Escrita sem lágrimas disgrafia e soluçoes
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Conjunto de soluções para trabalhar com o aluno disgráfico
Escrita sem lágrimas
Que fazer?
Adequar - reduzir o impacto que a escrita tem na aprendizagem ou na expressão do saber– sem alterar substancialmente o processo ou o produto
Modificar – alterar o trabalho pedido, ou as expectativas, para ir ao encontro das necessidades de aprendizagem do estudante em causa
Remediar – proporcionar indicações e oportunidades para melhorar a caligrafia.
Que fazer?
Considerar as seguintes mudanças:
1. na proporcionalidade do trabalho escrito,
2. no volume de trabalho a ser avaliado e na complexidade da tarefa escrita,
4. nos instrumentos utilizados para criar o trabalho escrito, e
5. no formato do produto
Adequar
Dar mais tempo para a as tarefas de escrita, incluindo tirarapontamentos, copiar informação e escrever relatórios
Permitir que os alunos iniciem os trabalhos, e projectos mais cedo
Encorajar a utilização do computador, inclusivé na aula, para expeditar a produção e aumentar a legibilidade do trabalho escrito
Proporcionar modelos de trabalho escrito aos alunos, com a manchagráfica e a estrutura pre-organizados
1. Mudar a proporcionalidade do trabalho escrito:
Em vez de mandar os alunos tirar apontamentos completos, providenciar um esboço parcial para o aluno preencher com informação de acordo com títulosgenéricos (ou dar a informação e pedir-lhe que produza os títulos organizativos)
Permitir que os aluno dite trabalhos ou testes (ou partes de testes) a um “escriba” '. Treinar o escriba para registar o que o estudante diz ipsis verbum. Depois, permitirque o estudante reveja e faça alterações, sem ajuda do escriba
Pôr de parte “apresentação” e “correcção ortográfica” ou ambas como critérios de correcção e de avalição de alguns trabalhos, ou criar trabalhos que possam ser avaliados com ênfase em partes específicas do processo de escrita
Permitir abreviaturas . Fazer com que o aluno desenvolva um repertório de abreviaturas num caderninho. Serão úteis no futuro.
Reduzir tarefas de cópia: em vez disso, proporcionar folhas de exercício em que sejaapenas necessário introduzir a resposta correcta.
2. Ajustar o volume
Dividir a escrita em fases e ensinar os alunos a fazer o mesmo
Ensinar as fases do processo de escrita (tempestade de ideias, rascunho, edição e revisão, etc.)
Avaliar estas fases, mesmo em trabalhos curtos, feitos numa aula, de forma a darpontuação a uma pequena composição ou texto analítico pela tempestade de ideiasou esboço, assim como pelo produto final. Se a escrita for laboriosa, permitir que o aluno use marcas de edição ou abreviatutras em vez de escrever as palavras e frasescompletas.
3. Mudar a complexidade
No computador, o aluno pode fazer um rascunho, copiá-lo e depois editar a cópia, de maneira a que tanto o rascunho como o texto final possam ser avaliados, semque o aluno tenha de redigir tudo à mão
Não classificar a ortografia dos rascunhos ou textos feitos só numa aula
Encorajar os alunos a usar um prontuário e a pedir a alguém que lhe leia e corrija
3. Mudar a complexidade
Permitir que o aluno use escrita cursiva ou de imprensa, o que for mais legível.
Pensar em ensinar a escrita de imprensa mais cedo do que o planeado, já que há alunosque a acham mais fácil de dominar, o que lhes dará mais tempo para se sentirem à vontade a usá-la.
Encorajar os alunos do ensino primário a usar papel de duas linhas para que se habituema escrever entre as linhas.
Permitir que os alunos mais velhos usem o tamanho de letra que preferirem, mas semesquecer que alguns alunos fazem uma letrinha pequenina para disfarçar a caligrafiae/ou a ortografia.
Permitir que os alunos utilizem papel ou instrumentos de escrita de diferentes cores.
Permitir que os alunos utilizem papel quadriculado ou gráfico para matemática, ou queusem o papel pautado na vertical, para os ajudar a alinhar os números nas colunas.
4. Mudar os instrumentos
Permitir que o aluno utilize o instrumento de escrita com que se sente mais à vontade. Muitos alunos sentem dificuldade em escrever com esferográfica, preferindo lápis ou canetas que fazem mais fricção em contacto com o papel. As lapiseiras são muito populares. Permita que o aluno escolha o seu lápis, caneta ouesferográfica favorito.
Experimente distribuir lápis mais grossos ou mais finos, permita-lhes que se divirtama escrever.
Uma opção viável é um processador de texto, embora possam surgir dificuldadessemelhantes.
4. Mudar os instrumentos
Para alguns alunos e situações, introduzir adequações não é suficiente para deitarabaixo as barreiras que os seus problemas de escrita lhes levantam. Eis aqui algumassugestões de tipos de trabalhos que podem ser solicitados sem pôr em causa a qualidade da aprendizagem.
1. Ajustar o volume
2. Mudar a complexidade
3. Alterar o formato
Modificar
Reduza os elementos a copiar nos testes e trabalhos ecritos. Por exemplo, se é pedido que “dêem respostas completas que reflectem a pergunta” peça que o façam em dois ou três itens e que, nos restantes, possam responder por frases, palavras, signos, desenhos, etc. Se lhes é pedido que copiem e transcrevamn definições, permitir que o aluno as abrevie ou facultar-lhe as definições e pedir-lhe que sublinhe as frases ou palvras chave, ou que as ilustre com um desenho ou uma frase curta
Reduza a extensão dos trabalhos escritos – priveligie a qualidade em detrimento da quantidade.
1. Ajustar o volume
Avalie os diferentes trabalhos segundo critérios que permitam que, para alguns “a ortografia não conte”, enquanto noutros seja a gramática que “não conta”.
Desenvolva projectos de trabalho de escrita cooperativa, em que diferentes alunospodem assumir diferentes papéis, como o de “originador da tempestade de ideias”, “organizador de informação”, “escritor”, “editor” e “ilustrador”.
Proporcione estruturas de apoio e prazos intermitentes para projectos a longo-prazo. Ajude o aluno a organizar-se para que não se atrase em relação aos outros e aos prazos estabelecidos.
2. Mudar a complexidade
Peça ao aluno um projecto alternativo, como uma apresentação oral ou um projectovisual. Estabeleça uma rubrica a definir o que pretende que o aluno inclua. Porexemplo, se o trabalho original pede uma descrição em três páginas dos Roaring Twenties (o Harlem Renaissance, a Lei Seca, etc.) pode pedir que o trabalho escritoinclua:
Uma descrição geral do aspecto tratado (com, pelo menos, dois pormenores),
Quatro personalidades importantes e respectivos feitos,
Quatro eventos importantes – quando onde, quem e o quê,
Três boas coisas e três más coisas dos Roaring Twenties.
Pode avaliar a apresentação oral ou visual da mesma informação no formatoalternativo.
3. Alterar o formato
Considere estas opções:
Introduza instruções sobre caligrafia no trabalho com o aluno. Os pormenores e graude exigência irão depender da idade e atitude do alunos, mas muitos alunosgostariam de ter melhor caligrafia se pudessem.
Não esquecer que os hábitos de escrita se inculcam precocemente. Há que tersensibilidade para perceber se tentar forçar o aluno a pegar melhor no lápis, a escrever em letra cursiva ou de imprensa lhe irá facilitar a tarefa ou se deverá ser elea escolher.
Adaptado e traduzido de: http://www.resourceroom.net/readspell/dysgraphia.asp
Remediar