Era Napoleônica e Congresso de Viena

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18 DE BRUMÁRIO - O GOLPE EM NOME DA BURGUESIA Instabilid ade interna Ataques externos Golpe 18 de Brumário Sucessivas revoltas internas Grupos populares de tendência jacobina. Ameaça às conquistas econômicas da burguesia. Monarquias absolutistas Medo de que a Revolução Francesa se espalhasse pela Europa. Formação de várias coligações para invadir a França e restaurar a monarquia absoluta. Napoleão Bonaparte Jovem general que obteve inúmeras vitórias para a França no exterior. Elemento de prestígio popular e ao mesmo tempo forte o suficiente para manter com mão de ferro a estabilidade Revisando

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18 DE BRUMÁRIO - O GOLPE EM NOME DA BURGUESIA

Instabilidade interna

Ataques externos

Golpe 18 de Brumário

Sucessivas revoltas internas

• Grupos populares de tendência jacobina.

• Ameaça às conquistas econômicas da burguesia.

Monarquias absolutistas

• Medo de que a Revolução Francesa se espalhasse pela Europa.

• Formação de várias coligações para invadir a França e restaurar a monarquia absoluta.

• Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra.

Napoleão Bonaparte

• Jovem general que obteve inúmeras vitórias para a França no exterior.

• Elemento de prestígio popular e ao mesmo tempo forte o suficiente para manter com mão de ferro a estabilidade exigida pela burguesia.

Revisando

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Período Napoleônico (1799-1814)

• Fim das ameaças externas.

• Reorganização da economia.

• Estabilização das revoltas internas.

• Reorganização do sistema administrativo.

Consulado

(1799-1804)

• Expansão territorial por meio da superioridade militar francesa.

• Reserva do comércio mundial em benefício dos franceses.

Império(1804-1814)

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Reequilíbrio das

finanças por meio

da criação do Banco Francês.

Criação do código

civil napoleônic

o.

Seguidas vitórias

contra as coligações antifrances

as.

Napoleão reatou as ligações com a Igreja

Católica.

Estímulo ao

crescimento da

indústria e da

agricultura.

Consulado (1799-1804):Principais realizações

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CÓDIGO CIVIL NAPOLEÔNICO

(consagração dos ideais burgueses)

1)Igualdade de todos perante a lei.2) Estado Leigo (subordinação da Igreja ao Estado).

3)Legitimação do direito à propriedade privada (inspiração do Direito Romano) .

4)Proibição da formação de sindicatos e greves.

5)Restabelecimento da escravidão nas colônias francesas.

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1799• Napoleão é

proclamado 1º Cônsul.

1802• Napoleão é

proclamado Cônsul vitalício.

1804Napoleão recebe o título de imperador após um plebiscito.

1804-1814• Napoleão

governa com todos os poderes concentrados em suas mãos.

SURGE O IMPERADOR

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• Principal rival mundial da França.

• Disputa pelos mercados mundiais.

Inglaterra

• Medo da difusão da revolução pela Europa.

• Temor em relação à estabilidade política conquistada pela França.

Monarquias absolutas • Inglaterra,

Áustria, Prússia e Rússia.

• Todos unidos para derrubar a França de Napoleão.As

coligações

Império (1804-1814): Política externa

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BLOQUEIO CONTINENTAL (1806)

Objetivo: Arruinar economicamente a

Inglaterra...

e favorecer as manufaturas francesas.

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Alexandre I desobedece ao Bloqueio Continental.• Napoleão

envia 600 mil homens.

• Rússia (tática da Terra arrasada).

Fome, frio e guerrilha.• O exército de

Napoleão bate em retirada.

• Apenas 100 mil soldados sobreviveram à campanha da Rússia.

Napoleão é derrotado pela 6ª Coligação em 1814.• Integrantes:

Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia.

• Assinatura do Tratado de FONTAINEBLEAU.

A campanha da Rússia e o início do declínio

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• Objetivo: eliminar a influência do pensamento iluminista difundido na Europa durante a expansão do império napoleônico.

RESTAURAÇÃO

• Áustria, Prússia , Rússia e Inglaterra.• Restauração das dinastias destituídas pela Revolução e

consideradas "legítimas". • Restauração do equilíbrio entre as grandes potências, evitando-

se a hegemonia de qualquer uma delas.

CONGRESSO DE VIENA (1814)

• Áustria, Prússia e Rússia.• Objetivo: estabelecer o direito de intervenção em qualquer

região europeia em que se iniciasse um movimento liberal ou uma revolução burguesa.

• Frear os processos de independência no continente americano.

SANTA ALIANÇA (1815)

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Congresso de Viena

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O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências européias que aconteceu na capital austríaca, entre 2 de maio de 1814 e 9 de Junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do continente europeu após a derrota da França napoleônica na primavera anterior, iniciar a colonização , restaurar os respectivos tronos às famílias reais derrotadas pelas tropas de Napoleão Bonaparte e firmar uma aliança entre os burgueses.

Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Paris (30 de Maio de 1814), no qual se estabeleciam as indenizações a pagar pela França aos países vencedores. Mesmo diante do regresso do imperador Napoleão I do exílio, tendo reassumido o poder da França em Março de 1815, as discussões prosseguiram. O Ato Final do Congresso foi assinado nove dias antes da derrota final de Napoleão na batalha de Waterloo em 18 de Junho de 1815.

Definição

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O objetivo foi reorganizar as fronteiras européias, alteradas pelas conquistas de Napoleão, e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime. Após o fim da época napoleônica, que provocou mudanças políticas e econômicas em toda a Europa, os países vencedores (Áustria, Rússia, Prússia* e Reino Unido) sentiram a necessidade de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade política na Europa, já que momentos de instabilidade eram vividos e temia-se uma nova revolução.

*Prússia foi um antigo reino alemão

Objetivo

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MedidasA primeira medida de impacto tomada pelo congresso foi conceder o governo da França para Luís XVIII, irmão do rei Luís XVI, que havia sido guilhotinado durante a experiência revolucionária francesa. Além disso, o governo francês perdeu todos os territórios conquistados pelos seus exércitos e foi obrigado a pagar uma pesada indenização para as nações prejudicadas pelas invasões napoleônicas. Enquanto a dívida não fosse quitada, os exércitos absolutistas europeus continuariam na França.

Com relação aos demais países afetados pela revolução, os principais dirigentes absolutistas decidiram adotar o princípio de legitimidade. Segundo essa diretriz, todas as dinastias que reinavam na Europa antes da Revolução Francesa teriam o governo e seus territórios reintegrados. Contudo, aproveitando o prestígio político alcançado pela vitória contra Napoleão, os representantes ingleses, russos, austríacos e prussianos conquistaram o direito de dominar territórios fora da Europa. Tal medida serviria como uma recompensa aos serviços prestados em defesa das monarquias européias.

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Outra medida envolvendo os esforços de Rússia, Prússia e Áustria foi a criação da Santa Aliança, um pacto de natureza política e militar que visava defender as medidas adotadas no Congresso de Viena. Nesse sentido, o exército formado a partir desse acordo tinha como função combater levantes liberais e preservar a autoridade dos governos europeus sobre as suas colônias.

Por conta dessa última diretriz, a Inglaterra não aderiu às forças da Santa Aliança. Tal recusa se justificava no interesse britânico em manter relações comerciais próximas com as nações americanas que tinham alçado sua independência. Por fim, a Santa Aliança acabou não alcançando o êxito esperado por causa dos vários levantes liberais que tomaram o Velho Mundo no século XIX e a incapacidade de frear o processo emancipatório que tomava conta do continente americano.

Medidas

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A Rússia anexou parte da Polônia, Finlândia e a Bessarábia;

A Áustria anexou a região dos Bálcãs;

A Inglaterra ficou com a estratégica Ilha de Malta, o Ceilão e a Colônia do Cabo, o que lhe garantiu o controle das rotas marítimas;

O Império Otomano manteve o controle dos povos cristãos do Sudeste da Europa;

A Suécia e a Noruega uniram-se;

A Prússia ficou com parte da Saxônia, da Westfália, da Polônia e com as províncias do Reno;

A Bélgica, industrializada, foi obrigada a unir-se aos Países Baixos, formando o Reino dos Países Baixos;

Os Principados Alemães formaram a Confederação Alemã com 38 Estados, a Prússia e a Áustria participavam dessa Confederação;

Restabelecimento dos Estados Pontifícios;

A Espanha e Portugal não foram recompensados com ganhos territoriais, mas tiveram restauradas as suas antigas dinastias.

Consequências

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