Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade...

19
Escola de Frankfurt Teoria Crítica

Transcript of Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade...

Page 1: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Escola de FrankfurtTeoria Crítica

Page 2: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

“Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá

na liberdade” Theodor W. Adorno, Minima Moralia

Page 3: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Walter Benjamin Walter Benjamin 1982 – 1940 NBEWB - Núcleo

Brasileiro de Estudos Walter Benjamin (UESC)

http://www.uesc.br/nucleos/nebwb/index.htm

Page 4: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

MAX HORKHEIMER 1895 – 1973 Fundou juntamente com Theodor

Adorno, o Instituto de Pesquisas Sociais, instituição dedicada à pesquisa interdisciplinar entre filósofos, sociólogos, estetas, economistas e psicólogos, mais conhecido pelo nome de Escola de Frankfurt

Em 1933 transferiu-se para a Universidade de Columbia, em Nova York.

1940 – Escreve com Adorno Dialética do Esclarecimento

http://video.google.com/videoplay?docid=-6609394119845989184

Page 5: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Theodor W. Adorno 1906 – 1969 1933 – Emigrou para a Inglaterra 1937 – Estados Unidos 1949 – Alemanha Não por acaso, uma obra central da

trajetória de Adorno, a "Dialética do Esclarecimento", foi escrita (em parceria com Horkheimer) durante o auge do horror nazista, entre 1941 e 1944. Ter isso em mente ajuda a entender e aceitar a radicalidade das idéias de Adorno, e mesmo sua aparente sisudez

Page 6: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Herbert Marcuse 1898 – 1979 1933 – Foi para a Suiça e depois EUA Ele argumentava que a sociedade

industrial avançada criava falsas necessidades que integravam o indivíduo ao sistema de produção e de consumo. Comunicação de massas e cultura, publicidade, administração de empresas e modos de pensamento contemporâneos apenas reproduziriam o sistema existente e cuidariam para eliminar negatividade, críticas e oposição. O resultado, dizia, era um universo unidimensional de idéias e comportamento, no qual as verdadeiras aptidões para o pensamento crítico eram anuladas

Page 7: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Jurgen Habermas 1929

Conceito de Esfera Pública

Introduzindo uma nova visão a respeito das relações entre a linguagem e a sociedade, em 1981 Habermas publicou aquela que é considerada sua obra mais importante: "Teoria da Ação Comunicativa".

Page 8: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.
Page 9: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Corrida para o século XXI - No loop da Monhanha Russa

Nicolau Sevcenko

Mudanças tecnológicas Mudança nas rotinas cotidianas Engenharia de fluxos Controle Tecnológico Consumo Visibilidade Social Hipertrofia do olhar Indústria do Entretenimento Revolução Microeletrônica Aqui e Agora

Page 10: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Indústria Cultural Levá-la criticamente a sério

A teoria Crítica é uma teoria da sociedade burguesa

Marxismo

Crítica à Ideologia

Page 11: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

IDEOLOGIA A ideologia é o processo pelo qual as idéias da

classe dominante tornam-se idéias de todas as classes sociais, tornam-se idéias dominantes.

Inversão: Os homens são desiguais porque Deus assim quis ou porque é um dado natural: anula-se a produção histórica da desigualdade

Aparência: Mercadoria é vista como um bem de consumo, quando na verdade é trabalho humano concentrado

Page 12: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Indústria Cultural X Cultura de Massa

Negar a idéia de que a cultura era produzida pela massa = cultura popular

Produtos adaptados ao consumo de massa União da arte superior e da inferior com

prejuízo para ambos Arte superior fica sob o domínio do efeito Arte inferior sob uma domesticação

civilizadora

Page 13: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

O Consumidor não é o rei, como a indústria cultural gostaria de crer, ele não é, ele não é o sujeito dessa indústria, mas seu objeto

Page 14: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

A Indústria Cultural abusa da consideração com relação às massas para reiterar, firmar e reforçar a mentalidade destas, que ela toma como dada a priori e imutável. É excluído tudo pelo que essa atitude poderia ser transformada.

As massas não são a medida mas a ideologia da indústria cultural

Page 15: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

As mercadorias culturais da indústria se orientam segundo o princípio da

comercialização e não segundo seu próprio conteúdo.

Page 16: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Autonomia da obra de arte é abolida na Indústria cultural

Cultura = Mercadoria O que na indústria cultural se apresenta como

um progresso, o insistentemente novo que ela oferece, permanece, em todos os seus ramos, a mudança da indumentária de um sempre semelhante; em toda a parte a mudança encobre um esqueleto no qual houve tão poucas mudanças como na própria motivação do lucro desde que ela ganhou ascendência sobre a cultura.

Page 17: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Estandardização Estandardização - Padronização

Racionalização

Distribuição

Comercialização

Page 18: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

Através da ideologia da indústria cultural, o conformismo substitui a consciência

Interesses dos poderosos Não é por nada que na América podemos

ouvir da boca dos produtores cínicos que seus filmes devem dar conta do nível intelectual de uma criança de onze anos. Fazendo isso, eles se sentem sempre mais incitados a fazer de um adulto uma criança de onze anos

Servidão dos homems

Page 19: Escola de Frankfurt Teoria Crítica. Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade Theodor W.

A Indústria Cultural é cultura ou indústria?

Nem cultura: porque subordinada à lógica da circulação de mercadorias e não à sua própria – nem indústria: porque tem mais a ver com a circulação do que com a produção. Isolar um ou outro pólo é consagrar a ideologia. Tratá-los conjuntamente é mostrar no que constituem ideologia – na incapacidade de desenvolver-se, de realizar plenamente seja sua condição de cultura, seja sua condição de indústria. É por isso que, na indústria cultural, a cultura subordina-se à indústria, não na sua expressão mais moderna, mas no seu significado mais arcaico: a indústria como ardil, como engodo. (Gabriel Cohn – Coleção Grandes Cientistas Sociais)