ESCOLA CLASSE 502 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · 2018-07-18 · respeitando à diversidade e a...
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
Coordenação Regional de Ensino de Samambaia
ESCOLA CLASSE 502
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Cidadania através do letramento com gêneros textuais
Samambaia – DF, abril de 2018
0
"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria
com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre
os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que
lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre
cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de
vir antes".
Rubem Alves
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
I. DADOS
INSTITUCIONAIS................................................................................5II. UM POUCO DA NOSSA
HISTÓRIA.................................................................7III. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
ESCOLAR..................................................13 IV. FUNÇÃO SOCIAL DA
ESCOLA......................................................................19V. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS...............21 VI. OBJETIVOS DA ESCOLA CLASSE
502.........................................................24VII. CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE
CURRÍCULO........................................27VIII. CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE ENSINO E
APRENDIZAGEM..............30IX. CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE
AVALIAÇÃO.........................................33X. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO..........................................36XI. ORGANIZAÇÃO
ESCOLAR............................................................................45XII. PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO
PPP..................................47XIII. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP.............................................64XIV. PROJETOS INTERDISCIPLINARES DA EC
502...........................................65XV. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E
PROCESSUAL........115XVI. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS..............................................................143
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico almeja a construção da identidade da Escola
Classe 502 de Samambaia explicitando seus princípios éticos, políticos e pedagógicos, a
fim de contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel social
para uma sociedade justa e democrática, com igualdade de acesso e permanência
viabilizando a todos o contato com os saberes da Humanidade em coletividade,
respeitando à diversidade e a pluralidade de indivíduos em nossa escola.
Em conformidade com a Lei da Gestão Democrática nº 4751/2012 da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal cada instituição educacional deve elaborar seu
Projeto Político Pedagógico por cada instituição escolar, enquanto instrumento de
emancipação e organização do trabalho escolar, de forma democrática com a participação
de toda a comunidade escolar debatendo seus anseios e concepções de forma coletiva.
Dessa forma, orienta o trabalho pedagógico na perspectiva da qualidade social
acentuando o aspecto social, cultural, ambiental e inclusivo da Educação dentro dos eixos
transversais do Currículo em Movimento da Educação Básica - Pressupostos teóricos
(2014), a saber: Educação para a Diversidade, Cidadania, Educação em e para os
Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade.
O Projeto Político Pedagógico é uma construção que deverá ser dinâmica e
inacabada enquanto campo de possibilidades ao longo do tempo e mediante o processo
de formação de todos sujeitos envolvidos não podendo ser engessado, estático e nem
definitivo.
Neste atual contexto de gestão democrática nas escolas públicas do Distrito
Federal as equipes gestoras e conselhos escolares precisam conceber o PPP como
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instrumento coletivo da escola, na concretização do Currículo enquanto essência e
movimento da escola para a construção da cidadania. São esses saberes que
fomentarão a qualidade social da educação no interior da Escola Classe 502.
O presente Projeto Político Pedagógico objetiva a participação da comunidade
escolar na definição e na implementação de decisões pedagógicas, administrativas e
financeiras, por meio de órgãos colegiados (Equipe Gestora, Conselho Escolar, Conselho
de Classe), respeitando a pluralidade, a diversidade, o caráter laico da escola pública e os
direitos humanos em todas as instâncias com autonomia da unidade escolar, nos termos
da legislação vigente.
Assim, democratizam-se as relações pedagógicas e de trabalho, criando um
ambiente propício ao aprendizado e à construção do conhecimento com a valorização do
profissional da educação, para que a escola cumpra sua função básica de garantir aos
seus estudantes o direito de acesso ao conhecimento científico, cultural e ético para sua
cidadania partindo da realidade vivenciada com ações claras e objetivas, bem definidas,
atribuindo a cada um dos envolvidos na Educação, a responsabilidade pelas mudanças
necessárias.
Na construção desse Projeto Político Pedagógico existe a preocupação em
realizar a escuta sensível e envolver toda comunidade escolar e, dessa maneira,
atender, da melhor forma possível, os anseios sociais atribuídos à escola.
Esse Projeto Político Pedagógico está estruturado da seguinte forma:
apresentação, historicidade da escola e diagnóstico da realidade, princípios, objetivos e
concepções sobre o trabalho escolar e organização pedagógica em ciclos, planos de ação
da equipe de apoio especializado e serviços de orientação educacional, plano de ação de
implantação do PPP e da Coordenação Pedagógica e projetos específicos e parcerias
finalizando com as referências bibliográficas.
Esse Projeto Político Pedagógico, que contou com as orientações e revisão
da coordenadora intermediária da Coordenação Regional de Samambaia, Maria da Graça
Trois Gomes Monteiro, será periodicamente debatido para avaliar e redirecionar as
estratégias garantindo a construção da identidade e cidadania por toda a comunidade
escolar de forma democrática através das áreas de conhecimento de forma
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interdisciplinar para a qualidade social da ação educativa.
I. DADOS INSTITUCIONAIS
1. Nome: Escola Classe 502 de Samambaia
2. Coordenação Regional de Ensino: Samambaia
3. Endereço: QS 502, Conjunto 09, Lote 01 - Samambaia – DF;
4. CEP: 72330-028
5. Telefone: 39015510
6. E-mail: [email protected]
7. Turnos de funcionamento: matutino e vespertino
8. Facebook: facebook.com/ec502desamambaia
9. Código INEP: 53017064
10.Data da inauguração: DODF Portaria nº 410 /2016 de 06 de dezembro de 2016
11. Oferta de etapa de ensino:
Educação Infantil – Pré-escola (05 anos);
Ensino Fundamental: BIA 1°s, 2°s e 3ºs anos (1º bloco) e 4°s e 5º anos (2º
bloco).
12.Número de estudantes:
Total geral: 469
Ensino Fundamental- Anos Iniciais: 339
Educação Infantil - Pré-escola (05 anos): 130
Estudantes com deficiência: 16
13.Distribuição de turmas por turno
Turno Matutino Nº
Turmas
Turno Vespertino Nº
TurmasEducação Infantil- 2º período 02 Educação Infantil- 2º período 03
5
1ºano 03 1ºano 022ºano 02 2ºano 023ºano 01 3ºano 014ºano 01 4ºano 015ºano 01 5ºano 01Classe Especial 01 Classe Especial 01 Total: 11 Total: 11
14.Estrutura física da Escola
Bloco superior
Salas de aula: 7
Salas de professores: 01
Sala de leitura: 01
Sala da EEAA: 01
Sala de SOE: 01
Secretaria escolar/sala da Direção: 01
Auditório: 01
Bloco inferior
Salas de aula: 03
Sala de espelho/Psicomotricidade: 01
Parquinho: 01
Quadra descoberta:01
Quadra coberta: 01
Sala de auxiliares de limpeza: 01
15.Equipe Gestora e de Apoio Técnico-Pedagógico e Administrativo em 2018
a) Diretora: Varínia Ivo de Andrade
b) Vice-Diretor: Ana Paula Ribeiro
c) Chefe de Secretaria: Dalvany Vieira da Silva
d) Coordenadoras: Djeine Pinheiro Rodrigues
Rosineide Fernandes de Oliveira
e) Orientadora educacional: Tatiana Lopes Arcúrio Silva
f) Equipe de atendimento/apoio à aprendizagem
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Pedagogas: Vivian Fernandes Martins Barbosa
Psicóloga: Fabíola Araújo Fortes
g) Auxiliares em educação:
Terceirizados da Servigel: 05
Merendeiras: 03
Seguranças da Confederal: 04
II. UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA...
O Centro Social e Escola Marista Irmão Francisco Rivat fundado em 12 de
dezembro de 1995, situado na QS 502, Conjunto 09, Lote 01, Samambaia Sul – Distrito
Federal, mantido pela Associação Brasileira de Educação e Cultura – ABEC, com sede na
Rua do Lavapés, 1023, Cambuci - São Paulo oferecia à população de baixa renda da Região
Administrativa de Samambaia uma educação em que a fé, a cultura e a vida se
harmonizava e onde a educação de forma integral considera o “SER na sua dimensão
física e estética, afetiva, cognitiva, comunitária e social ético valorativa e transcendente”.
Com essa proposta de trabalho e o caráter filantrópico do Centro Social e Escola Marista
Irmão Francisco Rivat foram beneficiadas crianças, adolescentes e a comunidade de
Samambaia, por meio da oferta dos anos iniciais, do 1º ao 5º ano, do ensino fundamental
e de serviços e programas, de acordo com o Parecer nº 106/2010-CEDF. Segue
cumprindo esse papel até que encerra seu trabalho filantrópico e entrega o prédio para a
SEDF, em 19 de dezembro de 2016, oficialmente tendo a extinção por meio da Portaria n°
143, de 10 de abril de 2017, a partir do ano letivo de 2017.
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Por meio de Portaria nº 410 de 06 de dezembro de 2016 a SEDF aprova a
criação da ESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA, vinculada à Coordenação Regional
de Ensino de Samambaia e, que se torna uma instituição pública gerida pelo GDF, com
equipe gestora interventiva indicada pela CRE de Samambaia.
Durante os trâmites, foram feitas reuniões com as famílias no ano de 2016 que
tinham suas crianças matriculadas na Rede Marista (Francisco Rivat) para ouvir os
anseios sobre a transição da rede particular (filantrópica) para rede pública da SEDF.
A Coordenação Regional de Ensino de Samambaia esclareceu dúvidas e orientou os pais
quando ao processo de transição assegurando a transferência para unidades mais
próximas da residência ou a permanência mesmo prédio, agora instalada a Escola Classe
502 de Samambaia.
A equipe gestora, desde novembro, esteve presente na escola orientando as
famílias e efetivando as transferências solicitadas. No ano letivo de 2017, esta UE
efetivou as matrículas dos estudantes que já estudavam no prédio e dos oriundos do
Telematrícula 156 e distribuiu vagas remanescentes para os solicitantes.
Todas essas oportunidades de contato com as famílias dos estudantes
oportunizaram um diálogo e uma escuta sensível para as dúvidas, queixas e
inseguranças dessa comunidade quanto a mudança do status privado para público.
No dia 18 de fevereiro (sábado) de 2017 realizou-se a primeira reunião com
as famílias, a equipe gestora e os professores da escola, e contou com a presença do
coordenador da CRE-SAM, o professor Celso Antônio que, juntamente com a Diretora
Varínia, deu esclarecimentos sobre o novo funcionamento da EC 502, a rotina, as regras
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organizacionais e o trabalho pedagógico da escola afirmando seu compromisso com a
qualidade do trabalho da escola em todas as dimensões. As famílias tiraram dúvidas e
tiveram oportunidade de refletir e expor suas opiniões e sugestões sobre a rotina e
funcionamento da escola e depois foram conversar com os professores de seus filhos em
sala de aula. A equipe gestora, nessas primeiras semanas continuou ouvindo as falas dos
pais buscando identificar fragilidades e potencialidades que precisam ser fortalecidas
durante o ano letivo.
Desde essa data a equipe gestora interventiva assumiu a gestão da unidade
escolar cuidando dos procedimentos de matrícula, estruturação material da escola,
mobiliários, recursos humanos com o apoio da CRE-Samambaia.
Após o processo de eleição em 2017 que referendou essa equipe gestora, a
mesma conduziu a gestão e vem conduzindo as ações pedagógicas e administrativas
desta Unidade Pública e Ensino até este momento.
1ª Eleição para Gestores e Conselho Escolar/2017- Gestão Democrática
Ocorreu no dia 21 de junho a primeira eleição para gestores e Conselho Escolar
da Escola Classe 502 de Samambaia conforme previsto na Lei de Gestão Democrática nº
4.751/12 onde foram eleitas Varínia Ivo de Andrade (diretora) e Aline Nazaré Nogueira
(vice-diretora) com unanimidade de votos entre servidores da escola e com 99,37% dos
votos oriundos dos pais e responsáveis para o cargo de gestoras em mandato de três
anos. Para o Conselho escolar foram eleitos : segmento magistério- Eunice Feitosa da
Conceição; segmento assistência- Manoel José de Morais ; segmento pais- Ludmila Alves
da Silva Sales.Neste ano letivo de 2018 houve a saída da vice-diretora por motivos de saúde e assumiu
a função de vice-diretora a professora Ana Paula para dar continuidade à gestão escolar
juntamente com a diretora Varínia Ivo de Andrade
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Semana Pedagógica na Escola Classe 502 de Samambaia - 2018
A semana pedagógica realizada com os professores no início das atividades do
ano letivo de 2018 serviu de fonte de dados sobre as expectativas com a Escola Classe
502. Foram passados informes sobre a rotina organizacional para debate e sugestões,
estudamos o Currículo em Movimento e listamos as prioridades de cada bimestre a serem
revistas ao longo do ano. Também revisamos o projeto de leitura “O que é? Os gêneros
textuais incentivando a leitura” para incentivo ao hábito de ler e como fonte de
conhecimento para outros temas relevantes como Alimentação Saudável e Horta, Meio
Ambiente e Reciclagem, Cidadania através do Letramento com Gêneros Textuais,
Educação Patrimonial e Inclusão.
Os questionários aplicados aos professores no início de 2018 abordaram
diversos temas e em relação ao nosso corpo docente consta de 20 professores efetivos
entre 03 e 20 anos na SEDF e 04 professores de contrato temporário, entre 02 e 05 anos
de experiência no magistério. Desses, 17 possuem especialização em Educação.
Na semana pedagógica os professores responderam questionários levantando
expectativas sobre o espaço-tempo de Coordenação Pedagógica, o trabalho coletivo, o
planejamento, a relação entre famílias e escola, os serviços especializados e estruturais
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da Escola Classe 502 com vistas a levantar demandas a serem problematizadas e
refletidas ao longo do ano, em relação:
às expectativas quanto a gestão da Escola Classe 502: esperam uma gestão
democrática transparente, empática, parceira que acolha o grupo através da
escuta integrando e viabilizando as trocas de saberes, valorizando as habilidades
profissionais e o empenho de todos;
ao espaço/tempo da Coordenação Pedagógica: colocaram que contribui com a
formação continuada e o planejamento de forma coletiva compartilhando saberes
e construindo o PPP da EC 502 com a articulação dos projetos temáticos,
executando e avaliando para redirecionar as ações;
à relevância do trabalho coletivo: destacaram que deve direcionar o trabalho para
o crescimento de todos conforme a gestão democrática, superando conflitos em
parceria para a troca de saberes e de olhares contribuindo com a
interdisciplinaridade e analisando o desempenho (das avaliações internas e
externas) para redirecionar as intervenções;
ao planejamento pedagógico: os professores colocaram que precisa ser articulado
com responsabilidade, cooperação, comprometimento baseado no currículo e nas
necessidades das turmas e dos estudantes com estudos contínuos planejando,
executando e avaliando, necessitando da abertura dos profissionais à novas
práticas;
às estratégias e recursos didáticos que mais auxiliam no trabalho: os professores
colocaram a avaliação diagnóstica, o Reagrupamento e o Projeto Interventivo, o
planejamento diversificado, jogos, acompanhamento individual, material concreto;
ao respeito das expectativas do Serviço de Orientação Educacional e Equipe
Especializada de Apoio a Aprendizagem: os professores apontaram a
necessidade de apoio, orientação, suporte, atendimento efetivo, sugestões de
intervenções, celeridade, intercâmbio entre família e escola mediando as relações
e os conflitos;
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às expectativas do trabalho do Coordenador Pedagógico: listaram a necessidade
de direcionamento, auxílio, ponte, articulação democrática, compromisso,
mediação, suporte e parceria no fazer pedagógico, planejamento coletivo;
às expectativas frente às famílias: destacaram a necessidade de
acompanhamento diário nas tarefas e na frequência, organização do tempo,
auxilio nos estudos e tarefas de casa, presença na Escola e em reuniões e
incentivo aos filhos, abertura às orientações dos professores e equipe de apoio;
ao PPP da Escola Classe 502: precisa contemplar a coletividade para bem
atender a todos os segmentos da Escola; que deve atender a realidade da
comunidade escolar, as necessidades dos estudantes para seu desenvolvimento
pleno elevando os índices de aprendizagem, o trabalho coletivo e participativo
definindo a identidade e o papel de cada um e projetos sobre valores e outros
temas que abordem a ética e a cidadania;
aos temas que gostariam de ver abordados nas Reuniões Coletivas: apontaram a
psicogênese, as dificuldades dos estudante com deficiência, estratégias de leitura
e escrita, jogos, estratégias de alfabetização, letramento, oficina de matemática,
uso do SEI, RAV E RDIA, estudo do PPP, Avaliação (revista Com Senso),
Reagrupamento e Interventivo .
Esses dados recolhidos direcionam as ações da Coordenação Pedagógica, da
Gestão e dos Serviços - EEAA/SOE apoiando e contribuindo com os professores na
melhor realização possível do trabalho docente. Os depoimentos de famílias que se
encaminham à Direção ou que falam com professores em reuniões são considerados
para coleta de dados orientando construção de estratégias e reflexões à cerca do trabalho
escolar devido à proximidade construída entre escola e família.
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III. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
Conforme Disposto na legislação educacional em vigor e no Regimento
Escolar da SEDF, um Projeto Político Pedagógico viabiliza que as escolas apresentem
resultados de reflexão sobre o seu papel em relação à execução das Políticas Públicas
Educacionais e sobre diretrizes do processo de ensino e aprendizagem adequadas a
progressão no mundo do trabalho e com vistas a estudos posteriores. Assim, acredita-se
que não há ensino sem aprendizagem, e ensinar é provocar situações em que o
estudante possa aprender (aprender a pensar, a agir e a sentir).
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0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%89,8%
0,9%8,3%
1,1%
ORIGEM DOS ESTUDANTES
A clientela atendida pela Escola EC 502 em 2018, quase que na sua totalidade, é
constituída de estudantes que moram nos arredores, que já estudavam no antigo Colégio
Marista Francisco Rivat, oriundos do Telematrícula 156 e de solicitantes de vagas
remanescentes e remanejados.
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Por meio de levantamento de dados dos dossiês e histórico escolar dos
estudantes feito pela equipe da Secretaria Escolar constatou-se um total de 469
estudantes sendo que 421 oriundos da própria escola, 39 oriundos de Instituições
Educacionais parceiras, 04 estudantes oriundos de Processo de Remanejamento da
SEDF e 05 oriundos do Telematrícula 156. Há 16 crianças com laudos de Necessidades
Especiais que foram analisados pela EEAA.
Mediante avaliação diagnóstica realizada pelas professoras foi constatado que
os estudantes do 2º período da Educação Infantil demonstravam:
Aqui observou-se que as crianças de 5 anos estavam em sua maioria em
aprimoramento de conceitos, hábitos e costumes referentes à higiene, à seguir regras, à
ter autocuidado, à expressar-se oralmente e reconhecer o seu primeiro nome. Mas a
maioria em processo de construção dos conceitos de letra, desenho, número, escrita do
alfabeto e nomeação dos numerais de 1 a 10 e reconhecimento das figuras geométricas e
de noções matemáticas de altura, tamanho, peso, tempo, etc. Necessitam de um trabalho
pedagógico que criasse situações onde possam aprender e se aprimorar. O cotidiano
escolar precisa provocar experiências onde as crianças possam vivenciar esses conceitos
para se apropriarem e empregarem em diferentes contextos com autonomia.
Os estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental demonstram:
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Assim, observou-se que os estudantes do 1ºano, em sua maioria, escreviam o
pré-nome, diferenciavam número de letra, escreviam com letras, mas a maioria
reconhecia apenas parte das letras do alfabeto, não escreviam palavras com relação
sonora. Entorno de 60% realizavam quantificação, liam e escreviam números até 10.
Os estudantes do 2ºano do Ensino Fundamental demonstraram no início de
2018:
Assim, 61,8% dos estudantes de 2º ano, leem frases com fluência e 47,4%
leem textos com fluência. Há 65,8% que produzem frases escritas e 47,4% conseguem
produzir textos escritos. Isso revela a necessidade de consolidar a alfabetização dos
estudantes para que estejam aptos a lerem e produzirem textos de forma autônoma
fazendo uso social dessas habilidades em progressiva proficiência. Aqui, torna-se
extremamente urgente o reagrupamento intra e interclasse para construir essas
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habilidades. Há 23,7% que realizam escrita numérica até 100 e 63,2% que o fazem
parcialmente. Mas 63,2% não compreendem o valor posicional dos numerais. Há 64,4%
dos estudantes que realizam adição e subtração com/sem
reagrupamentos/desagrupamentos. Então, torna-se necessário o trabalho intensivo com
contagem e escrita numérica para que os estudantes ampliem seus conhecimentos
principalmente sobre o valor posicional dos números e operações e situações problema
com as operações de adição e subtração.
No início de 2018, os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental
demonstraram:
Observou-se que 14,8% dos estudantes não liam textos e 16,4% dos
estudantes não compreendiam textos lidos. Dos 61 estudantes, 13,1% não liam palavras
com diferentes estruturas silábicas. Aqui, faz-se necessário um trabalho intensivo com
Reagrupamento intra e interclasse para sanar essas dificuldades de alfabetização rumo a
consolidação das capacidades de leitura e escrita para uso social autônomo com apoio da
EEAA. Há 16,4% dos estudantes que não realizam escrita numérica até 9999 e não
reconhecem o valor posicional dos numerais e 27,9% não realizam adição e subtração
com/sem reagrupamento/desagrupamento. Isso exige ações interventivas diversificadas
para que possam consolidar esses conhecimentos com suporte de material concreto e
atendimento individualizado para promoção dos avanços necessários. Destaca-se uma
grande preocupação da escola frente a quantidade de estudantes que ainda não
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produzem textos e nem leem textos. O projeto de Leitura a ser desenvolvido ao longo do
ano também servirá de motivador para esse trabalho de alfabetização.
Os estudantes do 4º ano demonstram:
Portanto, 58,7% dos estudantes do 4º ano demonstraram habilidade de leitura
e compreensão das informações explícitas e 37% o fazem parcialmente. Há 63% dos
estudantes que escrevem textos com sequência lógica e 30,4% o fazem parcialmente. Há
32, 6% que escrevem corretamente as palavras e 43,5% que fazem parcialmente. Há
6,5% que não escrevem texto com coerência e que precisarão de intervenções quanto a
alfabetização devendo participar de reagrupamento intra e interclasse. Há 32,6%
estudantes que compreendem o sistema de numeração decimal e valor posicional e
60,9% que o fazem parcialmente, mas 60,9% reconhecem os números naturais na reta
numérica. Porém 4,3% não reconhecem os numerais necessitando de intervenções
permanentes até adquirirem essa habilidade. Há 10,9% de estudantes que não resolvem
problemas com diferentes significados de adição e subtração, devendo participar de
atividades diversificadas e reagrupamento para sanar suas dificuldades rumo a
consolidação dessas habilidades.
Os estudantes do 5º ano demonstram-se assim:
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Há 01 estudante não alfabetizado no 5º ano. Há 73,3% dos estudantes com a
habilidade de leitura e localização de informações explícitas e 15,6% a demonstram
parcialmente. Há 37,8% de estudantes produzindo textos com sequência lógica e 57,8%
produzem parcialmente. Há 17,8% de estudantes que escrevem corretamente as palavras
e 75,6% que escrevem parcialmente corretas. Há 35,6% dos estudantes que não
compreendem o sistema de numeração decimal e o valor posicional, 40% que não
identificam os números na reta numérica e 40% que não resolvem problemas com
números naturais com deferentes significados da adição e subtração. Assim, necessita-se
urgentemente um trabalho intensivo com o estudante não alfabetizado para que alcance
as habilidades mínimas necessárias para uso da leitura e escrita. Os estudantes com
dificuldades em linguagem e matemática necessitavam aprimorar a leitura e compreensão
textual para perceberem informações implícitas e as relações de causa e consequência e
da função da pontuação para o sentido do texto bem como da interpretação de problemas
matemáticos e cálculo de adição e subtração bem como de multiplicação e divisão. O
trabalho diversificado contribuirá nesse processo.
De posse desses dados referentes aos conhecimentos detectados nos
estudantes, fizemos a elaboração da nossa proposta de trabalho para assegurar as
aprendizagens necessárias dos estudantes de forma coletiva articulando professores,
coordenadores, EEAA, e parceiros com foco no Currículo em Movimento e nas
aprendizagens significativas viabilizadas pelos projetos temáticos, sobretudo o de
incentivo á Leitura por meio dos Gêneros Textuais e com a utilização do Reagrupamento
e do Interventivo.
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IV. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
A Educação básica quanto a Currículo Em Movimento do DF, ações didáticas e
pedagógicas possibilitam os direitos às aprendizagens de forma interdisciplinar e
contextualizada articulando os diferentes componentes curriculares com os temas
transversais: diversidade, cidadania, direitos humanos e sustentabilidade através do
lúdico, em parceria com as famílias.
A escola, para exercer sua função social de garantir à todos condições de
viver plenamente a cidadania cumprindo seus deveres e usufruindo seus direitos, precisa
conscientizar-se de sua responsabilidade em propiciar à todos os seus estudantes o
sucesso escolar no prazo legalmente estabelecido. Para tanto, necessita erradicar de
suas práticas, entre outras distorções, a cultura da repetência que tem se apresentado
como solução à não aprendizagem e não como problema que denota sua pouca
eficiência.
Partindo do pressuposto de que a escola é um espaço propício e destinado
para elaboração, construção e socialização do saber, entende-se que esta deve ser
organizada por meio de ações que possibilitem a formação de cidadãos conscientes de
suas funções na sociedade.
O papel fundamental da Escola Classe 502 é de propiciar a mediação dessa
formação do cidadão por meio de uma aprendizagem significativa, isto é, de buscar
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estratégias relevantes para o desenvolvimento da cidadania, pois essa é elaborada por
meio da aprendizagem, seja ela cognitiva, afetiva, moral ou cultural.
A Escola Classe 502 tem também como função, propiciar um ambiente
incentivador e inclusivo onde o estudante possa refletir e apropriar-se de meios
importantes como a leitura e escrita contribuindo assim para a aquisição de
conhecimentos científicos e prática da autonomia e independência.
O estudante deve ser incentivado a reconhecer-se como ser único (indivíduo),
mas inserido em sociedade e esta impõe regras e culturas bem definidas. Assim, discernir
questões morais, defender seus direitos e praticar seus deveres é de fundamental
importância para o bom convívio e vida produtiva.
A Missão
A Escola Classe 502 de Samambaia assume como missão:
Propiciar aos estudantes e à comunidade escolar um ensino que contemple
o pleno exercício da cidadania, calcado na construção de aprendizagens
significativas;
Contribuir para a aquisição da formação plena dos estudantes a fim de que
essa atinja as metas estabelecidas pelo Ministério da Educação, criadas em
2007 (IDEB).
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V. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Os princípios que norteiam as práticas pedagógicas da Escola Classe 502
estão baseados nos princípios da gestão democrática da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal, cuja finalidade é garantir a participação da comunidade escolar na
definição e na implementação de decisões pedagógicas, administrativas e financeiras, por
meio de órgãos colegiados, e da eleição de diretor e vice-diretor da unidade escolar; bem
como o respeito à pluralidade, à diversidade, ao caráter laico da escola pública e aos
direitos humanos em todas as instâncias da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
A Escola Classe 502 de Samambaia estabelece como norteadores das ações
pedagógicas:
os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da
Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;
os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício
da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;
os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade
de Manifestações Artísticas e Culturais.
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, os princípios que norteiam o
trabalho educativo se organizam para assegurar às crianças a manifestação de seus
interesses, desejos, curiosidades, valorização de suas produções, apoio a conquista da
autonomia, por meio de brincadeiras e atividades lúdicas.
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A EC 502 reconhece que a criança enquanto ser social influencia e é
influenciada pelas interações com seus pares, com a cultura e com o ambiente através de
múltiplas linguagens.
O processo de conhecimento, produzido pela Escola, vem recebendo diversas
influências das correntes pedagógicas como: Corrente Tradicional (Educação Bancária),
Corrente Comportamental (Empirismo), Corrente Renovada (Escola Nova), Corrente
Tecnicista, Corrente Sócio-cultural (Humanismo, Existencialismo e Marxismo), Corrente
Construtivista (Piaget, Vigotsky, Wallon) que procuram analisar e interpretar o efeito da
ação da Escola sobre o homem, sobre a sociedade e sobre o mundo.
Surge o Projeto Político Pedagógico na perspectiva de Educação Integral,
nascida das ideias de Anísio Teixeira que questiona a sociedade sobre a intencionalidade
política e formativa que direcionam concepções pedagógicas nas práticas na escola
levando a todos a refletirem sobre as desigualdades sociais, hegemonia dos
conhecimentos científicos sobre outros saberes, a neutralidade de conhecimentos e a
racionalidade emancipatória, compromisso ético.
A Escola Classe 502 passa a ser vista como um espaço não apenas de
saberes e competências, mas de valores, costumes, práticas, relações de poder, modos
de gestão em meio a diversidade. Assim, princípios como integralidade, transversalidade,
diálogo entre escola e comunidade e trabalho em rede vem romper com as fragilidades de
um modelo de educação que dificulta o acesso de todos ao conhecimento e aprofunda a
exclusão dos estudantes.
Diante das Correntes Pedagógicas e filosóficas que influenciaram a Educação
Brasileira, a Secretaria de Estado de Educação do DF optou pela Pedagogia Histórico-
crítica e pela Psicologia Histórico-cultural que partem do contexto social, econômico e
cultural dos estudantes ao traçar o Currículo e a prática pedagógica para a escola e sua
comunidade. O processo de conhecimento, produzido pela Escola, vem recebendo
23
diversas influências das correntes filosóficas que procuram analisar e interpretar o efeito
da ação da Escola sobre o homem, sobre a sociedade e sobre o mundo.
A Pedagogia Histórico-Crítica aborda a importância dos sujeitos na
construção da História por meio das relações e os conteúdos curriculares tornam a prática
social dos estudantes com saberes, experiências, percepções em elementos de
problematização da realidade na busca da cidadania com respeito a diversidade e direitos
humanos com sustentabilidade.
A Psicologia Histórico-Cultural postula que a aprendizagem só é viável se as
práticas escolares contemplaram os interesses sociais da comunidade por meio de
vivências problematizando conhecimentos prévios num diálogo com os diversos saberes
com a mediação docente instrumentalizando os estudantes levando a escola a assumir-se
como espaço de produção de culturas e não de reprodução de informações, regras,
competências direcionadas a lógica mercadológica. Tem-se aqui a democracia presente
na escola com os eixos transversais que interdisciplinam as áreas de conhecimento
dando significado e contexto rompendo com o caráter prescritivo e normativo do Currículo
em práticas conservadoras. Almeja-se então uma educação integral com um currículo e
uma pedagogia que promova unicidade teoria-prática, interdisciplinaridade,
contextualização e flexibilização onde a avaliação da aprendizagem assume caráter
emancipatório num processo de permanente construção.
As vertentes racionalistas e empiristas situam o processo do conhecimento
quer no sujeito (racionalista), quer no objeto cognoscível (empirista), atribuindo a um e
outro, a relevância da ação educativa voltada para a eficiência de métodos e técnicas
empregados pelos agentes educacionais. Já a epistemologia crítica como as correntes
construtivistas focam o processo do conhecimento na inter-relação sujeito-objeto,
permeada pelos condicionantes psíquicos, sociais, culturais, ideológicos e, também,
tecnológicos, uma vez que, na segunda metade do século XX, os avanços nessa área
superaram, quantitativamente, os acumulados nos séculos anteriores.
24
Com vistas à criação de uma escola autônoma, e facilitadora do saber, esta
proposta de trabalho possibilitará a busca de esforços, estratégias e ações que serão
avaliadas pela comunidade escolar e ajudarão na elaboração de Projeto Político
Pedagógico de colaboração, intercâmbio, produtividade crescente e cultivo de espírito
comunitário.
VI.OBJETIVOS DA ESCOLA CLASSE 502
Observar os princípios legais da Gestão democrática e conscientizar a
comunidade de que a EC 502 é um patrimônio público e por isso, não visa
lucro material, mas sim a aprendizagem que deve ser usufruída por toda a
comunidade para que essa possa apropriar-se do saber que é um bem
imaterial, subjetivo;
Elaborar e executar ações coletivas dentro de uma Pedagogia do diálogo e
de projetos, respeitando os valores fundamentais da Administração Pública:
Princípio dos Valores, da Legalidade, da Impessoalidade, da Publicidade e
da Eficiência e também garantir a aplicação dos recursos públicos de forma
transparente e democrática, como por exemplo, o Programa
Descentralização Administrativa e Financeira – PDAF, no âmbito da Rede
Pública de Ensino do Distrito Federal, bem como outros recursos
disponibilizados;
Integrar os segmentos escolares de forma dialógica e democrática
aperfeiçoando o trabalho em equipe;
Ampliar a participação dos pais no contexto escolar;
25
Mediar conflitos, repudiando injustiças e discriminações respeitando as
individualidades e as questões de gênero (direitos das mulheres);
Incentivar hábitos de leitura, escrita e de estudo;
Promover atividades lúdicas associadas aos conteúdos;
Formar estudantes com valores sociais;
Incentivar os estudantes a adquirir hábitos e costumes formando cidadãos
responsáveis, conscientes e críticos;
Promover um ensino de qualidade;
Lutar contra a reprovação e evasão escolar;
Assegurar à Escola Classe 502 de Samambaia o espaço da sala de leitura
com renovação do acervo didático-pedagógico e material adequado e
instrumentos tecnológicos;
Transformar o recreio em ambiente lúdico, de aprendizagem e convívio
saudável;
Apresentar à comunidade escolar o Regimento Interno;
Instituir e ressaltar a importância do Conselho Escolar e inseri-lo em todas
as decisões tomadas;
26
Proporcionar momentos que envolvam manifestações artísticas e culturais;
Diminuir índices de violência;
Conscientizar os estudantes da importância de preservar o ambiente e os
recursos naturais (água) garantindo qualidade de vida;
Melhorar estrutura física da escola;
Esclarecer a comunidade como se dá o 1º ciclo (Educação Infantil) e 2º ciclo
(1º bloco-Bia) e (2º bloco - 4º e 5º anos);
Incentivar a formação continuada para a Carreira Magistério e Carreira
Assistência a Educação;
Possibilitar a educação inclusiva por meio de situações e experiências
educativas que inter-relacionem as crianças com deficiência e as outras
crianças;
Articular a Educação Infantil em continuidade com o Ensino Fundamental-
anos iniciais e anos finais numa transição integrada rompendo com a
fragmentação numa perspectiva de ciclos.
Prestar contas de todos os recursos financeiros, com transparência;
Promover uma ação educativa que viabilize o estudo das relações étnico-
raciais e a cultura afro-brasileira e indígena.
27
VII. CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE CURRÍCULO
Compreendemos que escola é um espaço histórico que deve ser observada
levando em consideração a historicidade da comunidade escolar e as necessidades dos
sujeitos que a compõe. Tendo como base a perspectiva proposta por Saviani (2003) a
educação precisa respeitar a singularidade do sujeito sem, no entanto, perder sua
característica de prática intencional e planejada. Com base neste conceito fundamental
construímos a nossa prática pedagógica.
A definição dos conteúdos essenciais para estudo é ação fundamental para
organização e elaboração da proposta curricular orientando as etapas dos processos de
ensino e aprendizagem definindo as ações a serem desenvolvidas em sala de aula e no
ambiente escolar por todos os sujeitos envolvidos. A conquista da democratização do
ensino depende do acesso e permanência do estudante na escola, mas também
essencialmente de uma política curricular centrada no direito às aprendizagens.
Acreditamos que considerar o processo de ensino e aprendizagem como uma
prática social significa articular conhecimento acadêmico e senso comum, a fim de
valorizar a cultura da comunidade local e sensibiliza-la quanto a necessidade atual do
saber acadêmico. Neste sentido, temos com meta promover o desenvolvimento crítico-
28
refletivo de todos os envolvidos no processo educativo em uma dinâmica articulada e
colaborativa que contribui para o êxito no alcance de todas as possibilidades cognitivas,
afetivas e sociais do estudante.
Para isso, nos apoiamos na proposta de Vigostky (2001) que descreve este
processo nos conceitos de “zona de desenvolvimento imediato”, que são os
conhecimentos que o estudante já construiu e “zona de desenvolvimento proximal” que
são suas possibilidades quando mediado. Por isso mesmo, temos o interesse na
promoção e articulação dos elementos culturais já produzidos em nossa comunidade
escolar e o conhecimento acadêmico já construído ao longo da história.
O Currículo deve atender a construção da criança de forma significativa e
contextualizada garantindo os direitos de aprendizagem com situações didáticas ricas e
intencionais que oportunizem múltiplas potencialidades para a formação integral de todos
os estudantes.
Currículo da Educação Infantil
O currículo da educação infantil está baseado no planejamento dos objetivos,
das condições e das aprendizagens que devem ser trabalhadas a partir das práticas
sociais e linguagens que representam, mas não esgotam as múltiplas práticas e
linguagens da criança, quais sejam:
Cuidado Consigo e com o Outro,
Interações com a Natureza e com a Sociedade,
Linguagem Artística,
Linguagem Corporal,
Linguagem Matemática,
Linguagem Oral e Escrita
29
e Linguagem Digital.
O fragmento abaixo retirado do Currículo em Movimento da Educação
Infantil (páginas 21 e 22) pontua sobre as mudanças de olhar sobre a infância:
- “No Brasil, a década de 1980 marca a virada do processo de valorização dainfância que sai da tutela da família e recai sobre o Direito. A criança passa a sersujeito de direitos, fruto da mobilização da sociedade civil organizada, domovimento de mulheres e pesquisadores da educação, em especial da EducaçãoInfantil que, por meio de intensas lutas e discussões sobre a necessidade daeducação formal culminou com os avanços registrados na Constituição de 1988que passa a considerar a criança como sujeito de direitos: direito à vida, saúde,alimentação, educação, lazer, cultura, dignidade, respeito, liberdade, convivênciafamiliar e comunitária. Uma das consequências da valorização da infância é oreconhecimento da Educação Infantil como dever do Estado e direito da criança. Apromulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 foi um dosprimeiros marcos nessa direção e a LDB, promulgada em dezembro de 1996,firma o elo entre o atendimento das crianças de zero a seis anos e a educação.Todavia, para Sarmento (2005) ainda existe uma invisibilidade inerente à infância,obscurecendo suas potencialidades. Ao encontro desse debate, Ariès (1986)descreve que a própria etimologia da palavra infância se reveste da ideia decriança como não-falante, criança que está em processo de criação, dedependência, de transição. Significa dizer que a infância assumiu por muitos anosuma negatividade que não lhe era inerente ao considerar que a criança não tinharacionalidade, não tinha capacidade de expressão e comunicação. No entanto,essa perspectiva vai de encontro ao lugar ocupado pelas crianças nas sociedadescontemporâneas, como sujeito de direito, além dos atuais pressupostos teóricos,metodológicos e epistemológicos que estão solidificados pelos pesquisadores queestudam as crianças e a infância. ”
-
O modo de organização das atividades pode colaborar para que a criança
experimente diferentes linguagens, preferencialmente de maneira articulada, como
também viva situações de aprendizagens coletivas e ou individuais, onde a emergência
dos conflitos e dos consensos coexiste como parte dos processos de aquisição dos
conhecimentos.
Currículo do Ensino Fundamental
Considerando que todas as relações sociais influenciam de forma direta e
indireta no processo de construção do conhecimento e que essas relações passam por
mudanças ao longo da história, propomos o trabalho com os eixos transversais onde
contemplamos, em nossa sociedade, eixos que tem sido um pouco negligenciados.
Observamos, neste sentido, a importância da educação para a diversidade cultural,
30
respeito a todas as culturas que compõem a cultura brasileira e os vários aspectos
diversos que compõem a nossa sociedade. Para isso promovemos o respeito à diferença
tanto de gênero, raça, religião, entre outras.
VIII. CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM
A Aprendizagem é resultado das experiências provocativas do ambiente
escolar sobre o indivíduo que se expressa e reflete diante de situações-problema, e isso
resulta em mudança de comportamento. A educação tem função transformadora.
A concepção de organização escolar centrada nas aprendizagens traz
desdobramentos significativos que demandam concepções e práticas voltadas à
progressão continuada para as aprendizagens dos estudantes.
A ação didático-pedagógica para as aprendizagens deve contemplar a
alfabetização, os letramentos e a ludicidade na perspectiva da apropriação do Sistema de
Escrita Alfabética, do uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita, dos eixos
integradores das áreas do conhecimento. Assim, sugere-se o planejamento por unidades
didáticas que pressupõem uma série ordenada e articulada de elementos que compõem
o processo de ensino tais como objetivos, conteúdos, estratégias de ensino e
aprendizagem, estratégias de avaliação para as aprendizagens, recursos e cronograma a
partir da avaliação diagnóstica podendo ser planejada para um único componente
31
curricular ou para componentes curriculares diferentes interdisciplinando as áreas de
conhecimento.
As sequências didáticas organizam o trabalho pedagógico num período de
tempo e com a definição de objetivos pelo professor. Os projetos didáticos pressupõem
um produto final numa organização didática que favorece a realização de diversas
atividades em diferentes graus de complexidade ao redor de um problema levando a uma
aprendizagem significativa e interdisciplinar rompendo com ações estanques por meio da
investigação e reflexão dos estudantes.
Além dessas oportunidades de aprendizagem por meio de sequências
didáticas e projetos didáticos, têm-se os reagrupamentos e projetos interventivos que
ampliarão as possibilidades de atender as dificuldades e particularidades dos estudantes
assegurando seus avanços.
O Projeto Interventivo (PI) visa o atendimento imediato de estudantes que após
várias estratégias, ainda apresentam dificuldades de aprendizagem onde após
diagnóstico, juntam-se todos os recursos humanos disponíveis para planejar
pontualmente intervenções pertinentes e registrar as propostas e as realizações dos
estudantes em portfólios, por exemplo, para monitorar os avanços. Os estudantes com
necessidades educacionais deverão estar integrados em todas as propostas de
intervenção fazendo ajustes conforme suas especificidades sob a orientação da EEAA.
Dessa forma, aprender é um processo que acontece na relação com o outro em dois
movimentos: mergulhando o estudante em situações desafiadoras que promovam a
reflexão crítica partindo do que já sabe e mergulhando em situações de cooperação com
os outros e seus diferentes saberes na interação com professor e seus pares na riqueza
das heterogeneidades.
Os reagrupamentos possibilitam a mediação entre pares num avanço continuo
durante todo o ano letivo visando a diferenciação e individualização das práticas
32
pedagógicas voltadas para as necessidades e particularidades dos estudantes devendo
ser registrado em no Diário de Classe e em portfólios por exemplo.
O reagrupamento intraclasse propõe grupos na sala da mesma turma onde as
atividades poderão ser as mesmas para todos ou com comandos diferentes conforme
cada grupo e particularidade. No reagrupamento interclasse há o enriquecimento das
experiências pelas trocas entre colegas diferentes e professores diferentes pois os
sujeitos não permanecem em grupos fixos podendo ocorrer de duas a quatro vezes por
semana abrangendo todo o turno ou não. Grupos fixos durante todo o ano não oferecem
oportunidades ampliadas de aprendizagem e acabam atribuindo rótulos de grupos fortes
e fracos.
A Coordenação Pedagógica torna-se espaço-tempo de formação continuada,
estudo, planejamento, reflexão coletiva, avaliação formativa num trabalho colaborativo
com compromisso mútuo entre professores, equipe gestora, supervisores, coordenadores,
SOE, EEAA e sala de recursos. Destaca-se o papel do coordenador pedagógico em
orientar, acompanhar e avaliar a execução do planejamento pedagógico desenvolvido
pelos professores; dar suporte técnico-pedagógico ao planejamento, execução e
avaliação do Projeto Interventivo e do Reagrupamento; viabilizar a vivência dos
estudantes em anos subsequentes com vistas ao avanço; planejar momentos de estudos
com os professores; planejar, orientar e acompanhar a análise de desempenho dos
estudantes a partir da avaliação realizada em três níveis (da aprendizagem, institucional e
larga escala).
33
IX. CONCEPÇÕES TEÓRICAS SOBRE AVALIAÇÃO
Na perspectiva da avaliação formativa para as aprendizagens, que colabora
para o processo educativo dos estudantes nos ciclos, avalia-se para incluir, inclui-se para
aprender e aprende-se para desenvolver-se. Nas Diretrizes de Avaliação Educacional da
SEDF a avaliação dá-se em três níveis: aprendizagem, institucional e em larga escala.
Assim, articula-se uma gama de informações avaliando para as aprendizagens,
avançando enquanto se aprende e, aprendendo à medida que progride. Todos avaliam e
são avaliados.
Na Educação Infantil
Na Educação Infantil, além da observação sistemática, cadernos de campo, há
o Relatório Descritivo Individual do estudante (RDIA) que é feito semestralmente.
No Ensino Fundamental
A avaliação deve ser diagnóstica e processual com instrumentos efetivos
aliados ao planejamento coletivo onde a equipe pedagógica da Escola Classe 502, a
34
EEAA e os docentes procurem alternativas para promover a aprendizagem de todos os
estudantes.
Como instrumentos e procedimentos que potencializam as práticas de
avaliação temos: avaliação por colegas e pares fomentando a autoavaliação; provas
contextuais e instigantes; portfólios; registros reflexivos; seminários, pesquisas e trabalhos
em grupo. Tudo feito conforme objetivos claros e definidos coletivamente com professor e
estudantes.
Além dos registros do professor, há o Registro de Avaliação (RAV) e o
Registro do Conselho de Classe. Na Educação Especial, a avaliação para as
aprendizagens deve ser considerada a observação das especificidades de acordo com o
desenvolvimento de cada estudante.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é desenvolvido no sentido de identificar, analisar e
propor elementos e ações para serem articuladas pela e na escola. Esta instância cumpre
papel relevante quando consegue identificar o que os estudantes aprenderam o que eles
ainda não aprenderam e o que deve ser feito, por todos, para que as aprendizagens
aconteçam.
O Conselho de Classe Participativo, conforme a legislação vigente,
desenvolvido na Educação Infantil e Ensino Fundamental - anos iniciais possibilita a
parceria efetiva da família na escola com escuta sensível das expectativas valorizando
saberes e ações educativas favoráveis a aprendizagem de todos.
Tendo em vista que a avaliação é um processo contínuo e formativo,
conhecemos a sua importância e contribuição quando realizada de forma processual e
com objetivo de corrigir eventuais falhas durante o processo, sem, neste sentido ranquear
ou afastar os sujeitos e processos avaliados. Além disso, o processo avaliativo atravessa
valores quantitativos, observando a subjetividade dos sujeitos em suas particularidades e
criatividades.
Para isso realizamos conselhos de classe bimestrais, onde professores,
35
gestores e EEAA e SOE se reúnem de forma sistematizada para identificar e realizar as
intervenções necessárias ao desenvolvimento pleno da aprendizagem. Esse primeiro
momento chamamos de Pré-Conselho onde juntamos os professores por ano/etapa.
Os instrumentos avaliativos utilizados neste processo são: atividades
diversificadas, portfólio, fichas de leitura, fichas-perfil do PNAIC, Descritores do Prova
Brasil e relatórios descritivos. Por meio do teste da psicogênese da língua escrita fazemos
o levantamento dos níveis de letramento dos estudantes para que, dessa forma,
construímos um programa interventivo eficaz. Após a realização dos pré-conselhos, os
dados de desempenho dos estudantes são transformados em gráficos e apresentados a
todo o coletivo da escola no Conselho de Classe Geral para debater e trocas sugestões
de ações e rever o Projeto Interventivo e os Reagrupamentos.
A equipe pedagógica e os docentes organizaram instrumentos de
acompanhamento das aprendizagens dos estudantes para organização das ações
interventivas. Os 4ºs e 5ºs anos adotaram os descritores da Prova Brasil e adaptaram
com os objetivos do Currículo em Movimento. Os professores do 1º, 2º e 3º anos optaram
pela ficha perfil do PNAIC com adaptações sugeridas pelo CRAI e pelos professores da
Escola Classe 502.
O mito da reprovação como garantia de melhora de desempenho dos
estudantes é contrariado pela progressão continuada que constrói a aprendizagem num
processo educativo ininterrupto oferecendo condições de aprendizagem a todos os
estudantes rompendo com a avaliação classificatória e fragmentada onde o estudante não
precisa repetir a aprendizagem sobre o que já sabe, mas prosseguir seus estudos sobre
as lacunas de suas aprendizagens o que não significa que os estudantes avancem sem
terem garantidas as suas aprendizagens contando com reagrupamentos de estudantes ao
longo do ano interagindo com diferentes colegas e professores e outros mecanismos
propostos pelo Conselho de Classe.
36
X. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A organização do trabalho pedagógico está organizada segundo a proposta
dos Ciclos, conforme o descrito no Currículo em Movimento. Atendemos estudantes
regulares, estudantes que estão defasados idade série e estudantes com necessidades
educacionais especiais. Estes estudantes contam com suporte na sala de recursos e
profissionais especializados que dão suporte mediante a Equipe Especializada de Apoio a
Aprendizagem que promove ações no sentido de facilitar a construção dos conhecimentos
dos estudantes que demonstram dificuldades de escolarização pelos mais diversos
motivos.
Dentro de nosso Projeto Político Pedagógico, que tem por base a Cidadania
através do letramento na perspectiva dos gêneros textuais, desenvolvemos os Projetos
Interventivos e de Reagrupamento para atender as demandas que surgem ao longo do
processo de ensino e aprendizagem.
Organização do Trabalho Pedagógico da Educação Infantil
A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança
até 05 anos em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais,
complementando a ação da família e comunidade.
37
Os objetivos específicos da Educação Infantil são:
Estabelecer relações comparativas;
Desenvolver atitudes de cuidado com o meio ambiente com o outro, com os
animais, com a vida;
Participar ativamente de práticas de letramento;
Desenhar de forma livre e dirigida;
Exercitar e estimular a leitura e a escrita espontânea;
Manipular diversas quantidades de objetos e materiais, brincadeiras de
contagem, estimativas, comparações, notações numéricas;
Contar, recontar, criar, encenar histórias, recitar;
Apreciar, produzir e refletir sobre histórias, músicas, encenações, pinturas,
danças;
Trabalhar de forma colaborativa em grupos;
Observar, realizar, e registrar experimentos científicos;
Desenvolver a coordenação motora global por meio de jogos, ginásticas,
cordas, arcos, bastões, brinquedos, brincadeiras entre outros.
Os eixos integradores da Educação Infantil são “educar, cuidar, brincar e
interagir que devem ser integrados aos eixos gerais do Currículo em Movimento da
38
SEDF visto que a educação da criança pequena é direito social pois significa uma das
estratégias de ação no combate a desigualdade em direção a dignidade humana.
O eixo cuidar é uma postura ética de quem educa e é essencial na relação
entre os sujeitos aliando experiências de aprendizagem que potencializem as
capacidades das crianças.
Ao brincar, a criança interage e constrói-se a partir das trocas com os outros e
com objetos experimentando-se e elaborando sentimentos, entendimentos e
aprendizagens fomentando sua vida pessoal e sociais. Ao aprender brincar, a criança usa
a imaginação e a ação simbólica possibilita a experiência em papeis sociais que
constroem significados sobre comportamento, linguagem, inter-relações, conceitos. A
intencionalidade pedagógica não pode ignorar a capacidade da criança de transformar,
simbolizar, produzir cultura, interpretar conceitos e aprendizagens. O planejamento e as
práticas pedagógicas devem adquirir sentido para as crianças e não apenas controla-las e
mantê-las quietas com uma avalanche de tarefas.
Na organização do trabalho pedagógico há quatro situações didáticas que
fomentam as aprendizagens e estruturam as ações didáticas:
atividades permanentes, regulares com rotinas básicas constantes para a
construção de conhecimentos;
sequência de atividades propostas numa ordem crescente de complexidade;
atividades ocasionais como passeios, visitas pedagógicas, comemorações
ou que não estejam relacionadas ao planejado;
projetos didáticos com objetivos claros , divisão de tarefas e um produto
final conforme os objetivos .
A adaptação, a rotina, o tempo, os ambientes e os materiais
39
Em relação à adaptação na Educação Infantil, muitas vezes a adaptação
vincula-se às experiências de separação. Daí a importância de apreciarmos a adaptação
como item a ser contemplado no planejamento curricular.
Mas por que realizar adaptação na Educação Infantil? Na verdade, todos os
seres humanos vivenciam processos de adaptação, de crescimento, de mudança... O
processo de adaptação inicia já com o nascimento da criança, nos acompanha no
decorrer de toda a vida e ressurge a cada nova situação que vivenciamos. Fala-se em
adaptação todas as vezes que enfrentamos uma situação nova, ou readaptação quando
entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas por algum tempo distante
de nosso convívio diário (DIESEL, 2003).
Uma adaptação compromissada com o acolhimento significa abrir-se ao
aconchego, ao bem-estar, ao conforto físico e emocional, ao amparo. Aqui e em outros
momentos, o ato de educar não se separa do ato de cuidar. Sendo assim, amplia-se o
papel e a responsabilidade da instituição educacional nesse momento. Por isto, a forma
como cada instituição efetiva o período de adaptação revela a concepção de educação e
de criança que orientam suas práticas. O planejamento das atividades é fundamental,
para não cair no espontaneísmo e na falta de reflexão e para favorecer o dinamismo e as
interações.
Alguns dos aspectos a serem ponderados pela instituição no período de uma
adaptação acolhedora:
planejamento coletivo;
envolvimento de todos os profissionais;
participação das famílias e da comunidade;
atendimento à diversidade; consideração dos sentimentos das
crianças e dos adultos.
As aprendizagens e o desenvolvimento das crianças ocorrem dentro de um
determinado tempo. Esse tempo é articulado. Ou seja, o tempo cronológico – aquele do
calendário - articula-se com o tempo histórico – aquele construído nas relações
40
socioculturais e históricas, - visto que as crianças carregam e vivenciam as marcas de sua
época e de sua comunidade.
Em relação ao tempo vivido, incorporado por nós como instituição social e que
regula nossa vida, segundo Norbert Elias (1998). Quando a criança tem a oportunidade
de participar, no cotidiano, de situações que lidam com duração, periodicidade e
sequência, ela consegue antecipar fatos, fazer planos e construir sua noção de tempo.
Evitar esperas longas e ociosas, especialmente ao final da jornada diária; flexibilizar o
período de realização da atividade, ao considerar os ritmos e interesses de cada um e ou
dos grupos; apenas para mantê-la ocupada, controlada, quieta, soterrada por uma
avalanche de tarefas.
Em relação à rotina
É praticamente impossível a reflexão sobre a organização do tempo na
Educação Infantil sem incluir a rotina pedagógica. Entretanto, é importante enfatizar que a
rotina é apenas um dos elementos que compõem o cotidiano.
A rotina pode orientar as ações das crianças, assim como a dos professores,
possibilitando a antecipação das situações que irão acontecer (RCNEI, V.1, 1998,
p.74). Antecipando as ações se tem maior controle sobre o que vai acontecer,
supondo sentimentos de estabilidade e segurança, acarretando um equilíbrio entre
a criança e este novo espaço que ela começa a conquistar. Ao estabelecer uma
rotina organizada, o professor estrutura suas aulas de maneira tal que o cotidiano
flui dentro de uma sequencia de atividades que dão conta das diversas funções
atribuídas à educação infantil.
Geralmente, a rotina abrange recepção, roda de conversa, calendário e clima,
alimentação, higiene, atividades de pintura e desenho, descanso, brincadeira livre ou
dirigida, narração de histórias, entre outras ações.
Ao planejar a rotina de sua sala de aula, o professor deve considerar os
elementos: materiais, espaço e tempo, bem como os sujeitos que estarão envolvidos nas
41
atividades, pois esta deve adequar-se à realidade das crianças. Segundo Barbosa (2006),
a rotina é “a espinha dorsal, a parte fixa do cotidiano”, um artefato cultural criado para
organizar a cotidianidade.
Rotina é uma categoria pedagógica que os responsáveis pela educação infantil
estruturaram para desenvolver o trabalho cotidiano nas instituições de educação infantil.
O Cotidiano – [...] refere-se a um espaço-tempo fundamental para a vida humana, pois
tanto é nele que acontecem as atividades repetitivas, rotineiras, triviais, como também ele
é o lócus onde há a possibilidade de encontrar o inesperado.
Bem elaborada, a rotina é o caminho para evitar a atividade pela atividade, os
rituais repetitivos, a reprodução de regras, os fazeres automáticos. Para tanto, é
fundamental que a rotina seja dinâmica, flexível, surpreendente. Com o estabelecimento
de objetivos claros e coerentes, a rotina promove aprendizagens significativas,
desenvolve a autonomia e a identidade, propicia o movimento corporal, a estimulação dos
sentidos, a sensação de segurança e confiança, o suprimento das necessidades
biológicas (alimentação, higiene e repouso).
Em relação ao tempo, aos ambientes e aos materiais
Para mediar as aprendizagens, promotoras do desenvolvimento infantil, é
preciso uma ação educativa devidamente planejada, efetiva e avaliada. Por isto, é
imprescindível pensar o tempo, os ambientes e os materiais. Ressalte-se, entretanto, que
o que determina as aprendizagens não são os elementos em si, mas as relações
propostas e estabelecidas com eles.
Os materiais compõem as situações de aprendizagem quando usados de
maneira dinâmica, apropriada à faixa etária e aos objetivos da intervenção pedagógica
tais como materiais são objetos, livros, impressos de modo geral, brinquedos, jogos,
papéis, tecidos, fantasias, tapetes, almofadas, massas de modelar, tintas, madeiras,
gravetos, figuras, ferramentas, etc. Podem ser recicláveis, industrializados, artesanais, de
uso individual e ou coletivo, sonoros, visuais, riscantes e ou manipuláveis, de diferentes
tamanhos, cores, pesos e texturas, com diferentes propriedades. Um objeto, um livro, um
brinquedo podem oportunizar diferentes ações, permitir a exploração e propiciar
42
interações entre as crianças e os adultos. Estejam disponíveis para o uso frequente e
ativo; estejam adequados às crianças com deficiência visual, auditiva ou física, com
transtornos globais, com altas habilidades / superdotação; contemplem a diversidade
social, religiosa, cultural, étnico-racial e linguística; possam ser colhidos e explorados em
diversos ambientes, para além das salas de atividades, mas também em pátios, parques,
quadras, jardins, praças, hortas
Espaço e ambientes são elementos indissociáveis, ou seja, um não se constitui
sem o outro. Dessa forma, apreende-se do termo espaço como as possibilidades de
abstração feita pelo ser humano, sobre um determinado lugar, de modo a torná-lo
palpável. Já o ambiente é constituído por inúmeros significados, que são ressignificados
pelo sujeito de acordo com suas experiências, vivências e culturas.
Os ambientes da Educação Infantil têm como centro a criança e precisam ser
organizados em função de suas necessidades e interesses, inclusive com mobiliário
adequado; desenvolvimento da independência e da organização, que evite, ao máximo,
acidentes e conflitos; renovação periódica mediante novos arranjos no mobiliário,
materiais e elementos decorativos.
Em relação às Datas Comemorativas
A comemoração de datas especiais e a realização de festas são propostas no.
calendário escolar após reflexões realizadas coletivamente para promover a crítica e a
reflexão, auxiliando na problematização de experiências curriculares sobre as datas e
festas significativas e lúdicas para a criança, priorizando-a como centro do planejamento
curricular, suas aprendizagens e seu desenvolvimento, sua cidadania.
Sousa (2000) adverte ser fundamental que “as escolas, professores e pais
tenham muito claro que é preciso priorizar sempre e entender qual o significado do
conjunto dessas experiências para a vida das crianças – de todas e de cada uma delas. E
não me refiro ao futuro da criança apenas, mas principalmente ao seu presente”
A Escola Classe 502 de Samambaia viabiliza por meio de planejamento
coletivo, envolvimento de todos os profissionais, participação das famílias, atendimento a
43
diversidade, percepção dos sentimentos das crianças e adultos com braços abertos a
escuta. A intencionalidade pedagógica deve permear as ações didáticas garantindo os
direitos de aprendizagem.
Sobre a Transição
As transições da Educação Infantil (casa/escola, creche/pré-escola, pré-
escola/Ensino Fundamental) são mudanças que todas as crianças passam e que tem
caráter de passagem ou ruptura mediante a forma como são conduzidas e os adultos
devem ter olhar atento e cuidadoso criando estratégias que auxiliem na transição e
produzam na criança o desejo de aprender sempre. A observação das crianças auxilia no
planejamento e redireciona as ações e situações pedagógicas.
Organização do Trabalho Pedagógico do Ensino Fundamental
Os objetivos do Ensino Fundamental seguem pautados nas Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica e ressignificados pelas Diretrizes
Pedagógicas desta Secretaria de Educação:
Possibilitar as aprendizagens, a partir da democratização de saberes, em
uma perspectiva de inclusão considerando os eixos transversais: Educação
para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e
Educação para a Sustentabilidade;
Promover as aprendizagens tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo e a formação de atitudes e valores, permitindo
vivências de diversos letramentos;
Oportunizar a compreensão do ambiente natural e social, dos processos
histórico-geográficos, da diversidade étnico-cultural, do sistema político, da
economia, da tecnologia, das artes e da cultura, dos direitos humanos, e de
princípios em que se fundamentam a sociedade brasileira, latino-americana e
mundial;
44
Fortalecer vínculos da escola com a família, no sentido de proporcionar
diálogos éticos e corresponsabilização de papéis distintos, com vistas à
garantia de acesso, permanência e formação integral dos estudantes;
Compreender o estudante como sujeito central do processo de ensino, capaz
de atitudes éticas, críticas e reflexivas, comprometido com suas
aprendizagens, na perspectiva do protagonismo infanto-juvenil.
Os estudantes do Ensino Fundamental assumem em seu percurso formativo a
condição de sujeitos de direito e constroem, gradativamente, sua cidadania (DCN, 2013).
Nessa etapa da vida, crianças de seis a dez anos são curiosas,
questionadoras, sociáveis e dotadas de imaginação, movimento e desejo de aprender,
sendo o lúdico bem peculiar dessa fase. Independentemente de sua condição de vida,
buscam referências para formação de princípios a fim de enfrentar situações do cotidiano.
Este é o momento em que a capacidade de simbolizar, perceber e compreender o mundo
e suas diversidades, por meio de relações socioculturais, possibilita a estruturação de seu
modo de pensar e agir no mundo, além da construção de sua autonomia e de sua
identidade.
Ao promover experiências pessoais e coletivas com o objetivo da formação de
estudantes colaborativos, pesquisadores, críticos, corresponsáveis por suas
aprendizagens, a escola ressignifica o currículo articulando conteúdos com eixos
transversais e integradores.
Os procedimentos que deverão ser adotados são os seguintes:
Discutir os objetivos da escola;
Diagnosticar o nível de conhecimento dos estudantes;
Discutir os objetivos de cada área do conhecimento (Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, etc.), bem como os temas transversais;
Traçar os objetivos de cada área de acordo com os respectivos anos,
considerando o diagnóstico inicial feito em cada classe, reunindo os
45
professores de acordo com as séries em que atuem;
Selecionar objetivos prioritários a serem trabalhados;
Definir os projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano letivo, e estes
deverão ter uma ligação com o contexto da turma e/ou da escola e com a
prioridade de objetivos definidas no currículo;
Reunir-se bimestralmente para compartilhar as experiências didáticas,
avaliando o desempenho coletivo e individual do trabalho proposto,
reformular o que não der certo, saber como os outros professores estão
lidando com determinado problema, ler e discutir textos que enriquecerão o
trabalho pedagógico.
XI. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Segundo o Currículo em Movimento, a organização curricular do trabalho
pedagógico deve atender a organização em ciclos de aprendizagens, buscando a
superação da enturmação em séries.
Na lógica de ciclos, como uma forma de organizar o espaço-tempo escolar,
rompendo com a fragmentação da seriação, superando processos conservadores de
ensinar, aprender e avaliar, num compromisso maior com a aprendizagem de todos os
estudantes, visto que a reprovação não se mostrou eficaz para garantir as aprendizagens
de todos os estudantes.
A Educação Infantil está organizada em turmas por faixa etária:
1º Período - crianças de 4 (quatro) anos de idade completos ou a completar
até 31 de março do ano de ingresso.
2º Período - crianças de 5(cinco) anos de idade completos ou a completar
até 31 de março do ano de ingresso.
O Ensino Fundamental - Anos Iniciais se organiza em turmas:
46
Segundo ciclo 1º bloco (1ºano ao 3ºano) - crianças com ingresso aos 6 anos
de idade completos ou a completar até 31 de março do ano de ingresso.
Segundo ciclo 2º bloco (4ºano e 5ºano) - crianças com ingresso aos 9 anos
de idade completos ou a completar até 31 de março do ano de ingresso.
É ofertada em regime anual, com no mínimo 200 (duzentos) dias letivos,
jornada escolar de cinco horas diárias e vinte e cinco horas semanais, totalizando no
mínimo 1000 (mil) horas anuais de efetivo trabalho pedagógico, conforme o calendário
escolar anualmente elaborado e amplamente divulgado pela SEDF à comunidade escolar.
O horário de funcionamento é de 7h30min às 12h30min no matutino e de
13h00 às 18h00 no vespertino, conforme a grade horária estabelecida pela SEDF.
Sobre a Transição do Ensino Fundamental 5º ano dos Anos Iniciais
para o 6º ano dos Anos Finais
A transição do 5º ano dos Anos iniciais para o 6º ano dos Anos Finais deve ser
fluida e acolhedora:
Promoção de um período de aproximação entre a escola sequencial,
conhecimento dos espaços e da estrutura da nova escola;
Adaptação deve constar na pauta de formação continuada dos professores;
Articular parcerias com os serviços SEAA, Orientação Educacional e
Professores entre as escolas, por meio de encontros e visitação à nova
escola sequencial;
Pesquisa sobre as facilidades e fragilidades enfrentadas pelos estudantes,
por exemplo, elaboração de um questionário para o estudante novo;
Discussão por meio de reuniões de pais explicitando e dirimindo dúvidas a
cerca da transição e do novo momento que o estudante vai enfrentar;
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Deve ser observado o relatório descritivo individual de cada estudante para dar
continuidade ao atendimento especifico conforme as dificuldades promovendo a
continuidade das aprendizagens dos estudantes.
XII. PLANO DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP
Nosso plano de ações visa definir objetivos, metas e ações a serem
implementadas pela escola em parceria com todos os segmentos da comunidade escolar
nas dimensões de Gestão a seguir:
Gestão Pedagógica
Objetivos Ações Parcerias Avaliação Construir oespaço-tempo dacoordenaçãoparaplanejamento, estudo,formaçãocontinuada,reflexãosobre aprática eavaliação
-promover estudos sobre Currículo eelaborar plano de curso bimestralconforme o diagnóstico das prioridadesde aprendizagem dos estudantes-promover reuniões coletivas às quartas-feiras para estudos de temas edemandas dos docentes comoalfabetização, psicogênese, produção detextos, estratégias de leitura, dificuldadesde aprendizagem, indisciplina,matemática entre outros temas.-compartilhar sugestões, metodologias,jogos e experiências entre professores-co-planejar reagrupamentos intraclassee interclasse e interventivo coletivamenteconforme a demanda -realizar planejamentos coletivos com osdocentes agrupados por ano às terças equintas-utilizar um dia da semana para formaçãocontinuada da EAPE, UnB e outras
Coordenadores eprofessores
Coordenadores,professores,palestrantesconvidados,EEAASOE
Coordenadores,professores
Coordenador
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instituições parceiras da SEDF-implementar projeto de leitura naperspectiva dos gêneros textuais comapresentações, atividades relacionadas,produção de trabalhos-implementar o projeto de Ciências sobreHorta e Meio Ambiente/ reciclagem
es,supervisor,professores,EEAA
Coordenadores eprofessores
EAPEUnB
Professores,coordenadores e Direção
Aprimorarrecursosdidático-pedagógicosparaestimular oensino e aaprendizagem
-usar Data show e notebook paraexplorar slides, pequenos vídeos einternet -utilizar jogos e materiais concretos,mapas, vídeos, etc adquiridos pelaEscola e disponibilizados na sala deleitura
ProfessoresecoordenadoresProfessores,coordenadores Professores,auxiliarreadaptada,coordenadores
Atenderestudantesestudantecomdeficiência ecomdificuldadesdeaprendizagem
-estudar casos de estudantes, escutar asdemandas de professores e proporinterventivos-convocar famílias paraencaminhamentos médicos e orientações
Professorese EEAA
Atendercasos deindisciplina,relaçãofamiliar eacompanhamento escolar,evasão,infrequência
-levantar de demandas dos professores-investigar casos de estudantes-convocar famílias para orientações
SOEe professores
Intervir comaçõescoletivas
-planejar estratégias diferenciadas parapromover o avanço das aprendizagensdos estudantes com defasagem idade-
Coordenadores,professores
49
sobre areprovação
ano-realizar trabalho diversificado einterventivo
Professoresecoordenadores
Proporatividadesculturaisextra classe
-agendar passeios, visitações, cinemas,teatros, espetáculos, exposições, órgãose instituições culturais
Professores,coordenaçãoe Direção
Proporatividadesculturais naentrada doturno
-organizar nas entradas dos turnos,vídeos, slides, músicas que abordemtemáticas relevantes
Professores,coordenaçãoe Direção
Viabilizarsuporte demateriais emonitoramento para orecreio
-utilizar cordas, elásticos, cestas debasquete, boliche, bolas etc para uso norecreio
Direção eprofessores
Incentivar ahora cívicaàs sextasfeiras ousegundas-feirasincentivandoo patriotismo
-ouvir e cantar o Hino Nacional comhasteamento da bandeira
Professorese estudantes
Utilizar a salade leituraparaincentivo aogosto de ler
-utilizar as dependências da sala deleitura para escolha de livros e leitura nasmesas-emprestar livros para leitura em casa ouna sala.
Servidorareadaptada,professores,coordenadores
Propor açõesreflexivassobreviolência,respeito adiversidade,preconceito,bulliyng
-organizar estratégias e ações para debater com os estudantes os temas: violência, diversidade, bullyng, preconceito (racial, social, religioso, de gênero, etc.
Professores,coordenadores, Direção,SOE
Promoverfestasculturais eeventossociais queestimulem apresença dafamília naescola
-realizar Festa da Família em maio naSemana de Educação para a Vida comtemas sobre valores sociais-realizar festa junina para divulgação dacultura regional, da colheita, da riquezaagropecuária do Brasil.-realizar culminância dos projetos deLEITURA e de CIÊNCIAS comexposição de produtos finais e trabalhos
Toda acomunidadeescolar
50
prestigiandoos trabalhoseapresentações
mostrando o significado asaprendizagens dos estudantes para acoletividade.
Gestão de resultados educacionais
Objetivos Ações Parcerias AvaliaçãoPlanejar eimplementaro plano decursocurricularpara unificaro trabalhopedagógicorespeitandoasparticularidades e adiversidadedas turmasgarantindoum núcleocomum deaprendizagens a seremavaliadasprocessualmente
-organizar o plano de curso bimestralseguindo o Currículo em Movimento-propor estratégias e planejarcoletivamente as ações em sala de aula-elaborar coletivamente instrumentos deavaliação e registro das aprendizagens-redirecionar ações de acordo com aslacunas identificadas-observar a frequência dos estudantes ea relação com as aprendizagens-analisar os resultados dos examesexternos e as recomendações dadas pormeio de estratégias e sugestões.
Coordenadoresprofessores eDireção
Implementaro Conselhode Classeparticipativo
-realizar Conselho de Classe paralevantar as dificuldades, debaterestratégias de intervenção de formacolegiada entre professores,coordenadores, Direção, EEAA, SOE,sala de recursos.-convocar as famílias para conselhos declasse extraordinários com colegiadopara debater a coparticipação e asintervenções necessárias.
RealizarReuniõescom Pais
-realizar reuniões bimestrais com pais eprofessores para avaliar o desempenhodos estudantes e o trabalho em parcerialevantando sugestões e fazendocombinados para as fragilidades
Professores,pais ,coordenadores, Direção
Gestão Participativa
51
Objetivos Ações Parcerias AvaliaçãoConstruir,debater,revisar ereformular oPPP
-Construir o PPP com dados coletadosda comunidade-debater as fragilidades e potencialidadesdo PPP-responder questionários de coleta dedados-proposição de sugestões e estratégias-estudo dos documentos oficiais daSEDF-apresentar o PPP às famílias ecomunidade escolar para debate.
Todos dacomunidadeescolar
Articularações deacompanhamento peloConselhoEscolar
-agendar reuniões colegiadas paraacompanhamento e proposições sobre otrabalho da escola
Integrantesdo conselhoescolar eDireção.
Gestão Financeira
Objetivos Ações Parcerias AvaliaçãoAplicar asverbaspúblicasconforme asdemandas enecessidadesda escola
Aplicar asverbasarrecadadascom eventose festas efestivais
-aplicar o PDAF e o PDDE conforme asnecessidades financeiras da escola-prestar contas do PDAFquadrimestralmente-prestar contas do PDDE semestralmente-manter informada a comunidade escolarsobre as compras e aquisições feitascom verbas públicas-informar a comunidade escolar sobre oarrecadamento e destino de verbasinternas
Toda acomunidadeescolar
Gestão Administrativa
Objetivos Ações Parcerias AvaliaçãoSensibilizarpara o zelocom o
-cuidar de equipamentos de televisãoe DVD-zelar pela limpeza de salas, pátio,
Toda acomunidadeescolar
52
patrimônioda escola,os materiaisde usocomunitárioparadurabilidade
sala de leitura e demaisdependências,-usar corretamente banheiros, salade psicomotricidade, parquinho, salade leitura e outras dependências-armazenar o lixo em depositóriosadequados-manter a integridade de mesas,carteiras, portas, sanitários, paredesetc.-manusear corretamente osequipamentos da sala de informática.
Acessarinformaçõese demaissistemasadministrativosinformatizados
-Cadastrar-se no SEI.-Fazer uso do SIGEPReceber informações via @edu
PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Na perspectiva da coordenação pautando-se na reflexão da prática de forma coletiva
e emancipadora com foco processual construindo um trabalho colaborativo enquanto
“espaço-tempo de possibilidades e de liderança pedagógica” (p.30) propõe-se ações
solidárias viabilizando uma educação de qualidade social. (OP: PPP e CP, 2014).
A Coordenação Pedagógica, assim, torna-se espaço-tempo de reflexões, auto
formação, planejamento, compartilhamento de experiências, avaliação e articulação do
coletivo em torno do PPP da escola. Para viabilizar esse espaço-tempo inventivo, criativo,
reflexivo, democrático faz-se necessária uma escuta sensível onde todos falem e escutem
uns aos outros redirecionando as práticas pedagógicas aproveitando também o conselho
de classe, a avaliação institucional.
O gestor, como articulador maior, supervisores e coordenadores devem se articular
para viabilizar ações conjuntas que fomentem a formação continuada e a sensibilização
53
para o compromisso de todos da escola. Recomenda-se um turno semanal para encontro
de planejamento de ações entre gestores, coordenadores, SOE, EEAA, sala de recursos.
Cabe ao Coordenador Pedagógico discutir o entendimento de teoria e de prática que
favoreçam a articulação entre ambas em estudos, planejamentos e discussões; ouvir as
demandas dos professores e recomendar estudos que auxiliem o trabalho pedagógico;
solicitar aos professores sugestões de textos, reportagens, livros que já tenham estudado
para recomendar ao grupo; identificar professores com práticas interessantes para
socializar em oficinas com o grupo; definir com o grupo os instrumentos de registro(ata,
diário de bordo, portfólio); elaborar com os professores o cronograma de atividades a
serem desenvolvidas, estudos sobre Currículo, Diretrizes e Orientações Pedagógicas,
palestras,, oficinas, compartilhamento de experiências, análise de avaliações ,
planejamento de intervenções.
A Coordenação Pedagógica é um importante espaço-tempo de planejamento e
formação continuada cabendo ao coordenador articular as ações pedagógicas e a
participação docente no planejamento coletivo, participar da elaboração do PPP, Currículo
e Avaliação com vistas a melhoria do processo de aprendizagem e recuperação de
desempenho dos estudantes.
Após levantamento de dados de questionários aplicados a professores na
semana pedagógica identificaram-se as demandas que fomentaram este plano de ação.
Objetivos Ações Parcerias Cronograma Avaliação
Auxiliarprofessores naavaliaçãodiagnósticainicial eprocessual
Sugestão detextos eprocedimentosparasondagem deleitura eescrita.Socializaçãode testesproduzidos por
Professores ecoordenadores
1ª quinzenade março
Análisecompartilhadapara identificaçãodas hipóteses deescrita e deestudantes não-alfabetizados
54
professores
Estruturar eacompanhar oprojeto de leitura
Organizaçãocoletivadistribuindo osgênerostextuais e ostemastransversais aolongo do anoparaapresentaçõesno pátio
ProfessoresCoordenadoresGestoresEstudantes
Apresentação do projetono pátio paraas crianças
Observação doenvolvimento deestudantes eprofessores.
Estruturar eacompanhar oprojeto deCiências sobreHorta eReciclagem/coleta seletiva
Organizaçãocoletiva deplantio dehortaliças porturma paraabordaralimentação esaúde.Coleta seletivaem forma degincana entreturmas paraabordar meioambiente ereciclagem
ProfessoresCoordenadoresGestoresestudantes
Horta ecoletaseletiva
Observação doenvolvimento deestudantes eprofessores.
Estudar oCurrículo(entregueintegral paracada professor)e reorganizá-loconforme ocontexto daescola em planode ensino para otrabalho coletivodos turnos
Listagem deprioridades porbimestre.Leitura dosconteúdos edistribuição porbimestrerecortando ecolando.
Coordenadorese professores
Reunião dosturnos porano comcompactaçãode horário
Observação doenvolvimento einteresse
Revisar oscritérios mínimos
Professoresdos dois turnos
Professores ecoordenadores
Junção dosturnos com
55
deaprendizagemexigidos paracada ano doEnsinoFundamental
reunidos poranoanalisandoslides doscritérios deLínguaPortuguesa eMatemática
e EEAA compactaçãode horário
Propor e orientarosreagrupamentose interventivos
Análise daspropostas dereagrupamentodo BIA eescolha doIntraclassepara o primeirobimestre einterclasseposteriormente
Professores ecoordenadores
Objetivos Ações Parcerias Cronograma Avaliação
Coletar dadosde professoresatravés dequestionáriospara elaboraçãode plano deações
Aplicação dequestionáriosdiscursivoslevantando asdemandas
Professores Quantificação dosresultados paraanálise
Escolhercoletivamente eimplementarinstrumentos deavaliação dodesempenho daescola esocializar com aCRE
Analisar osdescritores daProvinhaBrasil, ProvaBrasil, ANA ePNAIC edecidir o quemelhor atendefazendoadaptações
Professores ecoordenadores
Articular asreflexões sobre
Apresentaçãoe reflexão
Professores Nascoordenaçõe
Processual
56
a avaliação para asaprendizagens,avaliaçãoinstitucional eem larga escolana perspectivade avaliaçãoformativa
sobre osresultados dasavaliaçõeslevantandoestratégias etrocandoexperiências
Coordenadores s
Participar noFórum deCoordenadorese Supervisoresorganizado peloCRAI paraassessoria eorientações
Socializaçãodo trabalho daescola eorientações doCRAI sobre oserviço decoordenação
Coordenadorese supervisores
Diasdefinidospelo CRAI
Articularcoletivas àsquartas-feiraspara estudossobre demandaslevantadas naescuta dosprofessores epor meio dequestionários
Temas a abordar: Psicogênese Avaliação Dificuldades de aprendizagem e ensinagem Disciplina Violência Oficinas de jogos e métodos Alfabetização estudante comdeficiência Famílias superprotetoras Leitura, escritae produção de textos Afetividade Motivação Matemática Ciências
PalestrantesCoordenadoresProfessores daescolaEEAASOECRAI e outros
Ao longo doano
57
Objetivos Ações Parcerias Cronograma Avaliação
Acompanhar osplanejamentosdos professoresreunidos por ano
Acompanhar eauxiliar osplanejamentosquinzenaiscom osprofessorespor ano
Coordenadorese professores
Terças equintas
Organizarapresentaçõesno pátio sobre oprojeto de leitura
Realizarapresentaçõesno pátio comprofessores eestudantes
GestoresCoordenadoresProfessores eestudantes
Ao longo doano letivo
Viabilizar ainteração e ocompartilhamento de saberesentre osdocentes sobrejogos e materiaisconcretos,metodologias
Oficinas dejogos dealfabetização ematemática,leitura einterpretaçãotextual,produçãotextual
Coordenadorese professores
Nascoordenações
Processual
Confecção deatividadesdiversificadassobre o osgêneros textuaisabordados noprojeto de leiturapara oReagrupamentoIntraclasse eInterclasse
Elaboração deatividades deauxílio aosestudantesnãoalfabetizados ealfabetizados-1
Coordenação eprofessores
Elaborarcronograma deatividadesmensais noespaço-tempoda Coordenação
Organizarcoletivamentecronograma deatividadesmensais paraestabeleciment
Coordenadorese professores
Mensal
58
Pedagógica e narotina da aulaem sala
o de rotina detrabalho
Plano de Ação – 2018
Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem – EEAA
A partir das diretrizes apresentadas no Plano de Ação Geral do EEAA, foi
elaborado o Plano de Ação da Escola Classe 502 de Samambaia, apresentando os
procedimentos para cada atividade, que serão desenvolvidos no decorrer do ano letivo de
2018. Ressaltamos que nosso Plano de Ação foi elaborado em parceria com a direção,
Coordenação e Supervisão, pois compreendemos que o sucesso das ações planejadas
depende da realização do verdadeiro trabalho colaborativo entre todos os agentes
educacionais que compõem a escola.
59
60
MAPEAMENTO INSTITUCIONALOBJETIVOS
ESPECÍFICOSMETAS AÇÃO
AVALIAÇÃO DASAÇÕES
RESPONSAVEIS
CRONOGRAMA
Conhecer eanalisar ascaracterísticasda instituiçãoeducacional,tais como:espaçosfísicos, quadrofuncional,modalidade deensino, turmas,turnos, etc. Identificar naspráticaseducativas astendênciaseducacionais eas concepçõessobreeducação,ensino,desenvolvimento eaprendizagem.
Realizarentrevistascom osgestores edemaisseguimentos dainstituição.
Observaçãodos espaçose dasdinâmicaspedagógicas: sala deaula,reuniões decoordenação, deplanejamento de ensinoe outraspossíveisreuniões. Entrevistasindividuaiscomprofessoresparaconhecer aatuação, amotivação eo trabalhodocente.
Analisar osindicadorespara aorganizaçãoouressignificação de umplano deatuação doEEAA para ocontextoescolar.
EEAA Primeirobimestre de2018Participação dascoletivaspedagógicassemanais.
61
ASSESSORIA AO TRABALHO COLETIVOOBJETIVOS
ESPECÍFICOSMETAS AÇÃO
AVALIAÇÃO DASAÇÕES
RESPONSAVEISCRONOGRAM
A
Estaracessível àgestãoescolar paradesenvolvercoletivamenteestratégiasquefavoreçam otrabalho emequipe.Contribuirparaplanejamento do PPP.
Promoverdiscussões,conscientizações e possíveistransformaçõesdas práticaspedagógicas.
Participaçãoe/oupromoção dediscussõesque visemmelhorias noclimaorganizacional. Participaçãonasdiscussõessobre areformulaçãoe execuçãodo PPP.Participaçãodasfestividadesda escola. Participaçãodas reuniõesde pais. ParticipaçãodosConselhos deClasse.
Ocorrerádurante arealizaçãodo Conselhode Classecoletivamente. Escutasindividuaisdo professor.
EEAADireçãoCoordenaçãoPedagógicaSupervisãoPedagógicaProfessores
Semprequesolicitadopeladireçãoou outrosserviços. Realizarem datasacordadas pelaspartesenvolvidas.BimestralSemanadeEducaçãopara aVida Festa daFamília FestaJunina
62
ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
OBJETIVOSESPECÍFICOS
METAS AÇÃOAVALIAÇÃO DAS
AÇÕESRESPONSAVEIS
CRONOGRAMA
Identificarcomoocorre oprocessode ensinoeaprendizagem paraassessoraras queixasescolares.
Construir epromoverjuntamentecom oprofessoralternativasteórico-metodológicas de ensino ede avaliaçãocom o foconodesenvolvimento dosestudantes eprevençãode futurasqueixasescolares. Fornecersubsídiospara que asaçõesescolaresocorramtanto emumadimensãocoletivaquantoindividual.
Avaliar demaneiracontextual eprocessual osestudantes paraencaminhamentos necessáriose/ou previstos naestratégia dematrícula. Não recebernovassolicitações deapoio no 1ºbimestre,segundo circularenviada pelaCRE deSamambaia. Elaborardocumentos/relatóriosapresentando aconclusão decada caso eindicar aspossibilidades deadequação eintervençãopedagógica.Observação emsala de aula edos demaiscontextoseducativos. Análise emparceria com oprofessor eoutrosprofissionaisacerca daprodução dosestudantes. Discussão sobreas concepçõesde ensino e deaprendizagemdos professorese seus impactosno planejamentodas atividadesescolares. Acolher ademanda doprofessor.Corresponsabilizar o professor
Constataras açõesque foramdesencadeadas e seusresultadosanalisandoapossibilidade deressignificação daspráticaseducacionais eimplantaçãode novasações. Na escutaindividualcom oprofessor.
EEAASOEDireçãoCoordenaçãoPedagógicaSupervisãoPedagógicaProfessorFamília
Semprequehouver asolicitaçãode apoio equando sefizernecessário a partirdo 2ºbimestre. Agendamentoprévio dasobservações emsala comoprofessor.Agendamentoprévio dasentrevistas com afamília. Semanalmentedurante aCoordenaçãoColetivadosProfessores.
Plano de Ação
Orientação Educacional
Contextualização – breve diagnóstico da realidade escolar:
Quantitativo de estudantes Níveis de ensino atendidos/ outros atendimentos Perfil da clientela Detalhes relevantes Justificativa dos projetos
A implementação dos projetos na escola se justifica pelas demandas que chegam ao
SOE direta e/ou indiretamente, podendo destas citar: reforço quanto aos hábitos de
higiene; resgate dos diversos valores, principalmente o respeito; orientação sexual;
trabalhar a transição dos estudantes da creche para a Educação Infantil, do 2º período
para o 1º ano, do 5° para o 6° ano; incentivar a participação mais ativa da família na vida
escolar dos filhos, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento pedagógico e
à frequência.
Sabendo que precisamos como escola, de um envolvimento total da família na vida
escolar dos filhos, sempre estaremos formando uma parceria com os pais e/ou
responsáveis. Assim, o trabalho se dará efetivamente com as famílias, sempre as
conscientizando através de ações que aproxime de seus filhos e da escola. Com estes
pais, tem-se o intuito de trabalhar através de conversas individuais e/ou coletivas,
atendimentos para esclarecimentos diversos, encaminhamentos necessários, bem como
outras ações, visando sempre o desenvolvimento integral do educando.
63
Orientação EducacionalPlano de Ação 2018 – Nível Local
EixoCronograma
Atividades
Fe
vere
iro
Ma
rço
Ab
ril
Mai
o
Jun
ho
Julh
o
Ago
sto
Se
tem
bro
Ou
tub
ro
No
vem
bro
De
zem
bro
01 Ações para implanta-ção e/ou implementação do Serviço de Orientação Educacio-nal
Apresentação do trabalho do SOE para 2018.
X
Levantamento das demandas para a elaboração dos projetos doSOE.
X X X
Planejamento interno das atividades do SOE para o ano letivo
X X X X
02 Ações no âmbitoinstitucional
Elaboração e aplicação dos projetos: Trabalhar higiene, hábitos de estudos, socialização, valores, limite e regras, transição, sexualidade e prevenção ao uso de droga.
X X X X X X X X X
Acompanhar a frequênciapara combater a evasão.
X X X X X X X X X X X
Promover ações queconduzam à integraçãoharmônica da comunidadeescolar.
X X X X X X X X X X X
64
Desenvolver trabalhos deintegração: pais x escola,professores x pais x filhos.
X X X X X X X X X
03 Ações junto ao corpo docente
Atender as demandasencaminhadas pelosprofessores e direção.
X X X X X X X X X X X
Realizar ações integradascom o corpo docente nodesenvolvimento dosprojetos.
X X X X X X X X
Cooperar com o professor,estando sempre emcontato com ele,auxiliando-o na tarefa decompreender ocomportamento dasturmas e dos estudantesem particular.
X X X X X X X X X X X
Manter os professoresinformados quanto àsatitudes do orientadorjunto aos estudantes,principalmente quanto oatendimento for solicitadopor eles.
X X X X X X X X X X X
04 Ações junto ao corpo discente
Atendimentos individuais ecoletivos.
X X X X X X X X X X X
Trabalhar preventivamenteem relação à situação edificuldades, promovendocondições que favoreçamo desenvolvimento doeducando.
X X X X X X X X X
Palestra. X X
65
Trabalhos de orientação e conscientização diante dasdificuldades em contra turno.
X X X
Implantação dos projetos. X X X X X X X X
05 Ações junto à família
Atender individualmentee/ou coletivamente paise/ou responsáveis.
X X X X X X X X X X X
Identificar e trabalhar, juntoà família, as causas que interferem no avanço do processo de ensino-aprendizagem do estudante.
X X X X X X X X X X
Realizar encontro com asfamílias para trabalhartemas como: limite esuperproteção.
x x
06 Ações junto à rede social
Parceria com o ConselhoTutelar, Vila Olímpica ReiPelé, Casa Azul e CEPAI.
X X X X X X X X X X
Atendimento conjunto doSOE e Sala de Recursosaos ANE.
X X X X X X X X X X
Atendimento de algunscasos em conjunto com aEEAA, Sala de Recurso eDireção.
X
* Inserir neste item as ações integradas junto a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos e Sala de Apoio.
13.ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
66
Objetivos Ações Parcerias AvaliaçãoAvaliarprocessualmente naperspectivade avaliaçãoformativa asaçõesimplementadas do PPP
-registrar através de portfólios,fotografias, filmagens trabalhosescritos, desenhos, pinturas asvivencias dos direitos deaprendizagem.-debater coletivamente as açõesempregadas e redirecionar conformea necessidade
Estudantes,professores,coordenadores,Direção
Coordenadores,professores,Direção
Ao longo doprocesso, acadabimestre eanualmente
67
14.PROJETOS INTERDISCIPLINARES DA EC 502
Os projetos a serem abordados na Escola Classe 502 como horta e alimentação
saudável, reciclagem, gêneros textuais incentivando a leitura, diversidade e cidadania,
educação patrimonial, educação inclusiva oferecerão muitas reflexões e experiências aos
estudantes contribuindo com a reflexão sobre a redução das desigualdades de toda
ordem mudando a mentalidade e tornando cada um, um agente de transformação com
ações conscientes em prol da justiça social.
1. Projeto - “O QUE É? Gêneros textuais incentivando a leitura”
68
I - Justificativa:
A prática educativa associada ao letramento apresenta maior significação para o
desenvolvimento da cognição. Tem o poder de despertar potencialidades. Através do
projeto “O QUE É? Gêneros textuais incentivando a leitura” podemos alcançar
diversos objetivos, dentre os quais, destacam-se: a produção espontânea, leitura social e
significativa, a socialização da leitura e escrita e a valorização da oralidade e o uso
desses gêneros e suas funções sociais para o exercício da cidadania .
II - Objetivos Gerais:
Desenvolver habilidades e potencialidades na construção do conhecimento
utilizando a tipologia textual como meio facilitador da aprendizagem
Promover, através de gêneros textuais diversos, a Inclusão social de
pessoas com deficiência, afro-brasileiros, indígenas, mulheres, etc;
Refletir sobre o bullying através da diversidade textual;
Integrar gêneros textuais, de forma interdisciplinar, aos conteúdos
curriculares e temas transversais, de forma lúdica.
Refletir sobre questões étnico-raciais (africanas e indígenas), questões de
gênero (direitos da mulher), diversidade cultural e religiosa etc.
III - Objetivos Específicos:
Estimular o raciocínio e a atenção em relação ao texto;
Ter contato com vários gêneros textuais identificando características e
funções conforme o contexto;
Despertar a criatividade;
Redescobrir o gosto pela aprendizagem através da ludicidade;
Vivenciar momentos de descontração, alegria e aprendizado;
Debater temas relevantes como diversidade étnico-racial, gênero,
69
religiosidade, valores sociais etc.
IV – Procedimentos Metodológicos
Observando as novas tendências em relação a metodologia e necessidade dos
estudantes em relação a aprendizagem, pode-se constatar que, o fato de apenas
alfabetizar aos moldes do século passado já não estava mais atendendo as expectativas
tanto dos discentes como dos docentes e comunidade escolar. A exigência parte agora de
um pressuposto de que o estudante tenha domínio não só do código linguístico, mas
também do uso social de gêneros textuais variados na perspectiva do letramento.
Alfabetização é diferente de letramento. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe
ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde
adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.
Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da
leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um
fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A
palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada.
Com o objetivo voltado para essa nova visão o projeto será desenvolvido para
incentivar aos estudantes a terem contato com vários gêneros textuais bem como sua
produção espontânea e consequentemente seu uso social, tornando- se significativo e
definitivo em sua aprendizagem.
O projeto inicia-se com uma peça teatral. Após a peça surge a motivação para o
contato com os gêneros textuais sugeridos por mês.
O projeto se desenvolverá com personagens motivadoras/geradoras dos gêneros a
serem estudados ou com situações/contextos. Os personagens aparecem quando há
necessidade de culminância de um gênero e introdução de outros. Aparece também
quando há necessidade de introdução de algum assunto, tema, ou contação de histórias
para o teste da psicogênese e atividades de reagrupamento. Em especial, neste ano
letivo, propõe-se um mascote-personagem por meio de concurso/eleição, como o da
COPA para ser a logomarca do projeto. Cada turma lança um personagem (desenhado)
70
para escolha pela escola através de votação. Esse mascote fará parceria com a avó e o
neto.
Desta forma há um motivo pela qual os estudantes poderão, por exemplo, produzir
um texto significativo. Ao invés de produzirem, por exemplo, um texto epistolar ao acaso,
poderá mandar uma cartinha para um personagem e aprender todas as bases que
compõem um texto deste gênero.
As produções espontâneas são feitas de modo a ter significado para as crianças,
pois para Ausubel (1968), aprendizagem significa organização e integração do material na
estrutura cognitiva, estrutura esta que pode ser entendida como conteúdo total organizado
de ideias de um certo indivíduo. Tal estrutura cognitiva seria, desta feita, uma estrutura
hierárquica de conceitos que são abstrações da experiência do indivíduo; tais conceitos
seriam chamados de conceitos subsunçores. O indivíduo estará capacitado a adquirir
significados através da posse de habilidades que tornam possível a aquisição, retenção e
aparecimento de conceitos na estrutura cognitiva, havendo um processo de interação pelo
qual conceitos mais relevantes e inclusivos interagem com o novo material, funcionando
como ancoradouro, mas também modificando-se em função dessa ancoragem. Assim, a
ideia central da teoria de Ausubel (Nova Escola, 2011) é a de que o fator isolado mais
importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe.
O estilo de aprendizagem que ocorre quando há pouca ou nenhuma associação
entre novas informações e a estrutura cognitiva do aprendiz seria chamada de
aprendizagem mecânica, visto que a nova informação é armazenada de forma arbitrária
na estrutura cognitiva. Ou seja: o conhecimento adquirido fica arbitrariamente distribuído
na estrutura cognitiva sem ligar-se a conceitos subsunçores específicos.
Nesse sentido as leituras e consequente produção textual fugirão aos padrões já
sedimentados nos anos escolares anteriores na qual o texto sugerido era o do livro
didático e acabava por engessar toda a espontaneidade e criatividade aqui resgatadas
nesta proposta de trabalho.
Os gêneros textuais são escolhidos em comum acordo pelos professores em
Coordenação Pedagógica e posteriormente há a produção dos planejamentos das aulas
em conjunto com os coordenadores em coordenações pedagógicas por série/ turma.
Como sugestão dos docentes ao final de 2017, foi pontuado que Educação Intanfil, 1º
71
Bloco e 2º bloco definissem seus gêneros textuais mais relevantes e significativos para
explorarem ao longo do ano de 2018.
As datas definidas no Calendário Escolar da SEDF marcam momentos
significativos de abordagem de temas sociais relevantes que serão abordados através
dos diversos gêneros textuais para promoção dessas reflexões.
Vejam as datas:
Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação
Inclusiva dos estudantes com deficiência ( 5 a 9 de março)
Semana de Educação para a Vida (7 a 11 de maio)
Dia do Patrimônio Cultural (17/08)
Dia Nacional de Luta pela pessoa com deficiência (21/09)
Dia do Índio (19/04)
Descobrimento do Brasil (22/04)
Independência do Brasil (07/09)
Dia do trabalho (01/05)
Dia das Mães (2º domingo de maio)
Dia do Folclore
Dia da Consciência Negra (20/11)
Proclamação da República (15/11)
V - Recursos
Recursos Midiáticos;
Atividades xerocopiadas;
Materiais didático-pedagógicos;
Gêneros Textuais variados.
Fantasias, fantoches e cenários inerentes às encenações;
72
Acervo bibliográfico;
Sala de leitura;
Atores caracterizados que são os próprios professores da EC 502.
VI - Cronograma
Fevereiro Março Abril
Gênero:Contos(clássicos/crônicas) .livros e filmes (versõescontemporâneas)Autores: CharlesPerrault, Irmãos Grimm,Hans ChristianAndersen
Tema: Regras sociais deboa convivência.
Gêneros: Contos (clássicos)/ Poesia (músicas)
Autores: Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Sergio Caparelli, Mário Quintana, Manoel Bandeira
Temas: Água e alimentaçãoMeio ambiente Respeito a Mulher Saúde, alimentação, higiene, piolho, dengueSemana de conscientizaçãodo uso sustentável da água
Gêneros: Instrucionais: receitas (poéticas), bulas (poéticas), manuais, rótulos
Temas: -Saúde e Horta -Respeito a Diversidade étnica (índios, candangos, Descobrimento do Brasil, Aniversário de Brasília, Tiradentes)Plantio da hortaInício da gincana da reciclagem (papelão, pets e latinhas)-coleta nas 2ªs e 6ªs feiras
Maio Junho Julho
Gêneros: Fábulas e Mitos
Autores: Monteiro Lobato, Esopo, La Fontaine
Temas: -Valores sociais e Educação para a vida -Respeito ao Meio ambiente -Preservação dos animais
Gêneros: Quadrinhos, Carta, Convite, Bilhete, Cartazes, Propagandas e Anúncios
Temas: Respeito a Diversidade Cultural (campoe cidade)Gincana da Festa Junina Gincana da Reciclagem SustentabilidadeGincana de reciclagem
Gênero :Jornalístico (entrevistas, reportagens, notícias)
Tema: Cidadania
Gincana da Reciclagem Diversidade cultural
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-Gincana da Reciclagem-Direitos Humanos (dia do Trabalho, dia das mães) Semana de Educação para a vida Festa da Família
(pets, papelão, alumínio)Horta (Alimentação) Meio ambienteProjeto de CIÊNCIAS
AgostoGêneros: LendasCantigas popularesParlendasAdivinhas
Tema: Respeito a diversidade cultural e regional
Folclore e diversidade cultural Dia dos PaisDia do soldadoFeira de CIÊNCIAS
Setembro
Gênero: Biografias de escritores/ Autobiografia
(Ana Maria Machado, Cecília Meireles, Elias José,Eva Furnari, Lygia Bojunga, Mary e Eliardo França, Maurício de Souza, Ruth Rocha, Sylvia Orthof, Tatiana Belinky, Ziraldo)
Temas: -respeito a pessoa com deficiência -respeito às leis de trânsito Dia da árvoreIndependência do Brasil
Outubro
Gêneros: Textos humorísticos (tirinhas, charges)
Temas: Respeito ao meio ambiente. Respeito a criança Direitos e deveres das Crianças Estatuto da Criança e do adolescente Dia do professor Aniversário de Samambaia
Novembro
Gênero: Textos informativos
Tema : respeito a diversidade étnica e racial (consciência negra)Proclamação da República Diversidade étnica Dia da Consciência Negra (20)
Dezembro
Gênero: Rever algum de interesse da turma
VI – Cronograma para apresentações bimestrais
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Etapa de Ensino Gêneros1ºbimestre 2ºbimestre 3ºbimestre 4ºbimestre
Educação InfantilBIA
2º bloco
VII – Público alvo
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental da E. C. 502 de
Samambaia.
VIII - Culminância
Na culminância do projeto será feito uma feira literária e cultural aberta à
comunidade para que possam ser expostas as produções textuais, científicas e artísticas
feitas pelos estudantes ao longo do ano letivo .
IX - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de registros fotográficos e escritos, atividades
desenvolvidas, interesse e participação de todos os envolvidos durante o projeto.
75
2. Projeto - “Alimentação Saudável e horta”
I - Justificativa:
A Ciência é uma área muito instigante para os estudantes pois oportuniza o
emprego do método científico. A Ciência, para o Currículo em Movimento da SEDF, visa o
desenvolvimento dos saberes de forma integrada e por meio do processo investigativo de
ensino que inclui levantamento de saberes, formulação de hipóteses, investigação teórica,
observação e experimentação, retomada das hipóteses levantadas para confronto e
conclusões socializando os resultados o que possibilita ao estudante a construção de seu
conhecimento rompendo com a simples memorização. A horta é um motivador concreto
para reflexões sobre alimentos , alimentação saudável, plantas, preservação,
reaproveitamento, geografia, cerrado entre outras temáticas incentivando a pesquisa e o
estudo sobre diversos conceitos inerentes ao tema. A alimentação sem sido foco para a
saúde pública devido ao consumo de alimentos industrializados que geram doenças a
longo prazo. Os bons hábitos alimentares precisam ser aprendidos e a escola é um bom
espaço para isso. A horta torna-se lúdica para ensinar sobre alimentação saldável. O uso
sustentável da água acaba sendo objeto de reflexão também visto que as plantam
necessitam dela para existirem. Daí a riqueza desse projeto.
II - Objetivos Gerais:
Desenvolver estratégias científicas de estudo que possibilitem a construção
do conhecimento;
Perceber a Horta enquanto tema relacionado a meio ambiente e saúde
III - Objetivos Específicos:
76
Estimular o raciocínio, a pesquisa e a experimentação e a interpretação de
dados para conclusões e construção de saberes;
Vivenciar o processo de transformação das plantas e do lixo por meio da
reciclagem
Compreender a importância de atitudes de preservação e sustentabilidade
para a vida saudável;
Perceber a importância de escolhas alimentares saudáveis para a
promoção da saúde;
Conhecer as características dos alimentos para fazer escolhas saudáveis;
Conhecer técnicas de cultivo de horta
Conscientizar-se das formas de preservação da água e seu uso
sustentável.
IV – Procedimentos Metodológicos
Através de parceria com a EMATER, as crianças plantarão e observarão hortaliças
em pequenos canteiros com pneus para observação de seu desenvolvimento. Antes,
colocarão as sementes em copos de café ou iogurte ou pet para germinação em sala. Nos
canteiros farão o plantio, aguarão, limparão o mato e posteriormente colherão os produtos
para levarem para casa ou para fazerem uma sopa ou salada. Será feito um sistema de
gotejamento com pets para o fim de semana evitando o ressecamento das plantas.
Visitas ao Sitio Geranium e Jardim Botânico oportunizarão as crianças a
vivenciarem de perto a Natureza e seus benefícios. Conhecer o Parque Três Meninas leva
a conscientização sobre a preservação desses espaços para nossa saúde.
Serão realizadas receitas coletivas como SOPÃO e salada de frutas e de hortaliças
para conscientização da alimentação saudável. Estudarão a pirâmide alimentar para fazer
escolhas alimentares mais adequadas à saúde.
A parceria com as famílias para auxílio na plantação e conversa com as crianças
partilhando conhecimentos também será uma estratégia a ser empregada.
77
As atividades físicas recreativas na quadra servirão como estímulo a saúde
reforçando a importância da alimentação saudável.
V - Recursos
Vídeos e Textos informativos Textos instrucionais Relatórios das observações e experimentações Cartazes sobre a pirâmide alimentar e alimentos saudáveis Canteiro para a horta Receitas com alimentos da horta Garrafas pet para irrigação e plantio Solicitação de transporte para viabilizar os passeios a campo com parceria
da Coordenação Regional de Samambaia (ônibus)
VI - Cronograma
Ano Letivo 2018.
VII – Público alvo
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental da EC. 502 de
Samambaia.
VIII - Culminância
Na culminância do projeto será produzido um jornalzinho com as atividades e
eventos realizados e informativos sobre lixo e reciclagem para comunidade e será
produzida uma receita por sala conforme a idade das crianças. Conforme a produção das
hortaliças, as crianças colherão itens para complementar a merenda da cantina e
excedentes poderão ser levados para casa.
IX - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de registros fotográficos e escritos, atividades
desenvolvidas, interesse e participação de todos os envolvidos durante o projeto
78
3. Projeto - “Meio ambiente e reciclagem”
I - Justificativa:
A crise hídrica em que o Brasil se encontra, nos chama a reflexão sobre como tem
sido a relação entre os seres humanos e o meio ambiente. O planeta Terra clama por
mudanças de atitudes e repensar a maneira como consumidos os recursos naturais finitos
como água, ar, solo visto que o mal uso gera poluição, desgaste o que provoca escassez
levando a prejuízos para nossa saúde e qualidade de vida para todo o ecossistema.
Assim, torna-se imprescindível pensar na relação entre meio ambiente e produção de lixo
e a melhor maneira de solucionar esse problema. Desmatamento para urbanização e
cultivos agrícolas e pecuária, extinção de animais por caça ou mudanças no habitat são
causas do desequilíbrio ambiental e as mudanças climáticas geram transtornos que
afetam nossa vida como ondas de calor intenso ou frio que levam a morte, escassez de
água, racionamento. Tudo isso serve para alertar para a urgência de mudanças de atitude
frente ao meio ambiente. A reciclagem é uma forma valiosa de reverter a gigantesca
produção de lixo deixado em aterros a céu aberto que poluem o ambiente e os lenções
freáticos.
II - Objetivos Gerais:
Desenvolver estratégias científicas de estudo que possibilitem a construção
do conhecimento;
Perceber a importância dos cuidados com meio ambiente para preservação
dos recursos naturais para a sustentabilidade
III - Objetivos Específicos:
79
Estimular o raciocínio, a pesquisa e a experimentação e a interpretação de
dados para conclusões e construção de saberes;
Vivenciar o processo de transformação do lixo por meio da reciclagem por
meio da reutilização e do artesanato.
Compreender a importância de atitudes de preservação e sustentabilidade
para a vida saudável;
Compreender a necessidade de uso sustentável da água
Perceber como a urbanização, a agricultura, o desmatamento, a caça de
animais selvagens entre outras ações humanas prejudicam o meioambiente quando feito indiscriminadamente.
IV – Procedimentos metodológicos
Será feita a coleta seletiva de recicláveis para a venda e arrecadação de dinheiro
para investimento na horta. A coleta será em forma de competição valendo um lanche
especial ou passeio. Será estudado o tempo de decomposição, os prejuízos ambientais,
as possibilidades de reutilização, produções artísticas. Abordaremos os prejuízos
ambientais e ao cerrado, veremos pelo Brasil a situação do lixo e dos recursos naturais,
estudaremos as plantas e os alimentos e suas formas e nutrientes.
A apresentação teatral do projeto LOBO GUARÀ da polícia militar abordará temas
como preservação ambiental e dos recursos hídricos como forma de sensibilização dos
estudantes.
A CAESB fará palestra e apresentará vídeos sobre a situação da ÁGUA no DF para
conscientização dos estudantes e funcionários.
- Será feita a confecção de cartazes sobre lixo, recicláveis, estatísticas
ambientais do DF e do Brasil.
- Visitas a Ongs de Reciclagem oportunizará a experiência com o
reaproveitamento do lixo de forma sustentável.
- A visita ao sítio Geranium mostrará a utilização de resto de folhas para
proteção do solo e o minhocário como forma de reutilizar restos de alimentos para a
produção de adubos.
V - Recursos
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Vídeos e Textos informativos
Textos instrucionais
Relatórios das observações e experimentações
Coleta de latinhas, pets e papelão
Solicitação de transporte para viabilizar os passeios a campo com parceria
da Coordenação Regional de Samambaia (ônibus)
VI - Cronograma
Ano Letivo 2018.
VII – Público alvo
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental da E. C. 502 de
Samambaia.
VIII - Culminância
Na culminância do projeto será produzido um jornalzinho com as atividades e
eventos realizados e informativos sobre lixo e reciclagem para comunidade e será
produzida uma receita por sala conforme a idade das crianças.
IX - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de registros fotográficos e escritos, atividades
desenvolvidas, interesse e participação de todos os envolvidos durante o projeto
81
4. VI PLENARINHA: UNIVERSO DO BRINCAR
A Subsecretaria de Educação Básica, por meio da Coordenação de Políticas
Educacionais e da Diretoria de Educação Infantil (DIINF) lançam a proposta da Plenarinha
para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental abordando questões
pertinentes ao universo da criança assegurando seus direitos de aprendizagem e seu
desenvolvimento integral.
Em 2018, A VI Plenarinha tem como tema: “Universo do brincar”, o mais
votado na avaliação da V Plenarinha de 2017. Portanto, tem por objetivo oportunizar a
reflexão acerca da importância da brincadeira, bem como promover práticas pedagógicas
lúdicas que contribuam para o desenvolvimento infantil, considerando o protagonismo das
crianças e a relação entre o brincar e o aprender.
Assim pretende-se criar oportunidades para os estudantes conhecerem a si
mesmos, suas potencialidades e capacidades aprimorando-as e aprendendo diversas
habilidades e conhecimentos através do “brincar” estimulando uma aprendizagem mais
ativa e exploratória, promovendo o desenvolvimento global por meio de brincadeiras ao ar
livre, despertando a sensibilidade para temas relevantes a construção de sua cidadania
enquanto protagonistas de sua própria história.
Essa proposta vai ao encontro do que já tinha sido pensado como temas de
projetos na escola. Assim, contempla-se a temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade
e Alimentação Saudável e Horta de forma interdisciplinar abordando Ciências (plantas,
alimentação saudável, relação com o meio, saúde, plantio de horta, conhecimento do
próprio corpo, psicomotricidade), Geografia (espaço, localização, relevo, vegetação,
estudo das transformações causadas pelos humanos, espaço urbano, plantio de horta ),
82
História (hábitos e atitudes da comunidade, das famílias, mudanças de cultura sobre meio
ambiente e lixo, trajetória das consequências da ação humana ao longo do tempo),
Língua Portuguesa (leitura e compreensão textual com diferentes gêneros e portadores,
produção de textos), Matemática (geometria, medidas, situações problema com cálculos,
gráficos e tabelas) com as devidas adequações a faixa etária.
Estratégias
Exploração da sala de Espelhos para trabalho psicomotor com os materiais de
movimento com diversos obstáculos e desafios
Exploração do corpo através de danças, brinquedos cantados, imitação de bichos e
demais coreografias com auxílio de vídeos/tvs
Visitas ao Parque Três Meninas, Sitio Geranium, Parque da Cidade para
exploração de playground e do espaço verde com movimentos de ritmo, salto, corrida,
caminhada.
Construção de brinquedos com sucata (recicláveis) para uso na recreação e
recreio.
Exploração de diversos textos lidos ou contados pela professora com realização de
gestuais e encenações (teatralização)
Coreografias preparadas para apresentações coletivas conforme eventos ou
planejamentos diversos.
Exploração do Parquinho da escola com desafios diante dos brinquedos
observando-se e aprimorando as habilidades frente a alguma dificuldade constatada.
Participação em jogos como quebra-cabeça, encaixe, blocos de montar, lego,
blocos lógicos.
Construção de trabalhos artísticos utilizando palitos, canudos, tecido, papelão,
linhas, barbantes, tinta guache etc como expressão de criatividade e leitura de mundo.
V - Recursos
Vídeos e Textos informativos
Textos instrucionais
Relatórios das observações e experimentações
Coleta de latinhas, pets e papelão
83
Guia da VI Plenarinha
Brinquedos com recicláveis
Jogos e Brincadeiras recreativas e brinquedos clássicos
Solicitação de transporte para viabilizar os passeios a campo com parceria
da Coordenação Regional de Samambaia (ônibus)
5. Projeto - “BICHONÁRIO E MUSICALIZAÇÃO”
I - Justificativa:
A Linguagem corporal é fundamental para o desenvolvimento de crianças da
Educação Infantil e Ensino Fundamental como prevê o Currículo em Movimento da SEDF.
A psicomotricidade traz habilidades essenciais para serem oportunizadas no espaço
escolar contribuindo com as demais linguagens previstas no Currículo. Em particular,
aliamos música, movimento, ritmo, expressão corporal, jogos de imitação ao
conhecimento do alfabeto através das iniciais de nomes de animais associado aos nomes
das crianças contextualizando a aprendizagem das letras de forma significativa traçando,
identificando e brincando com a temática dos animais que é muito atrativo ao universo
infantil.
II - Objetivos Gerais:
Desenvolver experiências com músicas, coreografias, movimento que
possibilitem a construção do conhecimento;
Perceber as letras do alfabeto nos próprios nomes e nos nomes dos
animais através de músicas e movimentos que auxiliem na percepção ememória.
III - Objetivos Específicos:
Estimular o brincar com ritmo, musicalização, dança, coreografia de forma
a construir saberes;
84
Vivenciar experiências com letras e palavras de forma a se apropriar das
letras iniciais associando ao próprio nome de forma significativa através demúsicas.
Perceber algumas características dos animais e desenvolver noções de
preservação e equilíbrio ambiental através do respeito ao ambiente e aosanimais.
IV – Procedimentos metodológicos
Por meio do caderno BICHONÁRIO onde para cada letra do alfabeto há um
animal e uma música, as crianças irão ver o vídeo e dançar e cantar com auxílio da
professora para memorizarem o nome do animal, a letra inicial e o som associando a
nomes de colegas. Irão manusear a letra da música, procurar letras e palavras, traçar
letras e brincar de escrever palavras. A professora irá problematizar na rodinha questões
interpretativas sobre a mensagem da música, as informações sobre os animais e suas
características bem como sensibilizar sobre a necessidade de preservação do
ecossistema. A professora poderá associar aos vídeos e músicas, a leitura de histórias
sobre o animal estudado ou leitura de textos informativos para enriquecer o conhecimento
dos estudantes. Poderá ser apresentado no pátio as coreografias dos vídeos de animais
preferidos da turma. Durante o recreio será passada as músicas e vídeos para socializar
as músicas aprendidas. As professoras farão atividades artísticas sobre os animais das
músicas como forma de desenvolver habilidades artísticas e repertoriar sobre cada animal
e sua respectiva letra.
V - Recursos
Vídeos, músicas e caderno dicionário do bichonário.
VI - Cronograma
Ano Letivo 2018.
VII – Público alvo
Educação Infantil da E. C. 502 de Samambaia.
VIII - Culminância
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Na culminância do projeto será escolhida uma das músicas para apresentar no
evento de encerramento do projeto de leitura sobre os gêneros textuais e poderá ser
exposto os trabalhinhos artísticos e os cadernos do bichonário.
IX - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de registros fotográficos e escritos, atividades
desenvolvidas, interesse e participação de todos os envolvidos durante o projeto.
6. Projeto - “Valorizando nossas histórias com a Educação Patrimonial”
I - Justificativa:
A Portaria Nº 265, de 16 de agosto de 2016 que institui a Política de Educação
Patrimonial da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, e inclui no
calendário escolar o Dia do Patrimônio Cultural e institui as Jornadas do Patrimônio
Cultural da Humanidade e a Lei n° 4.920/2012 que dispõe sobre o acesso dos
estudantes da Rede Pública de Ensino do DF ao Patrimônio Artístico, Cultural, Histórico
e Natural do DF, como estratégia de Educação Patrimonial resolve-se:
Art. 1º Instituir, no âmbito da Secretaria de Estado de Educação do Distrito
Federal, considerando o Currículo da Educação Básica, a Política de Educação
Patrimonial, a ser observada pelo sistema de ensino e suas instituições, com o objetivo
de orientar os setores e instâncias da SEEDF para o desenvolvimento de ações
articuladas.
Art. 2º A Educação Patrimonial é uma dimensão da educação, é atividade
intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento integral do sujeito
um caráter social, considerando a identidade, em sua relação com os bens culturais de
natureza material e imaterial, bens naturais, paisagísticos, artísticos, históricos e
arqueológicos, visando potencializar o processo de ensino-aprendizagem e
preservação da memória.
86
Parágrafo Único. A Educação Patrimonial engloba práticas político-pedagógicas
transformadoras e emancipatórias capazes de promover a ética global e a cidadania
sociocultural.
Art. 3º São princípios básicos da Educação Patrimonial:
I - Memória;
II - Identidade;
III - Preservação;
IV - Pluralismo;
V - Acessibilidade;
VI - Valorização;
VII - Formação;
VIII - Inter, multi e transdisciplinaridade.
Art. 5.§ 1º - Em atendimento à Lei nº 5.080/2013, as Unidades Escolares devem
prever em seus planejamentos anuais, o dia 17 de Agosto como dia do Patrimônio
Cultural, bem como o período de 07 a 11/12, para a realização das Jornadas do
Patrimônio envolvendo toda a comunidade escolar.
§ 2º - Essas atribuições devem ser exercidas com a participação de pais, mães,
responsáveis e demais membros da comunidade no processo pedagógico, desde o
diagnóstico socioambiental participativo até a avaliação final das ações desenvolvidas.
Art. 8º São Fontes de Recursos e Financiamento para os projetos de Educação
Patrimonial: a. Recursos do Fundo Nacional de Educação (FNDE) / Ministério da
Educação: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Mais Educação
(PME), Programa Ensino Médio Inovador (PROEMI); Programa de Ações Articuladas
(PAR), Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), Fundo de
Apoio à Cultura (FAC), emendas parlamentares e outros; b. Parcerias com outros
órgãos públicos e privados.
Art. 10. Os projetos pedagógicos de Educação Patrimonial devem:
87
I - estar inseridos no Projeto Político Pedagógico das Unidades de Escolares,
como uma ação multi, inter e transdisciplinar, participativa, integradora, processual,
planejada e contínua;
II - ser trabalhados de forma transversal nos conteúdos, áreas de conhecimento
e atividades pedagógicas;
III - considerar as peculiaridades históricas e culturais da comunidade escolar
onde está inserida, de modo a envolver o maior número possível de sujeitos da
comunidade escolar; esses aspectos podem ser identificados mediante o resultado de
diagnóstico sociocultural participativo;
IV - ser elaborados a partir de modelo padrão de projetos pedagógicos da
SEEDF.
Art. 11. As parcerias público-privadas, formalizadas com esta SEEDF, para o
desenvolvimento de projetos em Educação Patrimonial, deverão ser previamente
autorizadas pela unidade gestora da Secretaria de Estado de Educação, e as ações
executadas em cada Unidade Escolar deverão ser orientadas com o auxílio das
Unidades Regionais de Educação Básica de cada Coordenação Regional de
Ensino. Parágrafo Único: As parcerias que demandarem recursos humanos,
recursos financeiros e alteração do espaço físico das Unidades Escolares deverão ser
previamente autorizadas pelas instâncias responsáveis da SEEDF.
Art. 12. O Patrimônio Cultural Tombado de propriedade da Secretaria de Estado
de Educação do Distrito Federal, a partir da publicação desta Política de Educação
Patrimonial, passa a ser reconhecido como Equipamento Público de Cultura, que deve
ser utilizado como instrumento para o desempenho das ações propostas por esta
política, em atendimento a Lei n° 4.920/2012.
Parágrafo Único: Para o cumprimento do previsto neste artigo, fica a gestão
desses Bens Tombados, compartilhada com a unidade gestora responsável pela
Educação Patrimonial da S U B E B / S E E D F.
II - Objetivos:
Segundo o Art. 4º da Portaria Nº 265/SEDF, são objetivos fundamentais da
Educação Patrimonial:
88
desenvolvimento de uma compreensão integrada do Patrimônio Cultural
material e imaterial, em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo
aspectos legais, políticos, geográficos, históricos, arqueológicos, artísticos,
sociais, ambientais, espirituais, científicos, éticos, estéticos, econômicos e
outros;
fortalecer uma consciência crítica para a Preservação do Patrimônio
Cultural;
incentivar a participação comunitária, ativa, permanente e responsável,
nos processos pedagógicos e na Preservação do Patrimônio Cultural,
entendendo essa questão como um valor inseparável do exercício da
cidadania;
estimular à cooperação entre as diversas regiões administrativas do
Distrito Federal e deste com a Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno (RIDE), com vistas à construção de uma cultura
de Preservação, fundamentada nos princípios da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia e justiça social;
incentivar a cooperação entre escola e comunidade, com vistas à
construção de uma sociedade fundada em princípios democráticos e
participativos;
reconhecer, valorizar e fortalecer o respeito às populações tradicionais, e
às comunidades locais e de solidariedade internacional, como fundamentos
para o futuro da humanidade;
assegurar a democratização do acesso às informações sobre o Patrimônio
Cultural;
fortalecer a integração entre a ciência e as tecnologias, os saberes e
fazeres populares, em prol da Preservação Cultural;
fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade
como fundamentos para o futuro sustentável da humanidade;
89
inserir essa temática nos Projetos Político Pedagógicos das Unidades
Escolares de forma multi, inter e transdisciplinar.
IV – Procedimentos metodológicos
A realização do Tour por Samambaia para conhecer pontos importantes
oportunizará o reconhecimento do lugar onde os estudantes moram. O painel coletivo de
fotos onde as famílias registram localidades a ser montado por turma aproximará os
estudantes do contexto da cidade. Desenhos sobre a cidade, sobre a escola enquanto
patrimônio histórico-cultural servirá de provocação para reflexões sobre como nos
relacionamos com os espaços. O Tour pelo Plano Piloto de Brasília também aproximará
os estudantes dessa diversidade de espaços e suas histórias. Será feita a exploração de
mapas da Samambaia, do DF e do Brasil para perceber essa dimensão geográfica e
histórica dos espaços. Através de pesquisa para identificar entre as famílias dos
estudantes aqueles idosos que são moradores antigos, será possível a realização de
entrevistas no pátio onde os estudantes poderão fazer perguntas. Entrevistas com pais
da comunidade que trabalham em Samambaia para falar sobre suas profissões também
despertarão a curiosidade dos estudantes. Exploração de fotos antigas da construção de
Samambaia para estudo dos estudantes.
V - Recursos
Fotos antigas Mapas diversos Vídeos e slides Convidados para as entrevistas Realização de tours com fretamento de ônibus
Solicitação de transporte para passeios em parceria com a
Coordenação Regional de Ensino de Samambaia (ônibus).
VI - Cronograma
Ano Letivo 2018.
VII – Público alvo
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental da EC. 502 de
Samambaia.
90
VIII - Culminância
Na culminância do projeto será com exposição de fotos e desenhos produzidos
pelos estudantes.
IX - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de registros fotográficos e escritos, atividades
desenvolvidas, interesse e participação de todos os envolvidos durante o projeto.
7. PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
O Projeto Educação com Movimento (PECM) é uma política pública da
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) que pretendemos firmar
parceria, pois visa a inserção do professor de Educação Física na Educação Infantil e
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. No Currículo em Movimento da SEDF há
especificado os conteúdos a serem desenvolvidos com os estudantes sobre Educação
Física. Fazemos jogos, brincadeiras, danças de forma recreativa e com noções devido
a ausência de formação específica. Vemos no profissional de Educação Física esse
apoio para aprofundarmos o trabalho com o corpo, pois está intimamente ligado a
aprendizagem de conhecimentos científicos.
Sabemos que o PECM está em consonância com os documentos
curriculares norteadores da rede pública de ensino do Distrito Federal. Este projeto
tem como finalidade precípua a ampliação das experiências corporais dos estudantes
da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, mediante a intervenção
pedagógica integrada e interdisciplinar entre o professor Pedagogo e o professor de
91
Educação Física, na perspectiva da Educação Integral, conforme preconizado no
Currículo da Educação Básica do Distrito Federal.
A partir dessa política, desenvolvida pela Gerência de Educação Física e
Desporto Escolar (GEFID), da Diretoria de Programas Institucionais, Educação Física
e Desporto Escolar (DIPEF), em parceria com as Diretorias de Educação Infantil
(DIINF) e de Ensino Fundamental (DIEF), espera-se contribuir com os processos de
ensino e aprendizagem dos estudantes, possibilitando uma formação integral crítica e
integrada ao Projeto Político Pedagógico das unidades escolares.
É importante ressaltarmos que a Educação Física na escola é representada
pelas mais variadas manifestações da Cultura Corporal. E sabemos que estas
manifestações se dão por meio de brincadeiras e jogos, que são atividades
fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças. Neste sentido, a escola é
um lugar privilegiado para o desenvolvimento destas práticas pedagógicas. É pela
brincadeira que a criança fala, pensa e elabora seus sentidos para o mundo. As
relações sociais são vividas principalmente pela criança através da sua corporeidade.
Desenhando, brincando de roda, de amarelinha, de bolinha de gude ou de pião, pique-
pega, queimada, bater corda, bete, elástico e muito mais...
O profissional de Educação Física poderá orientar e aprofundar as
habilidades psicomotoras dos estudantes por ser especialista nessa área além de ser
coautor com a ação pedagógica do professor regente em sala de aula
E é por meio das brincadeiras e jogos que a criança se relaciona com o
mundo que a cerca, num movimento partilhado, dando sentido às coisas e a sua
própria vida. Ao participar de jogos e atividades lúdicas as crianças desenvolvem
diversas habilidades motoras que interferem diretamente na sua inteligência, ou seja,
as habilidades corporais são também fundamentais para o desenvolvimento integral
das crianças.
Assim, busca-se firmar essa parceria com o profissional de Educação física
para garantir mais qualidade no ensino oferecido aos nossos estudantes.
92
8. PROJETO INTERVENTIVO
Público Alvo
Estudantes do 2º, 3º, 4º e 5º anos.
Identificação da Escola: Escola Classe 502 de Samambaia
Endereço: QS 502 – conjunto 01, lote 09
Etapas de Ensino:
1º ao 5º ano.
Apresentação
O Projeto Interventivo tem como objetivo propor aos segmentos educacionais da
Escola (bloco 1-BIA -2º e 3º anos e bloco 2 – 4º e 5º anos), atividades e estratégias que
possibilitarão aos estudantes defasados em idade/série e aos que, por motivos diversos,
apresentem dificuldades no acompanhamento das atividades propostas aos seus
93
"devidos" níveis (etapas), a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de suas
potencialidades, numa perspectiva coletiva, global e emergencial. Ele visa a aplicação dos
conhecimentos teóricos e práticos à alfabetização e letramento na escola.
Justificativa
Entende-se que é papel fundamental da escola propiciar a mediação necessária
para a formação global do estudante, partindo-se do princípio de que a aprendizagem
deve ser significativa; e para que isso aconteça, há sempre a necessidade de traçar
estratégias relevantes e bem elaboradas, levando-se em conta as individualidades
existentes na comunidade escolar.
Esse projeto é relevante no sentido de que a sua aplicação visa a alfabetização,
que abrange todas as etapas do Bloco Inicial de Alfabetização e as dificuldades
apresentadas pelos 4ºs e 5ºs anos, e deve ser apropriado pelos estudantes, na
perspectiva de que se tomem agentes ativos em busca do saber, que é um bem imaterial,
e pelos educadores como mediadores do aprender.
A Escola Classe 502 entra aí com a função de oferecer ao estudante um ambiente
incentivador e inclusivo onde o mesmo possa refletir, adquirir e apropriar-se de meios
importantes como a leitura e escrita e esses contribuindo assim para a aquisição de
conhecimentos e prática da autonomia e independência.
Para possibilitar ações que diferenciem o cenário existente na educação atual,
apresentando altos índices de reprovação nas séries iniciais, faz-se necessário a
construção e desenvolvimento de Projetos Pedagógicos, propiciação de ambiente escolar
acolhedor e mediador onde todos os seus os contemplados possam desenvolver seu
potencial cognitivo e se tomarem capazes de se inserirem no lugar onde a sociedade os
designem com dignidade e respeito.
O Projeto Interventivo têm como objetivo principal proporcionar ao estudante
momentos lúdicos de aprendizagem significativa e que, sobre tudo, estejam de acordo
com as necessidades educacionais de cada um, que são necessidades diversas.
O Projeto Interventivo terá como foco principal os estudantes defasados idade-série
e estudantes que ainda apresentem dificuldades específicas de aprendizagens. Nele o
94
professor atuará como investigador de alternativas e estratégias pedagógicas, avaliando e
reavaliando sua prática sempre que necessário.
Todas as atividades do projeto acontecerão no contexto escolar, contando com a
colaboração da equipe gestora, equipe especializada e apoio à aprendizagem, SOE,
equipe docente, equipe de apoio, famílias e corpo discente.
Objetivo Geral
Desenvolver atividades diversificadas no Bloco Inicial de Alfabetização da Escola
Classe 502, que possibilitem o resgate dos estudantes defasados em idade/série, bem
como aqueles com dificuldades momentâneas na aprendizagem, através de estratégias
que favoreçam a aquisição da alfabetização numa perspectiva sociocultural.
Objetivos Específicos
Procurar alcançar os estudantes defasados em idade/série e com dificuldades
na aprendizagem;
Incentivar, por intermédio de atividades diversificadas e coletivas o
desenvolvimento da leitura, escrita e raciocínio lógico;
Auxiliar os estudantes a adquirirem autonomia na escrita, produção de textos e
interpretação;
Elaborar atividades que elevem a autoestima;
Possibilitar a socialização do estudante em defasagem com outros colegas em
ambientes diferentes aos de seu cotidiano;
Melhorar a leitura, interpretação e escrita dos estudantes;
Desenvolver raciocínio lógico.
Estratégias
O Projeto Interventivo acontecerá na EC 502 e estará permeado pelo “Projeto de
leitura na perspectiva dos gêneros textuais”, onde utilizando os materiais pedagógicos,
vídeos, fantoches, teatro e demais recursos relacionados ao tema, proporcionaremos aos
estudantes o trabalho com a leitura prazerosa e construção do conhecimento aliado à
95
diversão. Para isso propomos atividades onde o estudante tem a oportunidade de
manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, desenvolvendo assim suas
habilidades de falar, escutar, ler, escrever e compreender todos os aspectos envolvidos
nessas dinâmicas.
Toda equipe pedagógica está envolvida no processo de construção, aplicação e
avaliação deste Projeto Interventivo com vistas à superação das dificuldades de
escolarização e sucesso escolar. Por meio de discussões e planejamentos coletivos,
elaboramos os textos, atividades, culminâncias e socializações, oportunizando assim
momentos diferenciados e lúdicos para construção do conhecimento.
A utilização de jogos, apreciação de poesias, familiarização com livros literários,
expressão corporal exercitada, codificação e decodificação de tudo o que existe, troca de
experiências, orientação espaço-temporal, relação quantidade/ objetos, operacionalização
de cálculos mentais e outros, são de extrema necessidade no processo da alfabetização e
é exatamente isso que propomos nesse projeto.
Propõe-se o levantamento dos estudantes com maiores dificuldades de
aprendizagem para organizar grupos de estudo às terças-feiras durante o horário de
aula. Os estudantes irão participar de 1hora e meia de atividades envolvendo jogos e
materiais diversificados planejados pelo grupo de professores. Os professores aplicarão o
planejamento em seus estudantes selecionados conforme as metas estabelecidas. Os
encontros serão registrados no quadro abaixo para controle e também será fixado na sala
dos professores.
Data Dupla de professores Estratégias Estudantes atendidos
96
9. REAGRUPAMENTO INTERCLASSE E INTRACLASSE
Público Alvo
Estudantes do 2º, 3º, 4º e 5º anos.
Identificação da Escola: Escola Classe 502 de Samambaia
Endereço: QS 502 – conjunto 01, lote 09
Etapas de Ensino:
1º ao 5º ano.
Justificativa
Buscamos contextualizar os objetivos propostos no currículo em movimento e,
neste sentido, a interdisciplinaridade proporciona situações de aprendizagem onde cabem
a utilização das linguagens, códigos e suas tecnológicas, envolvendo os estudantes de
maneira a entrarem em contato com a leitura e com a escrita auxiliando os estudantes
com dificuldades no letramento em língua portuguesa e letramento matemático.
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Os reagrupamentos intraclasse e interclasse utilizarão, como suporte paradidático,
músicas, histórias, norteadores das atividades comuns e diversificadas, tendo em vista
que estas atividades foram estabelecidas no planejamento coletivo, respeitando os
critérios dos níveis da psicogênese da língua escrita. Para isso utilizamos o diagnóstico
como o orientador da organização das atividades e do projeto em si.
Estratégias
Semanalmente são realizadas as atividades com Reagrupamento Intraclasse e
Interclasse. Desta forma, os profissionais envolvidos têm a oportunidade de atender um
número menor de estudantes e observá-los, sobre tudo, no desenvolvimento de acordo
com as necessidades constatadas em diagnóstico anterior. Assim, observando os
avanços com o reagrupamento, teremos o suporte necessário para estabelecer as metas
necessárias.
Objetivo Geral
Desenvolver atividades diversificadas no Bloco Inicial de Alfabetização da Escola
Classe 502, que auxiliem os estudantes com dificuldades de aprendizagem, através de
estratégias que favoreçam a aquisição da alfabetização numa perspectiva sociocultural.
Objetivos Específicos
Incentivar, por intermédio de atividades diversificadas e coletivas o
desenvolvimento da leitura, escrita e raciocínio lógico;
Auxiliar os estudantes a adquirirem autonomia na escrita, produção de textos
e interpretação;
Proporcionar momentos que envolvam manifestações artísticas e culturais;
Elaborar atividades que elevem a autoestima;
Propiciar aos estudantes um ambiente de sala de aula alfabetizador;
Melhorar a leitura, interpretação e escrita dos estudantes;
Desenvolver raciocínio lógico.
Os Reagrupamentos serão realizados por meio do desenvolvimento de atividades
diversificadas, realizadas pelos professores (de acordo com suas aptidões), com a ajuda
98
dos coordenadores e direção, objetivando alcançar aprendizagens significativas para os
estudantes, como por exemplo: apreciar poesias, produzir textos através de técnicas
propostas, ouvir histórias e recontá-las, ilustrar textos propostos, ensaiar atividades
artísticas e apresentá-las aos demais estudantes da escola, ouvir música e assistir a
filmes e em seguida debater sobre o assunto dos mesmos e escrever suas opiniões,
construir histórias em quadrinhos, preencher fichas literárias.
Testes da Psicogênese serão aplicados pelos professores bimestralmente para
verificação do nível em que os estudantes estão; os resultados facilitarão o trabalho
interventivo a ser realizado;
O rendimento dos estudantes também será discutido em Conselhos de
Classe;
Serão oferecidos momentos de estudo coletivo aos professores sobre
assuntos relacionados a alfabetização, oficinas para trocas de ideias sobre confecção de
jogos e elaboração de materiais necessários à implementação de suas aulas.
Estratégias
Os reagrupamentos interclasse serão ministrados pelos professores
regentes de cada turma, uma vez por semana (às quintas-feiras), conforme cronograma;
Conforme o planejamento feito pelos professores com o auxílio do
coordenador, os professores organizaram os estudantes mediante os níveis psicogenético
e as dificuldades a serem trabalhadas.
Sugere-se que seja feita uma escala de grupos de professores que irão
planejar e preparar as atividades da Semana/mês para otimizar o tempo da Coordenação
Pedagógica.
Cada professor assumirá um grupo de estudantes para trabalho específico
por 1 hora e meia em sua própria sala de aula.
Poderá ser feito um momento coletivo e em seguida a distribuição dos
estudantes conforme o conteúdo a ser trabalho.
Os estudantes em defasagem de ensino e de aprendizagem , que
apresentam prováveis problemas cognitivos, serão encaminhados à Equipe de
99
Atendimento e Aprendizagem para serem submetidos aos atendimentos necessários;
Estudantes em defasagem, por motivo de comportamento, serão
acompanhados pela Orientadora Educacional juntamente com os pais ou responsáveis;
Observação direta dos estudantes em defasagem, realizada sempre que
possível pela Orientadora Educacional, em sala de aula, com objetivo de coletar dados
que possibilitarão intervenções favoráveis à melhora do comportamento dos mesmos;
Os pais dos estudantes em defasagem, por motivo de comportamento, serão
convocados pelo serviço de Orientação Educacional para conversa instrutiva;
Jogos Pedagógicos serão confeccionados com intuito de facilitar a aquisição
da leitura e da escrita, bem como, facilitarão a execução de exercício de concentração e
aceitação de regras e disciplina;
Os estudantes portadores de necessidades especiais serão atendidos nos
reagrupamentos e também em sala de recursos;
O desenvolvimento do Projeto de Leitura da Escola também facilitará na
aquisição da leitura e escrita.
O reagrupamento intraclasse será oferecido pelo próprio professora da turma que
montará grupos em sua sala conforme as dificuldades específicas de cada estudante
devidamente avaliado para traçar suas necessidades. Nesse momento intraclasse
serão utilizados materiais diversificados como jogos, produções com técnicas
variadas, diversos gêneros textuais motivadores, material concreto para o raciocínio
lógico-matemático.
Também poderá ser utilizado o material confeccionado para o reagrupamento
interclasse como uma forma de dar continuidade ao trabalho realizado.
O reagrupamento intraclasse feito pelo próprio professor poderá ser realizado mais de
uma vez por semana conforme a organização do professor e a necessidade dos
estudantes.
Avaliação
A avaliação é um componente que deve estar sempre presente ao longo de todos
os momentos de qualquer atividade desenvolvida. No caso do processo de alfabetização
não é diferente: A avaliação precisa acontecer durante todo o processo.
100
A avaliação do Projeto Interventivo e dos reagrupamentos interclasse e
intraclasse, bem como suas ações didáticas devem ocorrer em todos os momentos,
tendo como objetivo uma melhor integração das várias ações propostas. Porém, ao final
de cada etapa desse trabalho semanal, quinzenal, bimestral, semestral ou anual - é
fundamental sistematizar o processo avaliativo para que os problemas identificados
possam ser corrigidos e as estratégias aperfeiçoadas, visando garantir a aprendizagem
eficiente do estudante.
A equipe pedagógica escolar aqui inserida como colaboradora na prática das
ações, deve considerar as várias metas e estratégias aqui planejadas. Essas metas
precisam mostrar-se alinhadas às diretrizes mais amplas da Educação Nacional, às
orientações apresentadas pela Secretaria de Educação é à realidade da comunidade
local. É objetivo do Projeto Interventivo e dos reagrupamentos avaliar, entre outras:
O alcance das metas bem definidas das ações pedagógicas da escola para
combater a evasão e a repetência, tendo o trabalho coletivo como referência.
De que forma foram alcançadas as metas definidas no projeto, bem como as
do planejamento anual da escola e como as mesmas foram sendo monitoradas.
O nível de participação de professores e estudantes nos colegiados da
escola, visando discutir questões pedagógicas.
O desempenho dos estudantes, segundo os padrões de aprendizagem
estabelecidos para a aquisição da alfabetização.
101
10.EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Declaração de Salamanca, 1994, afirma que todas as crianças têm necessidades
e aprendizagens únicas, e que têm direito de ir à escola da sua comunidade, com acesso
ao ensino regular, e que os sistemas educacionais devem implementar programas,
desenvolvendo uma pedagogia centrada na criança.
O Plano Nacional de Educação, 2001, destaca, no capítulo da Educação Especial,
que, “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de
uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana”.
Mas tudo se deve a partir do final da década de 80 quando começou a formar-se
em diferentes países um importante movimento de opinião em favor da inclusão
educacional dos estudantes com algum tipo de deficiência fundamentado em critérios de
igualdade e justiça.
A educação inclusiva possibilita quebrar o ciclo da exclusão e refletindo uma nova
abordagem na elaboração das políticas públicas.
102
O Brasil revelou seu posicionamento pela construção de uma educação inclusiva,
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de Dezembro de 1996, no
artigo 58 que diz: Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino,
para educandos portadores de necessidades especiais.
A Escola para todos requer uma dinamicidade que permita aos gestores e
professores um fazer pedagógico que atenda à diversidade, daí a importância das
Adaptações Curriculares tornando o currículo dinâmico, alterável e passivo de ampliação
apropriado às peculiaridades de cada educando. Os serviços como Equipe Especializada
de Apoio a Aprendizagem e a Sala de Recursos são de fundamental importância para
subsidiar os professores na sala de aula a viabilizarem o melhor e mais adequado ensino
aos estudantes com necessidades especiais respeitando suas especificidades e
estimulando ao máximo o potencial de cada um.
Assim, a SEDF definiu, no calendário letivo, a Semana Distrital de Conscientização
e Promoção da Educação Inclusiva aos estudantes com necessidades educacionais
especiais (6 a 10 de março) conforme a lei distrital nº 5714/2016 . O dia 21 de setembro
conforme a lei federal nº11133/2005 como Dia Nacional de Luta das Pessoas com
Deficiência também consta do calendário letivo da SEDF.
Estratégias
Apresentar vídeos, músicas e slides sobre a inclusão da pessoa com deficiência
refletindo sobre as atitudes e o preconceito.
Leitura de livros, poesias, quadrinhos e outros gêneros que abordem o preconceito
e valorizem as potencialidades de cada um
Produções de textos, trabalhos artísticos, teatrais que destaquem o potencial de
cada um e o respeito a diversidade.
Aproximação com pessoas com necessidades especiais através de apresentações,
visitas a instituições, entrevistas.
Circuito sensorial com obstáculos que oportunizem a experiência de colocar-se no
lugar das pessoas com deficiências e superar obstáculos.
Apresentações dos estudantes sobre esse tema para os pais sensibilizando a
todos para o respeito a diversidade e a inclusão.
103
11. PROJETO - “CIDADANIA E DIVERSIDADE”
I - Justificativa:
A sociedade passa por constantes transformações revendo conceitos e
comportamentos sociais que direcionam as atitudes e as relações entre as pessoas.
Apesar dos avanços na reflexão sobre o RESPEITO ÀS DIFERENÇAS e Á
DIVERSIDADE DE ETNIA, CULTURA, RELIGIÃO E GÊNERO ainda flagramos atitudes
de preconceito e discriminação acompanhados de ofensas físicas e psicológicas que
geram transtornos e traumas emocionais. A escola deve oportunizar a reflexão sobre
essas tensões sociais para promoção da paz e exercício da cidadania por todos as
pessoas indiscriminadamente.
O calendário escolar traz datas que nos lembram de focar esses assuntos.
Além disso o Currículo em Movimento da SEDF traz os eixos transversais: Educação para
a Diversidade, Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a
Sustentabilidade. Esses eixos orientam as ações didáticas para o foco na reflexão sobre o
respeito e a promoção da paz para o exercício pleno da cidadania.
104
II - Objetivo Geral:
Promover atitudes de respeito a diversidade e promoção da paz para o
exercício pleno da cidadania
III - Objetivos Específicos:
Conscientizar estudantes e famílias sobre atitudes de respeito a
diversidade .
Perceber atitudes preconceituosas através de diferentes gêneros textuais
que abordem o tema.
Produzir textos, trabalhos artísticos e teatrais sobre o tema manifestando
as aprendizagens e conceitos construídos.
Utilizar o recreio como espaço de socialização e convivência com a
diversidade dos estudantes.
IV – Procedimentos metodológicos
Exibição de vídeos, músicas e slides sobre o tema.
Leitura de gêneros textuais que tragam temas como preconceito racial,
de gênero, de estética, deficiências etc.
Caixa de depoimentos anônimos onde os estudantes relatam
experiências de bullying para a professora organizar reflexões com o
apoio do SOE.
Utilizar o Recreio para exibir músicas coreografadas com mensagens de
valorização da diversidade e de valores sociais
Confecção de brinquedos com materiais recicláveis realizada pelos
estudantes por turma para utilização no recreio incentivando a
cooperação e a partilha visto que o uso será coletivo.
105
V - Recursos
Vídeos, músicas, slides, livros literários
VI - Cronograma
Ano Letivo 2018.
VII – Público alvo
Educação Infantil e Ensino Fundamental da E. C. 502 de Samambaia.
VIII - Culminância
Na culminância do projeto será através de apresentações culturais aos pais na
Semana de educação para a Vida e painéis expostos na Semana distrital da Inclusão do
ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA, no dia de luta pela pessoa com Deficiência, Dia da
Consciência Negra, Dia do Índio entre outros momentos.
IX - Avaliação
A avaliação dar-se-á através de observação da participação e envolvimento dos
estudantes e de suas produções escolares.
106
12.PROJETO: CIDADANIA E CIÊNCIA
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF, por meio da
Subsecretaria de Educação Básica - SUBEB, Coordenações Regionais de Ensino - CRE
e demais Subsecretarias, promove o Circuito de Ciências das escolas da Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal.
O Circuito de Ciências é um evento que socializa as vivências interdisciplinares
e/ou inovadoras realizadas por seus/suas estudantes no âmbito das unidades escolares,
valoriza o trabalho pedagógico e fortalece o processo de ensino-aprendizagem, em
consonância com os documentos norteadores existentes na rede, tais como o Currículo
em Movimento da Educação Básica (2014), as Diretrizes Pedagógicas para Organização
Escolar do 2º Ciclo (2014) e as Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 3º
Ciclo (2014).
Sua missão é difundir a cultura científica nas unidades escolares com o objetivo de
estimular atividades que abarquem o letramento científico e processos investigativos entre
estudantes, professores/as e gestores/as, promovendo a apropriação das etapas de
desenvolvimento do trabalho científico: problematização, levantamento de hipóteses,
investigação, análise, conclusão e generalização. Esses aspectos fortalecem a
107
criatividade, o raciocínio lógico, a capacidade de pesquisa e estimulam a autonomia
intelectiva.
O letramento científico-tecnológico, quando voltado para a educação, leva os/as
professores/as, estudantes e demais profissionais envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem a tomarem consciência de seu papel social no exercício da cidadania, da
sustentabilidade, na valorização da diversidade cultural e na garantia dos princípios e
direitos básicos da humanidade, objetivos da Educação Básica. A Escola Classe 502
participou em 2017 com o tema motivador “A matemática está em tudo”.
Objetivos
O Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal
tem como objetivos:
I - Geral:
Fomentar a produção de conhecimentos científicos, tecnológicos, inovadores e/ou
sociais nas unidades escolares, núcleos de ensino e instituições conveniadas da rede
pública de ensino do DF.
II – Específicos:
Estimular as atividades de letramento científico e tecnológico, por meio da
elaboração e apresentação de trabalhos;
Articular conhecimentos dos diversos componentes curriculares nas etapas,
modalidades, e segmentos da Educação Básica, conforme previsto no Currículo em
Movimento da Educação Básica (2014), nas Diretrizes Pedagógicas para Organização
Escolar do 2º Ciclo (2014) e nas Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 3º
108
Ciclo (2014), auxiliando os estudantes na construção do conhecimento e na tomada de
decisão com relação às questões sociais, científicas e tecnológicas;
Contribuir para a autonomia dos estudantes, ao compartilharem com a comunidade
escolar trabalhos científicos, tecnológicos e sociais, oportunizando, assim, o exercício da
cidadania, da diversidade, da sustentabilidade e dos direitos humanos.
Estratégias metodológicas
Desde a Educação infantil aos anos iniciais percebe-se a curiosidade dos
estudantes frente a investigação e a descoberta do por quê das coisas, de como tudo
funciona. O Currículo em Movimento traz temas como saúde, alimentação, corpo humano,
animais, plantas, água, solo, ar, meio ambiente, sistema solar, transformação de matéria
prima entre outros que despertam grande interesse e oportunizam o letramento cientifico.
As aprendizagens da Área de Ciências da Natureza definidas para cada etapa da
escolarização são trabalhadas por meio de sequências didáticas planejadas pelos
professores ao longo do ano letivo de forma interdisciplinar com as demais áreas
(Língua Portuguesa e demais linguagens _ Artes, Educação Física _ Matemática e
Ciências Humanas).
Após a escolha do tema pela SEDF, a escola organiza as ações didáticas para
aprofundamento e preparação para a participação na exposição do Circuito Regional de
cada CRE para socialização dos conhecimentos produzidos e seleção para a etapa
distrital conforme calendário definido pela SEDF.
Vê-se a grande oportunidade de interdisciplinar esse projeto com o Projeto de
incentivo a leitura através dos gêneros textuais, com o projeto Alimentação Saudável e
Horta, com o projeto Meio Ambiente e Reciclagem articulando os diversos saberes de
forma significativa.
Público alvo
Estudantes da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental –anos iniciais.
Culminância
109
A culminância será por meio de uma exposição dos trabalhos produzidos em
stands na escola para apreciação dos pais e de todos os estudantes socializando suas
aprendizagens. Após seleção dos trabalhos escolhidos pelos docentes e
gestores/coordenadores, participação na exposição regional de Samambaia para
avaliação da equipe do Evento.
Avaliação
Observação do desempenho e envolvimento dos estudantes nas atividades
propostas e participação em exposição local (na Escola) e regional (em Samambaia).
O tema do circuito de ciências de 2018 é “A Ciência para Redução das
Desigualdades”. Este tema está relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS) estipulados pelas Nações Unidas, especificamente o de número 10 –
Redução das Desigualdades que leva em consideração o tamanho das populações onde
a desigualdade de renda aumentou em 11% em países em desenvolvimento entre 1990 e
2010. A maioria das famílias estão vivendo em sociedades onde a renda é pior distribuída.
do que na década de 1990. Crianças que fazem parte da camada de 20% mais pobres da
população têm três vezes mais chances de morrer antes de completar seus cinco anos.
Pessoas com algum tipo de deficiência têm cinco vezes mais chances de ter despesas
catastróficas com saúde. Apesar do declínio na mortalidade materna na maioria dos
países desenvolvidos, mulheres na área rural são três mais suscetíveis à morte no parto
do que mulheres que vivem nos centros urbanos.
O conhecimento científico pode auxiliar na redução das desigualdades propondo
ações alternativas como o uso sustentável dos recursos hídricos, preservação ambiental,
produção de horta, melhor aproveitamento alimentar evitando o desperdício, uso
consciente da energia elétrica, reciclagem de materiais descartáveis produzindo novos
produtos entre outras ações. Esse trabalho despertará a conscientização dos estudantes
para uma convivência sustentável que otimize a utilização dos recursos do meio ambiente
com estratégias criativas que ampliem as possibilidades de coexistência para todos.
110
13.PROJETO DE TRANSIÇÃO
Este projeto trata da transição dos sujeitos no espaço escolar atentando para os
possíveis movimentos como o ingresso, as mudanças entre fases, etapas e modalidades
da Educação Básica, de espaço, de trocas culturais e possíveis desafios que estes
momentos proporcionam.
Partindo do pressuposto da singularidade de cada unidade escolar, este projeto
convida a escola para abrir-se à análise e à discussão das possíveis transições que nela
ocorrem para a proposição de ações contínuas de encaminhamento e de acolhimento que
contribuam para as aprendizagens dos estudantes.
Objetivos
-Oportunizar a transição entre as etapas de ensino da Escola de forma progressiva
e acolhedora minimizando os estranhamentos dos estudantes e preparando-os para
novas estruturas pedagógicas e organizacionais.
-Realizar o estreitamento das relações entre professores e estudantes de
diferentes etapas para uma transição harmoniosa e construtiva para todos.
111
Estratégias metodológicas
A parceria entre Gestores, coordenadores, SOE, EEAA e professores oportunizará
o planejamento e a organização de ações que contribuam no processo de transição entre
etapas da escola e da escola sequencial.
Organização de palestras com professores da escola sequencial para os
estudantes do 5º ano
Visita dos estudantes de 5º ano ao centro de ensino sequencial
Realização de aulas de 50 minutos com professores da própria escola em
forma de rodízio para ministração de aulas no formato do centro de ensino.
Caixa de dúvidas com perguntas escritas pelos estudantes do 5º ano para
esclarecimentos com o SOE e EEAA.
Reunião com as famílias para esclarecimentos de dúvidas e preparação
para as mudanças.
Leitura de histórias para as crianças de educação infantil feita pelos
estudantes do 1º e 2º anos.
Oficinas de artes para as crianças da educação infantil sob a supervisão dos
estudantes do 1º e 2 º anos.
Atividades recreativas com obstáculos a serem realizadas pelos estudantes
da educação infantil sob a supervisão dos estudantes do Ensino
Fundamental-anos iniciais.
Rodinha de conversa com as crianças da educação infantil coordenada pelo
SOE/EEAA
Público alvo
112
Estudantes do 2º período da Educação Infantil e 5º ano do Ensino Fundamental –
anos iniciais.
Avaliação
Observação do desempenho e envolvimento dos estudantes nas atividades
propostas .
14.PROJETO DE PARCERIA ENTRE EC 502 E DECANATO DE
EXTENSÃO DA UNB
113
A proposta de Ação de Extensão da Universidade de Brasília do Decanato de
Extensão sob a responsabilidade da professora Ana Rita muito interessou a Escola
Classe 502 de Samambaia devido a demanda de crianças com necessidades
educacionais especiais. Essa grande parceria muito vem contribuindo com o trabalho
pedagógico da escola onde algumas crianças são atendidas por estudantes sob a
supervisão permanente da professora Ana Rita onde fazem diversas investigações e
atividades variadas com as crianças fazendo uso dos materiais de psicomotricidade
adquiridos pela escola para ampliar as percepções psicomotoras e socais além da
coordenação motora e da percepção cognitiva. Essa parceria interliga a Equipe
especializada de apoio a aprendizagem, a equipe gestora, Coordenação e professores
para garantir a aprendizagem dos estudantes e o melhor desenvolvimento do potencial de
cada um. Pretende-se manter a Escola Classe 502 como polo desse trabalho com
duração de dois anos. Assim, foi apresentada a escola a proposta que se segue:
A presente proposta visa orientar através de palestras e consultorias em sala
de aula os professores da rede de ensino público de escolas regulares da Região
Administrativa de Samambaia/DF quanto às estratégias de ensino para estudantes que
apresentem necessidades educacionais especiais ou estudantes que apresentem
dificuldades funcionais em sala de aula, como transtornos globais do desenvolvimento,
transtornos psicomotores ou outro tipo de dificuldade.
A preocupação sobre as práticas inclusivas nas escolas públicas regulares no
Brasil começou após a Declaração de Salamanca, com diversos desafios e dúvidas.
Ainda hoje, apesar de ter passado cerca de 23 anos, pesquisas apontam que os
professores do ensino regular se queixam dizendo que não têm conhecimento suficiente
ou preparo formal para lidar com crianças com necessidades educacionais especiais, e
aquelas que apresentam dificuldades escolares decorrentes de algum tipo de transtorno
global do desenvolvimento, especialmente quando estas apresentam disfunções graves,
como paralisia cerebral, deficiência intelectual e comportamentos desafiadores. A
consultoria colaborativa entre profissionais da área da saúde e professores da Educação
Regular pode ser uma alternativa para enfrentar tais desafios. O modelo de consultoria
colaborativa existe desde 1990 na literatura educacional (WEST; IDOL, 1989; PUGACH;
JOHNSON, 1995; KAMPWIRTH, 2003; IDOL; PAOLUCCI-WHITCOMB; NEVIN, 2000).
Consultoria é um processo que tem seis características:
114
1) é uma ajuda ou processo de resolução de problemas;
2) ocorre entre alguém que recebe ajuda e alguém que dá a ajuda e que tem a
responsabilidade pelo bem estar de uma terceira pessoa;
3) é uma relação voluntária;
4) tanto quem dá ajuda quanto quem a recebe compartilha a solução do problema;
5) a meta é ajudar a resolver um problema de trabalho atual de quem busca a
ajuda;
6) quem ajuda se beneficia da relação, de modo que os futuros problemas poderão
ser controlados com mais sensibilidade e habilidade.
A consultoria para o professor é um processo de resolução de problema que
toma parte num período de tempo e segue determinados estágios. Durante este
processo, o consultor assiste o professor de sala de aula para maximizar o
desenvolvimento educacional dos estudantes. A consultoria enfoca um problema de
trabalho atual do consultado. O processo é diferenciado tanto das supervisões quanto do
aconselhamento, porque o intercâmbio é colaborativo, havendo uma ênfase no papel
igualitário do consultado na contribuição para a resolução do problema, e o consultado
está livre todo o tempo para aceitar ou rejeitar as soluções recomendadas durante a
consultoria.
Assim, considerando a dificuldade de melhoria das oportunidades educacionais
para estudantes com dificuldade escolar e a necessidade de avançar o conhecimento
sobre as alternativas mais eficazes para a preparação de profissionais envolvidos na
construção de sistemas inclusivos, o projeto apresenta como objetivo geral a
implementação e a avaliação de um programa de consultoria colaborativa para as escolas
regulares da Região Administrativa de Samambaia/DF com a intenção de colaborar no
processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais, além
de orientar esses professores sobre possíveis intervenções com estudantes que tenham
dificuldades escolares.
115
Segundo LIMA e LAPLANE, 2016 a inclusão escolar é uma das políticas que tem
promovido, nas últimas décadas, a escolarização de todos os estudantes. Os documentos
internacionais e a legislação brasileira têm contribuído para difundir o conceito e
normatizar as práticas inclusivas, que envolvem, de um modo geral, o ensino regular, a
Educação Especial e as instâncias públicas e privadas. Recentemente, em 6 de julho de
2015 foi decretada a lei brasileira N° 13.146 de Inclusão da Pessoa com Deficiência que
apresenta como objetivo assegurar e promover em nível de igualdade o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, promovendo a sua
inclusão social e a cidadania. Esta lei também visa a adoção de práticas pedagógicas
inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de
formação continuada para o atendimento educacional especializado e a oferta de
profissionais de apoio escolar (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2015).
Dados do Censo Escolar indicam crescimento expressivo em relação às matrículas
de estudantes com deficiência na educação básica regular. Estatísticas indicam que no
ano de 2014, 698.768 estudantes especiais estavam matriculados em classes comuns,
um aumento de 93% somente nas escolas públicas do país. Pesquisas de Mendes e
Tayoda, 2011, indicam que a aprendizagem colaborativa oferece grandes vantagens que
não estão disponíveis em ambientes de aprendizagem mais tradicionais, uma vez que o
grupo permite um grau mais significativo de aprendizagem e reflexão do que qualquer
indivíduo poderia fazer de forma isolada. Trevisan e Barba, 2012, no artigo denominado
“Reflexões acerca da atuação do terapeuta ocupacional no processo de inclusão escolar
de crianças com necessidades educacionais especiais” relata que esta intervenção tem
facilitado a relação entre escola, estudante e família, a fim de buscar soluções coletivas,
ambientais e de apoio que viabilizam o processo de inclusão e adaptação de crianças que
apresentem algum tipo de dificuldade escolar. Em 6 de julho de 2015 foi decretada a lei
brasileira N° 13.146 de inclusão da pessoa com Deficiência que apresenta como objetivo
assegurar e promover em nível de igualdade o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais da pessoa com deficiência, promovendo a sua inclusão social e a
cidadania. Visa também à adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de
formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o
atendimento educacional especializado e a oferta de profissionais de apoio escolar
(PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2015). – Oferecer aos professores de escolas públicas
regulares da Região Administrativa de Samambaia/DF, suporte para qualificar o trabalho
116
pedagógico desenvolvido por eles com seus estudantes com necessidades educacionais
especiais e estudantes que apresentem dificuldades escolares, com ou sem transtornos
específicos; - Oferecer cursos de curta duração aos professores a fim de informar sobre
estratégias que facilitam a aprendizagem de estudantes com dificuldades escolares,
informar sobre características e potencialidades da criança com deficiência, além de
quebrar mitos e preconceitos; - Realizar consultoria e orientação aos professores em sala
de aula sobre estratégias de ensino adaptado, adequação de materiais e mobiliária,
mediar as principais dificuldades encontradas pelos professores e estudantes em sala de
aula.
Objetivos
Os discentes da Universidade de Brasília irão, juntamente com a equipe de
profissionais envolvida neste projeto, realizar palestras, consultorias, orientações em sala
de aula, e avaliações específicas para verificar os aspectos educacionais e funcionais dos
estudantes com dificuldades escolares encaminhados à equipe. Serão realizadas
reuniões com os professores e diretor e capacitação com palestras regulares para
oferecer conhecimento de ações que facilitem e estimulem os aspectos relacionados à
educação e funcionalidade dos estudantes.
Metodologia
Relação ensino/extensão
A proposta das reuniões e palestras com os professores visa apresentar e discutir
conceitos teórico-práticos sobre os desafios enfrentados em sala de aula pelos
profissionais no que se refere ao ensino e funcionalidade dos estudantes com ou sem
deficiência relacionada às dificuldades escolares do dia a dia, atualizando a equipe com
base na prática baseada em evidências. Desta forma, o projeto apresenta ensino,
pesquisa e extensão em sua fundamentação pedagógica inicial.
Instrumentos avaliadores:
Questionários, protocolos de avaliação, reuniões
117
O público poderá opinar após o treinamento, por intermédio de questionário
fechado aplicado ao fim de cada encontro.
A equipe de execução será avaliada pelos participantes por meio de carta
discursiva que deverá ser entregue ao final do projeto.
Durante a realização das ações, os participantes terão a liberdade de expor suas
opiniões acerca da forma com a qual a equipe de execução está conduzindo os debates,
permitindo mudanças ativas durante o período de realização do projeto.
O Projeto estará vinculado ao projeto de Pesquisa “Perfil educacional e funcional
das crianças com TEA na rede pública de ensino na Região Administrativa de
Samambaia/DF”
15. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E PROCESSUAL
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) é um programa que
se destina professores que lecionam com 1º ao 3º ano do ensino fundamental e conta
com o apoio de universidades públicas para a elaboração de material e jogos. A
Universidade de Brasília (UnB) é uma das instituições responsáveis pela formação de
professores e objetiva "as ações para um conjunto integrado de programas, materiais e
referências curriculares e pedagógicas que serão disponibilizados pelo Ministério da
Educação e que contribuem para alfabetização e letramento, tendo como eixo principal a
formação continuada dos professores alfabetizadores".Segundo a coordenadora-geral do PNAIC na UnB, Leila Chalub Martins, o Pnaic
define em três anos o período de alfabetização, a partir dos 6 anos de idade. "De modo
118
que, aos 8, as crianças já estejam em condições de evitar aquilo que se vê mais tarde:
estudantes de 13, 14 anos que não conseguem interpretar um texto, os chamados
analfabetos funcionais e destaca também outras diferenças como o incentivo da
participação por meio de bolsas. Por isso, utilizamos as fichas-perfil apresentadas no
material de formação docente do PNAIC para avaliação diagnóstica e processual dos
estudantes com vistas ao planejamento didático e interventivo.
Como avaliação diagnóstica também utilizamos para os estudantes do 4º e 5º
anos as matrizes de referência dos descritores do PROVA BRASIL utilizado para
levantamento do IDEB/MEC para traçarmos as estratégias didáticas necessárias
assegurando os direitos de aprendizagem dos estudantes.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMGERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA – GREB
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO DE SAMAMBAIA – CRA SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
Ficha Perfil da Turma -1º ANO(Bloco I dos Anos Iniciais)
Escola:____________________________Professor (a)________________-Bimestre:__________Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
Ficha Perfil da Turma -1º ANO(Bloco I dos Anos Iniciais)
119
Eixo/Dimensão
Conhecimento Capacidade Sim Parcial-mente
Não
AnáliseLinguístic
a-Apropriaç
ão doSistema
de EscritaAlfabética
(SEA)
Escreve o próprio nome.
Diferencia letras de números e outros símbolos.
Reconhece as letras do alfabeto por seusnomes.
Utiliza letras na escrita das palavras.
Escreve palavras estabelecendo algumascorrespondências entre letras e seu valorsonoro, mesmo omitindo, mudando a ordem outrocando letras.
Domina as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler e escrever palavras e textos curtos e simples.
AnáliseLinguístic
a-Normativi
dade
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções ortográficas diretas (p,b, d,t, f, v)
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções ortográficas contextuais. (*1)
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções morfológico-gramaticais (*2)
Escreve palavras com convenções irregulares(*3) que fazem parte do uso frequente dosestudantes.
Leitura-Apropriação do SEA
Lê palavras formadas por diferentes estruturassilábicas.
Leitura-Fluência
Lê, com fluência, frases simples.
Lê, com fluência, textos curtos de gêneros etemáticas familiares.
Leitura-Construçã
Compreende textos de gêneros, temáticas evocabulário familiares.
Escola:____________________________Professor (a)________________-Bimestre:__________Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
Eixo/Dimen
sãoConhecimento Capacidade
Sim
Parcialmente
Não
Números e Operações
• identifica números em diferentes funções, por exemplo: indicando quantidade, posição ou ordem e medida;
• quantifica elementos de uma coleção utilizando estratégias variadas como: correspondência termo a termo, contagem oral, pareamento, estimativa e correspondência de agrupamentos;
• lê e escreve números em diferentes portadores.
• ordena, lê e escreve números redondos (10, 20, 30, ... 90);
• quantifica coleções numerosas recorrendo aos agrupamentos de dez em dez e demonstra compreensão de que o dez está incluído no vinte, o vinteno trinta, o trinta no quarenta etc;
• elabora, interpreta e resolve situações-problema do campo aditivo (adição e subtração) utilizando e comunicando suas estratégias pessoais em situações de composição (juntar e separar), comparação (comparar e completar), transformação (acrescentar e retirar)
• reconhece a decomposição de quantidades pelo valor posicional comofundamento às estratégias de cálculo;
Pensamento Algébri
• estabelece critérios para agrupar, classificar e ordenar objetos, considerando diferentes atributos;
120
co
Geometria
• reconhece seu próprio corpo como referencial de localização e deslocamento no espaço (em cima e embaixo, acima e abaixo, frente e atrás, direita e esquerda, dentro e fora);
• observa, manuseia estabelece comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos (esféricos, cilíndricos, cônicos, cúbicos, piramidais, prismáticos) sem uso obrigatório de nomenclatura;
• constrói e representa formas geométricas planas, reconhecendo e descrevendo informalmente características como número de lados e de vértices;
• desenha objetos, figuras, cenas, seres mobilizando conceitos e representações geométricas tais como:pontos, curvas, figuras geométricas, proporções, perspectiva, ampliação e redução;
Grandezas eMedidas
• experimenta situações cotidianas ou lúdicas, envolvendo diversos tipos de grandezas: comprimento, massa, capacidade, temperatura e tempo;
• constrói estratégias para medir comprimento, massa, capacidade e tempo, utilizando unidades não padronizadas e seus registros; compreende o processo de medição, validando e aprimorando suas estratégias;
• compara o comprimento de dois ou mais objetos de forma direta (sem o uso de unidades de medidas convencionais) para identificar: maior, menor, igual, mais alto, mais baixo, etc;
• identifica a ordem de eventos em programações diárias, usando palavras
121
como: antes, depois, etc;
• identifica unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano – e utiliza calendários e agenda;
• realiza a leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos de ponteiro;
• compara intuitivamente capacidades de recipientes de diferentes formas e tamanhos;
Educação Estatística
• lê, interpreta e faz uso das informações expressas na forma de ícones, símbolos, signos, códigos; em diversas situações e em diferentes configurações (anúncios, gráficos, tabelas, rótulos, propagandas), para a compreensão de fenômenos e práticas sociais;
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COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMGERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA – GREB
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO DE SAMAMBAIA – CRA SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
Ficha Perfil da Turma -2º ANO(Bloco I dos Anos Iniciais)
Escola:____________________________Professor (a)________________-Bimestre:__________Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
122
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMGERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA – GREB
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO DE SAMAMBAIA – CRA SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
123
Eixo/Dimensão
Conhecimento CapacidadeSim
Parcial-
mente
Não
AnáliseLinguística-Apropriaçãodo Sistemade EscritaAlfabética
(SEA)
Escreve o próprio nome.
Diferencia letras de números e outros símbolos.
Reconhece as letras do alfabeto por seus nomes.
Utiliza letras na escrita das palavras.
Escreve palavras estabelecendo algumascorrespondências entre letras e seu valor sonoro,mesmo omitindo, mudando a ordem ou trocandoletras.
Domina as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler e escrever palavras e textos curtos e simples.
AnáliseLinguística-Normativida
de
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções ortográficas diretas (p,b, d,t, f, v)
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções ortográficas contextuais. (*1)
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções morfológico-gramaticais (*2)
Escreve palavras com convenções irregulares(*3) que fazem parte do uso frequente dosestudantes.
Leitura-Apropriação
do SEA
Lê palavras formadas por estruturas silábicascanônicas.
Lê palavras formadas por diferentes estruturassilábicas.
Leitura-Fluência
Lê, com fluência, frases simples.
Lê, com fluência, textos curtos de gêneros etemáticas familiares.
Ficha Perfil da Turma -2º ANO(Bloco I dos Anos Iniciais)
Escola:____________________________Professor (a)________________-Bimestre:__________Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
Eixo/Dimensã
oConhecimento Capacidade Sim
Parcial-mente
Não
Números e Operações
• estabelece relações de semelhança e de ordem, utilizando critérios diversificados para classificar, seriar eordenar coleções;
• identifica números em diferentes funções, por exemplo:indicando quantidade, posição ou ordem e medida;
• quantifica elementos de uma coleção utilizando estratégias variadas como: correspondência termo a termo, contagem oral, pareamento, estimativa e correspondência de agrupamentos;
• lê e escreve números em diferentes portadores.
• ordena, lê e escreve números redondos (10, 20, 30, ...; 100, 200, 300, ...900);
• compreende o valor posicional dos algarismos na composição da escrita numérica, compondo e decompondo números;
• elabora, interpreta e resolve situações-problema do campo aditivo (adição e subtração) utilizando e comunicando suas estratégias pessoais em situações decomposição (juntar e separar), comparação (comparar e completar), transformação (acrescentar e retirar)
124
•produz diferentes composições aditivas para a mesma soma;
• calcula adição e subtração com e sem agrupamento e desagrupamento recorrendo ao apoio de diferentes materiais agrupados de dez em dez, recorrendo a desenhos e imagens dos agrupamentos, recorrendo a procedimentos próprios (com uso da linguagem matemática) e recorrendo ao uso de técnicas operatórias convencionais.
• compreende as ideias da multiplicação, notadamente: proporcionalidade, combinação e disposição retangular;
• mede e partilha na divisão;
• decompõe uma das parcelas para formar dez;
• reconhece a decomposição de quantidades pelo valor posicional como fundamento às estratégias de cálculo;
Pensamento Algébrico
• estabelece critérios para agrupar, classificar e ordenar objetos, considerando diferentes atributos;
Geometria
• representa informalmente a posição de pessoas e objetos e dimensiona espaços por meio de desenhos, croquis, plantas baixas, mapas e maquetes, desenvolvendo noções de tamanho, de lateralidade, de localização, de direcionamento, de sentido e de vistas;
• reconhece seu próprio corpo como referencial de localização e deslocamento no espaço (em cima e embaixo, acima e abaixo, frente e atrás, direita e esquerda, dentro e fora);
• identifica diferentes pontos de referências para a localização de pessoas e objetos no espaço, estabelecendo relações entre eles e expressando-as
125
através de diferentes linguagens: oralidade, gestos, desenho, maquete, mapa, croqui, escrita;
• observa, manuseia estabelece comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos (esféricos, cilíndricos, cônicos, cúbicos, piramidais, prismáticos) sem uso obrigatório de nomenclatura;
• reconhece as partes que compõem diferentes figuras tridimensionais;
• constrói e representa formas geométricas planas, reconhecendo e descrevendo informalmente características como número de lados e de vértices;
• desenha objetos, figuras, cenas, seres mobilizando conceitos e representações geométricas tais como: pontos, curvas, figuras geométricas, proporções, perspectiva, ampliação e redução;
Grandezas e Medidas
• experimenta situações cotidianas ou lúdicas, envolvendo diversos tipos de grandezas: comprimento, massa, capacidade, temperatura e tempo;
• lê resultados de medições realizadas pela utilização dos principais instrumentos de medidas: régua, fita métrica, balança, recipiente graduado;
• produz registros para comunicar o resultado de uma medição;
• compara o comprimento de dois ou mais objetos de forma direta (sem o uso de unidades de medidas convencionais) para identificar: maior, menor, igual, maisalto, mais baixo, etc;
• identifica a ordem de eventos em programações diárias, usando palavras como: antes, depois, etc;
126
• identifica unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano – e utiliza calendários e agenda;
• realiza a leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos de ponteiro;
• estima medida de comprimento, massa, capacidade, temperatura e tempo;
• compara intuitivamente capacidades de recipientes de diferentes formas e tamanhos;
Educação Estatística
• lê, interpreta e faz uso das informações expressas na forma de ícones, símbolos, signos, códigos; em diversassituações e em diferentes configurações (anúncios, gráficos, tabelas, rótulos, propagandas), para a compreensão de fenômenos e práticas sociais;
• coleta, organiza e constrói representações próprias para a comunicação de dados coletados (com ou sem o uso de materiais manipuláveis ou de desenhos);
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COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMGERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA – GREB
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO DE SAMAMBAIA – CRA SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
Ficha Perfil da Turma -3º ANO(Bloco I dos Anos Iniciais)
Escola:____________________________Professor (a)________________-Bimestre:__________Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
127
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMGERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA – GREB
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO DE SAMAMBAIA – CRA SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
128
Eixo/Dimensão
Conhecimento Capacidade
Sim
Parcial-
mente
Não
AnáliseLinguístic
a-Apropriaç
ão doSistema
de EscritaAlfabética
(SEA)
Escreve o próprio nome.
Diferencia letras de números e outros símbolos.
Reconhece as letras do alfabeto por seus nomes.
Utiliza letras na escrita das palavras.
Escreve palavras estabelecendo algumascorrespondências entre letras e seu valor sonoro,mesmo omitindo, mudando a ordem ou trocandoletras.
Domina as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a lere escrever palavras e textos curtos e simples.
AnáliseLinguístic
a-Normativi
dade
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções ortográficas diretas (p,b, d,t, f, v)
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções ortográficas contextuais. (*1)
Escreve palavras evidenciando compreensão deconvenções morfológico-gramaticais (*2)
Escreve palavras com convenções irregulares (*3)que fazem parte do uso frequente dos estudantes.
Leitura-Apropriação do SEA
Lê palavras formadas por diferentes estruturassilábicas.
Leitura-Fluência
Lê, com fluência, textos de gêneros e temáticasfamiliares.
Leitura-Construçã
o deSentido
Compreende textos de gêneros, temáticas evocabulário familiares.
Ficha Perfil da Turma -3º ANO(Bloco I dos Anos Iniciais)
Escola:____________________________Professor (a)________________-Bimestre:__________Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
Eixo/Dimensã
oConhecimento Capacidade
Sim
Parcial-mente
Não
Números e Operações
• estabelece relações de semelhança e de ordem, utilizando critérios diversificados para classificar, seriar e ordenar coleções;
• identifica números em diferentes funções, por exemplo:indicando quantidade, posição ou ordem e medida;
• quantifica elementos de uma coleção utilizando estratégias variadas como: correspondência termo a termo, contagem oral, pareamento, estimativa e correspondência de agrupamentos;
• lê e escreve números em diferentes portadores.
• ordena, lê e escreve números redondos (10, 20, 30, ...; 100, 200, 300, ...1000, 2000, 3000);
• compreende o valor posicional dos algarismos na composição da escrita numérica, compondo e decompondo números;
• elabora, interpreta e resolve situações-problema do campo aditivo (adição e subtração) utilizando e comunicando suas estratégias pessoais em situações decomposição (juntar e separar), comparação (comparar e completar), transformação (acrescentar e retirar)
129
•produz diferentes composições aditivas para a mesma soma;
• calcula adição e subtração com e sem agrupamento e desagrupamento recorrendo ao apoio de diferentes materiais agrupados de dez em dez, recorrendo a desenhos e imagens dos agrupamentos, recorrendo a procedimentos próprios (com uso da linguagem matemática) e recorrendo ao uso de técnicas operatóriasconvencionais.
• compreende as ideias da multiplicação, notadamente: proporcionalidade, combinação e disposição retangular;
• compreende as ideias de medir e partilhar na divisão;
• decompõe uma das parcelas para formar dez;
• reconhece a decomposição de quantidades pelo valor posicional como fundamento às estratégias de cálculo;
Pensamento Algébrico
• estabelece critérios para agrupar, classifica e ordena objetos, considerando diferentes atributos;
Geometria
• representa informalmente a posição de pessoas e objetos e dimensiona espaços por meio de desenhos, croquis, plantas baixas, mapas e maquetes, desenvolvendo noções de tamanho, de lateralidade, de localização, de direcionamento, de sentido e de vistas;
• reconhece seu próprio corpo como referencial de localização e deslocamento no espaço (em cima e embaixo, acima e abaixo, frente e atrás, direita e esquerda, dentro e fora);
• identifica diferentes pontos de referências para a localização de pessoas e objetos no espaço, estabelecendo relações entre eles e expressando-as
130
através de diferentes linguagens: oralidade, gestos, desenho, maquete, mapa, croqui, escrita;
• observa, manuseia e estabelece comparações entre objetos do espaço físico e objetos geométricos (esféricos, cilíndricos, cônicos, cúbicos, piramidais, prismáticos) sem uso obrigatório de nomenclatura;
• reconhece as partes que compõem diferentes figuras tridimensionais;
• constrói e representa formas geométricas planas, reconhecendo e descrevendo informalmente características como número de lados e de vértices;
• desenha objetos, figuras, cenas, seres mobilizando conceitos e representações geométricas tais como: pontos, curvas, figuras geométricas, proporções, perspectiva, ampliação e redução;
Grandezas e Medidas
• experimenta situações cotidianas ou lúdicas, envolvendo diversos tipos de grandezas: comprimento, massa, capacidade, temperatura e tempo;
• lê resultados de medições realizadas pela utilização dos principais instrumentos de medidas: régua, fita métrica, balança, recipiente graduado;
• produz registros para comunicar o resultado de uma medição;
• compara o comprimento de dois ou mais objetos de forma direta (sem o uso de unidades de medidas convencionais) para identificar: maior, menor, igual, maisalto, mais baixo, etc;
• identifica a ordem de eventos em programações diárias, usando palavras como: antes, depois, etc;
131
• identifica unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano – e utiliza calendários e agenda;
• realiza a leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos de ponteiro;
• estima medida de comprimento, massa, capacidade, temperatura e tempo;
• compara intuitivamente capacidades de recipientes de diferentes formas e tamanhos;
Educação Estatística
• lê, interpreta e faz uso das informações expressas na forma de ícones, símbolos, signos, códigos; em diversas situações e em diferentes configurações (anúncios, gráficos, tabelas, rótulos, propagandas), para a compreensão de fenômenos e práticas sociais;
• coleta, organiza e constrói representações próprias para a comunicação de dados coletados (com ou sem o uso de materiais manipuláveis ou de desenhos);
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMGERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA – GREB
CENTRO DE REFERÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO DE SAMAMBAIA – CRA SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
Ficha Perfil (Bloco I dos Anos Iniciais)
Orientações adicionais
As orientações abaixo são complementares e têm o objetivo de possibilitar umamaior compreensão da ficha perfil apresentada.
Análise Linguística – Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética
Com relação ao Sistema de Escrita Alfabética (SEA) é importante salientar que os estudantes precisarão iniciar, aprofundar e consolidar alguns conhecimentos convencionais, tais como:
132
Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras, aomesmo tempo em que palavras distintas compartilham as mesmas letras;
Contar oralmente as sílabas das palavras e compará-las quanto ao tamanho; Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem
todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras; As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos e
nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes quesubstituem;
As letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais quepronunciamos;
As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valorsonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra;
Além de letras, na escrita de palavras, usam-se, também, algumas marcas(acentos) que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas ondeaparecem;
As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais (CV,CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC...), mas a estrutura predominante noportuguês é a sílaba CV (consoante – vogal), e todas as sílabas do portuguêscontêm, ao menos, uma vogal.
Análise Linguística – Normatividade
A produção textual (individual) do estudante servirá de fonte de informação para: Acompanhamento da apropriação do sistema de escrita alfabética por parte do
estudante; Questões de textualidade (coesão, coerência, paragrafação); Questões Ortográficas (normatividade) – utilizar a produção individual do estudante
para fazer o levantamento dos erros ortográficos. Um dos objetivos desse trabalhoé o de identificar a origem dos erros, para facilitar a escolha, pelo professor, daintervenção mais adequada.
*1. Compreensão de convenções ortográficas contextuais: A compreensão se dá atravésda compreensão dos princípios gerativos da norma (regra). Ocorrem quando a relaçãoletra-som é determinada pela posição (contexto) em que a letra aparece dentro dapalavra.
Segue abaixo algumas convenções ortográficas contextuais que devem seraprendidas mediante reflexão sobre a língua.
Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de C antes de A, O, U / QUantes de E, I.
Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de G antes de A, O, U / QUantes de E, I.
Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de SA/SO/SU em início depalavra.
Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de G, X e J antes da A, O,U.
Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de M e N nasalizando finalde sílaba.
Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de E ou I em sílaba final. Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de O ou U em sílaba final.
133
Domina as convenções ortográficas relativas ao uso de Z inicial. Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de R/RR em diferentes
posições nas palavras. Domina as convenções ortográficas relativas aos usos de à e ÃO, em final de
substantivos e adjetivos, e NH.
*2. Morfológico-gramatical: A compreensão se dá através da reflexão dos princípiosgerativos da norma (regra). São aspectos ligados à categoria gramatical da palavra queestabelecem a regra. São alguns exemplos dessas regularidades:Cantou/bebeu/partiu: 3ª pessoa do singular do passado(perfeito do indicativo) se escrevecom “U”Cantarão/beberão/partirão: 3ª pessoa do plural no futuro se escreve com “ÃO”Portuguesa, francesa: Adjetivos que indicam o lugar de origem se escrevem com ESA nofinal.
*3 – Irregularidades: Nesses casos não há realmente regra que ajude o estudante aescrever a palavra corretamente. É preciso consultar o dicionário e memorizar. Asdificuldades na escrita de palavras irregulares podem acompanhar os estudantes ao longoda vida. A utilização do termo memorizar está relacionada a uma perspectiva reflexiva emque memorizar é conservar na mente as imagens visuais das palavras, por isso aexposição do estudante à escrita impressa – livros, jornais, revistas – e as listas depalavras são recursos importantes. Para um estudante principiante, o professor deveinvestir na memorização de palavras de uso frequente e que mais aparecem na produçãotextual dos estudantes. Exemplo: Som do /s/ em seguro, cidade, auxílio, cassino, giz,piscina etc.
Leitura – Construção de sentido
A leitura é um processo de construção de sentido em constante elaboração, poisenvolve a leitura de mundo e as experiências do sujeito leitor.
Estratégias cognitivas de leitura
Seleção: o leitor escolhe conteúdos/ideias que lhe são mais relevantes. Antecipação: o leitor vai formulando hipóteses, por meio de pistas do próprio texto,
utilizando os conhecimentos prévios, suposições, percebendo o que está por vir. Inferência: é o ato de deduzir, ou seja, captar informações implícitas no texto. Verificação ou autocorreção: Consiste na capacidade de corrigir a si próprio,
reformulando hipóteses levantadas inicialmente, corrigindo o que for necessário.
Metodologia de LeituraA metodologia de leitura apresentada por Bortone (2008) é um caminho para
o professor que deseja mobilizar estratégias de leitura em seus estudantes.
Leitura objetiva Leitura inferencial Leitura avaliativa
Decodifica o texto. Lê-seo que está explícito notexto.
Detecta o implícito notexto. É o momento dainteração texto/leitor,quando, então, se vai
Revela a postura crítico-reflexiva do leitor diantedo texto. Posiciona-se,concordando ou
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construindo o significadode determinado texto.
antagonizando com asideias e posturasestabelecidas no texto.
Produção de Textos escritos
Trata-se de uma atividade regida pelo princípio da interação (KOCH e ELIAS, 2010),por isso deve propiciar ao estudante conhecimentos referentes à língua, bem como aapropriação das estruturas que compõem os conteúdos temáticos e estilísticos dosdiferentes gêneros textuais, que circulam na esfera social e escolar, e instrumentalizá-lopara que estabeleça interações nos diferentes contextos sociais, por meio da escrita e daoralidade.
Sendo o texto uma unidade significativa, concretizado no discurso, ele se apresentasocialmente nas formas: verbais (oral e escrito) e não-verbais. E por isso, a prática deProdução de Textos considera que o estudante é escritor, mesmo quando ainda nãodomina o sistema alfabético.
A partir desses pressupostos sugere-se uma metodologia para a prática de produçãode texto, na rotina do professor, num ciclo didático. Esse ciclo compõe-se pelas etapas aseguir:
1ª- Etapa da pesquisa: A etapa da pesquisa dirigida fornece subsídios para aprodução textual e se concretiza no eixo de leitura com os diversos gênerostextuais referentes à temática a ser escrita.
2ª- A produção coletiva – o professor assume o papel de escriba e permite que osestudantes observem a relação entre o texto oral e escrito, essa intervenção seráda seguinte maneira:
a. Escrita sem intervenção direta: num primeiro momento, o professorregistra o que o estudante fala sem qualquer intervenção; para só depois, nomomento seguinte, realizar a reescrita do texto.
b. Escrita com intervenção: numa conversa dialógica o professor vai escrevendo o texto e realizando simultaneamente as intervenções.
3ª- A produção de texto individual - o estudante coloca as suas ideias no papel,seja por meio do desenho ou utilizando sinais gráficos. É importante darintencionalidade a essa atividade, pois escrevemos para comunicar algo a alguém.
4ª- A reescrita promove a melhora do texto produzido. No momento da reescritadeve-se explicar a função do revisor e a importância de se refletir sobre o que deveser melhorado no texto. À medida que os estudantes vão avançando naescolarização outros aspectos devem ser considerados na reescrita do texto comoa coerência, a coesão e outros aspectos da textualidade.
*4. Coerência: Entende-se que a coerência seja uma propriedade que tem a vercom as possibilidades de o texto funcionar como uma peça comunicativa, como meio deinteração verbal. Um texto é coerente quando se constitui numa unidade de sentido, umaunidade de interação, ou seja, resulta em sentido. Progressão temática - desenvolvimentode um tema em uma sequência lógica, com começo, meio e fim.
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A coesão agrega elementos responsáveis pela progressividade do texto. Esseselementos vão costurando o texto de forma a construir sentido. A coesão é umadecorrência da própria continuidade exigida pelo texto, a qual, por sua vez, é exigência daunidade que dá coerência ao texto.
Observação: É artificial separar coesão e coerência. O máximo que se pode dizer éque a coesão está em função da coerência, no sentido de que as palavras, os períodos,os parágrafos, tudo, qualquer segmento se interliga no texto para que ele faça sentido,para que ele se torne interpretável. Se nos valemos de repetições, de conectores etc., épara que aquilo que dizemos possa ter um sentido e uma intenção reconhecidos.
Escrever é um ato que requer cuidado e esforço, e não se deve escrever apenaspara o professor ler, o sentido da escrita é muito maior e precisa ser resgatado evalorizado, principalmente nos anos iniciais da escolarização.
Oralidade Quando tomamos a oralidade como eixo de ensino, algumas questões devem ser
consideradas: o respeito ao turno da fala, escuta atenciosa, prática culturalmente sensívelà forma de falar dos estudantes etc. Além disso, as situações que os estudantes devemser convidados a produzir gêneros, na modalidade oral, devem ser feitas em situaçõessignificativas, considerando que essa é uma atividade regida pelos princípios dainteração, assim os estudantes devem refletir sobre os usos da língua em sua dimensãosocial e real, ou seja, tratar de assuntos ou temas estudados/pesquisados ou que estejamem relevância na sociedade.
A produção e compreensão de gêneros orais deve atender às necessidades sociaisde interação em que a produção de textos deve ir além dos gêneros dos usos cotidianosou gêneros informais (receitas culinárias orais, lendas, parlendas, trava-línguas, cançõesinfantis, conversa telefônica, instrução/regras de jogos socializados oralmente etc.) paragêneros mais formais (reportagens, exposição oral –seminários-, debates, dramatização,notícia radiofônica, recitais de poesias, leituras de contos em saraus entre outros).
Há cinco dimensões para o trabalho com a oralidade em sala de aula: valorizaçãodos textos de tradição oral, oralização do texto escrito, as relações entre fala e escrita, aprodução e compreensão de gêneros orais e as relações entre oralidade e análiselinguística.
Referências Bibliográficas (PNAIC)ANTUNES, Irandé. Língua, Texto e Ensino. São Paulo: Parábola, 2002.____. Aula de Português : encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.BORTONE, Márcia Elizabeth. A construção da Leitura. Fascículos 5 e 6 módulo 1- Alfabetização e Linguagem. Brasília: Centro de Formação Continuada de Professor da Universidade de Brasília- CFORM/UnB: Secretaria de Educação Básica - MEC/SEB, 2004BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa/ Secretaria de EducaçãoFundamental. Vol 2. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, MEC, 1997.BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Elementos conceituaise metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclode alfabetização (1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental). Disponível em:portal.mec.gov.br – Brasília, 2012.BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pelaAlfabetização na Idade Certa, Currículo na alfabetização, concepções e princípios.Unidade 3 ano 1 – Brasília, 2013
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DISTRITO FEDERAL. Currículo em movimento da educação básica das escolas. EnsinoFundamental – anos iniciais. / Secretaria de Estado de Educação: Subsecretaria deEducação Pública. Brasília 2014. DISTRITO FEDERAL. Diretrizes Pedagógicas – Bloco Inicial de Alfabetização. Secretaria de Estado de Educação: Subsecretaria de Educação Pública. Brasília – 2012MORAIS, Artur Gomes de (org.). O Aprendizado da Ortografia. Belo Horizonte: Autêntica,2003.____. Ortografia: Ensinar e Aprender. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA – CRE-SAMESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
Descritores da Prova Brasil - 4º anoEscola:_____________________ _______Professor (a)__________________ Bimestre:______Estudante(a): _____________________________________________Turma:________Data:____/____/___
Procedimentos de leitura/Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do Texto
NÃO EMPROCE
SSO
SIM
Localiza informações explícitas em um texto
Infere o sentido de uma palavra ou expressão.
Infere uma informação implícita em um texto.
Identifica o tema de um texto.
Identifica a finalidade de textos de diferentesgêneros.
Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
Identifica o efeito de sentido decorrente do uso dapontuação e de outras notações.
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Procedimentos de escrita: escrever textos com os seguintes aspectos
Realiza sequência lógica de ideias
Escreve com coerência e coesão
Organiza em parágrafos
Escreve com pontuação
Escreve corretamente as palavras
Gêneros textuais
Escreve textos em diferentes gêneros conforme afinalidade
Escreve textos com sequência lógica
Escreve textos com parágrafos
Escreve textos com pontuação
Números e operações
Resolve problemas significativos utilizando unidadesde medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
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Reconhece e utiliza características do sistema denumeração decimal, tais como agrupamentos etrocas na base 10 e princípio do valor posicional.
Identifica a localização de números naturais na retanumérica.
Reconhece a decomposição de números naturaisnas suas diversas ordens.
Reconhece a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
Calcula o resultado de uma adição ou subtração denúmeros naturais.
Calcula o resultado de uma multiplicação ou divisãode números naturais.
Resolve problema com números naturais,envolvendo diferentes significados da adição ousubtração: juntar, alteração de um estado inicial(positiva ou negativa), comparação e mais de umatransformação (positiva ou negativa).
Resolve problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.
Resolve problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
Tratamento da Informação
139
Lê informações e dados apresentados em tabelas.
Lê informações e dados apresentados em gráficos(particularmente em gráficos de colunas).
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COORDENAÇÃO REGIONALDE ENSINO DE SAMAMBAIAESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA – 3901-5510/3358-6743
ESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIAMatrizes de Língua Portuguesa da 5° ano do Ensino Fundamental
A matriz de referência de Língua Portuguesa é composta por seis tópicos, relacionados ahabilidades desenvolvidas pelos estudantes. Dentro de cada tópico há um conjunto dedescritores ligados às competências desenvolvidas. NOME:___________________________________ ANO/TURMA:________ BIMESTRE:_____PROFESSOR(A)_____________________________________________
NÃO EM PROCESSO
SIM
Tópico I. Procedimentos de Leitura D1 – Localizar informações explícitas em um texto.D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.D6 – Identificar o tema de um texto.D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na Compreensão do Texto D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.Tópico III. Relação entre TextosD15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto
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D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e oselementos que constroem a narrativa.D8 – Estabelecer relação causa /consequência entre partes e elementos do texto.D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.D14 –Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notaçõesTópico VI. Variação Lingüística
D10 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.Tópico VII. Produção TextualD16 – Escrever textos em diferentes gêneros deacordo com a finalidade da situação comunicativa e estrutura
D17 – Escrever textos com sequência lógica de ideias
D18 – Escrever textos com coerência e coesão
D19 – Escrever textos com organização em parágrafos
D20 – Escrever textos com pontuação
D21 – Escrever textos com emprego da escrita correta das palavras
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COORDENAÇÃO REGIONALDE ENSINO DE SAMAMBAIAESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA – 3901-5510/3358-6743
ESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIAMatrizes de Língua Portuguesa da 5° ano do Ensino Fundamental
A matriz de referência de Língua Portuguesa é composta por seis tópicos, relacionados ahabilidades desenvolvidas pelos estudantes. Dentro de cada tópico há um conjunto dedescritores ligados às competências desenvolvidas. NOME:___________________________________ ANO/TURMA:________ BIMESTRE:_____
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PROFESSOR(A)_____________________________________________
NÃO
EM PROCESSO
SIM
Tema I. Espaço e Forma
D1 – Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
D3 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.
D4 – Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidasdos lados, do perímetro, da área em ampliação e /ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
Tema II. Grandezas e Medidas
D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
D7 – Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 – Estabelecer relações entre o horário de início e términoe /ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.
D10 – Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, em função de seus valores.
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D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativade áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
Tema III. Números e Operações /Álgebra e Funções
D13 – Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
D19 –Resolver problema com números naturais, envolvendodiferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).
20 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.
D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.
D22 – Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta numérica.
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D23 – Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D25 – Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.
D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).
Tema IV. Tratamento da Informação
D27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.
D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas)
ESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 1º PERÍODO
PROFª__________________________ Período/turma__________ Bimestre:____Data:___/___/_____
Estudante(a):_____________________________________
CURRÍCULO EM MOVIMENTO – EDUCAÇÃO INFANTIL (SEEDF)1-CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO Iniciand
o Em processo
Satisfatório
Identifica e nomeia as principais partes do corpo (cabeça, braços, mãos, pernas, pés, barriga, partes do rosto, entre outras).Desenvolve hábitos de higiene: pede para ir ao banheiro, lava as mãos, limpa o nariz, escova os dentes entre outros, percebendo como necessidade para seu bem estar individual.Amplia as relações sociais, desenvolvendo o autoconceito positivo. Realiza pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros e com a natureza.Conhece, utiliza e questiona regras de convívio social. Identifica regras e limites relacionados aos
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procedimentos de prevenção de acidentes e autocuidados.
2-LINGUAGEM CORPORAL Iniciando
Em processo
Satisfatório
Conhece as partes do corpo de modo a adquirir consciência de suas potencialidades (força, velocidade, resistência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade).Equilíbrio e CoordenaçãoDesenvolve a coordenação motora global por meio de jogos, danças, ginásticas (atividades exploratórias de espaços estruturados com diferentes implementos – cordas, arcos, bastões, cones, brinquedos etc.) e brincadeiras.
3-LINGUAGEM ORAL E ESCRITA Iniciando
Em processo
Satisfatório
Fala e EscutaArticula adequadamente as palavras (falar corretamente). Transmite avisos, recados e outros procedimentoscorrelatos. Explora sons das letras de forma lúdica em um contexto significativo. Prática de LeituraReconhece o próprio desenho e o desenho dos colegas. Conhece o alfabeto, de forma paulatina associando-o a palavras familiares. Realiza e leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc. Identificação de letras e palavras de seu contexto, portadores de textos de diversos gêneros.Prática de EscritaExpressa ideias e sentimentos por meio do desenho, comunicando experiências e registrandolugares, pessoas e objetos.Diferencia letras de desenhos. Diferencia letras de numerais.Escreve o próprio nome e reconhece sua importância, percebendo sua utilidade como elemento de identificação pessoal.Reconhece a grafia das letras do alfabeto, preferencialmente utilizando as letras em caixa alta.
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Acesso e contato com letras de diferentes cores e texturas, tamanhos e formatos. 4-LINGUAGEM MATEMÁTICA Iniciand
o Em processo
Satisfatório
Números e OperaçõesRealiza contagem oral em situações diversas. Reconhece a ordem numérica (o que vem antes e depois). Compara quantidades, utilizando recursos pessoais, como desenho e correspondência um a um. Identifica visualmente alguns números.Grandezas e MedidasDesenvolve noções matemáticas de altura (alto /baixo), largura (largo/fino), comprimento (comprido/ curto), tamanho (grande/pequeno), peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio), distância (longe /perto), temperatura (quente/frio) e tempo (rápido/ devagar), de maneira lúdica.Compara coleções de objetos, identificando relações de igualdade ou desigualdade (mais que,menos que, maior que, menor que, igual a).Espaço e FormaIdentifica figuras geométricas. Representa espacialmente (posição de pessoas eobjetos: dentro / fora; em cima /embaixo; esquerdo/direito; frente/ atrás /ao lado, etc.).Faz seriação de três ou mais objetos, posicionando-os do menor para o maior, do mais alto para o mais baixo, do mais largo para o menos largo ou vice-versa.Tratamento da InformaçãoParticipa na construção de listas, tabelas e gráficos (pictóricos e corporais), com o registro do professor em variados suportes.
5-LINGUAGEM ARTÍSTICA Iniciando
Em processo
Satisfatório
MúsicaExplora ritmos (estruturas rítmicas relacionadas aos gêneros musicais, pulsação e andamento – lento/rápido) por meio de jogos musicais corporais, brincadeiras cantadas etc.Artes PlásticasUtiliza diversos materiais para se expressar livremente por meio de desenho, pintura, colagem,escultura, modelagens, dobraduras, recortes,
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manipulação de papéis (lápis, gizão de cera e canetas grandes; papéis de tamanhos, cores, texturas e formatos variados, colas líquidas e em bastão, tintas variadas (a dedo), com pincéis grandes, entre outras).Constrói as primeiras figuras (figuras humanas, animais, objetos...). Desenha de memória (ativando a imagem mental de objetos e imagens reais, desenvolvendo memória, observação, imaginação).Artes Cênicas/TeatroImita gestos, sons e movimentos. Vivencia brincadeiras dançadas como as cirandas,rodas e outras da cultura popular.
6-INTERAÇÕES COM A NATUREZA E A SOCIEADADE
Iniciando
Em processo
Satisfatório
Organização dos grupos e seu modo de ver, viver e trabalharParticipa em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.Identifica sinais de trânsito, bem como os cuidados com estes e com o trânsito. Reconhece a importância de moradia para todo cidadão, nomeia as dependências da casa (convencionais ou não) e sua utilidade.Reconhece ações para uma boa convivência escolar e social. Os lugares e suas paisagensObserva e explora a paisagem local. Identifica, nomeia, localiza e explora os espaços da escola. Objetos, materiais e processos de transformaçãoIdentifica objetos utilizados na higiene corporal, a fim de utilizá-los gradativamente, com êxito e independência.Observa e participa de ações que envolvam separação de materiais recicláveis. Participa em feiras, exposições e mostras de trabalhos de ciências, em interface com outras linguagens. Observa , realiza e registra experimentos por meio de desenhos. Os seres vivosObserva os elementos da natureza, tais como:
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água, luz, solo, ar, etc., identificando-os, nomeando-os e relacionando-os aos seres vivos.Conhece de forma elementar os ciclos de vida das plantas, dos animais e dos seres humanos. Conhece e valoriza os cuidados básicos com os animais (higienização, vacinação, oferta de alimentação, água, carinho etc.) e com plantas (cultivo de hortas, jardins etc.).Desenvolve a consciência sustentável a partir de ações como reciclar, reutilizar e reduzir, estimulando práticas de cuidado com o meio ambiente.Identifica e reconhece as partes das plantas, como raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, bem como o conhecimento elementar da função de cada uma delas.Reconhece os diversos tipos e origens de alimentos e compreende a importância de uma alimentação saudável.Os fenômenos da naturezaExplora , por meio dos sentidos, as característicasdos elementos naturais, dos materiais e do ambiente, tais como: quente, frio, liso, áspero, grosso, fino, doce, azedo, salgado, sons agudos, graves, fortes e fracos (volume), odores, entre outros.
ESCOLA CLASSE 502 DE SAMAMBAIA
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 2º PERÍODO
PROFª__________________________ Período/turma__________ Bimestre:____Data:___/___/_____
Estudante(a):_____________________________________
CURRÍCULO EM MOVIMENTO – EDUCAÇÃO INFANTIL (SEEDF)1-CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO Iniciand
o Em processo
Satisfatório
Desenvolve hábitos de higiene: pede para ir ao banheiro, lava as mãos, limpa o nariz, escova os dentes entre outros, percebendo como necessidade para seu bem estar individual.Reconhece diferentes grupos sociais (famílias, escola, outros). Respeita a diversidade e desenvolve atitudes de ajuda e colaboração. Identifica regras e limites relacionados aos
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procedimentos de prevenção de acidentes e autocuidados.
2-LINGUAGEM CORPORAL Iniciando
Em processo
Satisfatório
Conhece as partes do corpo de modo a adquirir consciência de suas potencialidades (força, velocidade, resistência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade).Equilíbrio e CoordenaçãoDesenvolve a coordenação motora global por meio de jogos, danças, ginásticas (atividades exploratórias de espaços estruturados com diferentes implementos – cordas, arcos, bastões, cones, brinquedos etc.) e brincadeiras.
3-LINGUAGEM ORAL E ESCRITA Iniciando
Em processo
Satisfatório
Fala e EscutaArticula adequadamente as palavras (falar corretamente). Transmite avisos, recados e outros procedimentoscorrelatos. Escuta frequentemente histórias, contos, lendas, poemas, etc.Prática de LeituraReconhece o próprio nome e o nome dos colegas.Identifica e reconhece rótulos e embalagens no cotidiano, a fim de perceber suas funções e diferenças. Conhece o alfabeto, de forma paulatina associando-o a palavras familiares. Realiza e leituras por meio de gravuras, imagens, ilustrações etc. Prática de EscritaDiferencia letras de desenhos. Diferencia letras de numerais.Escreve o próprio nome e reconhece sua importância, percebendo sua utilidade como elemento de identificação pessoal.Registra, de forma paulatina, o alfabeto, principalmente quando associado a um nome familiar. Reconhece a grafia das letras do alfabeto, preferencialmente utilizando as letras em caixa alta.
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4-LINGUAGEM MATEMÁTICA Iniciando
Em processo
Satisfatório
Números e OperaçõesIdentifica e nomeia os números. Reconhece a ordem numérica (o que vem antes e depois). Reconhece a relação entre o número (falado e escrito) e a quantidade que ele representa. Grandezas e MedidasDesenvolve noções matemáticas de altura (alto /baixo), largura (largo/fino), comprimento (comprido/ curto), tamanho (grande/pequeno), peso (pesado /leve), volume (cheio/ vazio), distância (longe /perto), temperatura (quente/frio) e tempo (rápido/ devagar), de maneira lúdica.Espaço e FormaIdentifica figuras geométricas. Representa espacialmente (posição de pessoas eobjetos: dentro / fora; em cima /embaixo; esquerdo/direito; frente/ atrás /ao lado, etc.).
5-LINGUAGEM ARTÍSTICA Iniciando
Em processo
Satisfatório
MúsicaExplora ritmos (estruturas rítmicas relacionadas aos gêneros musicais, pulsação e andamento – lento/rápido) por meio de jogos musicais corporais, brincadeiras cantadas etc.Artes PlásticasExplora e reconhece cores - claro/escuro, cor/ objeto, cor/natureza, artistas/cores (Tarsila, Volpi, Monet, Van Gogh, Portinari, Poteiro, Djanira, Anita Malfatti, Rubem Valentim, Athos Bulcão, Galeno, Milton da Costa, Eduardo Sued, Lygia Clark, Helio Oiticica, Guinard, Iberê Camargo,Explora e reconhece diversos materiais, texturas, espessuras e suportes (giz de cera, pincéis, tintas,areia, água, argila, carvão, papéis diversos, massinha, colagens, papelão, jornais, parede, chão, caixas, madeiras, entre outros).Constrói as primeiras figuras (figuras humanas, animais, objetos...). Descreve e interpreta imagens. Artes Cênicas/TeatroInterage com o outro por meio de movimentos
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corporais e danças em grupos.
6-INTERAÇÕES COM A NATUREZA E A SOCIEADADE
Iniciando
Em processo
Satisfatório
Organização dos grupos e seu modo de ver, viver e trabalharIdentifica sinais de trânsito, bem como os cuidados com estes e com o trânsito. Reconhece ações para uma boa convivência escolar e social. Os lugares e suas paisagensIdentifica, nomeia, localiza e explora os espaços da escola. Objetos, materiais e processos de transformaçãoObserva , realiza e registra experimentos por meio de desenhos. Os seres vivosObserva os elementos da natureza, tais como: água, luz, solo, ar, etc., identificando-os, nomeando-os e relacionando-os aos seres vivos.Conhece e valoriza os cuidados básicos com os animais (higienização, vacinação, oferta de alimentação, água, carinho etc.) e com plantas (cultivo de hortas, jardins etc.).Desenvolve a consciência sustentável a partir de ações como reciclar, reutilizar e reduzir, estimulando práticas de cuidado com o meio ambiente.Identifica e reconhece as partes das plantas, como raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, bem como o conhecimento elementar da função de cada uma delas.Os fenômenos da naturezaConhece os elementos (sol, ar, água e solo) comoprodutores de fenômenos da natureza, a fim de perceber sua influência na vida humana (chuva, seca, frio e calor).Explora , por meio dos sentidos, as característicasdos elementos naturais, dos materiais e do ambiente, tais como: quente, frio, liso, áspero, grosso, fino, doce, azedo, salgado, sons agudos, graves, fortes e fracos (volume), odores, entre outros.
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