Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que...

14

Transcript of Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que...

Page 1: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,
Page 2: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as

ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra.

Que estranho... Os moradores também são

de pedra. Velhos, jovens, mulheres e crianças, até os animais são de pedra.

Page 3: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Meu Deus, que cidade triste! Reparando bem, é tudo muito triste. Os rostos, os olhares, a vida. Não sorriem, não abraçam, não se falam, não se

percebem.

Page 4: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Nessa cidade não se vê criança brincando na rua, jovens, casais e velhos passeando na praça. Aliás,

não existem praças nessa cidade. Foram substituídas por imensas colméias de pedra.

Page 5: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Mas a cidade de pedra não para. Seus moradores estão sempre correndo, cada vez mais rápido de um

lado para outro, conquistando, descobrindo, superando, escalando a vida.

Page 6: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Mas descobriu-se que estes seres estranhos quanto mais se desenvolvem, mais endurecidos ficam os seus corações. Não sentem, não choram, não se envolvem, não partilham, são indiferentes aos

sentimentos alheios. São de pedra.

Page 7: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Andando por essa cidade, em qualquer parte dela, se percebe sua agonia: drogas, violência, prostituição,

tráfico, seqüestro, delinqüência juvenil, injustiça social, fome quebra dos valores morais, divórcio e

amaziamento e tantas outras misérias.

Page 8: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Nesta cidade a vida grita e chora, mas ninguém ouve. São de pedra. Ah! Mas nessa cidade há um

grupo diferente, quer dizer, aparentemente igual aos demais, mas há algo na essência que faz toda a

diferença: o coração é de carne.

Page 9: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

É gente que chora, que ri, que abraça, que partilha. É gente que reparte o seu pão, veste o nu, acode ao necessitado, abre a porta ao forasteiro. É tudo fruto de um novo coração. Esse grupo especial é alegre,

corajoso, confiante e cheio de esperança.

Page 10: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

O grito de dor da cidade de pedra não passa desapercebido aos ouvidos desse povo. É gente que não se omite, não se esconde do seu semelhante,

ajuda. Costumam chamar a esse grupo de “Igreja”.

Page 11: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Dizem que foi um homem chamado JESUS que transformou seus corações, abriu os seus olhos e

mudou o seu modo de viver. Há alguns moradores da cidade de pedra que dizem ser amigos de Jesus e que

foram tocados por Ele, mas os seus corações continuam de pedra e as suas ações são iguais aos

demais seres de pedra.

Page 12: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Eu descobri que entre os seres de coração de carne, tocados por Jesus, há uma palavra que define suas

vidas: é o amor. E aquele que odeia ao seu irmão, em essência é assassino, não é gente, é pedra.

Page 13: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,

Ele também disse que a Ele também disse que a cidade continuaria de pedra, cidade continuaria de pedra, mas que Ele daria a muitos mas que Ele daria a muitos um coração de carne, que um coração de carne, que

ama e abençoa o seu ama e abençoa o seu semelhante. semelhante.

Seja você um desses!Seja você um desses!

Autor: Autor: Pr. Itamar S. Bezerra Edição e Criação Edição e Criação Gráfica: Gráfica: Janice M. dos Santos

Page 14: Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos,