ESAMP 2017 III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas ... · de Domicílios do Instituto...

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ENCE- Escola Nacional de Ciências Estatísticas

©2017 – Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos e Pedro Luis do Nascimento Silva 1

ESAMP 2017

III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas: Métodos e Desafios

Mauricio Vasconcellos & Pedro Silva

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A Pesquisa

III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira (III LNUD).

Conduzida pela SCIENCE para FIOCRUZ, contratada pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD).

Campo realizado entre 05/2015 e 12/2015.

Amostra nacional de 16.400 domicílios ou moradores em 138 estratos geográficos de todo país.

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Antecedentes

I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: Estudo Envolvendo as 107 Maiores Cidades do País, 2001. II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: Estudo Envolvendo as 108 Maiores Cidades do País, 2005.

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Amostra nos 107 municípios com 200 mil habitantes em 1995. Como não houve atualização do cadastro de domicílios nos setores, a amostra de domicílios é auto ponderada. Os resultados foram obtidos sem emprego de pesos amostrais, apesar da probabilidade de inclusão dos moradores ser variável. Desenho de amostra feito e descrito no livro não foi seguido.

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Estudo previa cálculo de pesos amostrais, correção para não-resposta e calibração dos pesos amostrais por sexo e grupo etário.

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Incluiu o município de Palmas, mantendo os demais municípios do I Levantamento. Novamente, os resultados são estatísticas amostrais e não há estimativas de totais populacionais.

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A Resposta da SENAD

Foi feita uma concorrência pública de projetos baseados em um Edital publicado no DOU, número 30, seção 3 de 12 de fevereiro de 2014. Esse edital detalhou diferentes aspectos de métodos (citando os da PNAD do IBGE) e de abrangência geográfica, exigindo que o III Levantamento incluísse: • Todo o território nacional, tendo como base os critérios

metodológicos adotados na PNAD do IBGE.

• Representatividade para macrorregiões;s capitais de todas as UF; regiões metropolitanas e RIDE do Distrito Federal e Entorno; municípios de médio e pequeno porte; municípios localizados em faixa de fronteira e zona rural.

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Objetivo Geral

“Realizar pesquisa científica com o propósito de estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso de drogas na população de todo território nacional - inclusive população rural – entre 12 e 65 anos, de ambos os sexos, ... , por meio da aplicação de instrumentos de coleta em uma amostra representativa da população, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”.

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Objetivos específicos

“a) Estimativa direta da prevalência e padrão de uso (na vida, no ano, no mês) e uso problemático (pesado, frequente) e a incidência no último ano de uso de álcool, tabaco e outras drogas ...;”

“b) Uso múltiplo de drogas;”

“c) Estimativa do número de pessoas dependentes de álcool, tabaco e outras drogas;”

“d) Avaliação da percepção da população sobre: facilidades em conseguir drogas, presença de tráfico de drogas e de pessoas sob a influência de álcool e outras drogas na sua comunidade e a avaliação do grau de risco relacionado ao consumo experimental e regular de álcool, tabaco e outras drogas;”

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Objetivos específicos

“e) Estimativa do número de pessoas que já se submeteram a tratamentos/atendimentos pelo uso de álcool, tabaco e outras drogas em diferentes equipamentos;”

“f) Descrição das consequências adversas decorrentes do abuso de álcool, tabaco e outras drogas nos campos: justiça, envolvimento com a violência, agravos à saúde (física e mental), profissional, estudantil/acadêmica, financeiro, relações familiares e sociais;”

“g) Estimativa da idade de início do uso de drogas;”

“h) Estimativa da prevalência do beber pesado episódico (binge drinking) na população brasileira; e”

“i) Estimativa indireta do uso de crack e similares e usuários de drogas ilícitas, que não a maconha.”

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Plano Amostral do III LNUD

População alvo

A população residente nas unidades domiciliares (domicílios particulares e unidades de habitação em domicílios coletivos) localizadas em todo o território nacional.

Exclusões: “populações indígenas que vivem em aldeias, estrangeiros residentes no Brasil, brasileiros que não falam a língua portuguesa, pessoas com deficiência intelectual, pessoa portadora de condição que a incapacite de responder ao questionário e a população carcerária”.

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Plano Amostral do III LNUD

Domínios de interesse

• Regiões administrativas brasileiras (NO, NE, SE, SU, CO);

• Capitais de todas as unidades da federação;

• Regiões metropolitanas e região de desenvolvimento do Distrito Federal e entorno (RIDE), definidas em lei federal;

• Municípios grandes (II LNUD), e de médio e pequeno porte;

• Municípios localizados em faixa de fronteira;

• Zona rural.

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Plano Amostral do III LNUD

Amostragem estratificada de conglomerados em várias etapas.

O número de etapas da amostragem conglomerada foi de três ou quatro, dependendo do estrato de seleção.

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Plano Amostral do III LNUD

Estratificação

• 138 estratos geográficos;

• Formados mediante a alocação dos municípios brasileiros em grupos que, por agregação, permitissem reconstruir todos os domínios de estimação definidos.

• Os domínios de interesse compreendem subpopulações que se sobrepõem, o que obrigou a usar um algoritmo em vários passos para a formação dos estratos.

Detalhes do algoritmo fornecidos no texto metodológico.

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Estratificação

Passo 1. Municípios das capitais das UFs, incluindo o DF + município de Nazária 28 estratos.

Passo 2. Municípios ‘grandes’ que foram incluídos no II LNUD (população superior a 200.000 habitantes no CD 2000) mais 80 estratos.

Passo 3. Estratos de municípios que permitissem compor, por agregação com os dados dos municípios das capitais + Nazária e dos municípios ‘grandes’, as nove regiões metropolitanas federais (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre), e mais a RIDE-DF.

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Estratificação

Passo 4. Municípios componentes de RMs subdivididos em duas classes de tamanho: médios (mais de 11.000 habitantes) e pequenos (até 11.000 habitantes) mais 14 estratos.

Passo 5. Dentro de cada macrorregião, municípios em faixa de fronteira, definida pelo IBGE, foram alocados em duas classes de tamanho: médios e pequenos mais 6 estratos.

Passo 6. Todos os demais municípios ainda não alocados em estratos de cada macrorregião foram alocados, conforme a população do município, em duas classes de tamanho: médios e pequenos mais 10 estratos.

Estratificação permitiu assegurar a alocação e obtenção de amostras para todos os domínios de interesse definidos.

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Plano Amostral do III LNUD

Unidades de amostragem consideradas

• 108 municípios brasileiros (Capitais + Nazária + municípios ‘grandes’) incluídos na amostra com certeza;

• Nestes municípios, as Unidades Primárias de Amostragem (UPAs) foram os setores censitários do IBGE;

• Nos demais estratos formados por grupos de municípios, os municípios foram as UPAs.

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Plano Amostral do III LNUD

Nos estratos de capitais e municípios grandes, o plano amostral adotado teve três etapas de sorteio:

• Unidade Primária de Amostragem (UPA) = setor censitário;

• Unidade Secundária de Amostragem (USA) = domicílio;

• Unidade Terciária de Amostragem (UTA) = morador elegível.

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Plano Amostral do III LNUD

Nos demais estratos formados por grupos de municípios, o plano amostral adotado tem quatro etapas de sorteio:

• Unidade Primária de Amostragem (UPA) = município;

• Unidade Secundária de Amostragem (USA) = setor censitário;

• Unidade Terciária de Amostragem (UTA) = domicílio;

• Unidade Quaternária de Amostragem (UQA) = morador elegível.

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Dimensionamento da amostra

Proporção mínima Pmin = 2% para a qual a margem de erro relativo da estimação deveria ser de no máximo dR = 30%, com coeficiente de confiança de nível 100×(1-α) = 95%.

Tamanho de amostra supondo AAS é dado por: 2α/2 min

AAS 2minR

z 1 - Pn = ×

Pd (1)

Pesquisa usaria amostragem conglomerada em três ou quatro estágios.

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Dimensionamento da amostra

Silva (2002) sugeriu multiplicar o tamanho amostral obtido em (1) por uma estimativa do Efeito do Plano Amostral (EPA) referente à variável de dimensionamento e ao plano conglomerado usado:

AC AC AASn EPA n (2)

Assim o tamanho da amostra de moradores elegíveis para um domínio de interesse foi dimensionado como:

2

AC 2

1,96 1 0,02n 1,5 3.138

0,020,3

(3)

para cada uma das cinco macrorregiões brasileiras.

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Dimensionamento da amostra

10 moradores elegíveis entrevistados em cada setor censitário selecionado;

314 setores selecionados por macrorregião;

3.140 moradores elegíveis entrevistados por macrorregião;

5 × 314 = 1.570 setores selecionados no país;

15.700 moradores elegíveis entrevistados no país.

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Alocação da amostra

Distribuição da amostra de 1.570 setores entre os 138 estratos do plano amostral.

Alocação proporcional à potência ¾ da população do estrato: 3/4h

h 3/4k k

Popm max 2 ; arred.para.cima 1.570

Pop

(4)

Nos estratos em que os municípios são estratos e as UPA são setores, estes valores formam a alocação final da amostra.

Nos demais estratos, cálculos descritos no texto metodológico.

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Amostra efetiva

138 estratos;

1.640 setores selecionados em 351 municípios;

Amostra prevista: 16.400 moradores elegíveis entrevistados.

Amostra efetiva: 16.273 questionários.

Perda total de apenas 0,77%.

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Distribuição Geográfica da Amostra

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Métodos de seleção da amostra nas várias etapas

Quando UPA = município, sorteio realizado por Amostragem Sistemática com PPT;

Medida de tamanho = (População do município)3/4

Dentro de cada estrato de seleção, municípios ordenados do maior para o menor tamanho antes do sorteio sistemático.

Sorteio dos setores censitários realizado por Amostragem Sistemática com PPT;

Medida de tamanho = (Domicílios Particulares Permanentes)

Dentro de cada município, setores ordenados por situação (urbano ou rural), e depois por renda média do responsável pelo domicílio.

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Métodos de seleção da amostra nas várias etapas

Em cada setor selecionado, primeiro foi realizada operação de listagem exaustiva dos domicílios do setor selecionado.

Usando esta listagem como cadastro, os domicílios foram selecionados por Amostragem Inversa (Vasconcellos et al, 2005; Vasconcellos et al, 2013).

Procedimento assegurou obtenção de 10 entrevistas com moradores elegíveis em quase todos os setores da amostra.

Número só não foi alcançado em uns poucos setores: uso ocasional, etc.

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Métodos de seleção da amostra nas várias etapas

Seleção do morador elegível entrevistado em cada domicílio por AAS após a elaboração da relação de moradores elegíveis do domicílio.

Procedimento implementado mediante impressão nas folhas de rosto dos questionários de tabelas para seleção do morador elegível.

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Não resposta e outras ocorrências de coleta

Ampliação da amostra de setores quando coleta de dados se revelou impossível ou demasiado difícil.

Motivos:

• Setores em situação de conflito e violência,

• Setores em situação de calamidade por motivo de enchente, ou

• Setores em que não foram encontrados domicílios elegíveis, mesmo após um esforço de coleta substancial.

Problema afetou apenas 11 (0,67%) dos 1.640 setores censitários selecionados.

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Frequências de endereços selecionados e visitados, segundo resultado da abordagem – Brasil, 2015

Resultado da abordagem Frequência Porcentagem

Total 27.906 100,00

1 - Entrevista realizada 16.273 58,31

2 - Entrevista interrompida 32 0,11

3 - Recusa do domicílio 3.057 10,95

4 - Recusa do morador selecionado 271 0,97

5 - Doença contagiosa na família 5 0,02

6 - Domicílio vago ou uso ocasional 3.180 11,40

7 - Domicílio não elegível 1.052 3,77

8 - Endereço não encontrado 24 0,09

9 - Domicílio fechado (4 visitas) 4.012 14,38

Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Tabulação do Arquivo de Folhas de Coleta.

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Não resposta e outras ocorrências de coleta

Foi observada ocorrência de não-resposta diferencial por sexo e por idade.

Distribuições de frequência por forma de estimar, segundo o sexo do morador entrevistado – Brasil, 2015

Sexo

Frequência simples na amostra coletada

Frequência ponderada com pesos básicos

Distribuição usada para calibração

Absoluta % Absoluta % Absoluta %

Total 16.273 100,0 180.319.585 100,0 153.095.166 100,0

Masculino 6.113 37,6 67.311.999 37,3 74.179.203 48,5

Feminino 10.160 62,4 113.007.586 62,7 78.915.963 51,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira.

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Não resposta e outras ocorrências de coleta

Observou-se excesso de pessoas entrevistadas do sexo feminino “viés de disponibilidade”, comum em pesquisas domiciliares, particularmente as que operam seleção de apenas um morador elegível para entrevistar por domicílio.

Isto ocorreu com alguma intensidade neste levantamento.

Ponderação usando os pesos básicos acentuou o desequilíbrio da amostra em termos dessa distribuição.

Problema similar revelado com distribuição dos entrevistados por classes de idade.

Solução: calibração dos pesos.

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Ponderação da amostra

Pesos básicos iguais ao inverso das probabilidades de inclusão calculadas considerando todas as etapas de seleção.

Pesos básicos calibrados por ‘raking’ para totais populacionais ‘conhecidos’ provenientes de fonte externa: PNADC 2015.4.

Distribuições marginais consideradas na calibração:

• Sexo (2 classes);

• Classes de idade (18 classes);

• Macrorregião (5 classes);

• Tamanho do domicílio (6 classes).

Detalhes no texto metodológico.

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Boxplot da distribuição dos fatores de calibração

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Medidas resumo da distribuição dos fatores de calibração – Brasil, 2015

Medidas resumo Valor

Mínimo 0,18

Q1 0,65

Mediana 0,81

Média 0,90

Q3 1,04

Máximo 6,03 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira.

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Recomendações para análise dos dados da amostra

III LNUD é pesquisa amostral complexa requer dos usuários dos seus dados alguns cuidados ao fazer análises.

É essencial incorporar nas análises os pesos amostrais, a estrutura do plano amostral e os efeitos da calibração sobre os pesos amostrais.

Recomenda-se utilizar o pacote survey do software R (Lumley, 2010) ou similares.

A base de dados da pesquisa que será colocada à disposição para uso dos analistas contém todas as informações necessárias para uso adequado dos dados.

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