetivo Implícito: valorização do US$
1981 - Posse Pres. Reagan.
– ratificação da política monetária
– modificação da política fiscal- Teoria do Supply-side ( Stockman e Laffer)- corte tributos paraincentivar I e equilibrar as contas públicas
– início do processo de “desregulamentação”da
economia
1981-1989 Consolidação da Nova HegemoniaAmericana e Conseqüências
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Valorização da moeda americana em torno de60% em relação às demais moedas do G7(1980/1985)
Fortes desequilíbrios de Balanço de Pagamentos.
Tanto entre países do G7 quanto entre os entãochamados “em desenvolvimento”
1981- IBF’s e Desregulamentação do MercadoFinanceiro Americano
Crise dos países em desenvolvimento altamenteendividados (1982/Moratória do México)
1981-1989 Consolidação da NovaHegemonia Americana...
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Alterações profundas nos Mercados FinanceirosInternacionais Privados
1984-Política da Teoria do Supply-side revista
1985- Acordo de Plaza: desvalorização concertada
da moeda americana Déficits crescentes dos EUA em Transações
Correntes e Fiscal
1986-Acordo Congresso americano para redução
déficit público. Meta: US$110 bilhões em 1989 América Latina: “A Década Perdida”
Taxas de Juros Americanas(1978/1989)
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( ) Evolução da Taxa de Juros Americana
(Valores Nominais e Reais /médiasanuais)
0
5
10
15
20
25
1978 1980 1982 1985 1989
Prime N
Prime R
Prime - Libor (1978/1989)
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Evolução da Taxa de Juros Americana eLibor (Valores Reais /médias anuais)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1978 1980 1982 1985 1989
Prime Real
Libor Real
Balanço de Transações Correntes(1981/1989)
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(1981/1989)
-150
-100
-50
0
50
100
1981 1982 1983 1985 1989
EUAJapão
Alemanha
Déficit Fiscal- EUA (% PIB)
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-4 -3 -2 -1 0 1 2
%
1982/92
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
P e r í o d o s
EUA
Déficit Fiscal (% PIB)
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-8
-6
-4
-2
0
2
4
%
1 9 8 2 / 9 2
1 9 9
3
1 9 9
4
1 9 9
5
1 9 9
6
1 9 9
7
1 9 9
8
1 9 9
9
Períodos
EUA
Japão
Alemanha
Mercados Financeiros Internacionais(MFI) : Alterações e PrincipaisTendências (1981 )
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Tendências (1981...)
Desregulamentação
Desintermediação Financeira: Processo
de Securitazação Globalização: superação de mercados
domésticos relativamente isolados comaumento de interdependência entreesses mercados e MFI)
Mercados FinanceirosInternacionais
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Internacionais Liberalização fluxos internacionais
de capitais
Transição de um Sistema MonetárioInternacional Government-Led paraum Market-Led
Dinâmica econômica baseada noSetor Financeiro organizadoconforme padrão Anglo-Saxão
1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo
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1ºSem/79 - Min.Mário H. Simonsen -Política Econômica de Ajuste: – Desacelerar fluxo de capitais externos: 50% depósito
compulsório para empréstimos externos(util.reservas)
– Efetuar retirada gradual de incentivos fiscais àexportação. Compensar efeitos com a aceleração dasmini desvalorizações
– Utilização mais intensa da Res. 432 para reduzir perdase risco cambial do setor privado
– Tetos mais rígidos sobre a expansão global dosempréstimos bancários
– Redução de gastos e investimentos públicos com oobjetivo de gerar superávit fiscal
– Reduzir em termos reais as operações do BNDE
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1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo
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Situação Internacional 2ºSem 1979/80
– Preço do petróleo: Aumento de 110%entre junho/79 e fev./80
– Taxa de Juros Americana x% em jun./79e y% em fev./80V
– Valorização do US$ face às demais
moedas do G7 – Recessão nos países do G7
1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo
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Governo Figueiredo
Dezembro 79 até 2º Sem de 1980: – Máxi desvalorização de 30%(dez./79)
– Pré-fixação da Correção Monetária para1980 em 45%a.a.
– Pré- fixação da Correção Cambial para1980 em 40% a. a.
– Aumento da alíquota de IOF e IR – Inflação Corretiva
– Controle de Preços
1979-1982 Crise do Endividamento-1º FaseGoverno Figueiredo
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Governo Figueiredo
2ºSem/80- Ajuste Convencional do BP – Restrição quantitativa da expansão do crédito bancário
– Restrições ao crédito consumido
– Liberação das taxas de juros
– Corte nos gasto e investimentos públicos
– Menor controle de preços
– Limitação na Correção dos Salários
– Cortes nos Subsídios ( exceto aos relacionados com X)
– Elevação de alíquota do IR – Controles quantitativos severos das Importações
– Aceleração das mini desvalorizações ( desvalorizaçãoreal positiva)
1983-1984 Crise do Endividamento-2º FaseGoverno Figueiredo
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Governo Figueiredo
Fev./83 - Negociação Formal com o FMI ecom Comitê de Assessoramento Bancário
Aprofundamento do ajuste BP: aumento
do superávit comercial por meio deredução mais expressiva da demandainterna e em menor tempo
Desequilíbrios internos intensificados:expressados por uma grande aceleraçãoda inflação
1985-1989 Nova República:Governo Sarney
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y
Fev.86- Plano Cruzado: Construçãode Novo Padrão Monetário
Principais Medidas
– Salários convertidos e congelados:Wmédio(12meses) + abono
– Aluguéis e prestações convertidos por valoresmédios (últimos 12 meses) e congelados
– Preços varejo e industriais congelados – Câmbio fixado
– Utilização de deflator para contratos (tablita)
– Indexação praticamente eliminada
1985-1989 Nova República:Governo Sarney
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Governo Sarney
Fev. 87: Moratória brasileira, novostermos na negociação da dívidaexterna
Junho 87: Plano Bresser
Jan. 88: Abandono da políticaeconômica heterodoxa.
Novo acordo com FMI
Inflação acelerada
América Latina: Consenso de Washington- Diagnóstico
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Excessivo Crescimento do Estado:
– protecionismo (Modelo de Subst. de Import.)
– excesso de regulamentação
– excesso de empresas estatais (nacionalismo Xmonopólio)
Populismo Econômico
– incapacidade de controlar o déficit público
– incapacidade de controlar demandas salariais
– incapacidade de controlar a inflação
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América Latina: Consenso deWashington - Propostas
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Longo Prazo: Reforma Estruturais Básicas – Abertura Comercial
– Privatização: Universal X Competitivo
– Eliminação de diferenças entre capitalnacional e estrangeiro
– Desregulamentação da Economia
– Garantia do Direito de Propriedade
( principalmente propriedadeintelectual)
Evolução PIB- América Latina
(taxa média anual)
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-1
01
2
3
4
56
%
1
9 7 1 - 8 0
1
9 8 1 - 9 0
1 9 9 2
1 9 9 5
1 9 9 7
1 9 9 9
Períodos
Am.Latina
1990-1992 Governo Collor
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Nova Ortodoxia: propostas do Consenso deWashington
Medidas fiscais e monetárias ortodoxas compolítica de renda
Bloqueio da liquidez: – 50% depósitos à vista
– 80% aplicações financeiras
– 1/3 cadernetas de poupança
Ajuste fiscal (corte pessoal e outras despesas) Congelamento de salários e preços
Liberalização do câmbio (regime flutuante)
Liberalização comércio exterior
John Williamson criou a expressão "Consenso de
Washington" , em 1990, originalmente para significar: " o mínimo denom inado r comum de rec om end ações de polític as
econômic as qu e estavam sendo cog itadas pelas insti tu ições
financeiras baseadas em Wash ingto n e que deveriam ser
apl icadas n os países da Améri ca Latin a, tais com o er am suas
economias em 1989."
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O termo "Consenso de Washington" foi usado ao redor domundo para consolidar o receituário de caráter neoliberal - naonda mundial que teve sua origem no Chile de Pinochet, soborientação dos Chicago Boys, que seria depois seguida por Thatcher, na Inglaterra (thatcherismo) e pela supply sideeconomics de Ronald Reagan (reaganismo), nos EstadosUnidos.
As dez regras básicas do "Consenso de Washington" ,1. Disciplina fiscal2. Redução dos gastos públicos3. Reforma tributária4. Juros de mercado5. Câmbio de mercado6. Abertura comercial7. Investimento estrangeiro direto, com eliminação derestrições8. Privatização das estatais9. Desregulamentação (afrouxamento das leiseconômicas e trabalhistas)10. Direito à propriedade intelectual
1992-1994 Governo Itamar Franco
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Contorno da crise institucional
Manutenção ordem democrática
Preparação para Plano Real
Brasil: Plano Real1994-1999
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1994-1999Plano de Estabilização
–1 ª Fase: Março de 1994 a
Junho de 1994 –2 ª Fase: Julho de 1994 a
Janeiro de 1999
–3 ª Fase: Fevereiro de 1999 a....
1 ª Fase: Março de 1994 a Junho de1994 Construção do Novo Padrão Monetário
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Construção do Novo Padrão Monetário – URV: Unidade Real de Valor. Moeda com uma
única função-unidade de conta
– URV com variação diária
Âncora: Salários – Conversão e Fixação dos Salários (W) em
URV Wmédio= W(nov./93 a fev./94)
Liberação dos demais preços Processo de ajuste dos preços relativos
com salários congelados.
2 ª Fase: Julho de 1994 a Janeiro de1999
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Julho de 1994: URV (moeda com umaúnica função) se completa: $Real.Moeda nova com demais funções de
moeda: meio de pagamento ereserva de valor.
Equilíbrio de preços com uma dada
distribuição de Renda (Y real) sincronia nos aumentos ÂncoraCambial Controle Inflação
Taxas Anuais de Inflação nos Planos de Estabilização
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Histórico dos Planos Econômicos no Brasil
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Reformas do Sistema Monetário Brasileiro
CRUZEIRO 1000 réis = Cr$1(com centavos) 01.11.1942
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199
O Decreto-lei nº 4.791, de 05.10.1942 (D.O.U. de 06.10.42), instituiu o CRUZEIROcomo unidade monetária brasileira, com equivalência a um mil réis. Foi criado ocentavo, correspondente à centésima parte do cruzeiro.
Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinqüenta mil e quatrocentosréis) passou a expressar-se Cr$ 4.750,40 (quatro mil, setecentos e cinqüentacruzeiros e quarenta centavos)
CRUZEIRO(sem centavos) 02.12.1964A Lei nº 4.511, de 01.12.1964 (D.O.U. de 02.12.64), extinguiu a fração do cruzeirodenominada centavo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo acima
passou a ser escrito sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos ecinqüenta cruzeiros).
Reformas do Sistema Monetário Brasileiro
CRUZEIRO NOVOCr$1000 = NCr$1(com centavos) 13.02.1967O Decreto-lei nº 1, de 13.11.1965 (D.O.U. de 17.11.65), regulamentado pelo
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200
Decreto nº 60.190, de 08.02.1967 (D.O.U. de 09.02.67), instituiu o Cruzeiro Novocomo unidade monetária transitória, equivalente a um mil cruzeiros antigos,restabelecendo o centavo. O Conselho Monetário Nacional, pela Resolução nº47, de 08.02.1967, estabeleceu a data de 13.02.67 para início de vigência do novopadrão.
Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinqüenta cruzeiros) passou aexpressar-se NCr$ 4,75(quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos).CRUZEIROde NCr$ para Cr$(com centavos) 15.05.1970A Resolução nº 144, de 31.03.1970 (D.O.U. de 06.04.70), do Conselho Monetário
Nacional, restabeleceu a denominação CRUZEIRO, a partir de 15.05.1970,mantendo o centavo.
Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos) passoua expressar-se Cr$ 4,75(quatro cruzeiros e setenta e cinco centavos).
Reformas do Sistema Monetário Brasileiro
CRUZEIRO (sem centavos)16.08.1984A Lei nº 7.214, de 15.08.1984 (D.O.U. de 16.08.84), extinguiu a fração do Cruzeirodenominada centavo. Assim, a importância do exemplo, Cr$ 4,75 (quatro
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cruzeiros e setenta e cinco centavos), passou a escrever-se Cr$ 4, eliminando-se a vírgula e os algarismos que a sucediam.CRUZADOCr$ 1000 = Cz$1(com centavos) 28.02.1986O Decreto-lei nº 2.283, de 27.02.1986 (D.O.U. de 28.02.86), posteriormentesubstituído pelo Decreto-lei nº 2.284, de 10.03.1986 (D.O.U. de 11.03.86), instituiuo CRUZADO como nova unidade monetária, equivalente a um mil cruzeiros,restabelecendo o centavo. A mudança de padrão foi disciplinada pela Resoluçãonº 1.100, de 28.02.1986, do Conselho Monetário Nacional.
Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e quinhentos cruzeiros)
passou a expressar-se Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinqüentacentavos).
Reformas do Sistema Monetário Brasileiro
CRUZADO NOVO Cz$ 1000 = NCz$1(com centavos) 16.01.1989A Medida Provisória nº 32, de 15.01.1989 (D.O.U. de 16.01.89), convertida na Leinº 7.730, de 31.01.1989 (D.O.U. de 01.02.89), instituiu o CRUZADO NOVO como
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unidade do sistema monetário, correspondente a um mil cruzados, mantendo ocentavo. A Resolução nº 1.565, de 16.01.1989, do Conselho Monetário Nacional,disciplinou a implantação do novo padrão.
Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinqüenta centavos)passou a expressar-se NCz$ 1,30 (um cruzado novo e trinta centavos).CRUZEIRO de NCz$ para Cr$(com centavos) 16.03.1990A Medida Provisória nº 168, de 15.03.1990 (D.O.U. de 16.03.90), convertida na Leinº 8.024, de 12.04.1990 (D.O.U. de 13.04.90), restabeleceu a denominaçãoCRUZEIRO para a moeda, correspondendo um cruzeiro a um cruzado novo.
Ficou mantido o centavo. A mudança de padrão foi regulamentada pelaResolução nº 1.689, de 18.03.1990, do Conselho Monetário Nacional.
Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados novos) passou aexpressar-se Cr$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzeiros).
CRUZEIRO REALCr$ 1000 = CR$ 1(com centavos) 01.08.1993
A Medida Provisória nº 336, de 28.07.1993 (D.O.U. de 29.07.93), convertida naLei nº 8.697, de 27.08.1993 (D.O.U. de 28.08.93), instituiu o CRUZEIRO REAL, apartir de 01.08.1993, em substituição ao Cruzeiro, equivalendo um cruzeiro reala um mil cruzeiros com a manutenção do centavo A Resolução nº 2 010 de
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203
a um mil cruzeiros, com a manutenção do centavo. A Resolução nº 2.010, de
28.07.1993, do Conselho Monetário Nacional, disciplinou a mudança naunidade do sistema monetário.
Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e quinhentos cruzeiros)passou a expressar-se CR$ 1.700,50 (um mil e setecentos cruzeiros reais ecinqüenta centavos).
REAL
CR$ 2.750 = R$ 1(com centavos) 01.07.1994 A Medida Provisória nº 542, de 30.06.1994 (D.O.U. de 30.06.94), instituiu o
REAL como unidade do sistema monetário, a partir de 01.07.1994, com aequivalência de CR$ 2.750,00 (dois mil, setecentos e cinqüenta cruzeirosreais), igual à paridade entre a URV e o Cruzeiro Real fixada para o dia30.06.94. Foi mantido o centavo.
Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada a URV - UnidadeReal de Valor - prevista na Medida Provisória nº 434, publicada no D.O.U. de28.02.94, reeditada com os números 457 (D.O.U. de 30.03.94) e 482 (D.O.U. de29.04.94) e convertida na Lei nº 8.880, de 27.05.1994 (D.O.U. de 28.05.94).
Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) passou aexpressar-se R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
2 ª Fase: Julho de 1994 a Janeiro de1999
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Âncora Salarial
Determinadadistribuição de Y ( não favorece correçãode eventuais distorções na dist. de Yexistente)
Demanda cresce em um primeiromomento Aumento de produção em t1
Âncora Cambial ( ou ) P produtostradeables e ( ou ) P produtos(serviços) non-tradeables ValorizaçãoCâmbio + Infl.Residual
2 ª Fase: Ju o e 1994 a Jane ro e1999
Principais Problemas Decorrentes :
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1 . PIB redução dos mecanismos deascensão social
2 . Desemprego Economia da Droga
( Corrupção)3 . Déficit Transações Correntes Fragilidade Externa
4 . Dívida Interna Fragilidade Fiscal
A dissolução das relações sociaisocorre:
Ciência
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A criação de uma nova sociedade
Pessoas com
acesso àTecnologia
Forma de representar a produção
Brasil: Taxas de Crescimento do PIB
Média do Século
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Média dos Anos 90
Brasil:Desemprego - IBGE e DIEESE (média 12 meses)
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20.000
Balança Comercial - Brasil
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-5.000
0
5.000
10.000
15.000
US$ M
1 9 7 9
1 9 8 0
1 9 8 1
1 9 8 2
1 9 8 3
1 9 8 4
1 9 8 5
1 9 8 6
1 9 8 7
1 9 8 8
1 9 8 9
1 9 9 0
1 9 9 1
1 9 9 2
1 9 9 3
1 9 9 4
Anos
BC
Balança Comercial - Brasil
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-10.000
-5.000
0
5.000
10.000
15.000
US$ M
1990-94 1995 1996 1997 1998 1999
Período
BC
10000
Balanço de Transações Correntes- Brasil
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-20000
-15000
-10000
-5000
0
5000
US$ M
1 9 7 9
1 9 8 0
1 9 8 1
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1 9 8 4
1 9 8 5
1 9 8 6
1 9 8 7
1 9 8 8
1 9 8 9
1 9 9 0
1 9 9 1
1 9 9 2
1 9 9 3
1 9 9 4
Anos
BTC
Balanço de Transações Correntes - Brasil
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-40.000
-35.000
-30.000
-25.000-20.000
-15.000
-10.000
-5.0000
US$ M
1990-94 1995 1996 1997 1998 1999
Período
BTC
Brasil: Dívida Interna ePassivo Externo Líquido
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1989-2000 Nova HegemoniaAmericana Gestão Bush-- Mesma linha das 2 gestões
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Gestão Bush-- Mesma linha das 2 gestõesanteriores (Reagan). Reiterado ocompromisso de reduzir déficit público.Déficit fiscal de 1989=US$220
bilhões(dobro da meta de 1986) Gestões Clinton- Grandes expectativas de
mudanças não confirmadas. PolíticaEconômica praticamente mantida.
Taxas de Juros Reais: Prime e Libor (1990/1999)
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0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
44,5
1990 1992 1995 1997 1999
PrimeLibor
Balanço de Transações Correntes(1990/1999)
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-300
-250-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
1990 1992 1995 1999
EUA
Japão
UniãoEUR
5
Evolução PIB- Japão
(taxa média anual)
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-2
-1
0
1
2
3
4
5
%
1971-
80
1981-
90
1992 1995 1997 1999
Períodos
Japão
Crise Asiática 1997Hong Kong/Coréia doSul/Singapura/Indonésia/Malásia/Tailândia
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Análise Convencional 1 . Sucesso Econômico atração de fluxo
muito grande de capitais
2 . Política de Atração de Capitais Externos3 Problemas Estruturais nos Sistemas
Financeiros ( não suficiente liberalizaçãofluxo de capitais)
Crise Asiática 1997Hong Kong/ Coréia do Sul/ Singapura/
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Hong Kong/ Coréia do Sul/ Singapura/
Indonésia / Malásia/ Tailândia Análise Não- Convencional
1 . Fragilidade peculiar dos MFI associadaàs dificuldades da economia japonesa(epicentro da crise)
2 . Alto grau de alavancagem dessaseconomias
3 . Resultados negativos contínuos emConta Corrente
Crise Asiática e o Brasil Antecipação da Venda de Ativos
Financeiros de Mercados Emergentes para
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Financeiros de Mercados Emergentes pararealização de lucros
Restrição de Crédito para paísesemergentes com risco mais alto (
fragilidade externa+fragilidade fiscal) Resposta Gov. Bras.: Elevação Taxa de
Juros (âncora monetária) para manutençãoda âncora cambial (Associação Tx Juros eTx Câmbio)
Crise Rússia - 1998 Substituição de uma utopia (“Comunista”)
por outra ( “Neoliberalismo”)
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Democracia = Eleições e Econom ia de Mercado = Privatização + Liberalização dosFluxos Financeiros
Desorganização Econômica:ausência deinstituições adequadas
Alto grau de Corrupção
Resultados negativos contínuos em Conta
Corrente Fuga de Capitais apesar altas Tx. de Juros
Crise Russa e o Brasil
Repetição de situação vivida com a Crise
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Repetição de situação vivida com a CriseAsiática, porém, de forma mais aguda
Mesma resposta do Governo Brasileiro: Tx. de Juros (âncora monetária)
Manutenção âncora cambial - questãoeleitoral
Saída organizada de divisas: Set./98 aJan./99 US$ 40 bilhões
Acordo com FMI
3 ª Fase: Fevereiro de 1999 a ....
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Janeiro 1999- Desvalorização Cambial/mudança de regime cambial
Âncora Monetária (Taxa de Juros ) :inflação
Taxas de Juros PIB
Possibilidade de correção de rumo desdeque não ocorra outra situação de restrição
de crédito externo ou grave crise social epolítica
Taxas de Juros Reais(Junho 1996 - Dez. 1999)
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DesvalorizaçãoCrise Asiática
Brasil: Juro Real Anual 1
(defasado 4 meses) eVariação da Produção Industrial 2
(Mar/92 - Dez/99)
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1: Média 12 meses2: Média 12 meses sobre período homólogo do ano anterior
USA 2001: Aterrissagem Suave ou Crash
Aterrissagem Suave:
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g
* Redução do ritmo de crescimento daeconomia americana sem crise nasBolsas:. Tx. de Juros Atividade
Econ. sem movimentos bruscos (pânico)nos mercados de capitais.
Ausência de reversão brusca deexpectativas(pânico) apesar de baixas
contínuas.Atuação Anti-Cíclica do FED
USA 2001: Aterrissagem Suave ou Crash
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Crise Financeira: Redução Taxa de Lucro
Aumento do Inadimplência Reversão brusca de expectativas
Destruição acelerada de parte
significativa da riqueza
USA 2001: Aterrissagem Suave ou Crash
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Hipótese da FragilidadeFinanceira de H. Minsky
Economia de Wall Street:Mercados Financeiros Sofisticados
1a Fase do BoomGrande Confiança
Alta LiquidezJuros Baixos
3a FaseFragilidade Financeira
Aumento JurosRedução Liquidez
2a Fase do Boom
Aum. Preço dos AtivosEspeculação Bolsas
Expectativa de Inflação
Crise FinanceiraDestruição de parte relevante da riqueza
Recessão ou Depressão
Atuação do FED anti-cíclicaRedução de Taxa de Juros
Manutenção Taxa de IDesaceleração sem destruição sign. de riqueza
4a Fase Aumento InadimplênciaFalta de Confiança
Reversão de Expectativas
USA 2001: Aterrissagem Suave ouCrash
Questão das Expectativas e Nova
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pHegemonia:
1. Revolução Tecnológica (“NovaEconomia”)
2. Ufanismo americano e Declínio dosRivais
3. Redução de Impostos e do Sentido deResponsabilidade Social
4. Sucesso nos Negócios ou Aparência
USA 2001: Aterrissagem Suave ouCrash
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Questão das Expectativas e NovaHegemonia:
5. Alterações MFI- InvestidoresInstitucionais ( Fundos de Pensão;
Fundos Mútuos e demais formas demassificação aplicações financeiras)
6. Alterações MFI - Ampliação base denegócios financeiros
Setor Externo - EconomiaBrasileira
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Setor Externo ( Valores em US$ bilhões)
2001 2002 2003
Discriminação Jan/SetAno Jan/SetAno Ano*
N ecessidade de Recursos -42 -58 -29 -41 -37
Transações Correntes -17 -23 -7 -11 -9
Amortizações -25 -35 -22 -30 -28
Fonte: Banco Central do Brasil/BNDES
*valores projetados pelo BACEN
Setor Externo - EconomiaBrasileira
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Setor Externo ( Valores em US$ bilhões)
2001 2002 2003
Discriminação Jan/SetAno Jan/SetAno Ano*
N ecessidade de Recursos -42 -58 -29 -41 -37
Transações Correntes -17 -23 -7 -11 -9
Amortizações -25 -35 -22 -30 -28
Fonte: Banco Central do Brasil/BNDES*valores projetados pelo BACEN
Setor Externo- EconomiaBrasileira
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Setor Externo ( Valores em US$ bilhões)
2001 2002 2003
Discriminação Jan/Set Ano Jan/Set Ano Ano*
Necessidade de Recursos -42 -58 -29 -41 -37
Principais Entradas
Saldo Comercial 1 3 8 11 15
IDE 15 22 13 16 16
Total 16 25 21 27 31GAP DE RECURSOS -26 -33 -8 -14 -6
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Balança ComercialExportação Brasileira por Blocos Econômicos (participação relativa)
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p ç p (p p ç )
2001 2002
Disc rim in aç ão J an /Se t J an /Se t
Mercosul 11.53 5.43 ALADI-Mercosul 9.63 10.92
Canadá 0.94 1.30EUA 24.29 25.95
ALCA 47.79 45.81
União Européia 26.12 25.15 Ásia 11.98 14.56Oriente Médio 3.29 3.64
África 3.08 3.65Outros 9.14 9.00Total 100.00 100.00Fonte:MDCI
Balança Comercial
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Exportações por tipo de produto (valores em US$milhõe2002 2001
Itens Jan/Set Jan/Set Var.%
Básicos 12.411 11.894 4,3
Industrializados 29.942 30.973 -3,3
Semimanufaturados 6.246 6.084 2,7
Manufaturados 23.696 24.890 -4,8
Outros 1.164 1.506 -22,7
Total 43.517 44.373 -1,9
Fonte: SECEX
Balança ComercialImportações por categoria de uso ( (valores em US$milhõe
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2002 2001Itens Jan/Set Jan/Set Var.%
Mat.Primas e Bens Int 17.647 21.651 -18,5
Combustíveis e Lubrif. 4.482 4.687 -4,4
Bens de Capital 9.128 11.294 -19,2
Bens de Consumo 4.401 5.488 -19,8Não-Duráveis 2.533 2.680 -5,5
Automóveis 564 1.174 -52
Outros Duráveis 1.304 1.633 -20,1
Total 35.658 43.120 -17,3
Fonte:SECEX
Balança Comercial
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Participação dos principais exportadores e de países em desenvolvimento(PED)
nas exportações mundiais de produtos c/ maior dinamismo (1998)Itens PED Principais ExportadoresSemicondutores 46% EUA/Japão/Singapura (42%)
Computadores 36% EUA/Japão/Coréia do Sul(42%)Partes e periféricos comp. 38% EUA/Japão(31%)Instrumentos opticos 30% Japão/EUA/Alemanha(59%)Perfumaria e Cosméticos 10% França/EUA(40%)
Seda 87% China(70%)Fonte: Unctad
É viável esperar um crescimentomaior para o Brasil?
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É claro que é viável um crescimento maior. O Brasilnão sofreu nada, objetivamente, a não ser aquiloque os brasileiros lhe impuseram. O Brasil não pode
crescer hoje, porque está em uma armadilha. Houveum plano extremamente bem-sucedido deestabilização que vai entrar para a História. Mas eleproduziu um resultado tão poderoso que anestesioua sociedade.
Falta capacidade para o BrasilCrescer?
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Destruiram os mecanismos econômicos de reação.
Sobrou o achódromo
Em 1984 a China exportava igualzinho ao Brasil, US$23 bilhões;
A Coréia exportava igualzinho ao Brasil: US$ 22 bilhões.
Atualmente exportamos um terço da Coréia e um sexto da China
Não é possível um país pensar uma geração à frente.
Somos vítimas de nossos próprios dogmas! O que precimos fazer? ....fazer mais,....ouvir menos as pessoasque decoraram a “cartilha” e a “taboada”, ...ler mais, aprender efazer mais.........................................
02 de janeiro de 2005
Por ROSE ANE SILVEIRA - Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira o projetode lei que institui as PPPs (Parcerias Público-Privadas). O projeto éconsiderado fundamental pelo governo para garantir o crescimentoeconômico por meio de investimentos privados, principalmente em infra-
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estrutura.
A PPP é uma modalidade de contrato que será desenvolvida em paralelo aoscontratos de concessão já existentes e permite um amplo leque deatividades. O projeto havia sido enviado ao Congresso em novembro de2003 e foi finalmente aprovado no último dia 22.
Lei das Parcerias Público-Privadas - PPP foi sancionada em 30 de dezembrode 2004 (Lei nº 11.079).
Parceria
No tipo de parceria proposta pelo projeto, o setor privado fica responsávelpelo financiamento total do serviço, inclusive as obras necessárias, e sódepois de finalizada a obra o parceiro privado começa a receber aamortização do investimento realizado. Atualmente, o poder público contratauma obra e paga conforme sua execução.
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QUESTIONÁRIO DE ECONOMIA BRASILEIRA1. Quais as três vias de crescimento e desenvolvimento do capitalismo durante o período colonial
brasileiro?2. Quais os efeitos do “Crash de 1930” sobre o café e a industrialização brasileira? O efeito do
Crash foi benéfico para o Brasil?3. Qual o conceito de Substituição de Importação ou Processo de Substituição de Importação
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(PSI)?4. Por que a industrialização brasileira é conhecida como de “Industrialização Tardia” ou“capitalismo Tardio”?
5. O que é CEPAL? Qual a doutrina da CEPAL sobre o crescimento industrial dos paísessubdesenvolvidos ou periféricos?
6. Em que avaliação o “Plano de Metas de JK” está associado com a doutrina keynesiana dedesenvolvimento econômico?
7. Quais os instrumentos econômicos do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) de 1964 a
1967?8. Qual o período conhecido como Milagre Brasileiro, qual o principal condutor deste processo,
qual o período do auge e quais os instrumentos econômicos utilizados?9. Quais os principais instrumentos do II PND? Quais os problemas e dificuldades enfrentados
para que houvesse sucesso?10 Qual é o decálogo do “Consenso de Washington”?