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DER/PR ES-P 27/05 PAVIMENTAÇÃO: DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTOS Especificações de Serviços Rodoviários Aprovada pelo Conselho Diretor em 14/12/2005 Deliberação n.º 281/2005 Esta especificação substitui a DER/PR ES-P 27/91 Autor: DER/PR (DG/AP) Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/transportes Palavra-chave: demolição de pavimentos 6 páginas RESUMO SUMÁRIO 0 Prefácio 1 Objetivo 2 Referências 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Manejo ambiental 7 Controle interno de qualidade 8 Controle externo de qualidade 9 Critérios de aceitação e rejeição 10 Critérios de medição Este documento define a sistemática empregada na demolição de pavimentos. Aqui são definidos os requisitos técnicos relativos aos equipamentos, execução, controle de qualidade, manejo ambiental, além dos critérios para aceitação, rejeição, medição e pagamento dos serviços. Para aplicação desta especificação é essencial a obediência, no que couber, à DER/PR IG- 01/05. 11 Critérios de pagamento

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  • DER/PR ES-P 27/05

    PAVIMENTAO: DEMOLIO DE PAVIMENTOS

    Especificaes de Servios Rodovirios Aprovada pelo Conselho Diretor em 14/12/2005 Deliberao n. 281/2005 Esta especificao substitui a DER/PR ES-P 27/91 Autor: DER/PR (DG/AP)

    Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

    Paran - DER/PR

    Avenida Iguau 420 CEP 80230 902 Curitiba Paran

    Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130

    www.pr.gov.br/transportes Palavra-chave: demolio de pavimentos 6 pginas

    RESUMO SUMRIO

    0 Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definies

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Manejo ambiental

    7 Controle interno de qualidade

    8 Controle externo de qualidade

    9 Critrios de aceitao e rejeio

    10 Critrios de medio

    Este documento define a sistemtica empregada na demolio de pavimentos. Aqui so definidos os requisitos tcnicos relativos aos equipamentos, execuo, controle de qualidade, manejo ambiental, alm dos critrios para aceitao, rejeio, medio e pagamento dos servios. Para aplicao desta especificao essencial a obedincia, no que couber, DER/PR IG-01/05.

    11 Critrios de pagamento

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    0 PREFCIO

    Esta especificao de servio estabelece os procedimentos empregados na execuo, no controle de qualidade, nos critrios de medio e pagamento do servio em epgrafe, tendo como base a especificao DER/PR ES-P 27/91 e as referncias tcnicas de aplicaes recentes realizadas no pas. 1 OBJETIVO

    Estabelecer a sistemtica a ser empregada na demolio de pavimentos em obras sob a jurisdio do DER/PR. 2 REFERNCIAS Manual de Execuo de Servios Rodovirios DER/PR Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias DER/PR Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias DER/PR 3 DEFINIES 3.1 Demolio de pavimentos o conjunto de operaes atravs das quais uma poro de um pavimento existente removida, por processos manuais ou mecnicos, transportada e disposta em local selecionado. 4 CONDIES GERAIS 4.1 No permitida a execuo dos servios, objeto desta especificao:

    sem a implantao prvia da sinalizao da obra, conforme Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias do DER/PR;

    sem o devido licenciamento/autorizao ambiental conforme Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias do DER/PR;

    em dias de chuva.

    5 CONDIES ESPECFICAS 5.1 Equipamentos 5.1.1 Todo o equipamento, antes do incio da execuo do servio, deve ser cuidadosamente examinado e aprovado pelo DER/PR, sem o que no dada a autorizao para o seu incio.

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    5.1.2 Demolio manual:

    compressores de ar;

    perfuratrizes pneumticas equipadas com implemento de corte;

    ferramentas manuais diversas. 5.1.3 Demolio mecnica:

    motoniveladora pesada, com escarificador;

    trator de lmina, com escarificador;

    p-carregadeira;

    caminhes basculantes;

    ferramentas manuais diversas. 5.2 Execuo 5.2.1 A responsabilidade civil e tico-profissional pela qualidade, solidez e segurana da obra ou do servio da executante. 5.2.2 A demolio do pavimento deve ser executada nas condies e seqncia construtiva descritas a seguir:

    Delimitao das reas a serem demolidas, com tinta, e definio da profundidade de remoo, de acordo com o projeto ou eventuais ajustes de campo definidos pelo DER/PR.

    Abertura da caixa de remoo segundo paredes verticais, tomando-se os necessrios cuidados para evitar danos ao pavimento anexo. Eventuais pontos frgeis resultantes na regio de contorno da caixa de remoo devem ser removidos por processos manuais.

    Concludas as operaes de demolio de pavimento, o fundo da caixa resultante deve apresentar uma superfcie bem desempenada, isenta de depresses e salincias.

    Deve ser assegurada a drenagem da caixa de remoo, compatibilizando a declividade transversal do fundo da mesma com o pavimento anexo, e executando-se, caso necessrio, sangras laterais.

    O material resultante da demolio de pavimento transportado para reas prximas, devendo ser disposto de forma a no prejudicar a configurao existente e no interferir no processo de escoamento das guas superficiais, minimizando os impactos ambientais.

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    f) A carga e o transporte so efetuados, de acordo com o volume de material a remover e a distncia de transporte, por um dos seguintes meios:

    f.1) processos manuais;

    f.2) p-carregadeira atuando isoladamente;

    f.3) p-carregadeira e caminhes basculantes.

    6 MANEJO AMBIENTAL 6.1 Devem ser observadas medidas visando a preservao do meio ambiente, no decorrer das operaes destinadas demolio do pavimento. 6.2 Os cuidados relativos preservao ambiental referem-se disciplina do trfego, ao estacionamento dos equipamentos e disposio dos materiais resultantes da demolio. 6.3 Deve ser proibido o trfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural. 6.4 As reas destinadas ao estacionamento e aos servios de manuteno dos equipamentos devem ser localizadas de forma que resduos de lubrificantes e/ou combustveis no sejam levados at cursos dgua. 6.5 Os materiais removidos e no aproveitados para outras finalidades devem ser destinados a bota-foras. Preferencialmente, as reas a eles destinadas devem ser localizadas jusante da rodovia. 6.6 Os taludes resultantes dos bota-foras devem ter inclinao suficiente para evitar escorregamentos. 6.7 Os bota-foras devem ser executados e compactados de forma a evitar que o escoamento das guas pluviais possa carrear o material depositado causando eroses e assoreamentos. 6.8 Deve ser feito revestimento vegetal dos bota-foras resultantes do material de demolio do pavimento, aps conformao final, a fim de incorpor-los paisagem local. 6.9 Alm destes procedimentos, devem ser atendidas, no que couber, as recomendaes do Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias do DER/PR. 7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 7.1 Compete executante a realizao do servio de boa qualidade e em conformidade com esta Especificao.

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    8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 8.1 Compete ao DER/PR formar juzo quanto aceitao ou rejeio do servio em epgrafe. 8.2 Compete exclusivamente ao DER/PR efetuar o controle geomtrico, que consiste na determinao das dimenses da caixa de remoo executada, inclusive a sua profundidade mdia, atravs de medidas a trena. 8.3 Verificao final da qualidade 8.3.1 Tendo em vista as caractersticas do servio, a Fiscalizao exerce o controle do mesmo em bases visuais. Em particular, so objeto de anlise os seguintes aspectos:

    A efetiva remoo da rea de remoo indicada.

    A manuteno da integridade das camadas adjacentes rea de remoo.

    O acabamento do servio executado, inclusive quanto obteno de caixas de remoo com paredes verticais, fundos bem desempenados e drenagem adequada.

    A adequada disposio do material removido.

    9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO 9.1 Aceitao da execuo 9.1.1 O servio aceito desde que sejam atendidas as seguintes condies:

    As camadas adjacentes rea demarcada no tenham sido afetadas pelas operaes de remoo.

    O acabamento do servio e a disposio do material removido sejam visualmente julgados satisfatrios.

    As dimenses da caixa obedeam s seguintes tolerncias, em relao rea e profundidade definidas pela Fiscalizao:

    largura/comprimento: at + 20 cm, no se tolerando falta. profundidade: at + 5 cm, no se tolerando falta.

    10 CRITRIOS DE MEDIO 10.1 O servio de demolio de pavimento, executado e recebido na forma descrita, medido em metros cbicos, fazendo-se distino em relao ao processo empregado (manual ou mecnico).

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    10.2 No feita distino em relao ao tipo e resistncia do material removido. 11 CRITRIOS DE PAGAMENTO 11.1 Os servios aceitos e medidos s so atestados como parcela adimplente, para efeito de pagamento, se juntamente com a medio de referncia, estiver apenso o relatrio com os resultados dos controles e de aceitao. 11.2 O pagamento feito, aps a aceitao e a medio dos servios executados, com base no preo unitrio contratual, o qual representa a compensao integral para todas as operaes, transportes, perdas, mo-de-obra, equipamentos, controle de qualidade, encargos e eventuais necessrios completa execuo dos servios.

    DER/PR ES-P 27/05PAVIMENTAO: DEMOLIO DE PAVIMENTOSEspecificaes de Servios RodoviriosRESUMO

    Prefcio3 DEFINIES 5 CONDIES ESPECFICAS 6 MANEJO AMBIENTAL

    7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO 10 CRITRIOS DE MEDIO