Es Cavaco Es Fund a Coes

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(nome do empreendimento) CADERNO DE ENCARGOS CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS - Execução dos trabalhos (Projecto geral; projecto de fundações; projecto de estruturas, etc..) (Cliente) TRABALHOS DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES Código Autoria: (nome da empresa autora) Rui Almeida Coordenação do projecto: Elaborado Verificado Data Emissão Controlado Data Pág. 1 de 15 1.1. ÂMBITO Esta especificação tem por objectivo definir os requisitos técnicos relativos aos trabalhos de escavações de fundações, correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos: - art.º – ....... Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto: - 1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS Na realização dos trabalhos objecto desta especificação intervêm os seguintes materiais e elementos da construção, cujas características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos: - Os trabalhos em apreço relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja características deverão ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos: - 1.3. DEFINIÇÕES São consideradas como escavações para fundações de edifícios as escavações que tem por objectivo escavações nas quais os edifícios apareçam depois sobre o solo. Estas escavações incluem as valas, as trincheiras, os poços, e as escavações superficiais. Para estas escavações à que ter em conta: - A construção de edifícios - A disposição dos acessos iniciais O estabelecimento das ligações de esgotos e das ligações de canalizações diversas servindo os edifícios. 1.3.1. Definição das escavações Uma escavação diz-se “vala” se a sua largura ‘l’ e a sua profundidade ‘h’ satisfazem as relações: 2 m h 1 m Uma escavação diz-se “trincheira” quando ‘l’ e ‘h’ satisfazem as relações seguintes, onde existem 2 casos possíveis: 1º caso: l 2 m e h < 1 m 2º caso: l > 2 m e h > 1 \ 2 m

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    CADERNO DE ENCARGOS CONDIES TCNICAS ESPECIAIS - Execuo dos trabalhos

    (Projecto geral; projecto de fundaes; projecto de estruturas, etc..)

    (Cliente)

    TRABALHOS DE ESCAVAES DE FUNDAES Cdigo

    Autoria: (nome da empresa autora) Rui Almeida

    Coordenao do projecto:

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    1.1. MBITO Esta especificao tem por objectivo definir os requisitos tcnicos relativos aos trabalhos de escavaes de fundaes, correspondente aos seguintes artigos do mapa de trabalhos:

    - art. ....... Estes trabalhos encontram-se detalhados nos seguintes desenhos de projecto:

    -

    1.2. MATERIAIS E TRABALHOS CORRELACIONADOS Na realizao dos trabalhos objecto desta especificao intervm os seguintes materiais e elementos da construo, cujas caractersticas devero ser conformes ao especificado nas respectivas fichas do Caderno de Encargos:

    - Os trabalhos em apreo relacionam-se ainda com os seguintes trabalhos, cuja caractersticas devero ser conformes ao especificado nas respectivas fichas de Caderno de Encargos:

    -

    1.3. DEFINIES So consideradas como escavaes para fundaes de edifcios as escavaes que tem por objectivo escavaes nas quais os edifcios apaream depois sobre o solo. Estas escavaes incluem as valas, as trincheiras, os poos, e as escavaes superficiais. Para estas escavaes que ter em conta:

    - A construo de edifcios - A disposio dos acessos iniciais

    O estabelecimento das ligaes de esgotos e das ligaes de canalizaes diversas servindo os edifcios.

    1.3.1. Definio das escavaes Uma escavao diz-se vala se a sua largura l e a sua profundidade h satisfazem as relaes:

    2 m h 1 m Uma escavao diz-se trincheira quando l e h satisfazem as relaes seguintes, onde existem 2 casos possveis:

    1 caso: l 2 m e h < 1 m 2 caso: l > 2 m e h > 1 \ 2 m

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    Caso h seja superior a 1m e o comprimento c seja da mesma ordem de grandeza que a largura l, a escavao chamada um poo. Uma escavao dita escavao superficial quando a sua largura l e a sua profundidade h satisfazem as relaes:

    l > 2 m ; h 1 \ 2 m Nos casos acima mencionados a profundidade h medida a partir do nvel do solo, tal como ele se encontra na altura da execuo da escavao. Este pode ser o nvel natural ou o que resulte da escavao anterior da terraplanagem geral.

    1.4. ESPECIFICAES GERAIS Os trabalhos a executar sero os descritos neste caderno de encargos. Os trabalhos de Prospeco so orientados pelo projectista da obra. A execuo dos aterros, desaterros e abertura de caboucos fica a cargo do empreiteiro. O empreiteiro assumir para todos os efeitos as responsabilidades pela segurana dos operrios. Antes do inicio dos trabalhos o adjudicatrio dever rever o projecto no sentido de obter informaes sobre:

    - A natureza geolgica e demais caractersticas do terreno obtida atravs de sondagens, de informaes do proprietrio do terreno, de levantamentos geolgicos feitos por entidades credveis, de escavaes experimentais, etc.

    - A envolvente, nomeadamente no que diz respeito a linhas de gua, existncia de estradas e seu trfego, proximidade de pedreiras em explorao e seu horrio de fogo.

    - A obra em si no que diz respeito aos meios mecnicos a utilizar e concomitncia de outros trabalhos que de algum modo possam afectar a estabilidade do terreno.

    - O subsolo, isto , se existem enterrados cabos elctricos ou telefnicos, redes de gua ou gs, etc., e de acordo com a entidade proprietria ou concessionria desses servios ou instalaes, definir qual o procedimento a adoptar (desviar, desligar, preservar, proteger, etc.), pois qualquer dano ou prejuzo provocado nestes elementos ser da responsabilidade do adjudicatrio.

    1.5. CLASSIFICAO DOS TERRENOS

    1.5.1. Os terrenos so classificados segundo as dificuldades de extraco, da seguinte forma: - Terrenos ordinrios: terras vegetais, areias mveis, entulhos de formao recente,

    cascalho. - Terrenos argilosos ou pedregosos no compactos: argilas, tufos, areias aglomeradas

    por ligante argiloso.

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    1.5.2. Terrenos compactos: - argilas compactas, barro, e as areias fortemente aglomeradas. - Rochas: devem ser atacadas utilizando uma picareta ou uma enxada (os

    conglomerados de seixos com ligante natural e atacveis com uma picareta ou enxada, pertencem a esta categoria).

    - Rochas duras: so aquelas que so explorveis cunha, camartelo, ou martelo-pneumtico.

    - Rochas muito duras: necessitam do uso de minas. - Rochas de sujeio: rochas cuja natureza necessitaria normalmente do uso de

    explosivos, mas nas quais este uso proibido pelo mestre de obra, por causa de razes particulares.

    1.6. CONDIES GERAIS

    1.6.1. Demolio das construes existentes A demolio das construes existentes faz-se com todas as precaues necessrios, em particular quando as partes a demolir esto na vizinhana de construes ou terras a manter.

    1.6.2. Escoramento prvio das construes vizinhas Antes de se empreender uma escavao encostada a uma obra j existente que se quer conservar ou na sua vizinhana imediata, procede-se, se houver lugar, ao escoramento da obra.

    1.6.3. Decapagem e colocao de depsitos de terras vegetais A terra vegetal retirada a uma profundidade pelo menos igual a 20cm sob aco das escavaes e a colocao dos entulhos nos locais designados pelo mestre da obra.

    1.6.4. Escavaes para fundaes de edifcios So consideradas como escavaes para fundaes de edifcios as escavaes que tem por objectivo escavaes nas quais os edifcios apaream depois sobre o solo. Estas escavaes incluem as valas, as trincheiras, os poos, e as escavaes superficiais.

    1.6.5. Endireitamento dos fundos de escavaes Em principio, o fundo das escavaes endireitado horizontalmente seguindo um plano, ou seguindo planos sucessivos. Todavia, em vista de permitir um saneamento das fundaes, poder ser previsto uma inclinao longitudinal de 2% a 5%, que sejam valas da fundao. Em solos de terra ou rocha branda os ltimos 0,15m de escavao devero ser feitos manualmente e executados antes do inicio da betonagem.

    1.6.6. Paredes das fundaes Para assegurar a estabilidade das paredes, estas so escoradas ou gravadas com produtos. Neste ltimo caso, se em vez de se utilizar os entulhos para se realizar a situao e o traado definitivo previsto no projecto, os materiais de entulho devem satisfazer s prescries.

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    1.6.7. Acabamento do fundo e das paredes Quando se encontra na presena de um terreno sensvel aco do ar ou da gua, tal como certas argilas, xistos, etc., o acabamento do fundo e das paredes feito pouco tempo depois da execuo dos suportes ou das fundaes.

    1.6.8. Prescries para certos tipos de terreno

    1.6.8.1. Escavao de edifcios em terrenos no rochosos - As subprofundidades dos diversos pontos do fundo da escavao em vista dos nveis

    fixados so inferiores a 5 cm. - A escavao solta inteiramente o espao fixado pelos planos. Algum desvio por defeito

    no admitido. Os desvios por excesso devem ser inferiores a 10cm para as escavaes em trincheira, em poo ou escavaes superficiais, e a 5 cm para as escavaes em valas.

    - Se no decurso da escavao em contacto com uma parede meia a conservar, e parece ao empreiteiro, que o muro invade o espao previsto para as escavaes, avisa-se de imediato o mestre de obra.

    - As subprofundidades e as sobre larguras superiores s tolerncias indicadas acima so aterradas de maneira a no modificar as condies de apoio ou sustentao das fundaes. No entanto, e particularmente em casos de subprofundidade, cabe ao mestre de obra decidir se esta subprofundidade deve ser aterrada ou atulhada pela alvenaria da fundao.

    - Quando a fundao executada por meios mecnicos, a extraco dos desaterros suspensa o mais elevada que a cota de fundo prevista e dentro do traado previsto para as paredes, de maneira a evitar a converso do fundo e das paredes pelas chancelas do maquinismo. O acabamento da fundao realizado, seja mo, seja por um processo que no apresente este inconveniente.

    1.6.8.2. Escavaes em terrenos rochosos

    - Qualquer que seja o modo de abatimento, ele feito na limpeza de todos os blocos

    onde a solidez duvidosa. - Quando as camadas do terreno tem uma inclinao dirigida para o interior da fundao

    e a sua natureza apresenta riscos de escorregamento, as paredes desta escavao do lugar s precaues necessrias: consolidao, escoramento, ou adopo de uma inclinao de taludes mais branda.

    - As partes do fundo da escavao em presena de alvenarias so dispostas de maneira a no apresentar nenhuma salincia em vista dos nveis prescritos. Em compensao, admitido umas subprofundidades locais de 10cm no mximo, no caso das rochas e rochas de sujeio, e de 20cm no mximo, no caso das rochas muito duras.

    - As paredes de fundao em presena de alvenarias bloqueadas satisfazem as mesmas prescries em vista do traado fixado.

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    - Quando o uso de explosivos autorizado pelo mestre de obra, este uso est limitado pela obrigao de no abalar o terreno nem as alvenarias vizinhas.

    - No fundo da fundao, a aco dos explosivos no deve deslocar o terreno debaixo do nvel previsto, tendo em conta as tolerncias fixadas.

    - Nos casos acima descritos, o acabamento do fundo e das paredes deve ser realizado por outros meios.

    - No caso do uso de explosivos, em escavaes profundas, poos ou subterrneos, o empreiteiro toma as disposies necessrias para evacuar os produtos de gs txico.

    - O encontro, nas escavaes, de terreno infectado ou infestado por insectos deve ser verificado pelo mestre de obra que decide as medidas a tomar para assegurar a salubridade do estaleiro e se conveniente, a salubridade proteco de futuras construes.

    1.6.9. Escoramentos e blindagens

    1.6.9.1. Escoramentos e blindagens das fundaes

    O escoramento e a blindagem das escavaes determinam-se em funo da natureza do terreno, da inclinao das camadas assim como as variaes do seu estado fsico sob a aco das intempries ou das vindas de gua. Eles devem ter em conta, alm disso, a profundidade das escavaes e as sobrecargas possveis de existir no cume destas ltimas (presena de imveis vizinhos e de vias de comunicao, estacionamento e circulao de engenhos mecnicos, depsito de materiais). As escoras que transmitem esforos devem repousar sobre as superfcies de apoio para intermedirios de escoras de repartio bem ancoradas para evitar todo o escorregamento ou rompimento e todas as disposies teis devem ser tomadas se se temer que as peas possam arder. Nos casos em que os trabalhos no ponham em causa, nem as construes existentes, nem as construes futuras, o uso de palha ou de gesso opondo-se ao escoramento de terras aceite.

    1.6.9.2. Escoramentos das construes existentes O escoramento de construes existentes realiza-se em particular nos dois casos seguintes:

    - As partes em altura que no aparentem ter a solidez normal - De qualquer maneira, as escoras so fixadas, neste caso, de maneira a suportar o

    conjunto existente at ao superior s partes verticais duvidosas. Alm disso, as disposies particulares de consolidao a tomar so fixadas pelo mestre da obra.

    - O nvel previsto para o fundo das escavaes inferior aquele das fundaes de um imvel existente e o terreno pouco coerente.

    Neste caso, poder haver ou no uma retomada desde os alicerces das fundaes existentes.

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    Se no for preciso uma retomada desde os alicerces, ento o muro existente escorado se for conveniente e as disposies so tomadas para evitar todo o movimento do terreno sob este muro.

    1.6.10. Conservao e remoo das escoras e blindagens As escoras e blindagens so retirados medida que o enchimento das escavaes pelas alvenarias, tendo em considerao o endurecimento das argamassas ou dos betes.

    1.6.11. Abandono das escoras e das blindagens nas escavaes Em caso de abandono das escoras e das blindagens nas escavaes, o empreiteiro estabelece um plano da situao das peas abandonadas, e um levantamento das quantidades e dimenses das peas.

    1.6.12. gua nas escavaes

    1.6.12.1. gua de escoramentos exteriores O cume da escavao rodeado por valas recolhendo as guas de escoamentos exteriores e as evacuam a uma distncia conveniente para as escavaes. Se existir igualmente, guas provenientes das coberturas de imveis vizinhos so na mesma recolhidos e evacuados.

    1.6.12.2. guas supervenientes pelas paredes e pelo fundo As fontes caracterizadas, ou mesmo, os simples fios de gua, so captados ou desviados desde a sua sada. As disposies tomadas para este efeito no devem conduzir nem eroso nem ao enfraquecimento do solo.

    1.6.12.3. Reunio das guas, escoadoiros Em vista da reunio das guas, os fundos das escavaes so estabelecidos conforme as disposies do artigo 4.5. Se a disposio dos lugares permite a realizao de uma escavao transbordar o empreendimento previsto para as fundaes, os apoios ou os pilares isolados, as valas colectoras perifricas so estabelecidas em volta deste empreendimento. Nos casos contrrios, os fundos das valas de fundaes dos muros perifricos so organizados conforme as disposies do artigo 4.5. Se a disposio dos lugares, no permite a evacuao das guas das escavaes por gravidade, estas guas so reunidas nos escoadoiros de reunio e de bombagem. A colocao

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    destes escoadoiros escolhido em volta do empreendimento total devido ou dos edifcios (salvo a impossibilidade resultante das disposio dos lugares) e, ao todo, em volta da colocao dos muros, pilares e fundaes. A colocao de escoadoiros absorventes deve ser determinada de tal modo que os movimentos de gua no sejam prejudiciais estabilidade das obras previstas para a realizao de escavaes. Salvo disposies contrrias das peas do mercado, o abaixamento do nvel da gua nos escoadoiros limitado estritamente ao que necessrio para assegurar a execuo dos trabalhos. O material de esterilizao deve conter os maquinismos necessrios para assegurar a permanncia das esterilizaes. Os meios de proteco e esterilizao nas escavaes no devem ser retirados antes que o estado avanado das escavaes o permita. A ordem da retirada dada pelo mestre da obra. As escavaes podem, em certos casos, ser executados na gua, quer dizer, a uma altura de gua superior a 10 cm.

    1.6.13. Transporte dos desaterros Os meios de transporte so escolhidos de tal maneira que a sua circulao pelo estaleiro, em particular na vizinhana das escavaes, no provoque algum dano, a estas ltimas, assim como s obras em curso e s construes existentes.

    1.6.14. Aterros Os aterros em vizinhana de fundaes e os macios importados contra estas so constitudos, seja com os desentulhos ordinrios provenientes das escavaes, seja parcialmente ou na totalidade com materiais assegurando a drenagem do solo na vizinhana das fundaes.

    1.7. CONDIES ESPECFICAS A CERTAS NATUREZAS DE ESCAVAES

    1.7.1. Escavaes de trincheiras para canalizaes O perfil longo e determinado de maneira a permitir a colocao de canalizaes seguindo declives inscritos no projecto. As trincheiras so abertas por troos de comprimento definido. O fundo construdo de maneira regular. Na ausncia de outras prescries as cotas mnimas de largura a adoptar para a colocao das

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    canalizaes de brando dimetro (no includo a espessura da blindagem): - Para uma profundidade de 0 a 1 cm: largura de 0,4 cm a 0,6 cm - Para uma profundidade de 1cm a 1,5 cm: largura de 0,6cm a 0,8 cm - Para uma profundidade superior a 1,5 cm: largura superior a 1 m

    Nos casos do uso de engenhos mecnicos, as cotas mnimas aqui escritas podem ser reduzidas, tendo em conta a natureza dos engenhos e as sujeies das colocaes das canalizaes no fundo da trincheira. O empreiteiro no pode executar o aterro destas trincheiras antes do acordo do mestre da obra.

    1.7.2. Escavao em poos Quando a maior dimenso horizontal de um poo inferior a 1,2 m (esta dimenso contada entre as faces interiores opostas das escoras e blindagens), proibido realiz-lo para a descida de um homem ao fundo.

    1.7.3. Escavao na vizinhana de construes existentes Quando a execuo de uma escavao de natureza a causar danos s construes vizinhas, a extraco de desaterros deve ser feita em muitas mais fases ou precedida de uma repetio desde os alicerces destas construes. As escavaes de repetio desde os alicerces so executados por pequenas partes, com a ajuda de trincheira, de poos ou de galerias. Em todos estes casos, as terras e as alvenarias tm de conservar as suas escoras e blindagens nas condies previstas no capitulo 4. Todas as disposies teis so tomadas para que os suportes se mantenham em carga, sem abatimento prejudicial obra a sustentar. As escoras destes suportes so estabelecidos de maneira a evitar o abatimento do solo.

    1.7.4. Escavao para revestimento de proteco contra a aco das guas Todos os elementos encontrados no fundo da escavao e susceptveis de constituir pontos duros, tal como rochas, vestgios de fundaes, devem ser retirados. Da mesma maneira, as cavidades de natureza mais compressveis, no fundo da escavao, devem ser substitudos por um material de compressibilidade anloga do bom solo mesma profundidade.

    1.7.5. Escavao em servio de talude A execuo de escavaes em servio de talude deve ser conduzida de maneira a evitar os movimentos deste ltimo.

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    1.8. CRITRIOS DE MEDIO

    1.8.1. Terraplanagens

    1.8.1.1. Decapagem ou remoo de terra vegetal

    A medio ser realizada em: - m2 para trabalhos cuja profundidade no ultrapassa 0,25 m - m3 para trabalhos cuja profundidade ultrapassa 0,25 m

    A medio em m2 ser efectuada segundo as reas determinadas em projeco horizontal. A medio em m3 ser efectuada a partir das reas determinadas em projeco horizontal multiplicadas pela profundidade mdia das escavaes. A medio engloba as operaes relativas execuo dos trabalhos de remoo da camada superficial de terra vegetal, nomeadamente: escavao, carga, transporte, descarga e espalhamento. Sempre que necessrio, as operaes da alnea anterior podero ser medidas em rubricas prprias. As medies indicaro a distncia mdia provvel de transporte e, sempre que possvel, o local de depsito ou vazadouro dos produtos de decapagem.

    1.8.1.2. Escavao A medio ser realizada em m3. A medio engloba todas as operaes relativas execuo dos trabalhos de escavao, nomeadamente: escavao, baldeao, carga, transporte e descarga. Sempre que necessrio, as operaes da alnea anterior podero ser separadas em rubricas prprias. As medies indicaro a distncia mdia provvel de transporte e, sempre que possvel, o local de aterro, de depsito ou vazadouro dos produtos de escavao. As alvenarias, betes ou outras obras enterradas, sero deduzidas da medio e consideradas no captulo de demolies. A escavao de terras de depsitos ou de emprstimo ser tambm includa nesta rubrica.

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    1.8.2. Movimento de terras para infraestruturas

    1.8.2.1. Escavao livre A medio ser realizada de acordo com as regras indicadas no subcaptulo anterior. Na medio da escavao livre ainda h que ter em conta a escavao em profundidade e escavao superfcie.

    1.8.2.2. Aberturas de valas, trincheiras e poos A medio ser realizada em m3. A determinao das medidas obedecer s seguintes regras:

    - As dimenses em planta so as indicadas no projecto. - As alturas ou profundidades sero medidas a partir do nvel do terreno antes da

    execuo das escavaes e incluem a espessura do beto de proteco ou de limpeza. Os volumes de escavao devem ser considerados divididos em diferentes camadas com 1,5 m de espessura em profundidade. A escavao de valas e de trincheiras com desenvolvimento em curva devem ser medidas em rubricas prprias. A medio engloba todas as operaes relativas ao trabalho de escavao, nomeadamente: escavao, baldeao, carga, transporte e descarga. Sempre que necessrio as operaes da alnea anterior podero ser divididas em rubricas prprias. As medies indicaro a distncia mdia provvel de transporte e, sempre que possvel, o local de aterro, de depsito ou vazadouro dos produtos de escavao.

    1.8.2.3. Reposio de terras ou aterro para enchimento A medio ser realizada em m3. A medio engloba todas as operaes necessrias execuo dos trabalhos de aterro. As medies mencionaro as caractersticas e as espessuras das camadas de aterro mencionadas no projecto. As medies indicaro a origem dos locais de escavao dos produtos a utilizar no aterro.

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    1.8.2.4. Regularizao e compactao superficial A medio ser realizada em m2. As medies sero efectuadas segundo as reas determinadas em projeco horizontal. Estas regras no se referem regularizao de parmetros verticais de escavao, cuja medio estar includa na prpria escavao. A medio da compactao e regularizao superficial de taludes de diferentes inclinaes dever fazer-se em rubricas separadas. As medies indicaro a espessura das camadas de terreno interessadas na compactao. A compactao superficial de terras s ser considerada isoladamente quando no for acompanhada de reposio de terras. A escavao de terras de depsito ou de emprstimo necessrias execuo dos aterros ser includa no subcaptulo escavao livre.

    1.8.2.5. Escoramento e entivao A medio ser realizada em m2 de parmetro escorado e entivado. Sempre que necessrio, as medies sero realizadas de modo a que os trabalhos fiquem individualizados segundo:

    - A natureza dos materiais empregues para o escoramento ou entivao. - As condies de execuo dos trabalhos.

    1.8.2.6. Movimento de terras para canalizaes e cabos enterrados

    As operaes de abertura de valas ou trincheiras, seu escoramento e entivao, reposio de terras e compactao, necessrias ao movimento de terras destinado execuo de canalizaes e cabos enterrados, podero ser medidas em conjunto, sendo neste caso, a medio realizada em m3 de terreno a movimentar. Quando se adoptar a regra da alnea anterior, os volumes de movimento de terras correspondentes s diferentes camadas indicadas na alnea b) do subcaptulo abertura de valas, trincheiras e poos, sero medidos separadamente em rubricas prprias. Quando no se adoptar a regra da alnea a) e forem medidas separadamente a escavao, a reposio de terras e a compactao, s so deduziveis os volumes ocupados pelas canalizaes e cabos enterrados iguais ou superiores a 0,1m3 por metro de tubagem.

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    TRABALHOS DE ESCAVAES DE FUNDAES Cdigo

    Autoria: (nome da empresa autora) Rui Almeida

    Coordenao do projecto:

    Elaborado Verificado Data Emisso Controlado Data

    Pg. 12 de 15

    1.8.3. Fundaes

    1.8.3.1. Regras gerais As medies relativas s fundaes sero particularizadas nos subcaptulos seguintes:

    - Fundaes indirectas - Fundaes directas

    As medies dos trabalhos sero realizados de modo a ficarem individualizados os trabalhos de beto, cofragens, e armaduras e ordenadas em rubrica de trabalhos relativos a infraestruturas. As medies devero indicar as referncias de identificao mencionados no projecto, de forma a assegurar a coordenao das peas escritas e desenhadas e a permitir a sua verificao.

    1.8.4. Fundaes indirectas

    1.8.4.1. Regras gerais As medies relativas s fundaes indirectas sero particularizadas nos subcaptulos seguintes Estacas prefabricadas e cravadas no terreno e estacas moldadas no terreno. Peges. Sero referidas nas medies as informaes mencionadas no projecto, relativamente s condies seguintes:

    - Planimetria e altimetria, especialmente no caso de relevo acidentado ou de grande inclinao.

    - Natureza e hidrologia do terreno, de acordo com os resultados do reconhecimento ou da prospeco geotcnica.

    - Existncia de redes de distribuio de gua, esgotos, electricidade, gs, telefones ou outras instalaes e quaisquer construes ou obstculos, quando possam ser atingidos durante a execuo dos trabalhos. Nestes casos, deve indicar-se as redes, instalaes, construes ou obstculos tero de ser removidos de forma provisria ou definitiva.

    - Localizao de construes na vizinhana do edifcio que possam afectar o trabalho de execuo das fundaes. Se existirem, devem indicar-se as implicaes das construes na execuo das fundaes.

    - Existncia de terrenos infestados ou infectados.

    A medio engloba todas as operaes relativas execuo dos trabalhos, nomeadamente: - Escavao ou furao. - Baldeao. - Colocao de armaduras. - Betonagem.

  • (nome do empreendimento)

    CADERNO DE ENCARGOS CONDIES TCNICAS ESPECIAIS - Execuo dos trabalhos

    (Projecto geral; projecto de fundaes; projecto de estruturas, etc..)

    (Cliente)

    TRABALHOS DE ESCAVAES DE FUNDAES Cdigo

    Autoria: (nome da empresa autora) Rui Almeida

    Coordenao do projecto:

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    - Carga. - Transporte a vazadouro. - Descarga dos produtos de escavao. - Mudana do equipamento.

    Sempre que necessrio as operaes da alnea anterior podero ser separadas em rubricas prprias. Sero indicados em rubricas prprias, os trabalhos de instalao do estaleiro, tais como:

    - Transporte do equipamento. - Montagem e organizao do estaleiro. - Fornecimento de gua e energia elctrica nos locais de trabalho, respectivamente com

    caudal e potncia necessrios. Todos os trabalhos, cuja realizao necessria devido a condies especiais, devem ser medidos em rubricas prprias, tendo-se por exemplo:

    - Bombagens, quando necessrias a trabalhos realizados abaixo do nvel fretico. - Movimento de terras, quando os terrenos se apresentarem com relevo muito acidentado

    ou com grande inclinao. - Demolies e trepanagens, se existirem obstculos aparentes ou enterrados no

    correntes, devendo-se neste caso particular, apresentar sempre o seu custo unitrio. - Entivaes e escoramentos, devido existncia de construes na vizinhana dos

    trabalhos ou sua necessidade quando da escavao para execuo dos peges. - Imobilizaes de equipamento e pessoal, existirem paragens excepcionais no

    imputveis as empreiteiro. As furaes ou escavaes no betonadas de estacas ou poos sero medidas em metros (m), em rubricas prprias. As medidas indicadas no projecto para a profundidade das fundaes sero sempre indicadas como quantidades aproximadas, a rectificar de acordo com as profundidades reais atingidas durante a execuo da obra. As medidas para determinao das medies sero obtidas a partir das formas geomtricas indicadas no projecto. As medies sero individualizadas em rubricas prprias, de acordo com as condies de execuo ou com os meios a utilizar na realizao dos trabalhos. Outros tipos de fundaes especiais, no previstas no presente captulo, sero tratados dentro do mesmo esprito, isto , as medies devero discriminar as regras que forem adoptadas, de forma a evitar ambiguidades na determinao das medidas e no clculo das medies e a permitir a sua verificao. Fundaes directas

  • (nome do empreendimento)

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    1.8.4.2. Proteco de fundaes

    A medio ser realizada em m2. A medio indicar a espessura da camada de beto para proteco e regularizao da base das fundaes. Se existirem moldes laterais, a sua medio ser realizada em rubrica prpria e includa em cofragens de proteco de fundaes do presente captulo.

    1.8.4.3. Enrocamentos e massames A medio ser realizada em m2. A medio indicar as caractersticas e as espessuras das camadas de enrocamento e de massame. A medio engloba todas as operaes necessrias execuo dos trabalhos de massame, nomeadamente : preparao do solo das fundaes, enrocamento e beto.

    1.8.4.4. Sapatas e vigas de fundao A medio ser realizada em m3. No caso de sapatas isoladas com formas geomtricas complexas a medio efectuada por decomposio em figuras geomtricas simples. Para sapatas contnuas ou vigas de fundao, o volume ser obtido multiplicando a rea da seco transversal de cada troo pelo respectivo comprimento. Os comprimentos dos troos das sapatas sero determinados segundo figuras geomtricas simples. Para sapatas contnuas, cuja seco pode ser decomposta num rectngulo e num trapzio, sero de desprezar as diferenas de volume resultantes da aplicao do mtodo indicado na alnea anterior relativamente ao seu valor real. No caso da seco transversal das sapatas contnuas ser varivel, a medio poder ser realizada a partir da seco transversal mdia.

    1.8.4.5. Cofragens de proteco de fundaes, massame, sapatas, vigas de fundao, muros de suporte e paredes

    A medio ser realizada em m2.

  • (nome do empreendimento)

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    As medidas para a determinao das medies so obtidas das superfcies moldadas, considerando como limites dos elementos os indicados nos subcaptulos anteriores.

    1.9. SEGURANA E SADE Todos os trabalhadores afectos execuo da tarefa de execuo desta tarefa devem estar protegidos, no desempenho das suas funes, dos riscos inerentes a esta tarefa. Devem ser aplicados os equipamentos de proteco Colectiva e Individual conforme o indicado no Plano de Sade e Segurana.