Ermelino 200
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Natal e a Magia
da Celebração
Governador Geraldo Alckmin anuncia Alexandre de Moraes para Segurança
O governador Geral-do Alckmin anunciou nes-ta quarta-feira, 17/12, o jurista e advogado Ale-xandre de Moraes para a Secretaria de Segurança do Estado de São Pau-lo. Alexandre de Moraes substitui Fernando Grella Vieira, que desempenhou trabalho imprescindível a São Paulo neste período em que foi secretário de Segurança. PAG. 2
Policiais Militares realizam
formatura do Proerd para alunos do
Drummond
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[email protected] - Tel. 2031-2364 2A quinzenA De DezeMBRO De 2014AnO Xi - n.o 200
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Sabendo da necessidade de conscientizar as crianças e jovens sobre o uso de drogas e violência entre estudantes, o Grupo Educacional Drum-mond aderiu desde 1993 ao Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD).
Implantado em São Paulo pela Polícia Militar em 1993, o PROERD também auxilia esses jovens a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem ao uso de drogas e à prática de violência, desenvolvendo habilidades para resistí-las.
Policiais Militares realizam formatura do Proerd para alunos do Drummond
Durante todo o ano, Poli-ciais Militares foram aos co-légios Alvorada, Drummond Tatuapé e Escola João XXIII lecionar para os alunos dos 5º anos do Ensino Funda-mental. Ao final do curso, os
jovens receberam diploma em uma cerimônia de forma-tura da qual os pais também puderam participar. Este ano, o evento aconteceu nos dias 02 e 03 de dezembro para mais de 350 estudantes.
O governador Geral-do Alckmin anunciou nesta quarta-feira, 17/12, o jurista e advogado Alexandre de Moraes para a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo. Alexandre de Moraes substitui Fernando Grella Vieira, que desempenhou trabalho imprescindível a São Paulo neste período em que foi secretário de Segu-rança.
Alexandre de Moraes é formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), em 1990, onde também obteve os títulos de doutor em Direito do Estado (2000) e livre--docente em Direito Consti-tucional (2001).
Foi professor associado da Faculdade de Direito da
Geraldo Alckmin anuncia Alexandre de Moraes para Segurança
Universidade de São Paulo, tendo sido Chefe do De-partamento de Direito do Estado da FADUSP no biênio 2012-2014, professor titular da Universidade Presbiteria-na Mackenzie e das Escolas Superior do Ministério Públi-co de São Paulo e Paulista da Magistratura; além de pro-fessor convidado de diversas escolas da Magistratura.
Ministério Público, Procuradorias e OAB
Em 1991, foi o primeiro colocado no Concurso de Ingresso à Carreira do Mi-nistério Público do Estado de São Paulo, tendo sido promotor de Justiça de 1991 a 2002. Em janeiro de 2002, aos 33 anos de idade, foi nomeado o mais novo secre-tário da Justiça e da Defesa da Cidadania da história do Estado de São Paulo, exer-cendo o cargo até maio de
2005, quando foi eleito para o CNJ.
De agosto de 2004 a maio de 2005, também acumu-lou a presidência da antiga Fundação do Bem-Estar do Menor (Febem/SP), hoje Fundação CASA. Em junho de 2005, foi nomeado pelo presidente da República membro da 1ª composição do Conselho Nacional de Justiça (biênio 2005-2007). De agosto de 2007 a junho de 2010, exerceu os cargos de secretário municipal de Transportes de São Paulo, acumulando as presidên-cias da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e SPTrans (São Paulo Transpor-tes – Companhia de Trans-portes Públicos da Capital) e, também, a titularidade da Secretaria Municipal de Serviços de São Paulo de fevereiro de 2009 a junho de 2010.
Alexandre de Moraes é autor de diversas obras jurídicas, entre elas livros sobre direito constitu-cional, direitos humanos, agên-cias reguladoras e legislação penal especial.
TirAGem: 25.000 exemPlAres
CiRCulAçãO: eRMelinO MATARAzzO, POnTe RASA, VilA CiSPeR, VilA uniãO, A.e CARVAlhO, JARDiM PeDRO nuneS,
GuARulhOS, PenhA e CAnGAiBA
Diretor Geral: Geraldo Malta
Diretor de Redação: Divaldo Rosa - MTb: 42448
As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos colaboradores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. Os nomes dos diretores, colaboradores e representantes comerciais não mantém vínculo empregatício com a empresa.
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Revisora: Suseli Corumba dos Santos
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O jornal de Ermelino & Ponte Rasa é Filiado à AJORLESTE Associação dos Jornais da Zona Leste
Acontece Agora Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 03.115.443/0001-16
Jornalista: Silmara Galvão
Depto. Jurídico: Agilson M. Oliveira
ITAIM PAULISTA - F.: 2025-7777 - AV. MARECHAL TITO, 7003ALPHAVILLE / BARUERI / CAMBUCI / CARAPICUÍBA / CENTRO / FRANCISCO MORATO / FRANCO DA ROCHA /ITAQUERA / JABAQUARA / LIBERDADE / MAIRIPORÃ / MAUÁ / GUARULHOS / PIRITUBA / SANTO AMARO / SANTO ANDRÉ / VILA MARIA
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É a sua vez de ser famoso (a). O Grupo Acontece de Jornais e Revista traz para vocês o Espaço da Arte, Foto e etc. Para concorrer é simples: envie um
e-mail para [email protected] com nome com-pleto, numero e a foto que você gostaria que publicássemos. A foto deve ser relacionada ao
tema Natureza, deve ter sido feita por você e a resolução deve ser de 300dpi. As melhores fotos serão publicadas nessa coluna. Boa sor-te!
Fotos tiradas por Leticia FerratoniContato: (11) 97177-7999
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Quando a classe social pode atrapalhar a relação
Preconceito diminuiu bastante nos últimos
anos, mas infelizmente ainda existe
O tema do relaciona-mento entre pessoas de classes sociais diferentes não é recorrente em no-velas por acaso: apesar de uma visível melhora nos últimos anos, infeliz-mente muita gente ainda “torce o nariz” quando uma pessoa com boa con-dição financeira começa a namorar alguém bem mais pobre. Se for o seu caso, saiba como tirar de letra possíveis problemas ainda ocasionados por esse tabu.
O passo mais impor-tante de todos é: respeite o passado e a cultura do outro. Por terem vivências diferentes, certamente vocês terão pontos de vista distintos entre si, o que não significa que um está certo e o outro não. Evite julgar. O mesmo se aplica ao conhecimento sobre certos assuntos: ao invés de cobrá-lo por algo que para você é bastante natural, ajude-o a se in-teirar sobre o assunto e a lidar com determinadas
situações.Nunca, sob hipótese
nenhuma, peça que o outro abra mão das coisas que estão acostumadas a fazer. Ah, ela(e) é muito rico e adora ir à ópera, algo insuportável para você? Não precisa acom-panhar, mas também não impeça a pessoa de ir. O mesmo se aplica a chur-rascões na laje ou qual-quer outro hábito que o outro não está acostuma-do. Saber conviver com as diferenças é a chave de tudo.
Procure saber se al-guém do seu círculo de relacionamento pode re-agir mal à sua união com alguém de uma classe social tão distinta. Desta forma, você terá a opor-tunidade de conversar an-tecipadamente a respeito de suas escolhas com essa pessoa, bolando maneiras de aproximação. Na maio-ria das vezes, basta isso para ela chegar à conclu-são de que o preconceito não passa de uma enorme bobagem.
Não teve jeito mesmo de vencer a resistência? Ok, acontece. Diante dis-so, o melhor a fazer é
não obrigar os lados a conviverem e, consequen-te, se hostilizarem. Se, inclusive, o seu parceiro preferir, permita que ele evite as pessoas com as quais pode ter problemas. Caso contrário, a influên-cia externa pode fazer o seu relacionamento se desgastar.
Ainda que as diferen-ças tenham feito você se afastar de alguém, não exija que o seu amor e os filhos desse relaciona-mento tenham o mesmo comportamento. Cada um tem o direito de fazer as próprias escolhas sem ter que enfrentar qualquer tipo de chantagem, espe-cialmente a emocional.
Não se acomode. Seja porque você já ganhou di-nheiro suficiente ou por-que o par agora garante a segurança financeira da família, um grande risco que ronda esse tipo de relacionamento é um dos dois se “encostar” com a comodidade. Esse comportamento faz com o outro passe a se sentir “abusado”, gerando um desequilíbrio que pode minar a relação. Fique atento!
Caminhada está entre os exercícios de verão
Caminhar é parte da rotina de muitas pessoas diariamente. Como moda-lidade de exercício físico, ela é bastante simples e pode ser feita em inúmeros lugares. No parque, na rua ou na praia, ela é a prática mais comum durante o verão.
Além de auxiliar quem quer perder peso, a cami-nhada é um dos exercícios de verão que previne os problemas cardiovascu-lares. Para proteger os calcanhares, a coluna e os tornozelos, busque sempre caminhar em lugares mais planos. Além disso, usar tênis e meias deixa os pés
mais confortáveis.Também recorra às rou-
pas mais leves e de algo-dão. Hidrate-se sempre que possível e não se esqueça de respeitar seu ritmo. Ca-minhando regularmente, você pode perder até 550 calorias em 1 hora.
Quem está na praia e quer fazer uma caminhada à beira-mar precisa tomar alguns cuidados mais espe-cíficos. Com os pés descal-ços, aproveite para utilizar protetor solar e vá após às 16 horas para o mar.
Caminhe sobre a areia molhada ou com a água até os tornozelos. Além de refrescar, a caminhada na
areia deixa as pernas mais firmes e trabalha os glúte-os. Cerca de 540 calorias são eliminadas com essa prática.
Vôlei é ideal para praticar na praia
Na praia, uma boa ideia entre os exercícios de ve-rão é o vôlei. Em cerca de 1 hora você perde 300 calorias, melhorando o condicionamento do corpo, aumentando sua agilidade, trabalhando a coordenação motora e fortalecendo os músculos.
O cuidado que se deve ter é com os joelhos, que podem sofrer impactos for-
tes. Evite superfícies mais fofas, dando preferência à areia dura próxima à água.
Frescobol é tipica-mente brasileiro
Criado no Brasil, na dé-cada de 20, o frescobol é um dos exercícios de verão mais praticados nas praias. Com apenas uma raquete e uma bola, é possível prati-car a atividade que queima
380 calorias por hora. O jogo, que pode ser feito em duplas ou grupos, melhora a coordenação motora e a rapidez de raciocínio.
Cuidados para pra-ticar os exercícios de verão
Além de beber muita e água e manter-se hidra-tado, é muito importante cuidar os horários para
praticar os exercícios de ve-rão. Evite sair ao sol entre 10 e 16 horas. Também se alongue sempre antes das atividades, esticando cada membro do corpo.
Caso sinta dores fortes durante algum exercício, pare e busque auxílio médi-co. Não coma demais, dan-do preferência a alimentos mais leves, como frutas e verduras.
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O natal passou a ser contemplado em 330 d.C pelas igrejas Católica, Anglicana e Protestante. A igreja Ortodoxa come-mora a data em sete de janeiro, data do batismo de Jesus. A palavra natal se originou do latim (na-talis), tendo como signi-ficado nascer.
No dia 25 de dezem-bro comemora-se o dia de natal, data instituída em homenagem ao nas-cimento de Jesus.
Antes do nascimento de Jesus, aconteciam nes-se dia as comemorações pelo sol invencível (Solis Invictus), em agradeci-mento aos raios solares que ficavam mais fortes.
Mas por ser uma festa pagã, que adorava um elemento da natureza e não a Deus, os cristãos adotaram-na com outro sentido, o do natal, sendo oficialmente registrada pela Vossa Santidade o Papa Libério, em 354 d.C.
A idéia de enfeitar as árvores surgiu das festas pagãs, onde celebravam a fertilidade da terra. Já no século XVI os cristãos adotaram o costume, mas a tradição ganhou entusiasmo na Alemanha e se espalhou por todo o mundo.
Os principais símbolos do natal são: a estrela de Belém, que guiou os três Reis Magos até Jerusalém; os próprios Reis Magos, que levaram incenso, ouro e mirra a Jesus; o presépio, criado por São Francisco de As-sis, no século XIII; a árvo-
Natal e a magia da celebração
re, desde as festas pagãs, tendo sido adotadas mais tarde pelos cristãos; a guirlanda e as velas, que representam as etapas da salvação de Cristo; Papai Noel, homenagem a são Nicolau – que no sécu-
lo IV oferecia presentes às crianças; a ceia, que simboliza o momento do nascimento; os presentes, como forma de lembrar a visita dos três Reis Magos que presentearam Jesus; dentre outros.
A ceia natalina é servi-da na véspera do dia de natal, é o jantar do dia 24. Nesse momento as famílias se reúnem para confraternizar, de forma harmônica, e comemorar as conquistas obtidas
durante o ano, trocando presentes.
Com isso, o natal tor-nou-se uma data que acalora as vendas no co-mércio, pois dar presen-tes tornou-se um hábi-to de toda população
mundial. Dessa forma, passou a ser considerada a data que proporciona o maior crescimento das arrecadações financeiras do comércio, sendo mais rentável para todos os lojistas.
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Racismo é crise! Torcedora gaúcha é usada como bode expiatório
Quando assisti aquela gaucha demonstrando toda sua raiva contra o goleiro Aranha, fiquei imaginado de quem seria a culpa de tanto racismo, expresso por aquela mulher. A mídia na-quele momento com suas câmeras focaram aquele rosto bonito de uma des-cendente européia, ai que ficou mais interessante, pois todos ficaram indignados com aquela atitude e come-çaram a amaldiçoar ela. Mas, o que chamou mesmo minha atenção foi que muitos que nem mesmo conhecia a história regional, onde ela havia nascido se tornaram historiadores, e foram logo generalizando dizendo que todos da região sul do Brasil são racistas. Ficava pensando quanta ignorância!
Mas, meus amigos leito-res e eleitores a culpa não e dela somente, e nem todos os gaúchos são preconceitu-osos e o mais interessante, a mídia não levou o assunto para o causador dos proble-mas raciais do Brasil, que nesse momento é a educa-ção pública oferecida a nós brasileiros como resultado dos impostos altíssimos que pagamos. Seriamos ingênu-os se pegássemos essa mu-lher como bode expiatório de nossos problemas étnicos, pois sabemos que não somos formados ou educados para dialogar e debater assuntos
dessa esfera, e sim adestra-dos para somente obedecer aquilo que a industrial cul-tural brasileira propõe para nós seguirmos.
O racismo e o bullying em suas diversas modalida-des estão presentes todos os dias em nosso meio social, e não existem manifesta-ções contra isso, e somente ficamos horrorizados com a atitude daquela mulher, pois ela foi flagrada pela mídia, mas quando vemos atitudes como essa no fa-cebook, na escola, na rua, somente curtimos, mas não
comentamos nada para impedir tal atitude. Isso me leva a crer que não somen-te somos adestrados, mas também somos marionetes daqueles que governam nossas mentes, dinheiro e crenças.
Assim, concluo que não adianta colocar a culpa em uma pessoa pelo racis-mo histórico que o Brasil tem! Pois quando temos a oportunidade de mudar o quadro político do país através das eleições não fazemos isso. Acredito que uma pessoa não muda um
país, mas um eleitorado bem instruído poderá e pode fazer a diferença. Enquanto não entendemos que políticas públicas são realizadas através daqueles que colocamos no poder a mudança não ocorrerá. Para compreendermos o multiculturalismo e o sin-cretismo que existe em nossa nação será necessário construirmos mentes pen-santes através da leitura e da reflexão, debates e diálogos e acima de tudo lutar por uma educação de qualidade.
A escola não é uma máquina de reprovar, diz
secretário da EducaçãoEle explica que a proposta da rede é investir na aprovação com mérito também pelo es-forço, com garantia de apoio
pedagógico e avaliação de toda a trajetória do aluno.
O fim da aprovação auto-mática na rede municipal de São Paulo está mantido, com a avaliação correspondente e eliminatória. O secretário César Callegari disse em en-trevista ao jornal Folha de S.Paulo que todo o esforço da escola, professores e gestores será empreendido no sentido de promover a recuperação do estudante. Ao final, o conselho de classe se manifestará so-bre a sua evolução ou não. O secretário de Educação César Callegari defende o processo como parte de uma reestruturação que busca estimular o envolvimento de estudantes e familia-res. “É claro que tem que estudar para passar, o que nós precisamos ter agora é aprovação com mérito, com condições de desenvolver, e são essas as orientações que desde o começo estão sendo passadas para todas as escolas. São elas no fi-nal, as escolas, os conselhos de classes, os conselhos de escola que vão avaliar se a criança, se o jovem, tem ou não tem condições de pros-seguir com os seus estudos no ano seguinte”. Para o secretário, as demais ações implementadas na rede, como o boletim bimestral em todas as escolas e notas de zero a dez, facilitam o acompanhamento de pais e alunos e estimulam o esfor-ço. “Essa história de passar e ir passando sendo empurra-do ano a ano, sem ter conhe-cimento a respeito daquilo que foi ensinado, não pode mais acontecer, porque che-ga um certo momento da vida em que a criança ou jovem já adulto vai ter que pagar o preço daquilo que não aprendeu. Quando nós estabelecemos de novo as notas de zero a dez, por-
que elas não existiam, eram conceitos completamente incompreensíveis pelas fa-mílias, é exatamente para permitir que aquele bom aluno, aquele que se esforça, ele possa verificar a quali-dade do seu mérito, do seu esforço”, disse. “O aluno, para passar, tem que estu-dar, tem que trabalhar para que fazer que os deveres de casa aconteçam, as famílias têm que acompanhar”, com-pletou Callegari.
AvaliaçãoA avaliação a cada dois
meses, podendo ser mensal em alguns casos, permite que se acompanhe a evolu-ção ao longo do ano letivo. A atenção das famílias ao boletim e aos fatores que possam estar interferindo na aprendizagem dos alunos. No final do ano, toda a traje-tória é levada em considera-ção, incluindo o histórico de faltas, na avaliação sobre a potencialidade daquele alu-no para progredir de série. O apoio pedagógico com-plementar aumenta ainda as chances de recuperação do estudantes, porque o fim do conceito de aprovação automática não pode ser simplesmente substituido pelo da reprovação. Ao aluno, são oferecidas todas as condições para que seu potencial seja levado em conta na decisão de retê-lo ou levá-lo à série seguinte.
“São consideradas as no-
tas bimestrais e a avaliação do conjunto do trabalho também. A escola não é uma máquina de reprovar crianças, nós queremos que ela estude, passe de ano com condições de acompanhar a matéria do ano seguin-te, mas é um conjunto de avaliações, inclusive dos trabalhos que as crianças fazem e, sobretudo, do seu desempenho final, do seu desempenho global”, expli-ca Callegari. “É uma mudan-ça grande, uma mudança em que as famílias precisam ficar muito atentas, mais do que qualquer um, as pró-prias famílias, para apoiar os seus alunos, para dar aquela recuperação quando isso é necessário”, complementa.
Educação traça novas ações preventivas ao bullying, drogas e outros conflitos
A Secretaria da Educação do Estado convoca, por meio das 91 Diretorias Regionais de Ensino, as 5 mil escolas da rede para que ajudem a traçar no-vas estratégias de prevenção ao bullying, ao uso de drogas e de promoção à sexualidade segura e ao respeito à diver-sidade entre os 4 milhões de alunos.
Todos estes temas já são trabalhados nas unidades de ensino por meio do Programa Prevenção Também se Ensina e, para aprimorar os projetos, foi elaborado um questionário colaborativo que visa ampliar ainda mais as ações preven-tivas de conflitos escolares. A enquete é destinada aos professores coordenadores das diretorias de Ensino e está
disponível até 19 de dezembro no Portal da Educação (www.educacao.sp.gov.br).
A proposta da pesquisa é diagnosticar de que maneira as unidades trabalham os assuntos e posteriormente criar novas ferramentas de atuação. Atualmente, todas as escolas já contam com um “kit preventivo” distribuído pela Secretaria. O material é composto por livros, vídeos e, desde o ano passado, conta com um jogo de RPG chamado “Em Seu Lugar”.
O jogo de interpretação de personagens que permite aos jogadores assumirem o coti-diano de seis avatares: Beto, Léo, Mariana, Priscila, Rafaela e Tiago. Todos são adolescen-tes e vivem alguma situação
de vulnerabilidade, conflitos familiares ou situações em que seus direitos foram nega-dos. Apenas no ano passado, foram distribuídos 5,6 mil kits.
“A Secretaria está em cons-tante aprimoramento das ferramentas oferecidas aos professores para que envol-vam a escola, os pais e as comunidades nas ações que previnem conflitos e melho-ram o ambiente escolar”, afir-ma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald. “Implantamos de maneira pioneira a figura do professor--mediador, por exemplo, um educador capacitado para identificar vulnerabilidades e traçar programas que dia-loguem com a comunidade local”.
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O final do ano se apro-xima e, junto com ele, vêm as ceias de Natal e Ano Novo, além das férias. Nes-te período, é comum a ali-mentação ser desregrada e rica em gordura e somada, ainda, ao consumo de be-bida alcoólica. O resultado dessa mistura pode ser uma baita indigestão. Para evi-tar que os excessos causem desconforto e não permi-tam aproveitar todos os dias de festa, é preciso ter cuidado com a qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos.
“Ao longo do ano, as pessoas costumam seguir certa rotina, mas abando-nam os hábitos em dezem-bro e consomem alimentos muito gordurosos e tem-perados, como o pernil e o tender, e em grande quantidade. Essa mudança brusca é sentida pelo estô-mago, que é sobrecarrega-do e não consegue realizar o processo de digestão adequadamente”, explica a gastroenterologista da Rede de Hospitais São Ca-milo de São Paulo, Maira Marzinotto.
Os sintomas de que algo não está bem começam pouco tempo depois da refeição. “Em pessoas sau-dáveis, a consequência dos abusos será uma sensação de estufamento, que deve se normalizar no mesmo dia
Má alimentação nas festas pode causar problemas no estômago
ou no dia seguinte. Quem tem gastrite, vai sofrer com o desconforto por um período mais prolongado e pode sentir também dor de estômago. O excesso de gordura ainda pode causar gases e diarreia”, esclarece
Para amenizar o proble-ma, a especialista sugere uma caminhada leve. “Se o sintoma não melhorar, é preciso procurar um mé-dico. Não é recomendado ingerir antiácido por conta própria e nem tomar leite para diminuir o desconfor-to, pois, além de combate-rem apenas a queimação, a fermentação dos produtos no estômago pode piorar ainda mais a sensação de estufamento”, alerta.
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