Equações de Estado

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  • So expresses analticas que relacionam as propriedadesvolumtricas de um fluido da seguinte forma:

    Equaes de EstadoCap. 4 TEQ

    Cap. 3 ITEQ

    nVTfP ,,

    nPTfV ,,

  • Comportamento PVT na regio monofsica-Equao de estado para lquido e slido

    Uma equao de estado pode ser resolvida para qualquer uma das 3 grandezas P, v ou T, como uma funo das outras duas. Se v for considerado uma funo de T e P, ento v=v(T,P):

    Isotermas na fase lquidaso muito inclinadase prximas.

  • Exemplo

    Para acetona lquida a 20C e 1 bar:

    =1,487.10-3 C-1

    =62.10-6 bar-1

    v=1,287cm3.g-1

    D:

    a) Valor de a 20C e 1bar

    b) Presso gerada pelo aquecimento a V constante at 30C

    c) Variao de volume at 0C e 10 bar

  • 04_04tbl

    10-3 10-10

  • Equao do gs ideal

    Equao do virial

    Equaes cbicas

    Correlaes generalizadas, formasalternativas de equaes de estado

    Equaes no cbicas Antonie, Rackett

    Equaes de Estado

  • Equao do Gs Ideal

    TRvPP

    ..lim0

    onde v o volume molar

    A lei dos gases ideais PV=nRT uma relao entre as 4 variveis que descrevem o estado de qualquer gs, com isso, uma equao de estado.

    PV= nRT

  • Exemplos para modelar como gs ideal

    Certa quantidade de ar ocupa um volume de 5m3

    quando sujeita a presso de 98,07 kPa e temperatura de 20C. Calcular sua densidade.

    Calcular o trabalho realizado pelo ar como um gs ideal dentro de um cilindro, num processo de aquecimento isobrico . O estado inicial definido pela 1500 kPa e T=50C. Aps aquecimento resulta numa T=150C e mesma P. a massa do gs 1,5kg.

  • Esta figura mostra o erro em usar a lei de gases ideais para prever as propriedadesP-v-T para o vapor

  • Equao do Gs Real: compressibilidade

    Nos gases reais as interaes intermoleculares no so desconsideradas. E surge uma grandeza til que o fator de compressibilidade, Z, que a razo entre o volume molar real de um gs e o volume molar de um gs ideal, nas mesmas condies de P e T:

    Como o volume molar de um gs ideal RT/P, substituindo, temos:

    ideal

    real

    v

    vZ

    RT

    PvZ

  • Observaes

    A presses baixas, as molculas esto muito afastadas umas das outras, e no h foras intermoleculares. O fluido se comporta como um gs ideal (Z=1).

    medida que a presso aumenta, as molculas vo se aproximando umas das outras e as foras de atrao intermolecular tornam-se dominantes. Logo, o volume diminui mais do que deveria diminuir se no houvesse foras de atrao intermolecular e Z 1.

  • A ideia de estados correspondentes foi desenvolvida na tentativa de propor uma leiverdadeiramente universal dos gases ( tanto em baixa quanto em alta P)

  • Compressibilidade, Princpio dos estados correspondentes

    Todos os fluidos comparados na mesma temperatura reduzida e na mesma presso reduzida, tm aproximadamente o mesmo fator de compressibilidade, e todos se desviam do comportamento do gs ideal aproximadamente da mesma forma.

    Ou seja, a lei dos estados correspondentes expressa a ideia de que existe um estado, correspondente, em que todas as substncias devem se comportar de forma semelhante

    C

    R

    C

    R

    P

    PP

    T

    TT

    Tc e Pc so T e P crticos

  • Diagrama generalizado de compressibilidade

    Z=f(Pr,Tr)

  • O princpio dos estados correspondentes somente uma aproximao. melhor para gases com molculas esfricas. E falha quando as molculas do gs no so esfricas ou so polares.

  • Exemplo para uso do diagrama

    Usando o princpio dos estados correspondentes, determine o volume molar do etanol a 127,8 bar e 567,6K e do cloro a 154,2 bar e 458,7K.

  • O teorema dos 3 parmetros dos estados correspondentes:

    Todos os fluidos que tm o mesmo , quando comparadosnas mesmas temperatura reduzida e presso reduzida tmo mesmo Z .

    Pitzer desenvolveu uma correlao generalizada para Z:

    onde Zo e Z1 so funes complexas de Pr & Tr.

    Para fluidos simples ( = 0) Z = Zo = F0(Tr, Pr).

    Das correlaes tipo Pitzer, a desenvolvida por Lee e Kesler tem maior aceitao, usada para construir o diagrama de compressibilidade generalizado

    1.ZZZ o

    Correlaes Generalizadas

  • 1.ZZZ o

    Descreve molculas simples

    Fator de correo para a no-esfericidade das molculas

    Caracteriza o quanto uma molcula no esfrica atribuindo uma classe.

    Correlao de Lee-Kesler:

    Aplica-se principalmente a compostos no polares e que no formem ligaes de H, por ex., os hidrocarbonetos. No aplicvel gua e nem compostos muito polares.

  • Equaes de estado do tipo virialSrie de potncias de 1/V infinitaSo derivadas por mtodos de termodinmicaestatstica. B/V est relacionado a interaesentre 2 molculas; C/V2 interaes entre 3.

    Equaes de estado cbicaspolinomiais

  • Premissa: o desvio da idealidade se deve s foras intermoleculares (repulsivas e atrativas), que exercem papel preponderante no comportamento PVT do fluido.

    Equaes de Estado Cbicas

    As foras atrativas do uma contribuio negativa presso(PA

  • Equao Cbica de van der Waals(1837-1923) fsico holands

    que ganhou o prmio Nobel de Fsica em 1910

    2V

    a

    bV

    T.RP

    c

    2c

    P

    T.R

    64

    27a

    c

    c

    P.8

    T.Rb

  • Equao Cbica de Redlich-Kwong

    bvvTa

    bv

    TRP

    5,0

    .

    c

    5,2c

    2

    P

    TR42748,0a

    c

    c

    P

    T.R08664,0b

    Melhorou significativamente a equao de van der Waals. Ainda muito usada, devido sua forma muito simples, apesar das suas limitaes, como ser inadequada fase lquida

  • Equao Cbica de Soave-Redlich-Kwong

    (SRK)

    bVVa

    bV

    T.RP

    ca.a 25,0

    rT1m1

    215613,055171,148508,0m

    c

    c

    P

    T.R08664,0b

    c

    2c

    cP

    RT42748,0a

    A modificao de Soave descreve com maior rigor o comportamento das fases lquida e gasosa. Usa a mesma dependncia de b com Tc e Pc, mas inclui a dependncia do parmetro a com a temperatura

  • Equao Cbica de Peng-Robinson

    ca.a 25,0rT1m1

    )bV(bbVVa

    bV

    T.RP

    226992,054226,137464,0m

    c

    c

    P

    T.R07780,0b

    c

    2c

    cP

    RT45724,0a

  • As equaes de SRK e PR foram desenvolvidas especificamente para clculos do equilbrio lquido-vapor. E fornecem correlaes dos estados correspondentes a 3 parmetros, devido a presena do fator acntrico nos clculos de que passa a ser uma funo de TR e : (TR ,)

    Equaes de van der Waals e RK que expressam Z como funo somente de TR e PR fornecem correlaes dos estados correspondentes a dois parmetros.

  • 04_03tbl

  • obtida a partir da expanso de Z como uma srie de potncias de (1/V), a certa temperatura T, e presso P0, da seguinte forma:

    Equao do virial na forma de correlao

    generalizada

    Essa equao pode ser escrita em termos de uma expansoem srie de potncias para a presso, dada por:

    Os 2o e 3o. coeficientes viriais dessas 2 equaes serelacionam da seguinte forma:

    32

    1V

    D

    V

    C

    V

    B

    RT

    PvZ

    2'.'.1 PCPBZ

    T.R

    B'B

    22

    T.R

    BC'C

  • Equao de virial

    Em clculos envolvendo presses moderadas (at 15-20 bar) normalmente boa a aproximao desprezando os 3s coeficientes de virial.