Ensaios Mecânicos e Metalúrgicos

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ENSAIOS MECÂNICOS E METALÚRGICOS PSP RH-001/2011 NÚMERO 39 26)Quanto à natureza da velocidade de aplicação das cargas, os ensaios mecânicos e metalúrgicos podem ser: a)carga constante b)trativos c)compressivos d)destrutivos e)não destrutivos RESOLUÇÃO Os ensaios dos materiais podem ser classificados quanto à integridade geométrica e dimensional da peça ou componente ou quanto à velocidade de aplicação da carga. Quanto à integridade geométrica e dimensional da peça ou componente os ensaios podem ser de dois tipos: Destrutivos: quando após executados provocam a inutilização parcial ou total da peças (tração, dureza, fadiga etc). Não-destrutivos: quando após executados não comprometem a integridade da peça (raios X, ultra- som etc). Quanto à velocidade de aplicação da carga, os ensaios podem ser: Estáticos: quando a carga é aplicada de maneira suficientemente lenta, induzindo a uma sucessão de estados de equilíbrio, caracterizando um processo quase-estático. Nessa categoria têm-se os ensaios tração, compressão, flexão, torção e dureza. Dinâmicos: quando a carga é aplicada rapidamente ou ciclicamente. Nesse têm-se os ensaios de fadiga e de impacto. Carga constante: quando a carga é aplicada durante um longo período, que é o caso do ensaio de fluência. RESPOSTA CORRETA A) 27)Que tipo de ensaio destrutivo consiste na aplicação de carga constante em um material durante um período de tempo, a temperatura elevada, com o objetivo de determinar sua vida útil? a)tração b)compressão c)fadiga d)impacto e)fluência RESOLUÇÃO A)Tração: O ensaio de tração consiste na aplicação gradativa de carga de tração uniaxial nas extremidades de um corpo de prova até sua ruptura. B)Compressão: O ensaio de compressão consiste em aplicação de carga compressiva uniaxial em um corpo de prova para dentro, distribuída de modo uniforme em toda a seção transversal do corpo de prova. C)Fadiga: No ensaio de fadiga, aplica-se uma carga com alteração de intensidade e sentido e, por meio de um contador, controla-se o número de ciclos aplicados. As forças aplicadas podem ser de: torção; tração- compressão; flexão; flexão rotativa.

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  • ENSAIOS MECNICOS E METALRGICOS

    PSP RH-001/2011 NMERO 39

    26)Quanto natureza da velocidade de aplicao das cargas, os ensaios mecnicos e metalrgicos podem ser:

    a)carga constante

    b)trativos

    c)compressivos

    d)destrutivos

    e)no destrutivos

    RESOLUO

    Os ensaios dos materiais podem ser classificados quanto integridade geomtrica e dimensional da pea ou

    componente ou quanto velocidade de aplicao da carga.

    Quanto integridade geomtrica e dimensional da pea ou componente os ensaios podem ser de dois tipos:

    Destrutivos: quando aps executados provocam a inutilizao parcial ou total da peas (trao, dureza, fadiga etc).

    No-destrutivos: quando aps executados no comprometem a integridade da pea (raios X, ultra-som etc).

    Quanto velocidade de aplicao da carga, os ensaios podem ser:

    Estticos: quando a carga aplicada de maneira suficientemente lenta, induzindo a uma sucesso de estados de equilbrio, caracterizando um processo quase-esttico. Nessa categoria tm-se os ensaios

    trao, compresso, flexo, toro e dureza.

    Dinmicos: quando a carga aplicada rapidamente ou ciclicamente. Nesse tm-se os ensaios de fadiga e de impacto.

    Carga constante: quando a carga aplicada durante um longo perodo, que o caso do ensaio de fluncia.

    RESPOSTA CORRETA A)

    27)Que tipo de ensaio destrutivo consiste na aplicao de carga constante em um material durante um perodo

    de tempo, a temperatura elevada, com o objetivo de determinar sua vida til?

    a)trao

    b)compresso

    c)fadiga

    d)impacto

    e)fluncia

    RESOLUO

    A)Trao: O ensaio de trao consiste na aplicao gradativa de carga de trao uniaxial nas extremidades

    de um corpo de prova at sua ruptura.

    B)Compresso: O ensaio de compresso consiste em aplicao de carga compressiva uniaxial em um corpo

    de prova para dentro, distribuda de modo uniforme em toda a seo transversal do corpo de prova.

    C)Fadiga: No ensaio de fadiga, aplica-se uma carga com alterao de intensidade e sentido e, por meio de

    um contador, controla-se o nmero de ciclos aplicados. As foras aplicadas podem ser de: toro; trao-

    compresso; flexo; flexo rotativa.

  • D)Impacto: O ensaio de impacto consiste em submeter o corpo de prova ao impacto ou choque, isso ocorre

    quando uma carga aplicada repentina e bruscamente, que deve romp-lo.

    E)Fluncia: O ensaio de fluncia realizado sob trao, utilizando corpos de prova semelhantes ao de

    trao. Aplica-se uma determinada carga numa dada temperatura e avalia-se a deformao do corpo de

    prova ao longo do tempo. OBS: Ensaio destrutivo consiste na aplicao de carga constante em um material

    durante um perodo de tempo, a temperatura elevada, com o objetivo de determinar a sua vida til.

    RESPOSTA CORRETA E)

    PSP RH-002/2011 NMERO: 12

    31) Analise as alternativas a seguir em relao aos ensaios destrutivos.

    I. O mtodo de dureza Brinell se baseia na medio da profundidade de impresso. II. O mtodo de dureza Rockwell se baseia na medio da profundidade de impresso.

    III. No ensaio de impacto, o valor da energia absorvida na ruptura de um corpo de prova aumenta com a elevao da temperatura do corpo de prova.

    IV. No ensaio de impacto, quanto maior o valor da energia absorvida na ruptura de um corpo de prova, maior ser a altura atingida pela pndulo aps esse ruptura.

    RESOLUO

    Ensaio de dureza: A dureza a resistncia que um material apresenta ao risco ou formao de uma marca

    permanente, quando pressionado por outro material ou marcadores padronizados. O ensaio de dureza

    consiste na impresso de uma pequena marca na superfcie da pea, pela aplicao de presso com uma

    ponta de penetrao. Existem vrios tipos de ensaios de dureza: dureza por risco, dureza por rebote e dureza

    por penetrao.

    I. Dureza ao Risco: Baseia-se no relacionamento do material analisado com outros materiais na sua capacidade de riscar e ser riscado. A dureza Mohs tipo de ensaio por risco mais conhecido,

    consistindo em uma escala de 10 minerais padres organizados por sua capacidade de riscar um aos

    outros. A maioria dos metais situa-se entre os valores 4 e 8 da escala Mohs. Esse tipo de dureza,

    portanto, no serve para definir adequadamente a dureza dos materiais metlicos.

    II. Dureza por Rebote: um ensaio dinmico cuja impresso na superfcie do material causada pela queda livre de um mbolo com uma ponta padronizada de diamante. Nos ensaios desse tipo, o valor

    da dureza proporcional energia necessria para deformar o material, e representada pela altura

    de rebote menor. Em materiais dcteis, o mbolo alcanar uma altura de rebote menor, pois esses

    materiais consumiro mais energia na deformao do corpo de prova, indicando, consequentemente,

    uma dureza mais baixa. Dentre esses mtodos, a dureza Shore a mais destacada. Ela utiliza uma

    barra de ao com peso de 0,250 kgf (2,5 N) com uma ponta arredondada de diamante, a qual

    colocada dentro de um tubo de vidro que apresenta uma escala graduada de 0 a 140. A barra de ao

    liberada de uma altura padro (256 mm), e a altura do rebote, aps o choque com a superfcie do

    material, considerada a dureza deste.

    III. Dureza por Penetrao: Existem vrias modalidades:

    Dureza Brinell: O mtodo consiste em comprimir uma esfera de ao temperado ou de carboneto de tungstnio na superfcie do material ensaiado, gerando uma calota esfrica ou

    mossa.

    Dureza Rockwell: baseado na profundidade de impresso causada por um penetrador sob a ao de uma carga como indicador da medida de dureza.

    Dureza Vickers: semelhante ao mtodo Brinell, pois tambm relaciona a carga aplicada com a rea superficial da impresso.

    Ensaio de Impacto: O ensaio de impacto consiste em submeter o corpo de prova ao impacto ou choque, isso

    ocorre quando uma carga aplicada repentina e bruscamente, que deve romp-lo. A principal funo dos

    ensaios Charpy e Izod consiste em determinar se um material apresenta ou no uma transio dctil-frgil

    com decrscimo da temperatura e, caso positivo, em que faixa de temperatura o fenmeno ocorre. A

  • transio dctil-frgil relacionada com a temperatura pela energia de impacto medida no ensaio. Em

    temperaturas mais elevadas, a energia de impacto relativamente alta e compatvel com um modo dctil de

    fratura. medida que a temperatura diminui, a energia de impacto cai subitamente ao longo de um intervalo

    de temperatura relativamente pequeno, abaixo do qual a energia de impacto apresenta um valor baixo e

    essencialmente constante, nesse intervalo, o modo de fratura frgil.

    RESPOSTA CORRETA C)

    MARO/2010 TARDE NMERO:47

    31)Os ensaios no destrutivos constituem uma das principais ferramentas do controle da qualidade de

    materiais e produtos, sendo que o ensaio:

    a)por partculas magnticas adotado para a deteco de descontinuidades superficiais e subsuperfciais em

    qualquer tipo de material.

    b)por lquidos penetrantes adotado para a deteco de descontinuidades superficiais e avaliao de sua

    profundidade.

    c)por correntes parasitas adotado na deteco de descontinuidades superficiais e internas comente em

    materiais ferrosos.

    d)por ultrassom adotado na deteco de descontinuidades internas em matrias ferrosos e no ferrosos.

    e)radiogrfico adotado para a deteco de descontinuidades superficiais e internas em materiais ferrosos e

    no ferrosos.

    RESOLUO

    A) Por Particulas Magnticas: um metodo de ensaio utilizado para a deteco de descontinuidades

    superfciais e sub-superfciais em materiais ferromagnticas. um mtodo rpido e relativamente fcil de ser

    aplicado. A deteco de descontinuidades feita por meio de campos magnticas aplicados ao material e o

    uso de pequenas partculas de materiais magnticos, que se acumulam nas regies da superfcies do material

    onde ocorre uma fuga de fluxo magntico ocasionado pela presena de uma descontinuidade. Este mtodo de

    ensaio pode ser utilizado uma grande variedade de produtos, como forjados, fundidos e juntas soldadas,

    sendo utilizado nos mais diversos setores industriais como o automotivo, petroqumica, energia, dentre

    outras. Uma aplicao de importncia a inspeo de tubulao e partes de estruturas offshore submersas.

    Inicialmente foi muito utilizado pela indstria ferroviria para a deteco de defeitos em rodas e eixos, como

    substituto do mtodo de leo e p de giz. Atualmente utilizado tanto nas inspees de fabricao quanto nas

    inspees em servio, como um mtodo superfcial extremamente eficiente para a deteco de

    descontinuidades superfcias e sub-superfciais. Esta ltima caracterstica confere a este mtodo de ensaio

    uma vantagem aprecivel sobre o ensaio por lquido penetrante, no qual somente descontinuidades abertas

    superfcie podem ser detectadas.

    B) Lquidos Penetrantes utilizado para revelar descontinuidades superfciais em materiais em geral. Um

    mtodo similar foi muito utilizado pela indstria ferroviria em seus primrdios. Este mtodo consistia em na

    diluio com querosene de um leo pesado normalmente disponvel em oficianis de manuteno ferroviria,

    que era em seguida depositado em grandes tanques onde eram colocados os componentes a serem

    examinados, como por exemplos, rodas. Aps um determinado tempo de imerso, os componentes eram

    retirados dos tanquesm limpos e a sua superfcie recoberta com uma camada fina de p de giz em suspenso

    em lcool, de maneira que, com a evaporao de lcool, se formava uma fina camada de p branco na

    superfcie. O componente ento era vibrado de modo a facilitar a sada do leo de trincas superfciais

    porventura existentes, manchando localmente a cobertura branca. Hoje em dia utiliza-se um penetrante

    visvel, contendo um corante normalmente vermelho. Com o desenvolvimento da indstria aeroespacial o

    ensaio por lquidos penetrantes apresentou um desenvolvimento expressivo, devido necessidade de se

    examinar materiais no ferromagnticos.

    C) Por Correntes Parasitas: O Ensaio consiste, basicamente, na induo de correntes eltricas em materiais

    eletricamente condutores e na monitorao da interao entre as correntes induzidas e o material. As

  • correntes so induzidas atravs de uma bobina alimentada por uma fonte de corrente alternada. As correntes

    induzidas no material so denominadas correntes parasitas e so afetadas por variaes que ocorrem na

    condutividade eltrica, permeabilidade magntica e na geometria do material. Essa dependncia faz com que

    este mtodo de ensaio seja capaz de avaliar uma srie de caractersticas de materiais condutores, como sua

    composio qumica, tamanho de gro, fases, dureza superfcial, tenses e descontinuidades estruturais como

    trincas, perdas de espessura, incluses. A principal aplicao deste mtodo de ensaio ataulmente na

    inspeo de tubos de materiais no ferromagnticos instalados em componentes de troca trmica, como

    condensadores e geradores de vapor, dentre outros. So tambm utilizados para a deteco de trincas

    superfciais, separao de materiais, medio de camadas de materiais isolantes depositados em bases de

    materiais condutores, como camadas de tinta, por exemplo, medio de espessura, determinao da

    profundidade de endurecimento em tratamentos trmicos, um dos mtodos de ensaio mais versteis e com

    possibilidades de desenvolvimento atualmente. Os equipamentos podem ser adquiridos com diversas

    configuraes, para atender a necessidades especficas.

    D)Ultrassom: O ensaio por ultrassom consiste na introduo de um feixe sonoro de alta frequncia no

    material ou componente de interesse, com o objetivo de se detectar, localizar e dimensionar descontinuidades

    internas ou superfciais porventura existentes no mesmo. A informao obtida utilizada para a verificao

    da conformidade do componente com as especificaes de fabricao ou, no casa de componentes em

    operao, para fornecer subsdios para avalies utilizando tcnicas de mecnica da fratura. Durante o seu

    percuso, o feixe sonoro pode sofrer reflexes em interfaces existentes no material. Descontinuidades como

    poros, trincas, inclues diversas, dupla laminao, falta de fuso, falta de penetrao atuam como interfaces,

    o mesmo ocorrendo com as paredes ou com a superfcie do material.

    E)Radiogrfico: O ensaio radiogrfico basei-se na absoro diferenciada da radiao pela matria. Consiste,

    basicamente, em fazer passar um feixe de radiao X, radiao gama ou nutrons atravs do objeto em estudo

    e registrar as caractersticas da radiao emergente do objeto utilizando um meio adequado, como um filme

    radiogrfico, uma tela fluorescente ou dispositivos eletrnicos de deteco da imagem radiogrfica. O ensaio

    radiogrfico pode ser aplicado, a princpio, a qualquer tipo de material. A nica limitao a capacidade de

    absoro apresentada por alguns materiais, como o chumbo e o urnio, utilizados como blindagens, que pode

    inviabilizar a realizao deste tipo de ensaio.

    RESPOSTA CORRETA: D)

    32)O ensaio adotado em corpos de prova soldades na qualificao de soldados o de:

    a)dobramento

    b)dureza

    c)fadiga

    d)fluncia

    e)impacto

    RESOLUO:

    A)Dobramento: O ensaio de dobramento pode ser feito em corpos de prova soldados, em barras para

    construo civil, e em materiais frgeis (ensaio de flexo).

    B)Dureza: O ensaio de dureza utilizados para determinar a dureza de: por penetrao, por choque, por

    risco.

    C)Fadiga: Um metal rompe-se por fadiga, quando a tenso cclica, aplicada a ele, tem uma flutuao

    suficientemente grande e maior que um valor caracterstico de cada metal, denominado limite de fadiga, o

    qual pode ser determinado mediante um ensaio de fadiga.

    D)Fluncia: Verifica-se a deformao plstica que ocorre em um material sob tenso constante ou

    praticamente constante em funo do tempo.

    E)Impacto: Com objetivo de verificar os tipos de fraturas. Fraturas frgeis caracterizam-se pela aspecto

    cristalino e as fraturas dcteis apresentam aparncia fibrosa.

    RESPOSTA CORRETA: A)

  • 33)So mtodos de ensaios de dureza com escalas contnua apenas os denominados:

    a)Brinell e Mohs.

    b)Brinell e Rockwell.

    c)Brinell e Vickers.

    d)Mohs e Vickers.

    e)Rockwell e Vickers.

    RESOLUO

    BRINELL: O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de ao de dimetro D,

    sobre a superfcie plana, polida e limpa de um metal atravs de uma carga, Q, durante um tempo, t. Essa

    compresso provocar uma impresso permanente no metal com o formato de uma calota esfrica, tendo um

    dimetro, d o qual medido por intermdio de micrmetro ptico (microscpio ou lupa graduados), depois de

    removida a carga. O valor de d deve ser tomado como a medida de duas leituras feitas a 90 uma da outra. A

    dureza Brinell definida, em N/mm (ou kgf/mm), como o quociente entre a carga aplicada pela rea de

    contato (rea superficial), Sc, a qual relacionada com os valores D e d, conforme a expresso, sendo p a

    profundidade da impresso.

    VICKERS: Esta processo empregado amplamente em trabalhos de pesquisas porque fornece uma escala

    contnua de dureza para a determinada carga, podendo determinar a dureza desde materiais muito moles com

    dureza Vickers correspondente a 5 at materiais extremamente duros (Vickers equivalente a 1500). O

    penetrador consiste numa ponte de diamante com forma de pirmide de base quadrada e ngulo ao vrtice de

    136. As cargas variam de 10 a 120 kgf. A dureza Vickers dada pelo quociente da carga com a rea da

    impresso. Sendo P a carga aplicada, L a diagonal da impresso e 0 o ngulo entre as faces opostas do

    penetrador de diamante (136) e chamando-se Hv a dureza Vickers.

    ROCKWELL: O princpio do ensaio semelhante ao do processo Brinell, ou seja, fora-se, pela aplicao de

    uma carga preestabelecida, um penetrador de forma e dimenses conhecidas, sobre a superfcie da pea a

    ensaiar. O ensaio baseado na profundidade de penetrao de uma ponta, subtratda da recuperao elstica

    devida retirada de uma carga maior e da profundidade causada pela aplicao de uma carga menor. Os

    penetradores utilizados na dureza Rockwell so do tipo esfrico (esfera de ao temperado) ou cnico (cone de

    diamante, tambm chamado penetrador-Brale, tendo 120 de conicidade). Com qualquer desses penetradores,

    a carga menor ento aplicada para fixar bem o corpo de prova, ou seja, para garantir um contato firme com

    a superfcie do corpo de prova. Depois de aplicada e retirada a carga maior, a profundidade da impresso

    dada diretamente no mostrador da mquina, em forma de um nmero de dureza, aps voltar a carga ao valor

    menor. A leitura deve ser feita numa escala apropriada ao penetrador e carga utilizada. A mquina j vem

    provida das escalas justapostas que servem para todos os tipos de dureza Rockwell existentes. Essas escalas

    de dureza Rockwell so arbitrrias, porm baseadas na profundidade da penetrao e so designadas por

    letras (A, B, C, etc.), as quais devem sempre aparecer aps a sigla HR para diferenciar e definir a dureza. O

    nmero de dureza obtido corresponde a um valor adimensional, ao contrrio da dureza Brinell. O valor da

    dureza, porm, um nmero proporcional profundidade de penetrao e no mais, como no mtodo Brinell,

    a relao entre a carga aplicada e a rea da impresso obtida. No processo industrial, h trs faixas

    principais de dureza Rockwell; A escala Rockwell A, para materiais muito duros (metal duro), em que o

    penetrador possui ponta de diamante em forma de cone com ngulo ao vrtice de 120 e a carga de 60kg; A

    escala Rockwell B, para materiais de dureza mdia, na qual se usa como penetrador uma esfera de ao de

    1/16 de dimetro e uma carga de 100kg; A escala Rockwell, para materiais mais duros (como ao

    temperado), na qual se emprega como penetrador a ponta de diamante da escala A e uma carga de 150kg.

    MOHS: A escala Mohs foi usada pela primeira vez em 1822. Ela simplesmente consiste num grupo de 10

    minerais. Ordenados de 1 a 10. O diamante classificado como o mais duro e possui o ndice 10; o mais mole

    o talco, classificado com o ndice 1. Cada mineral da escala pode riscar todos aqueles abaixo do seu ndice.

    RESPOSTA CORRETA: C)

  • MAIO/2010 NMERO: 40

    26)Erichsen e Nakazima so tipos de ensaios de:

    a)dureza

    b)impacto

    c)estanqueidade

    d)embutimento

    e)trao

    RESOLUO:

    A)Dureza: A propriedade mecnica denominada dureza largamente utilizada na especificao de materiais,

    nos estudos e pesquisa mecnicas e metalrgicas e na comparao de diversos materiais. Entretanto, o

    conceito fsico de dureza no tm um mesmo significado para todas as pessoas que tratam com essa

    propriedade. Para um metalurgista, dureza significa a resistncia deformao plstica permanente; um

    engenheiro mecnico define a dureza como a resistncia penetrao de um material duro no outro; para um

    projetista, a dureza considerada uma base de medida para o conhecimento da resistncia e do tratamento

    trmico ou mecnico de um metal e da sua resistncia ao desgaste; para um tcnico em usinagem de metais, a

    dureza fornece uma medida da resistncia ao corte do metal; e para um mineralogista, a dureza tem um

    significado diferente, ou seja, o de medir a resistncia ao risco que um material pode fazer em outro.

    B)Impacto: O ensaio de impacto consiste em submeter o corpo de prova ao impacto ou choque, isso ocorre

    quando uma carga aplicada repentina e bruscamente, que deve romp-lo.

    C)Estanqueidade: O ensaio de estanqueidade uma tcnica de inspeo no destrutiva que permite no s

    localizar o vazamento de um fludo, seja ele lquido ou gasoso, como tambm medir a quantidade de material

    vazando, tanto em sistemas que operam com presso positiva ou que trabalham com vcuo. Os vazamentos

    ocorrem nas descontinuidades presentes em juntas soldadas, brasadas, colocadas, rosqueadas, encaixadas ou

    seladas por presso, bem como em flanges, tampas, vlvulas, selos de vedao, conexo, etc.

    D)Embutimento: O embutimento um caracterstico que est intimamente relacionado com a plasticidade e a

    ductilidade dos materiais. Tanto a ductilidade como a plasticidade so caracterstico muito importantes em

    operaes de conformao mecnica a frio, como estampagem profunda de tiras e chapas metlicas. A

    ductilidade de um metal determinada de vrias maneiras. Os valores de estrio e alongamento, sobretudo o

    primeiro, obtidos nos ensaios de trao constituem boas indicaes desse caracterstico. Do mesmo modo, o

    ensaio de dobramento. Contudo, na conformao de chapas metlicas, a sua plasticidade e ductilidade so

    melhor avaliadas se for possvel aplicar-se um ensaio que determine a sua qualidade de conformao que

    indica, com mais clareza que outros ensaios, o caracterstico de deformao plstica durante a operao

    de conformao profunda a frio. Os ensaios que melhor caracterizam essa qualidade so os ensaios de

    embutimento, porque, alm de dar uma ideia mais precisa da capacidade mais precisa da capacidade de

    conformabilidade dos matais, permite verificar o seu aspecto superficial aps a estampagem a vrias

    profundidades. Os ensaios de embutimento usuais so os de Erichsen e o Olsen. Esses ensaios so muito

    semelhantes e consistem em colocar-se uma chapa metlica entre duas superfcie planas e forar um puno

    de forma semiesfrica sobre a chapa at que ocorra a sua ruptura.

    E)Trao: A aplicao de uma fora num corpo slido promove uma deformao do material na direo do

    esforo e o ensaio de trao consiste em submeter um material a um esforo que tende a estic-lo ou alonga-

    lo. Geralmente, o ensaio realizado num corpo de prova de formas e dimenses padronizadas, para que os

    resultados obtidos possam ser comparadas ou, se necessrio, reproduzidos. Este corpo de prova fixado

    numa mquina de ensaio que aplica esforos crescentes na sua direo axial, sendo medidas as deformaes

    correspondentes por intermdio de uma aparelho especial (o mais comum o extensmetro). Os esforos ou

  • cargas so medidos na prpria mquina de ensaio e o corpo de prova levado at a sua ruptura. As

    deformaes promovidas no material so uniformemente distribudas em todo o seu corpo, pelo menos at ser

    atingida uma carga mxima prxima do final do ensaio e, como possvel fazer com que a carga cresa numa

    velocidade razoavelmente lenta durante todo o teste, o ensaio de trao permite medir satisfatoriamente a

    resistncia do material.

    RESPOSTA CORRETA: D)

    27)Para a obteno de mdulo de elasticidade de um material, podem ser adotados os ensaios de

    a)dureza e flexo

    b)dureza e impacto

    c)flexo e impacto

    d)flexo e trao

    e)impacto e trao

    RESOLUO

    MDULO DE ELASTICIDADE: a medida da rigidez do material, quanto maior o mdulo, menor ser a

    deformao elstica resultante da aplicao de uma tenso e mais rgido ser o metal. E consegue-se o mdulo

    de elasticidade no ensaio de flexo e trao.

    RESPOSTA CORRETA: D)

    30)Durante a anlise de uma superfcie de fratura, para a observao de dimples e marcas de rio, recorre-se

    visualizao com auxlio de:

    a)estereoscpio

    b)fibroscpio

    c)lupa

    d)microscpio eletrnico de varredura

    e)microscpio tico

    OBS: dimples: pequena ondulao

    RESOLUO

    A)Estereoscpio: um instrumento destinado ao exame de pares de fotografia ou imagens vistas de pontos

    diferentes resultando numa impresso mental de uma viso tridimensional. Na sua construo so utilizados

    espelhos, lentes e prismas. Foi inventado em 1838 pelo fsico Sir. Charles Weatstone.

    B)Fibroscpio: um instrumento para a digitalizao e iluminao das cavidades e interiores de mquinas.

    Com um fibroscpio possvel de forma rpida e fcil olhar para dentro de vrias mquinas sem desmontar

    ou interromper o processo de realizar o controle de qualidade.

    C)Lupa: A lupa um instrumento ptico constitudo por uma lente convergente curta distncia focal, que

    desvia a luz incidente, de modo a formar uma imagem ampliada de um objeto virtual de trs. A imagem

    chamado de virtual, pois os raios parecem vir de uma base realmente parecem passar pelo microscpio.

    D)Microscpio eletrnico de varredura: O microscpio eletrnico de varredura(PTBR), ou microscpio

    eletrnico de varrimento(PTEURO). MEV um tipo de microscpio eletrnico capas de produzir imagens de

  • alta resoluo da superfcie de uma amostra. Devido a maneira com que as imagens de MEV tem uma

    aparncia tridimensional caracterstica e so teis para avaliar a estrutura superficial.

    E)Microscpio tico: um instrumento usado para ampliar e regular, com uma srie de lentes multicoloridas

    e ultravioleta capazes do enxergar atravs da luz, estrutura pequenas e grandes impossveis de visualizar a

    olha nu. constitudo por uma parte mecnica que suporta e permite controlar e por uma parte ptica que

    amplia as imagens.