Erosao e Conservacao Do Solo I_inicio Do Processo Erosivo

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EROSÃO E CONSERVAÇÃO DO SOLO: I) INÍCIO DO PROCESSO EROSIVO

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Apresentação sobre processos erosivos

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  • EROSO E CONSERVAO DO SOLO:

    I) INCIO DO PROCESSO EROSIVO

  • Cultivo de arroz em terraos criados sobre encostas, na

    Indonsia, alternativa de baixo impacto

    ambiental

    http://www.igc.usp.br/geologia/geoeduambiental.php

  • Minerao a cu aberto de carvo mineral, em Charqueados (RS), evidenciando a grande mobilizao de material natural para retirada do

    minrio, que contm elementos txicos e permanece exposto a processos que podem poluir as guas e os solos

  • Assoreamento de rio causado por uso imprprio do solo, com conseqente eroso (perda de solo agrcola)

  • Viso geral de uma paisagem degradada por atividade de minerao (garimpo de ouro em Serra Pelada), com desmatamento, exposio do

    solo eroso, ameaa sobrevivncia de determinadas espcies e modificao do ciclo local de gua.

  • Eroso Elica

    Eroso Marinha

  • Eroso Hdrica

  • Processo de degradao do solo (eroso hdrica)

  • Processo de degradao do solo (eroso hdrica)

  • Incio do processo erosivo

    Splash

  • Processo erosivo

    Abrangncia geral, com nfase nas reas tropicais

    Chuvas intensas e concentradasDesmatamentos e/ou produo agrcola

    Papel do splash no processo erosivo Formao de crostas e selagem do solo Reduo da infiltrao da gua Formao de poas (ponds) Escoamento na superfcie (lenol, fluxos lineares,

    ravinas)

    Coneces com outras ravinas - voorocas

  • I) Papel do splash

    Ao do splash = eroso por salpicamento

    Preparo das partculas para o arraste

    Ruptura dos agregados quebra em tamanhos menores Preenchimento dos poros da superfcie do solo (selagem)

    Reduo da porosidade e aumento do escoamento

    Variao: resistncia do solo ao impacto das gotasenergia cintica (Ec) das gotas de chuva

    relao com a intensidade da chuva: gotas acima de 4,0mm situam-se em chuvas de 50-100mm/h

    habilidade da chuva em causar eroso (erosividade)

    Perda de solo

  • Revista Brasileira de Engenharia Agrcola e Ambiental, v.6, n.3, p.531-534, 2002

    Campina Grande, PB, DEAg/UFCG - http://www.agriambi.com.br

  • I) Papel do splash

    Hudson (1961): > 25 mm/h Boardman e Robinson (1985): > 5 mm/h Morgan (1980): > 10 mm/h

    No h um valor universal: > Ec > probabilidade de eroso

    II) Ruptura dos agregados gros individuais

    Textura, densidade aparente, porosidade, estrutura, cobertura vegetal, erosividade da chuva, uso e manejo do solo

    Matria orgnica: aumento da estabilidade dos agregados

    solos com teores < 3,5% MO so instveis (preocupantes)

    Solos com maior erodibilidade: > teor de SILTE

  • III) Formao de crostas e selagem dos solos

    Reduo das taxas de infiltrao (> Dens. aparente)

    Aumento das taxas de escoamento superficial (runoff)

    Perda de solo x (teores de argila e matria orgnica)

    Selamento:

    reduz a ao dosplash mas

    aumenta a ao do runoff, com aumento da

    velocidade dearraste

  • IV) Infiltrao e formao de poas na superfcie do solo

    gua no solo: impacto direto ou indireto (cobertura)

    Infiltrao saturao do solo Propriedadeschuva,vegetal,

    uso e manejo do solo(umidade atual)

    Saturao:

    Reduz infiltrao

    Menor absoro

    +

    Crostas (splash)

    =

    POAS e incio do escoamento

    (runoff)

  • Poas: irregularidades da superfcie (>1-2mm de prof.)

    Unio de poas escoamento superficial (runoff)

    Tempo de formao em f: umidade atualporosidadedensidade aparente, etc.

    V) Incio do escoamento superficial - Estgios

    1) Escoamento em lenol

    Fluxo difuso (fluxo laminar), sem fora de arraste Eroso incipiente Grandes possibilidades de recuperao da rea

  • 2) Desenvolvimento de fluxo linear

    Concentrao do fluxo de gua em canais bem pequenos

    Concentrao de sedimentos no interior dos canais, com forte atrito entre os mesmos aumento da eroso

    3) Desenvolvimento de microrravinas

    Concentrao de gua em canais definidos (pequenos)

    Aumento da turbulncia nos canais (rugosidades)

    Surgimento de pequenas cabeceiras pela eroso

    4) Formao de microrravinas com cabeceiras

    Eroso dentro das ravinas

    Alta produo de sedimentos e menor transporte

    Canal mais largo e mais profundo (ravinas)

  • 5) Desenvolvimento de bifurcaes por pontos de ruptura

    Evoluo das ravinas em bifurcaes (rede de ravinas)

    Deposio de sedimentos dentro dos canais

    Estgios definidos em laboratrio !

    Simuladores de chuva

    Vantagem = simulao direta no solo

    Desvantagem = ordem operacional (vento, gua, transporte, etc.)

    Cobertura vegetal > 30%: reduo significativa do escoamento superficial e difcil formao de ravinas

  • http://www.us.es/ciberico/archivos_acrobat/sevilla3lima.pdf

    C=2m

    H=0,12m

    L=0,10m

    2,2m

    0,18m/s

    0,95m

    10%

  • CONSIDERAES FINAIS

    Processo de formao e evoluo das ravinas

    Chamar a ateno para um processo que se inicia praticamente invisvel e evolui at voorocas

    Compreendendo os estgios, facilita-se a adoo de medidas de controle (tcnicas e estratgias de conservao dos solos)

    Elaborao de modelos de predio (onde e quando as formas erosivas podero se estabelecer) com ensaios em laboratrios e campo