Equipe de Obra - Edição 02 (Jul-2005)

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    a revista para você que constrói

    Como executar drywall

    Passo a passo

    Saiba o que fazum apontador

    Todas as etapaspara montara ferragemde um pilar

    Entenda a

    planta deum barrilete

    Conheçaas ferramentasde medição

    Impermeabilização

    com mantas asfálticas

    DE OBRAa revista para você que constrói DE OBRA

    Edição n o 2 Ano IJulho/2005 R$ 4,90www.equipedeobra.com.brwww.piniweb.com

    I S S N

    1 8 0 6 - 9

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    Entenda a

    planta deum barrilete

    Conheçaas ferramentasde medição

    Parede de gessoacartonadoParede de gessoacartonado

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    1 EQUIPE DE OBRA

    Sumário

    Equipe de Obra n o 2

    Mãos à obra!A 2a edição da sua revista Equipede Obra está recheadade novidades e dicas úteis.Vocêjá deve conhecer o sistemade paredes de gesso acartonado.São painéis prontos fixados emperfis metálicos para formar umaparede. Usando essa tecnologia,você pode fazer as divisõesinternas de uma edificaçãode forma mais rápida e limpa.Um dos Passo a Passo destaedição traz todos os detalhes

    para executar essas paredesde forma correta. Outro assuntoimportante é a ferramenta quevocê usa para medir os serviçose para saber quanto material vaiprecisar. Ninguém quer recebermenos dinheiro pelo trabalhoou desperdiçar material, não é?Por isso é importante manteras trenas, esquadros, réguas,

    prumos e níveis sempre bemcalibrados e limpos. Preparamosuma reportagem que mostraa função de cada instrumentode medição com dicas para vocêtirar melhor proveito de cadaum. Boa leitura!

    Tania BértoloEditora

    04 Equipe Responde

    06 Curtas

    10 Certo e Errado

    14 Papo de Obra: José AntônioLourenço

    16 Plantas: barrilete

    18 Ferramentas de medição

    22 Passo a Passo: armadura

    para pilar26 Qualidade: impermeabilização

    com mantas

    28 Medição

    30 Passo a Passo: gessoacartonado

    36 Perfil: apontador

    37 Economia

    38 Pessoal

    39 Lazer

    40 Quadrinhos

    E D I T O R I A L

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    Fundadores: Roberto L.Pini (1927-1966),Fausto Pini (1894-1967) e Sérgio Pini (1928-2003)

    Diretor GeralAdemir Pautasso Nunes

    [email protected]

    Diretor de RedaçãoEric Cozza [email protected]

    Editora: Tania Bértolo [email protected]ão:Mariza PassosCoordenação de arte:Lucia Lopes

    Diagramação:Leticia Mantovani e Maurício Luiz Aires;Denise Santos e Renato Billa (trainee )

    Ilustração:Sergio ColottoFotograf ia:Marcelo Scandaroli

    Conselho editorial:Carlos Eduardo Cabanas (Senai-SP), Darci Vargas,José Carlos de Arruda Sampaio,Luiz Roberto Gasparetto (Senai-SP),Nilton Vargas e Ubiraci Espinelli Lemes de Souza

    PESQUISA E ANÁLISE DE MERCADO:Regiane Grigoli PessarelloPesquisas Regionais: Erica Costa Pereira e Fábio Kawano

    Índices e Custos:Tania Cristina UmbelinoComposição de custos:Celso Francisco AfonsoPUBLICIDADE:Luiz Carlos F.de Oliveira,Adriano Andrade,Jane Elias e Rose Ferreira

    Executivos de contas:Alexandre Ambros,Daniel Bagneti,Eduardo Yamashita,Patrícia Dominguez,Patrícia Marcelino e Ricardo Coelho

    MARKETING:Adriana Sahd SabehVENDAS:José Carlos PerezRELAÇÕES INSTITUCIONAIS:Mário S.Pini

    ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS:Tarcísio MorelliCIRCULAÇÃO:José Roberto PiniSISTEMAS:José Pires Alvim Neto e Pedro Paulo Machado

    MANUAIS TÉCNICOS E CURSOS:Eric Cozza

    ENDEREÇO E TELEFONESRua Anhaia,964 – CEP 01130-900 – São Paulo-SP – Brasil

    PINI Publicidade,Engenharia, Administração e Redação – fone: (11) 3352-6400PINI Sistemas,suporte e portal Piniweb – fone: (11) 3352-6400 - fax: (11) ramal 6420

    Visite nosso site: www.piniweb.com

    Representantes da Publicidade:Paraná/Santa Catarina(48) 241-1826Rio de Janeiro (21) 2267-6116

    Rio Grande do Sul(51) 3333-2756Minas Gerais (31) 3411-7333

    Representantes de Liv ros e Assinaturas:Alagoas(82) 338-2290Amazonas(92) 646-3113Bahia (71) 3341-2610Ceará(85) 478-1611

    Distrito Federal(61) 224-2950Espírito Santo (27) 3242-3531Goiás (62) 280-6099Maranhão(98) 3233-4595Mato Grosso (65) 637-4128Mato Grosso do Sul(67) 331-5157

    Minas Gerais:Belo Horizonte (31) 3384-7418Pará (91) 3246-5522Paraná:Curitiba (41) 3352-6444Paraíba (83) 3223-1105Pernambuco(81) 3222-5757Piauí (86) 223-5336

    Rio de Janeiro (21) 2265-7899Rio Grande do Norte(84) 3613-1222Rio Grande do Sul(51) 470-3060Santa Catarina(47) 322-6611São Paulo:Marília (14) 3417-3099São José dos Campos (12) 3929-7739 Sorocaba (15) 9718-8337

    Equipe de Obra:ISSN 1806.9576

    Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva do autor e não expressam,necessariamente,as opiniões da revista.

    Vendas de manuais técnicos, TCPOe atendimento ao assinanteSegunda a sexta das 9h às 17h

    4001-6400principais cidades*

    0800 596 6400demais municípios

    fax (11) 3352-7584

    e-mail:[email protected]

    *Custo de ligação local nas principais cidades. Listaatualizada em www.anatel.gov.br

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    ANER

    PROIBIDA A REPRODUÇÃO E A TRANSCRIÇÃO PARCIAL OU TOTAL TODOS OS DIREITOS RESER

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    Equipe Responde

    Tire suas dúvidas

    Como misturar pigmento emargamassa colorida?Edson da Silva, Poá,São Paulo

    As argamassas para chapisco,revestimento de parede, texturase contrapiso podem ser coloridas

    com pó xadrez. O melhor éutilizar argamassasindustrializadas, que garantemtrabalhabilidade e durabilidade.

    Veja as dosagens do pó colorante:» Argamassas industrializadas:para cada saco de 20 kg,utilize,no máximo,uma caixinha de 250 gde pó. Misture a seco, paraabertura do pigmento, até obter

    uma cor uniforme. Em seguida,adicione água na quantidadeindicada pelo fabricante daargamassa e aplique.

    » Argamassa preparada emobra: para cada lata de 18 litrosde cimento, utilize 6 caixinhasde 250 g de pó ou 3 caixinhasde 500 g. Misture no traçoadequado de cimento, cal e areiaa seco para aberturado pigmento, até obter uma coruniforme. Em seguida, adicioneágua até atingir a consistênciadesejada da argamassae aplique.Patricia Canáda, assistência técnicada Lanxess (SAC Xadrez)

    Quais os cuidados que devem ser tomados para a montagem

    e retirada de escoramentos metálicos?João Antônio Ribeiro, Campinas, São Paulo

    Montagem» Verifique se as bases estão firmes e niveladas paraa montagem de torres e escoras.» Respeite o espaçamento de projeto entre torres e escoras.» Verifique o alinhamento e prumo das torres e escoras.» Execute o contraventamento das torres quando necessário.» Respeite a seqüência de montagem de acordo com asnormas de segurança.

    Desmontagem» Respeite o período de cura do concreto para desformae retirada do escoramento.» Respeite a seqüência de desmontagem de acordo com asnormas de segurança.Engenheiro Luis Alberto, supervisor de obras da Rohr e Bruno Galvani,assistente comercial da Rohr

    A R G A M A S S A C O L O R I D A

    Envie sua pergunta para rua Anhaia, 964, Bom Retiro, CEP 01130-900, São Paulo-SP ou para [email protected]

    E S C O R A M E N T O

    D i v u

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    Curtas

    TV interativaA Rede Interativa Construção programoua estréia de programas no Canaldo Pedreiro e no Canal do Eletricista.Nesses programas de TV os profissionaispoderão aprender técnicas novas e tirardúvidas com os fornecedores de materiais.

    Os programas podem ser vistos ao vivo em revendas de materialde construção de todo o Brasil. Para saber onde assistir emsua cidade, ligue para 3272-7748 (se estiver na Grande SãoPaulo) ou 0300-789-8980 (se estiver nas demais regiões).

    C O N F I R A !

    FerramentasA Tramontina desenvolveu o Kit Construção de quatropeças, composto por ferramentas indispensáveis pararealizar qualquer trabalho: nível plástico de 230 mm,

    prumo de 500 g, trena de 3 m e esquadro de 25 cm,de cabo injetado de polipropileno.

    Produtos e dicas

    Manual deargamassaprontaA Abai (AssociaçãoBrasileira de ArgamassaIndustrializada) lançouo guia Mestre na Obra.O manual traz dicas parausar a argamassaindustrializada de maneiramais fácil, produtivae econômica, tudo comilustrações e detalhes.Para obter um exemplar

    basta ligar para(11) 3760-5399.

    Caixa de passagemelétricaA Tigre fabrica uma caixa de passagempara instalações elétricas feita dematerial plástico. Com a peça é possívelfazer derivação de fios e cabos

    enterrados de baixa tensão.A caixa ficasob o piso e pode ser revestida comqualquer material.

    F o

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    Procura empregoO mestre-de-obras Maurino,de 54 anos,busca umaoportunidade no mercado de trabalho. Caso você tenha algumavaga disponível, escreva para [email protected],colocando no assunto da mensagem o código:Mestre 01.

    Nome:Maurino Martins SoaresOnde mora:Jardim Nove de Julho, São PauloObjetivo:atuar na Função de Mestre-de-obras

    Escolaridade:2o

    Grau CompletoExperiência profissional como mestre-de-obras:» Engin Construtora (1973 a 1994).» Aoki Morumbi (1994 a 1995).» RC Empreendimentos em Construção Civil (1995 a 1999).» JHSF/MBA Construtora (1999).» Amplicity Construção Civil (1999 a 2003).» Afonso e França Engenharia e Comércio (2003 a 2005).

    Senai - Unidade Tatuapé:rua Teixeira de Mello, 106,Tatuapé. São Paulo (SP)Fone: (11) 6191-6176

    Pedreiro AssentadorCarga horária: 100 horasPeríodo: manhã/tarde/

    noitePedreiro RevestidorCarga horária: 100 horasPeríodo: manhã/tarde/ noite e sábadoCurso:Desenhista TécnicoCarga horária: 32 horasPeríodo: noite/sábado

    A G E N D A

    M a r c e l o

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    Curtas

    Cartas

    SucessoFico satisfeito em receber mais um produto da PINI.Desejo sucesso em mais esse projeto editorial.Engenheiro Mauro CruzGerente de Mercados e Novos Produtos da Perfilor

    PlantasHá bastante tempo somos assinantes de publicações daPINI. Queremos parabenizá-los pelo trabalho que fazemno sentido de facilitar as tarefas dos profissionais de En-genharia, pela qualidade das publicações e pela grandecontribuição no sentido de incentivar as firmas na buscade novas tecnologias, bem como no aperfeiçoamentotécnico que resulta em melhoria no padrão de qualidadeque todos almejam. Ao recebermos a publicação da re-vista Construção Mercado n o 58, de maio de 2005, re-cebemos também a revista Equipe de Obra que tem a lo-gomarca PINI,além da do Senai-SP. Entendo que, maisuma vez, a PINI continua preocupada com a qualidadedos trabalhos dos profissionais da construção. Entretan-to, se me permitem, tenho uma pequena observação afazer, dentro do mesmo foco da qualidade, sobre o quefoi publicado na página 24. Trata-se da planta baixa dotubulão na qual há um engano quanto à unidade de me-dida no item referente ao comprimento L das peças. Por

    SugestãoSomos assinantes da revista Construção Mercado e que-

    remos parabenizá-los pela iniciativa do lançamento deEquipe de Obra. O primeiro número está muito bom e es-peramos que os seguintes mantenham essa linha.Gostariade solicitar um passo a passo ou reportagem para algunsserviços técnicos. O primeiro é assentamento de calça-mento com Pedra Portuguesa (em passeios públicos).Aqui em Salvador a incidência de pedras que soltam facil-mente em passeios é muito grande,inclusive em obras no-vas. Isso é sinal de que o serviço não foi bem-feito.A outra

    sugestão é assentamento de paralelepípedos em áreas deestacionamento e ruas com movimento de veículos.Raimundo Arinos FonsecaAlves Fonseca Engenharia

    exemplo: conforme consta no projeto, a medida indicadaL = 8.0 ml refere-se a volume e não ao comprimento dofuste do tubulão. O correto seria L = 8.0 m, não é ver-dade? Sei, também,que é muito comum nos canteiros deobra todos usarem, inclusive os colegas engenheiros, aexpressão metro linear, o que me causa certo desconfor-to. E o pior é que, ao abreviarem a medida do compri-mento, usam a de volume.ItamarCoordenadoria de Engenharia da Embrapa

    NOTA DA REDAÇÃOAgradecemos a observação do leitor e aproveitamos paracorrigir a informação: a unidade metro linear, apesar deestar na linguagem cotidiana dos canteiros, não existe. Aexpressão correta para mostrar comprimentos, largurasou alturas é metro,representada pela letra M logo após onúmero (10 m = 10 metros).

    Parabéns!Gostaria de parabenizar a iniciativa inédita daPINI e do Senai-SP pelo lançamento da revistaEquipe de Obra. Abre-se mais um canal de dis-cussão com o setor da construção civil brasilei-ra, carente de uma aproximação com o traba-lhador. Esse tema tem sido objeto de estudodesde a época em que atuávamos no Senai-PR,estando presente hoje em nossos estudos acadê-micos e no cotidiano dos empresários. Sem dú-vida, uma iniciativa que trará resultados con-cretos para a melhoria do setor da construção,em todos os níveis, pois a informação e o conhe-cimento estarão chegando a um público em ge-ral pouco motivado para o trabalho e que temgrande importância para o incremento de me-lhorias que vão muito além do espaço do can-teiro de obras.Mais uma vez parabéns!Edvaldo CorrêaGerente de Projetos Construção Civil do Sebrae-PR

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    Certo e Errado

    Uma instalação elétrica provisóriacorreta deveria ter uma chaveindividual para cada derivaçãoe disjuntores para os equipamentos,e não esse emaranhado de fios.

    E R R A D O C E R T O

    Para proteger armaduras expostaso ideal é usar proteções plásticas.

    Madeira e metal são outras opções.

    C E R T O

    Cuidado! As pontas de ferros das armações sem proteção alguma

    são muito perigosas: podem cortar, arranhar e até perfurar pessoas.

    E R R A D O

    Segurança e saúde

    F o

    t o s :

    d i v u

    l g a ç ã o

    A calçada da obra deve ser tão segura quanto o canteiro. Sinalizarlocais que apresentam risco de tropeções ou lesões é uma atitudecorreta. As pontas dos parafusos também podem ser protegidas.

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    11 EQUIPE DE OBRA

    Uma escada improvisada e malfeitacomo essa só pode significar uma coisa:queda e acidente grave. Evite issousando uma escada industrializada ou

    feita com mais capricho.

    E R R A D O

    José Carlos deArruda Sampaio

    Engenheiro civile diretor da JDL

    A água para consumo deve ser potável.

    O bebedouro mantém a água frescae armazenada de forma higiênica.

    nas obrasC E R T O

    Evite a bagunça! Essa é a pior forma de trabalhar. Um canteiro

    organizado facilita a busca de materiais, evita acidentes e melhoraa produtividade.

    A r q u i v o

    M a r c e l o

    S c a n

    d a r o

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    A proteção coletiva é tão importante quanto usar o capacete, asbotas ou as luvas. O guarda-corpo de tela evita a queda de objetos

    e pessoas em beiradas de laje.

    E R R A D O C E R T O

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    Mestre-de-obras que trabalha por empreitada tem maisliberdade, mas precisa botar a mão na massa

    Como o senhor decidiuser mestre-de-obras?Quando acabei o ginásio,comecei como ajudante.Meu pai e meu tio já tra-balhavam como pedreiros,mas eu não queria seguiresse rumo. Havia um certopreconceito com quemtrabalhava em obra. Masapareceu um trabalho elogo virei oficial. Depois,comecei a pegar uma obraaqui, outra ali. Isso já fazuns 18 anos.

    Foi difícil aprender?Não muito porque sempreme esforcei. Quando nãosabia fazer alguma coisa,por exemplo, na parte elé-trica, eu pegava uma insta-lação, desmontava para

    ver como é que era e de-pois montava de novo.

    Quais as vantagens e asdesvantagens de serautônomo?O bom é a liberdade que te-nho para trabalhar e paranegociar diretamente com oproprietário, sem interme-diários. O problema é quenem sempre as pessoas reco-nhecem um bom serviço. Àsvezes é difícil conquistar ocliente porque tem genteque se acha pedreiro só por-que comprou uma colher.Daíoferecem um preço maisbaixo e o cliente, que vaisempre no orçamento maisbarato, não percebe que suaescolha vai comprometer aqualidade do serviço.

    “O problema é

    que nem sempre

    as pessoas

    reconhecem um

    bom serviço”

    Papo de Obra

    Por conta própria

    Como o senhor superaisso?Tem gente que distribuicartão de visita em lojas demateriais, mas eu prefirotrabalhar por indicação. Is-so tem dado certo.

    O senhor recomendatrabalhar por contaprópria?A vida de autônomo é boa,mas não serve para qual-quer um. Não basta saberfazer a obra. É preciso ad-ministrar a obra. Isso incluilidar com o pessoal, fazerorçamento, comprar mate-rial e cuidar da segurança.

    Como é seu dia-a-dia?

    Chego com o pessoal naobra às 7h porque também

    Nome: José Antônio LourençoIdade: 34 anos

    De onde é? Araçoiaba da Serra, São PauloOnde mora? Araçoiaba da Serra, São PauloFunção: empreiteiro autônomoComo aprendeu a técnica? Em obras, comoajudante e armador, até chegar a mestre-de-obras.Em 2002 concluiu o curso de técnico emedificações.Onde trabalhou? Sempre atuou como autônomo emobras residenciais.Qual o maior sonho? Quando se aposentar, quer terum sítio e criar algumas cabeças de gado.

    boto a mão na massa. Emespecial, gosto de fazer aparte de instalações e sou euquem recebe os materiaispara testá-los. Mas tudo va-ria com o volume de traba-lho. Já fiquei cinco anos tra-balhando sem tirar uma se-mana de folga. Já no anopassado, quando a constru-ção como um todo esteve emcrise, o volume de trabalhofoi menor.

    Como o senhor especificaos materiais?Depende mais do dono daobra,do dono do dinheiro.Àsvezes eu prefiro trabalharcom determinado produto,mas o proprietário quer umasolução mais barata. Issoacontece muito com a esco-

    M a r c e

    l o S c a n

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    P E R F I L

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    15 EQUIPE DE OBRA

    Lourenço com a esposa Márcia.

    Em seu dia de folga, Lourenço

    visita uma obra recém-concluídacom seu tio,Fernando, quetambém é pedreiro.

    O empreiteiro e seu cachorro,Beethoven, em sua casaconstruída por ele com a ajudade colegas de trabalho nas horasde folga.

    lha da argamassa para por-celanato, por exemplo. Oproprietário quer que agente use argamassa co-mum, mas o material é di-ferente e exige uma arga-massa especial.

    Como é coordenar uma

    equipe?Dependendo do tamanho

    “Eu prefiro

    trabalhar por

    indicação. Isso

    tem dado

    certo”

    Juliana Nakamura

    F o

    t o s :

    M a r c e l o

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    da obra chegamos a teraté dez membros na equi-pe. São todas pessoas deminha confiança porquenão posso correr o riscode me queimar com ocliente. Meu pai e meustios, por exemplo, traba-lham como pedreiros. Sóque na obra todo mundo éigual e todos devem tra-

    balhar. Não tem essa deque parente é protegido.

    O que o senhor faz paramanter a segurança nocanteiro?O principal é ter limpeza eorganização. Além disso,procuro estar sempre porperto em situações maisperigosas.

    2

    2

    1

    1

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    3

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    Plantas

    BarrileteVeja o que significam os símbolos e marcações encontrados nodesenhos dos projetos das instalações hidráulicas da cobertura

    E L E VA Ç Ã O 1 – C O RT E

    P L A N TA G E R A L

    RgRg Rg Rg

    Rg

    Rg

    Rg

    Rg

    Rg Rg

    E x

    t r a v a s o r

    5 4

    ø

    Limpeza54ø

    Ext/limpeza 54ø Ext/ 54limpeza ø

    E x

    t r a v a s o r

    5 4

    ø

    Limpeza54ø

    Recalque 42ø

    R e c a l q u e

    4 2

    ø

    Afv-1 79 cobreø Afv-2 66 cobreø A f v

    7 9

    ø

    Afv 79ø Afv 79ø

    Af 42ø Af 42ø Af-2 42øAf-1 35ø

    Extravasor54ø

    N.A. máximodesliga a bombade recalque

    Liga a bombade recalque

    0 . 1

    5

    0 . 4

    5

    0.10

    Nível em que a bombade recalque é desligada

    derecalque é ligada

    Quando a águaatinge este nível,a bomba

    No corte, temos ainstalação vista delado.Por meio dela setem uma idéia decomo deverá sercolocada a tubulação.Todas as alturas sãocontadas a partir donível zero do solo.

    Legenda:

    Tubulação de água fria p/ aparelhos comuns

    Tubulação de água fria p/ aparelhos c/ válvulas

    Tubulação sobe

    Tubulação desce

    Tubulação de extravasor (ladrão) e de limpeza

    Tubulação de alimentação do reservatório

    Tubulação de água fria para alimentaçãode aparelhos com válvulas (

    Tubulação de água fria para alimentaçãode aparelhos comuns

    ø maior)

    Afv

    Af

    Elevador

    Rua

    Vão livre(p.d = 3.20 m)

    Af-1

    35 cobre

    ø

    Afv-1

    79 cobre

    ø

    Ampliação A

    Caixa d'água em fibra de vidrocapacidade 5.000 litros a instalar

    Caixa d'água em fibra de vidro5.000 existentecapacidade litros

    Início das colunasverticais de distribuição

    Afv-1ø85

    Af-1ø40

    Vpg-1100ø Af-2

    ø50

    Afv-2ø 75

    Recø42

    Ex/liø54

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    Reportagem:Renato Faria

    17 EQUIPE DE OBRA

    P L A N TA B A I X A D A C O B E RT U R A AMPLIAÇÃO A – PLANTA DO FUNDO

    Barrilete é o conjunto de tubulações origináriasda caixa d'água e de onde saem as prumadas dedistribuição de água.Normalmente,os códigosutilizados na planta,e que podem parecerincompreensíveis,são explicados no canto dodesenho,em uma legenda.

    Na planta do fundo estão as informações sobreos tubos (material, diâmetro),o fluxo de água,oposicionamento de componentes (registros,tês,joelhos) e sobre distâncias e alturas.Um detalheimportante da planta é a sua escala,com a qualse pode calcular os comprimentos dos tubos,porexemplo.Para isso,basta medir,com uma régua,o tamanho do segmento desejado.Multiplique,então,o valor encontrado pelo maior número daescala e você tem o tamanho real do trecho.

    Afv-2 66 cobreø

    Afv-2

    66 cobre

    ø

    AFV- 2 ø66 cobre

    Afv-1

    79 cobre

    ø

    Afv-1

    79 cobre

    ø

    Afv-1 79 cobreø

    Af-2 42 cobreø

    Af-2

    42 cobre

    ø

    Af-42 cobre

    ø

    Af-1

    35 cobre

    ø

    Af-1 ø35 cobre

    Extravasor e limpeza54 cobreø

    A f v

    7 9 ø

    Limpeza 54ø

    Extravasorøc54

    Extravasorø54

    A f v 7 9

    ø

    Extravasorelimpeza

    54ø

    R e c a

    l q u e

    ø 4 2

    Recalque

    42 cobre

    ø

    Extravasorelimpeza

    54 cobre

    ø

    Afv79ø

    Af 42ø

    AF ø42AF 42ø

    Interligação54ø

    Rg

    Rg

    Rg

    Rg

    Rg

    Rg

    R g

    Rg

    Rg

    1

    Reservatórios

    Tê com saída para baixoTê

    Joelho a 45°Joelho a 90°Registro

    Diâmetrodo tubo

    Materialdo tubo

    Nomedo tubo

    Limpeza 54ø

    Recalque

    42 cobre

    ø

    Recalque 42ø

    Recalque 42ø

    Extravasor 54

    Interligação 54

    Extravasor 54

    ø

    ø

    øRecalque

    42 cobre

    ø

    Cb

    Cb

    1

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    Ferramentas

    Instrumentos deSaiba quais são os instrumentos de medição mais importantese para que servemRefazer um serviço que foiexecutado de maneira in-correta traz atrasos e maisgastos. Por isso, os instru-mentos de medição são

    fundamentais. Eles indi-

    cam se uma parede estáplana, as medidas exatasdos materiais como blocose tijolos e muito mais.É muito importante que

    esses equipamentos este-

    jam sempre em perfeitascondições de uso, limpos,verificados e calibrados.No caso de equipamentosutilizados por subemprei-

    teiros ou de laboratórios

    contratados para a reali-zação de algum controleem obra, deve-se exigir aapresentação de laudosque comprovem que está

    tudo em ordem.

    TrenaFunção principal:determina as medidas de paredes,pisose componentes construtivos.Do que é feita?Pode ser metálica ou de fibra sintética.Como deve ser usada?Fixa-se a extremidade da trenano marco 0 e mede-se a extensão que se deseja.Para amedição ser exata, são necessárias duas pessoas.A trena

    digital possui as mesmas orientações datrena comum, mas faz medições digitaiscom mais precisão.Quem usa?Engenheiro, mestre, encar-regado, estagiário, almoxarife, pedreiros,carpinteiros.

    EsquadroFunção principal:determina se osplanos medidos estão com ângulo reto(ângulo de 90º).Do que é feito?De madeira, acrílicoou alumínio. Há vários tamanhos.Como deve ser usado?Para medir,encosta-se um dos lados (catetos) emum plano e verifica-se se o outro ladodo instrumento está bem alinhado como plano medido.Quem usa?Engenheiros, mestres, ofi-ciais, encarregados,estagiários.

    F o

    t o s : M

    a r c e l o

    S c a n

    d a r o

    l i

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    19 EQUIPE DE OBRA

    mediçãoReportagem:Valentina Figuerola

    Apoio técnico: engenheiro Alberto Casado Lordsleem Jr., da Matec e arquiteta Lucy Mari Tsunematsu, da Setin

    NívelFunção principal:determina o nivelamento.Do que é feito?Pode ser metálico ou de material plástico. Há diversostamanhos de níveis, inclusive acoplados a outros equipamentos, como arégua com nível de bolha acoplado.Como deve ser usado?Fixa-se um ponto onde se deseja verificar o nível emuma das extremidades e,com a outra,mede-se o nível da água até o desejado.Quem usa?Oficiais,engenheiros, encarregados,mestres-de-obras.

    Nível alemão ou de man-gueira: usado em blocos ecintas de fundações, fiadasde alvenaria, fôrmas de vi-gas e lajes, acabamentos depisos, nivelamento de por-tas e janelas, azulejos.

    Veja alguns tipos de níveis:

    Régua técnica com nívelde bolha acoplado:usadopara alvenaria e revesti-mentos,além do alinhamen-to e nivelamento de fôrmase peitoris.

    Nível de bolha com ímãpara peças metálicas:usado para aprumar e ni-velar escantilhões e pe-ças esbeltas.

    PrumoFunção principal:determina a verticalidade.Do que é feito?Tem um peso de metal preso a uma ex-tremidade de um cordão de náilon.Como deve ser usado?Encostar o cordão no local (parede,pilar) a ser verificado e soltar o peso, checando se o plano(parede,pilar) está paralelo ao cordão. Caso esteja, signifi-ca que está no prumo,ou seja,a 90º em relação ao piso.Quem usa?Oficiais, encarregados e mestres-de-obras.

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    Ferramentas

    Instrumentos gentilmente cedidos pela Equipaobra e Tramontina

    RéguaFunção principal:determina se a superfície está plana ealinhada.De que é feita?Em geral, de alumínio, que é o materialmais indicado.Como deve ser usada?Coloca-se uma das faces sobre asuperfície a ser verificada para checar as diferenças. De-ve ser guardada em local seco e arejado.Quem usa?Engenheiros, pedreiros, encarregados, esta-giários, almoxarife.

    D I C A S Ú T E I S

    1 Todo material que chega na obra é medido.Se nãoestiver em conformidade é devolvido ou trocado.

    2 Todos os equipamentos devemser calibrados para serem sempreprecisos.A etiqueta indica a datada última calibragem.

    3 O verificador de prumoé utilizado em conjuntocom a régua de nível eprumo e ajuda a aferira verticalidade dasfôrmas dos pilares semque as travashorizontais atrapalhema operação.

    4 A régua com nívelde bolha acoplado,ou régua técnica,também serve paraverificar o prumo.

    1

    3

    4

    2

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    Passo a Passo

    Armadura para pilarAprenda a preparar o material e montar ferragens para pilaresComposta por barras deaço,a armadurade umaestrutura de concretodeve ser bem-executadapara garantira segurança do edifício

    e evitar problemascomo a corrosão,fissuras,manchase deformações.A armadura de um pilaré feita de estribos

    F o

    t o s :

    M a r c e

    l o S c a n

    d a r o

    l ipresos a vergalhões comarames recozidos duplos.Tudo deve ser feito deacordo com o projeto daestrutura, que determinao tipo de aço,as bitolas,

    o dimensionamentoe o posicionamento dasbarras.As principaisferramentas utilizadassão uma bancada demadeira,dois cavaletes,

    Parte 1 Preparação

    2 Para fazer o arame que vai prender os estribos,estique e torça o arame recozido com umamanivela até que se torne duplo.Se preferir, useuma furadeira elétrica,caso haja ponto deenergia próximo.

    tesoura para cortar aço,chave de dobrar aço,cavalete (para montara armadura), mesa (paradobrar o estribo),torquês,manivela,

    esquadro,lápis,giz,metro,chave paradesamassar aço e aramerecozido.Não esqueçade usar óculos,capacetee luvas.

    1 Corte as barras de açonos comprimentosindicados no projetode armadura.Use umatesoura para cortarbarras com até12,5 mm de diâmetro(foto acima ) e umaguilhotina para barrascom diâmetros entre18 e 25 mm (fotoao lado ).

    Passo 1

    Passo 2 Observe o detalhe!

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    23 EQUIPE DE OBRA

    Reportagem: Valentina Figuerola

    Apoio técnico:Marcelo Duarte,professor da Escola Orlando Laviero Ferraiuolo,unidade do Senai-SP

    Os estribos

    5 Sempre de acordo com as marcas de lápis namesa,dobre a largura e depois o comprimentodo estribo em 90º.

    6Terminada a operação de dobra, verifique seas dimensões de comprimento e largurado estribo estão de acordocom as do projeto.

    Parte 2

    3 Com auxílio de lápis e metro marque na superfície de madeira alargura e o comprimento dos estribos.Esse gabarito ajuda a criar uma

    linha de montagem que aumenta a velocidade de produção das peças.4 Com ajuda de uma chave para dobrar aço crie um gancho de 45º

    na extremidade da barra.Os pinos da mesa servirão de apoio paraessa operação.Passo 3

    Passo 4

    Passo 5 Passo 6

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    Passo a Passo

    Detalhe

    Montagem do pilarParte 3

    7 Posicione as barras de aço cortadas no cavalete.Com metro e giz,marque no vergalhão os pontosonde serão amarrados os estribos.

    9 Para garantir que a ferragem vai ficarcentralizada na fôrma,coloqueespaçadores de plástico em estribosalternados.

    10 Com cuidado,posicionea armadura do pilar na fôrmade madeira.O conjunto estápreparado para a concretagem.

    8 Pegue os rolos de aramerecozido duplo em uma dasmãos e use-os para amarraros estribos às barras comauxílio de uma torquês.Gire o arame até prenderbem.Com a própria torquês,corte a sobrado arame.

    A colocação de espaçadoresou distanciadores garanteque a armadura fique bemcentralizada dentro da fôrma.Os espaçadores plásticos sãomais práticos do que osde concreto e argamassa.Lembre-se:os espaçadoresde ferro são proibidos,poispodem provocar ferrugemna armadura.

    DICA ÚTIL

    Passo 7

    Passo 8

    Passo 9 Passo 10

    Observe o detalhe!

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    25 EQUIPE DE OBRA

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    Qualidade

    Mantas asfálticas

    Confira as dicas para fazer corretamente impermeabilizaçõescom mantas asfálticas aplicadas com asfalto quente

    F o

    t o s :

    M a r c e l o

    S c a n

    d a r o

    l i

    Entre a parede e o chão,deve ser feita

    uma meia-cana, rodapé arredondadoque facilita a colagem das mantas.

    Para mexer na caldeira, vistacapacete, máscara, luvas, braçadeira,

    avental e proteção para as pernase os pés.

    O piso deve sernivelado com

    argamassa antes daaplicação das mantas.

    Nos acabamentos dos ralos, corte um pedaço retangular de manta comlargura suficiente para que,enrolado ou dobrado, cubra toda a superfície

    interna do buraco.Corte pequenas tiras a partir do meio do pedaço demanta. Essas tiras servirão para aderir a manta ao chão,fora do ralo.

    Durante a aplicação da manta,

    a primeira bobina deve ser colocadasobre os ralos.

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    27 EQUIPE DE OBRA

    Reportagem:Renato Faria

    Apoio técnico: IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) e Casa Seca Impermeabilização

    Qualquer sobreposição de mantas deveter, no mínimo, 10 cm de largura.

    A proteção mecânica é uma camada de argamassa decimento e areia no traço 1:5, aplicada sobre o separador(à esquerda) . Nas paredes, chapisque com a mesmaargamassa e cole a tela

    metálica protetora(à direita ).

    A impermeabilizaçãoem paredes, jardineirase boxes de banheirodeve chegar, nomínimo, 30 cm acima

    do nível que a águapode alcançar.

    Depois de tudo pronto, é necessáriotestar: tampe todos os ralos e buracos

    e encha a área de água. Recomenda-seesperar 72 horas (3 dias).

    Para separar a proteção mecânica das mantas, cubra

    a área com papel kraft betuminoso,geotêxtil ou filmede polietileno.

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    Medição

    Piso de madeira comSaiba como calcular a quantidade de material necessáriopara revestir um piso com tábuas de madeira

    Figura 1:A instalação paralela à parede gera perdas decerca de 10% com cortes e arremates. Coloqueas tábuas mais longas paralelas à parede de maiorcomprimento para aproveitá-las melhor.

    F O R M A S D E D I S P O S I Ç Ã O

    C O RT E E F I X A Ç Ã O D A S T Á B U A S

    As madeiras ipê,jatobá,sucupirae perobinha podemser utilizadas parao piso.As largurasmais comuns são6,7 cm,10 cm,15 cm e 20 cm.O comprimento podevariar de 1 m a 6 m.

    Figura 2:Na diagonal,a perda pode chegar a 20%.Se asparedes apresentarem algum defeito de esquadro,

    o problema não será notado se o piso for instaladoem diagonal.

    Figura 3:Pregado em barrotes:primeiroos barrotes são chumbados nocontrapiso.Só depois as tábuas sãopregadas com os pregos embutidosno encaixe macho das tábuas.

    Figura 4:Parafusado em buchas de náilon:é feita a furação por cima das tábuaspara introduzir um parafuso e a buchade náilon que irá prender as tábuasno contrapiso liso (sem os barrotes).

    As tábuas de madeira podem ser assentadas emlinhas retas (horizontal ou vertical) e na diagonal.

    Figura 3 Figura 4

    Figura 1

    Figura 2

    Pregoespiralado

    Barrote

    Laje

    Cimentado

    2 cm

    2 cm 5cm

    3 5 c m

    Cola

    Parafusono macho

    Cimentado

    Laje

    2 cm

    3 cm

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    29 EQUIPE DE OBRA

    tábua corridaReportagem:Juliana Nakamura

    E X E M P L O D E C Á L C U L O D E M AT E R I A L PA R A A S S E N TA M E N T O PA R A L E L O

    E X E M P L O D E C Á L C U L O D E M AT E R I A L PA R A A S S E N TA M E N T O D I A G O N A L

    »Em pilares retangulares o acabamentopode ser feito com os rodapésou cordões de madeira boleados.

    DICA

    Apoio técnico:Recoma

    3 m

    7 m

    3 m

    7 m

    0,80 m

    3 m

    7 m

    0,80 m

    3 m

    7 m

    Área do piso:3 m x 7 m = 21 m²Índice de perdas:20% (21 m² + 4,20 m²)Quantidade de tábuas para o piso:25,20 m²

    Área do piso:3 m x 7 m = 21 m²Índice de perdas:10% (21 m² + 2,1 m²)Quantidade de tábuas para o piso:23,10 m²

    Área do piso Quantidade de rodapé

    Área do piso Quantidade de rodapé

    Rodapé:Medir todo o perímetro do cômodo revestido,desconsiderar as portas e acrescentar 10% (perdas)Perímetro:3 m + 3 m + 7 m + 7 m = 20 mDesconto do vão de porta:20 m - 0,80 m = 19,20 mÍndice de perdas:10% (19,20 m² + 1,92 m²)Quantidade de rodapé:21,12 m

    Rodapé:Medir todo o perímetro do cômodo revestido,desconsiderar as portas e acrescentar 10% (perdas)Perímetro:3 m + 3 m + 7 m + 7 m = 20 mDesconto do vão de porta:20 m - 0,80 m = 19,20 mÍndice de perdas:10% (19,20 m² + 1,92 m²)Quantidade de rodapé:21,12 m

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    Passo a Passo

    Paredes de gesso

    As paredes de gessoacartonado são feitas complacas de gesso revestidocom lâminas de cartãodúplex. Essas placas sãopresas com parafusos

    a estruturas de açogalvanizado. Esse tipo deparede é indicado somentepara uso interno,poiso gesso não resiste à água.Depois de pronta, pode-serevestir com qualquer tipode acabamento final.Asferramentas que você deve

    F o

    t o s :

    M a r c e

    l o S c a n

    d a r o

    l i

    ter para realizar o serviçosão: trena, metro,furadeira,parafusadeira,cordão paramarcação, estilete, serrotede ponta,serrote comum,tesoura,nível magnético

    (vertical e horizontal),plaina,serra-copode 60 mm,levantador deplaca,espátulas paraacabamento (10 e 25 cm),desempenadeira de lâminacurta (28 cm), agitador demassa, finca-pino, marteloe puncionador.

    Parte 1 Colocação dos perfis

    2 Depois, com um cordãode marcação, desenhe a espessurada parede.

    1 Com trena,lápis e metro,marque no piso alguns pontosde referência para fixar as guias que segurarão os perfis.

    Passo 2Passo 1

    Veja como executar divisórias internas com drywall

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    31 EQUIPE DE OBRA

    acartonadoReportagem: Valentina Figuerola

    Apoio técnico:Placo do Brasil

    3 Com uma furadeira, faça furos na guia metálicaaté atravessar o piso. Os furos deverão receberbucha e parafuso.

    4 Fixe as guias usando os parafusos compatíveis com as

    buchas escolhidas.Confira se a marcação e o tamanhoda guia estão corretos.Uma tesoura pode sernecessária para cortar os perfis e ajustar medidas.

    Passo 4Passo 3 Atenção na hora de conferir!

    Passo 5

    5 Para o teto,as marcações devem serfeitas da mesma forma.Para garantir o prumo,coloque o nível magnético nomontante e faça marcações com lápis (à esquerda ).Fixe as guias (à direita ).

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    Passo a Passo

    Detalhe

    6 Marque na guia (do piso e do teto) os pontos paraa fixação dos montantes que serão fixados na vertical.Deve haver um montante a cada 600 mm,no máximo.

    8 Depois de montara estrutura,é hora decolocar as placas.Useum levantador de placapara garantir a folga de1 cm entre a placa e opiso (abaixo ).As placasdeverão ser parafusadasno montante de formavertical. A distânciaentre os parafusos deveser de,no máximo,30 cm.É necessáriodeixar 3 cm de folganas extremidadese 1 cm na borda da placa.

    9 Se a altura da placa for menor do queo pé-direito,use outra placa paracompletar a parede.É importanteque se faça a amarração das placasmantendo as juntas alternadas.

    7 Os montantesdevem ter a alturado pé-direito,com 8 a 10 mmde folga.Fixeos montantes nasguias do piso e doteto e trave comum puncionador.

    Passo 6 Passo 7 Atenção na hora de fixar!

    Parte 2 Colocação das placas

    Passo 8 Passo 9

  • 8/15/2019 Equipe de Obra - Edição 02 (Jul-2005)

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    33 EQUIPE DE OBRA

    10 O canto externo deve receber umacantoneira perfurada como reforço.Aparafuse-a após a retirada das

    rebarbas das placas.

    11 As caixas de luzdevem ser colocadas.Para isso,marquecom um nívelmagnético,faça duasaberturas com aserra-copo de 60 mme insira a caixaelétrica.

    15 No caso das juntasverticais,as camadasde massa devem terem torno de 50 cm.Após a aplicação damassa,coloque sobrea junta uma fita depapel microperfuradocom o lado porosovoltado para a parede.

    12Antes de instalar a outra face daparede,passe todas as instalaçõeselétricas,hidráulicas e reforços.

    14 Depois de fixar as placas naestrutura passe uma camada demassa com auxílio de uma espátulafina nas juntas horizontais.

    13 Cubra a outra face com placas de gesso.Mantenha 1 cm de folga entre a placa e o piso,com o auxílio do levantador de placas.

    Passo 10

    Passo 12 Passo 13

    Passo 11

    Passo 14

    Passo 15 Observe o detalhe de acabamento!

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    Passo a Passo

    17 Passe uma camada sobre as cabeças dos parafusos.Se necessárioaplique uma segunda camada após a secagem.

    Na hora de montar uma paredede gesso acartonado,José MarianoDias tem sempre ao seu lado umabolsa de ferramentas presa ao cinto.Nela,guarda utensílios como trena,metro,parafusos e lápis. "Ela aceleraem 30% a montagem desse tipode parede que, por si só, já é rápida",explica Dias.A bolsa, segundo ele,também evita perdas de material,que podem ser muito comuns durantea execução.

    BOLSA DE FERRAMENTAS

    19 Nos cantos externos, aplique amassa sobre a cantoneira metálica.No dia seguinte,use a espátula paranivelar a superfície.

    Passo 19

    18 Nos ângulos internos,aplique a massa emcada uma das faces.Antes de ser aplicada,a fita necessita serdobrada (já há umvinco que facilita oprocesso).

    Passo 18 Atenção ao detalhe!

    Passo 17

    16 Com a espátula grossa,passe maismassa nas juntas horizontais.Acamada deverá ser de 2 cm a 5 cmmais larga do que a anterior.Deve-se esperar 24 horas até a aplicaçãoda segunda e última camada,quedeverá ficar com a aparência de

    trabalho acabado.

    Passo 16

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    Perfil

    Saiba o que faz o apontador de obras e que tipode habilidades esse profissional precisa ter

    O que faz o apontadorde obras?É responsável pelos levan-tamentos e registros diá-rios de mão-de-obra nocanteiro. Fiscaliza o regis-tro de ponto e informa aárea administrativa sobreas necessidades dos traba-lhadores a respeito de ali-mentação, vestuário, vale-transporte e controle doscrachás. Além disso, orien-ta o pessoal quanto às nor-mas da empresa, acompa-nha a circulação de visitan-

    Apontador

    tes e fornecedores pelaobra e prepara documentoscom informações para res-cisões de funcionários epara a folha de pagamento.O apontador pode ajudarna escolha de candidatospara contratação e tomaras medidas necessárias pa-ra o registro.

    O que ele precisa saber?É necessário ter conheci-mentos básicos de infor-mática e de legislaçãotrabalhista.

    O apontador pode ajudarna segurança no canteiro?Claro. Ele fiscaliza o usodos equipamentos de segu-rança para cada tarefa.Além disso, encaminha osnovos funcionários para otécnico de segurança fazera integração de segurançaantes de iniciar o trabalho.

    Como crescer naprofissão?A pessoa deve estar atentae buscar aprender com ou-tros profissionais como al-

    Nome: WalissonAlencar Lopes MatosIdade: 24 anos

    Onde mora: BeloHorizonte,MinasGeraisFunção: apontador deobrasOnde trabalha? MRVEngenharia

    P R O F I S S I O N A L

    D i v u

    l g a ç

    ã o

    Como aprendeu atécnica? Contei como apoio de um colega

    que há anos trabalhavanessa profissãoe mostrou as dificuldadesque eu iria passar e aforma de encará-las.Há quanto tempo exercea profissão? Dois anos.Onde já trabalhou?Trabalhei como barmane cobrador de ônibus,mas meu primeiro

    emprego comoapontador foi na MRV.Como é seu dia-a-dia?Trabalho das 7h às 17h.Vou a duas ou três obrastodos os dias.Lá euajudo os empreiteiros

    com os documentosfiscais, confiro o cartãode ponto,vejo se os

    exames médicos dosfuncionários estão emdia e se os empregadosdo empreiteiro têmcarteira assinada.Também faço a troca dedocumentos entrea empresa e osempreiteiros,conferindo para quenão haja erros.

    O que é preciso para serum bom apontador?Muito jeito comas pessoas.Ter bomrelacionamento comos empreiteiros éfundamental.

    Reportagem:Juliana Nakamura

    moxarife e encarregadoadministrativo. O aponta-dor também precisa serorganizado, criterioso, exi-gente, esperto e líder.

    Onde se pode aprendera função?Pode ser no próprio cantei-ro com outro profissionalda área administrativa,mas há cursos de informáti-ca, técnicas em administra-ção e legislação trabalhistapromovidos por entidadescomo o Senai,IOB e Senac.

    Apoio técnico:engenheiro Pedro Nascimento,diretor do Núcleo de Administração da Racional Engenharia

    Qual é a maiordificuldade dessaprofissão? Na obra

    todos são muitosdesconfiados.Por issotemos que ir com jeitoe mostrar que queremoso melhor para a equipe,para que todos estejamdentro da lei.Qual é o seu maiorsonho? O primeiro,queeu pretendo realizarlogo,é fazer um curso

    técnico de segurança notrabalho.O outro sonhoé fazer faculdade deHistória e me tornar umprofessor. Essa é aminha paixão e esperoque um dia eu chegue lá.

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    37 EQUIPE DE OBRA

    Economia

    Veja como evitar perdasde material para executar alvenaria

    Ubiraci Espinelli Lemes de Souza

    Professor da Escola Politécnicada Universidade de São Paulo

    Oconsumo de arga-massa para assentaralvenaria pode variarbastante por causa da quan-tidade de juntas a preencher

    e do consumo de argamassapara cada junta preenchida.A quantidade de juntas quedevem ser preenchidas de-pende do tamanho dos blo-cos e tijolos,e da decisão depreencher ou não as juntasverticais. Por exemplo: pa-

    ra uma parede feita comblocos de 19 x 39 cm, compreenchimento apenas dasjuntas horizontais, haverácerca de 5 m de junta de as-

    sentamento para cada m2

    de alvenaria.Se forem usa-dos tijolos de 5 x 20 cm,com preenchimento totaldas juntas horizontais everticais, haverá cerca de25 m de juntas para cadam2 de parede.

    Para cada metro de junta deassentamento o consumo deargamassa pode ser diferen-te. Esse consumo dependedo tipo de ferramenta usado

    para colocar a argamassanos blocos e tijolos,da habi-lidade do funcionário, do ti-po de argamassa e do tipo debloco ou tijolo. Tem-se en-contrado valores que variamde 0,7 a 4,5 litros de arga-massa por metro de junta.

    O que se gasta com asjuntas influencia no con-sumo de argamassa paraa alvenaria: tem-se en-contrado valores de 5 a

    35 litros de argamassapor m2 de alvenaria as-sentada. Um bom projeto,junto com uma supervisãoadequada do trabalho po-dem diminuir perdas deargamassa para assentarda alvenaria.

    50%F A Ç A A S S I M !

    Argamassa deassentamento

    M a r c e l o S c a n d a r o l i

    M a r c e l o S c a n d a r o l i

    Usar uma bisnaga para colocar a argamassa ajuda a

    economizar material.Evite o uso de colher de pedreiro.Esse tipo de ferramenta favorece o desperdício.

    É o valor médio deeconomia de

    argamassa quando seusa uma bisnaga,meia-cana outabuinha em lugar dacolher de pedreiro.

    S A I B A M A I S

    Dicas para diminuir as perdas:» Utilize blocos com as medidas regulares.» Pense em um projetinho modular para

    a alvenaria (coerência entre o tamanho dasparedes e dos blocos e tijolos, tanto nahorizontal quanto na vertical).

    » O uso de componentes complementaresé interessante.

    » Defina uma central de produçãode argamassa dosada em obra.

    » Produza a quantidade de argamassasuficiente para um determinado períodode trabalho.

    » Use equipamentos de transporteadequados.

    » Adote ferramentas para assentamento queminimizem o consumo (bisnaga, meia-cana,tabuinha em lugar de colher).

    » Treine e oriente o operário com técnicaspara racionalizar o processo.

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    Pessoal

    É possível aprender a ser líder

    Jolivan Lopes Galvão

    Professor do Senai-SP

    Aliderança não é umaqualidade que nascecom a pessoa. A li-derança é uma combinaçãode habilidades, atitudes e

    conhecimento que pode seraprendida e desenvolvida.Para desenvolver suas ha-bilidades de liderança, omestre ou encarregado deobras necessita de expe-riência e reflexão. Expe-riência porque é com a

    prática que se aprende ereflexão para pensar sobresuas ações e sentimentos.Os programas de desenvol-vimento de liderança de-

    vem ser bem objetivos poissó assim você líder enten-derá claramente o seu pa-pel e suas responsabilida-des,que vão além de conhe-cer, de modo específico, aprática dos trabalhos dodia-a-dia. Um líder precisa

    prever e evitar dificuldades,solucionar os problemas re-lativos aos processos cons-trutivos, manter as equipesde trabalho motivadas e in-

    tegrar os serviços.Quando os líderes têm con-fiança sobre o que devemfazer, conseguem motivarseus funcionários e mobi-lizá-los para a ação. O lí-der, na construção civil,além de continuar respon-

    dendo por questões de cu-nho operacional e de ino-vações tecnológicas, pas-sou a ser, também, respon-sável direto por atrair, re-

    ter e desenvolver as pes-soas de sua equipe. Alémdisso, deve interagir comas empresas prestadorasde serviços, que compõemas diversas fases da obra,colaborando para a quali-dade do empreendimento.

    Liderança na obra

    “Um líder precisaprever e evitardificuldades,solucionar osproblemas relativosaos processosconstrutivos,manteras equipes detrabalho motivadase integrar osserviços.”

    Vamos aprimorar juntos os nossos conhecimentos? Esperamos vocês aqui na próxima edição!

    M a r c e

    l o S c a n

    d a r o

    l i

    Para ser um verdadeirolíder você deve aprendere desenvolver algumascaracterísticas como sercriativo e compreender asoutras pessoas.

    A S D O Z E C A R A C T E R Í S T I C A S D E U M L Í D E R

    1. Manter a ordem durante todas as fases da obra.

    2. Ser amigo e sociável.

    3. Ter idéias novas e interessantes: ser criativo.

    4. Saber escutar e procurar compreender as outras pessoas.

    5. Ser firme e decidido, não hesitar.

    6. Admitir abertamente seus erros.

    7. Procurar fazer-se entender por todos.

    8. Promover oportunidades para que todos os membros ajudem na solução

    dos problemas.

    9. Saber elogiar com freqüência e, raras vezes, criticar negativamente.

    10. Gostar de conciliar.

    11. Seguir rigorosamente as regras e os procedimentos.

    12. Nunca manifestar rancor e insatisfação.

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    Lazer

    AS FERRAMENTAS DO ENCANADOR

    Encontre as 7 diferenças nas figuras abaixoSolução

    Descubra nodiagrama o nomede 12 objetosusados peloencanador

    TubosConexõesGrifoSerraAdesivoMorsaTrenaBico de papagaioTornoTesouraChave de fenda

    Maçarico

    G H J O P L U D E Ç M C F D E R G H J A

    G O Z X L I A N P A L T Ç A T U T I C O

    R Ã F Y T V O O V I S E D A M V E G H T

    T Ç T T O R N O R T M O P E Ã C T R A R

    D A K E A K I O M T L R Ã W A C K C V R

    O O W Q V R R F A E A R Ç M H O S O E C

    U I Q G T O Ã O Z X L I A H E N C P D V

    N Ç T R E N A A I N A T O A W E V Ç E I

    B Y M I M H G J I N H K I O M X D S F M

    A I Ã F R J E T U B O S Ç R H O P D E H

    Ç P A O S Z W Ç T B U E Y Q A E Ç A N T

    P A H Q K S M E X N C R I F P S W S D A

    X M E S S F H I T B C R P Ç L E R C A S

    Z S W D S B A L G F V A J S N R F C A S

    S A M O B I C O D E P A P A G A I O M P

    E S H I E G R T O Ã O Z X L I P U P R Ç

    A R U O S E T J Q Ç M N A V N W I I D F

    T O V R R F A E A R Ã J E P L M M F T D

    O M M H G J I N H D M A Ç A R I C O K S

    M R R A T X B H I T Ç X S Y H A G D E O

    J a n e l a , t i j o l o , p o r t a , c o r d a , g a n c h o , g e r i c a e t a p u m e

    Caça-palavras e Sete erros

    Solução

    R i c a r

    d o

    A m a r a l

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    40/40

    Quadrinhos

    Bebida demaisMestre Pini

    M a r c o s

    A u r é

    l i o , E

    s t ú d i o M a n g a