Enterobacteriaceae - cassionc.files.wordpress.com · Características Anaeróbios facultativos...
Transcript of Enterobacteriaceae - cassionc.files.wordpress.com · Características Anaeróbios facultativos...
Enterobacteriaceae
Nomenclatura e Classificação
Métodos Fenotípicos
Moleculares - novas espécies - reclassificação
Gêneros ( > 30) - sem consenso
Espécies ( > 100 )
Sorotipos Complexos
Tradicionais ( 1980 – 90% isolados em seres humanos)
Não tradicionais
Família Enterobacteriaceae
Habitat
Plantas, solo, água, intestino do homem e animais
Forma e Arranjo
diplobacilos
estreptobaciloscocobacilo
Grande importância em infecção hospitalar
Componentes da MNHC
Família Enterobacteriaceae
BACILOS GRAM NEGATIVOS (BGN)
Características
Anaeróbios facultativos
Fermentadores da glicose
Reduzem Nitrato a Nitrito
Oxidase negativa
Catalase +
Móveis / Imóveis
Encapsuladas / acapsuladas
Crescem em meios comuns
Família Enterobacteriaceae
Aspectos Gerais
Principais estruturas
Antígeno k
Peritríqueo
Estrutura antigênica – base de identificação
Antígeno K – Bacteremia e Sepse
Toxinas ( Enterotoxinas)
Lipídeo A e Peptideoglicano – produção de citocinas
K ou Vi Ag
Família Enterobacteriaceae
Aspectos Gerais
Diarréia[Do gr. diárrhoia, pelo lat. tard.
diarrhoea.]
Substantivo feminino.
1.Med. Evacuação freqüente
de fezes líquidas e abundantes;
fluxo de ventre. [Sin. (quase
todos pop. e muitos deles
bras.): afitamento, afito, borra,
caganeira, câmaras ou
cambras, carreirinha, caseira,
corredeira, desanda,
desarranjo, destempero,
ligeira, piriri, reira, sedeca,
soltura, soltura de ventre.]
Disenteria[Do gr. dysentería, pelo lat.
dysenteria.]
Substantivo feminino.
1.Gastr. Síndrome decorrente
de inflamação intestinal, e que
inclui dor abdominal, tenesmo
e defecações freqüentes,
podendo conter sangue e
muco.
Disenteria amebiana. 1. Gastr.
A produzida por Entamoeba
histolytica.
Disenteria bacilar. 1. Gastr.
Doença infecciosa produzida
por bactérias do gênero
Shigella.
Família EnterobacteriaceaeInfecções Intestinais - Gastroenterite
Localizadas Vias urinárias
Pulmões
SNC
Pele e feridas
Sistêmicas Bacteremias frequentes
Sepse
Família Enterobacteriaceae
Infecções Extra – intestinais
Escherichia coli - diversidade
E.coli diarreiogênica - Infecção intestinal e Urinária
EPEC – (STEC / EHEC) – EAEC – ETEC e EIEC
EXPEC ( E.coli patogênica extraintestinal) - Infecção
Urinária - Meningites e outras
Família EnterobacteriaceaePrincipais gêneros e espécies
Família EnterobacteriaceaePrincipais gêneros e espécies
E. coli enterotoxigênica
(E.T.E.C.)
Hipersecreção intensa e prolongada de água e cloretos com
inibição da reabsorção de sódio
Enterotoxigênica (E.T.E.C.)
EPEC E EHEC
Lesão Attaching and Effacing
A/E
EspA BFP
Salmonela Gastroenterites
Febre tifóide e paratifóide
Shigella Infecção intestinal
Família EnterobacteriaceaePrincipais gêneros e espécies
Salmonella spp
S. Typhimurium
Gastroenterites
Alimentos contaminados
S. Typhi
Febre tifóide
3 - 10% perfuração e
hemorragia do ID
Alimentos contaminados
S. Paratyphi(S.Dublin e S. Choleraesuis)
Febre paratifóide
(gastroenterites com
bacteremia)
Alimentos contaminados
S. Typhimuriuminvasão das células epiteliais
S. TyphimuriumEstímulos inflamatórios
S. Typhi
A medula óssea
Figado
O baço
Retorna à circulação
Sintomas Clínicos
Urocultura +
Febre Tifóide
S. TiphyInfecção sistêmica - início na mucosa
intestinal
Tontura
Dores musculares
Tosse
Anorexia
Febre 10 -14 dias
Dor de cabeça
Desconforto abdominal
Letargia generalizada
3 - 10% perfuração e hemorragia
do Intestino Delgado (ulceração,
hiperplasia e necrose de tecido
linfóide
Klebsiella pneumoniae Produzem uma espessa cápsula, colônia mucóide (ágar)
5% da população – Intestino e vias respiratórias
1% das pneumonias - bacteremia
2° Isolado em ITUs e feridas (Imunodeprimidos / doença de base)
NDM-1 - Carbapenemas
Família EnterobacteriaceaePrincipais gêneros e espécies
Família EnterobacteriaceaePrincipais gêneros e espécies
Proteus mirabilis Formam o que é conhecido como swarming (em forma de véu)
Relacionado a ITUs e infecções hospitalares
Pneumonias e bacteremia
Salmonella E.coli
Ágar MacConkey – 18 a 24hs
Coprocultura
Isolamento de bacilos Gram negativo (seletivo)
Inibe Gram positiva (cristal violeta)
Utilização de lactose (diferencial)
Família EnterobacteriaceaeIdentificação
Tríplice açúcar ferro
Crescimento da maioria das espéciesFermentação de glicose, lactose e sacarose; produçaõ de gás e H2S
TSIFermentação de glicose, lactose e sacarose; produçaõ
de gás e H2S
Série Bioquímica
Família Enterobacteriaceae
Streptococcus pyogenes
Lesões determinadas por trauma, mordedura de insetos
Cura espontânea em 2-3 sem.
Streptococcus pyogenesImpetigo
Infecção aguda de pele
Lesão dolorosa de forma e extensão variáveis.
Bacteremia (imunocomprometidos)
Streptococcus pyogenes
Erisipela
90% das faringoamigdalites bacterianas - 20% assintomáticos
Incubação (2 a 3 dias) - febre alta (39 a 40ºC),
Streptococcus pyogenesFaringite Estreptocócica
Streptococcus pyogenes – β –Hemolítico -
Grupo A de Lancefield - Tratamento
Penicilina G – Não há necessidade de antibiograma
Eritromicina - Alérgicos
Infecção faríngea - não tratada
adequadamente, em pessoas suscetíveis
Febre Reumática – 0,3 a 3% dos casos Streptococcus grupo A -hemolítico
É uma síndrome inflamatória que às vezes surge após as
infecções faríngeas estreptocócicas do grupo A beta-
hemolítico, porém, não ocorre em nenhuma outra infecção,
muito menos infecções estreptocócicas de outros lugares,
como a pele. Uma de suas características é a tendência para
recidivas
Taranta & Markowitz, 1989
INCIDÊNCIA
BRASIL - não existem dados definitivos
PREVALÊNCIA (cardiopatia reumática)
BRASIL - 30 % das cirurgias cardíacas
Febre Reumática
Febre Reumática
FARINGITE
FEBRE REUMÁTICA
NÓDULOS SUBCUTÂNEOS
ARTRITE CARDITE
ERITEMA MARGINADO
CORÉIA
Antígeno M – Streptococcus pyogenes(No Self)
Febre ReumáticaPatogênese
Faringite Estreptocócica
Doença pós-estreptocócica - uma a três semanas
Grupo A - Proteína M (purificada) -150 subtipos, sendo os
mais reumatogênicos os tipos 1, 3, 5, 6, 14, 18, 19, 24, 27
e 29
Produtos tóxicos – cardiotóxicos???
Teoria autoimunidade
Antígeno M – Streptococcus pyogenes(No Self)
Febre ReumáticaPatogênese
Faringite Estreptocócica
Doença pós-estreptocócica - uma a três semanas
Grupo A - Proteína M (purificada) -150 subtipos, sendo os
mais reumatogênicos os tipos 1, 3, 5, 6, 14, 18, 19, 24, 27
e 29
Produtos tóxicos – cardiotóxicos???
Teoria autoimunidade
Infecção anticorposArticulação
Coração
Cérebro
membrana sinovial, cartilagem articular, miocárdio, válvas cardíacas e neurônios
Febre ReumáticaComplicações
Artrite
Artralgia
Artrite – Dor, Calor, rubor, Edema
Poliartrite migratória 75% (1-4 dias)
Joelhos (75%), tornozelos (50%), cotovelos, punhos, quadril e articulaçõespequenas dos pés (12 a 15%); ombros e pequenas articulações da mão (7 a8%)
Cardite
Dispnéia, edema, dor precordial, dor abdominal,Taquicardia
Valva mitral 65 a 70% dos casos
cardiopatia reumática crônica - doença valvar fibrótica deformante
Coréia de SYDENHAM
Movimentos involuntários, debilidade muscular e transtornos emocionais
Manifestação tardia, podendo ocorrer semanas ou meses depois da artrite
Febre ReumáticaExames Laboratoriais
EVIDÊNCIA DE INFECÇÃO
cultura da faringe geralmente negativa
Anti-estreptolisina O (ASLO) - 80% positividade
(> 333 Ui/mL)
Anti-hialuronidase, Anti-estreptolisina S
EVIDÊNCIA DE INFLAMAÇÃO
PCR, VHS e Mucoproteína
ENVOLVIMENTO CARDÍACO
Rx de tórax, Eletrocardiograma
95%
Febre ReumáticaProfilaxia e Tratamento
Tratamento da faringite estreptocócica
Faringite com febre alta, dor para engolir, linfadenopatia,
exsudato amarelado e início agudo
Penicilina G Benzatina - Eritromicina
Febre reumática aguda
Sem lesões cardíacas trata por 5 anos ou até 21 anos - penicilina mensal
Cardite ou lesão – 10 anos ou até 40 anos ou toda a vida