ESCOLA INTERNACIONAL DA ROSACRUZ ÁUREA

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1  Escola Internacional da  Rosacruz Áurea Uma  Introdução LECTORIUM ROSICRUCIANUM

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 Escola Internacionalda

 Rosacruz Áurea

Uma Introdução

LECTORIUM ROSICRUCIANUM

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Conteúdo

PARTE 1  A busca do sentido da vidaA dupla natureza do ser humano

As duas ordens de naturezaA ponte entre o tempo e a eternidade

PARTE 2  A essência da religiãoO caminho universalO Santo Graal

PARTE 3  As duas ordens de naturezaA nossa ordem de natureza – o mundo da “dialética”A ordem de natureza divina original

Por que existe a ordem de natureza dialética?A quedaA tarefa da humanidadeO despertar da centelha divina

PARTE 4 O ser humano como microcosmoO firmamento microcósmicoO campo de respiraçãoOs corpos sutisA semente divina

O caminho da experiência

PARTE 5 O “santo anelo” O processo de transfiguraçãoA escolha diante de nósA cruz áurea da ressurreiçãoIsto pode mesmo ser realizado?

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PRIMEIRA PARTE

 A busca do sentido da vida

Por que e para que existem os seres humanos? Qual é a verdadeira finalidadeda existência humana?

Talvez você não esteja satisfeito com as respostas convencionais a essasperguntas e se sinta impulsionado por um anelo interior muito profundo aencontrar esse “algo” indefinível que lhe faz falta. Talvez você possa lhe dar umnome. Você diz que quer descobrir o que é realmente experimentar a uniãoconsciente com Deus ou quer se tornar uma pessoa mais humana e mais

compreensiva. Talvez queira ajudar a mudar o mundo ou apenas encontrar apaz interior e a felicidade duradoura. Talvez nem consiga dar um nome ao queanda buscando, mas sabe que é algo, e que tem de encontrá-lo.

Esse impulso para encontrar esse “algo” pode ser bastante forte, o suficientepara fazê-lo sair da vida habitual que muitas outras pessoas parecem desfrutare levá-lo a uma busca que já pode tê-lo conduzido a bibliotecas, cursos,trabalhos, grupos e todo o tipo de experiências.

Às vezes você se sente como se estivesse se aproximando de sua meta, porém,

 justamente quando parece que esse algo está quase ao seu alcance, escapa outravez de suas mãos. E, assim, você segue adiante e continua tentando.

Se você também está envolvido nessa busca, então os ensinamentos daRosacruz Áurea podem lhe servir de ajuda. Porém, é preciso ressaltar que o quese ensina na Escola Internacional da Rosacruz Áurea não deve ser aceito“baseando-se em uma autoridade”. Ao contrário, o propósito é despertar aconsciência de algo que, interiormente, você já conhece, apesar de, pelo menostemporariamente, tê-lo esquecido. Quando essa fonte de sabedoria despertarem seu interior e você aprender a escutá-la e a seguir suas indicações, o

caminho da libertação estará amplamente aberto. Desse modo, poderemos nostornar mananciais de água viva em beneficio do próximo. Deixe-nos explicar oque queremos dizer.

 A dupla natureza do ser humanoEm primeiro lugar, existe um ensinamento fundamental da Rosacruz que, àprimeira vista, pode parecer elementar, mas que, na realidade, é decisivo emnossa busca do sentido da existência. Essa noção, se compreendida e trabalhadadiariamente, pode ajudar-nos enormemente a purificar e a dinamizar o impulsode busca que vai nos conduzir à meta. A Rosacruz ensina-nos que a razão de

nossa busca, ou seja, o anelo por verdade, perfeição, cura e amor absoluto, nãonasce em nós naquilo que costumamos chamar de “eu”, ainda que assim possa

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nos parecer . Nossa sede do absoluto origina-se de um princípio eterno latente emnós. Esse princípio eterno é completamente distinto do “eu” ou “ego” epermanece em um estado mais ou menos intacto na maioria das pessoas. Osrosacruzes chamam a esse princípio de eternidade de “rosa”, que também éconhecido por “centelha divina”, “átomo centelha do espírito”, “o Cristo”, “apérola de grande valor”, “a jóia preciosa do lótus”, e outros nomes.

 As duas ordens de existênciaEsse primeiro fundamento dos rosacruzes leva-nos ao segundo: a rosa - oprincípio eterno latente no coração – está sujeita a um conjunto de leis,enquanto que o restante de nosso ser está sujeito a outro. Chamamos a essesdois conjuntos de leis de “duas ordens de natureza”.

À exceção da rosa, todo nosso ser é um produto desta natureza, sujeitototalmente às leis do tempo e do espaço. Por essa razão, nós mesmos nunca

podemos conseguir nada de absoluto e duradouro, pois nossas criações sempreestão sujeitas a um fim e à temporalidade.

A rosa, ao contrário, como princípio de eternidade latente em nós, está sujeita àsleis da eternidade. Por essa razão, se quisermos transcender ao espaço e aotempo, se quisermos alcançar o Absoluto, o Eterno, devemos reconhecer quenunca poderemos fazê-lo com a parte temporal de nosso ser, tal como é nestemomento. Se quisermos satisfazer nossa sede do Absoluto, teremos de começarpor “deixar-nos de lado” no que se refere a nossa consciência egocêntricacorrente e permitir que se desenvolva o princípio eterno latente em nós, para

que ele, pouco a pouco, predomine em nosso sistema.

Uma ponte entre o tempo e a eternidade Na qualidade de escola gnóstica, a Escola Internacional da Rosacruz Áurea ajuda eapóia os alunos em seus esforços para modificar sua consciência egocêntrica,estabelecida como um rei em seu interior, e por colocá-la em seu devido lugar: o de“servidora” do verdadeiro Eu interior em crescimento, o Cristo interior, a rosa. Essarosa interior recebe na Escola, todo o sustento de que necessita para crescer. Seo aluno coopera e persevera no processo, a rosa desabrocha e floresce cada vezmais: torna-se uma fonte interior de luz e amor que irradia seu perfume e

esplendor em benefício de tudo e de todos.

A seguir, abordaremos aspectos fundamentais da compreensão Rosacruz decomo se pode abrir essa fonte do eterno em nós.

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SEGUNDA PARTE

 A essência da religião

Os ensinamentos ministrados pela Escola Internacional da Rosacruz Áurea nãosão novos. O método para revivificar a rosa – o ser divino original – pode serencontrado na essência de todas as grandes religiões do mundo. Não obstante,nós, seres humanos, em quem predomina o eu egocêntrico, somos propensos amal-entendidos, porque tendemos a interpretar os ensinamentos da religiãocomo se estivessem destinados à comum consciência-eu. Desse modo,desvirtuam-se as mensagens relativas ao caminho espiritual, e a verdadeoriginal é esquecida com o passar do tempo.

O caminho universalEm todas as grandes religiões mundiais encontramos a idéia de que, no começo,os seres humanos tinham uma união perfeita com sua origem, com o Absoluto,com Deus. Quando perderam essa união, tornaram-se criaturas duais em ummundo separado de Deus, sendo então incapazes de viver no Mundo da Luzoriginal.

Os ensinamentos originais que estão por trás de todas as religiões, descrevemum caminho de retorno a esse Mundo da Luz, um método para restabelecernossa união com a Divindade. Compreendamos aqui a palavra “religião”, queprovém do latim religare, como, re-ligar, voltar a unir.

Essa possibilidade de restabelecer nossa união com a Divindade está belamentedescrita, por exemplo, no antigo texto egípcio denominado Corpus Hermeticum:

Foi da vontade Dele que a ligação com o Espírito estivesse ao alcance de todas as almas, como prêmio dacorrida. Ele enviou para baixo uma grande Cratera cheia de forças do Espírito e um mensageiro com aordem de proclamar aos corações dos homens: “Imergi-vos nesta Cratera, vós almas que podeis fazê-lo; vósque acreditais e confiais que ascendereis até Ele que mandou este Vaso de Mistura; vós que sabeis paraque objetivo fostes criados”.* 

O Santo GraalO prêmio é a imersão, a purificação, o batismo pela Água e pelo Espírito noVaso de Mistura, a Cratera, o Santo Graal. Este Vaso, este Santo Graal, pleno detodas as forças e possibilidades necessárias para nosso retorno ao Mundo daLuz, existe realmente. Sempre existiu e continuará existindo enquanto houverum ser humano que não tenha encontrado ainda o caminho de volta à suaPátria. Todavia, ele não existe tanto como forma, mas principalmente comovibração e, por causa de sua pureza, não pode ser tocado nem maculado pelo euinferior egocêntrico.

 * Rijckenborgh, J.v., A arquignosis egípcia, t.2, São Paulo, Lectorium Rosicrucianum, 1986, cap. 19.

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Essa é a razão pela qual os rosacruzes clássicos disseram, em seu manifesto, aFama Fraternitatis R.C., publicado no ano 1614:

Por isso nosso Edifício, ainda que tenha sido visto de perto por milhares de pessoas, permanecerá sempreintacto, indestrutível, invisível e totalmente oculto para o mundo ímpio.

Assim, pois, há um poder divino, com cuja ajuda o ser espiritual latente em nóspode ser devolvido à vida. Desse modo é restabelecida a união do homem como Absoluto. Esse poder divino – o poder do Espírito, o “Tao”, como o denominaa Gnosis Chinesa, está disponível abundantemente para todos. Não obstante, oacesso a ele é um dos mais profundos mistérios da vida, porque não é possívelaproximar-se dele com nenhuma das faculdades ou qualidades do euegocêntrico, por mais elevadas que elas sejam ou possam parecer.

A ciência que possibilita a atuação desse poder em nós, a fim de que o Ser

original verdadeiro possa crescer, e o eu da ilusão – o eu egocêntrico – possa serpurificado até tornar-se silencioso, é ensinada na Escola Internacional daRosacruz Áurea.

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TERCEIRA PARTE

 As duas ordens de natureza

Após fazermos uma breve descrição de alguns dos fundamentos da FilosofiaRosacruz nas cartas anteriores, gostaríamos de detalhar certas idéias. Aprimeira é o conceito de duas ordens de existência, dois sistemas distintos deleis e condições a que chamamos de “as duas ordens de natureza”. Sepudermos compreender como funcionam esses dois sistemas, certamente se nostornará clara a razão pela qual nossa busca por valores absolutos – verdade,amor puro, sabedoria absoluta – até agora não teve êxito.

 Nossa ordem de natureza – o mundo da “dialética” Comprovamos pelos nossos sentidos que tudo o que vem à existência no nossomundo se converterá, um dia, em seu contrário. Esse constante intercâmbio decontrários é a essência fundamental do mundo. Em nosso anelo por valoresabsolutos – paz duradoura, amor e verdade – tendemos, com freqüência, a nosesquecer desse fato irrefutável. Todavia, uma observação cuidadosa é suficientepara nos dizer: tudo o que passa a existir vai um dia desaparecer; tudo étransitório, nada é absoluto.

Pensemos nisso por um momento: nada do que somos, fazemos ou acreditamos

vai perdurar. Cedo ou tarde tudo se deteriorará e voltará a seu lugar deprocedência. Somos criaturas transitórias num mundo em constantetransformação. Já começamos a envelhecer mal abandonamos o ventre materno.Nada é perfeito em nosso mundo. Nada é perene. Mudança e morte são asúnicas leis com as quais podemos contar de modo absoluto. Elas nos governamimplacavelmente, como as paredes de uma prisão. Este fato foi confirmado porLao Tsé, Buda e todos os grandes mestres religiosos.

Nunca lhe pareceu estranho que, apesar da inexorabilidade da imperfeição, damudança e da deterioração, continuemos ansiando por uma vida perfeita? Você

nunca se perguntou como é possível, em vista de todos os fatos da vida, os sereshumanos terem noção de valores absolutos? Como entrou em nossospensamentos a idéia do absoluto, da perfeição? De onde ela veio? Podemos tercerteza de que essa idéia não procede do mundo que vemos ao nosso redor.

Sem dúvida, um dia cada um de nós morrerá, não obstante mantenhamos comrelação a isso uma conspiração de silêncio, uma fantasia compartilhada, na qualvivemos nossas vidas como se não existisse a morte! E se você já experimentoualguma vez a perda de um ente próximo, talvez tenha observado que existeuma parte sua que nunca aceitará que essa pessoa tenha ido,

independentemente das crenças que possa ou não ter em uma vida futura. Deonde recebemos esse constante e veemente anelo pelo duradouro, pelo

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absoluto, quando toda a evidência dos nossos sentidos nos indica que eles nãoexistem?

Pois bem, o conceito de “duas ordens de natureza” oferece uma resposta a essapergunta. Na Escola Internacional da Rosacruz Áurea, chamamos a ordem denatureza em que vivemos de mundo da “dialética”. Utilizamos a palavra“dialética” porque a característica dessa natureza é a de que os opostos seencontram em constante alternância. Esse “mundo dialético” compreende nãosomente o aspecto material visível ao nosso redor, mas também o aspectomaterial, porém invisível, no qual habitam nossos corpos sutis durante o sono etambém após a morte.

 A ordem divina originalAlém deste mundo dialético, porém ocupando o mesmo espaço, existe outraordem de natureza completamente diferente e vibratoriamente apartada dele.

Essa segunda ordem de natureza é caracterizada pela perfeição, pelo absoluto,pela eternidade. Os rosacruzes chamam essa segunda ordem de natureza de“reino imutável”, porque nele não existe a dualidade nem a alternância dosopostos. Existem somente crescimento e desenvolvimento eternos, de força emforça e de glória em glória.

Assim, pois, os valores eternos, a verdade absoluta, a liberdade e o amor pelosquais anelamos existem realmente, porém não em nosso mundo, não no mundoao qual pertencemos, não no mundo dialético.

 Por que existe a ordem natural dialética?Para compreender por que existe este mundo dialético, serve-nos de ajudarecordar que a Criação se realiza de acordo com um Plano. A EscolaInternacional da Rosacruz Áurea chama-o de Plano Divino. Podemos imaginaro plano divino fluindo como uma corrente de água que segue uma determinadadireção, em um determinado momento, com um destino concreto. Quando umacriação inicia seu período de maturidade é dotada de livre arbítrio e, portanto, écapacitada a entrar ou a sair da corrente de acordo com sua própria vontade,reunindo experiências ao longo do caminho. Enquanto a criação continuarvoltando à corrente, permanecer e colaborar em harmonia com ela, haverá

correspondência dinâmica entre criação e corrente, e tudo irá bem. Porém, o queocorre se, por meio do livre arbítrio, uma criação deseja manter-se a si mesma

 permanentemente em desarmonia com a corrente da idéia divina? Procuremosresponder de maneira lógica a essa pergunta:

Imaginemos o que sucede, usando ainda a analogia da corrente de água. Se uma criação tentaexcluir-se do fluxo da corrente divina, porque quer reter algum aspecto dela e mantê-lopermanentemente em lugar de deixar que flua, somente pode fazê-lo cristalizando-se,tornando-se uma pesada pedra na água. Assim, depois de estar cristalizada e de ter-secondensado fazendo-se mais pesada, já não pode mais experimentar os efeitos transportadorese auxiliadores da corrente. Ao contrário, experimentará seu fluxo como uma série de sacudidas,

como o experimenta uma obstrução colocada no fluxo da água.

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Essa é uma imagem muito sucinta de como passaram a existir duas ordens denatureza: a ordem de natureza divina, onde são experimentados, em contínuodesenvolvimento, os efeitos auxiliadores, transportadores da corrente divina, eo mundo que conhecemos, onde são experimentados os efeitos corretivos dacorrente divina para que nada possa durar e tudo seja devolvidoconstantemente a seu ponto de partida.

 A quedaPodeis ver, agora, que a criatura que está sujeita ao segundo sistema de leis, osistema corretivo, isola-se do mundo em que opera o primeiro sistema de leis, omundo divino? E podeis compreender que tal criatura que se tenha desviado deseu plano subjacente, permanecerá isolada da ordem de natureza a quepertencia originalmente até que, por sua própria vontade, decida regressar aoplano divino?

A filosofia universal ensina que, em passado remoto, um grupo de entidadesque pertencia à onda de vida humana decidiu, por livre-arbítrio, desviar-se doplano que conduzia sua existência. Desse modo, isolaram-se da ordem denatureza divina e ficaram confinados na ordem de existência dialética. Oresultado foi que, com o passar do tempo, atrofiaram-se todas as faculdades queutilizavam enquanto ainda estavam unidos ao primeiro sistema de leis, odivino. Caíram em um estado inativo, latente, de sono, mas não de morte,porque eram criaturas eternas.

 A tarefa da humanidade

Se nos acompanhastes até aqui, podereis ver, com vosso olho da mente, ascentelhas adormecidas da humanidade divina decaída como sementesincapazes de viver, porém incapazes também de morrer. Que poderia ser feitopara resgatar essas criaturas dormentes? Que poderia ser feito para devolvê-lasde novo ao estado de verdadeira vida?

Para essa tarefa é necessário consciência e vontade, porém as criaturas divinasdecaídas não tinham mais, em seu estado de dormência, nem consciência nemvontade. Como readquiri-las, então? Pois bem, os rosacruzes ensinam que araça humana, tal como a conhecemos, foi criada precisamente para tal

finalidade, para que atuasse, consciente e voluntariamente, como servidora dotrabalho de restabelecimento da criatura divina original. Esta é a tarefa, avocação de todo ser humano. E, se o conseguirmos, também nós poderemosparticipar da vida eterna.

Como seres mortais, não somos essa criatura divina, mas a trazemos dentro denós como uma centelha adormecida. E depende de nós permitir que esseprincípio inativo volte de novo à vida e regresse de seu estado de exílio aomundo divino, ao seu lar, à “casa do Pai”.

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O despertar da centelha divinaA razão pela qual anelamos pelo absoluto, pela verdade, pelo divino, se nosmostra agora claramente. Como dissemos na Primeira Parte, esse anelo não temorigem em nós mesmos, criaturas sujeitas ao espaço-tempo, mas sim em nossacentelha divina latente. É esse princípio santo que anela por seu lar perdido,

pela ordem de existência divina que um dia conheceu e habitou.

Esse anelo, que, como talvez você já tenha experimentado, pode converter-seem fome e sede avassaladora, representa os primeiros indícios de atividade dacentelha divina adormecida dentro de nós. Assim, essa inquietação interior,esse desejo que talvez o motive a ler esta introdução, é de fato, a faculdade maisimportante que um pesquisador do caminho espiritual pode possuir: é o “fio deAriadne”. Se você reagir a ele de forma correta, ele o conduzirá para fora dolabirinto. É possível que a centelha divina, a “bela adormecida”, não estejatotalmente desperta, porém se agita em seu sono e isso é um sinal de vida! E,

onde há vida, há esperança!

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QUARTA PARTE

“O ser humano como microcosmo”

Agora, gostaríamos de descrever brevemente o sistema de veículos humanossegundo a Filosofia Rosacruz, para que tornar claro o papel da centelha divinano conjunto do sistema corporal.

Na Escola Internacional da Rosacruz Áurea, o ser humano não é visto somentecomo um corpo físico. Na realidade, o ser humano é um “microcosmo”, ou seja,um cosmo em miniatura.

O firmamento microcósmico

A parte mais externa do microcosmo humano, que nos rodeia como uma cascade ovo, consiste em um campo magnético que chamamos de “lípika” (estapalavra significa, em grego, escriba, o que escreve). A lípika pode sercompreendida como o lugar onde estão inscritas todas as vicissitudes dopassado microcósmico em forma de pontos magnéticos, como se fossemestrelas. É o “céu” de nosso próprio cosmo em miniatura, nosso próprio zodíacopessoal. Esses pontos magnéticos atuam como filtros que deixam entrar docosmo para o microcosmo somente aquelas energias que se sintonizam com ele.Na maioria das pessoas, esses pontos magnéticos estão sintonizados apenascom a ordem de existência dialética, o universo da separação e da morte.

O campo de respiraçãoDentro da esfera magnética há um espaço chamado “campo de respiração”.Esse espaço é preenchido por linhas de força magnéticas que ligam os pontosmagnéticos da lípika ao corpo material da personalidade mortal e temporal, quesomos nós.

Os corpos sutisComo é amplamente reconhecido atualmente, o conjunto da corporeidadematerial não somente consta do corpo físico que podemos ver e tocar, mastambém de corpos sutis. No ser humano atual existem, ao todo, quatro corpos

materiais que se interpenetram, sendo, porém, que eles têm diferentes graus desutileza. Desse modo, nosso corpo material visível está penetrado e rodeado,em primeiro lugar, pelo corpo vital ou etérico que guia e controla os processosvitais que se desenvolvem no corpo material.

Interpenetrando os corpos etérico e material, e estendendo-se a certa distânciaalém deles, está o corpo astral. Nesse corpo, nossos desejos e emoções e nossossentimentos de atração e repulsão se manifestam e são irradiados para oexterior.

Em seguida, encontramos o corpo mental, que se concentra principalmente emtorno da cabeça e participa na atração e na repulsão de todas as forças que têm

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a ver com nossos processos de pensamento. Entretanto, esse corpo não estárealmente maduro na maioria dos seres humanos, de modo que, no que serefere a eles, não é ainda possível falar de um “corpo” mental.

 A centelha divina

Por último, existe um aspecto do microcosmo a que nos referimosanteriormente: a rosa do coração, ou centelha do espírito. Essa rosa do coraçãoestá situada exatamente no centro do microcosmo, em um ponto que coincidecom a parte superior do ventrículo direito do coração. A rosa do coração –último vestígio no microcosmo de seu estado divino original – não é afetadapelas forças que atuam na ordem de natureza dialética, o mundo do tempo e doespaço. Ela só pode reagir às forças da ordem de natureza divina original.Assim, pois, até que possa ser tocada pelas forças divinas, permaneceadormecida, latente como uma semente. E, como uma semente, a rosa docoração contém todo o projeto, toda a matriz do microcosmo divino original.

Apenas espera que o Sol divino chegue a ela, e então, com a cooperação dapersonalidade humana, será capaz de desabrochar, e o microcosmo poderá serrestituído gradualmente a seu estado divino original. Mas muita coisa deveráacontecer antes que a personalidade queira esse processo e assim permita que aluz divina alcance a rosa do coração.

O caminho da experiênciaEm nossas vidas, acumulamos experiências, muitas delas dolorosas, e depoismorremos. Quando morre o corpo físico, também os corpos sutis se dissolvemgradualmente após um certo período de tempo, ficando somente a síntese das

experiências vividas, gravadas na lípika. Então, o microcosmo adota um novosistema de veículos materiais mediante o processo do nascimento. Esse é o ciclodo nascimento e morte, que segue continuamente, existência após existência, atéque, pouco a pouco – através de inúmeras experiências – nossa consciência enossos desejos sejam purificados. Finalmente começa a nascer em nós oreconhecimento de que o anelo mais profundo de nossa alma não se aliviaránem com o maior tesouro que possamos encontrar neste mundo. Também podenascer em nós a suspeita de que nossos mais profundos momentos de alegrianão pertencem em absoluto ao que estamos acostumados a chamar de “eu”,mas sim a algo muito superior, e aí, por fim, estamos ante o desconhecido, com

as mãos abertas e vazias. Nada mais esperamos do “eu” egocêntrico nem de seumundo. A partir desse ponto é que nos dispomos realmente a ser ajudados.

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QUINTA PARTE

O “santo anelo”

Quando a alma chega a esse ponto de abertura, é muito importantecompreender que nossos anelos por perfeição, amor, bondade, etc., não surgem,definitivamente, da consciência egocêntrica, mas sim do último vestígio dodivino em nós, a rosa do coração. Por isso, quando o coração envia ao exteriorseu puro grito por auxílio, quando expressa seu santo anelo, sua sede divina,não tentemos apaziguá-lo com vinagre, ou seja, com todas as técnicas epaliativos do mundo. Nosso eu egocêntrico deve permanecer silencioso, e nessesilêncio ouvem-se somente três simples palavras: “Seja feita a Tua vontade”.

Estas são as palavras libertadoras.

Quando, havendo esgotado todas as possibilidades que acreditávamos ter,deixamos finalmente de lutar e nos rendemos ao Ser Divino em nós; quandoestamos plenos de um só desejo, expressado pelas palavras: “Seja feita a Tuavontade”, é como se aparecesse uma porta onde antes havia somente umaparede de rocha nua. Assim, agora se abre novamente o caminho que nos levaadiante. Os rosacruzes chamam esse caminho de “transfiguração”.

O processo de transfiguração

O processo de transfiguração é muito mais que um processo metafísico oumístico. É um processo muito real e estrutural. Com freqüência tem sidochamado de processo alquímico. Para termos uma idéia de como se produz esseprocesso tão radical no sistema humano, é preciso recordar que o corpohumano – com seus corpos material, etérico, astral e mental – mantém-se vivo,introduzindo e assimilando em seu sistema substâncias que têm também seuscomponentes material, etérico, astral e mental.

Esses alimentos entram em nosso corpo, como já sabemos, pelos sistemasrespiratório e digestivo. Porém, as substâncias mais sutis e tênues penetram

diretamente no corpo pelo nosso sistema de chakras. A qualidade do alimentoabsorvido e o modo pelo qual é assimilado é que determinam nossaconsciência. A consciência, com seus pensamentos e desejos, condiciona osistema de chakras de modo a atrair o que está em harmonia com ele e a repeliro que não está.

Imagine que a rosa do coração, a causa da pureza de seu santo desejo, estácomeçando a abrir-se em você. A rosa do coração é a única partícula em seusistema capaz de atrair e absorver substâncias astrais, etéricas e mentais daordem divina. Esses são os poderes do Espírito, os poderes do Santo Graal a

que nos referimos na Primeira Parte.

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Agora você pode entender como o desabrochar da rosa do coração se converteem uma fonte de água viva, conforme mencionamos na Primeira Parte. Quantomenos estamos centrados no eu, mais centrados estaremos na rosa, e a rosa docoração poderá se converter em um ponto pelo qual as forças divinas serãoatraídas, metabolizadas e irradiadas. Essa transmutação e radiação de energiasdivinas pode ser de grande valia para todos aqueles que dela necessitam.

Graças às energias divinas, a rosa do coração é capacitada a libertar-se e acrescer cada vez mais. Gradualmente, ela projeta ao redor de si mesma umanova forma, construída a partir das puras substâncias etéricas, astrais e mentaisdo Espírito. Essa nova assimilação é a base da transfiguração e, por meio dela, amorte é vencida. A oração “Seja feita a Tua Vontade” se cumpre no microcosmoque, então, se une à corrente divina, começando a viagem de regresso àverdadeira Pátria.

Obviamente há muitas outras coisas que a Escola Internacional da RosacruzÁurea pode dizer a respeito da transfiguração, porém, dar início ao processoaqui e agora é o mais importante. Se dermos o passo inicial, todo o restante virápor si mesmo. E o começo é a decisão de render nosso ser à rosa do coração.

 A escolha diante do pesquisador Para terminar esta introdução, gostaríamos de relembrar a escolha ante a qualse encontra uma pessoa que começa a sentir o santo desejo. Quando o santodesejo – também chamado de anseio por salvação – se faz sentir; quando nossaconsciência-eu pensa: “eu quero ser perfeito, eu quero ser libertado, eu quero

experimentar o Nirvana”; quando começamos a trabalhar com nossas própriasforças, sem que nenhuma mudança fundamental na orientação de nossaconsciência se faça presente, então, na verdade, não importa quais exercícios outécnicas de autodesenvolvimento usemos, a rosa do coração não receberánenhum alimento, pois a consciência-eu só é capaz de atrair para o sistema asforças da ordem de natureza dialética. De modo que, ao invés de auxiliar nocrescimento do desejo de salvação e, com isso, no desabrochar da rosa docoração, todas essas técnicas concebidas e praticadas pela consciência-euservirão apenas para fortalecer e potencializar o sistema da personalidade e suailusão.

Se, ao contrário, compreendermos claramente que nosso desejo de salvação nãonos pertence, a nós seres-eu, finitos e mortais, mas sim à rosa divina em nós,teremos dado o primeiro e revolucionário passo no caminho que nos levará asatisfazer o desejo de nosso coração. Se compreendemos que a rosa não podeser alimentada pelas energias atraídas por nós, como mortais, mas unicamentepelas energias do reino divino original, então estaremos dispostos a render-lhetodo o nosso ser, para que ela tenha liberdade de atrair para o microcosmo asenergias de que necessita para crescer.

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 A cruz áurea da ressurreiçãoQue significa “render todo o nosso ser à rosa”? Não é somente uma devoçãomística. Os alunos da Rosacruz tornam-se livres construtores, franco-maçons no

sentido original da palavra. Com toda sua fé, amor, perseverança e inteligênciaesforçam-se para cooperar com o magnífico poder liberado neles pela rosa,permitindo-lhes levar a cabo o trabalho de demolição do velho e de construçãodo novo. Que é o “velho” e que é o “novo”? O velho é a cruz da matéria, o euegocêntrico e todas as suas conseqüências no microcosmo. O processo de auto-rendição possibilita que se estabeleça uma união viva entre a rosa e o centro dacruz. Então, à medida que o velho é demolido, o novo pode ser edificado. Onovo é a cruz áurea da ressurreição, a cruz flamejante cuja haste vertical é aenergia da natureza divina superior que flui pelo microcosmo renovado e seestende horizontalmente por meio da rosa aberta sobre todo o mundo.

 Esse processo pode ser realmente realizado?Talvez, você pense que a chave para esse caminho de salvação – o santo desejoou anelo de salvação – está muito longe de você, mas pedimos que observe a simesmo outra vez. Talvez o anelo de salvação de seu coração não esteja tãolonge como você supõe. Talvez, de fato, seja algo que o tenha acompanhado tãointimamente durante anos, que você não mais o percebe, como uma jóiapreciosa que você tem carregado no bolso de cá para lá, crendo que sejasomente uma pedra. Pois bem, o que o fez ler esta introdução? É uma percepçãointerna que foi crescendo com os anos de que as coisas não são como deveriam

ser; uma consciência de que há algo basicamente enfermo em nós que necessitaser curado; um anelo por valores absolutos, por um amor incondicional, poruma bondade que não seja parcial, mas sim total, por uma verdade que não sejaválida somente hoje, mas para sempre. Existem várias maneiras de expressá-lo.Olhando para dentro de si mesmo você pode reconhecer esse anelo? Pois bem,ainda que esse anelo não seja puro, ainda que esteja tomado por concepçõesmentais errôneas e pelo impulso natural do eu de apoderar-se de tudo, aindaassim esse anelo é algo concreto. É um começo! Esse anelo é uma realidade econstitui uma base para um novo começo.

Como? Uma imagem poderá ajudar a compreender. Imagine um cavaleiromedieval. Está vestido com uma armadura e, apesar de saber muito bem comolutar, não o faz. Ao invés disso, no lugar onde está seu coração, ele mantémuma vela acesa. Toda a sua atenção está concentrada em mantê-laresplandecente, em proteger sua luz de tudo o que poderia perturbá-la ouapagá-la. Ele mantém sua frágil luz ardendo em meio ao tumulto do mundo.

Essa vela é nosso anelo de salvação, nosso santo desejo, o primeiro débil pulsarde luz e de vida na rosa do coração. E, como o cavaleiro, nós podemos, se odesejarmos, colocar essa frágil luz em primeiro lugar, não apenas para nós

mesmos, mas também para os demais. O que exatamente queremos dizer com

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7/27/2019 ESCOLA INTERNACIONAL DA ROSACRUZ ÁUREA

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isso? J. van Rijckenborgh e Catharose de Petri, fundadores da EscolaInternacional da Rosacruz Moderna, o expressaram da seguinte maneira:

Trata-se de um estado de ser comparável ao amor. Se verdadeiramente amais um filho doshomens, ou ainda se conhecestes semelhante amor, sabeis então que o coração todo se sublima através

desse amor e que dele provém uma emanação, uma corrente que estabelece a ligação. Pois bem, é comsemelhante amor que o coração deve se elevar até a rosa espiritual que está nele, no centro de vós. E é  porque essa rosa, que está tão próxima, vos procura já há muito tempo e aguarda vossa chegada que aligação se estabelece com força. Este é o fundamento do r enascimento, do renascimento da alma. É por essas razões que é dito na Bíblia que somente o amor liberta.*

Quando em nossas vidas a prioridade máxima é o esforço por nos dedicarmosem pensamento, palavra e ação à rosa e ao nosso anelo, o domínio que o euegocêntrico exerce sobre o microcosmo seguramente diminuirá. E, ainda quehaja um caminho longo a percorrer para atingir a transfiguração, o machadoterá sido “colocado na raiz da árvore”.

Ao dar esse passo, o Caminho se abrirá. E, sem dúvida, esse é só o começo. Serápreciso dar muitos outros passos, aprender muitas outras lições. Se você quiserse aprofundar mais sobre este caminho de transfiguração, a Escola Espiritual daRosacruz Áurea está à sua inteira disposição e terá muito prazer em ajudá-lo.

Não hesite em enviar suas perguntas para:

Lectorium RosicrucianumRua Sebastião Carneiro, 215 – Aclimação

01543-020 – São Paulo, SP

Ou via internet: [email protected] 

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 * R IJCKENBORGH, J.V. E PETRI, C. DE, A Gnosis chinesa.