Erradicação da murta no Norte do Paraná - ADAPAR · perdas nos pomares comerciais da região....

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Página 1 N a região Noroeste do Estado foi formado um mutirão para combater e erradicar a Murta, planta que é hospedeira de diversas pragas e doenças da citricultura como Greening, Morte Súbita dos Citros, Mosca Negra, Cancro Cítrico, Macha Negra e Clorose Variegada dos Citros. O Conselho Municipal de Sanidade Agropecuária de Santa Mariana realizou ações conjuntas com a Prefeitura Municipal, Seab, Emater, Iap, Sindicato Rural, Colégio Agrícola e outros para erradicação da Murta (Murraia sp) em todo o município. Todos se uniram para evitar perdas nos pomares comerciais da região. Com a união de forças, a Murta está sendo erradicada em Santa Mariana. Primeiro ela foi combatida na região urbana da cidade. Depois o mutirão partiu para o combate em zona rural. Como ação de Educação Sanitária, a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal lançou novas cartilhas e material educativo alertamento sobre os procedimentos para evitar as pragas e doenças da citricultura. Erradicação da murta no Norte do Paraná Boletim Informativo do Defis - Retrospectiva 2011 Edição n° 0 - Curitiba, 10 de dezembro de 2011 As ações de Defesa Agropecuária de maior relevância, realizadas este ano, estão reunidas neste boletim eletrônico elaborado pela Divisão de Educação Sanitária do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. Colaboração: Roberto Massan, engenheiro agrônomo da Ddsv do NR Seab de Cornélio Procópio. Supervisão de Redação: Vânia Casado. Diagramação: Andréa Jankosz, e-mail: [email protected], fone 41 3313 4159.

Transcript of Erradicação da murta no Norte do Paraná - ADAPAR · perdas nos pomares comerciais da região....

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Na região Noroeste do Estado foi formadoum mutirão para combater e erradicar aMurta, planta que é hospedeira de diversas

pragas e doenças da citricultura como Greening,Morte Súbita dos Citros, Mosca Negra, CancroCítrico, Macha Negra e Clorose Variegada dosCitros.

O Conselho Municipal de SanidadeAgropecuária de Santa Mariana realizou açõesconjuntas com a Prefeitura Municipal, Seab,Emater, Iap, Sindicato Rural, Colégio Agrícola eoutros para erradicação da Murta (Murraia sp) emtodo o município. Todos se uniram para evitarperdas nos pomares comerciais da região.

Com a união de forças, a Murta está sendoerradicada em Santa Mariana. Primeiro ela foicombatida na região urbana da cidade. Depois omutirão partiu para o combate em zona rural.

Como ação de Educação Sanitária, a Divisãode Defesa Sanitária Vegetal lançou novascartilhas e material educativo alertamento sobreos procedimentos para evitar as pragas edoenças da citricultura.

Erradicação da murtano Norte do Paraná

Boletim Informativo do Defis - Retrospectiva 2011 Edição n° 0 - Curitiba, 10 de dezembro de 2011

As ações de Defesa Agropecuária de maior relevância, realizadas este ano, estão reunidas nesteboletim eletrônico elaborado pela Divisão de Educação Sanitária do Departamento de Fiscalização e DefesaAgropecuária (Defis), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

Colaboração: Roberto Massan, engenheiro agrônomoda Ddsv do NR Seab de Cornélio Procópio.

Supervisão de Redação: Vânia Casado.

Diagramação: Andréa Jankosz, e-mail: [email protected], fone 41 3313 4159.

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A Seab fez parceria com aSeed - Educação Ambiental,para a implantação da Agenda21 Escolar no ano de 2011,através da equipe compostapelos professores João Augus-to Reque, Kátia de Jesus, Re-nato Marin e Rosana Motinha.Aconteceram sete semináriosregionais com o objetivo de pro-porcionar a professores e alu-nos da rede estadual um novo“olhar” do lugar onde eles vi-vem. A base de observação foia microbacia de localização deuma escola do município sededo evento e os problemas demanejo identificados, contextu-alizando as peculiaridades lo-cais.

Os seminários ocorreram emAraucária, Paranaguá, Ivaipo-rã (Lidianópolis), Apucarana(Marilândia), Jacarezinho, Cor-nélio Procópio e União da Vitó-ria (Cruz Machado). Profissio-nais da Seab/Defis, Emater eFaep apresentaram oficinas tra-tando de temas como GestãoAmbiental de Águas e Solos emMicrobacias, Proteção de Fon-tes de Água, Saneamento Ru-ral, Agroecologia e SegurançaAlimentar. Muito importante nes-ta ação foi o contato do siste-ma SEAGRI com um público damaior importância quando setrata do futuro do Estado, paraque estejam preparados sobreconteúdos de saúde pública atédefesa agropecuária, entre ou-tros que não participavam docardápio escolar até então.

Seab em parceria com aSecretaria da Educação

A Professora Kátia de Jesus e o grupo de professores e alunosno Dia de Campo em Araucária.

Oficina de Segurança alimentar oferecida pela Seab emparceria com a Faep, em Paranaguá.

Colaboração: Andréa Jankosz, engenheira agrônoma na coordenaçãode Educação Sanitária do Defis.

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Aperfeiçoamento em doenças

neurológicas dos bovinos

Diferenciar Raiva, Doença da Vaca Louca eoutras doenças de origem neurológica tem sido umdesafio para a Medicina Veterinária. Preocupada emaperfeiçoar conhecimentos sobre essesprocedimentos no Paraná, a Secretaria da Agriculturae do Abastecimento promoveu, em parceria com aFaculdade Integrada, conselho de SanidadeAgropecuária de Campo Mourão e Núcleo dosMédicos Veterinários, uma palestra sobre DiagnósticoDiferencial de Doenças Neurológicas de Bovinos noestado do Paraná, como a raiva e a Doença da VacaLouca, no anfiteatro dessa instituição de ensino.

O evento, realizado em 1º de setembro,contou com a presença de 190 pessoas, entremédicos veterinários de Campo Mourão e Região,acadêmicos de medicina veterinária e representantesda SEAB de Campo Mourão e de Goioerê.

Os médicos veterinários que atuam nocampo e enfrentam problemas de mortalidade embovinos acometidos por doenças do Sistema Nervoso,podem contar agora com um auxílio importante.Pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina(UEL) estão desenvolvendo o projeto intituladoDiagnóstico diferencial das encefalopatias dos bovinosno estado do Paraná, com o apoio financeiro doMinistério da Agricultura, pecuária e Abastecimentoe do CNPq, conforme processo iniciado em março

de 2009 e com vigência até fevereiro de 2012. Otrabalho é executado por uma equipe multidisciplinarcom competência nas áreas de clínica, patologia,virologia, bacteriologia, toxicologia e patologia clínica,e envolve a aplicação de métodos diagnósticos nosdiferentes laboratórios. Professores de outrasInstituições de Ensino Superior (IES) paranaensesque oferecem curso de Medicina Veterinária sãoparceiros no projeto.

Os objetivos do projeto são: a) investigar aocorrência de diferentes doenças causadoras dedistúrbios neurológicos em bovinos criados no estadodo Paraná, estabelecendo o diagnóstico diferencialcom a Raiva; identificar a distribuição regional dessasenfermidades e os fatores de risco envolvidos; c) criaruma rede estadual de diagnóstico das encefalopatiasdos bovinos com abrangência geográfica ampla pormeio de parceria entre a UEL e outras universidadesestaduais paranaenses e da integração com o ServiçoOficial de Diagnóstico; d) gerar informaçõesepidemiológicas que direcionem ações estratégicasapropriadas de prevenção.

As doenças do Sistema Nervoso dosbovinos determinam prejuízos econômicosconsideráveis porque quase sempre provocam a mortedos animais acometidos e muitas vezes ocorrem soba forma de surtos. Devem ser consideradas como

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um conjunto de enfermidades porque se manifestampor distúrbios neurológicos comuns, variáveis einespecíficos ( não patognomônicos). Assim,confundem-se entre si o que torna o diagnósticodiferencial uam necessidade e um desfio. Podem terdiversas causas: infecciosa, física, tóxica, metabólica,nutricional e idiopática, as quais produzem processosde natureza inflamatória, vascular e degenerativa noencéfalo.

Até o momento os resultados apontam ascausas tóxicas como as mais importantes em 61%dos casos, com destaque para as intoxicações porplantas; seguidas pelas causas inflamatóriasinfecciosas (305 casos), com destaque para a Raivae para a encefalite causada pelo herpevírus bovinotipo 5 (BoHV-5).

a) deslocamento da equipe de pesquisadores atéa p ropr iedade para inves t iga r in loco ,identificando os fatores de risco e realizandoexame físico, necropsia, colheita de amostrase reconhec imento de p lantas tóx icas; b)encaminhamento dos animais doentes para oHospi ta l Veter inár io da UEL e de out rasuniversidades parceiras; c) encaminhamento deamostras dos animais doentes para a UEL.Todas as informações serão repassadas aomédico veterinário responsável, juntamente comas orientações pertinentes.

Mais in formações com a equ ipe depesquisadores:- Prof. Júlio Augusto Naylor Lisbôa (UEL –coordenador) (43) 33714319, 33714671 e99002665; [email protected] Gustavo Queiroz (bolsista DTI)(43) 9175 9393; [email protected] Rodrigo Azambuja Oliveira (bolsista DTI)(43) 9915 6625; [email protected]

Durante a vigência de execução desseprojeto de pesquisa, o profissional pode contar como apoio da rede de diagnóstico em atividade. Após ocontato notificado a ocorrência, os seguintesprocedimentos podem ser postos em prática:

Fotos: Cláudia Gebara

Colaboração: Cláudia Gebara, médica veterinária da ULSAV de Campo Mourão

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CONTROLE DA DERIVA E O PROJETO ACERTE O ALVO

O combate à deriva na aplicação deagrotóxicos, através do projeto Acerte o Alvo,se transformou em ação de abrangênciaestadual. Começou em Londrina, em 2004, e apartir de 2009 a prática se estendeu pararegiões de grandes lavouras como CampoMourão, Maringá, Apucarana, Cascavel eToledo.

O projeto foi idealizado para transmitiras boas práticas de aplicação de agrotóxicos ereduzir a ocorrência de derivas que prejudicamas lavouras vizinhas. É executado em parceriacom órgãos públicos e privados e neste anopromoveu 22 eventos entre treinamentos paramultiplicadores, dias de campo e encontros deprodutores, com o envolvimento de 1580pessoas entre produtores, agentes deassistência técnica e estudantes.

Para o quadriênio 2011-2014, ameta é promover a redução de 80% nonúmero de denúncias sobre deriva deagrotóxicos em todo o Estado. Para isso, oprojeto prevê a promoção de 40 reuniõesmunicipais e microrregionais para formação degrupos gestores locais; treinamento de

500 técnicos multiplicadores; treinamento de10.000 produtores rurais e inspeção dede 2.500equipamentos de pulverização de agrotóxicose avaliação de condições de uso.

O Acerte o Alvo é direcionado paraagricultores que cultivam lavouras anuais ouperenes; a aplicadores que utilizam agrotóxicos,engenheiros agrônomos e técnicos de nívelmédio que prestam serviços de assistênciatécnica, extensão rural e planejamento agrícola;a autônomos ou profissionais vinculados afabricantes, cooperativas e revendas deagrotóxicos, além de representantes decooperativas agrícolas e revendedores demáquinas, equipamentos e agrotóxicos eentidades de ensino superior e de segundo grauque utilizam esses produtos.

Faz parte da estratégia operacional, arealização de reuniões técnicas, implantaçãode rede regional de combate à deriva,treinamentos para técnicos multiplicadores darede regional, inspeção periódica depulverizadores, monitoramento localfiscalização e atendimento a denúncias dederiva feitas à Seab.

Engenheiro agrônomo Edson Consalter da Divisãode Defesa Vegetal do Defis.

Engenheiro agrônomo Nelson Harger da área degrandes culturas da Emater.

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ATUAÇÃO DO CONESA E CSASORIENTA AS POLÍTICAS PARA

A DEFESA AGROPECUÁRIA

Diretor Geral da Seab, Otamir Martins, o Sr. Ágide Meneguetti, presidente da Faep, o Sr.Seger Luiz Menegaz, prefeito de Tapejara, Sr. Edno Guimarães, prefeito de Cianorte, Sr.Jonas Guimarães, Deputado Estadual e a Vereadora Maria Aparecida de Souza.

Problemas como a infestação de formigascortadeiras em mais de 200 municípios paranaenses,a dificuldade de controle da população de MacacoPrego nas área de reflorestamento com Pinus e ocrescimento dos bandos de javalis, que destroem plan-tações de milho em poucas horas, são alguns dosdesafios enfrentados atualmente pelo Conselho Es-tadual de Sanidade Agropecuária – CONESA.

Através do Conesa, estão sendo trabalhados osConselhos Municipais de Sanidade Agropecuária –CSAs, entidades com composição interinstitucional,que devem operar como unidades funcionais das ques-tões de sanidade animal, vegetal, sua relação com omeio ambiente e também com a segurança alimen-tar. Nos municípios, os CSAs auxiliam o sistema deDefesa Agropecuária do Estado, através da organiza-ção e congregação dos segmentos interessados.Esses conselhos coordenam as ações destinadas amelhorar e preservar o padrão elevado de sanidade daagricultura e da pecuária e seus produtos derivadosna sua região de abrangência.

Hoje são 267 CSAs estruturados e atuantes em

todo o Estado. A grande meta da Seab é atingir todoo Estado, envolvendo os produtores e representantesde destaque do setor agropecuário dos 399 municípi-os paranaenses.

Diante da diversidade de problemas que afetam epreocupam todos os CSAs de diferentes regiões, oCONESA procura disponibilizar informações aos seusConselheiros. Para isso, busca de forma permanentejunto a órgãos de pesquisa e outras entidades públi-cas, as informações necessárias para discussão econtrole destes desequilíbrios biológicos.

Em relação às formigas cortadeiras do gênero Attalaevigata, cuja rainha vive nada menos que 22 anos,produzindo 3.000 óvulos/ano, a preocupação são osprejuízos causados aos municípios afetados. Depoisde estabelecido o formigueiro, cerca de três mesesapós a revoada (entre outubro até o final do ano), édifícil a erradicação. Para se ter uma ideia, o custode controle pode até mesmo se equiparar ao valor daárea onde foi instalado. Por solicitação da Seab, oConselho Estadual de Meio Ambiente – CEMA estáarticulando a produção de materiais áudio-visuais

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para comunicar aos profissionais daagropecuária e aos produtores rurais sobreas formas de combate para controle dascortadeiras.

A incessante busca de um meio decontrole dos estragos e prejuízos causadospelo Macaco Prego nas áreas cultivadascom Pinus é um problema que está sendodiscutido dentro do CONESA.

Outros fatos preocupantes que vemsendo debatidos pelo órgão são:

- o crescimento dos bandos ou manadasde javalis que destroem plantações de milhoem poucas horas, causando enormesprejuízos.

- o nível insatisfatório de vacinação contrabrucelose, tuberculose e a raiva bovina.

- o combate e caça aos morcegoshematófago;

- a utilização de cama de frango naalimentação de bovinos e para a melhoriade pastagens no Sudoeste do Estado.

- a erradicação da Murta e da falsa Murta,espécies hospedeiras do Greening(amarelinho) nos citros, e que podem ser ummeio da doença atingir pomares saudáveise provocar graves prejuízos econômicos acitricultura do Estado.

Foram realizados 14 encontros regionaisde CSAs em todo o Estado, além de quaseuma centena de reuniões locais, comorganização e participação de profissionaisda Seab, Emater, Faep e outras entidadesenvolvidas.

Colaboração: Aurelino Menarin e Vania Casado.

BRUCELOSE E TUBERCULOSE

O EXEMPLO DE DOIS VIZINHOSO Programa Estadual de Controle e

erradicação da Brucelose e Tuberculose –PECEBT, criado em 2001, visa baixar a in-cidência de brucelose e tuberculose no es-tado, além de certificar estabelecimentos decriação, nos quais o controle e erradicaçãodestas enfermidades sejam executados comrigor e eficácia, aumentando assim a ofertade produtos de baixo risco para a saúde pú-blica.

Dentre as estratégias do PECEBT fo-ram estabelecidos procedimentos preventi-vos compulsórios, como a vacinação obriga-tória de fêmeas entre 3 e 8 meses de idadee a capacitação de médicos veterinários,tanto oficiais como privados, habilitados a

realizar os exames de diagnóstico das duasenfermidades.

Em Dois Vizinhos, no sudoeste do es-tado, foi implementado um programa espe-cífico para brucelose, no qual a prefeituramunicipal oferece aos pequenos produtoresda zona rural vacina e vacinação gratuita,além dos exames para identificação de ani-mais positivos. Os resultados são conside-rados muito positivos pela municipalidade,e estão completamente convencidos dasvantagens de se investir nesse público, poisobservaram que houve aumento da produ-ção de leite e do retorno aos cofres públi-cos.

Colaboração: Aurelino Menarim.

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Secretário Norberto Ortigara nolançamento da vacinação.

FEBRE AFTOSA COLOCA AVIGILÂNCIA EM ALERTA

O Paraná conta com 205 mil proprie-dades dedicadas à pecuária de corte e 9,4milhões de cabeças de bovinos. O anúnciodo Paraguai, reconhecendo a existência deum foco da doença no país, em setembrodeste ano, colocou a Vigilância Sanitária emalerta. O Estado, em parceria com o Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to, reforçou as ações de vigilância nas fron-teiras paranaenses localizadas em Guaíra,Santa Helena, Foz do Iguaçu, Capanema eSanto Antonio do Sudoeste, utilizando equi-pamentos e pessoal para o trabalho preven-tivo.

A partir de 1º de novembro foi realizadaa segunda etapa da campanha estadual devacinação contra febre aftosa, reforçando osprocedimentos que já vinham sendoadotados. Além da vacinação do rebanho,foi feita a desinfecção dos veículos queentraram no Brasil, utilizando rodolúvios easpersores, com o produto Vircon. Colaboração: Vania Casado e Andréa Jankosz

Na primeira etapa da campanhaestadual de vacinação contra febre aftosa,realizada em maio deste ano, o índice devacinação atingiu em torno de 98% donúmero de animais, disse Cláudio Sobezak,chefe da Divisão de Sanidade Animal doDefis. “Além da vacinação contra a febreaftosa, é importante que os produtoresinformem a Seab sobre o transporte irregularde animais e fiquem atentos para garantirque o Paraná fique livre da febre aftosa”,alertou.

O governo federal, em parceria com aSeab, promoveram fiscalizações nasalfândegas internacionais, e fiscalizaçãovolante e bloqueios em rodovias e estradasvicinais na região de fronteira com aArgentina, para verificar a existência detransporte ilegal de animais sem a Guia deTrânsito de Animais

Foto da Agencia de Notícias do Paraná.

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SIAGRO - SISTEMA DEMONITORAMENTO DO COMÉRCIO EUSO DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ

Colaboração: Adriano Riesemberg, engenheiroagrônomo Defis/Dfi

O software Sistema de Monitoramento doComércio e Uso de Agrotóxicos do Paraná(SIAGRO), desenvolvido pela Seab/Defis,Celepar e Crea-PR, está em uso há poucomais de um ano e já apresenta resultadosexcelentes, superando as melhoresexpectativas. Com o SIAGRO todos osdados sobre agrotóxicos comercializadosdiretamente a usuários finais do Paraná sãoinseridos num banco de dados, permitindoao Estado extrair informações em temporeal. Além de orientar a fiscalização essasinformações podem servir para certificar osprodutos da agricultura paranaense no quese refere aos agrotóxicos utilizados.

Diversos Estados da Federação estãointeressados em criar ferramentasemelhante. Os Engenheiros AgrônomosFiscais do Paraná, que gerenciam ostrabalhos de fiscalização de agrotóxicos jáestiveram no RS, SC, Rondônia, Piauí,

http://www.siagro.seab.pr.gov.br/siagro/

Amazonas e Distrito Federal, demonstrandoo SIAGRO. O Ministério Público do RS, SCe Rondônia já manifestaram intenção depropor aos órgãos de fiscalização deagrotóxicos de seus estados, que adotemferramenta similar ao SIAGRO.

Porém, em todas as oportunidades queo Paraná está tendo para divulgar o SIAGRO,temos deixado claro que sem que exista pre-viamente um serviço eficaz de fiscalizaçãosobre comerciantes de agrotóxicos e sobrea prescrição do receituário agronômico, éum instrumento que não tem condições deser implantado. Na verdade, o SIAGRO éuma evolução daquilo que o Paraná vemconstruindo há vários anos na área de fisca-lização de agrotóxicos.

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TRÂNSITO ANIMAL EEVENTOS - 14ª EXPOCOP

Contribuição:Romerson Dognani, méd. vet. da ULSAV de Ribeirão do Pinhal, NR SEAB de Cornélio Procópio

Mais de 2.600 animais, vindos de várias regiões doParaná e de outros Estados, mobilizaram os serviçosde Defesa Sanitária Animal durante a 14ª Expocop -exposição agropecuária, comercial e industrial, reali-zada em setembro deste ano, em Cornélio Procópio.

A dimensão do evento aumentou a atenção e oscuidados por parte do serviço oficial de inspeção dosanimais e desinfecção dos veículos transportadores,diminuindo as chances de disseminação de doençasnos rebanhos.

Com isso, criou-se uma forte demanda para aatuação dos médicos veterinários e técnicos da DefesaSanitária Animal, que verificaram as condiçõessanitárias adequadas para o ingresso dos animais noparque de exposições.

A equipe da Divisão de Defesa Sanitária Animal(DDSA) orientou para que fosse instalado um rodolúvioe aspersores com alta pressão para desinfetar osveículos que transportam os animais, quando elesentram no parque. Nesse ano, a organização doevento disponibilizou dois computadores, internet,impressora multifuncional e linha telefônica paraagilizar os trabalhos. O resultado foi positivo, refletindona rapidez e eficiência na emissão de documentos evistoria dos animais. Todos os turnos de trabalhocontaram com os serviços de pelo menos dois MédicosVeterinários e dois

Técnicos do Serviço Oficial, com aumento daequipe conforme a necessidade e demanda detrabalho, atendendo das 08h00 até as 20h00 em todosos dias do evento.

Ocorrências e dificuldadesDurante a realização da 14ª Expocop, verificou-se

que há certa desatenção dos emissores de Guia deTrânsito Animal (GTAs), na origem. Isso porque váriosdocumentos apresentavam destino errado para alocalização dos animais no evento.

Por outro lado, houve uma melhora na qualidadedas resenhas equinas realizadas por MédicosVeterinários autônomos durante a coleta de materialpara diagnóstico de Anemia Infecciosa Equina. Essamelhora pode ser fruto da iniciativa de realização decursos de identificação de equinos, promovidos comapoio do Conselho Regional de Medicina Veterináriaem diversos locais do Estado do Paraná.

No caso dos atestados sanitários dos ovinos ecaprinos, observou-se certa dificuldade por parte dosmédicos veterinários e produtores, confundindoatestados da propriedade com atestados individuaisdos animais. Os profissionais da Defesa SanitáriaAnimal orientaram os responsáveis pelos animais eatestados sobre a forma mais recomendável de redigiresses atestados.

Funcionário conferindo documentação e lançandoinformações no sistema de defesa sanitária animal(online) – 14ª EXPOCOP.

Sede da Ddsa no parque de exposições deCornélio Procópio: Recebimento de animais,conferência de documentação, desinfecção einspeção de animais durante a 14ª EXPOCOP.

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SEAB ALERTA SOBRE A IMPORTÂNCIADE SE RESPEITAR O VAZIO SANITÁRIO

PARA A SOJA

http://www.consorcioantiferrugem.net/index.php?Conhe%E7a_a%26nbsp%3Bferrugem%26nbsp%3B:Sintomas%26nbsp%3Bda_doen%E7a

A ferrugem asiática, doença que ataca as plantasde soja, surgiu no País há 10 anos aproximadamen-te e entre as alternativas de prevenção está aimplementação do vazio sanitário. Durante esse pe-ríodo, especificamente entre 15 de junho a 15 de se-tembro, não deve haver nenhum tipo de planta de sojano Estado, tanto no meio rural como urbano.

Este ano, o período do vazio foi anunciado peloSecretário da Agricultura e do Abastecimento,Norberto Ortigara e o cumprimento da medidafitossanitária foi fiscalizada pelos engenheiros agrô-nomos da Divisão de Defesa Sanitária Animal. O ob-jetivo é auxiliar o produtor a minimizar as perdas eco-nômicas significativas nas lavouras. Quase 10 anosdepois do surgimento dos primeiros focos da doençano Brasil, a Embrapa estima que a ferrugem asiáticajá provocou perdas de US$ 13,4 bilhões (R$24,3 bi-lhões) no País.

O alerta é importante para todo o setor. O produ-tor deve erradicar a soja que sobrou no campo o maisrápido possível. Isso é benéfico para ele mesmo.Senão houver soja no campo, o fungo não terá comose manifestar e o produtor ganhará com a aplicaçãode menos fungicidas na próxima safra de verão.

Conforme Resolução Secretarial, não pode haverplantas vivas de soja, em plantio, resteva, parques,praças e, até mesmo, derramamento de grãos du-rante o transporte, pois pode ocorrer a germinaçãodos grãos. A preocupação é que, mesmo as plantas Colaboração: Vânia Casado e Andréa Jankosz

isoladas, que nascem em beiras de estradas, ferro-vias ou no trajeto até os armazéns, podem ser hos-pedeiras da doença e assim migrar para as lavou-ras em períodos de safra normal. Também as trans-portadoras e cooperativas devem tomar os mesmoscuidados para evitar a queda de soja no seu manu-seio comercial, criando dessa forma focos de doen-ças.

O vazio sanitário é uma medida fitossanitária re-comendada pela pesquisa, que orienta a elimina-ção do hospedeiro - a soja -, para se eliminar o fun-go causador da doença “ferrugem asiática da soja”,que provoca queda das folhas e prejudica a forma-ção dos grãos, derrubando drasticamente a produti-vidade das lavouras. “O Paraná segue a InstruçãoNormativa número 2, de janeiro de 2007, publicadapelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento - Mapa, que instituiu o Programa Nacionalde Controle da Ferrugem Asiática da Soja”, de acor-do com a engenheira agrônoma Maria CelesteMarcosndes da Ddsv. Essa portaria estabelece di-retrizes para o combate através de Comitês Esta-duais para o combate dessa praga. A Coamo obser-vou diminuição do número de aplicações defungicidas de 2,3 aplicações na safra 06/07 para1,9 aplicações na safra 10/11.

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FRANCISCO BELTRÃO E O

TRABALHO COM OS CSAs

A equipe do Defis do NR SEAB de Fran-cisco Beltrão, a região maior produtora defrango no estado, realizou-se uma série dereuniões com os CSAs durante o ano de2011. No encontro ocorrido em Verê emmaio, contamos com 52 produtores, a parti-cipação do prefeito municipal Loivo RoqueRiter, do chefe do NR SEAB Neri Munaro,além de vereadores líderes das comunida-des e representantes da Seab e Emater. Tra-taram da IN 56/2007, que normatiza as ques-tões sanitárias relacionadas às boas práti-cas nos aviários e estabelecimentos relaci-onados, como propriedades de produção deleite ou que fazem engorda de gado, no sen-tido da não utilização de cama de aviáriopara melhoria de pastagens.

No encontro de São Jorge do Oeste, emjunho de 2011, houve a participação de 182

Colaboração: Leila Matzembacher, médicaveterinária da ULSAV de São Jorge do Oeste.

Encontro de CSAs em São Jorge do Oes-te, com 182 pessoas.

Encontro de CSAs em Verê, com 52 pessoas.

pessoas e do vice-prefeito Paulo Kotchiko-viski e o Dr. Loivo Riter, chefe do NR Seab.A palestra foi sobre a IN 51/2002, a qual re-gulamenta a produção e padrões de quali-dade do leite.

A maioria desse público desconhecia asnormativas tratadas. Com essa iniciativaos produtores ficaram também muito esti-mulados e solicitaram mais cursos, princi-palmente sobre higiene de ordenha e hou-ve a denúncia ao MAPA da utilização in-devida da cama de aviário e sobre o vazioda soja.

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PROJETPROJETPROJETPROJETPROJETO PILOO PILOO PILOO PILOO PILOTTTTTO -O -O -O -O - ESTUDOEPIDEMIOLÓGICO DAS ESTAÇÕES DE

PRODUÇÃO DE ALEVINOS DASREGIÕES NORTE E OESTE DO PRA Secretaria de Estado da Agricultura e do

Abastecimento por meio do Departamento deFiscalização e Defesa Agropecuária – DEFIS, Divisãode Defesa Sanitária Animal e do Centro de Diagnóstico“Marcos Enrietti” está realizando o Projeto Piloto doEstudo Epidemiológico das Estações de Produção deAlevinos do norte e oeste do Estado do Paraná. Oobjetivo do estudo é obter um diagnóstico da situaçãosanitária das estações de produção de alevinos detanques escavados, destas Regiões. A partir dosresultados deste estudo inicial, objetiva-se implementarum estudo mais abrangente de forma a obterinformações que possam ser extrapoladas para todo oEstado. Como objetivos específicos, destacam-se: aidentificação das enfermidades que causam perdas naprodução de alevinos; a identificação de possíveis fato-res relacionados à ocorrência dos principais patógenos;a elaboração do perfil sanitário desejável para as esta-ções de alevinagem; o estabelecimento das metas emdefesa sanitária para a área de piscicultura dentro doPrograma de Sanidade dos Animais Aquáticos do esta-do do Paraná; a identificação de possíveis patógenoscom interesse em saúde pública; o desenvolvimento demetodologia de manejo de produção que auxilie o pro-dutor de alevinos paranaense, visando o bem estar dosanimais que estão sendo cultivados, dentre outros.

O Projeto Piloto iniciou em setembro de2011 tendo como previsão de conclusão destafase, dezembro de 2013. Compreenderá duassafras de produção, ou seja, safras 2011/2012 e2012/2013 das principais espécies cultivadas nasregiões Norte e Oeste do Paraná. As amostrasserão colhidas pelos médicos veterinários dasUnidades Locais de Sanidade Animal com ênfa-se em Sanidade dos Animais Aquáticos sediadasem Santa Mariana e Toledo.

Serão analisados alevinos das espé-cies: tilápia do Nilo (Oreochromis nilotticus), pacu(Piaractus mesopotamicus), carpa (Ciprinus sp.),pintado (Pseudoplatystoma corruscans), doura-do (Salminus maxillosus), lambari (Astyanax sp.)e jundiá (Rhamdia quellen) de 35 (trinta e cinco)estabelecimentos de produção de alevinos ca-dastrados pela Divisão de Defesa Sanitária Ani-mal no estado do Paraná.

Os trabalhos estão sob a coordena-ção da Área de Sanidade dos Animais Aquáti-cos com o apoio da Área de Epidemiologia daDefesa Sanitária Animal e das Áreas de Bacteri-ologia, Parasitologia, Patologia e Virologia doCentro de Diagnóstico “Marcos Enrietti”.

Colaboração: Silmar Bürer, médico veterinário e chefe da área de Piscicultura - Defis/Dsa

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CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA ÉUMA DEMANDA CRESCENTE

A partir da década de 90, iniciaram-se pro-

cessos de abertura da economia mundial com a reti-

rada das barreiras comerciais, culminando com a cri-

ação de acordos internacionais ancorados pela Or-

ganização Mundial do Comércio – OMC, instituição

a qual o Brasil tornou-se signatário a partir de 1995.

Fruto destes acordos, caíram as barreiras alfandegá-

rias praticamente deixaram de existir e passaram a

vigorar com mais intensidade as barreiras sanitárias

Esta nova realidade de mercado fez com que

houvesse um incremento substancial na quantidade

de produtos vegetais comercializados em todo o

mundo. A possibilidade da disseminação de pragas e

doenças inerentes ao deslocamento de grandes vo-

lumes de mercadorias levou as autoridades sanitári-

as dos países signatários da OMC a elaborar acor-

dos internacionais, criando-se mecanismos de

certificação que garantam a sanidade dos produtos

vegetais bem como a inocuidade alimentar quando

de seu consumo. No cumprimento dos acordos fir-

mados, o Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA

implementou, a partir de 1998, Sistemas de

Certificação Fitossanitária de Origem que através dos

anos vem sofrendo alterações em seu sistema legal

de suporte para corrigir imperfeições visando aperfei-

çoar e agilizar os processos de certificação.

O documento base para o processo de

certificação é o Certificado Fitossanitário de Ori-

gem – CFO que atesta a condição fitossanitária da

partida de plantas, partes de vegetais ou produtos de

origem vegetal em sua origem.

O CFO deve ser emitido na unidade de produ-

ção – UP, propriedade rural ou área agroextrativista,

inscrita na SEAB por um Responsável Técnico - RT

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(Engenheiro Agrônomo ou Florestal), treinado e ca-

dastrado na SEAB.

O CFO é fundamental para a emissão da Per-

missão de trânsito de Vegetais – PTV, emitidas pela

SEAB, quando dos deslocamentos de mercadorias

para comércio interestadual ou até os pontos de egres-

so visando a obtenção do Certificado Fitossanitário

Internacional – CF, emitidos pelo MAPA.

Os cursos para habilitação de RT’s são fruto

de um trabalho conjunto das Áreas de Certificação

Fitossanitária, Grandes Culturas, Citricultura,

Horticultura e Sanidade Florestal da Divisão de Defe-

sa Sanitária Vegetal - Ddsv do DefisS, do Ministério

da Agricultura e Pecuária - MAPA, do Conselho Regi-

onal de Engenharia e Agronomia – CREA/PR e das

Associações dos Engenheiros Agrônomos das regi-

ões Desde o ano 2000 foram realizados 52 cursos

para treinamento de RT’s sendo que em 2011 houve a

realização de 04 cursos para as culturas de citros,

banana, florestas, batata, tomate, pimentão e fumo.

Durante 2012 serão oferecidos novos cursos

para treinamento de RT’s, sempre em atendimento

às demandas regionais, após consulta aos fiscais

lotados nos núcleos regionais. Deverão ser progra-

mados novos cursos para as pragas quarentenárias

das culturas de Soja, Banana, Citros, Videira, Fumo,

Maçã entre outras. Após a realização dos cursos, os

Engenheiros Agrônomos e Florestais necessitam rea-

lizar cadastramento na SEAB, para poderem proce-

der com a inscrição de UP’s e a consequente emis-

são dos CFO’s quando da colheita e comercialização

dos produtos vegetais.

Dos 2.234 profissionais treinados nos últimos

anos (em 2011 foram cerca de 160 profissionais), 293

habilitaram-se na SEAB para exercer suas atividades

profissionais junto ao Sistema de Certificação

Fitossanitária do Paraná – SISE/CFO e proceder com

a inscrição de UP’s e emissão de CFO/CFOC’s, nos

diversos municípios do Estado.

Os demais profissionais podem ter optado por

se cadastrarem em outras unidades da federação, ou

mesmo, aguardam uma oportunidade de inserção no

sistema através da contratação de seus serviços. En-

contram-se registradas atualmente no SISE/CFO do

Estado do Paraná cerca de 3.012 Unidades de Pro-

dução, sendo as culturas de Citros, Banana, Pinus,

Uva, Soja, Maçã as que possuem maior número de

unidades de produção inscritas.

A sanidade da agricultura do Estado do Paraná

conta então com um sistema forte, em constante cres-

cimento que, uma vez implementado pela SEAB, ga-

rante a transparência dos processos, conferindo

rastreabilidade aos produtos e amplia os horizontes

comerciais dos produtos agrícolas paranaenses.

Colaboração: Engenheiro agrônomo Paulo EduardoFélix, Chefe da Área de Certificação Vegetal e Ddsvdo NR Seab de Londrina

Cursos de CFO/CFOC oferecidos por Defis/Ddsv.

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SIP/POA NAXII FEIRA DE SABORES DO PARANÁ

COLABORE COM ESTE BOLETIM INFORMANDO SUAS ATIVIDADES MAISRELEVANTES E ENVIANDO FOTOS para [email protected]

Entre os dias 20 a 24 de julho, o Serviço deInspeção do Paraná esteve presente na XII Feirade Sabores do Paraná - Edição 2011, por onde pas-saram cerca de 45 mil visitantes. O SIP/POA foinovamente convidado a participar da feira, onde au-xiliou os coordenadores do programa “FÁBRICA DOAGRICULTOR” verificando a procedência dos pro-dutos, e aqueles que não estavam em conformida-de com a legislação vigente foram retirados e im-possibilitados de comercialização.

O SIP/POA contou com a colaboração dos téc-nicos do Núcleo Regional de Curitiba e da SEDEque orientaram os produtores e consumidores so-bre a importância do alimento inspecionado e es-clareceram as dúvidas sobre o SISBI por meio defolhetos explicativos. Além disso, o estande do SIP/POA serviu como divulgação das empresas queaderiram ao SISBI no Paraná: Frango Sabor Caipi-ra, Agroindustrial Lar, Tilápia Pisces e Gosto doMar.Colaboração: Elaine Marcondes Carneiro, médicaveterinária do SIP/POA.

As auditorias são consideradas uma das mais significativas atividades realizadas pelo SIP/POA, cujoobjetivo é identificar as não conformidades existentes nas empresas registradas no SIP/POA, de modo queapós a correção dos problemas verificados, a empresa auditada possa fornecer, de acordo com a legislaçãovigente, as condições necessárias para a produção de alimentos inócuos e saudáveis. Desta forma, a realiza-ção de auditorias são consideradas de extrema importância para o bom funcionamento das empresas, visan-do preservar a Saúde Pública. Um dos resultados das auditorias realizadas pelo SIP/POA, descrito no textoao lado, demonstrou a valorização do trabalho que vêm sendo desenvolvido pelo órgão fiscalizador.

Durante 2011 foram realizadas 12 auditorias de conformidade, 474 análises de projetos de reforma, ampli-ação, adequação ou implantação de empresas, além de 449 atividades educativas, entre palestras, reuniõese eventos. O SIP/POA parabeniza e agradece a dedicação dos profissionais envolvidos nas auditorias realiza-das em todo o estado.

Colaboração: Horácio Slongo, médico veterinário, chefe da Divisão do Serviço de Inspeção de Produtos deOrigem Animal – SIP/POA.

AUDITORIAS DO SIP/POA

Foto: Eric Messias, Kátia K. Taira, Elaine M.Carneiro, Carolina Rubini e Antônio Celso B. Pedri,

médicos veterinários do SIP/POA.