EQUIPAMENTO 10 PARA AMBIENTES EXPLOSIVOS · para materiais passíveis de utilização em atmosferas...

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOS 10 V1005-PT-R6b 10 Página Introdução 02 A directiva ATEX 94/9/CE 03 Zonas 04-05 Identificação - marcação 06 Modos de protecção 07 Grupos e classes 08 Modos de protecção "d" e "m" 09 Modos de protecção "i" e "e" 10 Organismos de normalização 11 Certificação 12 Normas 13 Normas CENELEC - CEN 14 Normas internacionais 15 Certificados de conformidade e produtos abrangidos 16 ATEX

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EQUIPAMENTOPARA AMBIENTES EXPLOSIVOS

10

V1005-PT-R6b

10

Página

Introdução 02

A directiva ATEX 94/9/CE 03

Zonas 04-05

Identificação - marcação 06

Modos de protecção 07

Grupos e classes 08

Modos de protecção "d" e "m" 09

Modos de protecção "i" e "e" 10

Organismos de normalização 11

Certificação 12

Normas 13

Normas CENELEC - CEN 14

Normas internacionais 15

Certificados de conformidade e produtos abrangidos 16

ATEX

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Suprimindo apenas um dos 3elementos é eliminado todo o risco

A C

B

INTRODUÇÃOA inflamação acidental de um ambiente contendo grandes quantidades de gás, vapores, fumos e/ou poeiras podem originar uma

explosão. Foram tomadas medidas a nível internacional para evitar quaisquer danos materiais e perdas de vidas humanas .

Estas medidas visam principalmente as indústrias químicas e petroquímicas, ou de outras onde se possam formar atmosferas

perigosas quer seja pela produção, transformação, transporte ou armazenamento de produtos inflamáveis. Abrangem igualmente

instalações onde pó combustível é produzido nos processos de pulverização e granolização (moagem, crivagem).

ALGUMAS DEFINIÇÕES

O que é um ambiente explosivo?

É um ambiente susceptível de se tornar explosivo (o perigo existe em estado potencial) devido a falhas de uma instalação: fugas,rupturas de canalizações, variações térmicas, etc ...

O que é um ambiente gasoso ou poeirento explosivo ?

É um ambiente constituído por uma mistura de ar, sob as condições atmosféricas, e de substâncias inflamáveis sob forma de gás, vapores oupoeiras, no qual, após inflamação, a combustão se propaga ao conjunto da mistura não queimada. (Definição segundo Directiva 1999/92/CE).

Qual a diferença fundamental que existe entre um ambiente gasoso e poeirento?

É a densidade. A densidade dos gases e vapores é aproximadamente 1000 vezes inferior à das poeiras. Os gases dispersam-seno ar por convecção e por difusão, formando um ambiente homogéneo. Dado que as poeiras são muito mais pesadas do que o ar,têm tendência a assentarem relativamente rápido.

Quais as particularidades de um ambiente explosivo poeirento?

Trata-se de um ambiente onde 4 condições estão reunidas:- A poeira deve ser inflamável (tamanho da partícula < 0,3 mm, em geral)- A atmosfera deve conter um oxidante (geralmente oxigénio, mesmo em pequena quantidade)- As poeiras devem estar em suspensão (a explosão resulta da combustão muito rápida das poeiras no oxigénio do ar).- A concentração das poeiras deve estar dentro dos limites da explosão (regra geral, o limite inferior de explosão é

cerca de 50 g/m3).

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSINTRODUÇÃO

C

B

A

O que é uma atmosfera em risco de explosão?

Para que uma explosão seja desencadeada é necessário que se reúnam 3elementos:

O oxigénio do ar = Sempre presente

O combustível (gás, vapores ou poeiras)

Uma fonte de inflamação: Aparelhos / instalaçõeseléctricas ou todas as fontes de calor

Uma faísca ou uma chama viva não são as únicas fontes de uma explosão.Uma elevação de temperatura de superfície de um aparelho podeprovocar uma explosão se ultrapassar os valores de temperatura deinflamação do gás ou da mistura de várias substâncias.

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OBJECTIVOS DA DIRECTIVA ATEX 94/9/CE (ATEX = para Ambientes Explosivos)

Garantir a livre circulação dos produtos abrangidos em todo o território da União Europeia.

Eliminar os entraves aos intercâmbios segundo a nova abordagem impondo a definição das exigências essenciais quanto àsegurança e à saúde para garantir um nível de protecção elevado (anexo II da Directiva 94/9/CE).

Estabelecer uma directiva única para o equipamento de minas e superfície.

Alargar a portaria das regulamentações nacionais estabelecendo, pela primeira vez, as exigências essenciais de segurança esaúde para:

- os aparelhos não eléctricos em ambientes explosivos (EN 13463-1 (2001));

- os aparelhos destinados a ser utilizados em contacto com poeiras, tais como sistemas de segurança;

- os dispositivos destinados a ser utilizados fora de ambientes explosivos, necessários ou que contribuam parao funcionamento seguro dos aparelhos e dos sistemas de protecção.

QUAIS AS OBRIGAÇÕES QUE O FABRICANTE TEM SOB ESTA DIRECTIVA?

O fabricante é o único responsável pela conformidade do seu produto com as directivas aplicáveis. Deve assegurar:

- a conformidade do produto com a directiva (emissão de um certificado de conformidade);

- a concepção e construção do produto mediante as exigências essenciais de saúde e segurança;

- o respeito pelos procedimentos de avaliação da conformidade do produto.

DATA EFECTIVA DA APLICAÇÃO

Em 1 de Julho de 2003, todos os produtos colocados no mercado na União Europeia deverão estar em conformidade com a directiva94/9/CE. Para os materiais já instalados, não é obrigatória a sua substituição por material conforme a directiva ATEX.

E OS PRODUTOS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO?

Até 30 de Junho de 2003, a velha abordagem pode ser ainda aplicada, contudo:- não inclui as zonas de risco (unicamente definidas pelo CEI);

- não requer a marcação CE;

- não tem em conta ambientes poeirentos;

- é aplicável só em equipamentos eléctricos abrangidos pelas normas standard EN 50014 à 50039.

Após 30 de Junho de 2003, obrigatória a conformidade com a directiva ATEX para poder circular na União Europeia,somente a nova abordagem é válida e tem em conta:- As zonas de risco (Ver páginas 4 e 5);

- A marcação CE (ver página 6);

- Os ambientes poeirentos (EN 50281);

- As normas CENELEC harmonizadas, séries EN 50014 (edição 3) e seguintes para equipamento eléctrico (ver página 13);

- As séries EN 13463 de normas para equipamento não-eléctrico.

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSDIRECTIVA ATEX 94/9/CE

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSAS ZONAS

UM POUCO DE HISTÓRIA ...A classificação em zonas foi utilizada para determinar o nível de segurança necessário para o material eléctrico instalado nosambientes explosivos de gás e de vapores [EN 60079-10, CEI 60079-10 (1995)].Depois que esta abordagem provou ser bem sucedida, foi também aplicada às poeirasAs normas EN 1127-1 e CEI 61241-3 de 1997 definem a classificação em três zonas.

CLASSIFICAÇÃO DE UMA ZONA DE RISCO DE EXPLOSÃO

A classificação de uma instalação em zonas distintas tem dois objectivos (segundo ATEX 1999/92/CE):

- Definir as categorias do material utilizado nas zonas indicadas, certificando-se que é apropriado para gás, vapores,

névoas e/ou poeiras.

- Classificar os espaços de risco em zonas a fim de evitar as fontes de inflamação e para efectuar uma selecção correcta

dos materiais eléctricos e não-eléctricos. Estas zonas serão estabelecidas em função do tipo de ambiente explosivo gasoso

ou poeirento.

Grupo I : Equipamento destinado a utilização em minas com grisu.

Grupo II : Equipamento destinado a utilização em locais com ambientes potencialmente explosivos além das minas com grisu.

Zona Categorias Presença de ambientes explosivos

Materiais do grupo II : (Definição do grupo, ver página 8)

zona 0 Categoria 1 G (G para Gás) Permanente, frequente

zona 20 Categoria 1 D (D para Poeira [Dust, em Inglês]) ou durante longos períodos

zona 1 Categoria 2 G (ou Categoria 1 G, se necessário) Intermitente

zona 21 Categoria 2 D (ou Categoria 1 D, se necessário) em funcionamento normal (provável)

zona 2 Categoria 3 G (ou Categorias 1 G ou 2 G, se necessário) Ocasional ou durante curtos

zona 22 Categoria 3 D (ou Categorias 1 D ou 2 D, se necessário) períodos (nunca em funcionamento normal)

Materiais do grupo I (minas)

Categoria M1 Presença (metano, poeiras)

Categoria M2 Risco de presença (metano, poeiras)

A classificação da instalação é da responsabilidade do utilizador. Deve avaliar individualmente cada instalação a fim de a classificar

de forma apropriada.

O utilizador deverá realizar um estudo separado entre as zonas de risco de explosão causada por gás ou vapores e as de risco

de explosão por poeiras.

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSAS ZONAS

Os croquis A e B aqui ilustrados são apenas exemplos e não poderão, em caso algum, servir de modelo para uma instalaçãoreal, cuja responsabilidade do projecto cabe ao projectista, construtor ou operador.

zona 0

zona 1

zona 2

B

A

Ciclone

Filtro de mangas

zona 22

zona 20

zona 21

EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ZONASCroquis A para um ambiente explosivo gasoso: Zona 0 Zona 1 Zona 2

Croquis B para um ambiente explosivo poeirento: Zona 20 Zona 21 Zona 22

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSIDENTIFICAÇÃO-MARCAÇÃO

COMO É IDENTIFICADO UM MATERIAL ELÉCTRICO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOS SEGUNDO ATEX?

II 2 D IP 65 T 135°C

Con

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N 13

463-

8 (20

03).

CLASSESDE

TEMPERATURAS(ver página 8)

GRUPOSDE

MATERIAL(ver página 8)

Ambientes poeirentos

Categorias de equipamentos(G = gás...; D = poeiras)

M1M2

1 G ou 1 D2 G ou 2 D3 G ou 3 D

Grau de protecção(EN 60529) do invólucro para

uma dada classe detemperatura

"d" : Invólucro antideflagrante (EN 50018)"e" : Segurança aumentada (EN 50019)"i" : Segurança intrínseca "ia""ib" (EN 50020)

"m" : Encapsulado (EN 50028)"n" : Não incendiária (EN 50021)"o" : Imersão no óleo (EN 50015)"p" : Pressurização (EN 50016)"q" : Enchimento de pó (EN 50017)"c" : Segurança na construção (EN 13463-5)

MODOSDE

PROTECÇÃO(ver página 7)

0081 II 2 G0081 II 2 GD

TTemperatura máxima desuperfície (Limitação devido à

presença de nuvens depoeiras)

EXEMPLOS DE MARCAÇÃO

EEx d IIC T4

I : minas

II : indústriasde superfície(ver página 8)

Marcação segundo ATEX 94/9/CE

Marcação complementar para material eléctrico segundo EN 50014

BP17 28111 LUCE FRANCE

Tamb.

R

Marcação complementar para material não eléctrico segundo EN 13463-5

0081

c IIB T85°C T6

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSMODOS DE PROTECÇÃO

O QUE É UM MODO DE PROTECÇÃO?

É um conjunto de medidas de protecção a ser aplicadas ao material eléctrico de modo a evitar a inflamação do ambiente envolvente.

Zonas de aplicação

"i"

"p"

"q"

"d"

"e"

"ia" ●●●●●

"ib"

Símbolodo modo

"m"

"o"

0 1 2

●●●●● ●●●●●

●●●●● ●●●●●

●●●●● ●●●●●

●●●●● ●●●●●

●●●●● ●●●●●

●●●●● ●●●●●

●●●●● ●●●●●

●●●●●

●●●●●

Medidas que são aplicadas, com o fim de evitar, com um coeficientede segurança elevado, a possibilidade de temperaturas excessivase a aparição de arcos ou faíscas no interior e sobre as partesexternas do material eléctrico que não se produzem emfuncionamento normal.

Modo de protecção, no qual nenhuma faísca nem qualquer efeitotérmico, produzido nas condições de teste prescritas pela norma(funcionamento normal e condições de falha), é capaz de provocara inflamação dum ambiente explosivo.

Modo de protecção no qual as peças que podem inflamar um ambienteexplosivo, por faíscas ou por aquecimento, são encapsuladas numaresina suficientemente resistente às influências ambientais, de talmaneira que o ambiente explosivo não pode ser inflamado.

Modo de protecção no qual o material eléctrico está submerso emóleo.

Pressurização interna, mantida no ambiente envolvente, com umgás neutro de protecção.

Enchimento do invólucro por um material pulverulento.

Modo de protecção em que as peças, que podem inflamar oambiente explosivo, são fechadas num invólucro, que resiste àpressão desenvolvida numa explosão interna duma misturaexplosiva, e que impede a transmissão da explosão, ao ambienteexplosivo envolvente do invólucro.

DefiniçãoRepresentaçãosimplificada

R L

CU

"n"

Modo de protecção aplicado a material eléctrico de modo a que,em funcionamento normal e em certas condições anormaisespecíficas da presente norma, não possa inflamar o ambienteexplosivo circundante. Há 5 categorias de materiais: sem produçãode faíscas (nA), produção de faíscas (nC), encapsulados derespiração limitada (nR), energia limitada (nL) e pressurizaçãointerna simplificada (nP).

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A ASCO/JOUCOMATIC propõe os seguintes modos de protecção:- "d", "m", "em", "n" e "i" numa vasta gama de electroválvulas/electrodistribuidores certificados;- "c" em válvulas, distribuidores, cilindros e conjuntos de tratamento de ar certificados.Consulte a nossa gama de produtos em: www.ascojoucomatic.com

"c"A norma define exigências de construção reconhecidas comoseguras para evitar fontes de inflamação tais como fricção eaquecimento. Esta norma aplica-se a equipamentos ondemovimento e fricção podem ocorrer. (embraiagens, travões,rolamentos, molas...).

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metano (grisu)

acetona 540 ●

ácido acético 485 ●

amoníaco 630 ●

etano 515 ●

cloro de metileno 556 ●

metano (CH4) 595 ●

óxido de carbono 605 ●

propano 470 ●

n-butano 365 ●

n-butilo 370 ●

n-hexano 240 ●

acetaldaído 140 ●

éter etílico 170 ●

nitrato de etilo 90 ●

etileno 425 ●

óxido de etilo 429-440 ●

sulfureto de hidrogénio 270 ●

acetileno (C2H

2) 305 ●

sulfuro de carbono (CS2) 102 ●

hidrogénio (H2) 560 ●

T1 450 > 450T2 300 > 300T3 200 > 200T4 135 > 135T5 100 > 100T6 85 > 85

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSGRUPOS E CLASSES

(2) A temperatura máxima de superfície deve ser identificada, e compatível para o tipo de poeiras presente (equipamentos marcados para a zona 21).Para a prevenção da inflamação dos ambientes de poeiras explosivas, a temperatura máxima de superfície deve ser delimitada. Devem serinferiores aos seguintes valores:- a 2/3 da temperatura de auto-inflamação da nuvem de poeiras considerada;- à temperatura de auto-inflamação de uma pequena parte da nuvem de poeiras de espessura 5 mm subtrai-se 75°C.

Temperatura máxima de superfície (2) (°C) Temperatura de inflamação (1) (°C)Classes de temperatura

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES EM GRUPOS DE EXPLOSÃOGrupo I : Material eléctrico destinado às minas com grisu (trabalhos subterrâneos das minas e nas instalações de superfície).Grupo II : Material eléctrico destinado aos locais propícios a outros ambientes explosivos além das minas com grisu (indústrias de superfície).

Para os modos de protecção "d" e "i", o grupo II é subdividido em IIA, IIB, IIC. O equipamento marcado IIB é adequado para as aplicaçõesque exijam materiais do grupo IIA, do mesmo modo que o IIC é adequado para os grupos IIA e IIB.

Para o modo "d" a subdivisão é baseada no Insterstício Experimental Máximo de Segurança (IEMS) e para o modo "i" na Corrente Mínimade Inflamação (CMI).

Um material eléctrico IIB pode ser certificadocertificado para utilização com um gás do grupo IIC. Neste caso, a identificação é seguidada fórmula química ou do nome do gás (exemplo: EEx d IIB + H

2)

I

GásGruposClasses de temperaturasTemperatura de inflamação

(1) (°C) T1 T2 T3 T4 T5 T6

B

C

A

II

(1) Temperatura duma superfície quente a partir da qual a inflamação da mistura gasosa pode ser produzida.A temperatura de inflamação da mistura gasosa deve sempre ser mais elevada do que a temperatura máxima da superfície. Na prática, éobservada uma margem de segurança (10 a 20 %) entre a temperatura de inflamação e a temperatura de marcação.Para uma nuvem de poeiras a temperatura de ignição está geralmente compreendida entre os 300 e os 700°C. Para a poeira em repouso estesvalores são bem mais inferiores, na ordem dos 150 a 350°C. A inflamação de uma pequena parte da nuvem pode provocar a ignição da explosãoda nuvem na sua totalidade, pelo que estes valores devem ser seriamente tidos em conta na prevenção do risco.

CLASSES DE TEMPERATURASA classificação é baseada na temperatura máxima de superfície: é a temperatura mais elevada, do funcionamento normal nascondições mais desfavoráveis, por toda a parte ou toda a superfície dum material eléctrico susceptível de provocar uma inflamaçãono ambiente explosivo circundante.Grupo I : temperatura ≤ 150°C ou ≤ 450°C segundo acumulação de poeiras de carbono no materialGrupo II : os aparelhos devem ser classificados e marcados:- de preferência com a classe de temperatura (classificação T),- definidos pela temperatura de superfície ou,- limitados aos gases ou poeiras inflamáveis específicos para os quais estão previstos, se necessário (e, consequentemente, marcados).

O quadro abaixo indica os grupos aos quais algumas misturas gasosas pertencem:

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CONSTRUÇÃOA norma EN 50018 define 2 características principais para a construção do invólucro"d" a fim de tornar impossível a propagação de uma inflamação interna ao ambienteexplosivo exterior:- o comprimento da junta antideflagrante "L" (em mm);- Interstício Máximo de Segurança "i" (em mm).

O valor destas características depende da junta e do volume do invólucro, bem como dosgrupos de gás. Exemplo do valor "i" para um comprimento mínimo da junta L = 12,5 mme um volume ≤ 100 cm3.I : 0,5 mm com juntas IIB : 0,2 mm com juntas

IIA : 0,3 mm com juntas IIC : 0,15 mm com juntas

INVÓLUCRO ANTIDEFLAGRANTE

É o modo de protecção mais utilizado.Permite o emprego de um material quasestandard que se encerra num invólucrorobusto e de construção bem definida.

"m"

"d"

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSPRINCIPAIS MODOS

Definições Características principais

Particularidades

- Suporta uma explosão internasem deformação permanente;

- Garante que a inflamação não setransmite ao ambiente circundante;

- Apresenta em qualquer ponto exterioruma temperatura inferior à temperaturade inflamação do gás ou vaporescircundantes.

LIGAÇÃOPor 3 cabos condutores embebidos num composto que asseguram uma estanquidadeperfeita à penetração do ambiente explosivo.

Particularidades

- Envolve-se num composto as peçaseléctricas susceptíveis de inflamar oambiente;

- Garante que o ambiente explosivo nãopode ser inflamado.

CONSTRUÇÃOA norma EN 50028 define que este modo de protecção deve ser sempre mantido,mesmo na presença de sobretensão ou corrente excessiva causadas por falhaseléctricas, tais como:- curto-circuito de qualquer componente;- bloqueio da electroválvula em circuito aberto.A presença de um fusível, em alternativa, é necessária. A temperatura máxima desuperfície não deve ultrapassar a classe de temperatura certificada.A bobina e os componentes eléctricos devem ser encapsulados dentro de umcomposto (exemplo: resina epoxy).

ENCAPSULADO

É o modo de protecção mais recentereconhecido no seio da CENELEC. De fácilinstalação, é adaptável a inúmeros produtos.

LIGAÇÃO (por empanque certificadoEEx d)

Quais os modos de protecção segundo EN 50 014 para ASCO/JOUCOMATIC ?São os 3 modos seguintes:

87654

corpo capacete

anel serra-cabo (sob encomenda)

anilha

4

5

7

8

6

junta plana junta cilíndrica junta de manguito

3

L L

c

d

L = c + d

i

2

2

2

1

1

1

21

3

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSPRINCIPAIS MODOS DE PROTECÇÃO

DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO ELÉCTRICABarreiraConsiste em limitar a potência eléctrica disponível num circuito com valores bemdefinidos. A tensão é limitada pelos diodos Zener, enquanto que a intensidade é limitadapelas resistências (barreiras standard) ou por sistemas electrónicos (barreirasparticulares).Assegura a separação entre o circuito de segurança intrínseca e não intrínseca, semseparação galvânica. Para que a barreira funcione correctamente é necessário queseja libertado um potencial de referência nulo (terra equipotencial). Esta solução épreferível para as interfaces (ver abaixo), que requerem uma terra comum.

Separação galvânica (interface)Existem outros aparelhos de segurança intrínseca com separação galvânica paravárias aplicações:- Alimentação-transmissores para conversores 2 fios;- Transmissores;- Conversores: de temperatura, electropneumáticos I/P ou P/I;- Relés amplificadores;- Blocos de alimentação com separação galvânica.A tensão U2 a aplicar à entrada duma interface é infeiror à U1 da barreira (U2 < U1)

"i"

SEGURANÇA INTRÍNSECA

Protecção baseada no facto de que a inflamaçãode um ambiente explosivo não é possível semuma energia mínima.Qualquer circuito intrínseco é concebido paraque esta energia não esteja disponível, quer emfuncionamento normal, quer em caso dedeterminadas falhas.

Como?- Por limitação da corrente máxima e da tensão

sob vácuo;- Por limitação das acumulações de energia

térmica ou eléctrica.Contrariamente aos outros modos de protecçãoaplicáveis aos componentes unitários, esteaplica-se ao conjunto do respectivo circuito.

Exemplo do circuito de segurança intrínseca:

E as zonas?Admite-se que certos componentes possamapresentar falhas (fiabilidade). Os componentesde segurança intrínseca são divididos em "ia"e "ib", segundo o número de falhas admissíveise a colocação em zonas perigosascorrespondentes:

"ia" (zonas 0, 1 e 2) : 2 falhas = segurançaassegurada

"ib" (zonas 1 e 2) : 1 falha = segurançaassegurada

Definições Características principais

AmpliRegul.

EM QUE É BASEADA A EN 50 020?Grupos de explosão:idênticos ao modo "d", IIA-IIB-IIC.Acumuladores de energia:As indutâncias e as capacidades podem, em abertura/fecho do circuito, libertar umaparte desta energia que se acrescenta ao potencial de inflamação já disponível. Umcoeficiente de segurança é então aplicado.E os componentes?Distingue-se de entre o material cujas partes são todas intrínsecas, do materialchamado associado, que inclui, algumas vezes, partes intrínsecas e não intrínsecas.

Recept.ou

captadorD1 D2

RvEEx i

Zona não perigosa Zona explosiva

U2+

-

1 2 3 4 5

6

“e”

SEGURANÇA AUMENTADA

Previne qualquer ocorrência duma fonte deinflamação acidental: faísca ou arcos.

Como?

- por materiais isolantes de qualidade;- por um grau de protecção mínimo IP 54;- por um invólucro com fecho especial sem

risco de se desapertar;- por respeito das classes de temperatura;- por uma marcação e entrada de cabo

conforme as normas.

EM QUE É BASEADA A EN 50 019?Grupo de explosão:I ou II; o grupo II compreende as subdivisões IIA-IIB-IIC.

Classe de temperatura:A temperatura que deve ser considerada é a do ponto mais quente de todo oaparelho e não a temperatura exterior, como no caso do encapsuladoantideflagrante.A classificação da temperatura é idêntica ao modo de protecção "d".

LIGAÇÃOpor empanque roscado certificadosempre fornecido montado no produto.

endereçamentofiltragemlógica de comandoisolamento galvânico (transformador)regulação da tensão de saídaisolamento galvânico (opto-acoplador)

4

6

5

1

2

3

U1+-

fusíveldiodos zenerpotencial zero (terraequipotencial ou terra malhada)

3

2

121

3

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSORGANISMOS DE NORMALIZAÇÃO

COOPERAÇÃO CEI / CENELECA norma principal CENELEC EN 50014 (Regras gerais) para o material colocado emambientes explosivos foi publicada, originalmente, em 1977. Deriva das Publicações79 do CEI.Desde então, estas duas organizações não cessaram de ampliar a sua cooperação.Os acordos bilaterais, assinados em Setembro de 1996, têm como principal objectivoacelerar a elaboração das normas e sua publicação, consultando para tal as suasfontes internas e trabalhos em curso.

QUAIS SÃO OS 2 ORGANISMOS?

CEIA Comissão Electrotécnica Internacional (CEI), criada em 1906, tem sede em Genebra.A comissão é actualmente composta por 43 comités nacionais. O seu propósito é"favorecer a cooperação internacional para todas as questões de normalização, etodas as questões, tais como a certificação nos domínios da electricidade e daelectrónica, e ainda promover o câmbio internacional".A CEI colabora, entre outras, com a Organização Internacional de Normalização (ISO)desde 1976.

CENELECO Comité Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC) é uma organizaçãotécnica sediada em Bruxelas. É composta pelos Comités Electrotécnicos nacionais de28 países europeus e 7 países filiados. O Comité tem como papel principal harmonizaras normas entre os países participantes, criando uma Norma Europeia "EN" comuma todos os países.Em 1958, o processo da normalização teve início, e o nome CENELEC foi adoptadoem 1973 durante a expansão do Mercado Comum.No seio da CENELEC, o Comité Técnico 31 está encarregue da preparação dasnormas do material eléctrico para ambientes explosivos.

O QUE É O CEN?

Existe uma estreita cooperação entre o CEN (Comité Europeu de Normalização) e o CENELEC. O CEN constitui um "fórum europeu"no domínio da normalização não-electrotécnica, criando e organizando relações entre governos, organismos de estado, produtores,utilizadores, consumidores, sindicatos, etc. Esta pode ser realizada pelos seguintes meios:

- Harmonização das normas nacionais publicadas, promoção das normas ISO;

- Preparação das novas normas EN, desenvolvendo procedimentos para o reconhecimento mútuo dos resultados dos testes, etc.

(Exemplo: As normas EN 13463-1 a 8 para equipamento não eléctrico).

QUAIS AS EVOLUÇÕES AO NÍVEL NORMATIVO PARA OS AMBIENTES EXPLOSIVOS?

O CENELEC e o CEN são responsáveis pelas novas directivas que visam a harmonização da legislação dos Estados-Membros daUnião Europeia.

Datas importantes a reter:

- 23 Março 1994: Criação da directiva 94/9/CE (agora denominada por ATEX ou ATEX 100A) em substituição das directivas76/117/CEE, 79/196/CEE, 82/130/CEE. Esta directiva forma a base da regulamentação actual relativa aos materiaiseléctricos e não eléctricos para ambientes explosivos.

- A partir de 1996, transposição desta directiva nos Estados-Membros da União Europeia. Início do período transitóriopermitindo a adaptação progressiva do fabrico dos produtos conforme as exigências da directiva.

- 30 Junho 2003, fim do período transitório: Todos os produtos vendidos, a partir de 1 de Julho de 2003, na União Europeia devemestar em conformidade com as exigências de segurança e de saúde da Directiva 94/9/CE. (Ver página 3)

CENELEC

CEI

Participação detodas as partesinteressadas

ComitésNacionais

Comissãodas comunidades

Europeias

AssociaçãoEuropeia do

Mercado Livre

NORMASELECTROTÉCNICASpara a EUROPA

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EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSCERTIFICAÇÃO

Alemanha

Laboratórios de ensaioPaís Representação do Certificado

BVS

PTB

TÜV

TÜV-A

BVFA

ETI

ISSEP

DEMKO

LOM

VTT

INERIS

LCIE

CESI

NEMKO

KEMA

EECS

SCS

SP

Bergbau-Versuchsstrecke

Physikalisch-Technische Bundesanstalt

Technischer Überwachungs-Verein Hannover

Technischer Überwachungs-Verein Österreich

Bunderversuchs-und Forschungsanstalt Arsenal

Elektrotechnisches Institut

Institut Scientifique de Service Public(anciennement INIEX)

Danmarks Elektriske Materielkontrol

Laboratorio Oficial José Maria Madariaga

Technical research Centre of Finland

Espanha

França

Reino Unido

Países-Baixos

Itália

Electrical Equipment Certification Service(BASEEFA)

Koningklijk instituut voor het testen vanElektrische Materialen

Centro elettrotecnico sperimentale italiano

Laboratoire central des industries électriques

Institut National de l'Environnement industriel etdes Risques (anciennement CERCHAR)

Dinamarca

BélgicaInstitut Scientifique de Service Public

Áustria

Finlândia

Noruega

Sira Certification Service

Nemko A/s

Irlanda do Norte

Luxemburgo Service de l'énergie de l'état

Industrial Science Centre Department ofEconomic Development

Suécia

e

Swedish National Testing and Research Institute

QUEM ENTREGA O CERTIFICADO DE CONFORMIDADE E CONTROLO?Um dos organismos, ou Laboratórios de ensaio (EN 45001), certificados e indicados abaixo.Os certificados de conformidade estabelecidos por estes organismos são reconhecidos no seio de todos os Estados-Membros da U. E.

Quais as implicações para o fabricante?

De acordo com a EN 50014 "Regras Gerais", a obtenção do Certificado(Certificado de exame EC emitido por um organismo notificado):- atesta a conformidade do material fabricado com o Certificado;- autoriza o fabricante a entregar uma cópia do Certificado;- permite ao Laboratório de ensaios, ao entregar o Certificado, o

acesso livre às unidades de produção do fabricante.

A marcação de um produto certificado deve especificar:- o nome do construtor ou a sua marca registada;- a designação do produto fornecido pelo fabricante;- a identificação do código de marcação (ex: EEx d IIC T4);- nome ou sigla do laboratório de ensaios;- a referência do Certificado.

Quais as obrigações do instalador?

- Deve seleccionar aparelhos eléctricos certificados paraambientes explosivos nas condições previstas.

- Deve instalar o equipamento de acordo com a zona definida peloutilizador.

(origem: CENELEC 2002)

E o utilizador? (explorador)

- É responsável pela utilização de equipamento certificado em zonasperigosas.

- Deve assegurar todas as operações regulares de manutenção,bem como a segurança da instalação e do pessoal.

Existem outros tipos nacionais de protecção não abrangidospelo CENELEC?

- modo de protecção hermético "H" reconhecido pelos Países-Baixos;- modo de protecção de respiração limitada "R" reconhecido pelos

Países-Baixos;- modo de protecção "S" reconhecido pelos Países-Baixos, Alemanha;- Norma ICS-6 ANSI/NEMA 7, 9 (USA).

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Países membros Normas nacionaisAlemanha DIN EN 50018 (VDE 0170/0171 Teil 5/A1) :2001 DIN EN 50019 (VDE 0170/0171 Teil 6) : 2001DIN EN 50020 : 1996 DIN VDE 0170/0171 Teil 9 : 1988Áustria ÖVE/ÖNORM EN 50018 / A1 ÖVE/ÖNORM EN 50019 : 2001 ÖVE EN 50020 : 1996 ÖVE-EX / EN 50028 :1988Bélgica NBN-EN 50018 : 2000 NBN EN 50019 : 2000 NBN EN 50020 (E3) : 1995 NBN C 23-108 (E1) : 1988Dinamarca DS EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 DS EN 50019 : 2000 DS EN 50020 : 1998 DS EN 50028 : 1995Espanha UNE EN 50018 : 2001 UNE EN 50019 : 2002 UNE EN 50020 : 1997 UNE EN 50028 : 1996Estónia EVS EN 50018 : 2001 / A1 : 2002 EVS EN 50019 : 2001 - -Finlândia SFS-EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 SFS-EN 50019 : 2000 SFS EN 50020 : 1995 SFS 4094 : 1990França NF EN 50018 : 1996 NF C 23-519 NF EN 50020 : 1995 NF C 23-528 : 1987Grécia ELOT EN 50018 : 2001 / A1 : 2002 ELOT EN 50019 : 2001 ELOT EN 50020 : 1995 ELOT EN 50028 : 1991Irlanda I.S. EN 50018 : 2001 / A1 : 2002 I.S. EN 50019 : 2001 I.S./ EN 50020 : 1994 I.S./ EN 50028 : 1989Islândia IST EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 IST EN 50019 : 2000 IST EN 50020 : 1994 IST L 107 : 1991Itália CEI EN 50018 : 2001 / A1 : 2003 CEI EN 50019 : 1998 CEI EN 50020 : 1998 CEI 31-13 : 1989Lituânia LST EN 50018 : 2001 / A1 : 2002 LST EN 50019 : 2001 LST EN 50020 + AC : 2000 -Letónia LVS EN 50018 : 2002 + A1 LVS EN 50019 : 2002 LVS EN 50020 : 2002 LVS EN 50028 : 2002Luxemburgo EN 50018 : 2000 EN 50019 : 2000 EN 50020 : 1994 EN 50028 : 1987Malta MSA EN 50018 : 2001 / A1 : 2002 MSA EN 50019 : 2001 MSA EN 50020 : 2001 MSA EN 50028 : 2001Noruega NEK-EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 NEK-EN 50019 : 2000 NEK-EN 50020 : 1994 NEK-EN 50028 : 1987Holanda NEN-EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 NEN-EN 50019 : 2000 NEN-EN 50020 : 1995 NEN-EN 50028 : 1995Polónia PN-EN 50018 : 2002 PN-EN 50019 : 2002 PN-EN 50020 : 2000 -Portugal EN 50018 : 1994 EN 50019 : 1994 EN 50020 : 1994 EN 50028 : 1987Rep. Checa CSN EN 50018 ED. 3 : 2001 / A1 : 2002 CSN EN 50019 ED. 3 : 2001 / OPR.1 :2003 CSN EN 50020 : 1996 CSN EN 50028 : 1994Reino Unido BS EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 BS EN 50019 : 2000 BS EN 50020 : 1995 BS 5501, Part 8 : 1988Eslováquia STN EN 50018 : 2001 / A1 : 2003 STN EN 50019 : 2001 - -Eslovénia SIST EN 50018 : 2001 / A1 : 2003 SIST EN 50019 : 2000 SIST EN 50020 : 1999 SIST EN 50028 : 1999Suécia SS EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 SS EN 50019 : 2000 SS EN 50020 : 1994 SS EN 50028 : 1989Suiça SN EN 50018 : 2000 / A1 : 2002 SN EN 50019 : 2000 SN EN 50020 : 1994 SEV-AVE 1099 : 1988

Países afiliados (2)

Bulgária BDS EN 50018 : 2002 BDS EN 50019 : 2002 - -Croácia - - HRN EN 50020 : 1997 HRN EN 50028 : 1999Hungria MSZ EN 50018 : 2001 / A1 : 2003 MSZ EN 50019 : 2000 MSZ EN 50020 : 2003 MSZ EN 50028 : 1992Roménia - - - SR EN 50028 : 1995Turquia - - TS EN 50020 : 1996 TS EN 50028 : 1996

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSNORMAS

(1) : Norma não aplicável aos aparelhos eléctricos para uso médico,nem aos detonadores, dispositivos de ensaio e circuitos dedetonação.

(2) : Países membros afiliados: (origem Cenelec 2004)Albânia, Bosnia-Herzegovina, Bulgária, Croácia, Roménia,Turquia, Ucrânia.

AS NORMAS EUROPEIASAs normas antigas para o material eléctrico (EN 50014 e seguintes) foram estabelecidas em 1977. Uma segunda edição revista foipublicada em 1993. Para poder utilizar estas normas a Comissão Europeia emitiu a Directiva 97/53/CE que permite a entrega doscertificados de conformidade relacionados com a Directiva 94/9/CE.As segundas edições das normas formam a base das terceiras edições. Nenhuma alteração técnica fundamental é necessária paraassegurar a conformidade com as exigências essenciais de segurança definidas na directiva.Exemplos de terceiras edições da série de EN 50014 editadas até ao momento:EN 50014 "Regras Gerais" (1997) + correcções (1999) / EN 50018 (2000) / EN 50019 (2000) (3) / EN 50020 (2002)/ EN 50021 (1999) (4)

Outras normas: EN 50281-1-1/2 e EN 50281-2-1 (1998) (CENELEC, poeiras); EN 13463-1 a 8 (aparelhos não eléctricos, CEN)A evolução das normas para materiais eléctricos conduziu à adopção progressiva das normas CEI como normas CENELEC. Estasnormas são identificáveis pela numeração (série 60000, ex.: EN 60079-10, classificação das zonas ATEX gasosas).

MODOS DE PROTECÇÃO

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE NORMAS NACIONAIS E NORMAS CENELECEN 50014 (REGRAS GERAIS) (1)

Países membros Normas nacionaisAlemanha DIN EN 50014 (VDE 0170/0171 Teil 1) : 2000Áustria ÖVE EN 50014 : 1996Bélgica NBN-EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999Chipre -Dinamarca DS/EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999Espanha UNE EN 50014 : 1999Estónia EVS-EN 50014 : 2001Finlândia SFS-EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999França NF EN 50014 : 1999Grécia ELOT EN 50014 1999 / A1-A2 : 2000Hungria MSZ EN 50014 : 2001Irlanda I.S. EN 50014 : 1998 / A1-A2 : 1999Islândia IST EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999Itália CEI EN 50014 : 1998 / A1-A2 : 1999Letónia LVS EN 50014 : 2002 + A1 + A2Lituânia LST EN 50014+A1+A2+AC : 2000Luxemburgo EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999Malta MSA EN 50014 : 2001 / A1-A2 : 2002Noruega NEK EN 50 014 : 1997 / A1-A2 : 1999Holanda NEN-EN 50 014 : 1997 / A1-A2 : 1999

Países membros Normas nacionaisPolónia PN-EN 50014 : 2002Portugal EN 50014 : 1997 / A2 : 1999Rep. Checa CSN EN 50014 : 1998 / A1-A2Reino Unido BS EN 50014 : 1998 / A1-A2 : 1999Eslováquia STN EN 50014 / A1-A2 : 2002Eslovénia SIST EN 50014 : 2000 / A1-A2 : 2000Suécia SS EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999Suiça SN EN 50014 : 1997 / A1-A2 : 1999

Países afiliados (2) Normas nacionaisBulgária BDS EN 50014 : 2002 / A1-A2 : 2002Croácia HRN EN 50014 : 1997Roménia SR EN 50014 : 2003 / A1-A2 : 2002

MODOS "d" "e" "i" "m"Normas CENELEC EN 50018 EN 50019 (3) EN 50020 EN 50028

(3) : Norma EN 50018 será substituída em 1/7/2006 pela norma EN 60079-7 (2003).(4) : Norma EN 50021 será substituída em 1/7/2006 pela norma EN 60079-15 (2003).

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Países membros Normas nacionaisAlemanha DIN EN 50021 (VDE 0170/0171 Teil 16) :2000 DIN EN 50281-1-1/A1: 2002 DIN EN 50281-1-2 (VDE 0165 Teil 2): 1999 DIN EN 50281-3 (VDE 0165 Teil 102)Áustria ÖVE/ÖNORM EN 50021 : 1999 ÖVE/ÖNORM EN 50281-1-1/1: 2002 ÖVE/ÖNORM EN 50281-1-2: 1998 ÖVE-EX / EN 50028 :1988Bélgica NBN EN 50021 : 2002 NBN EN 50281-1-1/1: 2002 NBN EN 50281-1-2 : 1998 -Dinamarca DS EN 50021 : 1999 / Corr.: 2000 DS EN 50281-1-1/A1: 2002 DS EN 50281-1-2: 1998 / Corr.: Dec DS EN 50281-3 : 2002Espanha UNE EN 50021 : 2000 UNE EN 50281-1-1/A1: 2002 UNE EN 50281-1-2 : 1999 -Estónia EVS EN 50021 : 2001 EVS EN 50281-1-1: 2001/A1: 2003 EVS EN 50281-1-2 : 2001 EVS EN 50281-3 : 2003Finlândia SFS-EN 50021 : 1999 SFS-EN 50281-1-1: 1998/A1: 2003 SFS EN 50281-1-2 : 1999 SFS EN 50281-3 : 2002França NF EN 50021 : 2000 NF EN 50281-1-1/A1: 2003 NF EN 50281-1-2 : 2000 NF EN 50281-3Grécia ELOT EN 50021 : 2000 ELOT EN 50281-1-1/A1: 2002 ELOT EN 50281-1-2 : 1999 ELOT EN 50281-3 : 2002Irlanda I.S. EN 50021 : 2001 I.S. EN 500281-1-1/A1: 2002 I.S./ EN 50281-1-2 : 1999 I.S./ EN 50281-3 : 2002Islândia IST EN 50021 : 1999 IST EN 50281-1-1: 1998/A1: 2002 IST EN 50281-1-2 : 1998 IST EN 50281-3 : 2002Itália CEI EN 50021 : 2000 CEI EN 50281-1-1/A1: 2002 CEI EN 50281-1-2 : 1999 -Lituânia LST EN 50021 + AC : 2000 LST EN 50281-1-1+AC:2000/A1: 2002 LST EN 50281-1-2 + AC : 2000 -Letónia LVS EN 50021 : 2002 LVS EN 50281-1-1: 2002 + A1 LVS EN 50281-1-2: 2002 + A1 LVS EN 50281-3 : 2002Luxemburgo EN 50021 : 1999 EN 50281-1-1: 1998 EN 50281-1-2 : 1998 -Malta MSA EN 50021 : 2001 MSA EN 50281-1-1: 1998/A1: 2002MSA EN 50281-1-2 : 2001 MSA EN 50281-3 : 2002Noruega NEK-EN 50021 : 1999 NEK-EN 50281-1-1: 1998/A1: 2002 NEK-EN 50281-1-2 : 1998 NEK-EN 50281-3 : 2002Holanda NEN-EN 50021 : 1999 NEN-EN 50281-1-1: 1998/A1: 2002 NEN-EN 50281-1-2 : 1998 NEN-EN 50281-3 : 2002Polónia PN-EN 50021 : 2002 PN-EN 50281-1-1: 2002 PN-EN 50281-1-2 : 2002 -Portugal EN 50021 : 1999 EN 50281-1-1 : 1998 EN 50281-1-2 : 1998 -Rep. Checa CSN EN 50021 : 2000 CSN EN 50281-1-1 / A1:2002 CSN EN 50281-1-2 CSN EN 50281-3 : 2002Reino Unido BS EN 50021 : 1999 BS EN 50281-1-1: 1999/AMD:2002 BS EN 50281-1-2 : 1999 -Eslováquia STN EN 50021 : 2002 STN EN 50281-1-1/A1: 2003 STN EN 50281-1-2 : 2002 STN EN 50281-3 : 2003Eslovénia SIST EN 50021 : 2000 SIST EN 50281-1-1: 2000/A1: 2002SIST EN 50281-1-2 : 2000 SIST EN 50281-3 : 2003Suécia SS EN 50021 : 1999 SS EN 50281-1-1/A1: 2002 SS EN 50281-1-2 : 1999 SS EN 50281-3 : 2002Suiça SN EN 50021 : 1999 SN EN 50281-1-1: 1998 / A1:2002 SN EN 50281-1-2 : 1998 SN EN 50281-3 : 2002Países afiliadosBulgária BDS EN 50021 : 2002 BDS EN 50281-1-1 : 2002 BDS EN 50281-1-2 : 2002 -Croácia HRN EN 50021 : 2000 HRN EN 50281-1-1 : 2000 HRN EN 50281-1-2 : 2000 -Hungria MSZ EN 50021 : 1999 MSZ EN 50281-1-1 : 2000 MSZ EN 50281-1-2 : 2003 MSZ EN 50281-3 : 2003Roménia - SR EN 50281-1-1 : 2003 SR EN 50281-1-2 : 2003 -Turquia - - - -

poeiras combustíveisconstrução, método de teste

poeiras combustíveisinstalação e manutenção

poeiras combustíveisclassificação em zonas

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE NORMAS CENELEC E NORMAS NACIONAIS

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSNORMAS CENELEC - NORMAS CEN

equipamentos não elétricosexigências gerais

TABELA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE NORMAS CEN E NORMAS NACIONAIS

Normas CEN EN 13463-1 EN 13463-5 (03/12/2003)

Países membros Normas nacionaisAlemanha DIN EN 13463-1 -Áustria ÖVE ÖNORM EN 13463-1 ÖVE ÖNORM EN 13463-5Bélgica NBN-EN 13463-1 -Croácia - -Dinamarca DS / EN 13463-1 -Espanha UNE-EN 13463-1 -Estónia EVS- EN 13463-1 : 2001 -Finlândia SFS-EN 13463-1 -França NF EN 13463-1 -Grécia ELOT EN 13463-1 -Irlanda I.S. EN 13463-1, Part 1 : 2002 -Islândia IST EN 13463-1 : 2001 -Itália UNI EN 13463-1 UNI EN 13463-5Lituânia LST EN 13463-1 : 2002 -Luxemburgo EN 13463-1 : 2001 -Malta MSA EN 13463-1 : 2002 -Noruega NEK-EN 13463-1 -Holanda NEN-EN 13463-1 -Portugal EN 13463-1 -Polónia PN EN 13463-1 : 2002 -Rep. Checa CSN EN 13463-1 -Reino Unido BS EN 13463-1 : 2001 BS EN 13463-5Eslovénia SIST EN 13463-1 : 2002 -Eslováquia STN EN 13463-1 -Suécia SS EN 13463-1 SS EN 13463-5Suiça SN EN 13463-1 : 2001 -

Países afiliadosBulgária BDS 13463-1 : 2002 -Croácia HRN EN 50021 : 2000 -Hungria MSZ EN 13463-1 : 2002 -

MODOS "n"Normas CENELEC EN 50021 (1) EN 50281-1-1 EN 50281-1-2 EN 50281-3

(1) : Norma EN 50018 será substituida em 1/7/2006 pela norma EN 60079-15 (2003)

equipamentos não elétricosprotecção por segurança de construção, "c"

Países afiliados

Países afiliados

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UL FM CSA CEI CENELEC

Segurança intrínseca, "ia" UL 2279, Pt.11 __ CSA-E79-11 IEC 79-11 EN 50020Classe I, Div. 1 ANSI/UL 913 FM 3610 CSA-157 __ __

Encapsulagem, "m" UL 2279, Pt.18 FM 3614 CSA-E79-18 IEC 79-18 EN 50028Invólucro anti-deflagrante "d" UL 2279, Pt.1 FM 3618 CSA-E79-1 IEC 79-1 EN 50018Segurança aumentada "e" UL 2279, Pt.7 FM 3619 CSA-E79-7 IEC 79-7 EN 50019Segurança intrínseca, "ib" UL 2279, Pt.11 FM 3610 CSA-E79-11 IEC 79-11 EN 50020Imersão em óleo "o" UL 2279, Pt.6 FM 3621 CSA-E79-6 IEC 79-6 EN 50015Enchimento pulverulento "q" UL 2279, Pt.5 FM 3622 CSA-E79-5 IEC 79-5 EN 50017Pressurização interna "p" UL 2279, Pt.2 FM 3620 CSA-E79-2 IEC 79-2 EN 50016

Anti-incendiária "NI" UL 2279, Pt.15 FM 3611 CSA-E79-15 IEC 79-15 EN 50021Anti-faísca "nA" UL 2279, Pt.15 __ CSA-E79-15 IEC 79-15 EN 50021Respiração limitada "nR" UL 2279, Pt.15 __ CSA-E79-15 IEC 79-15 EN 50021Hermeticamente fechada "nC" UL 2279, Pt.15 __ CSA-E79-15 IEC 79-15 EN 50021

1

2

Modos de protecçãoCertificação aplicável

Zona

OS MODOS DE PROTECÇÃO A NÍVEL MUNDIAL

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS A NÍVEL MUNDIAL

CEICENELEC

Zona 0 (gás, vapores)ou 20 (poeirenta)

permanente, frequenteou durante longos periodos

Zonas de risco de explosão

Zone 1 (gás, vapores)ou 21 (poeirenta)

intermitente emserviço normal(provável)

Zone 2 (gás, vapores)ou 22 (poeirenta) ocasionalou durante curtos periodos(nunca em serviço normal)

Normas

USZona 0 Zona 1 Zona 2

Divisão 1 Divisão 2

NEC 505

NEC 500

EQUIPAMENTO PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSNORMAS INTERNACIONAIS

V1005-16

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MATERIAL PARA AMBIENTES EXPLOSIVOSCERTIFICADOS E PRODUTOS ABRANGIDOS

CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE DISPONÍVEIS EM: "www.ascojoucomatic.com"

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