entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf....

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Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha, Telf. 252851985 SANTO TIRSO SOLUÇÕES PROFISSIONAIS DE AR CONDICIONADO - TÉLE FERREIRAS - TÉLE FERREIRAS - DIVISÃO MÓVEIS DE COZINHA Estudos e Projectos - Orçamentos - Montagens Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Agente e instadador oficial A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto À medida .... Lugar da Tojela Telef: 252872360 4795-018 Vila das Aves OCULISTA J J J . . O O O . . R R R . . G G G . . E E E Outra Visão do Mundo ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VILA DAS AVES ABERTA AO PÚBLICO DESDE A SEMANA PASSADA Futuro responsável pela abertura do bar terá também a seu cargo a manutenção da estação ferroviária. Venda de ingressos continua a ser feita através das bilheteiras automáticas. Página 3 Depois da representação em lu- gares públicos de S. Miguel Arcan- jo, mais um santo vê representada a sua imagem em Vila das Aves. De Santo António não reza a história da freguesia, mas desde a semana passada que a sua imagem é ho- menageada em Cense. | PÁGINA 4 Inaugurado em Cense mural de Santo António entre MARGENS O JORNAL DE VILA DAS AVES 14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,60 EUROS Especialistas em: . Cozinhas . Mobiliário de banho Rua das Paredes Alagadas, Lº 1 R/C Dtº - Lj 304 4815-288 Moreira de Cónegos Telf. 253 584 444 - Fax: 253 584 444 M o b i l i á r i o Alunos da Universidade espanhola de Navarra apresentaram soluções arquitectónicas para a área de Monte Córdova. páginas 6 e 7 Os 11 anos do núcleo do Sporting de Vila das Aves foram assinalados à mesa, através de um jantar realiza- do num restaurante local, mas, an- tes disso, o descerramento da placa alusiva a mais um aniversário mo- tivou alguns lamentos por parte do presidente José Nogueira | PÁGINA 12 Núcleo do Sporting quer mais atenção do clube O Karate Shotokan das Aves e a Associação Cultural e Recreativa de Lordelo estiveram representadas no passado dia 3 de Dezembro no Campeonato Regional-Norte de Karate. Para além dos bons resulta- dos, atletas ficaram apurados para o campeonato nacional | PÁGINA 12 Karatecas apurados para Campeonato Nacional A partir do próximo ano, a "Câ- mara Municpal de Santo Tirso vai passar a pagar a refeição do meio-dia aos alunos mais caren- ciados" que frequentem o Ensi- no Básico. A garantia foi dada por Castro Fernandes | PÁGINA 5 Câmara vai pagar refeições a alunos carenciados Bom Natal e Feliz Ano Novo SÃO OS VOTOS DO JORNAL ENTRE MARGENS A TODOS OS SEUS ASSINANTES E COLABORADORES Suplemento de Natal Neste número o camaronês William e o timorense Alfredo, ambos jogadores do Desportivo das Aves, falam-nos das tradições de Natal dos seus países. Américo Teixeira Moreira, poeta e professor na Escola Secundária de Vila das Aves, apresenta-nos o seu "Conto de Natal" REPORTAGEM SOBRE O IV ENCONTRO DE ORFEÕES PROMOVIDO PELA JUNTA DE VILA DAS AVES

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Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha, Telf. 252851985 SANTO TIRSO

SOLUÇÕES PROFISSIONAIS DE AR CONDICIONADO

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DIVISÃO MÓVEIS DE COZINHAEstudos e Projectos - Orçamentos - Montagens

Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Agente e instadadoroficial

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Lugar da Tojela Telef: 2528723604795-018 Vila das Aves

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Outra Visão do Mundo

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VILA DAS AVES ABERTAAO PÚBLICO DESDE A SEMANA PASSADAFuturo responsável pela abertura do bar terá também a seu cargo a manutenção da estação ferroviária. Vendade ingressos continua a ser feita através das bilheteiras automáticas. Página 3

Depois da representação em lu-gares públicos de S. Miguel Arcan-jo, mais um santo vê representadaa sua imagem em Vila das Aves. DeSanto António não reza a históriada freguesia, mas desde a semanapassada que a sua imagem é ho-menageada em Cense. | PÁGINA 4

Inaugurado emCense mural

de Santo António

entreMARGENSO JORNAL DE VILA DAS AVES 14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,60 EUROS

Especialistas em:

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Rua das Paredes Alagadas, Lº 1 R/C Dtº - Lj 3044815-288 Moreira de Cónegos

Telf. 253 584 444 - Fax: 253 584 444

M o b i l i á r i o

Alunos da Universidade espanhola de Navarra apresentaramsoluções arquitectónicas para a área de

Monte Córdova. páginas 6 e 7

Os 11 anos do núcleo do Sportingde Vila das Aves foram assinaladosà mesa, através de um jantar realiza-do num restaurante local, mas, an-tes disso, o descerramento da placaalusiva a mais um aniversário mo-tivou alguns lamentos por parte dopresidente José Nogueira | PÁGINA 12

Núcleo do Sportingquer mais atenção

do clubeO Karate Shotokan das Aves e aAssociação Cultural e Recreativade Lordelo estiveram representadasno passado dia 3 de Dezembro noCampeonato Regional-Norte deKarate. Para além dos bons resulta-dos, atletas ficaram apurados parao campeonato nacional | PÁGINA 12

Karatecas apuradospara Campeonato

NacionalA partir do próximo ano, a "Câ-mara Municpal de Santo Tirsovai passar a pagar a refeição domeio-dia aos alunos mais caren-ciados" que frequentem o Ensi-no Básico. A garantia foi dadapor Castro Fernandes | PÁGINA 5

Câmara vai pagarrefeições a alunos

carenciados

Bom Natale Feliz

Ano NovoSÃO OS VOTOS DO JORNAL ENTRE

MARGENS A TODOS OS SEUSASSINANTES E COLABORADORES

Suplementode Natal

Neste número o camaronêsWilliam e o timorense Alfredo,ambos jogadores do Desportivo

das Aves, falam-nos das tradiçõesde Natal dos seus países.

Américo Teixeira Moreira, poeta eprofessor na Escola Secundária

de Vila das Aves, apresenta-nos oseu "Conto de Natal"

REPORTAGEM SOBRE O IV ENCONTRODE ORFEÕES PROMOVIDO PELA JUNTA

DE VILA DAS AVES

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OCULISTA

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Editorial

MóveisMóveisMóveisMóveisMóveisCoelhoCoelhoCoelhoCoelhoCoelho

Fábrica e Loja nº 1Rua da Boa-Vista, nº 2114795-042 AvesTelefone 252873254

Loja nº 2Largo de Conde S.Bento4795-014 Aves(Em frente à Igreja)Telefone 252873528

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A garota era, de facto, um caso desucesso nas brincadeiras do recreio.Pegava na sua harmónica de boca eera de vê-la a sacar cantigas da mo-da para gáudio de todos aquelesmiúdos e miúdas mais expeditos namanipulação de telemóveis, com“SMSs” e fotografias digitais e algunsmesmo não resistiam em captar aque-la pose da pequena vedeta de ou-tros tempos em “abeiçoadas” artesque, sabem lá eles onde aprenderae desencantara. A verdade é quenão havia cantiga que ela não mol-dasse nos lábios lestos captando-lhes os tons e meios tons com amímica facial de quem saboreia umafatia de melão ou de melancia etira disso um prazer inefável. Daisy,assim lhe chamavam, ainda recente-mente, pelo S. Martinho, mal o pro-fessor de música trauteou uma can-tiga sobre os divertimentos do ma-gusto e os gostos e sabores da cas-tanha e do vinho novo, logo nelase vislumbrava uma secreta ciênciados sons feita de toques labiais, deinspirações e expirações e de umsubtil desenho de mãos conduzin-do o realejo na sua pauta vibrátilde duas linhas. Não demorou mui-to já ela sacava a “canção da casta-nha” para abrilhantar o coro da tur-ma. Pouco tempo depois, eram asmelodias natalícias que se insinua-vam nos intervalos lectivos, cantandoao som da gaita de beiços ou deflautas de bisel que outros tentavamtambém manejar com mais ou menosêxito.

Daisy despertava de facto aten-ções e simpatias dos colegas e impri-mia energias positivas ao ritmo daturma. Não estaria, à partida, talhadapara grandes voos e havia mesmorecomendações e cautelas que fa-ziam dela uma criança frágil e menosapta a reclamar até medidas espe-ciais de apoio e super-protecção que,rapidamente, os docentes entende-ram dispensar por desnecessárias.No desenho, na música e, entretan-to, nas demais disciplinas, Daisy foidemonstrando não só normalidadecomo um desempenho, por vezes,surpreendente no domínio da artedos sons e dos instrumentos.

- Daisy - perguntei-lhe um dia -conheces a história do Flautista de

Uma Prenda de Natal

(Perdoem-me os leitoresesta deriva do formato

editorial para o lado maisafectivo e imaginativo do

conto em consonância,aliás com o espírito da

época. Os suplementos deNatal publicados, o da

anterior publicação comdestaque para as memórias

dos mais idosos e o queagora se publica com a

cumplicidade dos nossosanunciantes (que,

naturalmente, esperam eaguardam que os leitores

animem o comércio local enele adquiram as suas

prendas de natal) e de umnovo colaborador com

provas dadas na literaturae na poesia, de algum

modo determinaram estaaventura de escrita que,

bem poderá ter mais a vercom a atmosfera mágica da

lareira de outros temposem dias de consoada doque com a prosa seca em

que consumimos asnossas energias nos casose descasos da nossa vida

social e política.Perdoem-me os leitores,

colaboradores eanunciantes esta deriva eacolham este conto como

uma Prenda de Natal.

Hammelin, o tocador de flauta queconseguiu reunir na praça de umavelha cidade, todos os ratos queinfestavam a cidade?

- Então não conheço! Ouvi-a imensasvezes da boca do meu avô Chico - repli-cou. - Os ratos, enfeitiçados pelo somda flauta mágica de Hammelin segui-ram-no, seguiram-no até à margem deum rio e precipitaram-se atrás dele nassuas águas, para alívio da população.Nunca mais houve ratos na cidade eHammelin tornou-se o seu cidadãohonorário.

- Com que então, o teu avô era ummagnífico contador de histórias!

- Pois sim, e ele próprio era músico, umhomem dos sete instrumentos. Músicoda Banda Rio Vizela, tocava clarinete,flauta, flautim, um instrumento debarro chamado “ocarina”, pífaro e estamagnífica “gaita de beiços” que meofereceu na última noite de Natal antesde morrer, já lá vão dois anos.

- Ah! Bem me queria parecer que essagaita de beiços era para ti uma pre-ciosidade - rendi-me.

- Não queira saber, professor, adormecimuitas vezes à lareira encantado comas melodias que o meu avô tirava desta“geringonça”. E, então, quando nesteúltimo Natal, depois de ter tocado paraa família “Noite Feliz”, se virou paramim e me disse, com um beijo que nun-ca mais esquecerei: -“Querida neta,guarda este pequeno tesouro que euconservo da minha mocidade. A partirde hoje, é teu. Se conseguires emprestar-lhe o som da tua alma tanto melhor e,para isso, podes contar comigo!” Foi apartir dessa noite que iniciei as primeiraslições e comecei a descobrir os segredosdesta harmónica, realejo ou gaita debeiços como lhe queiram chamar. Cápara mim, professor, é mais uma “gaitade beijos”. Acredite que não receberei navida melhor prenda de natal que estaherança de meu avô Chico.

E cheia de saudades, meiguices edeslumbramento pôs-se a tocar paramim e para o seu avô aquela tocantemelodia tradicional de Franz Grubber.Despedi-me dela com um beijo evotos de santo e feliz natal procuran-do não denunciar uma furtiva lágri-ma assolapada ao canto do olho. |||||

"Não havia cantigaque ela não

moldasse nos lábioslestos captando-lhesos tons e meios tons

com a mímicafacial de quem

saboreia uma fatiade melão ou demelancia e tiradisso um prazer

inefável"

A JuveBombeiro da Associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Viladas Aves realizou no passado dia 8 de Dezembro o rastreio de hipertensão ediabetes. A iniciativa teve lugar no adro da Igreja local, e, desta forma aquelasecção da associação humanitária cumpriu mais uma das actividades previstaparas o corrente ano. De referir que a iniciativa, que teve uma afluência razoávelcom a comparência de pessoas com idades compreendidas entre os 24 e os80 anos, serviu igualmente para se fazer passar vários conselhos úteis para queas pessoas melhorem a sua qualidade de vida.

Os elementos da JuveBombeiro aproveitam igualmente a ocasião para desejara toda a população e em especial aos bombeiros de Portugal, um Santo Natal eum próspero ano novo. |||||

No próximo sábado, dia 17 de Dezembro, terá lugar no Salão Nobre da Juntade Vila das Aves uma sessão ordinária da Assembleia de Freguesia. Da ordem detrabalhos fazem parte a apresentação do plano de actividades e Orçamento pa-ra 2006 e a apresentação do Plano Plurianual de Investimentos. Em debate esta-rá também a inscrição na Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE). A sessão,que será presidida por Felisbela Freitas, tem inicio marcado para as 15 horas. |||||

JuveBombeiro promoveu rastreios

Sessão da AF no próximo Sábado

Pelo segundo ano consecutivo, a Associação de Reformados de Vila das Aves vol-tou a assinalar a data com uma Festa de Natal. Este ano, trocou as instalações doCine-Aves pelo salão nobre da Junta de Freguesia. Este praticamente encheu natarde do último sábado, dia 10 de Dezembro. Dezenas de associados e não só jun-taram-se à festa da ARVA e assistiram ao concerto da Tuna Musical de Rebordões. |||||

Festa de Natal da ARVA

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Vila das Aves

VENDA DE BILHETE CONTI-NUA A SER FEITA EXCLU-

SIVAMENTE NAS MÁQUINASAUTOMÁTICAS

Decorreu no passado mês de Outubromais um concurso de quadras popu-lares às “Feiras de S. Martinho”, emPenafiel. Apresentaram-se a concurso79 concorrentes, num total de 336quadras e foram atribuídos 20 prémios.

Os três prémios do pódio foramganhos por dois autores Avenses, no-meadamente Agostinho MarquesFernandes (1º e 2º prémios) eArmindo Fernandes (3º prémio).

A ambos os autores coube aindaoutros classificações, nomeadamentea 18ª para Agostinho Marques Fer-nandes e o 9ª para Armindo Fernan-des. De Vila das Aves, também Afon-so Basto foi premiado com três quadras.

“S. Martinho, quem tem pena, / Éde louvar seu papel... / Se a alma nãofor pequena, / A pena é sempre fiel”.Esta foi a quadra vencedora, ficandona segunda posição o seguinte po-ema: “Tua feita predilecta / S. Martinho!Me agradou... / Faz cantar qualquerpoeta / E até quem nunca cantou!”.Finalmente, o terceiro prémio foi paraa seguinte quadra de Armindo Fer-nandes: “Fui gozar ao S. Martinho /A minha Lua – de – Mel / Encontreitanto carinho... / Fiz lar em Penafiel” |||||

Nesta edição do Jornal Entre Mar-gens, e mais concretamente na páginadois do Suplemente do Natal, é publi-cado um conto da autoria de AméricoTeixeira Moreira. Poeta com vasta pro-dução literária já editada e professorda Escola Secundária D. AfonsoHenriques, Américo Teixeira Moreiradeverá iniciar dentro de algum tempoum colaboração mais regular comeste jornal, após terminada a ediçãode mais um livro de poesia que nestemomento tem em preparação. |||||

Nova colaborção

QUADRAS A S. MARTINHO

Poetas avensespremiados

||||| TEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Por pouco a Estação Ferroviária de Viladas Aves soprava as velas do segundoaniversário com as portas fechadas.A inauguração da nova estação e acirculação ferroviária aconteceu a 19de Janeiro de 2004, mantendo-sedesde então a primeira e até à passa-da semana, de portas fechadas. O seunome já havia sido difícil de conquis-tar, mas talvez porque idênticas mani-festações como as que sucederam emprol da sua designação não se leva-ram a cabo, esta tenha permanecidoencerrada até ao final deste ano.

Rui Manuel Oliveira, natural daTrofa mas a residir actualmente emVila das Aves irá assegurar a aberturado bar da estação no início do pró-ximo ano. Não ficará, contudo, apenasresponsável por aquele serviço, pois,e como acordado com a CP, terá aseu cargo também a abertura da salade espera e das casas de banho daestação devendo ainda abrir um pe-queno quiosque no mesmo local. Demomento, e conforme informação dis-ponibilizada, a abertura da estaçãoferroviária irá fazer-se entre as 8 horasda manhã e as 18h30 até ao finaldo ano. Parece pouco, é um facto, masbasta recordar que a estação da Trofa,onde se cruzam os vários comboiosdas linha de Guimarães e do Minho,funciona apenas até às 17h30. Paraalém disso, e já a partir do próximomês a estação deverá estar aberta entreas 06h00 e as 23 horas. Ao contrá-

rio do que acontece na Trofa, em Viladas Aves a venda de bilhetes conti-nuará a ser feita exclusivamente atra-vés das máquinas automáticas.

Junto da CP, o Entre Margens ten-tou obter mais informações sobre oassunto, nomeadamente em que mol-des é que este acordo com o futuroresponsável do Bar será concretizado,mas até à hora de fecho desta ediçãonão obteve qualquer resposta. Por umaresposta, aguarda igualmente a Juntade Freguesia de Vila das Aves.

É publico o propósito da Juntalocal de abrir uma espécie de dele-gação na estação ferroviária. CarlosValente já por diversas vezes se referiuao assunto, tendo sido, inclusiveelaborado um protocolo entre ambasas entidades, ainda no tempo doanterior governo. No entanto, e deacordo com o presidente da Junta,até ao momento nenhuma resposta

foi dada pela empresa responsável.A mesma sorte em relação a um

possível acordo com a Rede FerroviáriaNacional (Refer), neste caso com vistaà manutenção dos jardins. De acordocom Carlos Valente, a Junta local es-taria disponível para proceder à ma-nutenção dos referidos espaços ver-des, desde que a empresa os cons-truísse e os dotasse das infra-estrutu-ras necessárias, à semelhança do quefez com os mesmo espaços circun-dantes da estação ferroviária de Vize-la, em que a sua manutenção estáagora a cargo da respectiva CâmaraMunicipal. Ainda segundo CarlosValente, a empresa tentou chegar aidêntico acordo com a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso mas esta terá recu-sado, pelo que a Junta local se demos-trou receptiva a assumir essa tarefa,mas até ao momento ainda não obtivequalquer resposta da parte da Refer. |||||

Estação ferroviária de Vila das Avesaberta desde a semana passada

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Vila das Aves

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Magusto da Associaçãode S. Miguel Arcanjo

Inaugurado mural de SantoAntónio no lugar de Cense

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Depois da representação em lugarespúblicos de S. Miguel Arcanjo, maisum santo – este, dito popular - vê re-presentada a sua imagem em Vila dasAves. De Santo António não reza ahistória da freguesia, mas desde a pas-sada semana que o popular santo étestemunho da devoção de uma famí-lia do lugar de Cense que, ao queparece, convenceu a população dafreguesia e com os seus contributospôs de pé um mural onde se destacaa imagem de Santo António e a suabenção inscrita num vitral concebidopropositadamente para o efeito.

A inauguração da obra realizou-se no passado dia 8 de Dezembro, Diada Imaculada Conceição e de todasas mães. Um data a preceito, já queesta intervenção no lugar de Censeresulta, antes de mais, de uma home-nagem que as irmãs Rosa Maria, Céue Amélia Mendes quiseram fazer àsua mãe, grande devota de Santo An-tónio. O motivo, familiar, haveria de

ENTIDADES RELIGIOSAS ECIVIS NA INAUGURAÇÃO

DESTE MURAL QUE ÉTESTEMUNHO DA DEVOÇÃO

A SANTO ANTÓNIO

conquistar os apoios públicos, não sen-do por isso de estranhar que na ceri-mónia de inauguração a Câmara deSanto Tirso e a Junta de Vila das Avesestivessem representadas pelos seusrespectivos presidentes. A obra, entre-tanto, acaba por ser uma das iniciativasde recém-formada Associação SantoAntónio de Cense. Formada há maisou menos mês e meio, esta associaçãotem com principal objectivo dinamizarcada vez mais a Festa de Homenagemàquele Santo Popular, até agora asse-gurada por uma comissão instaladora.

A benção da obra ficou por contado P.e Fernando Marques de Oliveiraque fez votos para que a imagem deSanto António ali perpetuada sirvapara indicar “o caminho da segurançae da comunhão com Deus”. Na alturatestemunhou ainda com o vasto nú-mero de populares presentes na ceri-mónia, o júbilo, a emoção e o em-penho das irmãs de Cense para queaquele mural pudesse ser agora umarealidade. Um empenho que mereceuigualmente o apoio do Mosteiro dasClarissas Adoradoras tendo, de resto,a sua madre superiora, Irmã Albertina,realizado a pintura do vitral de quese compõem este monumento dehomenagem a Santo António.

À cerimónia juntou-se tambémJoaquim Baltazar Dias, através daleitura de um poema de sua autoria,

reservando-se para o final os discursosde Carlos Valente e Castro Fernandes.O presidente da Junta de Vila dasAves sublinhou o “entusiasmo” e“bairrismo” das três irmãs e mostroudisponibilidade para apoiar a asso-ciação entretanto criada. Por sua vez,o presidente da Câmara de SantoTirso haveria se de referir aquela in-tervenção no lugar de Cense comouma “obra de qualificação urbanística”.O desenho de base daquele muralfoi, de resto, concebido por uma arqui-tecta da própria autarquia tirsense.

A obra está pronta e inaugurada,mas as contas ainda continuam por sefazer. Pelo menos, é o que se depreen-de das declarações de Amélia Mendes.Na ocasião viu-se incapaz de prestargrandes esclarecimentos pois erammuitos os populares a interromper odiscurso para lhe dar os parabéns.Não apenas pelo feito conseguido emdia da Imaculada Conceição mas tam-bém pelos 53 anos que completarano então dia 8 de Dezembro. Ao En-tre Margens fez questão de sublinhara receptividade do povo que contribuiupara que aquela obra fosse levada acabo numa das mais esquecidas zonasde Vila das Aves. Entre beijos e abra-ços, tudo o resto foi dito por AméliaMendes com grande emoção. “Semorresse nesta hora ia direitinha parao céu. Estou Felicíssima!” |||||

O magusto dos associados de S.Miguel Arcanjo que se realizou nodia 27 do passado mês de Novem-bro no recinto exterior do RefeitórioSocial do patronato, embora já umpouco tardio, conseguiu ainda umagrande mobilização de associados epessoas da família graças em muitoao empenhamento da sua direcção.Além da boa disposição visível emtodos os rostos, perpassou por esteconvívio o brio de uma Associaçãoainda tocada pela “graça” de ver oseu santo patrono implantado narotunda mais próxima da igreja.

Castro Fernandes na sua duplaqualidade de associado e de edil es-tava particularmente feliz pela “ben-feitoria” e não se cansou de louvara “impertinência” oportuna dos asso-ciados que primeiro reclamaram aideia e que não descansaram en-quanto não a viram concretizada; elepróprio acabou por ler publicamenteas palavras que o pároco proferiu efez publicar no “site” da paróquia so-bre o simbolismo religioso de algunselementos visuais da estátua de S.Miguel da Rotunda.

O pároco, por sua vez, não deixou

de fazer pedagogia através de umamensagem escrita entregue a todose cada um dos presentes que apelavaà união da comunidade paroquial,socorrendo-se de uma versão mara-nhense da conhecida Fábula daLebre e da Tartaruga, uma fábula on-de os Sapos, munidos de proverbiaisexpedientes, muita manha e estra-tégia, conseguiram vencer na corridade longo curso adversários temíveiscomo a gazela e a onça. Independen-temente do entendimento que cadaum dos participantes retirou ou nãoda fábula (que, como qualquer géne-ro literário, nunca se esgota numaleitura de sentido unívoco) resta sa-ber, como se diz aliás no texto trans-crito da autoria de P. Mamede Fernan-des, “como é que a comunidade iaviver essa fábula”.

A mensagem, um pouco crípticamas desafiadora, ficou no ar e lá iasendo objecto dos primeiros comen-tários por parte deste ou daquele maso que mais mobilizou, entretanto, osassociados foram os variados petiscosem volta da mesa, a prova do vinhonovo e as tão esperadas e saborosascastanhas. ||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

PADRE FERNANDO DE AZEVEDO ABREU APELOU À UNIÃODA COMUNIDADE PAROQUIAL

A lenda de Zorro este fim-de-semana no Cine-Aves

Inicialmente previsto para o últimofim de semana, uma inesperada trocade bobines, acabou por adiar a exibi-ção de “A lenda de Zorro” para ospróximos dias 16, 17 e 18 de Dezembro.

Com Antonio Banderas e Catheri-ne Zeta-Jones nos principias papeis,este filme realizado por MartinCampbell, conta-nos a história deZorro e da impossibilidade de omesmo desistir desta sua identidade.Depois de lutar para que a Califórniase torne o 31º Estado da União,Zorro (Antonio Banderas) deveriacumprir a promessaque fez à sua mulherElena (Zeta-Jones):desistir da sua iden-tidade secreta e

levar uma vida normal, como Ale-jandro de La Vega, junto dela e deJoaquín, o filho de ambos. Mas talnão vai ser possível, porque as mes-mas forças que conspiraram paraimpedir a integração da Califórnianos Estados Unidos planeiam agoradesencadear uma ameaça guardadaem segredo há mais de 500 anos.Uma ameaça que pode mudar parasempre o curso da História. E apenasZorro a pode deter!

O filme é exibido no Cine-Aves nopróximo fim-de-sema-na, em sessões

às 21h30 na sexta(dia 16) e no sába-do e domingo às

15h00 e também às21h30. |||||

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Município

Câmara vai subsidiar alimentaçãodos alunos mais carenciados

Castro Fernandes voltaa reclamar nova

OID para o Vale do AveFace aos níveis de desemprego

registados na região Norte e aosproblemas daí decorrentes, para o

presidente da Câmara de SantoTirso não resta outra alternativa que

não seja a criação de uma novaOperação Integrada de

Desenvolvimento. Na conferênciade imprensa realizada no final do

mês passado, o autarca voltou areafirmar a necessidade de uma

nova OID ou de um novo Plano deDesenvolvimento Integrado (PDI)

para a região do Vale do Ave e nãosó, já que toda a região Norte se vê

a braços com as elevadas taxas dedesemprego. Importa por isso, esegundo o mesmo responsávelcamarário, “trazer para a região

grupos empresariais sustentáveispara combater o desemprego e

evitar os focos de tensão”.Para minimizar a situação a

autarquia tirsense tem vindo apromover algumas iniciativas de

“combate ao desemprego”,mantendo em funcionamento o

chamado Gabinete de Emprego eFormação Profissional (GEFP).

Este gabinete tem como objectivodesenvolver e implementar medidasactivas de inserção que fomentem a

inclusão social adequadas àscaracterísticas e necessidades

específicas desta região, assim comoprevenir e combater o desemprego

juvenil, o desemprego de longaduração e o desemprego feminino,através da melhoria das condições

de empregabilidade auxiliando eacompanhando os munícipes na

resolução dos seus problemas,sejam eles relacionados com o

emprego, desemprego ou formaçãoprofissional.

Desde 1997 que desenvolvevários programas de emprego e

formação que têm abrangidoinúmeros utentes por ano em áreas

tão diversas como a jardinagem, ahortofloricultura, a cerâmica, a

conservação e restauro de bensculturais entre outras.

Os programas ocupacionais comuma afluência de cerca de 100

utentes ano, têm-se reveladoprioritários pois possibilitam aamortização de situações de

desemprego de longa duração.

Com uma adesão crescente tem-severificado o programa de ocupação

dos tempos livres que em 1997contou com a participação de 282jovens, sendo actualmente o índice

de participação de 927 jovens/ano.O volume de atendimento ao

público tem sido crescente. No fimdo ano de 2004 contabilizamos1307 situações de atendimento

directo ao público.Todos os anos este gabinete

implementa novas acções de acordocom o seu plano anual de

actividades, privilegiando áreas deinteresse relevante que possibilitemuma maior inclusão dos munícipes.

Actualmente, entre muitos outros,encontram-se em desenvolvimentoos seguintes programas: Programa

Escolas-Oficinas (que permite dotaros formandos de uma qualificaçãoprofissional adequada ao exercíciode uma actividade no domínio das

artes e ofícios tradicionais e dasnovas profissões relacionadas com

a valorização do património naturale urbanístico); Programa de Conser-

vação do Património Cultural (quepromove a criação de novos

postos de trabalho em áreasligadas à conservação do patrimó-

nio cultural); Programa EstágiosProfissionais (que visa complemen-

tar e aperfeiçoar competênciassócio-profissionais dos jovens comqualificações de nível superior ouintermédio através de um estágio

em contexto real de trabalho);Programa Estágios Curriculares(realizado em parceria com as

instituições educativas do concelho,do ensino superior e cooperativoassim como Centros de FormaçãoProfissional); Programas Ocupacio-

nais para pessoas carênciaeconómica e sem direitos a presta-

ções de desemprego e para pessoastitulares de prestações de desem-

prego; Programa Inserção/Emprego(que visa apoiar o desenvolvimentode actividades de interesse social a

beneficiários de rendimento mínimogarantido e rendimento social de

inserção, proporcionando uma for-mação específica com uma duração

de 250 horas e o exercício de umaactividade profissional de apoio

social e de proximidade). |||||

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO*

A partir do próximo ano, a “Câmarade Santo Tirso vai passar a pagar arefeição do meio-dia dos alunos maiscarenciados” que frequentem o pri-meiro ciclo do ensino básico. A medi-da foi anunciada no final do mês pas-sado por Castro Fernandes. Em confe-rência de imprensa, o presidente daCâmara fez o balanço da actividadeautárquica desenvolvida nos últimosanos no âmbito da acção social eaproveitou para anunciar este impor-tante reforço no apoio aos alunos commenos possibilidades do concelho.Nesta situação estão cerca de 850alunos, comportando esta medida uminvestimento de cerca de 200 mileuros. A este montante, junta-se ainda22 mil euros anuais de subsídio ali-mentar a 160 alunos do pré-escolar.

No âmbito do ensino, o apoio daCâmara de Santo Tirso não se ficapelos subsídios à alimentação, háainda a destacar os montantes inves-tidos no apoio à aquisição de livrose material escolar. No presente anolectivo, esse investimento ascende aos40 mil euros, fazendo-se este atravésde duas modalidades: os mais caren-ciados (escalão A) recebem 50 euros/aluno; os menos carenciados (escalãoB) recebem 25 euros/aluno, estandono primeiro caso cerca de 700 crian-

ças e 250 no escalão B. Na ocasião,Castro Fernandes mostrou-se contrao pagamento dos livros a todos osalunos do ensino básico. A políticada autarquia tirsense, alega o presi-dente da Câmara, vai no sentido doapoio aos mais carenciados.

As bolsas de estudo para o ensinosuperior e as férias escolares são ou-tras das modalidades de que se reves-te o apoio camarário, mas no âmbitoda acção social são vários os domí-nios em que a autarquia tem vindo aintensificar a sua intervenção. CastroFernandes socorre-se de documentopartidário para dizer, inclusive, que “opoder local deve ter um papel maisimportante no desenvolvimento daspolíticas sociais, dado que a proxi-midade, com o melhor conhecimentodos problemas que lhe está inerente,favorece a qualidade destas políticas”.

É disso sintomático, e no caso deSanto Tirso, o apoio realizado ao nívelda habitação. Para além dos prédiosconstruídos no âmbito do ProgramaMunicipal de Realojamento, CastroFernandes destaca sobretudo o pro-grama de gestão habitacional que aautarquia desenvolve com as famíliasrealojadas, levando a cabo acções só-cio-educativas, com o objectivo de asinserir no seu novo habitat e de melho-rar as suas competências pessoais, so-

ciais e respectivas condições de vida,assim como procede à organização doscondomínios e dos espaços comuns.

No âmbito da Habitação, a autar-quia destaca ainda aquela que consi-dera ser uma das suas medidas maisinovadoras, ou seja o subsídio ao ar-rendamento levado a cabo com “oobjectivo de apoiar financeiramenteas famílias carenciadas no pagamentoda renda de casa”. A comparticipaçãomensal mínima é de 25 euros e amáxima de 125 euros. Desde 1997já foram contempladas mais de 500famílias, sendo que o número de famí-lias que actualmente beneficiam damedida é de 267. Este subsídio à ren-da custa anualmente à autarquia maisde 250 mil euros.

Ao todo foram 13 as áreas enu-merados por Castro Fernandes, onde“mais se faz notar o investimento socialpor parte da autarquia”. Ensino, habi-tação, emprego (ver texto ao lado),mas também no apoio à deficiência(com a criação do Núcleo de Apoioà Integração do Deficiente; importanteequipamento de cariz social da RegiãoNorte o único construído de raiz poruma Câmara Municipal para respon-der à problemática da deficiência noconcelho), o apoio à população sénior(através da promoção de várias inicia-tivas e a criação do cartão de descon-tos para os mais idosos) e, entre ou-tras, o combate à toxicodependênciae ao alcoolismo (no âmbito do qualse destaca a prevenção primária doalcoolismo junto das escolas do ensi-no pré-escolar e do ensino básico ea organização de grupos de auto-aju-da, entre outras acções). ||||| *COM GIRPGIRPGIRPGIRPGIRP

CÃMARA DE SANTO TIRSOFEZ BALANÇO DA ACTIVIDA-

DE DESENVOLVIDA NOÂMBITO DA ACÇÃO SOCIAL

Castro Fernandes mostrou-secontra o pagamento dos livros

a todos os alunos do ensinobásico. A política da autarquiatirsense vai no sentido do apoio

aos mais carenciados.

Castro Fernandes com Julia Godinho, vereadora da cultura e acção social, e Ana Maria Ferreira, vereadora da educação (à direita)

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Município

Natural de Viana do Castelo ondenasceu a 10 de Janeiro de 1959, JoãoÁlvaro Rocha fez o curso de arquitec-tura na Escola Superior de Belas Artesdo Porto, tendo iniciado a sua activi-dade profissional em 1982. Já traba-lhou em vários países, nomeadamen-te como professor convidado de al-gumas universidades europeias. EmEspanha, na Universidade de Navarra,no âmbito do mestrado em desenhoarquitectónico, desafiou os seus alu-nos a estudarem propostas de inter-venção na área de Monte Padrão, San-to Tirso. No concelho, é de sua auto-ria o novo prédio habitacional que aempresa Engiaves se encontra nestemomento a construir, na zona de BomNome, em Vila das Aves. Reconhecidoo seu trabalho por diversas vezes, des-taque para o Prémio Nacional de Arqui-tectura entregue em 1993 pela Asso-ciação de Arquitectos Portugueses.

Depois do trabalho de pesquisa edas propostas apresentadas pelosalunos do curso de mestrado emdesenho arquitectónico, o que é que

Área de Monte Córdova tem umpotencial "impressionante”

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

No século XII os monges beneditinosconstruíram um canal, conhecido co-mo o Rego dos Frades. Ou, por outraspalavras, uma infra-estrutura hidráulicalevada a cabo para abastecer de águao mosteiro beneditino e posteriormen-te a cidade de Santo Tirso. O arquitec-to Sérgio Williams diz tratar-se de “umaadmirável obra de engenharia medie-val” ainda que actualmente deste Regodos Frades apenas reste “uma tramovisível de um quilómetro e meio”.Agustín Olivieri, também arquitecto,refere-se a ele como um “local de con-templação e descanso”, sugerindo as“sombras das árvores, o som da águano canal” a “implantação de um pe-queno hotel que permitirá intercâm-bios variados com a paisagem”. Juntoà agua, o mesmo arquitecto propõema implantação de “uma caixa abstractaelevada à copa das árvores” para seaí realizarem “actividades públicas paraos visitantes”.

Sérgio William e Agustín Olivierisão apenas dois dos alunos do cursode mestrado em desenho arquitec-tónico da Universidade de Navarra(Espanha). No final da semana passa-da, juntamente com os seus colegasde curso, apresentaram em Santo Tir-so as suas propostas de intervençãona área de Monte Córdova. Propostasresultantes do desafio lançado peloarquitecto e professor João ÁlvaroRocha no âmbito do referido mestra-do, entretanto compiladas na publica-ção “Intervenção Urbana em SantoTirso” dada a conhecer aquando da

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DO PROJECTO DESENVOLVIDO NA ÁREA DE MONTECÓRDOVA LEVADOS A CABO NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM DESENHOARQUITECTÓNICO DA UNIVERSIDADE DE NAVARRA

mesma apresentação detrabalhos. A cerimónia, pre-sidida pela vereadora dacultura Júlia Godinho,realizou-se no Salão No-bre da autarquia tirsensee para além de ÁlvaroRocha contou aindacom a presença do di-rector de curso, JoséManuel Pozo.

FFFFFruto da política de colaboraçãoque a Câmara Municipal tem vindo aestabelecer com Instituições de EnsinoSuperior para que, no âmbito das suascompetências, se complementem – foiassinado em 4 de Março deste ano,entre a edilidade tirsense e a Univer-sidade de Navarra um protocolo quepermitia a ligação do trabalho acadé-mico à realidade da prática projectual,possibilitando à autarquia o acesso ainvestigação qualificada.

No caso em apreço, os trabalhosdebruçaram-se sobre a área de MonteCórdova, em particular sobre o ele-mento água: Rio Leça e Rego dos Fra-des, fazendo uma reflexão que une,património e natureza, tentando en-contrar uma estratégia de intervençãocapaz de conjugar e dar sentido atestemunhos e elementos naturais econstruídos, valorizando-os e explo-rando as suas potencialidades turísti-cas. A porta de entrada para esta te-mática, da qual se parte mas à qualsempre se chega, é o Mosteiro de SãoBento, lugar onde termina o Regodos Frades, obra de engenharia notá-vel, que foi ficando perdida na memó-ria ao longo dos séculos. Restam

alguns vestígiosmateriais visíveis,sobretudo na zo-na de Valinhas,que constituiu umdos locais de estu-do dos mestrandos.

Em Santo Tirso fo-ram então apresenta-das nove propostas deintervenção naquele

território, numa visão exterior dearquitectos espanhóis, argentinos echilenos. Contudo, e como fez questãode sublinhar Álvaro Rocha, “não sãosoluções, são sugestões, possibi-lidades que reflectem a diversidade eo potencial que este território coloca”.Segundo o mesmo responsável, o po-tencial paisagístico, natural e patri-monial da área de Monte Córdova é“impressionante” mas que obriga a umaintervenção que deve ser pensada deforma “global e articulada”. Importa,alertou Álvaro Rocha, não cair no errode se fazer, por exemplo, um centrointerpretativo só porque existem fun-dos comunitários.

No prefácio, o presidente da Câ-mara escreve que “Monte Córdovapossui valores de grande significadohistórico, cultural e paisagístico, quepermanecem desde tempos imemoriaise se configuram como potencial deaproveitamento turístico...”. Quanto aotrabalho desenvolvido no âmbito des-te mestrado, Castro Fernandes diz queeste nos “ajuda a valorizar a nossa terra,a vê-la com outros olhos, realçandocaracterísticas e as suas possibilidadesde aproveitamento e usos”. |||||

gostaria que a autarquia tirsensefizesse com este material?Eu acho que este material para a au-tarquia será fundamentalmente útilpara reflectir sobre as possibilidades quetem, em termos de futuro, este territó-rio. Ou seja, as propostas apresenta-das não constituem, nenhuma delas,uma opção definitiva. Trata-se apenasde um abrir de portas e nesta perspec-tiva podem constituir uma óptima basede trabalho, de reflexão, para se che-gar a uma proposta ou a várias propos-tas. Evidentemente que também caberáao município saber gerir as oportuni-dades que o os programas comuni-tários permitem, nomeadamente nasáreas da paisagem, da ecologia, doambiente. E nestes domínios, os pro-gramas comunitários, do ponto devista dotacional, até oferecem bastantepossibilidades. Agora caberá encon-trar, dentro das possibilidades ofereci-das por esses programas, ‘a oportuni-dade’ e a através dela chegar a acçõesconcretas de território. Agora, se mepergunta se há aqui alguma coisa quese possa pôr já no terreno, dir-lhe-ei

Só a paisagem já mereceque se criem condições para

a estadia das pessoasSEIS PERGUNTAS A JOÃO ÁLVARO ROCHA

Uma das várias propostas apresentadas pelos alunos do mestrado em desenho arquitectónico da Universidade de Navarra, neste casoem concreto, de um albergue para a zona da serra hidráulica, com a assinatura do arquitecto Agustín Olivieri.

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Município

que não há. Há, sim, pontos de partidapara se chegar a acções.

Há pouco referiu que qualquer in-tervenção no Monte Padrão deve serfeita de forma global e articulada.Entende que a Câmara de SantoTirso se precipitou ao avançar com aconstrução do Centro Interpretativo?Não me parece. Não me parece atéporque o tipo de serviço que vai prestare a dimensão reduzida da intervençãonão colidem em nada com as carac-terísticas que estamos a falar em ter-mos da globalidade do território. Po-díamos discutir se está cem metrosmais ao lado, mais acima ou maisabaixo, mas à escala que estamos afalar isso não me parece importante,não me parece determinante. Portantonão me parece que se tenha precipita-do, agora, o que tentei alertar é parao facto de a actuação naquele territó-rio obrigar a uma estratégia de conjun-to. Não é só dizer que temos restosarqueológicos e, portanto, é precisotorná-los visitáveis; é evidente que sim,isso parece-me óbvio, mas há outrascoisas a ter em conta. Só a paisagemmerece que se criem condições deacessibilidade, de estadia das pessoas,de boas condições para as pessoaspoderem permanecer naquele territó-rio. É preciso, por isso, não perder es-se sentido global para que ao fim de,imagine-se, dez anos de sucessivasintervenções, essas intervenções nãosejam só uma acumulação de coisas,mas sejam coisas com sentido, queestejam estruturadas e interligadas.

Afirma que, em termos pedagógicos,esta experiência de trabalho para umarquitecto torna-se extremamenterica. Porquê?Repare, o território é tão forte e tãorico que não é possível convocar mo-delos pré-definidos ou pré-estabele-cidos para ali. Não posso vir com umaideia de outro sítio e pô-la ali, nãodá. As suas características obrigam aque as pessoas, neste caso os arqui-tectos, de certa medida, esqueçam osseus modelos, as suas referências, quetenham quase que fazer uma viagemao interior de si mesmos para perce-berem o território onde estão a actuar.

Nos vivemos numa cultura da ima-gem e, num minuto apenas, temos queenfrentar não sei quantas imagens...muitas vezes até contraditórias. Maspara actuar num sitio daqueles nãohá imagem que resista, pois o próprioterritório é uma imagem muito supe-rior, muitíssimo mais forte. E portanto,nesse sentido é que é um desafio aotrabalho de um arquitecto, porque obri-ga a despir-se de tudo, tem, no fundo,

que enfrentar este território sem nada.

Como é que os alunos deste mestradoreagiram quando colocados peranteeste desafio?Quando lhes mostrei, em Pamplona,as imagens do lugar e a cartografia, aprimeira reacção foi de terror, de“estamos perdidos”, mas ao mesmotempo, vendo as fotografias, foi tam-bém de surpresa, pois trata-se de umlugar com muita qualidade e com mui-ta diversidade. Quando estiveram cáa atitude mudou completamente, foide grande motivação, foi de grandeentusiasmo e devo dizer que essamotivação e esse entusiasmo estevepresente até ao fim.

Para mim foi extremamente interes-sante colocar-lhes este desafio porqueeu sabia, à partida, que isso lhes iatrazer muitas dificuldades pois nãose travava de um típico exercício acadé-mico. Tínhamos um conjunto de in-tenções que o município definira,algumas delas já estratégicas relativa-mente a este território e, rigorosa-mente, mais nada. Obviamente queisto é difícil, obriga a trabalhar só comaquilo que é essencial e, obrigatoria-mente, a ter de esquecer a cultura daimagem que falava à pouco.

Para a Câmara de Santo Tirso esteterritório representa um grande po-tencial a explorar?No meu ponto de vista sim. Alias, euacho que Santo Tirso tem um potencialincrível e as pessoas de fora encontramesse potencial mas se calhar os queestão cá não encontram, o que énormal...

Mas porque acha que isso acontece?Porque a autarquia ainda não soubepotencializá-lo?Não acho que tem a ver com a autar-quia. Isso é normal pois quando umacoisa nos é familiar nós temos sempretendência a esquecê-la ou a olhá-lacom se fosse uma coisa normal, banale a não lhe reconhecer potencial. Euacho que estamos na altura certa poistambém só agora se fala de paisagem,de ambiente. São tudo questões re-centes e por isso é perfeitamente com-preensível que as autarquias, em geral,e o público também, até esta alturanão tenham prestado a atenção a estetipo de aspectos e hoje os olhem deoutra maneira. Não é por acaso queo município aceitou o desafio que lhecolocamos. Ou melhor, que lhe colo-camos e que nos colocou, porque istoé reciproco. Pessoalmente, entendo queo município está atento ao potencialque aqui tem, não me parece que este-ja distraído... não me parece. ||||| JACJACJACJACJAC

Acções de sensibilização para a Igualdade deOportunidades entre Mulheres e Homens

INICIATIVA PROMOVIDAPELA ASAS DE S. TIRSO

A Associação de Solidariedade eAcção Social de Santo Tirso vai darinício nesta quarta-feira, 14 de De-zembro, a um ciclo de acções de infor-mação / sensibilização para a Igualda-de de Oportunidades entre Mulherese Homens.

Esta iniciativa dirige-se a públicosestratégicos que pertençam a trêsáreas distintas de intervenção, no-meadamente: área de IntervençãoSocial - Técnicos de Intervenção

Social (Assistentes Sociais; Psicólo-gos, Sociólogos, entre outros profis-sionais que exerçam a sua activida-de profissional em instituições so-ciais/locais; área da Educação/For-mação - Professores e Formadores;e área Empresarial/Emprego - Qua-dros Dirigentes, Técnicos de Recur-sos Humanos de Empresas, Empre-gadores e Representantes dos Traba-lhadores. Para cada área de interven-ção serão constituídos quatro gru-pos de 15 participantes no máximo.Estas acções terão a duração de 14horas. No que à Área de IntervençãoSocial diz respeito, as acções de

informação tem início hoje e terminano final do mês de Janeiro. Na Áreada Educação/Formação Profissional,a acção de informação começa a 2de Janeior de 2006 e prolonga-seaté 15 de Março.

Quanto à Área Empresarial/Em-prego (1 de Fevereiro a 31 de Abril2006), esta iniciativa será uma dasactividades previstas no âmbito doProjecto “Agir em Igualdade”, finan-ciando pela medida 4.4 do POEFDS,sendo a participação gratuita. Paramais informações e inscriçõescontactar: telf.: 252 830 380; fax:252 830 839. |||||

No final do mês passado teve início,com o acto oficial de abertura dailuminação, a Campanha de Natal,organizada pela Associação Comer-cial e Industrial de Santo Tirso e coma colaboração da Câmara Municipal.A iniciativa prolonga-se até aopróximo dia 7 de Janeiro e congregadiferentes actividades.

Para além da tradicional ilumina-ção e sonorização de Natal em algu-mas artérias das freguesias de San-to Tirso, Vila das Aves e S. Martinhodo Campo, desta campanha natalíciafazem ainda parte o “Comboio Turís-tico” e o “concurso de montras”. Noprimeiro caso, a iniciativa realizou-se uma primeira vez no passado dia

dez e repete a 23 de Dezembro,onde será distribuído a todas as crian-ças balões e guloseimas. As senhaspara dar uma volta no “Comprinhas”poderão ser solicitadas nas lojas do“Nosso Comércio”. O “Concurso deMontras”, que se prolonga até 23de Dezembro, a melhor montra seráescolhida por um Júri e pelos utiliza-dores do Portal www.centrotirso.com,habilitando-se os votantes desteportal a ganhar um leitor de mp3.

Este ano em mais uma iniciativainédita da ACIST, enquanto faz ascompras de Natal poderá deixar osseus filhos no Brincadeiras & Cam-painha, um espaço amplo recheadode actividades que fazem a delícia

dos mais novos e que terá no perío-do de férias escolares, um Atelierde Natal com oficinas alusivas àépoca e múltiplas actividades edu-cativas. Serão distribuídos vales dedesconto no “Comprinhas”.

RECOLHA DE BRINQUEDOSEm Vila das Aves, e por iniciativa daJunta de Freguesia, realiza-se a habi-tual recolha e distribuição de brin-quedos e roupas pelas crianças maiscarenciadas. Todos quantos desejamcolaborar nesta acção podem fazera entrega de material na sede daJunta de Freguesia, durante o horá-rio de expediente, até à próximasexta-feira (dia 16). |||||

Campanha Natalícia em Santo TirsoINICIATIVAS DE NATAL EM SANTO TIRSO, S. MARTINHO DO CAMPO E VILA DAS AVES

Junta de Vila das Aves volta a promover recolha e distribuição de roupas e brinquedos

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Santo Tirso tem novaescola do 1º Ciclo do

Ensino Básico

Carlos Portas à frente do CASATIR

Liga promove Semana do HospitalTeve início na passada segunda-feiraa Semana do Hospital. Trata-se de maisuma iniciativa promovida pela Liga deAmigos do Hospital de Santo Tirsoque se prolonga até ao próximo sába-do, dia 17 de Dezembro.

A “semana” começou com a inau-guração da exposição de pintura, es-cultura, cartografia e numismática quese encontra patente no Museu Muni-cipal Abade Pedrosa. No próximo

sábado, e numa homenagem ao cor-po voluntário da liga, a mesma insti-tuições promove um conferência su-bordinada ao “papel do voluntárioversus direitos e deveres dos utentes”.Esta será apresentada por Rui Nunes,professor de Bioética da Faculdade deMedicina da Universidade do Porto.A conferência, marcada para as 16h30,terá lugar no Salão Nobre do HospitalConde S. bento. |||||

Por despacho da Directora Regionalde Educação do Norte, foi concedidaautorização definitiva de funciona-mento para o 1º Ciclo do Ensino Bá-sico ao Colégio “A Torre dosPequeninos”.

Esta instituição de ensino particularvê alargadas as suas valências passan-do a abranger todas as fases da infân-cia: Creche, Jardim e 1º Ciclo do Ensi-no Básico. A direcção Pedagógicadeste estabelecimento de ensino é as-segurada por Graça Maria Cruz doCouto Moreira e Zulmira CarolinaCarneiro Arantes. Em funcionamentodesde o início do ano lectivo com umaturma do 1º ano, esta escola está inte-grada administrativamente no agrupa-mento Além Rio.

A Torre dos Pequeninos, situadaem Santo Tirso há já cinco anos, obte-ve recentemente a Certificação deQualidade de acordo com a normaISO 9001:2000, tornando-se o pri-

meiro estabelecimento de ensino pré-escolar do país a obter esta distinção.De acordo com a Direcção do estabe-lecimento o âmbito da certificação será,em breve, alargado ao ensino primário.

Para o 1º ciclo foi necessário cons-truir um novo edifício com todas asestruturas necessárias das quais sedestacam as salas de aula (todas equi-padas com ar condicionado, aqueci-mento central e rede wireless), salamultiusos com sistema de projecçãomultimédia, um salão de convívio,vários gabinetes de trabalho, recreiocoberto e um campo de relva sintéticapara a prática desportiva. O edifícioescolar fica assim instalado numa áreatotal de cerca de cinco mil metrosquadrados, metade dos quais edifica-dos. Com uma lotação autorizada de214 crianças, o Colégio A Torre dosPequeninos constitui a mais recenteopção educativa para as famílias doconcelho de Santo Tirso. |||||

Ponte Romana de Negrelos reabre nofinal do mês de Fevereiro de 2006

Tendo em conta algumas notícias pu-blicadas em alguns jornais locais, eque a Câmara de Santo Tirso entendecomo “especulativas” no que diz res-peito ao prazo de conclusão da obrade reconstrução da Ponte Romana deNegrelos, em S. Martinho do Campo,a referida autarquia viu-se “obrigada”a prestar alguns esclarecimentos.

Em comunicado remetido aos ór-gãos de informação, a Câmara de San-to Tirso diz não ser “verdade que aobra de reconstrução da Ponte Roma-na de Negrelos esteja meio ano atra-sada”, mas “somente 72 dias”.

A autarquia alega que “nunca areabertura da ponte poderia ocorrer

PONTE DE NEGRELOS, EMS. MARTINHO DO CAMPO

no mês em curso (Novembro)" – con-forme avançou a imprensa local, pois"a obra fora consignada no dia 16de Junho de 2005 para ser executa-da no prazo de 180 dias. Assim, deacordo com o plano de trabalhos defi-nitivo apresentado pela empresa adju-dicatária da obra e aprovado pela Câ-mara de Santo Tirso, a referida emprei-tada nunca seria concluída antes dodia 16 de Dezembro de 2005”.

Ainda assim, a câmara admite “quea obra está a sofrer atrasos", mas dede forma a evitar “especulações”, dáconta, no mesmo comunicado, que “nodecorrer da empreitada verificou-seque a ponte se encontrava estrutural-mente mais afectada do que o previstoem projecto e que seria necessárioalterar, com a execução de mais traba-lhos, a intervenção da mesma”. Para

além disso, acabou por ser “necessárioproceder à suspensão dos trabalhosdurante três semanas (no período de17 de Outubro a 7 de Novembro) mo-tivada pelo aparecimento de um ma-ciço rochoso na vala onde a empresa“Água do Ave” executava as obras dedesvio do SIDVA na margem direitado rio e que esse facto impossibilitouo estabelecimento da passagem pedo-nal”. Tendo em conta a quantidade enatureza dos trabalhos não previstose os 21 dias em que obra foi suspensa,a empresa adjudicatária da empreita-da apresentou um pedido de prorro-gação do prazo para a conclusão damesma de 72 dias. Assim, estima-separa o próximo dia 22 de Fevereirode 2006 a conclusão da obra com aconsequente reabertura da ponte aotrânsito automóvel. |||||

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: freguesias

Carlos Portas mantém-se na presidên-cia da direcção do Centro de AcçãoSocial de Acolhimento à TerceiraIdade de Roriz. Nas eleições do pas-sado dia 3 de Dezembro, a lista “B”encabeçada por Maria Goretti Azeve-do alcançou 160 votos, muito aquém,portanto dos 428 votos obtidos pelalista “A”, liderada por Carlos Portasque assim irá presidir aos destinosdo CASATIR por mais três anos. Dereferir que menos de metade dos só-

cios participaram neste acto eleitoral:votaram 591 dos 1268 associados,registando-se apenas três votos nulos.

Na direcção, Carlos Portas terácomo vice-presidentes Joaquim FerreiraMartins e Manuel Martins. JoaquimCunha assume o cargo de secretárioficando a tesouraria entregue a JoãoGaspar Ferreira Martins. Da direcçãofazem ainda parte os vogais AntónioAraújo Ferreira e Ana Maria Gonçal-ves Castro. Por sua vez, Abílio Martinsirá presidir à Assembleia Geral sendoos lugares de primeiro e segundo se-cretários ocupados por Anabela daCosta Ferreira e Marco Aurélio Mon-

teiro Ferreira, respectivamente. No con-selho fiscal, Maria da Costa Monteiroassume a presidência, tendo comovogais Joaquim da Silva Melo e Ar-mindo Abreu da Silva.

No panfleto promocional da Lista“A” podia ler-se, em verso: “Depoisdo trabalho iniciado, / deixem-nos con-tinuar / Pois como não temos falhado/ na lista A venham votar...”. Na reali-dade, a maioria dos associados fez-lhea vontade e Carlos Portas continuaráaté 2008 a presidir aos destinos da-quele centro de acolhimento de Roriz.Para o dia 8 de Janeiro está marcadaa cerimónia de tomada de posse. |||||

MAIORIA DOS ASSOCIADOSDEU VITÓRIA À LISTA A

Page 9: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

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Curso de teatro arrancaem Famalicão

“Este projecto poderá ser o primeiropasso para a criação de uma escolade teatro em Vila Nova de Famalicão.”A afirmação é de Leonel Rocha, verea-dor da Cultura da Câmara Municipalde Vila Nova de Famalicão, Leonel Ro-cha, que assim definiu a importânciae dimensão do curso de teatro queserá promovido pela Associação Tea-tro Construção (ATC), de Joane, como apoio da autarquia, já a partir dopróximo mês de Janeiro de 2006. Ocurso de teatro, de nível II, foi apre-sentado na semana passda, em confe-rência de imprensa, pelo vereador daCultura e pelo presidente da ATC,Custódio Oliveira, na Casa das Artesde Vila Nova de Famalicão.

De acordo com os responsáveis, oprincipal objectivo do Curso de Teatroé formar agentes teatrais (actores eencenadores), dotando-os de conhe-cimentos indispensáveis, para quesejam capazes de exercitar com interes-se e qualidade a arte teatral. “É umaoportunidade única para todos os in-teressados em teatro aprofundaremo estudo e a prática das artes céni-cas”, referiu LeonelRocha.

O curso deteatro terá inícioem Janeiro, de-

CURSO SERÁ PROMOVIDOPELA ASSOCIAÇÃO TEATROCONSTRUÇÃO, DE JOANE,

COM O APOIO DAAUTARQUIA FAMALICENSE

Os Delaenses celebram30º aniversário

O Grupo de Zés P’reiras e Musical“Os Delaenses” comemora no próximodia 31 de Dezembro o seu 30º ani-versário. Para celebrar esta data, vairealizar-se na sua sede uma festa con-vívio entre os elementos do grupo,familiares e amigos.

Fundado a 31 de Dezembro de1975, os Delaenses” têm percorrido

o país de Norte a Sul registando tam-bém algumas deslocações ao estran-geiro, nomeadamente a Espanha, on-de o grupo representou Portugal numfestival de música do género na cidadede Santander, onde, de resto, foi muitoaplaudido. Para mais informaçõescontactar os números 252 931 244ou o 96 70 25 733. |||||

correndo ao longo de três trimestres(entre Janeiro e Setembro), num totalde 165 horas. Constituído por seis dis-ciplinas (história e teorias do teatro,expressão corporal, dicção, introduçãoà dança, música e canto) e três semi-nários – Fantoches, Gigantones, Teatrode sombras e efeitos especiais – o cursoatinge uma “dimensão e uma abran-gência enormes, na área das artescénicas”, como referiu Custódio Oliveira.

“Pela primeira vez, ousamos fazerum curso de nove meses, ou seja, coma duração de um ano lectivo, um cur-so aprofundado, que poderá significaro início de uma estrutura funcional eplena, culminado na criação de umaEscola de Teatro”, salientou ainda opresidente da ATC.

O curso destina-se a todos os inte-ressados, maiores de 16 anos, e comnono ano de escolaridade concluído.As inscrições estão limitadas a 25participantes, o que pode obrigar auma selecção da responsabilidade daorganização do curso.

A frequência do curso tem o custoda inscrição, no valor de 50 euros(20% de desconto para sócios da ATCe inscritos do concelho de Famalicão)e uma mensalidade, no valor de 30euros (também com 20% de descontopara sócios da ATC e inscritos doconcelho de Famalicão).

O curso terminarácom a estreia da pe-

ça ensaiada du-rante o mesmo ena qual partici-parão todos osformandos. |||||

EDP com qualidade deserviço reforçada

Norton Brandão, presidente da EDPDistribuição e Bernardino Vasconcel-os, presidente da Câmara Municipalda Trofa presidiram no passado dia6 de Dezembro à cerimónia deinauguração da subestação de Muro(60/15 kV), localizada no jovemmunicípio trofense.

Apresentada aos convidados ecomunicação social pelo Director daÁrea de Rede Ave Sousa, SantosFerreira, aquela instalação situada nafreguesia de Muro, vem incrementara qualidade de serviço em váriosconcelhos na sua área de influência,

INAUGURAÇÃO OFICIAL DASUBESTAÇÃO DE MURO, NO

CONCELHO DA TROFA

designadamente, Santo Tirso, Trofa eVila Nova de Famalicão. O valor globaldeste investimento foi superior a 2,6milhões de euros.

A entrada em serviço desta insta-lação irá fazer-se sentir na melhoriados níveis de tensão; na diminuiçãodo número de interrupções de servi-ço e dos respectivos tempos de inter-rupção em casos de rede perturbada;na maior flexibilização de exploraçãoda rede de Média Tensão; e nagarantia da satisfação do crescimentodos consumos.

A subestação é alimentada emAlta Tensão a partir da subestaçãode Vermoim (REN) ou, se necessário,a partir da subestação de Lousado.Além dos dois painéis de 60 kV,dispõe de um transformador de

potência 60/15 kV e contempla seissaídas de 15 kV (linhas de MédiaTensão): Muro I, Muro II, Covelas,Pateiras, Lantemil e Metro.

A subestação de Muro é uma ins-talação do tipo misto, com parte daaparelhagem instalada no ParqueExterior e outra parte instalada nointerior do Edifício de Comando, efoi projectada, nas suas diversas com-ponentes, de forma a permitir umafutura evolução/ampliação. Com umaconcepção tecnologicamente avança-da e de elevada fiabilidade, possuiuma solução de comando e controlointegrado que permite o seu comandoà distância. Esta funcionalidade ga-rante uma substancial redução detempo na detecção e reparação deuma eventual anomalia na rede. |||||

A Agência de Desenvolvimento Re-gional do Vale do Ave (ADRAVE) ini-ciou uma acção de formação no Cyber-centro de Guimarães, denominada“Gestão de Recursos Humanos”. Ocurso já teve início e pretende constit-uir uma valorização do capital huma-no no seio das organizações. Este pro-grama formativo assume actualmen-tegrande importância, sendo necessá-rio desenvolver um conjunto de ac-ções de formação tendentes a poten-ciar a adaptação dos trabalhadoresaos processos de modernização einovação organizacional, no sentidode aumentar a produtividade e de

Acção de formação no Cybercentromelhorar as condições de trabalho.

Com a duração de 450 horas,este curso visa contribuir para umaumento da eficácia do factor huma-no, como forma de aumentar a produ-tividade nas empresas, instituições,organizações e serviços, desenvol-vimento de competências técnicas,sociais e relacionais, visando a inser-ção na vida activa, num sector tãoimportante como são os RecursosHumanos, através de aquisição deconhecimentos que lhe permita futu-ramente trabalhar nesta área.

O curso destina-se a todos os de-sempregados à procura de novo em-

prego portadores de habilitações denível superior, que careçam de actuali-zação das suas competências, bemcomo os que necessitem de um apro-fundamento de conhecimentos.

A realização da acção de forma-ção prevê a actualização das compe-tências em Recursos Humanos de 15desempregados portadores de habili-tações de nível superior e o aumentoda competitividade empresarial no Va-le do Ave, devido ao facto dos desem-pregados em risco de desemprego,ficarem dotados de “know-how” quecontribui para o processo de moderni-zação organizacional. |||||

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade : Vale do Ave

Page 10: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Publicidade

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EDIÇÃO NASBANCAS A 28 DE

DEZEMBRO

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Page 11: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

LIGA DE HONRA |RELATOS DOS JOGOS MAIA - CD AVES (14º JORNADA) E CD AVES - FEIRENSE (13º JORNADA)

OLHANENSE 1 - VIZELA 0

OVARENSE 1 - MOREIRENSE 1

MAIA 0 - CD AVES 0FEIRENSE 1 - PORTIMONENSE 1COVILHÃ 2 - BARREIRENSE 2

ESTORIL 0 - LEIXÕES 3

CD AVES - COVILHÃOLHANENSE - BEIRA MAR

GONDOMAR - ESTORIL

MARCO 2 - GONDOMAR 1

BEIRA-MAR 1 - VARZIM 0

BARREIRENSE - MARCOVIZELA - LEIXÕESVARZIM - OVARENSEPORTIMONENSE - MAIA

MOREIRENSE - SANTA CLARA

CHAVES - FEIRENSE

RESULTADOS

PRÓX

IMA

JORN

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CLASSIFICAÇÃO J P

1 - BEIRA-MAR 14 27

2 - OLHANENSE 14 26

3 - LEIXÕES 14 254 - PORTIMONENSE 14 245 - COVILHÃ 14 24

7 - CD AVES 14 21

9 - SANTA CLARA 14 19

10 - VIZELA 14 17

11 - VARZIM 14 16

17 - CHAVES 14 11

6 - ESTORIL 14 22

8 - GONDOMAR 14

13 - FEIRENSE 14 1514 - MAIA 14 1415 - BARREIRENSE 14 1316 - MOREIRENSE 14 12

18 - OVARENSE 14 10

12 - MARCO 14 16

21

MAIA 0 – CD AVES OJOGO NO ESTÁDIO PROFESSOR, DR. JOSÉ VIEIRA DE

CARVALHO, NA MAIA.

ÁRBITRO: NUNO ALMEIDA, DO ALGARVE. MAIA: BOTELHO,

ALEX GARCIA, SELMO LIMA, JOÃO ARAÚJO (HUGO LUZ,

55’), ANDERSON, CUCO (PEDRO NUNO, 75’), SARAMAGO,

NETO, NUNO SILVA (TOPAS, 67’), MARCÃO E CÁSSIO.

TREINADOR: JORGE REGADAS. CD AVES: RUI FARIA,

SÉRGIO CARVALHO, SÉRGIO NUNES, WILLIAM, PEDRO

GERALDO, RUI FIGUEIREDO, FILIPE ANUNCIAÇÃO,

LEANDRO, MIGUEL PEDRO (HÉLDER NETO, 72’), XANO

(DAVID, 82’) E BINHO (LUÍS FILIPE, 89’). TREINADOR:

NECA. CARTÕES AMARELOS: NETO (25’).

TEXTO: SUSSUSSUSSUSSUSANAANAANAANAANA CARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSO

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O empate entre o Maia e o Aves es-pelha bem aquilo que se passou nodecorrer dos noventa minutos. Os es-pectadores presentes no estádio dosmaiatos assistiram a uma autênticanulidade, numa tarde de falta de inspi-ração total no sector atacante das duasformações. Para isso, basta dizer quea única oportunidade de verdadeirochegou só chegou já em período de

descontos (92’), por intermédio de Fili-pe Anunciação, na conversão de umlivre directo que obrigou o guardiãoBotelho a uma defesa bem apertada.De resto, o jogo raras vezes saiu domeio-campo, isto além da grande per-centagem de passes errados. O atrevi-mento dos avenses só despertou nosinstantes finais do encontro quandoo técnico Neca decidiu apostar tudona linha da frente, refrescando o ata-que com as entradas de três novoselementos: David, Hélder Neto e LuísFilipe. De facto, a pressão sobre oadversário aumentou mas os resulta-dos práticos não se fizeram sentir juntodas redes defendidas por Botelho.

Ainda assim, os forasteiros soma-ram mais um ponto e continuam depedra e cal no sétimo lugar, com 21pontos. No próximo sábado, recebemo Covilhã, uma das sensações docampeonato da Liga de Honra.

CD AVES 2 – FEIRENSE 1LIGA DE HONRA | JORNADA ANTERIOR

JOGO NO ESTÁDIO DO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES.

ÁRBITRO: BRUNO PAIXÃO, DE SETÚBAL. CD AVES: RUI

FARIA, SÉRGIO CARVALHO, SÉRGIO NUNES, WILLIAM,

PEDRO GERALDO (DAVID, AIRES, 93’), MÉRCIO, FILIPE

ANUNCIAÇÃO, LEANDRO, MIGUEL PEDRO (FILIPE, 84’),

XANO E BINHO (HÉLDER NETO, 68’). TREINADOR: NECA.

FEIRENSE: HÉLDER GODINHO, MÁRCIO (VITINHA, 45’),

HÉLDER SOUSA, CARLOS PINTO, CUBANGO (DJALMIR, 74’),

CADU (WILSINHO, 74’), MAMADI, MARCO CLÁUDIO,

WESLEY, SERGINHO E GALHANO. TREINADOR: FRANCISCO

CHALÓ. MARCADORES: SÉRGIO NUNES (24’), BINHO

(32’) E DJALMIR (93’, G.P.). CARTÕES AMARELOS: MÁRCIO

(11’9, BINHO (68’), WILLIAM (87’) E MÉRCIO (89’).

O Desportivo das Aves continua semconsentir derrotas em casa e diantedo Feirense voltou a somar mais trêspontos. Com uma primeira parte total-mente dominada pelos locais, foi semsurpresa que os avenses chegaram aointervalo a vencer por duas bolas.

À passagem dos 24 minutos, ocentral Sérgio Nunes abriu o activo,na sequência de um livre perigoso, equando os forasteiros ainda setentavam recompor o avançado Binhodissipou todas as dúvidas. Na verdadeo golo resultou de um “frango” do

guardião Hélder Godinho, mas trouxeoutra tranquilidade aos anfitriões queno reatamento tiveram a arte e oengenho necessários para gerirem avantagem.

O Feirense foi quem mais atacou

no segundo tempo, mas sem grandeprofundidade. Do outro lado esteveum quarteto defensivo seguro quenão deixou fugir os três pontos e maisuns saltos na tabela classificativa, bemperto da linha da frente. |||||

Imagens dos Jogos: Maia - Aves e Aves - Feirense (à direita)

entreMARGENS

D E S P O R T OPÁGINA 11

14 DE DEZEMBRO DE 2005Desporto: : : : : CD Aves

Page 12: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

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ARBITRO: PEDRO MEIRELES. CD AVES: CARLOS,

ROBERTO, ÉLIO, RICARDO, AMARO, BRUNO ALVES, RUI

PEDRO, JOÃO (TÓ, 36’), FERNANDO, ZÉ MIGUEL (MIGUE-

LITO, 64’), CHRISTIAN (RUI QUEIRÓS, 37’). TREINADOR:

ADELINO RIBEIRO. CARTÕES AMARELOS: FERNANDO

24’, BRUNO ALVES 61’, TÓ 76’.

Quem não assistiu a este jogo podepensar que foi um domínio absolutodos locais, mas assim não aconteceu.O pior adversário dos avenses foi orelvado muito escorregadio e os ju-niores pareciam que estavam em cimade gelo sempre a cair e muitas dasvezes desamparados. Os locais commais adaptação ao terreno raramentese estatelavam e aí esteve o segredoda vitória caseira, não é que o Frea-munde seja uma equipa qualquer, masos avenses mesmo com o contra-tempo,de não se segurarem de pé tiveramuma atitude digna e decente de jo-vens que não viram a cara à luta, mes-mo em condições difíceis de se movi-mentarem, os 2-0 da primeira partesão causados por situações que osatletas não podiam controlar. Vitóriacaseira bastante pesada para os aven-ses, pois também tiveram duas flagran-tes oportunidades de atletas isoladosque não marcaram. MELHOR AVENSE:Bruno Alves. Arbitragem algo parcial.

JUVENIS II DIVISÃOCD Aves 5 – Medense 0JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO:

CARLOS NUNES. CD AVES: JOÃO, RIOS (DÁRIO, 36’),

ANDRÉ, HUGO, PEDRO, TIAGO FERREIRA (LEITE, 61’),

NETO, FÁBIO, DIOGO SILVA (JONAS, 59’), MOTA, JOÃO

SILVA. TREINADOR: MARCOS NUNES. MARCADORES; JOÃO

SILVA 41’, FÁBIO 60’, ANDRÉ 62’, NETO 64’, JONAS 78’.

Tudo vai do começar... Os avenses do-minaram todo o jogo mas só na se-gunda parte é que marcaram golos e logo cindo. Foi um corolário de opor-tunidades perdidas, a jogar com umadversário muito inferior, os avensesconfundiam com o adversário, num jogomuito fraco. Na parte complementar oslocais abriram o marcador logo no pri-meiro minuto de jogo e depois foi umamão cheia. Já vimos jogos muito maisconseguidos desta equipa. MELHORAVENSE: André. Arbitragem regular.

INFANTIS 1ª DIVISÃOCD Aves 4 – Penafiel 3JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: VALTER

GOUVEIA. CD AVES: MARCELO, TIAGO, GUIMARÃES

Camadas Jovens RELATOS DOS JOGOS DO DESP. DAS AVESPOR FERNANDO FERNANDES

(MARCO. 22’), VÍTOR, ARADA (MOUTINHO, 27’), CRISTIA-

NO, RAFAEL (JOÃO COELHO, 57’), NUNO, DIOGO, PIRES,

DANIEL. TREINADOR: JOSÉ CARNEIRO. MARCADORES:

PIRES 13’, 29’, 47’, MOUTINHO 43’.

Num jogo entre os dois primeiros dasérie foi jogado a um ritmo demasiadoforte para miúdos de tão tenra idade.Os locais tomaram as rédeas do jogoe foram mais dominadores e as oportu-nidades foram aparecendo e os visi-tantes, com uma equipa muito bemarrumadinha, lá iam causando algunscalafrios aos avenses. A parte comple-mentar foi vivida com muita intensida-de e os da casa cedo chegaram aos4-1, parecia que estava tudo definidomas foi puro engano. O Penafiel rea-giu foi aos 4-3 e os últimos minutosforam vividos mais com o coração doque com a cabeça, o que é certo, éque chegaram ao fim na posição devencedores e assumiram o comandoda série. MELHOR AVENSE: Vítor.Arbitra-gem não isenta de erros.

INFANTIS 2ª DIVISÃOCD Aves 1 - Alunos Meirim 1JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: ANDRÉ

PINTO. CD AVES: PAULO, VÍTOR (RUI FILIPE, 27’), PEDRO,

MIGUEL, RAFAEL, MIRANDA, NUNO, MARCO, MARQUES,

CLÁUDIO, DUDA (RICARDO, 46’). TREINADOR: DUARTE

FRANCO. MARCADOR: NUNO 36’.

A equipa mais jovem de Infantis fezum excelente jogo, contra uma equipamais possante mas menos técnica, nãofora a pouca sorte em algumas situa-ções, e a má arbitragem que prejudi-cou, sem sombra de dúvidas os a aven-ses poderiam, com justiça, ter ganhoo encontro. MELHOR AVENSE: Miranda.Da arbitragem está tudo dito.

JUNIORESCD Aves 2 – Rebordosa 1JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: PAULO

LOURENÇO. CD AVES : CARLOS, ROBERTO, ÉLIO,

RICARDO, AMARO, BRUNO ALVES, RÊGO (MIGUELITO, 51’),

RUI PEDRO, JOÃO (TÓ, 38’), FERNANDO, ZÉ MIGUEL (RUI

QUEIRÓS, 60’). TREINADOR: ADELINO RIBEIRO. MAR-

CADORES; ROBERTO 67’, FERNANDO 78’. CARTÃO

AMARELOS: FERNANDO 64’, RUI PEDRO 78’. CARTÃO

VERMELHO: TÓ NO FIM DO JOGO.

Num jogo por vezes muito mal joga-do, com futebol muito pelo ar e nemsempre bem praticado, os avenses naprimeira parte nada fizeram paracontrariar os forasteiros que com maisforça e bola para a frente, foram maisperigosos nesta fase do jogo. Na partecomplementar os avenses mais escla-recidos deram a volta ao marcador

com muita justiça e com um futebolmais agradável. MELHOR AVENSE: Rober-to. Arbitragem muito fraca e sem nível.

JUVENIS 1ª DIVISÃOCD Aves 3 – Amarante 1JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: JOSÉ

OLIVEIRA. CD AVES: SIMÃO, RUI CORREIA, RUI CASTRO,

LOPES, MOURA, RATINHO, ANDRÉ, PEDRO, HUGO (VITOR

GOMES, 74’), BENÍCIO (MICAEL, 60’), RUI COSTA.

TREINADOR: NUNO DIAS. MARCADORES: HUGO 11’,

ANDRÉ 24’, PEDRO 65’. CARTÃO AMARELO: MOURA 43’.

Assistiu-se a um jogo muito bem dis-putado com os avenses a tomar contado jogo logo no primeiro minuto e foicom um futebol bem jogado, com em-penho e muita luta que conseguiramsuplantar um adversário que coman-da a série. MELHOR AVENSE: um grupovasto de atletas estiveram a um nívelsuperior, pode afirmar-se que foi ocolectivo o melhor argumento emcampo. Boa arbitragem.

INICIADOS 2ª DIVISÃOCD Aves 4 - S.Martinho 0JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO:

RUBEN PAIXÃO. CD AVES: ZÉ LUÍS, ZÉ BRUNO (PEDRO,

54’), NUNO, FÁBIO, MIGUEL (ANDRÉ, 32’), LUÍS MIGUEL

(DIOGO, 32’), GOUVEIA FILIPE ,JOÃO DIAS, JOSÉ CARLOS

(ROMPANTE, 62’), JOÃO COSTA. TREINADOR: ANTÓNIO

FERNANDES. MARCADORES: GOUVEIA 8’, JOÃO DIAS 31’

49’, JOSÉ CARLOS 33’.

Num jogo entre vizinhos e amigos,os avenses foram uma equipa muitosuperior. Os campenses com atletasmais velhos não conseguiram pôr opé em ramo verde, os avenses abran-daram um pouco e os forasteiros con-seguiram levantar a cabeça mas nuncacom grande perigo. MELHOR AVENSE:Gouveia. Boa arbitragem.

INICIADOS 1ª DIVISÃOCD Aves 2 - Rio Tinto 3JOGO NO CAMPO BERNARDINO GOMES. ARBITRO: ANTÓ-

NIO ROCHA. CD AVES: IVO, BRUNO (SÉRGIO, 35’) (PEDRO,

69’), LUIS COSTA, MICAEL, RUI MIGUEL, RICARDO

(MIRANDA, 61’), JORGE, RUI ZÉ (JOÃO SILVA, 35’), DANIEL,

LEMOS, NUNO. TREINADOR: RAUL SILVA. MARCADORES:

LEMOS 43’, DANIEL 55’. CARTÃO AMARELO: RICARDO 31’.

Os avenses tropeçaram frente a umadversário que até não lhe foi supe-rior, mas teve nos momentos cruciaisa sorte do jogo. Desperdiçaram-seoportunidades que sairam muito carasa quem as não concretizou e os locais,pelo que fizeram, não mereciam sairderrotados, mas o futebol não secompadece com falhanços. MELHORAVENSE: Daniel. Boa arbitragem. |||||

Núcleo do Sporting quermais atenção do clube

||||| TEXTO E FOTO: SUSSUSSUSSUSSUSANAANAANAANAANA CARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSO

Os onze anos do núcleo do Spor-ting na Vila das Aves foram assina-lados à mesa, através de um jantarrealizado num restaurante local, mas,antes disso, o descerramento daplaca alusiva a mais um aniversáriomotivou alguns lamentos por partedo presidente José Nogueira, sobre-tudo porque nunca tiveram a visitade nenhum jogador do plantel pro-fissional de futebol. “Este ano esta-mos um pouco tristes com o Sporting.Queríamos proporcionar aos nossossócios uma visita à Academia deAlcochete, ao novo estádio e ao mu-seu. Por isso, escrevi uma carta aoclube e nunca tive resposta. Só numaocasião me ligaram a perguntar comoestava a preparação dessa iniciativae eu disse que não tínhamos nadapreparado porque do clube não tivequalquer resposta. Espero que no finaldesta época desportiva possamoscumprir este nosso sonho. Tambémlamentamos o facto de nunca cá tervindo nenhum jogador do plantelsénior, só fomos visitados pelasvelhas glórias e os jogadores defutsal João Benedito e GonçaloAlves. Claro que ficamos agradados

com essas visitas mas pelo menosuma vez gostaríamos de receber umjogador do plantel profissional”,explicou.

Ficou o recado do presidente nu-ma comemoração à qual não faltaramo Vereador do Pelouro do Desportoda Câmara Municipal de Santo Tirso,José Pedro, o presidente da Junta deFreguesia de Vila das Aves, CarlosValente, e Jorge Coelho, presidenteda casa do FC Porto recente inaugu-rada na vila, entre, é claro, represen-tantes dos órgãos sociais do núcleolocal e de Santo Tirso, que, desta for-ma, assinalaram mais um ano de acti-vidade de mais uma representaçãoleonina espalhada pelo país.

Além do dinamismo da secçãode damas, cujos troféus coleccio-nados em vários torneios regionaisdão um outro colorido às paredesda sede, a iniciação de crianças nofutebol de cinco, entre os seis e osdez anos, já está actividade. De mo-mento, só se aguarda por um localfixo para os treinos diários, se possí-vel no pavilhão gimnodesportivo doAves. “Queremos dar um empurrãoa sério a esta modalidade e, paraisso, precisamos de outras condiçõesde trabalho”, apelou José Nogueira. |||||

NÚCLEO DO SPORTING DE VILA DAS AVES ASSINALOUDÉCIMO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

José Nogueira, presidente do Núcleo do Sporting

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: Futebol

Page 13: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

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O Karate Shotokan de Vila das Avese a Associação Cultural e Recreativade Lordelo estiveram representadasno passado dia três de Dezembro noCampeonato Regional-Norte de Ka-rate. Ambos os clubes apresentaram-se da melhor forma, não sendo, porisso, de estranhar os bons resultadosalcançados pelos seus atletas. A títulode exemplo, de Vila das Aves, LaraTeixeira sagrou-se campeã regional emkatas e Pedro Oliveira vice-campeãoregional em kumite. Por sua vez, dosquatro atletas de Lordelo presentesneste campeonato, três conquistaramlugares de pódio, para além de todoseles terem sido classificados para ocampeonato nacional da modalidade.

Organizada pela Federação Nacio-nal de Karate - Portugal (FNK-P), aprova teve lugar em Marco de Cana-veses, no Pavilhão Bernadino Cou-tinho, desenvolvendo-se a iniciativanas categorias de cadetes (16/17anos) e juniores (18/20 anos). Tra-tou-se da primeira prova oficial orga-nizada pela referida federação e tevecomo principal objectivo fazer o apu-ramento de atletas para o Campeo-nato Nacional, agendado para opróximo dia 17 de Dezembro.

Quanto a resultados e para alémdo alcançado por Lara Teixeira e

Karatecas das Aves eLordelo apurados

para o CampeonatoNacional

PRESTAÇÃO POSITIVA DOS ATLETAS DE AMBAS ASFREGUESIAS MARCA CAMPEONATO REGINOAL-NORTE

DE KARATEPedro Oliveira, referência ainda paraos atletas Nazaré Lopes, que obteve oterceiro lugar em katas, e para Ema-nuel Martins, que alcançou tambéma terceira posição em kumite (menosde 70kg), ambos na categoria decadetes. Em juniores, Sandra Gonçal-ves sagrou-se campeã regional emkatas e vice-campeã em kumite (me-nos 60kg). Excelentes resultadosalcançaram também Miguel Lopes, aosagrar-se campeão regional kumite(menos 60kg), e João Meireles, vice-campeão regional kumite (menos 65kg). Por sua vez, Jorge Machado che-gou ao terceiro lugar kumite (menos70k). Menos sorte teve Jorge Macha-do que se ressentiu de uma lesãoantiga, com bastante gravidade, nãopodendo ir mais longe. A atleta AnaMachado também não subiu ao pó-dio, mas como todos os seus colegas,ficou apurada para o CampeonatoNacional que terá lugar Alcabideche.

Os feitos alcançados neste cam-peonato pelos karatecas de Vila dasAves constituem uma das principaisnotas positivas de um campeonatoque, apesar dos resultados, não cor-reu da melhor forma para os karatecasJorge Machado e Pedro Oliveira.Ambos se lesionaram com gravidade,pelo que não deverão recuperar para

o referido campeonato nacional.No que diz respeito aos atletas de

Lordelo, a Simone Lopes, Vânia Barrose Rute Barros, na categoria de cadetes,juntou-se ainda o karateca Luís Cor-reia, em juniores. Este último obtevea terceira posição em kumite individualmasculino (mais de 80 kg) alcançan-do o mesmo resultado as atletas Vâniae Rute Barros, nas provas de kumiteindividual feminino (menos de 51kg).Simone Lopes não subiu ao pódio

mas teve um bom desempenho, conse-guindo também o apuramento parao nacional.

Num campeonato de elevado nível,os karatecas de Vila das Aves (treina-dos por Joaquim Fernandes) e de Lor-delo (por Ricardo Rodrigues), fizeramo seu melhor, representando de formaexcelente os seus respectivos clubes,combatendo com coragem com garrae vontade de triunfar. ||||| EMEMEMEMEM/ / / / / LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS

CORREIACORREIACORREIACORREIACORREIA

Passeio dePai Natais

Realiza-se no dia 24 deDezembro um passeio convivo

de Pai Natais em bicicleta. Todosos que estiverem interessados

devem aparecer com umabicicleta, um gorro de Pai Natal

e o almoço. O destino é omonte de Nossa Senhora da

Assunção.Este passeio convívio inicia-se

pelas 8 horas da manhã com aconcentração no Largo da

Tojela, em Vila das Aves. Meiahora depois dá-se a partida

para a Senhora da Assunçãosendo a chegada prevista para

o meio dia.Após pequeno descanso dar-

se-á início ao almoço convívio epequenas brincadeiras até à

hora de regresso, marcada paraas 15 horas.

Para mais informações contacte93 845 00 96. |||||

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Desporto: modalidades

Gabinete de AcçãoPsicopedagógica

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Actualidade: publicidade

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Page 15: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

Debatia-se há dias nas televisões, a fugade Portugal de pessoas altamente quali-ficadas para o estrangeiro. Nos factos,apontava-se a falta de oportunidade nonosso país, para todo esse manancialque se forma nas universidades, e quecustam uma fortuna ao país, mas quenão se tem tirado os benefícios, quealiás estão a ser aproveitados pelosE.U.A, pela França, pela Inglaterra edemais países nossos parceiros.

O governo Sócrates havia na campa-nha eleitoral prometido um plano tecno-lógico, e da sua criação adviriam 150mil postos de trabalho. O que é que sevê? A ideia peregrina do prolongamentodo tempo de trabalho para os 65 anos,para gente que já deu o que tinha dar,impedindo assim a colocação dessamais valia que são os jovens com qualifi-cações para o futuro. O governo só pen-sa no imediato. Assustado com a ideiada segurança social não resistir aos no-vos tempos, escolheu o caminho maisfácil e populista. Prefere ter jovens qualifi-cados fora do mercado de trabalho, aantecipar, como se vinha fazendo aliás,as reformas para gente que não trazmais valias no mundo em transformação.Uma proposta a meu ver, era criar meca-nismos nas empresas para que estas pos-sam ter acesso a jovens qualificados, emtroca da dispensa para aposentação dosmais velhos, uma espécie, por cada doisaposentados, um jovem qualificado, te-nho a certeza que os empresários olha-riam a medida como adequada para re-juvenescer os seus quadros de pessoal.A Irlanda, a Suécia, a Finlândia, e umapanóplia de países já há muito que o fize-ram, com os resultados que se conhecem.

Infelizmente, temos tido o azar emquem nos tem dirigido, pois desde osanos 80 que só temos tido fugitivos.Foi Cavaco Silva, Guterres, Barroso, maisa infeliz experiência Santana Lopes (seque se reformou aos 48 anos!!!) mas omais grave, é que se não aprendeu nadacom isso. Mas medidas que têm sidoaplicadas são o prolongamento dos er-ros que se cometeram no passado, asfugas destes senhores provam que oque fizeram não resultou. Porque seinsiste na mesma tecla? Os portuguesesestão a repetir os anos 60, procurarfora deste país o que não encontra cá,e assim não vamos lá, nem agora nemnunca! O país retrocede, a miséria au-menta, tanto dinheiro desbaratado defundos comunitários por politicas suici-das, tanta oportunidade perdida, o desa-nimo nacional floresce, a agora, procura-se branquear os mesmos de sempreaflitos, como estão para virem desgraçaro resto, se é que ainda resta algo, só sefor alguma paciência neste bom povo.

A recente febre de inaugurações levou-me a alinhavar algumas ideias que gos-tava de partilhar com os leitores destejornal: O 1º aspecto da reflexão prende-se com a questão estética relativa, concre-tamente, á novíssima estátua de S.Miguel; O 2º aspecto liga-se à questãodo aproveitamento político desta edoutras inaugurações.

1º -1º -1º -1º -1º - Tendo que (con)viver com aestátua pois, todo o dia passo por ela ,cada vez a acho mais desinteressante,pesada e feia. Contudo, não deixo dereconhecer duas coisas: Um - haverá ,como é natural, quem a considere boni-ta ou até, quem sabe, sublime; dois – aobra tem uma carga de simbolismoreligioso que há que respeitar ( O nossopároco, como especialista em hermenêu-tica religiosa, clarificou bem este aspecto,no dia da inauguração).

Na minha perspectiva de simplesapreciador de arte, trata-se de uma obra

Plano Quê?Que nos podem trazer Cavaco e Soares?Os pais do monstro criado nos últimos20 anos? É uma fatalidade? Onde estáa inteligência dos portugueses? O paísnão formou mais ninguém capaz em 30anos? Vamos repetir a dose? O mesmopaís que suportou 48 anos sem luz,que fez uma guerra colonial, mas quesoube sacudir a sarna em 25 de Abril,merece mais!

Ainda hoje, 3 de Novembro, vi anoticia no ministro de trabalho inglêsque foi obrigado a demitir-se porquequando antes passou pelo governoestava obrigado a comunicar a uma co-missão de ética que iria desempenharfunções em empresas privadas, não fez,e agora descoberto, foi obrigado a demi-tir-se. Não sei se estão a ver o paralelis-mo e a enorme diferença em relação aPortugal. Depois estranha-se que a eco-nomia inglesa esteja de boa saúde nãose perguntando saber porquê. Estes pro-cedimentos vêem de cima, mas emPortugal sabe-se que as promiscuidadesentre o estado e os interesses privadosfomenta exactamente o contrário, o com-padrio e corrupção, que por sua vezinvalida qualquer progresso para o bem-estar da população. Estas notícias che-gam-nos porque temos informação nahora, não se pode esconde-la, mas oque se pedia, era que o país aprendessee tomasse rumo. Esperar que suceda issoé ser optimista em demasia. Os casosde Felgueiras, de Gondomar, de Oeiras,de Cascais e muitos outros que apenasse suspeita, são a prova provada queeste país é um delírio. ||||| ABELABELABELABELABEL RODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

As eleições autárquicas nada de novotrouxeram, não houve alterações de ca-ras para a governação desta freguesia edo concelho. Os votos foram para os mes-mos e, por isso, a continuação dos desti-nos desta terra e do concelho ficam nasmãos de responsáveis políticos de coresdiferentes(...).

Reportando-me a este mandato, sur-gem a todo o momento problemas detoda a ordem, como ruas e passeios,em mau estado, esburacados. Na rua apartir da Junta velha até à Estação daCP, que foi ‘renovada’ com o mesmo piso,novos tubos talvez para saneamento eáguas pluviais, os passeios ficaram comodantes ou pior, com as guias velhas,removidas e muitas com fendas profun-das, fora de sítio, com pior aspecto... obrasmal feitas!

Agora, tocando noutros assuntos,mais urgentes: a ampliação do Cemitério,prometido nas eleições, e o caso da Quin-ta dos Pinheiros, abandonada com ma-tagal, ao Deus dará, sem solução, assimcomo a Quinta do Verdeal. Do mesmomodo, espera-se, mais cedo ou mais tar-de a construção de uma piscina pública,para serviço de todos os avenses, assimcomo um Pavilhão Multiusos, com todasas valências, aliado a um parque paradiversões várias, para crianças e pessoasmais velhas, com bar e bancos para aspessoas mais cansadas.

Todo este rosário de petições, nãodispensa outros equipamentos de ordemsocial, insistindo, novamente, na criaçãode uma repartição de finanças completa,dado o posto existente se encontrarencerrado... que nada resolve! Do mesmomodo, a criação de uma conservatóriado registo civil, predial e de um notaria-do, de grande interesse para todos osavenses, esgotados e cansados de tantasviagens à sede do concelho, por tudoe por nada acarretando tempo e dinhei-ro. Tudo isto se poderia evitar, se todosos avenses, à semelhança da estaçãoda CP, lutassem sem medo e comcoragem, de uma vez para sempre, dasgarras dos domínios da sede doconcelho. Aqui fica uma ideia! ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ

DEDEDEDEDE BRITBRITBRITBRITBRITOOOOO GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Estética, polí-tica e religião

que não (me) transmite prazer ou satis-fação estéticos. Agradar-me-ia mais, verna nossa rotunda, uma obra de artecom o arrojo, o bom gosto e a moderni-dade de muitas que estão espalhadaspor Santo Tirso. Bem sei que só a capitaldo concelho é que merece mas, enfim…Só não queria, como é evidente, aqui,nas Aves, aquela obra de arte que estájunto ao Parque de D. Maria II e a quechamam “O Cubículo em Tijolo “ – háquem lhe chame “Arrecadação”… A pro-pósito desta obra, aqui vai uma provo-cação estético-anarquista : por que nãofazer com este dito Cubículo ou Arreca-dação, o que se faz em muitos dos edifí-cios das nossas cidades, isto é: a) porque não alteá-lo? - (como não cresceu,há que acrescentar mais tijolo, de modoa acrescentar mais meia dúzia de anda-res para dar mais vista à coisa…) ; b) porque não cimentá-lo? - (sempre ficaria coma cara mais limpa e dava mais jeito paradesenhar uns graffitis…); c) ou, por quenão, revesti-lo com azulejos? - ou, emalternativa, verdejos” ou “cinzentejos”!...)

2º- 2º- 2º- 2º- 2º- O segundo ponto da minha refle-xão – o aproveitamento político desta e,doutras apressadas, inaugurações –parece-me incontestável. Atrevo-me adizer que pesaram decisivamente nosentido de voto dos eleitores; aparente-mente, foram tantas e, em tão poucotempo, que deu a impressão que oexecutivo tirsense só trabalhou, digamos,nos últimos seis meses … isto, pelo me-nos, no que se refere a obras feitas nanossa vila. Como as últimas impressõesé que contam…

Querendo mostrar “mais obra feita”, o senhor presidente da C.M S. Tirsoquis fazer da rotunda de S. Miguel , achamada “obra do regime” deste seuanterior mandato, na nossa terra. A estepropósito, ocoreu-me o pensamento deum autor chamado J. Emille Muller quediz: «Quando um regime quer populari-zar a imagem do seu chefe, o que precisanão é de um retrato verdadeiro e belosob o ponto de vista plástico mas deuma efígie que se imponha…» Deste mo-do, também aqui, o lado estético e reli-gioso da obra foram perfeitamente secun-darizadas. O que está no centro da ro-tunda foi idealizado para ser uma glori-ficação do poder politico, para ser “acereja no topo do bolo” (cereja poucovistosa, já se vê…) da reorganizaçãourbanística deste largo. Está lá, portanto,para «popularizar a imagem do seuchefe». Temos lá, alegoricamente, a « éfi-gie » do autarca e não, digo eu, “o chefedos anjos”, o dito Arcanjo S. Miguel.

Para terminar, questiono, como muitagente, o seguinte: Que papel foi dadoa S. Miguel? O de chefe de cerimónias?O de simples figurante?: Terá ele reju-bilado com esta aliança político-religiosa

tão oportunamente marcada para asproximidades de eleições? Quando éque o poder político local (e nacional,também) deixa de pensar na Igreja comouma bengala a que recorre sempre queas coisas não correm bem ou, quandoquer sejam abençoadas as obrasterrenas e laicas que vai construindo?AUGUSAUGUSAUGUSAUGUSAUGUSTTTTTOOOOO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Petições denovo mandato

Cart

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tor

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14 DE DEZEMBRO DE 2005Cartas ao Director

Page 16: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

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CENTRO CULTURAL Já se passaram alguns meses desde a inaugu-ração e entrada em funcionamento do Centro Cultural das Aves.O espaço já acolheu alguns eventos culturais, mas começa a serhora de ele se salientar. A responsabilidade é mútua. Por umlado é dos potenciais utilizadores e, sobretudo dos avenses que,depois de anos a reclamar por uma estrutura destas, têm de me-recer a sua existência. Isso consegue-se utilizando e ocupandoo equipamento. O centro cultural está na Vila das Aves mas temnecessariamente que atrair público das freguesias vizinhas, nãoapenas do concelho de Santo Tirso, mas também de Bairro, Delães,Riba d’Ave, Guardizela, Serzedelo e Lordelo (as mais próximas).Mas para que tal aconteça, em primeiro lugar, é preciso haveruma programação regular e em segundo, e não menos importante,haver uma adequada divulgação. Quanto à primeira questão,reconheço que é difícil pôr uma estrutura destas em movimento,mas já se passaram alguns meses desde que foi aberto. Esperoque, pelo menos, a partir de 2006, haja uma programação devida-mente calendarizada e o mais regular possível, de modo a fidelizarpúblico. De qualquer modo é confrangedor ler a Agenda Culturalda Câmara Municipal de Santo Tirso com a programação para osmeses de Dezembro e Janeiro. Nesse documento e em dois mesesnão há qualquer evento programado para o Centro Cultural dasAves. É algo inconcebível. À partida ressalta-nos que o equipa-mento está parado. Apenas aparece a sua menção com a moradana contra-capa da dita Agenda Cultural. Cumpre dizer que não es-tá parado, mas os eventos de um centro cultural têm de ser agenda-dos atempadamente de modo a que se faça a necessária divulgação.Sem isso, gasta-se dinheiro em trazer eventos e artistas e não háninguém a ver porque ninguém sabe o que está agendado. Émau para o público, para a autarquia, para o próprio artista e atépara a reputação do povo de Vila das Aves, que pode passar porser classificado como “ignorante culturalmente”. Não chega, nasemana anterior ao espectáculo, distribuir pelas caixas de correiodos avenses o anúncio de determinado espectáculo. Eu, por exem-plo, que, neste momento, não habito na Vila das Aves, não possosaber o que se passa, simplesmente porque vivo numa terra vizinha.Repito: é imperioso programar com antecedência para que aimprensa possa divulgar e, dessa forma, chegar a mais potenciaisespectadores. Não se compreende que o Entre Margens divulge oque acontece na Casa das Artes de Famalicão ou no Centro CulturalVila Flor de Guimarães e não o faça quanto ao Centro Culturalda terra, não por vontade própria, mas porque a informação nãolhe chega atempadamente. Já é tempo de o Centro Cultural dasAves começar a carrilar. Esperamos melhores dias em 2006.

NATAL Vamos viver mais um Natal. Mais um aniversário do nasci-mento de Jesus Cristo, embora este elemento passe cada vezmais à margem da data. Basta olhar pelas casas e varandas quenos rodeiam para perceber que a tradição já não é o que era. Anti-gamente, em cada casa havia um presépio, mas este já foi substi-tuído pelo homem de vermelho e das barbas, que surge a treparpela varanda ou pela chaminé das nossas casas. Apesar da criseé impressionante o consumismo a que assistimos. Fico atónitoquando vejo pessoas da nossa zona a comprar brinquedos acrédito. Ao que chegamos. Resta pelo menos a tradição, para amaioria, de festejar o Natal em família. O Natal é sobretudo afesta e a reunião da família. Oxalá que, pelo menos, neste aspecto,o nascimento de Jesus Cristo continue a trazer algo de positivoà Humanidade. E solidariedade também. Um bom e Santo Natalpara todos. ||||| [email protected]

||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MACHADOMACHADOMACHADOMACHADOMACHADO

Já dei a entender por várias vezes que, naminha opinião, o que faz uma terra, umaregião, um país, são as mulheres e oshomens que aí habitam, ou mais precisa-mente, as suas elites, entendendo eupor elite, quem é mais responsável, porter recebido mais inteligência, mais ca-pacidade de empreendimento, mais bensmateriais - os tais talentos de que nosfala a Bíblia. Isto, partindo do princípiode que estamos de acordo em que tudonos é “emprestado” e nada é definitiva-mente nosso, nem sequer a vida.

Em S. Miguel das Aves há, felizmente,gente com muitos talentos e o desenvol-vimento que tem vivido nas últimas déca-das, é o resultado disso mesmo. O seudinamismo associativo e cultural destaca-se em relação a outras terras da mesmacondição. Porém, acho que é bom aspirara mais, muito mais e em primeiro lugar,a mais autonomia, significativa de maisliberdade e de mais responsabilidade.

Esta “mais autonomia”, como estouconvicto, nunca foi, é ou será concedidamas sim conquistada e representa umcaminho quase sempre longo, dolorosoe com avanços e recuos. É, porém, oúnico caminho que, na minha opinião,justifica e dignifica a existência. A auto-nomia de uma terra começa pela autono-mia de cada um dos seus habitantes:moral, intelectual, profissional.

Autonomia não significa necessaria-

Que fazemos aos talentos que nos foram emprestados?mente independência. Por isso defendoque a autonomia de S.Miguel das Aves,hoje Vila das Aves, passa essencialmentepelo saber, pelo querer e pelo trabalhodos avenses, sobretudo das suas elitesque, sublinho, são formadas por todasaquelas e aqueles a quem foram “em-prestados” mais talentos: intelectuais, in-terventivos, materiais e sobre quem, porisso, recaem maiores responsabilidades.

No meu entender tem-se perdido de-masiada energia no desbravar de cami-nhos com pouco interesse para essa au-tonomia, discute-se demasiado o já des-gastado “sexo dos anjos”. Acho que étempo das referidas elites fazerem umperíodo de reflexão, reverem os resulta-dos obtidos e, se calhar, dirigirem as suasenergias para outras direcções, outrosobjectivos de que resultem coisas maisinteressantes, inovadoras, concretas quecontribuam para a união, a formação e obem estar da sociedade avense. Há pro-blemas novos, novas necessidades a queé necessário atender. A vida partidárianuma sociedade verdadeiramente demo-crática (de que a nossa está ainda longe– por muito que nos digam o contrário),deve servir para unir e não para dividiros cidadãos. Enquanto isso não aconte-ce, enquanto essa mentalidade não reina,acho um desperdício “malhar em ferrofrio”. Por que não dirigir as nossas capaci-dades para outras direcções, outros inte-resses, outros objectivos, outras “searas”?

Afinal, há tanto que fazer, por exem-

plo no domínio da formação e da infor-mação (profissional, política, económica,religiosa, cultural, ambiental, social, etc.),no domínio da protecção e da entreajudacomunitária, no diálogo e colaboraçãocom comunidades vizinhas...

Parece-me que é sobre estes alicercesque se poderá edificar, a prazo, uma auto-nomia segura e verdadeira. Parece-me,por ser justo, que se devem relevar algunspassos que têm sido dados, apesar de tu-do, nessa direcção, pela autarquia e pelaparóquia. É tempo dos mais responsáveisda dita sociedade civil também agiremnessa caminhada. Vamos aplicar os nossostalentos ao serviço de objectivos, perdoe-se-me o termo, mais infraestruturais?

UMA NOTA SOBRE PASSEIOS PÚBLICOSSe bem entendo, os passeios públicos sur-giram como necessidade de proteger ospeões do trânsito de veículos. Destinam-se, por isso, apenas a quem anda a pé ou,não o podendo fazer, usa uma cadeirade rodas. Sendo assim, compreende-se(exige-se!) que sejam construídos deforma o mais possível adequada a quempor eles circula.

Se este raciocínio está correcto, per-gunto: por que raio pegou “moda” cons-truir passeios que são autênticas “mon-tanhas russas?; Por que raio a construçãodo público (passeio) se submete (porvezes de uma forma inacreditável) aos in-teresses do privado (entradas das habita-ções)? Alguém me saberá responder? |||||

QUE PODE PEDIR UMA FREGUESIA

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entreMARGENSPÁGINA 17

14 DE DEZEMBRO DE 2005Opinião

Sub-culturas e doutorites||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ PPPPPAAAAACHECOCHECOCHECOCHECOCHECO

Estive ausente do país. Trabalhar com educadores deoutros países ajuda a compreender melhor a Educaçãoque se faz no nosso país. E, no contacto com outrasculturas, aprendemos a reconhecer a nossa própriacultura. Voltei e, culturalmente falando, está tudo igualao que deixei. Ou pior? Comecemos pelo que con-sidero positivo.

Saúdo a participação (que, espero, seja assídua eprofícua) de João Pimenta nas páginas do Entre Mar-gens. Saúdo, também, a décima nona edição das Jor-nadas Culturais. Mas a edição deste ano não podepassar sem um breve comentário, porque “no melhorpano cai a nódoa”…. Passemos, pois, à primeira notanegativa.

Veio parar às minhas mãos um livrinho que dápelo título de “Memórias”, tem o cunho das “JornadasCulturais” e como subtítulo “Intervenção de GeraldoMesquita Garcia”. Li-o. Reconheci verdades e méritos.Identifiquei disparates e a manipulação da verdadehistórica.

Sucedi ao senhor Geraldo, como presidente daJunta. Talvez seja quem melhor pode avaliar os seusdois mandatos, pois foi bem pesada a “herança” queme (nos) deixou, em 1982. Eu aceitaria participarnum debate, respeitoso e construtivo, para dizer aosenhor Geraldo que, quando ele critica, depreciativa-mente, os autarcas que lhe sucederam, deverialembrar-se de que “quem tem telhados de vidro nãodeve atirar pedras”…

Também não consigo compreender a atitude dosautores das duas introduções ao opúsculo. Em parti-cular, a tímida (mas legitimadora) introdução da autoriado Presidente da Câmara. Em 1982, Castro Fernandesparticipou na campanha eleitoral que visava acabarcom uma gestão autárquica desastrosa conduzidapela equipa de Geraldo Garcia. Será o mesmo C.F.que, agora, o classifica de “cabouqueiro da democra-cia”? Continuo sem saber se, volvidos mais de vinteanos, C.F. está do lado dos “cabouqueiros”, ou se dolado dos “coveiros” da Democracia…

Das duas, uma: ou se é fiel à memória e sedeixa para a posteridade a verdade dos

factos, ou o melhor é ficar quieto. Oque fica para futuro é o que ficaescrito. E, neste caso, o que fica para

a posteridade é um opúsculo queinsulta a memória e distorce a realidade.

Lamentável!A segunda nota negativa é, infeliz-

mente, a confirmação dos meus receios.O Centro Cultural promove um espec-táculo por mês (que bem caro nos fica!).

E, se não fossem as crianças que vão brincarnos computadores e os fiéis leitores da Bibliote-

ca (que lá aparecem como apareciam an-tes), o Centro Cultural, como diz o povo,estaria “às moscas”. Como se vê, oelefante branco cresce. E ninguém digaque eu não avisei...O que poderia constituir nota positiva

saldou-se pelo insucesso. Refiro-me à “tertúliaaberta à comunidade”, promovida pelo PS Aves, even-to a que farei referência na próxima crónica. Poragora, somente direi que não dá gosto viver numaterra assim. A “comunidade” não aderiu ao convitedo PS. As pessoas da “comunidade” contavam-sepelos dedos de uma só mão… E pude confirmarque, politicamente falando, continuamos imersosnuma cultura do medo, silêncio e conivência.Resta a resiliência como acto cultural…

A resiliência é um acto cultural. Tal comoa indignação. Uma indignação firme

e serena, também, perante a dege-neração dos actos culturaisem “feiras de vaidades”. Um

indicador da promoção dessas

Impressõesdum Sagitário||||| OPINIÃO: CIDÁLIOCIDÁLIOCIDÁLIOCIDÁLIOCIDÁLIO FERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

Alguns dos nossos políticos têm, por uso ecostume, quando são acusados de algumacoisa mal feita, de dizer: - “Isto é uma cabalaarmada contra mim!”. Realmente, osdicionários dizem que a cabala pode significarintriga secreta de grupo ou de partido. Mas aCabala é muito mais do que isso pois é umainterpretação mística e esotérica da Tora. Paraestudar a Cabala temos de considerar aÁrvore da Vida que tem dez esferas queforam percorridas pelo homem na sua quedado céu à terra. Mas, dizem alguns estudiosos,o homem pode subir nas esferas, ou níveis deconsciência, para regressar ao céu. Só que,agora, não vão além da esfera da Belezaonde reina o Arcanjo Miguel que comandaas Virtudes. Não é fácil para uma alma chegarlá porque ninguém é suficientemente puro evirtuoso para isso. Muito embora as virtudesinspirem o homem no caminho do Bem, sómesmo os Seres de Luz lá chegam. Serescomo Francisco de Assis que pregou acaridade e o amor. Como Madre Teresa deCalcutá que se dedicou a tratar dos pobres edesesperados. Como um padre libanês efranciscano que conheci na Síria. Viviapobremente, tratava da sua horta para podercomer e espalhava o Bem entre cristãos emuçulmanos. Ofereci-lhe umas camisasporque usava sempre a mesma, toda rota nagola que ele mal escondia com o cabeção.Agradeceu-me muito contente mas nunca asusou. Um dia, sempre com a mesma camisarota, pediu-me mais umas camisas usadaspara dar aos pobres. “Tem tanta gente queprecisa!”. Fiquei a saber que dava tudo aospobres embora vivesse com necessidades.Senti que este homem era um Ser de Luz, umdos tais eleitos, tocados pela Graça de Deus.

Mas alguns dos nossos políticos sãorealmente especiais! Quando se queixam decabalas é porque já estão com o pé na argola.Fazem dos partidos autênticos clubes defutebol. É claro que a política não é grão daminha seara mas eu acho que, se os clubestêm de ganhar sempre, pois é a sua razão deexistir, os partidos têm um objectivo maior queé o bem-estar de toda uma nação. Devementender-se e cooperar! É assim que euentendo a política. Mas não é isso que se vê,infelizmente! Se um partido diz, o outrodesdiz. Ao que um propõe, o outro votacontra. Há políticos que prometem hojesabendo que não podem cumprir amanhã.Mas eu não quero ir por aí…

A Política devia ser uma coisa séria, masnão é! Olhem só para o que aí vai nascampanhas para a Presidência. Em vez deesclarecerem o povo com assuntos quetragam alguma esperança para o futuro, nãosenhor! Falam mal um dos outros e quase quese insultam, mas falar daquilo que éimportante para a Nação, pouco! Já assisti amelhor do que isto em países que sãoconsiderados de terceiro mundo. Isto parecemais o reino do bota-abaixo do que umademocracia que se quer honesta eprogressista. Porque eu não entendo, nemaceito o fanatismo político. O fanatismo não ésocial, é sectário. O fanatismo não éhumanista. Torna as pessoas cegas e semobjectivos. Se muitos dos nossos políticos sedeixassem de fanatismos e ouvissem mais osoutros não teriam tempo para se preocuparcom “cabaladas”. |||||

“feiras de vaidades é a “doutorite”. Na nossa terra, háquem a cultive. Estamos “orgulhosamente sós”, comodiria o ditador, porque Portugal é único país da Europaafectado por essa doença, o único em que a designa-ção de “doutor” é usada indiscriminadamente. Banali-za-se o termo “doutor”, para discriminar socialmente?Para realçar uma pretensa hierarquia académica? Pro-ponho uma breve análise, nesta minha última notanegativa sobre a actividade cultural local (bem gostariaque as notas positivas fossem a maioria!).

Na nossa vila, talvez não haja mais que um oudois doutores e outros tantos mestres. Mas assistoao ridículo de ver livros de cheques encimados coma palavra “doutor”, quando os seus proprietários ape-nas possuem (quando possuem!...) o grau académicode licenciatura. E, em sessões públicas, qualquercriatura é promovida a “doutor”. Enfim!

Estará, porventura, o leitor questionando se será impor-tante falar sobre esses disparates. Respondo que é pre-ciso falar, para questionar essa cultura feita de aparên-cias. O uso indevido de um título académico reflectepretensiosismo e tende a estabelecer uma discrimina-ção social cretina. O tratamento por “doutor” traduzum provincianismo, que seria aceitável no século XIX(de costumes que o Eça já criticava), mas que se tornaridículo no século XXI, numa terra que se diz culta.

Pessoalmente, não me afecta o uso desse tratamen-to. Estamos em democracia, os disparates podem serdemocráticos e os cultores da mediocridade poderãocontinuar a insistir na asneira de tratar por “doutor”quem nunca o foi. Mas será preciso que todos reflict-amos sobre o significado e efeitos desse fenómeno.A propósito, deixo-vos com o registo de um episódioocorrido há mais de vinte anos.

É conhecido de quem participava das reuniões deAssembleia Municipal, há cerca de vinte anos atrás,um episódio por mim protagonizado. Ao cabo dedezenas de reuniões, cansei-me de ouvir tratar,indevidamente, por “doutor” um certo deputado, quenunca foi “doutor” na sua vida. Até que, numa dasreuniões, em que a minha paciência já estava algodesgastada, ouvi, como era habitual, o presidente daMesa da Assembleia, neste tipo de chamada: “Tem apalavra o senhor doutor Fulano. E o Beltrano devepreparar-se para intervir em seguida.”

Quando chegou a minha vez de usar da palavra,ousei corrigir o Presidente da Mesa da Assembleia.Fiz-lhe notar que, embora não me afectasse pessoal-mente as deferências, o tratamento por “doutor” vinhasendo indevidamente usado na Assembleia. PorqueFulano era um simples advogado. E Beltrano era pintorda construção civil. Ambos seriam “doutores” nosseus ofícios, se nesses ofícios fossem competentes.Mas que, academicamente, nenhum deles era “doutor”,como o Presidente da Assembleia muito bem sabia.Sugeri que se acabasse com esses despropositadossalamaleques, para dignificação da Assembleia. OFulano gritou, exigiu que continuassem a tratá-lo por“doutor”. E assim se fez. O licenciado em DireitoFulano continuou sendo tratado por “doutor”. Maso deputado Beltrano nunca foi tratado por pintor…

Já lá vão mais de vinte anos, mas lembro-me deque Beltrano era um homem muito mais culto doque o “doutor” Fulano. Aliás, tenho encontrado aven-ses sem curso, que são bem mais cultos que alguns“doutores” que nem sequer sabem ler. Mesmo ignora-da, existe uma “cultura popular” na nossa terra, umpatrimónio vasto e riquíssimo que importaria inventa-riar. Passa entre gerações na tradição oral e em rituaise saberes que têm sido menosprezados pelos agentesculturais. Algumas manifestações dessa cultura ge-nuína sobrevivem cativas de subsídios e do esforçode raros carolas. Os poderosos distribuem medalhas,prémios e homenagens, promovem feiras de vaidades.O que beneficia de patrocínios é a sub-cultura da“doutorite”, do espectáculo e da aparência. O queprevalece na nossa terra é a apatia face ao subdesen-volvimento cultural reinante. |||||

O tratamento por“doutor” traduz umprovincianismo, que

seria aceitável noséculo XIX (de

costumes que o Eçajá criticava), mas

que se torna ridículono século XXI,

numa terra que sediz culta.

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DIRECTOR: Luís Américo CarvalhoFernandes. CONSELHO DE REDACÇÃO:Adélio Castro, José Manuel Machado, LuísAntónio Monteiro.COLABORARAM NESTE NÚMERO: José Alves deCarvalho (C.P. n.º 6518), Francisco Correia,José Pacheco, e vários leitores.COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. Leal.S.PEDRO DE BAIRRO - Vitor Marques eTiago Carvalho. LORDELO - DomingosRibeiro. DESPORTO - COORDENADORA: SusanaCardoso (C.P. nº 10022). REPORTER

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A família neste momento doloroso eprofundamente sensibilizada peloapoio e carinho recebidos, vêm poreste meio agradecer a todos quantosse dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Agência Funerária Abílio Godinho

AGRADECIMENTOAvelino da Costa Coelho

14-07-192606-12-2005

A família neste momento doloroso eprofundamente sensibilizada peloapoio e carinho recebidos, vêm poreste meio agradecer a todos quantosse dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Agência Funerária Abílio Godinho

Fechei a minha confecçãoPor os clientes não poderem passar na ruaAgora vou alugá-la se tiver condiçãoE assim a vida continua

Vou alugar a confecçãoAinda que seja a um candongueiroSe houver alguma acusaçãoQue vão ter com o primeiro

As confecções garageirasCom pessoas no desempregoMas é destas seguintes maneirasQue o país não tem sossego

Se deitarem os muros abaixoJá cabia toda a genteEu não ia ao rebaixoE andava toda contente

Eu para ter alguma coisaTrabalhei muito e sempre a correrQuem me conheceu que diga alguma coisaMas de mal não pode dizer

Tanta crítica tenho feitoIsto é tudo verdadesTem de haver algum respeitoSe tivermos algumas autoridades

AGRADECIMENTOMaria Custódia Calvino

A família neste momento doloroso eprofundamente sensibilizada peloapoio e carinho recebidos, vêm poreste meio agradecer a todos quantosse dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia emsufrágio da alma do saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Agência Funerária Abílio Godinho

24-04-192409-11-2005

Maria Ferreira

Como fui juramentadaComo as autoridades sãoNunca me valeria de nadaSe não tivesse condição

Já trabalhei para o estadoMas nunca nada lhes roubeiAcho que era um grande pecadoMas desde sempre o direi

Já não é poetas novosNem sequer querem aprenderPois se fossem orgulhososEu ensinava-os a viver

Juventude acreditaisNão favoreceis o inimigoIdes matando os vossos paisMas depois sofreis o castigo

Este mundo não é nossoE todos devemos saberAndar a rezar o Pai nossoQue lhes há-de isso valer

Vivo na rua do lixoQue lhe tiraram o nome

Criticas Humoristicas

FALECIDOS EM LORDELO NO MÊS DE NOVEMBRODIA 3, Deolinda Almeida Silva, com 65 anos, da Calçada dos Escalheiros.DIA 3, Dionisio Pereira Costa, com 78 anos, da Rua da Portela.DIA 3, José Maria Silva Martins, com 57 anos, da Rua 1º de Maio.DIA 6, Maria Olinda Pereira, com 83 anos, da Rua do Alto da Ribeira.DIA 19, Fernando Ferreira Machado, com 75 anos, do Lugar do Alto.DIA 20, Joaquim Ferreira, com 78 anos, da Rua da Boavista.DIA 23, Maria Esmeralda Silva Gonçalves, com 69 anos, da Rua doAlto.

FALECIDO EM RORIZ NO MÊS DE NOVEMBRODIA 1, Sónia Melo Pedrosa, com 25 anos, da Rua Sampaio de VirãesDIA 6, Angelina Martins da Costa, com 69 anos, Rua S. Pedro de Roriz.DIA 24, Ana Maria Martins, com 47 anos, da Rua do Rego.DIA 25, Maria Rosa Leal Pereira Nunes, com 53 anos, da Rua do Calvário.

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Votos de Boas Festas

A familía de Portugal, nesta data tãoespecial, envia às três irmãs, maridos,filhos e neto votos de um Santo Natale de um Próspero Ano Novo.

Boas Festas para todos!

De Parabéns20-12-2005

PaiEsta palavra citamosCom gratidão e amorÉ um pai dos mais queridosQue nos deu Nosso SenhorAs maiores felicidades

de seus filhos, genro, noras, netos ebisneta

Page 20: entreMARGENS14 DE DEZEMBRO DE 2005 N.º 336 · Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO

entreMARGENSPÁGINA 20

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