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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL ESAB CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO BANCÁRIA E NEGÓCIOS JONATHAN DALLA CORTE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI CELEIRO: benefícios da internet aos associados VILA VELHAES 2011

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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO

BANCÁRIA E NEGÓCIOS

JONATHAN DALLA CORTE

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI CELEIRO: benefícios da internet aos associados

VILA VELHA– ES 2011

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JONATHAN DALLA CORTE

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA COOPERATIVA DE CRÉDITO

SICREDI CELEIRO: benefícios da internet aos associados

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Gestão Bancária e Negócios da Escola Superior Aberta do Brasil como requisito para obtenção do título de Especialista em Gestão Bancária e Negócios, sob orientação da Profa. Mestranda Janaína Costa Binda.

VILA VELHA– ES 2011

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JONATHAN DALLA CORTE

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI CELEIRO: benefícios da internet aos associados

Monografia Aprovada em ............... de .............2011

Banca Examinadora

VILA VELHA– ES 2011

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RESUMO

O objetivo do presente estudo é demonstrar os benefícios do uso da tecnologia de informação e da internet para os associados da Cooperativa de Crédito Sicredi Celeiro. A pesquisa classifica-se como exploratória, , tem abordagem qualitativa, com coleta de dados por pesquisa bibliografia e documental. Foram coletadas informações para a caracterização de assuntos importantes para o desenvolvimento deste trabalho, tais como: sistema de informação, tecnologia de informação, internet, cooperativismo, cooperativa de crédito, cooperativa de crédito Sicredi Celeiro e o último assunto é benefícios da tecnologia de informação e internet aos associados da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro. As informações foram tiradas de sites expecíficos nos assuntos abordados, referências bibliográficas e trabalhos de conclusão de cursos, com as informações foi possível caracterizar e informar os leitores deste trabalho do quanto a tecnologia de informação e a internet são meios de comunicação muito importantes para o desenvolvimento e o crescimento das organizações e principalmente são necessárias para o setor bancário, pois beneficiam clientes e associados em muitas maneiras, e o sistema bancário pode oferecer seus produtos e serviços com muito mais agilidade, eficiência, mais conforto e praticidade. No caso da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro estes meios de comunicação aprimoraram e estreitaram a relação entre cooperativa e associados, através dos benefícios a eles oferecidos.

Palavras-chave: Internet.Cooperativa de Crédito.Benefícios

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................... 05

CAPITULO 1 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO...................................................... 07

1.1 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO................................................................... 10

1.2 INTERNET........................................................................................................ 13

CAPITULO 2 – SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIRO........................................... 20

CAPITULO 3 – COOPERATIVISMO..................................................................... 24

3.1 COOPERATIVA DE CRÉDITO........................................................................ 29

CAPITULO 4 – COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI CELEIRO.................... 33

CAPITULO 5 – BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E DA

INTERNET AOS ASSOCIADOS DA COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI

CELEIRO................................................................................................................ 38

CONCLUSÃO......................................................................................................... 44

REFERÊNCIAS...................................................................................................... 47

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INTRODUÇÃO

O estudo apresentado tem como tema Tecnologia de informação na Cooperativa de

Crédito Sicredi Celeiro: benefícios da internet aos associados. Trata da influência

que a tecnologia de informação tem dentro do sistema bancário brasileiro, tendo a

internet como meio de tecnologia mais utilizado para beneficiar os clientes, e no

caso da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro, beneficiar seus associados.

A relevância deste trabalho está em demonstrar os benefícios que a internet

proporciona aos associados e também demonstrar a importância que a internet tem

no mundo de hoje dentro do sistema bancário brasileiro.

Diante deste contexto indaga-se: Quais os benefícios gerados pela tecnologia de

informação e internet aos associados da Cooperativa de Credito Sicredi Celeiro?

Para encontrar as respostas deste problema, propôs-se o seguinte objetivo geral:

Demonstrar os benefícios que a tecnologia de informação e a internet proporcionam

aos associados da Cooperativa de Credito Sicredi Celeiro.

Buscando atingir o objetivo geral proposto traçaram-se alguns objetivos específicos

como: a) caracterizar tecnologia de informação e internet; b) caracterizar a

Cooperativa de Crédito; c) caracterizar a Cooperativa de Crédito Sicredi Celeiro; e d)

demonstrar os benefícios da tecnologia de informação e da internet para associados

da Cooperativa de Crédito Sicredi Celeiro.

Com o mundo em constantes mudanças, é de total importância que as empresas

busquem aprimorar seu atendimento, tendo mais eficiência e eficácia nessa

prestação de serviços. E como o sistema bancário brasileiro não pode ficar para trás

nessas mudanças é necessário à evolução na prestação dos serviços e na

demonstração dos seus produtos, neste trabalho será abordado os benefícios que a

internet proporciona, o estudo estará ligado a uma cooperativa de crédito.

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Hoje como citado acima, as mudanças são constantes e por isso no que tratar de

prestação de serviços, principalmente na área financeira, quanto mais comodidade

puder ser oferecido ao associado, mais satisfação ele terá em relação à cooperativa

de crédito que ele participa no caso deste estudo a cooperativa de crédito será a

Sicredi Celeiro.

Portanto, este trabalho consiste em demonstrar o quanto é importante o atendimento

ao associado, buscando sempre conhecer suas necessidades, proporcionando mais

tempo livre para realizar suas atividades preferidas, mudar para agilizar o tempo do

associado, ou melhor, participar da organização do dia a dia do associado sem que

ele perca muito tempo realizando algo, o melhor atendimento ao associado é

principalmente respeitá-lo e dar a ele oportunidade de ser beneficiado por utilizar os

serviços da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro

A pesquisa para elaboração deste trabalho é do tipo básica e exploratória. Terá uma

abordagem qualitativa, e coleta de dados por pesquisa bibliográfica e documental..

A pesquisa documental segundo Gil (2008, p. 45) é:

A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos de pesquisa.

O trabalho de conclusão de curso (TCC) está organizado da seguinte forma:

primeiro a introdução e em seguida a fundamentação teórica dividida em 5 capítulos.

O capítulo 1 aponta conceitos, utilidades e os benefícios, de sistemas de

informação, tecnologia de informação e internet, o capítulo 2 descreve o sistema

bancário brasileiro, seu histórico e suas mudanças conforme o desenvolvimento de

novas tecnologias. O capítulo 3 contempla o cooperativismo e as cooperativas de

crédito, trazendo seus históricos e seus ideais, o capitulo 4 caracteriza a cooperativa

de crédito Sicredi Celeiro e o capitulo 5 engloba os benefícios da tecnologia de

informação e da internet aos associados da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro.

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CAPÍTULO 1 – SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

Sistemas de informação, segundo O’Brien (apud SPERB, NETO, 2008, np) “é um

conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e

recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma

organização”.

Sistema de Informação segundo Rezende, (2005, p. 20) é:

Conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou resultado; partes que interagenes e interdependentes que conjuntamente formam um todo unitário com determinados objetivos e efetuam determinadas funções; em informática, é o conjunto de sofware, hardware e recursos humanos; componentes da tecnologia da informação e seus recursos integrados; empresa ou organização e seus vários subsistemas o funções organizacionais.

Para Rezende (2005, p. 21) “sistema de Informação são todos os sistemas que

produzem ou geram informações, que são dados trabalhados (ou com valor

atribuído ou agregado a eles) para execução de ações e para auxiliar processos de

tomada de decisões”.

Sistema de Informação segundo Meireles, (2004, p. 14) “[...] se trata de um esforço

organizado para prover informações que permitam à empresa decidir e operar.”

O sistema de informação da empresa é provido de indicadores que: induzem a estratégia em toda a organização e são, portanto, top/down; são adequados para responder ao gestor se ele está ou não atingindo suas metas; induzem os comportamentos desejados nos funcionários ou outros prestadios da empresa; expressam o que deve ser feito; informam às pessoas como elas estão se saindo, individualmente e em grupo; comunicam os resultados das ações realizadas (projetos e processos); estimulam a melhoria contínua; reduzem a dissonância de focos, isto é, os desentendimentos quanto a objetivos; e disseminam o uso universal de conceitos por meio de uma linguagem comum. (KAPLAN, NORTON, 1997; HRONEC, 1994 apud MEIRELES, 2004, p. 36).

Toda organização é um sistema, segundo Rezende (2005), o funcionamento dos

processos, atividades, o envolvimento de pessoas e toda manipulação das

informações, fazem com que a organização e as suas relações formam os sistemas

de informação, junto com suas funções organizacionais, meio ambiente interno e

externo, de acordo com Rezende (2005), as organizações para terem um

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funcionamento pleno, necessitam estar envolvidas com o meio ambiente interno e

externo e com seus recursos, as funções organizacionais ajudam a formar a base

para os sistemas de informação, para o seu desenvolvimento dentro das

organizações, expressando os dados na forma de detalhes.

De acordo com Rezende (2005), nas organizações existem alguns módulos de

subsistemas que sempre estarão presentes, que são: produção e serviços,

comercial ou marketing, financeiro, materiais ou logística, recursos humanos e

jurídico legal, essas são atividades agrupadas sempre presentes nas organizações.

Segundo Rezende (2005, p. 25):

São atividades agrupadas ou funções presentes em todas as organizações, que darão a base para o desenvolvimento do planejamento de informações, dos sistemas de informação organizacional e dos projetos de tecnologia da informação e de software.

Ainda de acordo com Rezende (2005, p. 26) “todo sistema, usando ou não recursos

de tecnologia da informação, que guardam dados e gera informação pode ser

genericamente considerado Sistema de Informação”.

As informações estão disponíveis em grande volume e em muitos meios de

comunicação, fazendo com que todos tenham que fazer a seleção e organização

das informações para que possam ser utilizadas corretamente. Para as

organizações pode haver alguns problemas organizacionais, devido às informações

que possuem, para solucionar esses problemas usa-se os sistemas de informação.

(REZENDE, 2005).

Os sistemas de informação auxiliam nas tomadas de decisões dentro das

organizações. Segundo Rezende, (2005, p. 27):

Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação, tem como maior objetivo auxiliar os processos de tomada de decisões nas organizações. Se os Sistemas de Informação não se propuserem a atender a esse objetivo, sua existência não será significativa para as organizações.

Os sistemas de informação têm seu foco direcionado para o principal negócio ou

atividade organizacional, direcionado para alguns quesitos importantes como a

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qualidade, produtividade, efetividade, rentabilidade, perenidade, competitividade e

inteligência organizacional, de acordo com Rezende (2005).

As características atuais dos Sistemas de Informação segundo Rezende (2005, p.

27-28) apresentam-se da seguinte maneira:

[...] grande volume de dados e informações; complexidade de processamentos, muitos clientes ou usuários envolvidos; contexto abrangente, mutável e dinâmico; interligação de diversas técnicas e tecnologias, suporte à tomada de decisões organizacionais; auxílio na qualidade, produtividade, efetividade, competitividade e inteligência organizacional.

“Um sistema de informação eficiente pode ter um grande impacto na corporativa e

no sucesso da empresa. Este impacto pode beneficiar a empresa, os cliente ou

usuários e qualquer indivíduo ou grupo que interagem com os Sistemas de

Informação” (OLIVEIRA, 1998; STAIR, 1998 apud REZENDE, 2005, p. 28).

A administração de sistemas de informação segundo Meireles (2004) é uma ação

administrativa que segue de acordo com o PEI – Planejamento Estratégico da

Informação, ele é a sobrevivência da organização, precisa de uma informação ótima,

ou seja, informação certa, no tempo, no lugar e na forma desejada. Ao ser

desdobrado o PEI, produz o Plano Diretor da Informática que contém os elementos

que expressam a estratégia da informação que, geralmente ocupa-se da expansão,

ampliação, modernização ou do planejamento e implantação dos Sistemas de

Informação.

Lesca (1994 apud Siqueira, 2005, p. 5) define sistemas de informação como:

O conjunto interdependente das pessoas, das estruturas da organização, das tecnologias de informação (hardware e software), dos procedimentos e métodos que deveriam permitir à empresa dispor, no tempo desejado, das informações de que necessita (ou necessitará) para seu funcionamento atual e para sua evolução.

Para Siqueira (2005, p. 5) “os sistemas de informação podem ser classificados como

pessoal, departamental, organizacional, interorganizacional e globais”. Os sistemas

de informação podem ser classificados por um nível estrutural e esses níveis

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estruturais são estratégico, tático e operacional, se classificam de acordo com as

informações que processam (SIQUEIRA, 2005).

Para agregar qualidade a um sistema de informação segundo Siqueira (2005) é

preciso que seja definido a qualidade para o sistema que será desenvolvido. O autor

coloca ainda, que existe algumas características que devem abranger os sistemas

de informação, como a utilidade, a funcionalidade, confiabilidade, usabilidade,

eficiência, manutenibilidade e portabilidade.

Os sistemas de informações agilizam e organizam informações e dados para as

organizações. É um recurso que facilita o trabalho das organizações e aprimora

seus serviços em relação a clientes e associados. Os sistemas de informações

possuem muitas características importantes dentre as principais, fornecer e agilizar

informações para o controle e na tomada de decisões. (LAUDON; LAUDON apud

SPERB; NETO, 2008).

1.1 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

Um dos grandes vetores das transformações no cenário competitivo é a contínua

evolução da tecnologia Albano (apud MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO,

2004) conclui que em virtude de sua grande disseminação, a evolução da tecnologia

afetou de modo significativo todas as atividades humanas e fez crescer o grau de

incerteza e imprevisibilidade do futuro. Dentre as novas tecnologias, destaca-se a

Tecnologia da Informação (TI), que passou a ser um importante componente

competitivo para as organizações.

Para Mcgee e Prusak (apud MORAES;TERENCE, ESCRIVÃO FILHO, 2004) a

tecnologia de informação alterou o mundo dos negócios de forma irreversível. Desde

que foi introduzida sistematicamente, em meados da década de 50, houve uma

mudança radical no modo de operar das organizações.

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A tecnologia de informação é considerada relevante para as organizações, segundo

Albertin (2000) ela proporciona a inovação de produtos e serviços e viabiliza o

surgimento de importantes capacidades dentro das organizações como, por

exemplo: entrega on-line de informação, o acesso eletrônico a serviços, habilidade

de solicitar e obter serviços específicos, pagamento e apresentação eletrônica de

contas e habilidade de utilizar vários produtos de software, sem que seja preciso

realimentar os dados.

Para Albertin (2001) a tecnologia de informação trata-se de uma das maiores e mais

poderosas influências no planejamento das organizações, pois ela colabora com a

estratégia das empresas em oferecer vantagens competitivas, diferenciar produtos e

serviços e principalmente melhorar o relacionamento com seus clientes.

A tecnologia de informação possibilita que as organizações das mais variadas áreas

de atuação, possam estar cada vez mais perto dos seus clientes e associados, pois

a tecnologia possui muitas formas de conectar os clientes com os produtos e

serviços oferecidos pelas organizações.

Para Walton (apud MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004), a tecnologia da

informação abrange muitos produtos de hardware e software que são capazes de

processar, coletar, armazenar e acessar imagens e números, que podem ser usados

para controlar equipamentos, processos de trabalho, conectar pessoas de várias

funções dentro das empresas e também de muitas empresas entre si.

Segundo Balarine (apud MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004, p. 30-31),

“a tecnologia da informação corresponde a objetos (hardware) e veículos (software)

destinados a criar sistemas de informações que, por sua vez, resultam da

implementação da TI através do uso de computadores e da telecomunicação.”

Para Campos Filho (1994, p. 38) a tecnologia de informação se refere a:

De modo mais amplo, pode-se afirmar que a tecnologia da informação refere-se a um conjunto de hardware e software que tem como função, o processamento das informações, que implica coletar, transmitir, estocar, recuperar, manipular e exibir dados, tarefas que podem estar incluídas em microcomputadores, conectados a redes ou não, mainframes, scanners

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(leitoras) de códigos de barra, estações de trabalho, softwares como planilhas eletrônicas ou banco de dados, além de outros.

De acordo com Kemener, 1997 e Callon, 1996 (apud TURBAN; WETHERBE; MC

LEAN, 2002, p.90) “A tecnologia da informação contribui de diversas formas para a

inovação necessária na gestão estratégica”. Algumas dessas formas são:

A tecnologia da informação cria aplicações inovadoras que proporcionam vantagens estratégicas diretas para as empresas. A TI da suporte a mudanças como a reengenharia, o que se traduz em vantagem estratégica. Ela possibilita uma descentralização eficiente ao agilizar as comunicações e simplifica e reduz o tempo de desenvolvimento de produtos mediante a utilização de ferramentas de engenharia com suporte nos computadores. A TI proporciona a conexão entre uma empresa e seus sócios e parceiros de negocio com eficácia e eficiência.

Segundo Turban; Wetherbe e Mc Lean, (2002) a tecnologia de informação é

importante para a redução de custos e fornece mediante a coleta e análise de

informações uma inteligência competitiva.

Rezende (2005, p. 32) conceitua tecnologia de informação como ”recursos

tecnológicos e computacionais para guarda de dados e geração de informação’’.

“A tecnologia de informação está fundamentada nos seguintes componentes:

hardware e seus dispositivos e periféricos; software e seus recursos; sistemas de

telecomunicações; gestão de dados e informações.” (REZENDE, 2005, p. 32).

Rezende (2005, p. 33) afirma que para a efetiva gestão da tecnologia de informação

é fundamental:

A análise de viabilidade (custos, benefícios mensuráveis, benefícios não mensuráveis, riscos e respectivos resultados), contemplando ainda as óticas da realidade econômica, financeira e político-social das organizações com o estado da arte e sucateamento das tecnologias disponíveis no mercado, além das questões sociopolíticas do ambiente organizacional que podem aflorar decorrentes do impacto da tecnologia de informação implantada. O foco principal na análise desses extremos está na adequação à necessidade da organização.

Segundo informações de Febraban (2011), no ano de 2002 foi realizada uma

pesquisa para saber quanto os bancos investiram em tecnologia de informação nos

últimos anos, a pesquisa revelou que o volume de investimentos dos bancos em

Tecnologia da Informação (TI) somou mais de R$ 3,53 bilhões em 2002 - 13,2% a

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mais em relação a 2001. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o setor

injetou mais do que o dobro da média nacional. Os softwares adquiridos de terceiros

registraram a maior variação (37,3%), seguido pelos desenvolvidos no próprio banco

(23,5%) e pela aquisição de hardware (9,1%).

De acordo com Sperb e Farraro Neto (2008) a dependência das informações torna o

uso dos sistemas de informação algo essencial para a sobrevivência das

organizações e seu correto uso deve trazer benefícios a curto, médio e longo prazo

para os empresários.

Porém a aplicação da Tecnologia de Informação precisa ser moldada de acordo com

as necessidades de cada organização. Empresas que pretendem investir em TI

precisam estar cientes de que qualquer projeto deve estar alinhado com os objetivos

do negócio.

1.2 INTERNET

A Internet é uma gigantesca rede mundial de computadores, de acordo com Favaro

(2005) esses computadores são de todos os portes e interligados por diversos meios

de telecomunicação, a internet funciona como uma rodovia, pois a informação

contida das mais diversas formas trafega em alta velocidade entre todos os

computadores, podemos assim chamá-la de “super rodovia da informação”.

Segundo Turban, Mc Lean e Wetherbe (2002, p. 76) a internet é:

Um sistema mundial de redes de computadores – uma rede de redes, na qual usuários de qualquer computador podem, se tiverem permissão, obter informação de qualquer outro computador ( e às vezes falar com usuários de outro computador). [...é uma entidade pública, cooperativa e auto-sustentável, a que têm acesso centenas de milhões de pessoas no mundo todo. .

Segundo o site (BRASIL ESCOLA, 2011):

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A internet surgiu a partir de um projeto da agência norte-americana Advanced

Research and Projects Agency (ARPA), com objetivo de conectar os computadores

dos seus departamentos de pesquisa. A internet nasceu apartir da ARPANET, que

interligava quatro instituições: Universidade da Califórnia, LA e Santa Bárbara;

Instituto de Pesquisa de Stanford e Universidade de Utah.

Os pesquisadores e estudiosos do assunto receberam o projeto à disposição, para

trabalhar. Este estudo perdurou na década de 70, nasceu o TCP/IP (Transmission

Control Protocol/Internet Protocol), esse é um grupo de protocolos que é à base da

Internet desde os anos 70 até os dias atuais.

A universidade da Califórnia de Berkley implantou os protocolos TCP/IP ao Sistema

Operacional UNIX, possibilitando a integração de várias universidades à ARPANET.

Nesta época, ínicio da década de 80, redes de computadores integrados à rede da

ARPA, no ano de 1985, a entidade americana National Science Foundation (NSF)

interligou os supercomputadores do seu centro de pesquisa, a NSFNET, que no ano

seguinte entrou para a ARPANET. A ARPANET e a NSFNET passaram a ser as duas

espinhas dorsais de uma nova rede que junto com os demais computadores ligados

a elas, era a INTERNET.

Alguns anos depois, a NSFNET passou a ser mantida como apoio das organizações

IBM, MCI (empresas de telecomunicações) e MERIT (instituição responsável pela

rede de computadores de instituições educacionais de Michigan), que formaram uma

associação conhecida como Advanced Network and Services (ANS). Em 1990 o

ARPANET foi desativado, criando-se em seu lugar o Backbone Defense Research

Internet (DRI), a ANSNET passou a ser o backbone principal da internet nos anos de

1991 e 1992, nesta mesma época iniciou-se o desenvolvimento de um backbone

europeu (EBONE), interligando alguns países da Europa à Internet.

A partir de 1993 a internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas

acadêmica e passou a ser explorada comercialmente, tanto para a construção de

novos backbones por empresas privadas, como para fornecimento de serviços

diversos, aberturas essa a nível mundial.

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Existem muitas dúvidas sobre a internet, como por exemplo, quem controla seu

funcionamento, é difícil acreditar que não há nenhuma organização que controle

essa ampla rede mundial. Não há um gerenciamento centralizado para a internet, é

uma reunião de milhares de redes e organizações individuais, cada uma delas é

administradora do seu próprio usuário.

Cada rede colabora com outras redes para dirigir o tráfego da internet, de modo que

as informações possam percorrê-las. Essas redes e organizações juntas formam o

mundo conectado da internet. Para que redes e computadores cooperem deste

modo, é necessário que haja um acordo geral sobre alguns itens como

procedimentos na internet e padrões para protocolos. Esses procedimentos e

padrões encontram-se em RFCs (Requests for Comment ou solicitações para

comentários), sobre os quais os usuários e organizações estão de acordo.

Diversos grupos orientam o crescimento da Internet ajudando a estabelecer padrões

e orientando as pessoas sobre a maneira adequada de usar a Internet. Talvez o

mais importante seja a Internet Society, um grupo privado sem fins lucrativos. A

Internet Society suporta o trabalho da Internet Activities Board (IAB), a qual controla

muita das emissões por trás das cenas e arquitetura da Internet.

A Internet Engineering Task Force da IAB é responsável pela supervisão do

envolvimento dos protocolos TCP/IP da Internet. A Internet Research Task Force da

IAB trabalha na tecnologia da rede. A IAB também é responsável pela designação

de endereços IP da rede através de Internet Assigned Numbers Authority. Além

disso, dirige a Internet Registry (Central de Registros da Internet), que controla o

Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio) e trata da associação de

nomes de referência a endereços IP World Wide Web Consortium (W3 Consortium,

Consórcio da Teia Mundial) desenvolve padrões para a evolução da parte de

crescimento mais rápido da Internet, a Teia Mundial (World Wide Web).

Um consórcio da indústria, controlado pelo Laboratory for Computer Science no

Massachusetts Institute of Technology, colabora com organizações por todo o

mundo, como o CERN, os originadores da teia. (BRASIL ESCOLA, 2011). Ele serve

como um depósito de informações sobre a teia para desenvolvedores e usuários,

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implementa padrões da teia e realiza protótipos, e usa aplicações exemplo para

demonstrar nova tecnologia.

Enquanto essas organizações são importantes como um tipo de "cola" para manter a

Internet unida, no coração da Internet estão redes locais individuais. Essas redes

podem ser encontradas em empresas privadas, universidades, agências

governamentais e serviços comerciais. São fundadas separadamente uma das

outras através de várias formas, como taxas de usuários, suporte de associados,

impostos e doações.

As redes são conectadas de vários modos. Para fins de eficiência, as redes locais

unem-se em consórcios conhecidos como redes regionais. Uma variedade de linhas

arrendadas conecta redes regionais e locais. (BRASIL ESCOLA, 2011).

As linhas arrendadas que conectam redes podem ser tão simples como uma única

linha telefônica ou tão complexa como um cabo de fibra ótica com enlaces de

microondas e transmissões de satélites.

Backbones (alicerces) - linhas de capacidade extremamente alta - transportam

grandes quantidades tráfego da Internet. Esses backbones são sustentados por

agências governamentais e por corporações privadas. Alguns backbones são

mantidos pela National Science Foundation.

Como a Internet é uma organização livre, nenhum grupo a controla ou a mantém

economicamente. Pelo contrário, muitas organizações privadas, universidades e

agências governamentais sustentam ou controlam parte dela. Todos trabalham

juntos, numa aliança organizada, livre e democrática. Organizações privadas,

variando desde redes domésticas até serviços comerciais e provedores privados da

Internet que vendem acesso à Internet. (BRASIL ESCOLA, 2011).

O governo federal sustenta alguns backbones de alta velocidade que transportam o

tráfego da Internet pelo país e pelo mundo, através de agências como o National

Science Foundation. O VBNS extremamente rápido (very high-speed Backbone

Network Services), por exemplo, fornece uma infra-estrutura de alta velocidade para

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a comunidade da pesquisa e educação unindo centros de supercomputadores e que

possivelmente, também fornecerá um backbone para aplicações comerciais.

(BRASIL ESCOLA, 2011).

Redes regionais fornecem e mantêm acesso dentro de uma área geográfica. Redes

regionais podem consistir de pequenas redes e organizações dentro da área que se

uniram para oferecer um serviço melhor.

Os Centros de Informações em Rede (Network Information Centers), ou NICs,

ajudam as organizações a utilizar a Internet. O InterNIC, uma organização mantida

pela National Science Foundation, auxilia os NICs em seu trabalho.

A Internet Registry registra os endereços e conexões entre endereços e nomes de

referências. Os nomes de referências são nomes fornecidos às redes conectadas à

Internet.

A Internet Society é uma organização privada, sem fins lucrativos, que elabora

recomendações tecnológicas e de arquitetura pertinentes à Internet, como sobre

como os protocolos TCP/IP e outros protocolos da Internet devem funcionar. Esse

órgão orienta a direção da Internet e seu crescimento.

Os provedores de serviços da Internet vendem conexões mensais à Internet para as

pessoas. Eles controlam seus próprios segmentos da Internet e também podem

fornecer conexões de longa distância chamadas backbones. As companhias

telefônicas também podem fornecer conexões de longa distância à Internet.

(BRASIL ESCOLA, 2011).

A internet é mais que e-commerce, e-mail e e-business (comércio, correio ou negócios eletrônicos). O “e” tem mais a ver com economic opportunites (oportunidades econômicas) a empresas, empregados e consumidores de uma maneira nunca vista antes. Isto mostra claramente que a tecnologia está reformulando a economia e transformando negócios e consumidores. (BIBLIOTECA SEBRAE ONLINE, 2011 np).

Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em

geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide

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Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais

dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu

em ritmo acelerado. Muitos dizem que foi a maior criação tecnológica, depois da

televisão na década de 1950. (BRASIL ESCOLA, 2011)

A década de 1990 tornou-se a era de expansão da internet. Para facilitar a

navegação pela internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por

exemplo, a Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. O surgimento

acelerado de provedores de acesso e portais de serviços online contribuíram para

este crescimento. A internet passou a ser utilizada por vários segmentos assou a ser

utilizada por vários segmentos sociais. (BRASIL ESCOLA, 2011)

Segundo Castells (2003, p. 34) a internet tem culturas que caracterizam-se por:

“Uma estrutura em quatro camadas: a cultura tecnomeritocrática, a cultura hacker, a

cultura comunitária virtual e a cultura empresarial. Juntas, elas contribuem para uma

ideologia da liberdade que é amplamente disseminada no mundo da Internet”.

A internet está transformando a prática das empresas em sua relação com fornecedores e compradores, em sua administração, em seu processo de produção e em sua cooperação com outras firmas, em seu financiamento e na avaliação de ações em mercados financeiros. Os usos adequados da Internet tornaram-se uma fonte decisiva de produtividade e competitividade para negócios de todo o tipo (CASTELLS, 2003, p. 56).

A internet é muito importante para as organizações e para pessoas comuns também,

afinal, através dela todos podem ter acesso às informações de vários lugares do

mundo de uma forma mais rápida. A internet segundo Favaro (2005) é

revolucionária, ela cria, gerencia e distribui informações num âmbito mundial.

Segundo Favaro, (2005), com a internet qualquer pessoa pode oferecer algum

serviço de informação aumentando assim a perspectiva no mercado para

profissionais e empresas dispostos a oferecer seus serviços de informações nos

mais variados assuntos.

A internet está ligada com tudo que se referir a agilidade, rapidez e funcionamento,

gerenciamento de informações. Isso aumenta ainda mais nos casos de bancos, pois

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através dela os bancos podem oferecer um serviço maior aos seus clientes e

associados.

De acordo com o site (FEBRABAN, 2011), a informatização bancária teve início no

final da década de 70, quando se verificou uma demanda intensa para a

automatização das agências. Naquela época o banco brasileiro já era bem diferente

dos modelos de outros países. A cobertura era nacional e não regional, como nos

Estados Unidos, por exemplo, e a gama de serviços, muito maior. O sucesso do

setor só é possível em razão da ousadia e criatividade de seus colaboradores e

empresas de tecnologia que atuam no País.

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CAPITULO 2 – SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIRO

O acesso ao mercado financeiro brasileiro de acordo com Molina (2004) era livre até

1966, sendo que até então, capitais externos podiam ser os únicos donos de um

banco no país. O que segundo o autor, explica a presença de bancos como o

Citibank, Boston, Chase e Lloyds, cujo ingresso no mercado brasileiro e de muitos

anos atrás.

O sistema bancário brasileiro opera sobre as bases jurídico-legais instituídas ainda

na década de 60, por um programa do governo conhecido como Paeg – Plano de

Ação Econômica do Governo, segundo Moura (apud MOLINA, 2004, 74) “tal plano

criou leis como a da Reforma Bancária e do Mercado de Capitais, que deram origem

ao Banco Central e ao Conselho Monetário Nacional, e que são, ainda hoje, a

espinha dorsal do atual sistema financeiro nacional”.

O programa (Paeg) provocou várias mudanças no sistema bancário brasileiro, entre

as quais segundo Rodrigues (apud MOLINA, 2004) da para destacar um reforço da

tendência de concentração no sistema bancário que vinha acontecendo há alguns

anos, mais precisamente desde os anos 50. Ainda de acordo com o autor apesar

das mudanças, o sistema bancário brasileiro foi sendo praticamente fechado ao

capital estrangeiro, pois através de restrições adotadas pelas autoridades

monetárias e, posteriormente, formalizadas em lei com a Constituição de 1988.

Ao longo das décadas de 70 e 80, de acordo com Molina (2004) houve uma

continuidade da tendência de concentração do setor bancário brasileiro, que se

estabilizou em meados de 1976. Ao passo em que o sistema bancário brasileiro foi

se tornando mais concentrado, ocorreu uma significativa incorporação tecnológica

que teve início ainda no final dos anos 60, segundo Molina (2004) teve a criação do

primeiro CPD - Centro de Processamento de Dados, e seguiu se difundindo nas

décadas posteriores. A partir deste processo, Molina (2004, p. 77), cita duas fases

que podem ser diferenciadas:

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[...] a primeira abrangendo toda a década de 70 e parte da década de 80, caracterizada pela automação de processos de controle interno do banco, atingindo o setor de contabilidade e registro das agências, que foi paulatinamente se reduzindo com a implementação de sistemas de coleta e transmissão de dados conectados a uma unidade central, o CPD.

Estas transformações foram decisivas, conforme cita Molina (2004, p. 78), na

segunda fase do processo:

A segunda fase começa a partir da metade da década de 80, com o avanço da tecnologia de base microeletrônica, que permitiu a automação de processos de trabalho no interior das agências, ao possibilitar o lançamento eletrônico dos registros das transações diretamente pelo funcionário do setor de atendimento.

A evolução do processo de automação segundo Molina (2004), ainda na segunda

metade da década de 80, permitiu-se a instalação dos primeiros "caixas eletrônicos",

o que traria uma drástica redução do número de funcionários das agências,

principalmente entre os funcionários que exerciam a função de caixas.

Na década de 90, o setor de processamento de dados, ainda segundo Molina (2004)

começou a ser substituído pelos computadores centrais, sendo que a tecnologia

digital empregada possibilitou a instalação de computadores nos postos de trabalho

de muitas agências, cada um desses computadores aptos ao desenvolvimento de

diferentes funções.

Para Molina (2004), o processo de incorporação tecnológica, intensificado na

metade da década de 80 e o início dos anos 90, permitiu a implementação de um

sistema informatizado, que tinha a rapidez como foco, e esta acompanhavam o ritmo

de desvalorização da moeda, desvalorização imposta pelos altos índices de inflação

registrados na época. Esse sistema permitiu que os bancos obtivessem uma

significativa e alta lucratividade proporcionada pela inflação, o que acabou

financiando novos investimentos em tecnologia.

O aumento dos investimentos em tecnologia foram bancados pelos lucros

provenientes do processo inflacionário, esse processo foi decisivo para a

implementação da automação bancária, o que de certa forma possibilitou a

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disseminação dos caixas eletrônicos e terminais de auto-atendimento, isso

aconteceu na segunda metade da década de 80, de acordo com Molina (2004).

O processo permitiu ainda que os bancos começassem a realizar grandes

demissões de funcionários. “A partir de 1987, num cenário de altas taxas de inflação,

também teve início um processo de desconcentração do setor bancário, que durou

até 1993, às vésperas do Plano Real”.(MOLINA, 2004, p. 79).

O sistema bancário brasileiro sofreu grandes transformações nos últimos vinte anos,

segundo Molina (2004), essas transformações iniciaram-se a partir do final dos anos

80, passando pelos anos 90 e principalmente a partir da metade desta década, ele

afirma ainda que essas transformações iniciaram devido ao Plano Real, ao lograr

êxito na estabilização da economia, esse plano impôs um forte processo de ajuste

aos bancos instalados no país. O Plano Real segundo Molina (2004) afetou o

funcionamento dos bancos no Brasil, o sistema bancário brasileiro precisou de um

rápido esforço de reestruturação interna e reorganização das estratégias para

realização de suas atividades. Os bancos tiveram que se adaptar ao fim das receitas

inflacionárias, que historicamente se situavam num patamar em torno de 2% do PIB,

chegando a atingir 4% entre 1990 e 1993.

Segundo Corazza (apud MOLINA, 2004), as receitas tiveram perdas que originaram-

se da própria inflação, porém essas perdas não representaram uma queda

significativa na lucratividade dos bancos. Esse fato explica-se pela substituição das

receitas inflacionárias por receitas de serviços bancários, o sistema bancário

brasileiro precisou ter um esforço muito grande para se adaptar as atividades de um

novo cenário.

Outro fator essencial, que o cenário do sistema bancário brasileiro ao lado da

estabilização macroeconômica formou nessa época, foi a entrada de novos bancos

estrangeiros no mercado brasileiro. Com a entrada desses novos bancos

estrangeiros os grandes bancos nacionais tiveram que se adaptar, ao mesmo

tempo, a um ambiente macroeconômico de inflação muito diferente daquele da

década de 80, e a um sistema novo e maior de competitividade causado pela

entrada desses fortes concorrentes internacionais, (MOLINA, 2004).

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O sistema bancário brasileiro é representado por entidades muito importantes para o

controle da economia brasileira, uma dessas entidades é a FEBRABAN – Federação

Brasileira de Bancos é a principal entidade representativa do setor bancário

brasileiro. Foi fundada em 1967, na cidade de São Paulo, com o compromisso de

fortalecer o sistema financeiro e suas relações com a sociedade e contribuir para o

desenvolvimento econômico, social e sustentável do País. O objetivo da Federação

é representar seus associados em todas as esferas – Poderes Executivo, Legislativo

e Judiciário e entidades representativas da sociedade – para o aperfeiçoamento do

sistema normativo, a continuada melhoria da produção e a redução dos níveis de

risco. Também busca concentrar esforços que favoreçam o crescente acesso da

população em relação a produtos e serviços financeiros (FEBRABAN, 2011).

O sistema bancário brasileiro evolui muito nos últimos anos, o mercado financeiro

está muito aquecido e com muito mais recursos para soluções de problemas

economicamente falando do que em anos anteriores. Conforme Molina (2004, np)

“entre competição e concentração, os bancos no Brasil são considerados hoje,

curiosamente, como mais modernos e competitivos do que eram antes”.

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CAPITULO 3 – COOPERATIVISMO

O cooperativismo segundo o site www.cooperativismodecredito.com.br é um

movimento mundial, baseado em um ideal, concretizado em princípios. No Brasil,

esses princípios estão expressos basicamente na constituição Federal de 1988 e Lei

5.764 de 1.971. O cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são

iguais e o resultado alcançado é repartido entre os cooperados, de acordo com a

respectiva participação nas operações e atividades. Atualmente existem

cooperativas dos mais diversos ramos: consumo, crédito, agropecuária, saúde,

trabalho, educação e outros.

O Cooperativismo possui legislação própria, a lei 5.764/71 e a lei complementar

130/2009. O cooperativismo, por definição, reúne valores e práticas que o vinculam

a uma existência sustentável. Como movimento sócio-econômico que visa ao bem-

estar social, cultiva, em essência, a democracia, a solidariedade, a independência e

a autonomia. Trata-se, por assim dizer, de uma verdadeira filosofia de vida.

Se uma grande pedra se atravessar no caminho e vinte pessoas querem passar, não conseguirão se um por um procurar removê-la individualmente. Mas se vinte pessoas se unem e fazem força ao mesmo tempo, sob a orientação de um deles, conseguirão, solidariamente, tirar a pedra e abrir caminho para todos. Segundo PE. Theodor Amstad (apud MEIRELLES, 2008, p.. 8).

O cooperativismo é a união das coisas, ou melhor, de pessoas em prol de algo, a

sociedade de cooperação representa a união de pessoas e justifica-se ora por

necessidade ora por oportunidade. Segundo Mariani (apud PORTO, 2006, np)

cooperativismo:

[...] é um sistema integrado, onde cada partícula depende da outra para garantir a sua própria existência. Assim também o homem. Foi ele quem descobriu a vantagem da ajuda mútua, fazendo com que surgissem experiências riquíssimas da cooperação em todas as civilizações.

De acordo com abordagem do autor, a principal vantagem de viver em uma

sociedade cooperativista é a ajuda mútua. Segundo Meirelles (2008), da filosofia de

cooperação mútua nasce o cooperativismo conduzido por idealistas como Robert

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Owen, Louis Blanc, Charles Fourier dentre outros, que defendiam propostas

baseadas em idéias de igualdade, associativismo e auto-gestão.

Com surgimento do processo de industrialização na Europa (Revolução Industrial),

fez com que os artesãos e trabalhadores rurais migrassem para as grandes cidades,

atraídos pelas fábricas e em busca de condições de vida melhores.

Essa migração desordenada ainda de acordo com Meirelles (2008) provocou

excesso de oferta de mão de obra nos grandes centros urbanos e resultou na

exploração do trabalhador de forma abusiva e desumana. Ao se sentirem

prejudicados pelo novo modelo industrial que substituiu o trabalho artesanal,

tecelões do bairro de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra, decidiram pela

criação de uma sociedade de consumo, baseada no na ajuda mútua. Conforme

Meirelles (2008, p. 15):

Portanto, em 21 de dezembro de 1844, fundaram a “Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale”. Estes tecelões fundaram um armazém em conjunto contando com um capital inicial de 28 libras, cada tecelão contribuiu com uma libra. Assim nasceu a primeira cooperativa de consumo da história. Idealizada para oferecer aos seus associados artigos de primeira necessidade, a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale transformou-se na semente do movimento cooperativista.

Ainda segundo Meirelles (2008), os 28 pioneiros na ocasião da constituição da

cooperativa formal em Rochdale, na Inglaterra, em 1844, estabeleceram alguns

princípios que são observados até hoje. E no ano de 1995, no Congresso da Aliança

Cooperativa Internacional - ACI em Manchester, Inglaterra, houve alteração na

redação dos Princípios Cooperativistas idealizados pelos fundadores da primeira

cooperativa.

Os princípios atuais de acordo com Meirelles (2008, p. 16) são:

1. Da livre e aberta adesão dos sócios: As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas interessadas em utilizar seus serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades da sociedade, sem discriminação social, racial, política, religiosa e sexual. 2. Gestão e controle democrático dos sócios:

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As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus associados, que participam ativamente na fixação de suas políticas e nas tomadas de decisões. 3. Participação econômica do sócio: Os associados contribuem eqüitativamente e controlam democraticamente o capital de sua cooperativa. Ao menos parte desse capital é, geralmente, de propriedade comum da cooperativa. Os associados geralmente recebem benefícios limitados pelo capital subscrito, quando houver, como condição de associação. Os sócios destinam as sobras para algumas das seguintes finalidades: desenvolver sua cooperativa, possibilitando a formação de reservas, onde ao menos parte das quais sejam indivisíveis; beneficiar os associados na proporção de suas transações com a cooperativa; e sustentar outras atividades aprovadas pela sociedade (associação). 4. Autonomia e independência: As cooperativas são autônomas, organizações de auto-ajuda, controladas por seus membros. Nas relações com outras organizações, inclusive governos, ou quando obtêm capital de fontes externas, o fazem de modo que garantam o controle democrático pelos seus associados e mantenham a autonomia da cooperativa. 5. Educação, treinamento e informação: As cooperativas fornecem educação e treinamento a seus sócios, aos representantes eleitos, aos administradores e empregados, para que eles possam contribuir efetivamente ao desenvolvimento de sua cooperativa. 6. Cooperação entre as cooperativas: As cooperativas servem seus associados mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativista, trabalhando juntas através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. 7. Interesse pela comunidade: As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável de suas comunidades através de políticas aprovadas por seus associados.

O cooperativismo surgiu desde a época dos tecelões, de acordo com Porto (2006)

foram os tecelões que aperfeiçoaram o sistema de cooperativismo fundando os

princípios básicos do cooperativismo. Ainda de acordo com o autor esses princípios

foram adotados por cooperativas surgidas em diversos países do mundo. Com o

tempo ocorreram algumas modificações, mas o cooperativismo sempre manteve sua

essência.

Segundo Pinto (1999, p. 15):

O movimento cooperativista surgiu no Século XVIII, pretendendo apresentar-se como alternativa ao capitalismo, afastando o patrão, o empregado e o intermediário, assegurando aos cooperados a propriedade dos instrumentos de produção e a participação nos resultados do empreendimento.

Hoje o cooperativismo está cada vez mais forte, o seu crescimento talvez tenha sido

pela forma como o trabalho é desenvolvido. As pessoas se comprometem mais a

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executar algo, quando estão mais envolvidas, quando de alguma forma terão

benefícios adquiridos.

Os primórdios do Cooperativismo Brasileiro encontram-se em 1610, com a fundação das primeiras reduções jesuíticas no Brasil, o início da construção de um estado cooperativo em bases integrais. Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção. A ação dos padres jesuítas se baseou na persuasão, movida pelo amor cristão e no princípio do auxílio mútuo (mutirão). (MARIANI apud MEIRELES, 2008, p. 22).

O cooperativismo está organizado em um sistema mundial que busca garantir a

unidade da doutrina e da filosofia cooperativista. De acordo com Meirelles (2008), a

organização máxima do cooperativismo é a ACI – Aliança Cooperativa Internacional,

em seguida vem às organizações continentais como a OCA - Organização das

Cooperativas das Américas e as organizações nacionais, todas com o objetivo de

defender os interesses do cooperativismo pelo mundo. É através destas

organizações que o cooperativismo, é representado a nível internacional, pois esses

órgãos administrativos visam a integração, a valorização e o desenvolvimento do

sistema cooperativista (MEIRELLES, 2008).

No Brasil, segundo Meirelles (2008), o cooperativismo é representado de acordo

com a Lei 5.764/71, pela OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras, essa

organização tem com principal função a representação política, bem como fiscalizar

e controlar as demais Organizações Cooperativistas Estaduais.

Segundo Meirelles (2008), para representar, administrar, fiscalizar e controlar as

cooperativas municipais foi criado um modelo nacional com representações

estaduais, o SESCOOP - Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo. O

SESCOOP foi criado a partir da autorização do governo federal, com do artigo 174

da Constituição Federal de 1988, que fixa a responsabilidade do Estado em apoiar e

estimular o Cooperativismo.

O SESCOOP passa a ser um instrumento de extrema importância no que se tange à elevação dos índices de profissionalização da gestão das sociedades cooperativas, permitindo acelerar os investimentos que elas vêm fazendo para o aperfeiçoamento de todo o processo administrativo e operacional, essenciais ao desafio da competitividade e da globalização. Finalmente, o SESCOOP deverá contribuir para alavancar o trabalho de

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desenvolvimento e promoção social no âmbito das cooperativas, notadamente visando à incorporação dos jovens, filhos de empregados e cooperados, ao ambiente cooperativista. (MEIRELLES, 2008, p. 17 – 18).

Sociedades cooperativas de acordo com Cavalcante (2007, np) são:

Instituições cujo papel é prestar serviço a seus associados, procurando utilizar-se do econômico para alavancar o social. É atendendo essa premissa que o cooperativismo vem ao longo dos anos contribuindo para o desenvolvimento de um mundo mais justo e igual.

O cooperativismo evoluiu muito e conquistou espaço próprio definido por uma nova

forma de pensar, o homem, o trabalho e o desenvolvimento social, (CAVALCANTE,

2007) o cooperativismo foi aceito pelos governos e reconhecido como forma

democrática para soluções de problemas socioeconômicos.

Para Mendonça (apud MEIRELLES, 2008) o cooperativismo é a solução do futuro, é

um sistema-síntese. Que possibilita a capitalização sem capitalismo e a socialização

sem socialismo, o cooperativismo são sociedades sem fins lucrativos, que lucram,

porém segundo o autor com acumulação por parte do associado, não da entidade e

como cada pessoa tem voto independente do capital, o homem cooperativado

exerce sua soberania política.

As pessoas são as referências no cooperativismo, que tem no capital apenas o

respaldo operacional. As individualidades cedem espaço para a construção conjunta

da prosperidade, independente de origem, cor ou credo de qualquer ordem. Os

ganhos, obtidos com equilíbrio e isonomia pelo trabalho coletivo, são de todos. Tais

vantagens, todavia, considerando a dupla condição de associado (dono) e usuário,

não se confundem com lucro, resultado próprio de empreendimentos cujo capital

prepondera e está a serviço de poucas pessoas.

As pessoas cooperam para satisfazer necessidades econômicas recíprocas, em

diferentes campos, a preço justo e à luz de outros diferentes preceitos éticos.

Informações disponíveis no site www.cooperativismodecredito.com.br.

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3.1 COOPERATIVA DE CRÉDITO

Cooperativa de crédito segundo informações contidas no site

www.cooperativismodecredito.com.br é uma associação de pessoas, que buscam

através de ajuda mútua, sem fins lucrativos, uma melhor administração de seus

recursos financeiros. São sociedades de pessoas com forma e natureza jurídica

própria, de natureza civil, sem fins lucrativos, não sujeita à falência, constituída para

prestar serviços a seus associados.

A cooperativa de crédito tem como principal objetivo prestar assistência creditícia e a

prestação de serviços de natureza bancária a seus associados com condições mais

favoráveis e beneficiárias.

De acordo com informações contidas no site as cooperativas de créditos são

instituições de crédito organizadas sob forma de sociedade cooperativa, mantida

pelos próprios cooperados, que exercem papel de donos e usuários.

As cooperativas são eficientes para o fortalecimento da economia, a democratização

do crédito e a desconcentração de renda. São a união de pessoas com interesses

em comum que buscam satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e

culturais de forma organizada economicamente e democrática.

Nas cooperativas de crédito todas as operações feitas pelos associados, são

revertidas em benefício através de preços justos. Os recursos aplicados na

cooperativa de crédito ficam na própria comunidade, o que contribui para o

desenvolvimento das localidades onde está inserida. Sendo integrada por no mínimo

20 pessoas, uma cooperativa é uma empresa de dupla natureza que contempla o

lado econômico e o social de seus associados. O cooperado é ao mesmo tempo,

dono e usuário da cooperativa. Enquanto dono, ele vai administrar a empresa, e

enquanto usuário ele utiliza os seus serviços.

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No Brasil as cooperativas de crédito são equiparadas às instituições financeiras de

acordo com a Lei 4.595/64 e seu funcionamento deve ser autorizado e regulado pelo

Banco Central do Brasil. Seus administradores estarão expostos a Lei dos crimes

contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492) em caso de uma gestão ruim ou

em casos de gestão temerária de instituição financeira.

Ao se unirem em centrais e confederações, as cooperativas obtém ganhos de escala

e de complementariedade, o que melhora a viabilidade econômica delas. Algumas

destas uniões de cooperativas se tornam tão grandes que se autodenominam

sistemas, movimentos ou corporações cooperativas. Na Espanha, por exemplo,

existe a Corporação Cooperativa de Mondragón, que atua no setor industrial e que

reúne centenas de cooperativas de produção, de consumo e uma de crédito, além

de universidades, centros de pesquisa, seguradoras, etc. No Canadá, existe o

Movimento de Desjardins de caixas populares, que une quase mil cooperativas de

crédito e um total de mais de 5 milhões de membros. (COOPERATIVISMO DE

CRÉDITO, 2011).

Por sua inserção comunitária, de onde emergem, as cooperativas estão

naturalmente para fazer o bem nos locais em que estão estabelecidas. Há uma

preocupação de gerar progresso conforme a aptidão das populações e de acordo

com o potencial econômico da região cooperativada. Pelo fato de os membros,

associados, viverem ali mesmo, todas as ações de desenvolvimento buscam

harmonia com o meio-ambiente. É o que se designa de imperativo ambiental, ou

ecoeficiência, preocupação ligada à sustentabilidade em longo prazo.

As cooperativas lideram inúmeras iniciativas de caráter sócio-cultural. Aliás, é difícil

imaginar que um evento cultural, um encontro esportivo, uma mobilização para

arrecadar fundos com propósitos humanitários não tenham envolvimento dos

associados, dirigentes e colaboradores das cooperativas. O apoio jamais se limita à

simples entrega de fundos financeiros.

De acordo com informações do site Cooperativismo De Crédito (2011) nas

cooperativas de crédito, na maioria das vezes, a própria organização é confiada aos

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representantes das cooperativas. A qualidade de vida, portanto, é um pressuposto

sempre em evidência na ação cooperativa.

A manifestação cooperativa pode assumir diferentes formas operacionais. A

mutualidade, com efeito, envolve desde atividades de produção e comercialização

até o oferecimento de itens para consumo e prestação de serviços, nas mais

diversas áreas profissionais, inclusive no setor financeiro, onde se inserem as

Cooperativas de Crédito. Entre nós, já são 13 os ramos cooperativos reconhecidos.

Cooperativas de crédito são instituições financeiras constituídas sob a forma de

sociedade cooperativa, de acordo com Pinheiro (2008, p. 16) essas cooperativas

tem por objetivos:

A prestação de serviços financeiros aos associados, como concessão de crédito, captação de depósitos à vista e a prazo, cheques, prestação de serviços de cobrança, de custódia, de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros sob convênio com instituições financeiras públicas e privadas e de correspondente no País, além de outras operações específicas e atribuições estabelecidas na legislação em vigor. As cooperativas de crédito são um importante instrumento de desenvolvimento em muitos países.

As cooperativas possuem características próprias, segundo Ferraz (apud

MEIRELLES, 2008), essas características são, sociedade de pessoas e não de

capital, o voto tem peso igual para todos e não somente capital social, o associado

(cooperado) é o próprio dono e não mero cliente são esses associados que decidem

o preço dos produtos, na cooperativa não existe distinção entre os clientes, esses

avançam pela cooperação e não pela competição.

Para Mendonça (apud MEIRELLES, 2008, p. 22) a cooperativa é:

Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem voluntariamente, para satisfazer as aspirações e necessidade, econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. As cooperativas de baseiam em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição de seus fundadores, os membros da cooperativa acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação com seu semelhante.

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As cooperativas de crédito segundo Pinheiro (2008), com o advento da Lei nº 4.595,

de 31 de dezembro de 1964, equipararam às demais instituições financeiras. O art.

55 desse diploma legal transfere ao Banco Central do Brasil as atribuições

cometidas por lei ao Ministério da Agricultura, no que concerne à autorização de

funcionamento e fiscalização de cooperativas de crédito de qualquer tipo, bem como

da seção de crédito das cooperativas que a tenham.

Segundo Pinheiro. (2008), a Resolução nº 11, de 20 de dezembro de 1965,

autorizou a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito, sob duas

modalidades: cooperativas de crédito de produção rural com objetivo de operar em

crédito e cooperativas de crédito com quadro social formado unicamente de

empregados de determinada empresa ou entidade pública ou privada.

O berço do cooperativismo segundo Meirelles (2008, p. 19 - 20) foi:

Nova Petrópolis é o berço do Cooperativismo de Crédito da América Latina. Em 28 de Dezembro de 1902 foi fundada pelo Padre Suíço Theodor Amstad o modelo Cooperativo que deu origem ao Sistema Sicredi que hoje propagou-se pelo país inteiro. No Parque Aldeia do Imigrante encontram-se entre outras atrações o Museu da Cooperativa que existe até hoje, a SICREDI PIONEIRA.

A cooperativa de crédito se distingue de uma empresa de acordo com Pinto (1999,

p. 17) pela “modalidade singular de associação, embora desenvolvendo atividade

econômica de proveito comum para os associados, não visa lucro, nem deve

transformar em fonte de renda para aqueles que a organizam e a dirigem”.

As Cooperativas, por suas características de valorização da individualidade do

associado e da cultura local, exercem um importante papel econômico e social em

suas comunidades e respectivas regiões como geradoras de muitas oportunidades

de trabalho e renda.

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CAPÍTULO 4 – COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI CELEIRO

Histórico da Cooperativa de Crédito Sicredi Celeiro disponível no site

www.sicredi.com.br:

Em 1902, 28 de dezembro, é constítuida a primeira cooperativa de crédito brasileira,

na localidade de Linha Imperial, município de Nova Petrópolis - Rio Grande do Sul.

Em 1964 sob a denominação de Caixas Populares Raiffeisen, surgem 66

cooperativas de crédito com papel expressivo no sistema financeiro do Rio Grande

do Sul.

De 1964 a 1980 com a aprovação da reforma bancária - Lei 4595/64 - e a

institucionalização do crédito rural - Lei 4829/65, as restrições normativas e a perda

de competitividade fazem desaparecer mais de 50 cooperativas de crédito no Rio

Grande do Sul, mais precisamente no período compreendido entre 1970 e 1980.

No ano de 1980 em 27 de outubro, é constituída a Cooperativa Central de Crédito

Rural do Rio Grande do Sul Ltda. - COCECRER-RS, patrocinada pelas 9

cooperativas de crédito remanescentes, com o objetivo de reorganizar o Sistema e

assumir parte das funções do Estado no financiamento rural. Em 1981 a partir do

segundo semestre, são constituídas as 3 primeiras cooperativas de crédito rural do

Paraná, após a reforma bancária de 1964.

As primeiras operações são realizadas pela Cooperativa de Crédito Agropecuária do

Oeste Ltda., hoje SICREDI Toledo PR. No ano de 1982 em 30 de agosto, realiza-se

o seminário que aprova as diretrizes para a constituição e o funcionamento das

cooperativas de crédito no Paraná. Uma iniciativa da OCEPAR, Cooperativas

Centrais, BNCC e EMATER-PR.

Em 1985, 20 de janeiro, as 10 cooperativas de crédito singulares em atividade no

Paraná constituem a Cooperativa Central de Crédito Rural do Paraná - COCECRER-

PR, hoje Central SICREDI PR. E Em 1987, novembro e dezembro, mais 7

cooperativas de crédito e 5 cooperativas agropecuárias de 2º grau filiam-se à

COCECRER-PR.

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Após dois anos,1989 em julho, são constituídas 9 cooperativas de crédito rural no

Mato Grosso do Sul. Em 1990 As 9 cooperativas constituem a Cooperativa Central

de Crédito Rural do Mato Grosso do Sul - COCECRER-MS, com sede em Campo

Grande. No Mato Grosso, começam a ser organizadas cooperativas de crédito

mútuo.

No ano de 1992 em 10 de julho, por decisão de todas as cooperativas, a

COCECRER-RS e suas filiadas unificam-se sob a denominação de SICREDI, em

representação ao Sistema de Crédito Cooperativo.

Em 1995, 16 de outubro, autorizadas pelo Conselho Monetário Nacional, as

cooperativas filiadas à Central do SICREDI-RS constituem o Banco Cooperativo

SICREDI S.A., primeiro banco cooperativo privado brasileiro, para ter acesso a

produtos e serviços bancários vedados às cooperativas pela legislação vigente e

administrar, em maior escala, os seus recursos financeiros.

Em 1996, 03 de junho é inaugurada, em Porto Alegre - Rio Grande do Sul, a agência

matriz do Banco Cooperativo SICREDI. Em 13 de dezembro, as cooperativas dos

estados do Paraná e Rio Grande do Sul decidem unir-se para fortalecer o Banco

Cooperativo SICREDI, tornando-o, assim, um banco interestadual.

No ano seguinte, 1997 em 19 de agosto, iniciam-se as atividades do Banco

Cooperativo SICREDI em Curitiba - Paraná. Em 22 de dezembro é inaugurada a

sede própria do SICREDI-RS e Banco Cooperativo SICREDI, em Porto Alegre. No

mesmo ano, iniciam-se as negociações com as Centrais das Cooperativas de

Crédito do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para expansão do Sistema. Em 1998,

de 08 e 09 de dezembro são inauguradas, respectivamente, as unidades de

atendimento do Banco Cooperativo SICREDI em Campo Grande-MS e Cuiabá-MT.

Em 1999 em iniciativa inédita no sistema financeiro privado do país, as cooperativas

de crédito do Sistema, através do Banco Cooperativo SICREDI, são autorizadas a

realizar operações de crédito rural com encargos equalizados pelo Tesouro

Nacional. No ano de 2000 em 31 de março é constituída a Confederação

Interestadual das Cooperativas Ligadas ao SICREDI - Confederação SICREDI, com

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o objetivo de prestar serviços ao Sistema e entidades conveniadas. Em 30 de

novembro, o Conselho Monetário Nacional aprova a resolução nº 2788/00,

facultando aos bancos cooperativos a sua transformação em bancos múltiplos. Em

2001, 02 de janeiro, iniciam-se as atividades da Corretora de Seguros. Em 31 de

janeiro, o Banco Cooperativo SICREDI concretiza sua participação na BC CARD -

Administradora de Cartões dos Bancos Cooperativos Ltda.

Em 2002, a Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos da

Aliança Cooperativista do Estado de São Paulo - ALCRED Central-SP (hoje Central

SICREDI SP) e suas filiadas passam a integrar o SICREDI. Assim, inicia a operação

do SICREDI no estado de São Paulo. Em 28 de dezembro, o cooperativismo de

crédito comemora 100 anos na América Latina e o SICREDI inaugura o monumento

"A Força do Cooperativismo", em Nova Petrópolis-RS. Em 2003 em 26 de junho, o

SICREDI inicia suas atividades em Santa Catarina, com a inauguração da SICREDI

Serra-Mar. Em 25 de junho, o Conselho Monetário Nacional aprova a Resolução n°

3106/03, que permite a livre admissão de associados às cooperativas de crédito. A

resolução torna o cooperativismo de crédito ainda mais acessível à comunidade,

dispensando a exigência de vínculo profissional ou de ramo de atividade econômica.

No ano de 2005 o SICREDI dá mais um importante passo para consolidar a sua

política de expansão no País. Iniciam-se as atividades das primeiras cooperativas de

crédito do Sistema nos estados de Goiás e Tocantins. Além disso, o SICREDI

recebeu a autorização do Banco Central para operar no Pará e em Rondônia e

constituir a sua Administradora de Consórcios.

Em 2006 o SICREDI, através do Banco Cooperativo SICREDI S.A., adquire as

quotas de participação do Bancoob na BC Card Ltda., empresa que até então era de

propriedade conjunta destes Bancos Cooperativos. Com esta transação, a empresa

passa a ter a seguinte razão social: Administradora de Cartões SICREDI Ltda. Inicia

a operação da primeira Administradora de Consórcios de cooperativas de crédito no

Brasil, a Administradora de Consórcios SICREDI, empresa controlada pelo Banco

Cooperativo SICREDI S.A.

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O Sicredi Celeiro tem como missão sendo sistema cooperativo, valorizar o

relacionamento, oferecer soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a

melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade.

Os valores do Sicredi Celeiro são:

- Preservação irrestrita da natureza cooperativa do negócio;

- Respeito à individualidade do associado;

- Valorização e desenvolvimento das pessoas;

- Preservação da instituição como sistema;

- Respeito às normas oficiais e internas;

- Eficácia e transparência na gestão;

Ampliando a história da Cooperativa de Crédito Sicredi Celeiro de acordo com as

informações contidas no site, o Sistema de Crédito Cooperativo - Sicredi opera com

124 cooperativas de crédito e mais de 1.000 pontos de atendimento em onze

estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás, São Paulo e Bahia).

A organização em sistema, com cinco Cooperativas Centrais, Confederação, Banco

Cooperativo e empresas controladas (Administradora de Cartões, Administradora de

Consórcios e Corretora de Seguros), além da Sicredi Participações S.A., com

atuação de forma integrada, proporciona ganhos de escala, fortalecimento da marca

e maior competitividade. Hoje, o Sicredi possui no Brasil mais de um milhão e

setecentos mil associados. Com origem essencialmente no setor primário, o Sicredi

atua nos centros urbanos, por intermédio das cooperativas de livre admissão e/ou

por meio de cooperativas de crédito segmentadas, que são aquelas ligadas a

categorias profissionais ou segmentos econômicos específicos.

Com o fortalecimento institucional do Sicredi e de outras instituições de mesma

natureza, foi crescendo a abrangência de atuação do cooperativismo de crédito, com

a significativa ampliação do volume de recursos administrados, o aumento do

contingente de associados e a disponibilização de uma maior gama de produtos e

serviços.

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As cooperativas de crédito integrantes do SICREDI são organizadas em sistema, o

que lhes assegura uma marca corporativa forte e ganha de escala em todos os

níveis, que determinam crescimento sustentado e a sua perpetuação. Para atender

às necessidades dos associados, as cooperativas de crédito do SICREDI contam

com empresas corporativas que atuam com a função principal de oferecer apoio

técnico e maior especialização ao negócio. São empresas que garantem produtos e

serviços com especialidade, qualidade e ganhos de escala às cooperativas de

crédito.

Com a visão de "ser reconhecido pela sociedade como instituição financeira

cooperativa, com excelência operacional e de gestão, voltada para o

desenvolvimento econômico e social", as cooperativas de crédito do SICREDI atuam

na captação, administração e empréstimo de recursos financeiros e prestação de

serviços, agregando renda aos seus associados.

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CAPÍTULO 5 - BENEFÍCIOS DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E DA INTERNET AOS ASSOCIADOS DA COOPERATIVA DE CRÉDITO SICREDI CELEIRO

Informações retiradas do site www.sicredi.com.br, para descrever algumas

vantagens, benefícios que os associados possuem dentro do Sistema Sicredi

Celeiro.

Relacionamento: no SICREDI, o associado é o dono do negócio. Por isso as

cooperativas buscam o envolvimento dos associados e participam ativamente da

comunidade em que estão inseridas.

Instituição financeira da comunidade: as cooperativas de crédito retêm os

recursos financeiros na sua área de atuação, em benefício dos associados e da

comunidade.

Ato cooperativo: decorrente das relações entre o associado e a cooperativa,

gera alto grau de competitividade. Por ser o associado dono e usuário do

negócio, o ato cooperativo se diferencia das relações entre fornecedor e

consumidor, com benefícios reconhecidos em lei.

Modelo agregador de renda: em função da natureza cooperativa, da

organização em sistema e da forma como atuam no mercado, as cooperativas de

crédito integrantes do SICREDI agregam renda aos seus associados e,

indiretamente, à comunidade.

Autonomia das cooperativas: um considerável grau de autonomia no âmbito

local e regional.

Organização sistêmica: as cooperativas de crédito integrantes do SICREDI

possuem uma marca corporativa forte e contam com empresas especializadas e

ganhos de escala em todos os níveis, que determinam o crescimento sustentado

e a sua continuidade.

Responsabilidade solidária: como integrantes do Sistema, as cooperativas de

crédito diminuem seus riscos e se fortalecem, contando com instrumentos que

oferecem segurança e confiabilidade aos associados e à comunidade.

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Os associados da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro possuem alguns direitos e

obrigações, de acordo com site www.sicredi.com.br, sendo os seguintes direitos:

Tomar parte nas assembléias gerais, discutir e votar assuntos que nelas

sejam tratados, bem como examinar e pedir informações sobre a documentação

das mesmas, prévia ou posteriormente a sua realização;

Votar e ser votado para funções e cargos eletivos na cooperativa,

respeitados, na segunda hipótese, o perfil e demais condições oficiais e

regimentais exigidas para o posto;

Valer-se das operações e serviços oferecidos pela cooperativa, cuja

remuneração e preços, quando não definidos em normas oficiais, são fixados de

acordo com as regras aprovadas pelo SICREDI;

Usufruir das vantagens previstas em lei, no estatuto das cooperativas e em

normas internas do SICREDI;

Propor ao Conselho de Administração mudanças estatutárias e regimentais,

bem como a adoção de providências de interesse da cooperativa ou do

SICREDI, inclusive em decorrência de eventual irregularidade verificada na

administração da sociedade ou de infração normativo-estatutária cometida por

associado;

Demitir-se da cooperativa quando lhe convier.

E obrigações:

Cumprir e fazer cumprir fielmente a legislação própria, as disposições do

estatuto da cooperativa e as demais normas internas do SICREDI,

especialmente as que decorrem de deliberações da Assembléia Geral e do

Conselho de Administração;

Cumprir fiel e pontualmente as obrigações e compromissos assumidos com

ou pela cooperativa;

Zelar pelos interesses da cooperativa e das coirmãs, não adotando

comportamento que implique abalo de sua imagem ou do SICREDI;

Ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum ao qual

não se devem sobrepor os interesses individuais isolados, especialmente em

questões que envolvam remuneração ou preços de operações de crédito e

serviços, bem como atos de administração e fiscalização;

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Preferencialmente, investir suas economias na cooperativa e com ela realizar

suas operações financeiras em geral;

Não exercer, dentro da cooperativa, atividade que caracterize discriminação

de qualquer ordem e manter a neutralidade política;

Como pode-se perceber o associado Sicredi Celeiro tem muitos direitos e

obrigações, mas possui muitas vantagens dentro do sistema cooperativo, essas

vantagens voltadas para os sistemas de informação e internet tornan-se benefícios

em prol deste associado. A internet nos dias de hoje consegue trazer ao associado,

muito mais que informações, traz comodidade, agilidade, segurança, praticidade,

rapidez e principalmente tranquilidade para realizar suas transações financeiras. Os

sistemas de informação e a internet são meios de comunicação que facilitam cada

vez mais a vida dos associados, para que eles tenham todos os serviços disponíveis

e todas as soluções,, como, quando e onde precisar

O jeito diferente de responder aos anseios dos associados e da comunidade de um

modo geral influencia automaticamente na cooperativa de crédito Sicredi Celeiro,

pois como organizações tradicionais, quando se trata de beneficiar associados, as

cooperativas Sicredi sempre procuram mudar a forma de atuar. Fazendo com que

outros bancos tentam aproximar seus métodos de satisfazer, beneficiar seus

clientes, aos utilizados pelas cooperativas (COOPERATIVISMO DE CRÉDITO,

2011).

Na área financeira, por exemplo, os bancos vêm divulgando intenções de se

relacionar mais condignamente com os seus clientes, ao mesmo tempo em que

ensaiam patamares de preços mais acessíveis na entrega de suas soluções. É o

cooperativismo batizando o mercado. (COOPERATIVISMO DE CRÉDITO, 2011).

Os benefícios que a internet pode trazer aos associados são muitos e simples,

porém as cooperativas precisam estar sempre atentas para as mudanças de

comportamento do mundo atual. As formas de beneficiar um associado ou cliente

estão cada vez mais ampliadas e focadas, com as transformações que ocorrem a

cada momento é preciso que as empresas, organizações estejam cada vez mais

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preparadas para se adaptarem ao mercado conforme citam Moravski, Brandalise,

Soares e Varella (2009, p. 22):

Num ambiente de constantes transformações, cada vez mais universalizado, avanço da comunicação e da tecnologia de informação, as empresas precisam se adaptar, buscando sempre acompanhar o mercado, manterem-se atualizadas e atender bem aos clientes, sem alterar seus objetivos fundamentais. Ponto fundamental para uma empresa é saber como está sendo vista pelo seu cliente, como estão sendo prestados seus serviços e produtos, principalmente na situação atual em que se encontram as empresas, onde os preços, a qualidade e a sobrevivência são ditados pelo mercado.

De acordo com Moravski, Brandalise, Soares e Varella (2009) as empresas precisam

estar atentas às mudanças do mundo atual, pois o mercado está bastante

competitivo, e as empresas precisam trabalhar em função de melhorias para

poderem atender mais e melhor seus clientes.

Sterne (2001) comenta que é preciso que as organizações se concentrem nos seus

clientes, adquirindo suas experiências, projetando processos de negócios com esses

clientes, negócios que causem impactos, o autor comenta ainda que as

organizações precisam oferecer cada vez mais serviços personalizados que

melhorem o funcionamento das atividades diárias dos clientes e associados.

Na busca constante pela satisfação dos clientes, todas as organizações, públicas,

privadas, com sistema de cooperativa, como no caso da Cooperativa de Crédito

Sicredi Celeiro, buscam todas as formas para satisfazer seus clientes e associados.

Um dos meios mais utilizados para atender esse associado de uma maneira mais

eficiente e eficaz é a internet, através dela a Sicredi Celeiro pode oferecer muitos

serviços para que os associados possam realizar suas tarefas, com mais

comodidade e tranquilidade, muitas vezes esse associado nem necessita sair da sua

casa ou trabalho para realizar suas transações financeiras. (COOPERATIVISMO DE

CRÉDITO, 2011).

A internet pela sua agilidade de realização dos processos se torna um diferencial

competitivo com muitas vantagens no mercado financeiro atual, segundo Sterne

(2001, p. 30):

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Tornar sua empresa mais fácil para fazer negócio é a grande vantagem competitiva de hoje. Os clientes esperam o melhor preço. Eles esperam serviço rápido. Eles esperam conseguir respostas em vez de ficarem esperando até amanhecer. E eles irão reunir-se para comprar de você se você puder poupá-los de 10 minutos aqui e 20 minutos ali.

O fato de estar se beneficiando com os serviços prestados, faz com que os

associados de certa forma se fidelizem mais a sua cooperativa. Com todas as

mudanças que estão ocorrendo no mundo atualmente, as cooperativas precisam

estar atentas para satisfazerem todos os seus associados, pois segundo Kotler e

Keller (apud MORAVSKI; BRANDALISE; SOARES; VARELLA, 2009, p.12): “Os

clientes de hoje são mais difíceis de agradar. Mais inteligentes e conscientes em

relação aos preços existentes, eles perdoam menos e são abordados por mais

concorrentes com ofertas iguais ou superiores”.

De acordo com Kotler e Keller (apud MORAVSKI; BRANDALISE; SOARES;

VARELLA, 2009, p. 13):

[...] o cliente adquire algo para atender suas necessidades, porém observando seu custo benefício para a sua aquisição, dessa forma, quanto maior for seu benefício em relação ao custo, mais motivado fica o cliente para adquiri-lo, assim como ele cria mais expectativas de valores, que terão de ser satisfeitos para comprovar esse beneficio.

Os associados das cooperativas de crédito Sicredi Celeiro estão sendo beneficiados

de uma maneira muito mais eficiente do que antigamente. Os associados realmente

se sentem beneficiados quando podem realizar suas atividades sem perda de

tempo, pois de acordo com Sterne (2001, p. 30) “[...] não temos tempo disponível.

Não temos tempo a perder. Estamos trabalhando muitas horas e tendo mais

acúmulo de responsabilidades porque o passo acelera e o espaço aumenta”. Se

esses associados tiverem um desperdiço de tempo muito menor, e com custo muito

baixo ou em algumas vezes com custo zero, com certeza se tornaram associados

satisfeitos com os serviços oferecidos.

A internet é um meio das cooperativas oferecerem seus produtos e serviços com um

custo muito baixo para o associado.

É importante que as empresas conheçam os custos benefícios dos seus produtos e serviços, que tem para oferecer a seus clientes, assim, como, é

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importante desenvolverem manifestações de valores de uso destes, como forma de criar expectativas e interesse por parte dos clientes. Os clientes por sua vez, sempre estão em busca de valores que os estimulem a comprar, cabendo a empresa tentar atendê-los da melhor forma, evidenciando sempre mais os benefícios. Segundo (MORAVSKI; BRANDALISE; SOARES; VARELLA, 2009, p. 23).

A cooperativa de crédito Sicredi Celeiro, está cada vez mais empenhada em buscar

alternativas de satisfazer os seus associados, o diferencial maior está na forma de

atendimento. Segundo Moravski, Brandalise, Soares e Varella (2009, p. 8):

Atualmente muitas empresas estão em busca de medir a satisfação de seus clientes, por que o diferencial encontra-se no atendimento a esses clientes. Ou seja, para empresas de todos os tamanhos, pequena, média, grande, privadas, S.A ou cooperativas, que querem e pretendem permanecer no mercado, um bom atendimento e uma boa qualidade, é primordial.

Os benefícios oferecidos aos associados estão sempre ligados a satisfação que ele

terá em relação aos serviços e produtos oferecidos prestados. A definição de

satisfação para Kotler e Keller, (apud MORAVSKI; BRANDALISE; SOARES;

VARELLA, 2009, p. 8), é:

Satisfação é a sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação entre o desempenho (ou resultado) percebido de um produto e as expectativas do comprador. Se o desempenho não alcança as expectativas, o cliente ficará insatisfeito. Se alcançá-las, ele ficará satisfeito. Se o desempenho for além das expectativas, o cliente ficará altamente satisfeito ou encantado.

Os benefícios que a internet proporciona ao associado, não estão somente nas

informações que disponibiliza, através dela o associado pode criar, editar e

compartilhar conteúdos e dúvidas sobre os assuntos da própria cooperativa. Como

já foram citados, os benefícios estão sempre ligados ao custo que terão por isso os

associados da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro, podem ficar tranquilos, pois os

benefícios que adquirem não estão sendo tirados dos seus bolsos.

A tecnologia nos sistemas de cooperativas e principalmente na cooperativa de

crédito Sicredi Celeiro é uma ferramenta que assegura qualidade, competitividade,

redução de custos e principalmente auxilia a cooperativa no momento de satisfazer

os desejos e anseios dos associados, beneficiando-os cada vez mais e melhor.

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CONCLUSÃO

O presente trabalho foi desenvolvido com base em apontar quais os benefícios

gerados pela tecnologia de informação e internet aos associados da Cooperativa de

Credito Sicredi Celeiro? Ou seja, com o objetivo de demonstrar tais benefícios com

isso foram delineados alguns objetivos específicos que orientaram a pesquisa,

iniciada pela caracterização de tecnologia de informação e internet.

Sendo citados autores como Rezende (2005), onde conceitua sistemas de

informação como conjunto de partes que interagem entre si, com objetivo de

alcançar um resultado e Favaro (2005) no qual aponta a internet como uma

gigantesca rede mundial de computadores de todos os portes, interligados por

diversos meios de telecomunicação, a internet funciona como uma rodovia, pois a

informação contida das mais diversas formas trafega em alta velocidade entre todos

os computadores, podemos assim chamá-la de “super rodovia da informação”.

Outro assunto abordado foi a apresentação do Sistema Bancário Brasileiro, servindo

como fundamento para atingir o objetivo de caracterização de cooperativa de crédito

e mais especificamente a caracterização da cooperativa de crédito Sicredi Celeiro.

Segundo Mariani (apud PORTO, 2006) cooperativismo é um sistema integrado, onde

cada partícula depende da outra para garantir a sua própria existência.

Entende-se que o cooperativismo evoluiu e conquistou um espaço próprio, definido

por uma nova forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social. Por

sua forma igualitária e social o cooperativismo foi e continua sendo aceito por todos

os governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução de problemas

sócio-econômicos

.

Neste contexto está inserida a cooperativa de crédito Sicredi Celeiro, é uma das

cooperativas de crédito mais abrangentes no mercado financeiro atual. Tem

características próprias de cooperativa, visando à união dos associados no bem

comum. Sua missão como cooperativa é valorizar o relacionamento, oferecer

soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a melhoria da qualidade de

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vida dos associados e da sociedade. Os seus valores são preservações irrestritas da

natureza cooperativa do negócio, respeito à individualidade do associado,

valorização e desenvolvimento das pessoas, preservação da instituição como

sistema, respeito às normas oficiais e internas e eficácia e transparência na gestão.

Por fim, demonstrando os benefícios da tecnologia de informação e da internet aos

associados da Cooperativa de Credito Sicredi Celeiro, nos dias de hoje, muito mais

que informações, traz comodidade, agilidade, segurança, praticidade, rapidez e

principalmente tranquilidade para realizar suas transações financeiras. Os sistemas

de informação e a internet são meios de comunicação que facilitam cada vez mais a

vida do associado, para que ele tenha todos os serviços disponíveis e todas as

soluções, como, quando e onde precisar.

O jeito diferente de responder aos anseios dos associados e da comunidade de um

modo geral influencia automaticamente na cooperativa de crédito Sicredi Celeiro,

pois como organizações tradicionais, quando se trata de beneficiar associados, as

cooperativas Sicredi Celeiro sempre procuram mudar a forma de atuar. Fazendo

com que outros bancos tentam aproximar seus métodos de satisfazer, beneficiar

seus clientes, aos utilizados pelas cooperativas (COOPERATIVISMO DE CRÉDITO,

2011).

De acordo com Sterne (2001), não se pode esquecer a satisfação do cliente e nem

compará-la com o encantamento do mesmo, pois o encantamento termina muito

rápido sem que este cliente divulgue sua própria satisfação, mesmo que

momentânea, para outros clientes, a satisfação se constrói a cada dia, a cada

momento que se resolve aprimorar seus produtos e serviços, principalmente se

esses forem transmitidos por informações eletrônicas. O associado está cada vez

mais buscando a comodidade, a agilidade e eficiência nas suas atividades

financeiras, pois as constantes mudanças do mundo atual exigem que ele esteja

sempre um passo a frente. E assim através da internet que a Sicredi Celeiro pode

oferecer aos seus associados todas as vantagens que ele busca para seu dia a dia.

Essas informações estão contidas no capítulo cinco deste trabalho.

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Diante do exposto, caberia ressaltar, a importância dos sistemas de informação e

internet para o mercado financeiro atual, sem esses meios de comunicação ficaria

muito difícil para o mercado financeiro atingir suas metas e ampliar cada vez mais

seus clientes e associados. Em se tratando da Cooperativa de Crédito Sicredi

Celeiro, não é diferente, pois os associados possuem muitos benefícios que fazem

com que eles consigam levar suas vidas cotidianas normalmente ou seja, não

necessitam deixar suas tarefas diárias relativamente mais importantes, para dirigir-

se até a agência ficando tempo nas filas podendo realizar suas transações

financeiras sem sair de casa ou do trabalho.nos mais variados horários.

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REFERÊNCIAS

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