entre margens 349 novas medidas · de julho foi a nossa estimada assinante Maria Norberta M. Abreu...

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 23 JULHO 2015 | N.º 543 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

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Reviravolta na SAD:alemães da Fussball Kontorfora da jogadaDIREÇÃO DO AVES APRESENTOU A EMPRESA GALAXY BELIEVERS MARKETING E GESTÃOL.DA (DE INVESTIDORES CHINESES E BRASILEIROS) COMO PARTICIPANTE NA SAD.

ABEL XAVIER JÁ TREINA EQUIPA AVENSE. ANTIGO INTERNACIONAL MOSTRA-SEOPTIMISTA E CONFIANTE EM RELAÇÃO AO DESAFIO QUE TEM PELA FRENTE

DESPORTIVO DAS AVES // PÁGINAS 14 E 15

Joaquim Coutoinaugurou

Parque desportivoda Rabada

DESPORTO // PÁGINA 17

Comércio saiàs ruas deSanto Tirso nofinal do mêsDepois de Santo Tirso se ter enchi-do para as Festas de S. Bento, aautarquia pretende, em parceriacom a agência One Models, re-petir o feito nos dias 31 de julho e1 de agosto com uma iniciativa queconvida o comércio a sair à rua.

VILA NOVA DO CAMPO

Requalificaçãoda avenidaManuel DiasMachadoarranca este mês

Dealema atuameste sábadona Rio VizelaDESTAQUE // GRUPO DEHIP HOP É CABEÇADE CARTAZ DO RIO FEST

FOTO

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LIVE

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GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segunda saídade julho foi a nossa estimada assinante Maria Norberta M. Abreu Rompante,

residente na avenida Silva Araújo, n.º 273, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Ainda contem-porâneo eesplendorosa-mente radical||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Foi lançado originalmente como umduplo LP em 1971. Desde então rece-beu críticas muito positivas e influen-ciou vários músicos ao longo de dé-cadas, entre os quais membros dosRadiohead, Sex Pistols ou PrimalScream. Tal efeito deve-se a um dis-tanciamento do que existia na épocae a uma obcecada procura por algomais refrescante e diferente. Nem osinstrumentos eletrónicos que nosparecem agora primitivos impedemque “Tago Mago” seja visto, ainda nosnossos dias, como contemporâneo eesplendorosamente radical.

Os germânicos Can exploraramnovos territórios, com base num rockexperimental, essencialmente com ele-mentos psicadélicos. Foram dos pri-meiros a ter o rótulo de Krautrock. Aeste propósito é interessante ver odocumentário “Krautrock: The Rebirthof Germany” (disponível no YouTube)e perceber a conjuntura social, o con-

“

O silêncio é um deus, ou pelo menos umaforça divina, por si mesmo (e não a débilinteligência que finalmente acabaria porcriar o mundo - o Nous). É raro o silêncioser personificado deste modo; até mesmoa Igreja Cristã da Idade Média, que ado-rava criar representações físicas da mai-or parte das qualidades, virtudes e víciosabstratos ( por exemplo a Justiça, com avenda e a balança) , não parece ter con-cedido ao silêncio um rosto humano.

Tal como o título sugere este livrofala-nos sobre o silêncio, esse ser in-compreendido e confundido, muitasvezes, com a loucura.

Aos cinquenta anos, Sara Maitlanddecide procurar o silêncio na sua vidaruidosa. Ela partilha a sua experiên-cia de uma forma comovente e, deuma forma apaixonada, defende a suaimportância. O ruído tende a domi-nar as nossas vidas causando muitaansiedade e stress. Segundo a auto-ra “O barulho ajuda a abafar coisasque nem sempre queremos escutar”.Estamos perante um livro único eprofundamente intrigante. |||||

texto artístico e o modo como usa-ram as influências europeias de jazz,avant-garde e minimalismo. Consegui-mos ver a forma desprendida de en-carar o meio musical e conhecer co-mo o vocalista japonês Damo Suzukichegou ao grupo: após uma decisãoocasional foi convidado a atuar numconcerto esgotado sem exigência dequalquer ensaio.

Ouvimos a guitarra frenética deMichael Karoli em “Paperhouse” e abatida monótona de Jaki Liebezeit em“Mushroom”. Chegamos a “Oh Yeah”e cedo compreendemos que poderáestar aqui o ex-líbris. As palavras ini-ciais aparecem cantadas ao contrá-rio, mas a estrutura não colapsa. So-mos envolvidos sem escapatória. Nalonga “Halleluhwah”, Holger Czukayimpressiona com os seus ruídos textu-rados. Deixo-me cercar facilmente, per-co-me lá para os três quartos e reen-contro-me na parte final, com todoaquele clímax. A partir daqui, surgemlongos temas a testar a nossa resis-tência auditiva, com experimentaçõesimplacáveis e inflexíveis. A última,“Bring Me Coffee or Tea”, serve detréguas, mostrando-se mais acessível.

O interesse atual na edição origi-nal é elucidativo no Discogs: 467 dosinscritos têm; 1.259 querem ter. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 23 JULHO 2015

FAMALICÃO // MÚSICA

O Livro do SilêncioSara MaitlandESTRELA POLAR

POR // BELANITA ABREU

Dentro de portas - Tago Mago

Nem os instrumentoseletrónicos que nosparecem agora primi-tivos impedem que“Tago Mago” sejavisto, ainda nos nos-sos dias, como con-temporâneo e esplen-dorosamente radical.

Os escoceses The Waterboys es-tão de regresso a Portugal e apre-sentam-se no próximo sábado, 25de julho, na freguesia do Louro,em Famalicão.

A lendária banda escocesa, li-derada por Mike Scott, traz na ba-gagem o seu mais recente traba-lho de originais – “Modern Blues”– editado em janeiro deste ano.

O grupo é o cabeça de cartazda primeira edição do festival “Lau-rus Nobilis Music”, organizadopela Associação Ecos Culturais doLouro, com o apoio da CâmaraMunicipal, e que decorre de sextaa domingo, no Louro, freguesiado concelho famalicense.

O primeiro dia do festival é de-dicado ao rock alternativo e aoheavy metal com a atuação dosMão Morta, Ramp, More Than aThousand e Éden. Para além dosThe Waterboys, no segundo atuamtambém os Luxi Yuri, Virgem Suta,

The Doors in Concert e SandyKilpatrick. O terceiro e último diado festival é de entrada gratuita eficará marcado pela atuação devários grupos de música populare tradicional, num verdadeiro ar-raial minhoto.

Os bilhetes estão à venda na ,na bilheteira da Casa das Artesde Famalicão, e nos postos devenda habituais, como FNAC,Worten, CTT e El Corte Inglês. O bilhete para o primeiro dia tem ocusto de 20 euros, para o segun-do dia, 25 euros, sendo que opasse para os dois dias tem o custode 40 euros.

De referir ainda que duranteo evento haverá um local de des-canso disponível para pernoitar nofinal dos concertos, zona essa queserá gratuita para todos os pos-suidores de bilhete do evento.Mais informações no site do fes-tival, em www.laurusnobilis.pt.

The Waterboys eMão Morta emfestival famalicenseDE 25 A 27 DE JULHO NA FREGUESIA DO LOURO

SEXTA, DIA 24 SÁBADO, DIA 25Aguaceiros fracos. Vento fraco.Max: 25º / min. 14º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 29º / min. 14º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 30º / min. 14º

DOMINGO, DIA 26

ENTRE MARGENS | 23 JULHO 2015 | 03

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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DECORAÇÕES

VILA DAS AVES // CINEMA

De graça só relógio trabalha,e assim mesmo quer corda

De há uns anos a esta parte, o Valedo Ave tem constituído matéria paradiferentes criações artísticas, algumasdas quais impulsionadas por Guima-rães 2012 - Capital Europeia da Cul-tura. Não é esse o caso do documen-tário “Revolução Industrial” que, embo-ra iniciado em 2009, só em 2014 vi-ria a luz do dia, integrando a competi-ção nacional do IndieLisboa desse ano,mas que acaba por coincidir no tempocom o interesse manifestado por artis-tas de diferentes áreas pela região.

“Revolução Industrial” de Frederi-co Lobo e Tiago Hespanha é exibidono próximo sábado, 25 de julho, noCafé-bar do Amieiro Galego às21h30, numa iniciativa promovidapela associação juvenil Vontade Sin-gular. Na realidade, o local certo paramostrar (ao ar livre) este documentá-rio que toma como ponto de partidao rio Ave. “A nascer na Serra da Ca-breira e a desaguar em Vila do Con-de, o rio Ave viu as suas margenstornarem-se num território industria-lizado. Nos dias de hoje um tecidode estradas, auto-estradas e de pe-quenas aldeias tornadas cidade cru-zam-se com um universo fabril, pas-sado e presente, que recria geografi-

Ave: rio acima comdocumentário de FredericoLobo e Tiago HespanhaASSOCIAÇÃO VONTADE SINGULAR PROMOVE A EXIBIÇÃO, NO AMIEIRO GALEGO, DODOCUMENTÁRIO “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”. O RIO AVE COMO PONTO DE PARTIDA PARAMAIS UM DOCUMENTO SOBRE A HISTÓRIA LOCAL. É SÁBADO, ÀS 21H30.INICIATIVA CONTA COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES. A NÃO PERDER.

gonistas de outras tantas histórias con-dicionadas direta ou indiretamentepelo rio, e através das quais “o pas-sado é lembrado, o presente vivido eo futuro talvez já não seja aquele quea industrialização prometia”.

Algumas imagens de arquivo, quedesde logo nos remetem para a indus-trialização do Ave, abrem e fecham ofilme que se faz rio acima, numa via-gem ‘guiada’ por Avelino Silva Diasdetendo-se no percurso nas históri-as de outros dos seus protagonistas.Um deles, e que os avenses bem co-nhecem, surge pouco depois de ini-ciada a viagem: Agostinho Vintém,com a sua inseparável guitarra, repe-te um acorde que só na sua solidãofaz sentido, nas margens de um Aveque permanece ainda errático.

Natural do Porto, Frederico Lobo(1981) trabalha na área do som e daimagem, no cinema documental, di-reção de fotografia e captação de som.Já Tiago Hespanha, licenciado emarquitectura, tem trabalhado em cine-

ma como realizador e colaborado comvários criadores em diferentes áreas.Realizou os filmes: “Visita Guiada”(2009), “O Presente que Veio deLonge” (2008) e, entre outros, “An-dar Modelo” (2007).

Para a projeção do próximo sába-do, está prometida a presença dosrealizadores, juntando-se esta apre-sentação do filme em Vila das Avesàs realizadas nos últimos dias emGuimarães e Delães.

Depois da exibição, por ocasião dasFestas da Vila, dos filmes “Vidros Par-tidos” de Victor Erice e de “Um RioChamado Ave” de Luís Alves de Ma-tos, promovida pela Associação Aven-se e pela Cooperativa Cultural de En-tre-os-Aves, junta-se agora esta salu-tar iniciativa da associação VontadeSingular, de conferir visibilidade a pro-jetos artísticos que, apesar de consti-tuírem preciosos documentos da his-tória local, corriam o risco de, incom-preensivelmente, acabar no esqueci-mento. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

as e marca os hábitos do Vale do Ave”.De uma “nova geografia do Ave”

se trata, contada neste documentáriopara o qual Tiago Hespanha e Frede-rico Lobo convocaram alguns prota-

IMAGEM DE REVOLUÇÃO INDUS-TRIAL, DOCUMENTÁRIO DE 70MINUTOS DE FREDERICO LOBO ETIAGO HESPANHA

04 | ENTRE MARGENS | 23 JULHO 2015

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Nasceram ainda na década de 90 etêm vindo a conquistar cada vez maispúblico. Mundo, Maze, DJ Guze, Ex-Peão e Fuse dão corpo aos Dealemae são, este ano, os cabeça de cartazdo festival que irá trazer, este fim desemana, treze DJs e nove bandas aVila das Aves. São três dias de músi-ca, atividades e animação que come-çam já amanhã, sexta-feira, pelas 20

VILA DAS AVES // RIO FEST

Dealema atuam, estesábado, na Rio Vizelanum festival que atéinclui uma tradicionalapanha do porcoSÃO UM DOS MAIS ANTIGOS GRUPOS DO HIP-HOP PORTUGUÊS E VÃO ESTAR, NO PRÓXIMOSÁBADO, DIA 25, EM VILA DAS AVES, PARA A SEGUNDA EDIÇÃO DO RIO FEST, NA FÁBRICADO RIO VIZELA. A INICATIVA, PORÉM, ARRANCA JÁ ESTA SEXTA-FEIRA E PROLONGA-SEATÉ AO PRÓXIMO DOMINGO. TRÊS DIAS DE MUITA MÚSICA, COM DESTAQUE PARA OSAGRUPAMENTOS DA REGIÃO, NUM FESTIVAL QUE PROMETE AINDA ANIMAÇÃO EXTRA, PARALÁ DOS CONCERTOS E DOS DJ.S

horas com o DJ Pedro Pereira e, pelas21h com Glorious Bartards. A pri-meira Banda a subir ao palco, pelas22h são os The Black Zebra. Os ir-mãos Hugo e Nuno Machado atuamaté às 23 horas, altura em que en-tram em cena os tirsenses Blackstone.A partir da meia-noite Nuno Costa,Leandro Amador e Pedro Monte se-rão os DJs escolhidos para terminaro primeiro dia de festival. “Na sexta-feira vamos ter um estilo mais direcio-

O CONCERTO DOS DEALEMA(NA FOTO) ESTÁ MARCADOPARA A MEIA NOITE DESÁBADO. OS BILHETESCUSTAM APENAS 3 EUROS


José Miguel Torres

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nado para a música rock, com djs derock, bandas de rock, mas para o fimda noite temos também programadoum estilo diferente de música, maisdirecionado para o house, para pôr aspessoas a dançar”, explica Hugo Lima,que tem a organização a seu cargo.

A programação de sábado come-ça logo após o almoço com um pas-seio todo o terreno que terminará comum jantar no recinto. Mas não é só,explica Hugo Lima: “vamos ter umaaula de zumba ao início da tarde, ha-verá três concertos de rock e depoisvai haver um DJ a fazer a ligação parao início da noite”. Os três concertos aque Hugo Lima se refere são os dosHRRA, marcado para as 17 horas, se-guido dos Elle Heaven V, às 18h00e dos Hard’n’fast, às 20 horas. Dasoito da noite às 22 horas a animaçãoestará a cargo do DJ Marco Costa.

Adriana Torres, Pedro, CristianoGonçalves e Pedro Rompante são osmembros dos Apple Tree. As suasinfluências passam pelo rock, R&B,jazz e soul e subirão ao palco às 22horas. Os cabeça de cartaz Dealemaatuam à meia-noite e o after hoursficará, depois, a cargo dos Djs Nunodi Rosso, Richard Jay e Clash Bull. Osavenses Sete Pedras na mão e ostirsenses Room 40 atuam no últimodia do festival, às 16h e 17 horas res-petivamente. A edição 2015 do RioFest tem encerramento marcado paraas 22 horas, depois de Nuno Costa,Kala Hari, Hipkomoon e Paraohmserem os últimos DJs a levar música àFábrica do Rio Vizela.

FESTIVAL COM ENTRADA LIVRESEXTA E DOMINGOPara Hugo Lima o evento deste anocomunga, em muito, do espirito doque foi levado a cabo em 2014. “Noconcelho de Santo Tirso não vejo mui-tos eventos deste género por isso éque decidimos apostar nele novamen-te”, explica, enfatizando a vontade deque o Rio Fest seja uma tradição a

manter. O Rio Fest chegou mesmo aser um dos três projetos finalistas doOrçamento Participativo Jovem de San-to Tirso de 2014, mas não saiu ven-cedor. “Na altura decidimos candida-tar-nos porque vimos que havia aliuma oportunidade para potenciar afesta, e tendo em conta que a primei-ra edição teve um bom feedback e aspessoas gostaram vimos ali uma opor-tunidade fazê-la crescer”, adianta.

Mesmo não tendo saído vence-dores, a verdade é que o Rio Festganhou, este ano, uma maior dimen-são e passou de um para três diasde festival. “Realmente vai crescer, secalhar não como projetamos no iní-cio mas sem dúvida que vai crescer enão é pouco”, acrescenta. Associadaao evento está também, este ano, aCâmara Municipal de Santo Tirso, queprestará apoio sobretudo logístico. Aentrada será livre na sexta e no do-mingo, já no sábado terá um custode três euros. “A entrada livre sem-pre foi o maior desafio deste even-to”, garante Hugo Lima, “mas tendoem conta que não houve verbas paraartistas e eles, obviamente, necessi-tam de dinheiro tivemos que arran-jar uma maneira de conseguir extrairalgum dinheiro para pagar aos artis-tas e para potenciar o festival comum cabeça de cartaz”. Dos treze Djse nove bandas convidadas, Hugo Limaassegura que a aposta foi, sobretudoem nomes da região. “Temos váriaspessoas de Vilarinho, Salvador, San-to Tirso, Vila das Aves, do concelhotodo e fomos buscar também Djs aRiba d’Ave e temos bandas de Lordelo.

Mas os dias 24, 25 e 26 nãoserão recheados apenas de concer-tos. A organização tem pensada parao espaço, zonas de comércio, restau-ração e ainda uma zona lounge. Issoe demonstrações de airsoft e jogostradicionais. “Vai haver a mítica apa-nha do porco, o jogo da laranja, ojogo das latas, o jogo das garrafas epor ai fora”, assegura. ||||||

No concelho deSanto Tirso nãovejo muitos even-tos deste géneropor isso é quedecidimos apostarnele novamente”.

“O festival vaicrescer [este ano],se calhar nãocomo projetamosno início, massem dúvida quevai crescere não é pouco”HUGO LIMA, ORGANIZAÇÃO

“


Nostalgia de meia idade

OPINIAO~

Existe uma tendência natural de veros acontecimentos do passado comalgum exagero. O que era mau erahorrível e o que era horrível era deses-peradamente aterrorizante. O que era

Estamos ainda longe de poder tirartodas as conclusões sobre o braçode ferro que opôs a Grécia às insti-tuições europeias lideradas pela Ale-manha com mais ou menos compla-cência dos demais parceiros do euroe da Comunidade mas, aparentemen-te, para já, foi a Grécia quem teve quese render. Tendo conduzido um pro-cesso de reivindicação que passoupor um referendo ao país para quese pronunciasse por um sim ou nãoà negociação de um resgate finan-ceiro da forma como o Eurogrupo oreclamava, o Primeiro Ministro Tsi-pras recebeu de bandeja um apoiomaioritário à sua política para nãose vergar a tais condicionalismos

A crise Grega vista de Espanhanegociais, e, no entanto, viu-se obri-gado, logo de seguida, a levar de Bru-xelas um “prato de lentilhas”, que écomo quem diz, novos e avultadosempréstimos para injetar algumaliquidez numa economia cada vezmais exangue, mas, sobretudo, ali-viar o serviço da dívida pagando odevido aos seus credores por ante-riores empréstimos. Não fora isso, oregresso ao dracma seria mesmo odrama que o país não queria, peloque, num golpe de rins, lá preferiua salvar o país mesmo correndo orisco de ter contra si uma parte dopartido Syriza que o conduziu à go-vernação do País e negociar apres-sadamente no Parlamento uma novapolítica de colaboração com a Eu-ropa. Não sabemos se este “golpe derins” que Tsipras foi obrigado a fa-zer diante dos seus eleitores e do po-vo grego é suficientemente estável eduradoiro para se vir a aguentar aoleme da governação. Mas tambémnão sabemos que consequências po-líticas, este drama grego (para lhenão chamar tragédia) irá provocar

bom era maravilhoso e o que era mara-vilhoso era verdadeiramente delicioso.

Eu sofro de alguma nostalgia, porvezes até por um passado bastanterecente. Mas tento evitar os exage-ros... Nem sempre com sucesso.

Numa conversa casual entre cole-gas de trabalho discutia-se o gosto eapetência por fazer compras. Tirandoo ‘rosnar’ de nem sempre terem dinhei-ro para o que precisam, todos gosta-vam de ir às compras, alguns até en-caravam a tarefa como sendo terapia.

Devo informar que os participan-tes nesta conversa não teriam idadepara se lembrarem da existência domuro de Berlim, para alguns o murojá tinha caído quando eles nasceram.Esta informação é importante apenaspara indicar que quando diziam ‘com-pras’ não se referiam a batatas, leite,detergente da loiça ou cotonetes.

Admito que estava a gostar de ou-vir o diálogo sem ser participante atéque, a dada altura, um colega decideque o meu silêncio não era adequado:“E tu, gostas ou não de ir às compras?”

Não é assunto sobre o qual metenha debruçado muito mas, duran-

te o tempo em que assistia à conver-sa consegui refletir um pouco e, naverdade, ir às compras é algo que fa-ço por necessidade. Um pouco comoconduzir. Não me custa nada condu-zir, mas a razão pelo qual pego nocarro é apenas porque preciso che-gar de um sítio a outro, por coincidên-cia, muitas vezes para fazer compras. Esta minha resposta parece ter aba-lado um pouco o grupo. Em tom debrincadeira, mas sendo pura verda-de, disse que uma ida às compras écada vez mais complexa. Ninguémcompreendeu. Ainda em tom de brin-cadeira mas, sendo pura, verdadeexpliquei que me lembro perfeitamentede ser muito mais fácil ir às compras.

Se a minha mãe me pedisse paracomprar sal, azeite, iogurtes, detergen-te da loiça e papel higiénico, a tarefaera muito simples. Ia ter com a minhaTia Gusta “Da Venda”, cuja alcunhaadvém do simples facto de gerir umadas poucas mercearias da vila. Pediapelo menos o que ainda me lembras-se da lista e a conta ia para o livro decalotes que era liquidada ao fim do mês.

Hoje esta tarefa iria envolver tan-

tas decisões. A que supermercado ir,qual dos múltiplos métodos de pa-gamento utilizar, verificar se existepontos de fidelidade a acumular eao percorrer os corredores evitar com-prar mais do que o previsto na listade compras.

Hoje até a lista de compras é maiscomplexa. Se me pedissem para irbuscar os mesmos produtos eu teriaque ser esclarecido:

- Sal de que tipo. Grosso? Iodado? Florde sal? Artesanal? Himalaias?...

- Azeite de que tipo. Virgem? Virgem Ex-tra? Refinado? Mistura de refinado e virgem?...

- Iogurtes de que tipo. Aromas? Peda-ços? Cremoso? Grego? Com bífidos? De Soja?...

- Detergente de loiça de que tipo. Líqui-do? Gel? Espuma? Ecológico? Para pelessensíveis? Antibacteriano?...

- Papel higiênico de que tipo. Recicla-do? Branqueado? Simples? Folha dupla?Tripla? Quatro folhas? Acolchoado?...

Disse mais ou menos isto aos meuscolegas como resposta à perguntaque me foi dirigida. Disse-o em tomde brincadeira mas para exemplificarque para mim ir às compras é apenasmais uma tarefa. Do outro lado a rea-

ção ao que eu disse foi simples. “Deveser da idade, estás mesmo velho!”

Lá está, não fui exagerado na for-ma como abordei o passado. Deve-ria ter pintado um quadro mais dra-mático informando que o sal era mui-to mais natural, o azeite muito maissaboroso, os iogurtes não tinham qual-quer tipo de corantes, o detergenteera uma porcaria que não lavava nemas migalhas do prato e o papel higi-énico era mais áspero que lixa. A sub-jetividade teria deixado mais espaçopara dúvida sobre a veracidade doque estava a dizer.

Como apenas referi, sem subjetivi-dade, que hoje temos que fazer cadavez mais escolhas, tudo o que dissefoi interpretado como sendo algonegativo. A subjetividade teria feitode mim um nostálgico, de meia ida-de, é certo mas, mas um nostálgico.A objetividade fez de mim um velho.

Gostando de refletir sobre o pre-sente, se quiser parecer ser mais jo-vem vou ter que aprender a exagerarsobre os acontecimentos do tempo“quando eu era mais novo”...É cróni-co... Eu sei. ||||||

nos países europeus, sobretudo nosmais frágeis e periféricos que nele sereveem e que tendem a invocar osseus próprios anjos e a estigmatizaros seus demónios no bem e no maldos outros. Sabemos, isso sim, que adiscussão política do caso grego nasopiniões públicas, mas sobretudo nosdiretórios partidários e nos parla-mentos nacionais, vai influir nas cam-panhas eleitorais que se avizinhampara eleger os futuros governantes,constituindo um “tema dominante”vindo do “exterior” que, pela primei-ra vez, virá seguramente “condicio-nar” as opções de voto dos eleitores.

Falo particularmente de Portu-gal, mas sobretudo da Espanha ondeme encontro temporariamente. EmPortugal foi óbvio e até caricato verPassos Coelho tirar da cartola o seupoder de influência para vir “rega-tear” que fora uma proposta suaavançada no Conselho Europeu navigésima quinta hora que permitiuum entendimento entre os lídereseuropeus e o governante grego. Asredes sociais não deixaram de pôr a

ridículo o que mais parecia uma “bla-gue” do que um facto comprovado edevidamente justificado. Em Espanha,pelo que tenho lido e visto na im-prensa escrita e nos media em geral,o caso grego está a transformar-senuma “bola de neve” que ameaça “en-rolar” todo o discurso político-par-tidário para fins eleitoralistas óbvi-os, ou num “duche escocês” capazde tonificar as máquinas partidári-as e o eleitorado submerso nesta “ola”de calor estival para os combates jáem curso pela luta pelo poder noEstado Central, que envolvem sobre-tudo o PP que detem maioria parla-mentar e o PSOE que intenta conse-gui-la com um líder mais fresco e re-moçado, mas também os novos gru-pos responsáveis pela fragmentaçãodo bipartidarismo tradicional. Ora,justamente o Primeiro ministro Rajoy,acossado pelo líder do PSOE, PedroSanchez, que o acusa de ter assumi-do uma posição frouxa, “sem peso”enquanto representante da quartamaior economia mais rica da zonaeuro na concertação que trouxe so-

frimentos acrescidos ao povo grego,manifestou a intenção de levar aoCongresso de Deputados para deba-te, e, no seu caso aprovação, da posi-ção espanhola que levará à próximareunião do Eurogrupo que ultimaráem fins de agosto as disposições so-bre o terceiro programa de resgatesolicitado pela Grécia, segundo assuas palavras, «porque são muitosos recursos que os contribuintes es-panhóis terão que garantir”. Nada oobrigava a fazê-lo e não o fez sequerquando pediu à Europa em 2012 oresgate financeiro de que a Bancaespanhola precisava, convindo-lheque os partidos da oposição, nome-adamente o “Podemos” e outros gru-pos mais fragmentários do voto bi-polar que se passearam de braçodado com o Syriza grego, tomem agorapartido e exprimam claramente osseus argumentos, se estão ou não, aolado do 1º ministro Tsipras e a favorda assistência à Grécia, fazendo dis-so um “cavalo de tróia” para a recu-peração do eleitorado e obtenção deuma nova maioria em novembro. |||||

Fernando Torres

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Rumos novos, velhos vícios


O zeloso funcionário ordenou que a escolaretomasse o uso do livro de ponto. De nadavaleu aos professores dizer que não precisavamde tal instrumento de fiscalização...”JOSÉ PACHECO

“

CARTOON // VAMOS A VER...

Câmara e Igreja, duas das instituiçõesmais importantes do concelho, podemdar-se por satisfeitas. Profano e sagra-do irmanaram-se e deram forte impul-so à mobilização popular, ao corrupiodo povo para fruir um animado e vari-ado cartaz de festejos, e aos devotosde S. Bento para cumprirem promessase participarem nas celebrações religio-sas programadas, por ocasião do feri-ado municipal, coincidente com a come-moração de São Bento no calendáriocatólico a 11 de julho, data em que assuas relíquias foram trasladadas paraa Abadia de Saint-Sur-Loire, em França.

O povo acorreu em número apre-ciável (para muitos, em número recor-de) aos locais dos eventos progra-mados e largamente divulgados emjornais e cartazes, à semelhança deanos anteriores.

Novidade foi a “Praça Colorida”,instalada na Praça Conde de São Ben-to, onde foi executado um tapete co-lorido, alusivo a S. Bento, com a utili-zação de serrim e fitas de madeira,de efeito visual espetacular. Com anovidade, a Câmara aproveitou a opor-tunidade para (finalmente e aindabem!) reabilitar e “lavar” a estátua (erespetivo pedestal em mármore) doConde de S. Bento.

De positivo, deve salientar-se ain-da a mudança do local da instalaçãodos equipamentos de diversão (carro-cel, carrinhos elétricos e outros) do re-cinto da feira para os terrenos da Quin-ta de Fora, próximos da ponte sobreo rio Ave, libertando assim os mora-dores dos prédios envolventes à Feirado pesadelo dos volumosos decibéisdos seus aparelhos sonoros, que seprolongavam madrugada adentro.

De negativo, a persistência da Câ-mara em autorizar a utilização do es-paço do Largo Coronel Batista Coe-lho como autêntica “discoteca a céuaberto” com aparelhos sonoros, queemitem música em altos decibéis atéaltas horas da madrugada, do agra-

São quase sete e trinta da manhã eo cenário é kafkiano. O horário deentrada é o mesmo para todos osalunos e igual em todas as escolasdo bairro, como se não existisse al-go chamado biorritmo e uma ciên-cia que dá pelo nome de cronobio-logia. Uma fila de automóveis de-posita, na entrada da escola, sono-lentas crianças. Estridentes buzinasecoam. Trânsito interrompido, rostoscrispados.... Que criaturas estranhassão aquelas, que amam engarrafa-mentos? Serão sadomasoquistas?

Na única sala de aula de portaaberta, observei um professor lendoslides, enquanto alguns alunos dor-mitavam. Com ele conversei, no fimde um descalabro de cinquenta mi-nutos. Desabafou: É a primeira aulado dia e já estou cansado. Já faltei o quepude faltar, não posso faltar mais, por-que me descontam no salário. Mas, sabecomo é. Os alunos chegam cheios de sono.E é difícil dar aula numa turma damanhã, quando nos exigem que ensi-

do dos presentes, mas com prejuízodo repouso e da saúde dos mora-dores envolventes, bem como a co-locação de vários postos de vendade cerveja nos dias em que foi reali-zado o “Há Baile no Largo”.

À semelhança da solução encon-trada quanto ao terreno da Feira,apela-se também à mudança do evento“Há Baile no Largo” para outro Largoou local que não seja nocivo ou in-comodativo para quem habite ou per-maneça próximo da fonte de polui-ção sonora, bem como à aplicaçãoda legislação sobre poluição sonora.

Para finalizar, é de destacar aindaa inauguração em 18-07-2015 do Par-que Desportivo da Rabada, cujo inves-timento foi à volta de 1.500.000,00euros, financiado pelos fundos comu-nitários em cerca de 500.000,00euros. Trata-se de um equipamentopara o concelho, cuja iniciativa per-tenceu ao anterior executivo camará-rio, presidido pelo Engº Castro Fer-nandes, que se espera, usando as pa-lavras do actual presidente da Câ-mara, Dr. Joaquim Couto, que o inaugu-rou, “possa ser usufruído, respeitadoe conservado por todos nós”. |||||

No rescaldo dasFestas de S. Bento

Manuel Neto

E quando eu tiver saído / Para fora do teu círculo /Tempo, tempo, tempo, tempo / não serei nem terás sido (Caetano)

nemos alunos repetentes da tarde.“Alunos repetentes da tarde”, “alu-

nos da manhã”... Não entendi a aren-ga, mas nem pude pedir esclareci-mento. O professor saiu correndo pe-lo corredor que conduzia ao “mar-car o ponto”. Apossou-se de mimum sentimento misto de tristeza e im-potência. Que solidariedade pode-rei exercer num contexto de umaescola assim organizada? Poderá ha-ver alunos responsáveis, se os profes-sores se funcionarizaram, se depen-dem do controle de um “ponto”?

Por via de uma denúncia anóni-ma, uma escola, que bem conheçoteve o desprazer da visita de um fis-cal do ministério. O zeloso funcio-nário ordenou que a escola retomas-se o uso do livro de ponto. De nadavaleu aos professores dizer que nãoprecisavam de tal instrumento de fis-calização, que nunca faltavam ao ser-viço, ou que o livro de ponto aten-tava contra a sua dignidade profis-sional, pois se consideravam edu-cadores autônomos e responsáveis.Se o fiscal ordenou, estava ordena-do, teria de ser cumprida a lei. E osregulamentos! Para constar, redigiua ordem no livro de registro de visi-tas de fiscais.

Por dever de obediência hierárqui-ca, a ordem foi cumprida... com cria-tividade. As assinaturas no livro eram

multicoloridas: cor de laranja, verme-lhas, amarelas... de modo que, se asfolhas fossem olhadas a mais de umou dois metros de distância, asse-melhavam-se a pinturas de Van Ghog– flores amarelas, rubras papoulas...

O fiscal voltou, para verificar ocumprimento da ordem. Pareceu es-candalizado e pretextou que não sepodia assinar o ponto com tais cores.Foi-lhe perguntado se estava escritona lei e regulamentos que não sepodia assinar a vermelho e amarelo.Não respondeu. Pediu o livro de visi-tas, rasgou a folha onde, tempo atrás,havia redigido a ordem, meteu-anum caixote de lixo e disse para fa-zer desaparecer o livro de ponto. Nadespedida, ainda pediu que nãoconstasse que ele havia estado na-quela “escola de loucos”. Não ha-via entendido que aqueles “loucos”,co-criavam uma “comunidade deaprendizagem”, na prática de umaeducação integral, emancipatória.

Rumos novos, velhos vícios... Naescola do lado, obedecendo ao to-que da campainha, o professor entra-va na sala de aula e, em períodos decinquenta minutos, tentava transmi-tir saberes superficiais e fracionados.Registrava a presença de alunos que,supostamente, haviam decorado ainformação “transmitida”. Escrevia su-mários e marcava o ponto... ||||| Novidade foi a “Praça

Colorida”, instalada naPraça Conde de SãoBento, onde foi executa-do um tapete colorido,alusivo a S. Bento, com autilização de serrim efitas de madeira, deefeito visual espetacular.

“

José Pacheco


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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

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RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 543 - 23 DE JULHO 2015

DEPOIS DE SANTO TIRSO SE TER ENCHIDO PARA AS FESTAS DE S. BENTO, AAUTARQUIA PRETENDE, EM PARCERIA COM A AGÊNCIA ONE MODELS, REPETIRO FEITO NOS DIAS 31 DE JULHO E 1 DE AGOSTO COM UMA INICIATIVA QUECONVIDA O COMÉRCIO A SAIR À RUA.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Joaquim Couto, está convencido dosucesso do evento, pois, na sua opi-nião, em causa está uma “iniciativamuito interessante”. “Trata-se de en-volver o comércio local de um modogeneralizado numa iniciativa em que,através dos vários momentos de ani-

SANTO TIRSO // ECONOMIA LOCAL

Comércio sai às ruasde Santo Tirsono final do mês

A programação começa sexta-fei-ra, dia 31 de julho, pelas 19 horascom a abertura da zona de restaura-ção e prolonga-se até às duas damanhã, com uma aula de cycling, apresença dos Gaiteiros da Ponte Ve-lha pelas ruas da cidade, a aberturadas lojas, às 21 horas, a atuação deNeno às 22 horas, seguida de umAfter Party a cargo do tirsense RenatoMoinhos. No dia seguinte, 1 de agos-to, a abertura está marcada para as12 horas e promete um dia rechea-do de atividades de animação comworkshops, aulas de zumba, crossfit,dança ao ar livre e um mercado comprodutos regionais. À noite não fal-tarão desfiles de lojas locais e inú-meras atuações, entre as quais de RuteLopes, Inês Coutinho, Cecília Duartee do Trevo do Sucesso. A partir dameia-noite e quarenta, a animação ficaa cargo do conhecido Dj Ademar.

“Teremos montras vivas, vários flashmobs, os gaiteiros, os bombos quevão percorrer as ruas todas e farão ouma pausa maior nas lojas que esti-verem abertas para animar um boca-dinho mais aquela zona”, explicaCélia Machado, diretora da OneModels, mas não é só. “Também te-mos a zona em frente à camara queé onde vai estar a restauração, osbares, os desfiles, a parte dos spas,dos workshops”.

O objetivo, garante, é que “a popu-lação venha e participe”, até porquemotivos não irão faltar. “Vamos tercantores, uns que são do concelho,que são caras novas, que andam naescola, que têm imenso potencial eque nós queremos ajudar, depois tam-bém temos o Neno que é a delíciade muitas senhoras”, continua. CéliaMachado assegura que são muitasas lojas que aderiram, “não só lojasde Santo Tirso, lojas também de Viladas Aves e arredores”. “É uma formade atrair turistas à cidade e é uma for-ma de dar um contributo àqueles queestão de férias mas não saem do muni-cípio”, sublinha Joaquim Couto.

mação e de algumas passagens demodelos, se procura envolver a popu-lação e o comércio tentando dinami-zar, com isso, a economia local”, expli-ca o presidente. A ideia, assegura, éque as empresas aproveitem o espa-ço público que está em movimento e“abram as portas para os seus clientes”num horário pouco habitual, o noturno.

JOAQUIM COUTO E CÉLIAMACHADO DURANTE AAPRESENTAÇÃO DO EVENTO

Verão é sinónimo de programa-ção diversificada na União de fre-guesias de Vila Nova do Campo.O “Parque ativo 2015” traz, duran-te os meses de julho e agosto, àunião musica, festa e cinema paratodos os gostos. Para o próximodia 26 está já marcado para as9h30, no Parque do Olival, o “põe-se a mexer no parque” e a dia 30,pelas 21h também será la o pri-meiro mini torneiro de verão dekaraté, organizado pela Associa-ção recreativa Cultural e DesportivaNegrelense.

Com agosto chegam ao parqueos insufláveis com água, o colchãosaltitante, a piscina de bolas e umrastreio de saúde, tudo a partir das15h. Para as 21h30 está marcadaa atuação desporto sénior de S. Ma-mede e para a as 22h a festa daespuma colorida, com animação acargo dos DJs Danny e Luís Alves.

No dia 3, pelas 21h30 chegaa primeira sessão se cinema ao arlivre, com o “big Hero 6”, no Par-que do Olival e a dia 4, no par-que de Espinho poderá assistir, àmesma hora, “Mau Mau Maria”.Dia 5 o cinema volta ao parquedo olival, com a “velocidade furi-osa 7” e dia 6, junto ao SalãoParoquial de S. Salvador do Cam-po é noite de “Uma entrevista deLoucos”. A programação prolon-ga-.se até dia 9 e inclui um festi-val de bandas de garagem (dia7), uma caminhada e um espetá-culo de stand up comedy comJoão Seabra, às 22h30 de dia 8,também no Parque do Olival. ||||||

Parque Ativo2015 animaverão de VilaNova do Campo

VILA NOVA DO CAMPO


“Em menos de doisanos conseguimos pôrno terreno uma obraque era reivindicada hámais de doze”

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Irá tornar S. Martinho do Campo num“centro cívico” e promete resolver fra-gilidades da avenida bem conheci-das da população, provocadas nãosó pelo excesso de trafego automóvelmas também pela velocidade a quecirculam. A avenida Manuel DiasMachado, em S. Martinho do Cam-po, passa em frente à Junta de Fregue-sia, à igreja, à Capela da Santíssima

SE POR ESTA ALTURA AINDA NÃO COMEÇARAM AS OBRAS DA PRIMEIRA FASE DA RE-QUALIFICAÇÃO DA AV. MANUEL DIAS MACHADO, EM S. MARTINHO DO CAMPO, NÃODEVERÁ FALTAR MUITO. O PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO FOI APRESENTADOOFICIALMENTE NO PASSADO DIA 15 E A PRIMEIRA FASE ARRANCA AINDA ESTE MÊS.

uma infraestrutura moderna onde ospeões e os automóveis terão maiorsegurança e uma via moderna de cir-culação”. A obra será divida em trêsfases e representa um investimentode 1,2 milhões de euros.

DIÁLOGO COM VILA NOVA DOCAMPO É “EXEMPLAR”Para o presidente da Câmara esta éuma “nova maneira de fazer política”.“Foi isso que eu anunciei quando to-mei posse em 15 de outubro de 2013e é isso que estamos a por em práti-ca que é informar, como é nossa obri-gação, esclarecer, dialogar com a jun-tas de freguesia, aceitando e com-preendendo as suas reivindicações”.Couto lembra que as juntas de fregue-sia e a Câmara Municipal são autar-quias independentes mas consideraque “têm a obrigação de colabora-ção e a obrigação do entendimentosistemático consensual sobre os as-suntos que dizem respeito à fregue-sia”. O diálogo com a União de VilaNova do Campo tem sido, segundoo presidente da Câmara, “exemplar,frontal, direto, exigente mas que estáa dar os frutos para benefício da po-pulação”. Marco Cunha acredita queo facto de S. Martinho do Campo tertido “um executivo que durante 12anos esteve de costas voltadas como município” penalizou a populaçãonão só de S. Martinho mas “de todaa zona envolvente”. O atual presiden-te da União acredita que o projetopoderia já ter arrancado se as rela-ções fossem outras. “Nós em menosde dois anos conseguimos pôr noterreno uma obra que era reivindi-cada há mais de doze e que em dozeanos ninguém conseguiu mexer umparalelo que fosse”, sublinha. Tudo,garante, fruto de um diálogo insti-tucional que tem sido mantido coma Câmara Municipal. “Divergindo,reivindicando, é esse o nosso papel,mas sabendo que as coisas fazem-seconversando e sabendo aguardarpela melhor oportunidade”, explica.|||||

Trindade e a uma grande quantidadede estabelecimentos de comércio lo-cal. Tem ligação à novíssima Unida-de de Saúde, à Escola Básica e a umvasto conjunto de outras ruas. É umadas principais artérias da freguesia e,com a requalificação, passará a termais estacionamento, maiores pas-seios, novo mobiliário urbano e estru-turas arbóreas. Mas não é só. Quan-do as três fases da obra estiveremconcluídas, “até ao final do manda-

to”, espera o presidente, a avenidaestará longe de ter semelhanças coma situação atual, até porque está pre-vista a “redução do caudal viário paraprovocar a redução da velocidade decirculação automóvel”, sendo mesmopossível a criação de zonas de estare espaços de convívio.

Para o presidente da União de Fre-guesias, Marco Cunha esta não é umaobra qualquer, é “a obra”. “É uma obraque é reivindicada não só pela popu-lação de S. Martinho do Campo, masde S. Mamede, S. Salvador e até deoutras freguesias da área envolventecomo Roriz e Vilarinho e concelhosa norte como Paços de Ferreira”, garan-te o presidente. Atualmente as con-dições da via não são as melhores:“o paralelo está completamente ala-gado (SIC), salta e depois há muitosaltos e baixos”, explica. Isso e o factode as árvores terem danificado os pas-seios. “Estamos em 2015 e, sem dú-vida, que isto merecia uma requalifi-cação urbana na sua totalidade”. Opresidente da Câmara não tem dúvi-das de que se trata de uma “reivindi-cação justa”. “É um centro onde con-vergem pessoas todos os dias e a se-gurança e a qualidade da via e dospasseios não é nenhuma maravilha”,admitiu. Couto diz-se convencido deque “independentemente dos incon-venientes que a obra vai ter, dos cons-trangimentos e dos aborrecimentosque vai causar, a população em geral,da freguesia e da área envolvente,vai aplaudir a execução e terá aqui

VILA NOVA DO CAMPO // REDE VIÁRIA

“Para o presidente da Uniãode Freguesias, Marco Cunhaesta não é uma obraqualquer, é “a obra”.

NA IMAGEM, JOAQUIM COUTO E OVEREADOR ALBERTO COSTAAQUANDO DA INTERVENÇÃO DOPRESIDENTE DA UNIÃO DEFREGUESIAS, MARCO CUNHA


ATUALIDADEVILA DAS AVES // ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

São botas, luvas, cogulas, fatos deproteção florestal (calças e dólman),capacetes e sweatshirts. Os Bombei-ros de Vila das Aves receberam dogrupo detentor do Intermarché cin-co equipamentos individuais comple-tos de combate a incêndios florestaisfruto da campanha “Juntos vamosequipar os nossos heróis”. De 14 demaio a 14 de junho o grupo Os Mos-queteiros convidou os seus clientesa contribuírem para a campanha ad-quirindo ímans, no valor de 50cêntimos e o resultado não poderiater sido mais positivo. O administra-dor do Intermarché de Vila das Aves,Rui Fonseca, garante que a campa-nha “foi um sucesso”, mesmo em tem-po de crise. “Sabendo que a verba re-verte para os bombeiros quem é que

Intermarchéentrega cincoequipamentos abombeiros das AvesDEPOIS DE UM MÊS A LEVAR A CABO A CAMPANHA “JUNTOS VAMOS EQUIPAROS NOSSOS HERÓIS”, O GRUPO MOSQUETEIROS ENTREGOU 500EQUIPAMENTOS A 100 CORPORAÇÕES DE BOMBEIROS EM TODO O PAÍS. AASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES FOI UMA DASCOMTEMPLADAS E, NO DIA 20, RECEBEU DAS MÃOS DO ADMINISTRADOR DOINTERMARCHÉ DE VILA DAS AVES 5 EQUIPAMENTOS COMPLETOS.

te, “é feito um sorteio onde são no-meadas cerca de 100 lojas e esteano fomos contemplados com cincofatos para os nossos bombeiros”.

Numa cerimónia que decorreu noIntermarché de Vila das Aves e con-tou com a presença do vereador JoséPedro Machado, da deputada da As-sembleia da República, Andreia Netoe da presidente da Junta, ElisabeteRoque Faria não faltou, obviamente,o presidente da Associação Huma-nitária, Carlos Valente. “Para nós estasdoações são de extrema importânciaporque os bombeiros cada vez maisprecisam de equipamentos de últimogrito, dentro das normas atuais emtermos de proteção e é algo que nosdá uma grande ajuda porque algunsdos equipamentos que temos atual-mente já são um bocadinho ultrapas-sados”, adiantou. Carlos Valenteagradeceu, sobretudo, o empenho deRui Fonseca na campanha, até por-que “o Intermarché fez esta campa-nha a nível nacional mas houve umavontade do Sr. Rui em que os bom-beiros das Aves também tivessem re-presentados e por isso também em-penhou a sua equipa de colabora-dores para vender os ímans”. Mas,garante o presidente dos Bombeiros,essa não é a única situação de louvar.“Ainda há pouco nos ofereceu duaspaletes de água em garrafas de litroe meio que nos dão uma grande aju-

da e há uma disponibilidade”, conti-nua, “se numa situação de emergên-cia à meia-noite, às duas ou às três damanha for preciso vir cá buscar algu-ma coisa ele abre-nos a loja para levarmaterial e não é em qualquer superfí-cie que vemos esta disponibilidade”. |||||

não quer apoiar os nossos heróis”,sublinhou. Rui Fonseca explicou queeste é já o segundo ano em que acampanha decorre e que “a verba éintegralmente entregue aos bombei-ros”. Terminada a campanha, garan-

HUGO MACHADONOMEADOCOMANDANTE

Com a saída de Joaquim Faria docomando dos Bombeiros de Viladas Aves, em janeiro deste ano, ocargo de comandante foi entre-gue a Gonçalo Carvalho, na alturao oficial mais graduado. Altera-ções na hierarquia fizeram comque José Manuel Araújo passassea ocupar o lugar ainda em março.José Manuel Araújo é, agora, ocomandante em exercício de fun-ções mas não tarda haverá novasalterações. Hugo Machado, que ébombeiro há mais de 20 anos, foi,por deliberação da direção daAssociação Humanitária, nomea-do para o lugar e irá assumi-loefetivamente assim que completaro curso de comandante. PedroMelo Magalhães foi o nome pro-posto pelo futuro comandante pa-ra as funções de segundo coman-dante e já foi aceite pela direção. |||||

RUI FONSECA, ADMNISTRADOR DOINTERMARCHÉ DE VILA DAS AVESCOM O ATUAL PRESIDENTEDOS BOMBEIROS, CARLOS VALENTE


A Torre dos Pequeninos, sediada nafreguesia de Areias, participou, aolongo do ano letivo 2014/2015, numconcurso inter-escolas designado por“Resíduos a Peso”, promovido pela em-presa de Tratamento de Resíduos Sóli-dos Resinorte S.A, tendo recolhido maisde 18 toneladas de cartão e papel,

AREIAS // TORRE DOS PEQUENINOS

com o que garantiu o primeiro lugar.O concurso, com objetivos de edu-

cação ambiental, visava a separaçãoe armazenamento de todo o tipo deresíduos relativos ao contentor azuldo ecoponto e estava enquadradono projeto anual de escola, cujo temaera AMBIENta-TE. De acordo comGraça Couto, Coordenadora Peda-gógica, “toda a comunidade escolaraceitou o desafio e todos os dias, denovembro a junho, trouxe de casa/empresa os materiais separados paradepositarem nos eco pontos azuis dis-tribuídos pela escola.”

Marisa Lima, responsável na Resi-norte pelo programa na zona do Valedo Ave, deslocou-se à escola no pas-sado dia 16 julho para fazer a entre-ga do 1º Prémio, tendo felicitado osalunos pelo envolvimento e empe-nho que demonstraram e, sobretu-do, pela sensibilização feita junto dosseus familiares para a importância daseparação do lixo e reciclagem dosmateriais. Na ocasião, a Coordena-dora Pedagógica da Torre dos Peque-ninos referiu que “este prémio acabapor ser o culminar de um ano detrabalho dedicado ao ambiente e àsustentabilidade”, não escondendo asatisfação de todos. |||||

Primeiro prémio noconcurso “Resíduosa Peso” para aTorre dos Pequeninos

No próximo domingo, a CâmaraMunicipal de Santo Tirso pomoveo “convívio entre gerações” coma iniciativa “Dia dos Avós e Ne-tos”. A mesma terá lugar no Par-que Urbano da Rabada, em Bur-gães e começa com uma MissaCampal (11h30) presidida porFrei Pedro Fernandes contando amesma com a participação doCoro de Santa Maria Madalenada Ordem dos Dominicanos. Hátarde, e já depois do pic-nic, des-taque para o concerto de SerafimFerreira (15h00) seguido da atua-ção do apresentador da SIC, JoséFigueiras. A fechar, a partir das17 horas há cantar à desgarradacom Carlos Ribeiro. No local, osmais novos podem igualmentedivertir-se com os insufláveis. |||||

SANTO TIRSO // DIADOS AVÓS E NETOS

Encontro degerações noParque Urbanoda Rabada


ATUALIDADE“Ponto prévio. Sou militante do PS deSanto Tirso e votei em Joaquim Coutonas últimas Eleições Autárquicas.Como também dei o meu voto a Cas-tro Fernandes para o eleger pela pri-meira vez presidente da Câmara.

Ponto inicial. É com tristeza e in-compreensão que, como militante doPS, tenho lido artigos de opinião nosjornais locais assinados por um tão(in)suspeito quanto conhecido F. Pe-reira de Castro, que não é mais doque um pseudónimo utilizado apenaspara atacar o presidente da Câmarade Santo Tirso e, por sinal, presiden-te do PS de Santo Tirso, eleito demo-craticamente para o exercício dos doiscargos com maiorias confortáveis.

Dei-me ao trabalho de fazer o le-vantamento dos artigos escritos sobo pseudónimo de F. Pereira de Cas-tro e cheguei facilmente a uma conclu-são: todos, sem exceção, são ataquesdirigidos ao presidente da Câmarade Santo Tirso e ao presidente do PSde Santo Tirso ou, em alternativa, fontede intriga político-partidária ou veí-culo de destilação de questões come-zinhas para alimentar o ego de quemescreve – mas não assina – os textos.

Ponto intermédio. As considera-ções feitas por F. Pereira de Castroem nada contribuem para a unidadedo partido, para o bom trabalho daCâmara e para o desenvolvimento deSanto Tirso. Tanto mais que as afir-mações produzidas são maldosas efalsas. Outras são pura imaginação edelírio e outras ainda extemporâneas

A arte daintrigae do boato

CARTAS AO DIRETOR

e despropositadas. No campo dasdespropositadas, está, por exemplo, aleitura política feita em relação aosucessor de Joaquim Couto na pre-sidência da Câmara. Para mim, éconsensual que o sucessor de Joa-quim Couto em 2017 será o próprioJoaquim Couto. Aliás, a questão dasucessão de Joaquim Couto não sepode sequer colocar, pelo menos nocurto e médio prazo, uma vez que, sequiser – e a lei permite-lhe – e o povoassim o entender, pode ser presiden-te da Câmara durante 12 anos.

Alguém no seu perfeito juízo, eprincipalmente em política, pode co-locar em cima da mesa a questão dasucessão a 12 anos de distância? Oupode, a 12 ou até oito anos, rotularquem quer que seja de “primogénitopolítico” do atual presidente da Câ-mara de Santo Tirso? A questão da

sucessão é, por isso, extemporânea,mesmo em relação às Eleições Autár-quicas de 2017, pois não se sabe –pelo menos eu não sei – se JoaquimCouto estará na disposição de sercandidato à Câmara de Santo Tirso.

F. Pereira de Castro, esse, parecejá saber: Joaquim Couto não serácandidato. Porquê? Por causa da idadee de uma vida pública com mais de30 anos, o que, segundo a peregrinaopinião do autor do texto – e não deF. Pereira de Castro –, é visto com re-pulsa por muitos cidadãos... Mas quais?Os dos cafés que diz frequentar?

Aliás, de uma penada, F. Pereirade Castro não exclui um mas antestrês putativos candidatos à presidên-cia da Câmara. Neste aspeto, JoaquimCouto, Castro Fernandes e LucianoGomes estão em pé de igualdade,porque todos têm a mesma idade,

fator que F. Pereira de Castro consi-dera ser decisivo para definir o pró-ximo candidato do PS às EleiçõesAutárquicas de 2017.

Último ponto. Parece óbvia a es-tratégia seguida pelo mentor do pseu-dónimo F. Pereira de Castro: galvani-zar os adversários políticos do PS, como objetivo de fragilizar o meu parti-do, dividi-lo e enfraquecê-lo.

Brilhante frete feito à direita noconcelho. Pelo que escreve F. Pereirade Castro, mais valia ao PS nem seapresentar a eleições, porque a der-rota, essa, estará certa…

Ora, não posso aceitar que alguémque se diz socialista e que deu a carapor muitas lutas pelo partido e peloconcelho, traia, por mesquinhez ouvingança política, um dos valoresfundacionais do PS: a lealdade. |||||ANTANTANTANTANTÓNIOÓNIOÓNIOÓNIOÓNIO FERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

Parece óbvia a estraté-gia seguida pelo men-tor do pseudónimo F.Pereira de Castro: galva-nizar os adversáriospolíticos do PS, com oobjetivo de fragilizar omeu partido, dividi-lo eenfraquecê-lo”.

“


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Aluna ganhabolsa naAlemanha

Município contra‘depauperação’do Hospital local

Depois de ter sido tornada pública atransferência do Hospital de SantoTirso para a Misericórdia e de a Câ-mara Municipal ter demonstrado oseu descontentamento, a autarquiavolta agora a tomar uma posição cla-ra sobre o assunto e diz não aceitar“esta situação de depauperação e de-gradação do Hospital de Santo Tirso”.Em comunicado enviado à redação aCâmara Municipal salienta que o Hos-pital chegou “ao ponto inaceitável”de não ter médicos nas urgências edenuncia o facto de “vários equipa-mentos do Hospital terem sido trans-feridos para o Hospital de Famalicão”.A autarquia sublinha que, ao contrá-rio do que foi acordado com o Mi-nistro da Saúde, não foi envolvidano processo de transferência e que,neste momento, não sabe, “oficialmen-te”, qual o ponto das negociações.

“Nos últimos dois anos, o Hospi-tal de Santo Tirso tem vindo a perdervalências”, lembra a autarquia, subli-nhando que a medida “tem como obje-tivo evidente tornar o Hospital obso-leto”. Ainda assim o município man-tém a convicção de que o Hospital éviável “desde que exista uma boagestão” e acredita que a sua transfe-rência para a Misericórdia “é uma

CÂMARA MUNICIPAL E PS DEFENDEM QUE O GOVERNODEVERÁ DEIXAR PARA DEPOIS DAS LEGISLATIVAS ADECISÃO DE TRANSFERIR O HOSPITAL DE SANTO TIRSOPARA MISERICÓRDIA

medida partidária e não de uma ges-tão responsável do Serviço Nacionalde Saúde”. “A Câmara Municipal deSanto Tirso considera que deve im-perar o bom senso e que o governodeverá deixar para depois das elei-ções legislativas a decisão de trans-ferir o Hospital de Santo Tirso para aSanta Casa da Misericórdia”.

PS QUER NEGOCIAÇÕESTRAVADAS “DE IMEDIATO”.Quem também já se pronunciou so-bre o assunto foi a concelhia do PSde Santo Tirso que exige que “o Go-verno preste o mais rapidamente pos-sível todos os esclarecimentos públi-cos em relação à preocupante situa-ção que se vive no Hospital”. O par-tido considera “lamentável” que te-nha sido dada continuidade às ne-gociações sem a autarquia, algo queacredita ser um “desrespeito institu-cional para com o poder local”. O PSde Santo Tirso acredita que a estra-tégia do governo passa por “afastar a

Câmara Municipal da mesa das nego-ciações, iniciar um processo de de-gradação do hospital, ao ponto de apopulação do concelho perder con-fiança nos serviços prestados, e cons-truir artificialmente o argumento deque, afinal, o melhor é mesmo encer-rar aquela unidade hospitalar porquenão produz”. Os socialistas tirsensesquerem que o processo de negocia-ção seja travado “de imediato” e queseja o próximo governo a tomar uma“decisão definitiva”. O partido lamentaque “o futuro do Hospital de SantoTirso esteja a ser decidido nas cos-tas da população e da Câmara Mu-nicipal” e acusa o PSD local e a de-putada da Assembleia da República,Andreia Neto, de cumplicidade. “Adeputada Andreia Neto na Assem-bleia da República aplaude a deci-são do governo de entregar às mise-ricórdias a gestão dos hospitais doServiço Nacional de Saúde e, no con-celho, diz defender o hospital, porrazões eleitoralistas”, concluem. ||||||

Inês Neto tem 14 anos, é de S. Toméde Negrelos e frequentou no últimoano letivo o 9º ano na Escola Básicade Vila das Aves. No próximo dia 2de agosto parte para a Alemanha pa-ra um curso intensivo de alemão; umabolsa de estudos que conseguiu gra-ças ao seu desempenho na disciplina.

A bolsa, oferecida pelo GoetheInstitut destinava-se aos alunos quemais se tivessem destacado na disci-plina. A aluna de Vila das Aves foium desses casos. Para além de InêsNeto (na imagem com o diretor doAgrupamento D. Afonso Henriques,Rui Sousa), irá ainda uma aluna deMafra e outra de Leiria. O curso tema duração de três semanas. ||||||

VILA DAS AVES //AGRUPAMENTOD. AFONSO HENRIQUES

Bom desempenhovaleu a Inês Neto umabolsa de estudodo Goethe Institut

SANTO TIRSO // HOSPITAL

HOSPITAL DE SANTO TIRSOCONTINUA A GERAR POLÉMICA

“Nos últimos dois anos, o Hospital de Santo Tirso temvindo a perder valências”, lembra a autarquia,sublinhando que a medida “tem como objetivoevidente tornar o Hospital obsoleto”.


DESPORTO

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Ao contrário do que publicámos naanterior edição do Entre Margens, aempresa alemã Fussball Kontor nãovai participar na Sociedade AnónimaDesportiva do Clube Desportivo dasAves. De facto, este grupo alemão ti-nha praticamente tudo preparado pa-ra assumir a liderança da SAD do Avesdepois de aprovadas na última as-sembleia extraordinária do clubeavense as condições de constituiçãoda sociedade. Os ditos investidoresalemães viram, por questões burocrá-ticas, o seu projeto perder credibili-dade perante os responsáveis doAves e este encontraram noutros in-vestidores uma outra solução queconsideraram mais eficiente e atrativa.Talvez possa dizer-se que a rapidezda jogada apanhou de surpresa ogrupo que, de forma calculista, esta-va a jogar à defesa e beneficiou quemmostrou ser mais audacioso.

A direção do Desportivo das Avesapresentou em conferência de im-prensa realizada no dia 14 de julhoa empresa Galaxy Believers Marketing

CLUBE DESPORTIVO DAS AVES SAD // FUTEBOL PROFISSIONAL

Reviravolta na SAD:alemães da FussballKontor fora da jogadaA DIREÇÃO DO DESPORTIVO DAS AVES APRESENTOU A EMPRESA GALAXYBELIEVERS MARKETING E GESTÃO L.DA (PERTENÇA DE INVESTIDORESCHINESES E BRASILEIROS) COMO PARTICIPANTE NA SAD. LUIZANDRADE É O ADMINISTRADOR DA RECÉM-FORMADA SAD DO CLUBE

e Gestão Lda como participante naSAD, referindo-a como pertença deinvestidores chineses e brasileiros. Opresidente do Clube, Armando Silva,apresentou Luiz Andrade como ad-ministrador da recém-formada SADdo clube em representação daquelasociedade, a qual adquiriu 70 porcento do capital social do Clube Des-portivo das Aves Futebol SAD pelaquantia de 750 mil euros, com o clu-be a ficar com os restantes 30 porcento. Armando Silva, na qualidadede presidente do clube, referiu que“os clubes são obrigados a ficar com10 por cento das ações da SAD mas,os sócios exigiram que o clube ficas-se com 30 por cento”.

De acordo com as declarações dopróprio, é ponto assente para o ad-

ministrador Luiz Andrade continuaro trabalho da direção do clube e quenão pretende de forma alguma pas-sar por cima do trabalho realizado atéaqui. Quer sim, ajudar com o necessá-rio para reestruturar e engrandecero clube. O mesmo afirma que “umadas prioridades que tivemos quandochegamos aqui é que a direção doAves estivesse connosco. Não se po-dia esquecer o que eles fizeram. Anível de funcionários, fizemos ques-tão de os manter todos, mas claroque vamos acrescentar alguma coisaao que já existe.”

Luiz Andrade informou que Má-rio Andrade - que também pertenceà empresa - vai trabalhar com o diretordesportivo Vieira, no sentido de clari-ficar a imagem e parte externa do clu-be e assumiu como principal objeti-vopara este ano fazer uma época está-vel a todos os níveis. “A prioridademáxima para este ano é a estabilida-de total, formar uma equipa competi-tiva e fazer com que os ativos do cluberendam mais daqui a algum tempo. Emtrês anos, quem sabe estar na I liga.”

INVESTIMENTOS DA GALAXY JÁREALIZADOS E CONTRATAÇÕESPARA A NOVA ÉPOCA DESPORTIVAO representante da empresa na SADadiantou que a Galaxy já pagou umvalor superior a 300 mil euros às fi-nanças e à Segurança Social, saldandoas dívidas mais urgentes do clube. “Umadas coisas que fizemos, quando entra-mos no clube, foi salvá-lo para quepudesse participar na II liga. Fizemos umesforço para pagar todas as dívidasque não podiam ser deixadas para trás,para que o clube pudesse ser inscrito.”

O dirigente da SAD referiu que prepa-ração da equipa está em marcha e que,para serem liderados pelo novo téc-nico Abel Xavier, até à data da confe-rência de imprensa já havia confirma-ção de seis reforços para além de Nel-son Pedroso: Filipe Martins (avançado,ex-Vila Real), Tarciso (médio, ex-Cha-ves), Ericson (médio que esteve em-prestado ao Chaves pelo V. Setúbal),Rui Li (avançado ex-1º Dezembro),Zheng (lateral proveniente do Dalianda China) e Dimitri (central vindo daRússia). Contudo o plantel ainda nãoestá fechada e podem surgir novida-des nos próximos dias; podem juntar-se aos 14 que transitaram da épocapassada mais 4 ou 5 jogadores.

O investimento maior é na equipaprincipal de futebol mas é tambémaposta para a Galaxy ajudar a forma-ção (começando pela equipa de junio-res) e construir um centro de estágiopara o clube que servirá de apoio atodos os escalões. “Fizemos um acor-do com a Junta de Freguesia de Viladas Aves, que doou um terreno de38 mil metros quadrados para cons-truirmos no futuro um centro de es-tágio” afirmou o administrador prin-cipal. Sobre este assunto o Entre Mar-gens pode garantir que é prematurofalar em acordo e irrealista falar emdoação, visto tratar-se de ideia rela-cionada com terrenos que só parci-almente pertencem à Junta de Fregue-sia e as sondagens realizadas visavaminvestimento em benefício comum.

Entretanto já começaram as pin-turas do estádio, que se espera quefiquem concluídas antes do início daépoca, como desejam os responsá-veis do clube e da SAD. |||||

“A PRIORIDADE MÁXIMA PARA ES-TE ANO É A ESTABILIDADE TOTAL,FORMAR UMA EQUIPA COMPETITIVAE FAZER COM QUE OS ATIVOS DOCLUBE RENDAM MAIS DAQUI AALGUM TEMPO” DIZ OADMINISTRADOR DA SAD DO CLUB,LUIZ ANDRADE (NA IMAGEM)

A substituiçãodo treinador


A Associação Recreativa de S.Martinho vai disputar o Campe-onato Nacional de Seniores naépoca 2015/16 e Jorge Regadas,técnico do clube, diz que aindanão tem o plantel fechado masestá a trabalhar para construiruma equipa equilibrada no senti-do de fazer uma época tranquila.O jogo de apresentação é no dia1 de Agosto contra o Moreirense.||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

O FC Vilarinho vai disputar pela1ª vez a divisão Elite Pro Nacio-nal da AF Porto e tem como prin-cipal objetivo a manutenção nes-ta divisão tao competitiva.

Os jogos do clube de Vilari-nho vão ser realizados no campode S. Martinho e terão que dividiros treinos entre o campo indoorde baiona e o campo das Agras. |||||

DISTRITAIS

FC Vilarinhona ElitePro Nacional

Pontapé desaída parao S. Martinho

FUTEBOL // CNS

FUTEBOL // II LIGA

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Desportivo das Aves, foi o últimoclube da II Liga a começar os traba-lhos de preparação da nova época,por força das burocracias relaciona-das no processo da criação da SAD.Mas Abel Xavier e os administrado-res têm unido esforços a fim de fe-char o plantel o mais rápido possível.

Num comunicado dirigido ao nos-so jornal, o clube avense anunciouas contratações do guarda-redesDiogo Freire (ex. Trofense), dos defe-sas centrais Marco Valente (ex. BenficaB) e Manuel Pedro (ex. Oliveirense),dos médios Anthon (ex. MetalurgDonestsk, Ucrânia) e Pedró (ex. Vila-verdense), por último Theo Mendy,avançado (ex. Boavista). Foram referi-dos também nos jornais desportivoso central nigeriano Emanuel Ibok, de25 anos, ex-Naxxar Lions, de Malta,e o lateral direito Ji Zhengy, de 21anos, ex-Dalian Aerbin, da China. Se-gundo José Braga, responsável doAves, para fechar o plantel faltariaapenas preencher uma vaga.

JOGOS DE PREPARAÇÃONa última semana o Desportivo dasAves realizou dois jogos de prepara-ção. No jogo realizado no estádiodo Aves contra o Bairro FC, o Avesvenceu por 8-1 e depois, no jogo re-alizado em Guimarães à porta fecha-da, contra o Vitória B, a equipa avensevoltou a vencer e desta vez por 2-1.

Desportivo das Avescom plantelquase fechado

Entretanto, esta quarta-feira reali-zou-se o jogo de apresentação con-tra a equipa de Vila do Conde, RioAve (que não nos é possível relatarem virtude da hora de fecho destaedição). No sábado, 25 de julho, oAves joga no Estádio do Leça frenteao União da Madeira e, já em agos-to, no dia 2, joga com o Portimonensenuma partida a contar para a Taça daLiga. Entretanto, até essa data, o clu-be estará em estágio, no Algarve. |||||

Carlos Pinto foi dado como certo nocomando da equipa avense mas, coma alteração repentina na SAD, é AbelXavier o novo técnico avense. O an-tigo internacional mostrou-se optimis-ta e confiante em relação ao desafioque tem pela frente mas, no entantoprefere, nesta fase, não traçar objetivosde classificação mas sim “montar umaequipa que ganhe jogos.” Abel Xavierrevela-se como uma pessoa realista:“nesta divisão há mais de dez ou doze

equipas a falar em subir de divisão,mas eu prefiro falar em ganhar jogos”.

Mário Braga, responsável da empre-sa Galaxy acrescenta dizendo: “Preten-demos fazer um bom campeonato, fi-zemos um grande investimento nes-ta fase e temos que ser prudentes.”

A subida de divisão não é des-cartada mas, é vista como uma reali-dade a longo prazo. O novo treina-dor e seus parceiros preferem garan-tir uma época tranquila e estável. |||||

ABEL XAVIER ESTÁ OPTIMISTA ECONFIANTE EM RELAÇÃO AODESAFIO QUE TEM PELA FRENTEMAS, NO ENTANTO PREFERE,NESTA FASE, NÃO TRAÇAROBJETIVOS DE CLASSIFICAÇÃOMAS SIM “MONTAR UMA EQUIPAQUE GANHE JOGOS.”


DESPORTO

Depois da vitória em Vila Real, NunoCardoso está de partida para a Bélgi-ca para disputar a terceira jornadado Troféu Abarth Portugal, que esteano acompanha em três fins de se-mana o pelotão do campeonato eu-ropeu da modalidade.

“Será um privilégio correr em Spa-Francorchamps, um dos circuitos maismíticos do mundo”, avança NunoCardoso, que está ciente das dificul-dades que o esperam “é também umdos mais desafiantes e será uma ta-refa bem complicada ser competitivona estreia. Espero adaptar-me bem aotraçado e manter o bom desempe-nho deste início de época”.

A caravana portuguesa vai medirforças com os participantes do cam-peonato europeu, mas Nuno Cardo-so mantém-se focado no seu objeti-vo. “Será interessante perceber o nos-so andamento relativamente aos pi-lotos do europeu, mas o meu objetivoé conseguir excelentes classificaçõesentre os portugueses. Estou a dispu-tar a liderança do troféu e tudo farei

AUTOMOBILISMO // TROFEU ABARTH

Depois da vitória emVila Real, Nuno Cardososegue confiantepara o circuito belgaPILOTO DE VILA DAS AVES VAI DISPUTAR ESTE FIM DE SEMANA A TERCEIRA JORNADADO TROFÉU ABARTH PORTUGAL, NAQUELA QUE SERÁ A PRIMEIRAINTERNACIONALIZAÇÃO DO TROFÉU, NO MÍTICO CIRCUITO DE SPA-FRANCORCHAMPS

para sair de Spa numa melhor posi-ção”, disse Nuno Cardoso.

A primeira internacionalização dotroféu marca também a entrada deum novo parceiro para o projeto deNuno Cardoso. Quinta Valle Madru-ga, uma marca recente, mas já comdestaque na produção de vinho eazeite, acompanhará o EscorpiãoAzul até ao final da temporada.

Em virtude de um programa rechea-do de corridas, que conta com uma

das provas de resistência mais im-portantes do mundo, as 24 horas deSpa, os bólides do Troféu Abarth esta-rão em pista hoje (quinta-feira), com arealização dos treinos livres, pelas14h30. Amanhã decorrem os treinoscronometrados, às 9 horas, e a pri-meira corrida, às 12h55. O EscorpiãoAzul, apoiado pela OZ Energia, OMeu Gás, Quinta do Rio, CiberCar eQuinta Valle Madruga, regressa denovo à pista às 9h40 de sábado, 25de julho, para a segunda corrida.

A VITÓRIA EM VILA REALPara trás, ficou já a vitória, no últimofim de semana, do piloto avense emVila Real. Nuno Cardoso foi uma dasprincipais figuras da jornada do Tro-féu Abarth que acompanhou a visitado Campeonato do Mundo de car-ros de turismo (WTCC) a Vila Real.Depois de estabelecer a volta maisrápida do fim de semana na primeiracorrida, Nuno cardoso fechou damelhor forma o programa ao vencera segunda corrida.

As sessões cronometradas de sex-ta-feira não começaram da melhorforma. “Pequenas desconcentraçõesnão me permitiram fazer uma voltalimpa e isso paga-se caro quando osandamentos são tão próximos. Oquinto lugar sabe a muito pouco”,lamentou na ocasião Cardoso, quese redimiu na qualificação para asegunda corrida, realizando uma vol-

ta perfeita que lhe valeu a pole-position“Consegui fazer três setores perfeitosna mesma volta, o que resultou numexcelente tempo e num aumento dosníveis de confiança para as durasdisputas do fim de semana”.

A primeira corrida teve um iníciobastante animado. Depois de cairpara sexto no arranque, Nuno Car-doso precisou apenas de duas vol-tas para chegar a quarto, rodando aum ritmo fortíssimo, que culminoucom a obtenção da volta mais rápidado fim de semana “Estava muito rápi-do quando a corrida foi interrompi-da devido a um acidente. Foi pena,porque estava preparado para dispu-tar as primeiras posições”.

O arranque da segunda corridafoi decisivo, já que Nuno Cardosomanteve a liderança, que jamais lar-garia até ao final da corrida. “Foi umaluta muito intensa com o ManuelFernandes; penso que proporcioná-mos um excelente espetáculo ao pú-blico”, disse Nuno Cardoso logo apóso término da corrida.

Nuno Cardoso faz um balanço mui-to positivo do fim de semana em VilaReal. “Vencer em Vila Real é um mo-mento que jamais esquecerei. Saio des-te fim de semana muito motivado paratentar uma boa prestação já em Spa-Francorchamps, que me permita aproxi-mar da liderança do troféu”, disse opiloto que regressa então às pistas estefim de semana no traçado belga. |||||

NUNO CARDOSO: “VENCER EMVILA REAL É UM MOMENTO QUEJAMAIS ESQUECEREI. SAIO DESTEFIM DE SEMANA MUITO MOTIVADOPARA TENTAR UMA BOA PRESTAÇÃOJÁ EM SPA-FRANCORCHAMPS”


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||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Está equipado com um campo de fute-bol em relva sintética, um polidesporti-vo composto por três espaços para aprática de futsal, basquetebol, ténis evoleibol de praia e tem, ainda um edi-fício de apoio com balneários e umgabinete médico. O Parque DesportivoMunicipal da Rabada já foi inaugu-rado e a cerimónia contou com umjogo de futebol entre os Resistentes,equipa pediátrica do IPO e jovens doconcelho.

O presidente da Câmara, JoaquimCouto não tem “dúvida nenhuma” deque esta é uma infraestrutura neces-sária que vai ter “uma utilização soci-al e desportiva para toda a populaçãodo concelho” e que espera que seja“usufruída, utilizada, respeitada e con-servada por todos”. É, acredita o presi-dente, “uma das melhores infraestru-turas da região”, até porque, subli-nha “é um parque de lazer para apopulação em geral, é possível fazeraqui desporto profissional ou fede-rado”. E, salienta o presidente, “nãoé por acaso que tem campo de ténise campos de voleibol e de basquete”.“Na nossa opinião é necessário di-versificar mais a atividade desportiva,não a concentrar apenas em algumasmodalidades” e, por isso mesmo, aaposta foi num parque “misto”, “um

parque social, de piquenique, de ginás-tica, de exercício, de passeio, de lazere um parque desportivo tradicional”.

A diversidade nas modalidadesé, de resto, algo que também agradaao presidente da União de freguesi-as, Jorge Gomes que acredita que onovo parque desportivo “vai ser umsucesso”. “Há muito que se esperavaum campo sintético que pudesse serusado pelas associações desportivasque felizmente são muitas na nossaunião de freguesias”, sublinhou. Como Parque Desportivo da Rabada con-cluído, Couto garante que, agora, oimportante “melhorar o seu funcio-namento, a sua conservação, gestãoe manutenção”, até porque, defende,“as infra estruturas que agora acaba-mos de inaugurar são suficientes parao território envolvente”. |||||

SANTO TIRSO // DESPORTO

“Há muito que se espe-rava um campo sintéti-co que pudesse serusado pelas associaçõesdesportivas quesão muitas na nossaunião de freguesias”.JORGE GOMES, PRESIDENTE DA UNIÃODE FREGUESIAS DE SANTO TIRSO

Parque Urbano daRabada já temParque Desportivo

“O Entre Margens deu o destaquemerecido ao grande evento des-portivo infantil que foi o IX Tor-neio de Escolinhas de Ringe – Casados Reclamos, dedicando-lhe umpequeno suplemento, o que já vemacontecendo há vários anos.

Relativamente ao suplementopublicado na nossa anterior ediçãoe, mais concretamente em relaçãoà lista dos patrocinadores, pede-nos a organização que assinale-mos uma omissão da sua parte,por não estarem nela menciona-dos as firmas CASFIL, TERMOLANe CELESTE a quem agradece tam-bém publicamente. Fica assim re-parado o lapso a que o Entre Mar-gens é totalmente alheio. |||||

IX Torneio Internacionalde Escolinhas de Ringe- Casa dos Reclamos

BAIRRO // TÉNIS

Inicialmente designado por Clu-be Ténis Quinta Vila Verde, o ago-ra Clube Ténis de Bairro, assim re-gistado na conservatória de Bragaem janeiro deste ano, vai levar acabo este fim de semana (dias 24,25 e 26 de julho) o seu V OpenBairro 2015. A abertura do even-to está marcada para as 18 horasde amanhã (sexta-feira), no res-taurante Quinta de Vila Verdedaquela freguesia do municípiode Famalicão. Com uma imagemgráfica cuidada e apelativa, esteopen de ténis é, desde já, umaboa surpresa da região. |||||

Open de Bairro

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S. TOMÉ NEGRELOS

Manuel Lopes Fernandes

A família participa o falecimento do seu ente queri-do, natural de S. Tomé de Negrelos, com 83 anos deidade, falecido na sua residência no dia 11 de Julhode 2015. O funeral realizou-se no dia 13 de Julho,na Casa Mortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos,para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar noCemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

FUNERAL A CARGO DE: AGÊNCIA FUNERÁRIA DE ABÍLIO GODINHO

AGRADECIMENTOO Jornal EntreMargensenvia às famíliasenlutadas asmaissentidascondolências

HORÓSCOPO ZODIACO

PRIMEIRA QUINZENA DE AGOSTO DE 2015

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 9 de Copas, que signifi-ca Vitória. Amor: Mostrará um interesserenovado por todos os assuntos ligados aoamor e ao sexo. Saúde: A sua saúde exigeque faça exercício físico. Dinheiro: Provávelpromoção na carreira e aumento de estatutosocial. Pensamento positivo: Não desanimoperante as dificuldades nem desisto dos meussonhos!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 6 de Paus, que significaGanho. Amor: Poderão surgir alguns confli-tos com a pessoa amada, que serão facilmen-te resolvidos se optar pelo diálogo. Saúde:Embora esteja num período de equilíbrio,mantenha-se sempre alerta. Dinheiro: Invistana consolidação dos seus negócios com pru-dência. Pensamento positivo: eu sei que omomento mais importante da minha vidaé o “agora”.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 4 de Espadas, Inquieta-ção, agitação. Amor: Verá renascer em sisentimentos que há muito andam escondi-dos. Saúde: Não se enerve, pois isso poderáser prejudicial para a sua saúde. Dinheiro:Não misture amigos e familiares nos seus ne-gócios. Pensamento positivo: Agradeço aDeus a graça da Vida que se renova a cadadia.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 5 de Ouros, que signifi-ca Perda/ Falha. Amor: Vire-se mais para osseus familiares, eles precisam de si. Saúde:Possíveis dores na coluna. Dinheiro: Não éboa altura para comprar imóveis. Pensa-mento positivo: Agradecer é sempre a me-lhor maneira de merecer!

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Valete de Copas, que sig-nifica Lealdade, Reflexão. Amor: A sua sen-

sualidade vai deixar muitos corações abater mais forte e a suspirar à sua passagem.Saúde: Possíveis dores nas pernas. Procurerepousar e evite estar muitas horas seguidasem pé. Dinheiro: Possível dinheiro extra. Sai-ba geri-lo da melhor forma. Pensamentopositivo: Tenho o poder de corrigir os meuserros, porque sei que tudo tem solução.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: A Torre, que significaConvicções Erradas, Colapso. Amor: Asfestas familiares estão favorecidas. Con-vide as pessoas que mais ama para umjantar em sua casa. Saúde: Não terá pre-ocupações de maior. Dinheiro: Tudoestará equilibrado a este nível, mas mo-dere os gastos. Pensamento positivo: Euvenço as dificuldades com determina-ção e coragem, eu sei que sou capaz!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 2 de Copas, que significaAmor. Amor: Poderá surgir um mal-entendi-do com o seu companheiro, mas com calmae honestidade tudo se resolverá. Saúde: Esteserá um período de paz, aproveite para des-cansar. Que o seu sorriso ilumine todos emseu redor! Dinheiro: Momento pouco favo-rável para grandes investimentos. Pensamen-to positivo: Eu sei que todos os dias sãobons dias, por isso esforço-me diariamen-te para melhorar.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 10 de Paus, que signifi-ca Sucessos Temporários, Ilusão. Amor: Pen-se bem naquilo que realmente quer para nãomagoar os sentimentos dos outros. Saú-de: Tenha algum cuidado com os seusolhos. Esteja atento a sintomas de vistacansada. Dinheiro: Este não é um perí-odo favorável. Seja comedido e equili-brado. Nunca desista dos seus sonhos!Pensamento positivo: procuro ser tole-rante para com todas as pessoas que me

rodeiam.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 2 de Espadas, que significaAfeição, Falsidade. Amor: Poderá reencontrarum amor do passado, o que o deixará um pou-co abalado. Procure ultrapassar o trauma e liber-te-se daquilo que já passou. Saúde: Que a sabe-doria seja a sua melhor conselheira! Dinheiro:Cuidado com possíveis perdas de bens valio-sos. Pensamento positivo: sei usar a minhainteligência para alcançar os meus objetivos.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 9 de Paus, que significaForça na Adversidade. Amor: Poderá sen-tir a necessidade de se isolar e de pensar nasua vida. Aproveite este período de reflexãopara tomar as decisões de que precisa paramudar o rumo da sua vida. Saúde: Não sedeixe dominar pelo cansaço. Dinheiro: Assuas novas ideias poderão trazer-lhe benefíci-os, mas aja com prudência. Pensamento po-sitivo: Procuro criar harmonia na minhavida todos os dias.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 9 de Ouros, que signifi-ca Prudência. Amor: Neste período estarámais virado para si mesmo e para os seusassuntos pessoais. Que a sua alma seja bela etransparente! Saúde: Poderão ocorrer com-plicações a nível do sistema digestivo. Di-nheiro: Analise bem novas propostas an-tes de tomar qualquer decisão. Pensamentopositivo: O Amor alegra o meu coração.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 5 de Copas, que significaDerrota. Amor: Controle os seus ciúmes poispoderão perturbar a harmonia conjugal. Nãose deixe dominar por maus presságios! Saú-de: Faça uma pequena dieta. Dinheiro: Nãocometa excessos nesta área. Pensamento po-sitivo: Acredito que tenho força para vencertodos os desafios.

Por: Maria Helena ||||| [email protected]


As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-seao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a suadisponibilização e a sua publicação.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 23 JULHO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 06 de agosto

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Depreende-se da leitura atenta docomunicado que, em reunião cama-rária, foi aprovado por unanimidadeum aditamento ao acordo celebradocom a Resinorte para a regularizaçãode dívida de 2,7 milhões, sendo cer-to que tal acordo já havia sido apro-vado em reunião do executivo

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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SANTO TIRSO // CÂMARA MUNICIPAL

Câmara Municipal poupa361 mil euros em jurosEM COMUNICADO DE IMPRENSA, A CÂMARA DE SANTO TIRSO ANUNCIOU TER CONSE-GUIDO “UMA POUPANÇA DE 361 MIL EUROS EM JUROS, PARA PAGAMENTO DE UMADÍVIDA DE 2,7 MILHÕES DE EUROS, HERDADA DO MANDATO ANTERIOR, À RESINORTE”

camarário realizada em 23 de de-zembro de 2014 e ratificado pelaAssembleia Municipal em 26 de fe-vereiro. Não havendo, no comunica-do, referências ao conteúdo do adi-tamento deliberado na reunião (nãopública) e sendo dito a seguir que “oacordo alcançado com a Caixa Geralde Depósitos constitui-se como umavantagem financeira para o município

que se traduziu numa poupança de361 mil euros”, resta-nos deduzir quea referida poupança se deve a altera-ções nas condições financeiras as-sociadas à dívida ou nos respetivosprazos. O que não é desprezível, massó é uma verba elevada porque adívida é enorme e aproveita umaconjuntura financeira mais favorável.

Registe-se ainda que a dívida de2,7 milhões pode vir a ser substanci-almente reduzida visto que o acordopara o pagamento da dívida prevê a

obrigatoriedade de revisão da tran-sação “caso seja reconhecido por acor-do das partes, por decisão arbitral oujudicial (…) o invocado cumprimentodefeituoso das obrigações da Resinor-te” que esteve na origem da criaçãoda dívida… Trata-se da reivindicaçãoda autarquia em receber o valor dosterrenos do aterro sanitário e “serressarcida dos prejuízos provocadospelo impacto ambiental na área doconcelho”. As boas notícias sobre esteassunto ainda estão para chegar. |||||

IMAGEM AÉREA DOATERRO SANITÁRIO

entre margens 349 novas medidas · de julho foi a nossa estimada assinante Maria Norberta M. Abreu...

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