ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO … · competências (reforço da auto-confiança)...

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- 21 de Setembro de 2017 - Carolina Camacho (Assistente Medicina Geral e Familiar – C.S. Caniço) Grupo de Coordenação do PPCIRA do SESARAM III CONGRESSO INTERNACIONAL “Os Desafios de um Hospital Atual” Inovação em Saúde Prevenção de Infeção ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

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- 21 de Setembro de 2017 - Carolina Camacho

(Assistente Medicina Geral e Familiar – C.S. Caniço)

Grupo de Coordenação do PPCIRA do

SESARAM

III CONGRESSO INTERNACIONAL “Os Desafios de um Hospital Atual” Inovação em Saúde Prevenção de Infeção

ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

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ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

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Vários estudos de investigação

comprovam que a família exerce

influência no estado de saúde dos seus

membros e que os cuidados de saúde

mais eficazes e eficientes serão aqueles

em que existe cooperação entre o

médico, o paciente e a família.

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Este modelo destaca a importância das interacções

entre o sistema familiar e o sistema de saúde

através das seguintes categorias:

A. Promoção da saúde e prevenção da doença

B. Vulnerabilidade e o início da doença

C. O significado familiar do adoecer

D. A resposta familiar à fase aguda da doença

E. A adaptação à doença e a reabilitação.

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Integrar o doente no seu contexto familiar e social

Integrar cuidadores na elaboração, execução e avaliação do plano de cuidados

Recurso nas alturas de maior stress individual / familiar

Informar como aceder ao telefone, outros meios tecnológicos e horários de funcionamento das várias actividades e serviços

Maximizar o conhecimento sobre os auto-cuidados, recursos e competências (reforço da auto-confiança)

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Dar informação e educação acerca da sua situação específica

Na informação a transmitir aos doentes deve identificar o que eles desejam e não desejam saber

Responder as questões com segurança e disponibilidade

Linguagem apropriada a capacidade de compreensão

Ajudar a tomar decisões informadas

Preparar a família para a alta do doente e identificar recursos da comunidade

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As 6 competências nucleares da MGF: 1. Gestão de CSP 2. Cuidados centrados na

pessoa 3. Aptidões específicas de

resolução de problemas 4. Abordagem abrangente 5. Orientação comunitária 6. Modelação holística

In “EURACT, a Definição Europeia de MGF, 2005”

Figura 3 – adaptada de “WONCA tree”, College of Primary Care Medicine

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ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

FAMÍLIA

Geralmente refere estar pouco informada

Um dos procedimentos + úteis por parte dos profissionais de saúde (melhores resultados clínicos – + rápida a recuperação, ↓ tempo

hospitalar e ↑ a satisfação)

Informar ajuda a aliviar a ansiedade e a sensação de

incompetência

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Funções Metodologia Diagnóstica

Metodologia Interventiva

Técnicas

Proporcionar condições para participação familiar

Identificar condições estruturais e motivacionais

Esclarecimento e interpretação ; mobilização recursos familiares

Entrevistas individuais e/ou conjuntas; Visitas domicílio

Integrar utente no meio familiar

Estudo estrutura e dinâmica familiar; análise barreiras culturais, sociais e físicas do ambiente

Esclarecimento quanto à evolução do utente e quanto as suas necessidades

Contatos com profissionais de várias áreas

Incentivar participação familiar no contexto social amplo

Analisar potencialidade do meio familiar

Consciencialização quanto as limitações do utente /família; Mobilização de barreiras sociais e culturais; Consciencialização quanto a atitudes negativas da família frente ao utente

Dinâmica de grupo; Entrevistas com familiares; Visitas Domicílio

No sentido de envolver a família do doente, no seguinte modelo os profissionais, fazem um “diagnóstico familiar” e adoptam uma metodologia interventiva.

“Modelo metodológico para envolver a família do doente” Fonte: adaptado de Sobrinho et al., 1993:158

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Muitas vezes os doentes são encarados como entidades únicas, mas também isoladas;

por outro lado os doentes vêem-se a si próprios como membros de uma família.

BURR e GOOD (cit. In ENELOW, 1998:122) referem que as famílias fazem um processo de

vivência da doença seguindo uma trajectória, de onde surge o seguinte modelo

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Fases Tarefas Chave Comportamentos

familiares + Comportamentos

problemáticos

Início do doença Reconhecimento dos limites de saúde, vontade de aceitar os cuidados

Questionário aberto; Oferta de apoio

Negação das alterações; Culpabilização do utente

Impacto da doença

Aceitação do diagnóstico, adaptação as capacidades físicas, planeamento do tratamento

Discussão aberta; Partilhar tarefas; Apoiar capacidades restantes

Desestabilização de um meio disfuncional; Comportamento abusivos (alcoolismo)

Início da terapia Reorganização das responsabilidades; Lidar com implicações financeiras e outras

Partilhar responsabilidades, Partilhar o futuro de forma realista

Recusa dos filhos (especialmente se utente for mãe de uma criança)

Recuperação precoce

Reintegração na família e na sociedade Flexibilidade das expetativas; Novos papéis no interior da família

Reacções tardias (particularmente comuns quando a doença é súbita e traumática) Desejo de ganhos 2º

Adaptação à permanência do desfecho

Redefinição de auto-estima e significado Aceitação dos utentes como eles são

Má vontade em aceitar ou adaptar-se às exigências da situação

“A trajectória da doença”” Fonte: adaptado de BURR e GOOD cit.In ENELOW (1998:122)

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Por último, surge a FASE DE ADAPTAÇÃO:

nesta fase, a família é chamada com frequência a participar nos

cuidados (há necessidade de dar alta ao doente e este continuar a ter

alguns cuidados)

É muitas vezes neste momento que a família, que esteve

mais ou menos ausente da evolução da doença, entra

em stress, pois terá que modificar o seu funcionamento

e, algumas vezes, alterar os seus papéis.

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" Elas vão estar à cabeceira dos doentes hospitalizados, ao lado dos pacientes

num consultório ou até podem recorrer ao médico antes do próprio paciente

para se assegurarem que determinado assunto vai ser abordado ... se não

conheceu nenhum familiar, provavelmente perdeu uma oportunidade de ficar

a saber mais sobre o seu paciente" ENELOW (1998:117).

Para se poder processar uma parceria com a família, ela deve estar

próxima e não se deve perder a oportunidade de contactar com ela.

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A Circular Normativa (N° 4 / DSPCS - 28/01/00) sobre visitas e

acompanhamento familiar a doentes internados orienta-nos para um

modelo de parceria de cuidados, referindo: o acompanhante deve ser

estimulado a colaborar na prestação de cuidados ao doente, mas sempre

sob a orientação e supervisão dos profissionais de saúde

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CUIDADOR

Dimensão educacional (mediada pelos

profissionais saúde)

Dimensão pessoal (auto desenvolvimento)

Componentes emocional e afetiva são significativas..

Familiares agem de uma forma mais AFETIVA do que EFECTIVA!

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“EMPOWERMENT” OU

EMPODERAMENTO

VALORIZAR AUTONOMIA

INTEGRAR DECISÃO /

PLANEAMENTO CS

UTENTE

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O Empoderamento (“Empowerment”):

“(…) processo pelo qual uma pessoa que se

encontra em condições mais ou menos

incapacitantes, desenvolve, por meio de ações

concretas, o sentimento de que lhe é possível

exercer um maior controlo sobre os aspectos

da sua realidade psicológica e social” (Le Bossé e Lavalée, 1993 cit. por Anaut, 2005: 77).

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UTENTE

Crenças

Emoções

Hábitos

Atitude

História de Vida

Nível de motivação

Expetativas

"O homem aprende e incorpora conhecimentos,

habilidades e experiências sobre a saúde, a

doença, a forma de se auto-cuidar, através de

mensagens provenientes de diferentes fontes:

tradições, experiências pessoais ou com os outros,

profissionais de saúde, meios de comunicação;

todas estas mensagens são incorporadas a nível

individual e colectivo, isto é, na família, no grupo

social, na comunidade onde o indivíduo vive e se

relaciona" (DUARTE , 2002:13).

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DESAFIO GULBENKIAN STOP INFEÇÃO!!

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INTEGRAR PACIENTES E FAMILIARES NA EQUIPA DE CUIDADO:

-Envolver o paciente e a família no estabelecimento de objectivos

diários de cuidados

-Promover comunicação transparente entre paciente, familiares e

membros da equipa de cuidados

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CONCEITO DE MUDANÇA IDEIAS

Envolver o paciente e os seus familiares no processo de definição de objetivos diários dos cuidados

Incentivar participação activa do paciente e incluir

os familiares na visita multisciplinar

Incluir o paciente e familiares no estabelecimento

de objetivos diarios de cuidados a prestar

Envolver ativamente o paciente e familiares na

prevenção de danos/lesões

Fornecer informações relevantes que permitam

fazer escolhas mais conscientes

INTEGRAR PACIENTES E FAMILIARES NA EQUIPA DE CUIDADO

In “DESAFIO GULBENKIAN STOP INFEÇÃO!!”

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INTEGRAR PACIENTES E FAMILIARES NA EQUIPA DE CUIDADO

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CONCEITO DE MUDANÇA IDEIAS

Envolver o paciente e os seus familiares no processo de definição de objetivos diários dos cuidados

Desenhar os processos de informação e de

cuidados em conjunto

Utilizar exercícios de «observar passivo» e

partilhar histórias de pacientes para ajudar a equipa

a entender o processo de cuidados a partir de uma

perspectiva diferente

Procurar ativamente receber a opinião do paciente

e familiares e usar essas informações no sentido da

melhoria dos cuidados

In “DESAFIO GULBENKIAN STOP INFEÇÃO!!”

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INTEGRAR PACIENTES E FAMILIARES NA EQUIPA DE CUIDADO

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CONCEITO DE MUDANÇA IDEIAS

Promover comunicação transparente entre paciente, familiares e membros da equipa de cuidados

Visitas em horário flexível para as famílias

Encorajar familiares a fazerem perguntas sobre

duvidas que tenham

Utilizar um quadro para reforçar a comunicação

entre a equipa MD e familiares

Usar whatsapp, SMS ou outros sistemas de

mensagens para comunicação entre a equipa e os

familiares

Dar indicações / informações aos familiares acerca

dos vários processos de cuidados, como o risco de

extubação pelo próprio paciente, etc.

In “DESAFIO GULBENKIAN STOP INFEÇAO!!”

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ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

Não pretender suportar tudo sozinho – distribuir responsabilidades

Cuidar também de si

Tristeza, irritabilidade, confusão vazio, culpa – são sentimentos normais, partilhe-os com pessoas de confiança

Ser tolerante consigo mesmo – desfrutar de momentos de ócio / descanso / amigos

Solicitar ajudar do assistente social no CS ou dos serviços sociais da comunidade

Informar da existência de associações e grupos de ajuda para cuidadores

CU

IDA

R D

O C

UID

AD

OR

FA

MIL

IAR

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"O homem da modernidade nasce no hospital, é cuidado no hospital

quando doente, controlado no hospital para constatar que está curado,

reenviado ao hospital para morrer ... "(JACCARD, 1979:13)

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