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Prof.ª Enf. Lorena Silveira Cardoso Mestre em Saúde Coletiva-UFES

Membro técnico do CEPAD-UFES/CRR-UFES

Profª Drª. Marluce Miguel de Siqueira Coordenadora do CEPAD-UFES/CRR-UFES

Vitória

2015

Epidemiologia das substâncias psicoativas

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PARA COMEÇAR A

CONVERSA...

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EPIDEMIOLOGIA

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Conceitos fundamentais

Epidemiologia

A palavra vem do grego epideméion (aquele que visita):

epí (sobre),

demós (povo),

logos (palavra, discurso, estudo).

Etimologicamente, epidemiologia significa “ciência do que

ocorre com o povo”.

INTRODUÇÃO

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Por exemplo: “Quantas pessoas estão infectadas com o vírus da AIDS?”, ou

“Quantas são fumantes?”, ou, ainda, “Quantas ganham salário mínimo?”.

São questões com a qual se preocupa a epidemiologia.

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PALAVRAS QUE PODEMOS

ASSOCIAR A

EPIDEMIOLOGIA ?

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PALAVRAS QUE PODEMOS ASSOCIAR A EPIDEMIOLOGIA ...

FREQUÊNCIA

OCORRÊNCIA

ANÁLISE DE NÚMEROS

ESTUDOS

PREVALÊNCIA

INCIDÊNCIA

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• “Ramo das ciências da saúde que estuda, na população, a ocorrência,

a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados

com à saúde”

PEREIRA, 2001

• “Uma ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades

humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das

enfermidades, danos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de

prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo

indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, , administração e

a avaliação das ações de saúde”

ROUQUAYROL, GOLDBAUM ;2003

O que é epidemiologia?

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• Três questões primordiais na Epidemiologia:

• Quem adoeceu? Ex.: Sarampo na infância;

• Onde a doença ocorreu? – Ex.: Diarreia infecciosa e

saneamento;

• Quando a doença ocorreu? – Ex.: dengue no verão;

MEDRONHO, WERNECK, PEREZ; 2008

O que é epidemiologia?

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Epidemiologia encontra respostas para

questões como:

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Prevalência

É a proporção de casos existentes de certa doença ou fenômeno, em uma população

determinada, em um tempo determinado.

Por exemplo:

“Quantos fumantes havia entre os moradores da cidade de Vitoria em 2013?”.

Casos existentes: fumantes; população determinada: moradores de Vitoria; tempo

determinado: ano 2013.

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• Prevalência

nº de pessoas que usam crack

____________________________

População investigada

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Incidência

É o número de casos novos de uma determinada doença ou problema de

saúde num determinado período de tempo, oriundos de uma população sob

risco de adoecimento no início da observação;

Por exemplo: “Em 2015, quantos casos novos de fumantes houve entre os

moradores da cidade de Vila Velha?”.

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• Incidência

• nº de novos usuários de crack

____________________________

População

MEDRONHO, WERNECK, PEREZ; 2008

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Definições importantes

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Uso na vida – Qualquer uso (inclusive um único uso experimental)

alguma vez na vida.

Uso no ano – Uso, ao menos uma vez, nos últimos 12 meses que

antecederam a pesquisa.

Uso no mês – Uso, ao menos uma vez, nos últimos 30 dias que

antecederam a pesquisa.

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Definições importantes

Uso frequente – Uso, em seis ou mais vezes, nos últimos 30 dias que

antecederam a pesquisa.

Uso pesado – Uso, em 20 ou mais vezes, nos últimos 30 dias que

antecederam a pesquisa.

Uso abusivo – Quando a pessoa começa a ter problemas físicos,

mentais e sociais aparentes devido ao uso da substância. Mesmo que

parcialmente, ela ainda consegue cumprir com suas obrigações

cotidianas.

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Finalizando as definições importantes...

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Dependência – Quando a pessoa não mais consegue cumprir com suas

obrigações cotidianas devido ao uso da substância ou aos efeitos

adversos de seu uso (“ressaca”). Ela passa quase todo o tempo ou sob

efeito da droga, ou “curando a ressaca”, ou tentando obter a substância.

Resiliência- É a capacidade concreta de retornar ao estado natural de

excelência, superando uma situação critica. Pessoas que têm a

capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes

pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes

permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o

equilíbrio emocional.

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Objetivos dos estudos epidemiológicos na área de

drogas

Diagnosticar o uso de drogas em determinada

população.

Possibilitar a implantação de programas preventivos

adequados à população pesquisada.

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Tipos de estudos

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1. Levantamentos epidemiológicos (fornecem dados diretos do consumo de

drogas):

• domiciliares (pesquisam o uso de drogas entre moradores de residências

sorteadas);

• com estudantes (alunos dos ensinos fundamental, médio ou superior);

• com crianças e adolescentes em situação de rua (informações colhidas

entre crianças e adolescentes que vivem a maior parte do tempo na rua);

• com outras populações específicas; por exemplo: profissionais do sexo,

trabalhadores da indústria, policiais, etc.

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2. Indicadores epidemiológicos (fornecem dados indiretos do consumo

de drogas de determinada população):

• internações hospitalares por dependência;

• atendimentos ambulatoriais de usuários de drogas/álcool;

• atendimentos em salas de emergência por overdose;

• laudos cadavéricos de mortes violentas (fornecidos pelo Instituto Médico

Legal – IML);

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• apreensões de drogas feitas pelas polícias federal, estaduais e

municipais;

• prescrições de medicamentos (ex.: benzodiazepínicos e anfetamínicos);

• mídia (notícias sobre drogas veiculadas pelos meios de comunicações);

• casos de violência decorrentes do uso de drogas;

• prisões de traficantes.

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Epidemiologia na Saúde Mental

Transtornos Mentais

Culturais

Genéticos

Sociais

Econômicos

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Epidemiologia na Saúde Mental

• Dificuldades:

• Adotar conceituações e forma de mensurar universais;

• Padronização dos instrumentos – comparabilidade;

• Determinação do início;

• Estigma;

• Comportamento ilícitos.

(Mari et al., 2011).

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Epidemiologia das Substâncias Psicoativas

• Usos da epidemiologia das SPAs:

• Conhecer causas do consumo, uso e uso abusivo de SPA

– fatores de riscos;

• Monitorar o uso de SPA – mapeamento de locais,

orientação do serviço de saúde;

• Identificar grupos alvos ou indivíduos para as

intervenções;

• Tendências temporais – efeito das intervenções;

• Avanço do conhecimento:

• Quadros clínicos;

• Novas classificações. (DUNCAN, 1997 apud MEDINA et al., 2011)

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Epidemiologia das Substâncias Psicoativas

• Mundo: • OMS;

• UNODC – United Nations Office On Drugs and Crime;

• Brasil: • Ministério da Saúde;

• CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas

• SENAD - Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas

• Universidades : UNIFESP, USP, UFES e outras

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Mundo

WHO,2011

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Mundo

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A prevalência do uso de drogas no mundo tem se mantido estável, com cerca

de 5% da população mundial entre 15 a 64 anos;

(UNODC, 2014)

Aproximadamente dois bilhões de pessoas no consomem bebidas alcoólicas;

Cerca de 76,3 milhões convivem com diagnóstico de desordens relacionadas

ao consumo dessas bebidas.

(OMS, 2004)

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Dados do Relatório Mundial sobre Álcool e Saúde desse ano indicam

que:

O consumo de álcool no mundo, no ano de 2010, é igual a 6,2L de álcool puro

por pessoa acima de 15 anos;

Uso indevido do álcool é responsável por 5,9% das mortes no mundo – mais do

que HIV/AIDS e tuberculose;

5,1% da carga global de doenças e lesões são atribuíveis ao álcool;

O uso nocivo do álcool está associado a mais de 200 tipos de doenças.

(OMS, 2014)

Cenário na América Latina parece se agravar:

Consumo per capta 50% maior do que o global;

Cerca 4,8% das mortes ocorridas nos anos 2000 podem ser atribuídas ao

consumo de álcool.

(BABOR E CAETANO, 2005)

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Brasil -Política Nacional sobre Drogas

• Fundamentar as campanhas e programas de prevenção em pesquisas e levantamentos

sobre o uso de drogas e suas consequências, de acordo com a população-alvo,

respeitadas as características regionais e as peculiaridades dos diversos segmentos

populacionais, especialmente nos aspectos de gênero e cultura;

• Assegurar, por meio de pesquisas, a identificação de princípios norteadores de

programas preventivos;

• Garantir a realização de estudos e pesquisas visando à inovação dos métodos e

programas de redução da demanda, da oferta e dos danos sociais e à saúde.

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No Brasil, segundo o I Levantamento Nacional sobre os Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira (I LENAD) - 2007:

52% dos brasileiros acima de 18 anos são considerados bebedores (consomem

pelo menos uma vez ao ano);

29% desses bebem além de 5 doses ou mais na vez em que mais beberam no

último ano (padrão considerado de risco).

(Laranjeira, Pinsky, Zaleski , Caetano, 2007)

O II LENAD, aponta:

Não houve aumento, entre 2006 e 2012, no número de pessoas que consomem

álcool;

Aqueles que já bebiam bebem mais e mais frequentemente

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Brasil

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Levantamentos na população

em geral

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I e II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de

Drogas Psicotrópicas no Brasil, 2001 e 2005

CARLINI et al., 2005

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I e II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas

Psicotrópicas no Brasil, 2001 e 2005

CARLINI et al., 2005

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CARLINI et al., 2005

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

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Levantamentos em

populações específicas

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VI Levantamento Nacional entre Estudantes

GUALDURÓZ et al., 2010

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VI Levantamento Nacional entre Estudantes

GUALDURÓZ et al., 2010

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BRASIL, 2010

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BRASIL, 2010

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BRASIL, 2010

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PECHANSKY et al., 2010

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PECHANSKY et al., 2010

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Levantamento Nacional sobre o uso de

drogas entre crianças e adolescentes em

situação de rua nas 27 capitais brasileiras,

2003

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Levantamento Nacional sobre o uso de

drogas entre crianças e adolescentes em

situação de rua nas 27 capitais brasileiras,

2003

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Pode parecer estranho que, para uma mesma droga, apareçam

porcentagens diferentes. Isso ocorre porque cada tipo de

levantamento estuda determinada população com particularidades

próprias.

É possível notar, por exemplo, que na pesquisa domiciliar

(incluindo pessoas de 12 a 65 anos de idade), o uso na vida de

solventes foi relatado por 5,8% dos entrevistados, enquanto entre

jovens (estudantes, universitários e crianças e adolescentes em

situação de rua) a porcentagem foi bem maior.

Considerações finais

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Isso significa que, quando se pretende aplicar um programa

preventivo ou uma intervenção, é importante conhecer antes o

perfil daquela população específica, pois suas

peculiaridades são relevantes para um planejamento

adequado.

Assim é imprescindível o uso da epidemiologia em nossas

ações!

Considerações finais

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REFERÊNCIAS • AMUI, N.O.; MOURA, Y.G.; NOTO, A.R. Internações por transtornos mentais e de comportamento decorrentes de substâncias

psicoativas: um estudo epidemiológico nacional do período de 1988-2008. In: XVIII Congresso de Iniciação Científica da UNIFESP.

São Paulo: UNIFESP, 2010.

• BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool

e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras. Brasília: SENAD, 2010.

• CARLINI, E. A. et al. I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil - 2001. Centro Brasileiro de

Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Departamento de Psicobiologia, UNIFESP, 380 p., 2002.

• CARLINI, E.A.; GALDUROZ, J.C. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo

as 108 maiores cidades do país. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas. 2007.

• CERDA L, Jaime; VALDIVIA C, Gonzalo. John Snow, la epidemia de cólera y el nacimiento de la epidemiología moderna. Rev. chil.

infectol., Santiago, v. 24, n. 4, agosto 2007 .

• FIGLIE, N.B.; BORDIN, S.; LARANJEIRA, R. Aconselhamento em Dependência Química. São Paulo, Roca, 2004.

• GALDURÓZ, J. C. F. et al. V Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do

ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras - 2004. CEBRID - Centro Brasileiro

de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, 2005. 398p.

• GALDURÓZ, J. C. F. et al. V Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do

ensino fundamental e médio da rede pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras, 2010. São Paulo:

CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo,

2010.

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