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    09.11.2011

    Enterrados, mas vivosPOR DAVI CARVALHO # EM58

    Em So Paulo, h quilmetros de corpos dgua em galerias subterrneas. Reconectar a populao com anatureza permanente da cidade o ideal de uma turma que almeja trazer alguns desses rios de volta superfcie

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    Quanto mais se conhece a cidade de So Paulo, menos se imagina a possibilidade de existirem rios e crregosprximos a gran des avenidas ou empreendimentos imobilirios. Essa situao tida como v erdadeira pelaimensa m aioria dos paulistanos. Mas um engano. Correm pelo subterr neo da capital cerca de 1.500quilmetros de rios ocultos, tampados ou canalizados durante os intensos processos de urbanizao eindustrializao v iv idos pela cidade a partir da segunda m etade do sculo XX.

    No entanto, h sete anos esses cursos dgua so objeto de estudo do professor Vladimir Bartalini, da

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Ele se dedica a pesquisar pequenos crregos e rios queocupam posio secundr ia na hierar quia da bacia hidrogrfica pau listana. O professor defende que partedesses rios oculta dos dev eria v oltar cena ur bana da cidade e, principalm ente, c onscincia coletiva .

    Esses crr egos tm de ser tra zidos de v olta, porqu e existem, so usados por ns mesm o que parafinal idades pouco nobres (como despejo de esgoto). No h c omo neg -los, diz o professor. Os r ios podem serreincorporados paisagem urban a como percursos para pedestres e ciclistas, espaos de lazer e reas queprestam servios ambientais, como a drenagem da gua das chuv as. [1 ]

    [1] Vladimir Bartalini amplia a discusso em seu estudo Redes capilares de drenagem e parques pblicos urbanos, disponvel no site anpur.org.br

    Barta lini explica que, qu ando o rio corre no seu leito origina l, o fluxo de gua m ais lento e as marg ensajudam a absorv er a g ua da ch uv a. Com o tamponamento ou a canalizao desses rios e crregos, a velocidade e a quant idade de gua a um entam , porque nada absorv ido pela terr a. Tu do isso potencializa osefeitos das inunda es que sempre ocorr em no ver o pau lista no.

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    Mas traz-los de volta superfcie nem sempre possvel ou conv enient e. H pontos da cidade quecomporta m empreendimentos e gran des obras que soterrar am v rios desses rios e im possvel suarecuperao.

    Segundo Bart alini, m esmo que os corpos dgu a v oltem a correr a cu a berto, a rena tur alizao completa alg o impossv el. Mas h mu ito que se pode fazer nos locais onde os crregos e rios est o apenas cobertos,escondidos dos olhos e dos cuidados das pessoas.

    O desinteresse da sociedade com o que ocorreu com os rios da cidade nas ltimas cinco dcadas umapreocupao compartilhada pelosos amigos Jos Roberto Bueno, arquiteto, e Luiz de Campos Junior,gegra fo. Eles so funda dores do mov imen to Rios e Ruas, que m obiliza gru pos de pessoas int eressadas empercorrer a cidade para redescobrir nascentes, rios e crregos escondidos. [2]

    [2] As e xpedies dos amigos Jos Roberto Bueno e Luiz de Campos Jr. podem ser vistas em facebook/rios e ruas, onde postam fotos e relatos de experincias

    A m xima do movim ento que no importa onde voc esteja em So Paulo, a 2 00 met ros de v oc devehav er um curso dgua . A principal reao que eles v eem em quem par ticipa das expedies a surpresaao descobrir qu e o rio pode esta r cobert o, sujo, soter ra do, mas existe e est v iv o.

    Essa um a m aneira de mostra r para as pessoas e para a cidade que uma m entira dizer que os rios de SoPaulo acabaram . Essa ment ira foi muito bem contada, quase um tr anse. E ns trabalha mos paradespert- las desse tr anse, observ a Bu eno, qu e v a ocultao dos rios como facilitador para o crescimentodo setor imobili rio e gra ndes obra s vi ria s. As pessoas no v eem os rios, logo eles no existem. A essaocultao se mostra conv eniente.

    A descoberta mais r ecente da dupla ac onteceu na rea da Universidade de So Paulo que foi desmata da, emoutubro, para a c onstru o de um museu. Alm das ma is de 1. 300 rv ores derrubadas, descobrimos nolocal duas nascentes que correm o risco de serem soterra das, rev ela Bueno.

    Quer emos despertar a s pessoas cria ndo um a conscincia coletiv a sobre a import nc ia dos rios, crregos ouriach os, e tam bm para que possamos cobrar um melhor tr atam ento para esses cursos dgu a, afirma Luizde Campos Junior.

    Bart alin i explica qu e dos cerca de 1. 500 quil metr os de rios ocultos de So Pau lo, 500 so de crreg os que se

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    confundem com becos, v ielas, situa es espaciais t idas como excrescncias urbana s. Muitos deles estopoludos, o que perceptv el pelo mau cheir o que sai dos bueir os. Muit as v ezes, os prprios cidados pedem prefeitura para tapar o crrego, escondendo o problema.

    Combater essa lgica qu e substitui o cuidado e o tratam ento pelo disfarce e a ignorncia um tra balho quecomea a ganhar corpo, seja pelos estudos do professor Bartalini, seja pelo trabalho in loco do Rios e Ruas,que nos ltim os anos viu o nmer o de exploradores passar de 5 para ma is de 20 por expedio.

    TAGS: CRREGOS, FAU, JOS ROBERTO BUENO, LUIZ DE CAMPOS JNIOR, RIOS, RIOS E RUAS, SO PAULO,URBANIZAO, VLADIMIR BARTALINI

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