Escritos Wu Hsin

7/26/2019 Escritos Wu Hsin

http://slidepdf.com/reader/full/escritos-wu-hsin 1/27

Todo apego implica medo, a suposição equivocada que algo precisa sersegurado.

Todo desejo acontece por causa de um senso equivocado de insufciência.

Todas as realizações de desejos são como uma reeição de arroz: pouco tempo

depois e você está com ome de novo. uando você perce!e que não altanada, que tudo que e"iste # você e # seu, o desejo termina.

$esmonte o pêndulo do medo e desejo.

% c&ão de!ai"o de você # a 'onte e o (poio.

) *u +sin, em -e&ind t&e ind

/ocê acredita que nasceu em um mundo. 0ão # assim. 1ada um de n2s cria ummundo para si mesmo. /ocê vive nele e reclama dele. 3eu mundo # compostode desejos e da satisação dos desejos, de medo e de estrat#gias para evitá4lo./ocê não consegue ver que # seu mundo privado5 6 um pouco mais que umarteato da mente. 7ma vez que você veja essa loucura, você estará nocamin&o de sa8da.

/eja que você cria o espaço em que o mundo se move, o tempo em que eledura. 9erce!a que o mundo # apenas areia. /ocê pode !rincar com ele, vocêpode andar so!re ele, mas não construa uma casa lá. 0ão &á jornada como sediz. 9ode parecer que não, mas estamos sempre de volta onde começamos. %que omos em essência, e o que seremos em essência, # o que somos em

essência.

*u +sin ;<< a.c.=

(s duas grandes ilusões são que a vida # controlável e que e"iste umaentidade, eu, que pode e"ercer o reerido controle. as se n2s nãoconseguimos sequer controlar nossos pensamentos que nos aparecem, comopodemos acreditar que conseguimos controlar o que nos acontece5

*u +sin ;<< (.1.=

%nde quer que você vá, você carrega com você a sensação de aqui e agora.>sto # o que distingue qualquer e"periência presente da mem2ria. ?la revelaque o espaço e o tempo estão em você e não o contrário. ( maioria daspessoas não estão amiliarizados com a sensação do seu ser, mas apenas como con&ecimento do seu azer.

*u +sin

( iluminação # mais um conceito para acrescentar @ sua coleção, mais umaid#ia so!re mel&orar a si mesmo, desco!rir a si mesmo, ou o!ter paz eelicidade.

*u +sin ;<< a.c.=



Tanto # encontrado ap2sa cessação do procurar.

*u +sin

%nde fca o local em que

o dentro se torna ora5%nde # que o aqui se torna lá5% que distingue você deoutro que não seja você5ostre a *u +sin os marcadores,as placas de sinalização e as ronteiras.

*u +sin

$o ponto de vista pessoal,% mundo # e"terno ao pessoal.uando isto se dissolve como gelo na água,6 visto que nada # e"terno. Tudo está contido dentro do todo unifcado.0ão e"iste pessoa separada./ocê # porque o mundo #.% mundo # porque você #.3urgindo e desaparecendo juntamente,%nde está a ronteira entre eles5 você e o mundo=

*u +sin

0ão deve &aver esperapara algo acontecer.?sse algo está acontecendo em cada momento.esperar por ele # perde4lo.

*u +sin

Todas as noções de individualidadesão noções de propriedade:eu corpo,

eus pensamentos,eus sentimentos.esmo quando o erro # perce!ido,?le # perce!ido por ningu#m.

*u +sin

7ma vez que # poss8vel perce!ero pr2prio corpo, sentidos e mente,/ocê permanece separado delescomo a pr2pria percepção.

*u +sin



9erce!e4se os o!jetos atrav#s dos sentidos.9erce!e4se os sentidos atrav#s da mente.9erce!e4se a mente atrav#s de si mesmo.6 somente este 3> ?3% que deve ser !uscado.0ão # di8cil de encontrar.3ua ragrAncia está em toda parte e

permeia todas as coisas.

*u +sin ;<<a.c.=

3ejamos clarosB( mente # apenaso nome de uma unção:9ensar.0a ausência de pensamento,não &á mente.

*u +sin

uestionar como viver?rra o alvo.6 mel&or perguntar% que # isso que está vivendo5

*u +sin

Todas as e"periências ocorrem no campo do tempo.

1omo tal, o eterno nunca pode ser e"perimentado. Toda a !usca por e"periências pode agora aca!ar.

*u +sin

0ão acredite em nadaque você seja convidado a acreditar.uestione tudo at# quetudo o que reste sejaquestionar o questionador.

*u +sin

?sta!elecer um o!jetivo# a morte da espontaneidade.?star consciente de estar consciente # o sufciente.

*u +sin

( mente não pode azer nada al#m deestender as ronteiras da sua pr2pria ignorAncia.0ão se pode usar a mente paratranscender a mente.

*u +sin



% esorço a ser eito# o mesmo esorço que você ezpara crescer de um etopara o que você parece ser.

*u +sin

0a ausência do certo e errado,qual pode ser o pro!lema5

*u +sin

/endo as coisas como elas são,na ausência de interpretação,# o fm do transe.

*u +sin

3er e tornar4se não podem andar juntos.

*u +sin

(queles que não sa!em,acreditam.

*u +sin

1omo pode você e"perienciar a vidaquando você está ocupado em se tornar5

*u +sin

% &omem comum # cego.?le não consegue vero nada que o ez nascer.0em ele consegue vero infnito que o envolve.

*u +sin

Cogando ora as reações,7m vive responsavelmente,'azendo o que # necessáriouando or necessário.

*u +sin

% puro DeuD torna4se o pensamentoD?u souD que se e"pande parase tornar D?u sou istoD.?ste # o Erande $esdo!ramento.



*u +sin

(quilo que perce!e o mundonão pode ser encontrado no mundoporque ?le # o mundo.

*u +sin

uitos dias de silêncio são necessários pararecuperar da utilidade das palavras.

*u +sin

9rimeiro, você vai se esorçar para o!tê4lo.$epois, você vai se esorçar para mantê4lo.7ma vez perdido, você vai tentar recuperá4lo.?sta # a roda do esorço.3eu pun&o # apertado, mas# você que deve dei"ar ir.

*u +sin

/azio,3ilêncio,uietude.?ste não # um DnadaD a ser temido

mas um santuário a ser procurado.*u +sin

% Erande ist#rio não pode ser compreendido.# a resposta para a pergunta:$e que cor # o vento5

*u +sin

% *u +sin não ala so!re religião.

% que # religião senãoa transormação da canção da li!ertaçãoem dogmas de limitação5

*u +sin

0ão se apegue a nen&um m#todo,nen&um camin&o enen&um proessor.( corda que o resgata do rio uriosotam!#m pode ser usada para o enorcar.

*u +sin



?sta vestimenta pesada?sta identidade pessoal,9arece proteger.6 apenas uma segunda pele,um passo separado do infnito. Tire4a e mova4se para al#m

de toda necessidade de proteção.

*u +sin

( paisagem em direção á clara neutralidade #repleta de identidades e etiquetas.

Toda a inelicidade temorigem nas crenças não e"aminadas.

*u +sin

( alta de preocupação com o progresso# o Fnico sinal de progresso.

*u +sin

% corpo # inanimado.?le não pode alar.?le não pode ver.?le não pode pensar.

(quilo que energiza o corpo,(quilo que inicia toda a ação,/ocê # >sso.

*u +sin

( necessidade de $euses decresce conormea consciência cresce.

*u +sin

9alavras.(o n8vel alado,são sons.(o n8vel sutil,são pensamentos.(o n8vel do silêncio,elas se oram.6 neste silêncio,a partir deste silêncioque tudo surge.

*u +sin



( personalização do uncionamento # o erro.+á pensamento sem pensador.+á o azer sem azedor.

*u +sin

( essência das palavras de *u +sinnão podem ser capturadas pela mente.>sso seria como tentarcapturar a luz do sol em uma cai"a.

*u +sin

/ocê poderá ler as escrituras at#ao dia em que morra, por#mvocê nunca poderá !e!er água domapa de um lago.

*u +sin

*u +sin não oerece nen&uma esperança,nen&uma recompensa,nen&uma metodologia enen&uma rota de uga.3omente os mais corajosos estão dispostos aconrontar a sua pr2pria ausência.

*u +sin?m Fltima análise, você não se li!erta,em vez disso, você perce!eque você # a pr2pria li!erdade.

*u +sin

'ragmentos tentando entenderaquilo que não tem ragmentação

# uma grande com#dia.% nascimento do mim #o nascimento do outro dierente de mim,e assim o jogo começa.

*u +sin

?star presente e conscientenão # um estado.6 o solo de ondetodos os estados surgem./ocê # >sso.



*u +sin

( porta de entrada para o descon&ecido # estreita.6 preciso pGr de lado todo o con&ecimento adquiridopara que se possa ter acesso.

*u +sin

3ilêncio não # a ausência de som.3ilêncio # a ausência de você.

*u +sin

>ndividualidade implica posse:%s meus pensamentos,o meu medo,o meu corpo.

/isto claramente,&á pensamentos.&á medos,&á um corpo, masnão &á ningu#m a quem eles aconteçam.

*u +sin

0ão # preciso pensarpara sa!er que se #.0en&um esorço # necessáriopara ser.

6 apenas no interiorno reino da pessoa queo azedor # necessário.

*u +sin

( mente, o corpo e o mundo sãoo!jetos que aparecem na consciência.uando isto # compreendido totalmente,tudo o que era necessário sa!er # sa!ido.

*u +sin

/ocê nunca está separado do seu destino.uando o questionar do son&o começa,o despertar não está longe.

*u +sin



(s palavras são a grande armadil&a.3e a mente se enreda lá,você nunca será livre.

*u +sin

3eja o que or que apareça diante de vocênão pode ser você.

*u +sin

% c#u e o inerno são apenasalojamentos para os indiv8duos.

uando a fcção dos indiv8duos # vista,o c#u e o inerno perdem todo o signifcado.

0ada a azer,nen&um lugar para irBagora ou mais tarde.

*u +sin

(quilo que está muito pr2"imo #perdido devido a preocupações comcoisas que estão distantes.

*u +sin

% que acontece ap2s a morte da pessoa não # dierentedo que estava acontecendo antes do seu nascimento.

*u +sin

Himpe a poeira dos ol&os.?ntão poderá ser visto que

o mundo inteiro # meramentea Totalidade aparecendo como o particular.

*u +sin

( mente # a erramenta escol&idapara alterar (quilo que 6em o que se pensa que deveria de ser.

*u +sin



% pei"e no oceanoimagina4se sero pei"e no prato.7ma mudança no ponto de vista trazuma mudança na e"periência.

*u +sin

0o momento do seu nascimento,a morte inicia a sua perseguição.(queles que se perce!em a si mesmoscomo não nascidos,como sendo (quilo que # eterno,nunca são capturadosnas redes da orte.

*u +sin

Iejeite o pensar.Iejeite o não pensar.?sta # a naturalidade ondeo particular se torna universal.

*u +sin

uando # e"plicado que

o preço do infnito # o fnito,a maioria dos compradores empil&a as suas coisas= e oge.

*u +sin

1onsiderando que o mundo # o!servável,considerando que a pessoa # o!servável,aquele que o!serva não pode ser encontrado.

(queles que encontraramo que não pode ser encontrado

transcenderam am!os o mundo e a pessoa.

*u +sin

3e or dada a escol&aentre mil moedas de ouroe a total 1ompreensão*u +sin diz4l&epara fcar com as moedas edesruta4las.0ão e"iste um (lgu#mpara desrutar da total 1ompreensão.

*u +sin



( vida # um processo impessoal.%s rios Juema relva grama= cresce eo sol !ril&a.1ada ser #

um componente no processomas não o seu diretor.

*u +sin

( maior j2ia que você possui# a sua atenção.*u +sin dizBnão a desperdiceno passado ou no uturoás custas da presente.

*u +sin

% mundo de *u +sin #um mundo sem distAncia.edimos a distAncia entredois pontos separados:(qui e ali/ocê e ?u.

Ietire o sentidode separação ea distAncia perde todo o signifcado.

*u +sin

( ansiedade # uma contraçãono tecido do ser.3e tudo # 7m enão e"iste outros,

% que poderia &averpara se estar ansioso5

*u +sin

(s noções D?u sou este corpoD eD?u sou esta menteD são meras som!ras.uando a luz que as cria # vista,todo o seu poder # drenado.

*u +sin



% corpo # insens8vel.0ão # dierente de uma pedra.(quilo que perce!e atrav#s do corponão # o corpo.6 aquilo que dá vida ao corpo.6 simultaneamente a testemun&a e a

a su!stAncia de toda a e"periência.6 (quilo.

*u +sin

% indiv8duo e o mundo sãoco4criados a cada momento na imaginação.(parecendo juntos edesaparecendo juntos0aquilo que nunca aparece ou desaparece.

*u +sin

(queles que !uscamá mais tempo,são aqueles que se recusama largar a !usca.

*u +sin

1renças são a aceitação inquestionável de uma id#ia, na ausência deverifcação e razão. 1renças não são atos. 1renças são a uga de atos.1renças são o alimento de um mundo de az4de4conta..

1lareza 9ermanente está dispon8vel para você, mas não se você quer seapegar a suas crenças. 3e você insiste em acreditar, acredite nisto: ?u 3ou?nergia /ital 1onsciente. 9orque ?u sou, tudo #. ?u sou inteligência vi!rante,atrav#s da qual as Jores crescem e as eridas curam. 0a min&a ausência, ae"istência, como # con&ecida, dei"a de e"istir.

% mundo # a min&a e"pressão maniesta e este corpo # o seu instrumento depercepção e ação. ( este respeito, eu sou o con&ecer de cada sensação,sentimento e pensamento. ?u sou o autor de cada ação.

*u +sin

9ara uma coisa ser encontrada,ela deve ter uma localização espec8fca.(quilo que está em toda parte,não pode nunca ser encontrado.

*u +sin



0a alta de r2tulos,na alta de defnições,você # ilimitado.

Ieduzir4se a si mesmoá e"tensão de uma vidae ao volume de um corpo# o cume da ignorAncia.

*u +sin

?sta energia inteligente eternamente presentenão # uma e"periência.?la não # limitada pelo tempo.?la # o suporte !ásico, a partir do qualtoda a e"periência emerge e se dissolve.Iealizar isto como sendo a nossa pr2pria natureza# ir al#m do mundo.

*u +sin

(s pessoas vêm a *u +sin!uscando instruçãoso!re como voltar para casa.

ue direções posso eu l&e oerecerpara o lugar que você nunca dei"ou5

*u +sin

*u +sin escreveu anteriormenteque o c#u nunca #aetado pela umaça.9orquê se preocupar como que os outros estão azendo

ou dizendo5?les estão apenas desen&andoimagens de pei"esna super8cie da água.

*u +sin

/eja o mundo como um processocom enorme atividadee sem atores independentes.6 uma &ist2ria que se desdo!ra,no entantouma &ist2ria já escrita.



*u +sin

(pesar do que você acreditaa vida não #

o oposto da morte.

% nascimento # o oposto da morte.%s dois ormamum todo.

( vida # o que #(ntes do nascimento e da morte,como uma totalidade.

(ntes dessa totalidadeestá o potencial para essa totalidadecomo inerenteá sua natureza

*u +sin

-uscadores querem que *u +sin l&es dê indicações,marcadores que irão l&es dizerque estão azendo progressos.

(lguns são pouco mais do quecolecionadores de indicações.

( todos *u +sin diz quea mais clara evidência de progresso# o total desinteresse no progresso.

*u +sin

(o primeiro momento de clarezao desejo de mel&orar a miragem cessa.

*u +sin

( noção de !usca surgeporque o recon&ecimentode (quilo que 6está ausente.6 o (quilo que 6,que # !uscado.

*u +sin



Tal como o cão se agarraao c&eiro de seu mestre,a fm de localizá4lo.3iga a noção de eu at# á sua onte.

Há Joresce o entendimento de quea sua verdadeira identidade #o su!strato a partir do qual o mundo etodos os seus nomes e ormasaparecem e desaparecem.

*u +sin

uando você estava no Ftero,a natureza cuidou de você,você não ez nada.9orque assume vocêque &oje # dierente5

*u +sin

(ntes do pensamento de separaçãonão e"iste separação.

*u +sin

%nde # que você tem que irpara o!servar o que vem e vai5/ocê # aquiloao qual tudo vempara se apresentar.

*u +sin

% o!jetivo da !usca nunca # alcançado.?m vez disso, o !uscador se dissolve.

*u +sin

Tudo está se movendona super8cie do >mov8vel.

*u +sin



( clareza surge sem esorçoquando o DeuD e o DqueroD são removidosdo Deu quero clareza.D

*u +sin

( desco!erta não prov#m da !usca.( desco!erta prov#m do a!andonar a !usca.

*u +sin

?ste corpo # inconsciente.1omo tal, ele não pode con&ecer nada.6 a consciência que c&ega,fca por um tempo e parte,que con&ece./ocê # >sso.

*u +sin

?is aqui o segredo:

% pensamento o!scurece a elicidade.

3e você duvida que este seja o caso,pare de pensar e diga a *u +sinse você não está eliz.

*u +sin

( maior ilusãosão os m#todos que algu#m empregapara dissipar a ilusão.

*u +sin

Tal como o ol&o não pode ver a ele mesmo,você não pode testemun&ar o que você #./ocê s2 pode ser testemun&a do que você não #.

*u +sin

7ma prounda insatisaçãocom as coisas e"ternas# o impulso para o aastamento,para o virar para dentro.



(t# lá,o asc8nio pelo circo continua.% que # divertido para *u +sin# que o pF!lico não compreendeque ele, tam!#m, az parte do circo.

*u +sin

3er # a Iealidade.3er isto ou aquilo não #.

*u +sin

( imortalidade não depende da sua capacidade deestender a sua ilusão pessoal por tempo indeterminado.?la # dependente e"clusivamente da sua capacidade de a transcender.

*u +sin

?go e esorço ormam uma unidade singular.?go signifca ser alguma coisa.3er algo em particular e"ige esorço.3er # sem esorço.

*u +sin

Toda a e"periência # o!jetiva.(quilo que e"periencia # o sujeito./ocê # >sso.

*u +sin

ente como mente não con&ece paz.

ente como paz não # mente, de todo.

*u +sin

0ão &á nada para o!ter.uando você se tornarsufcientemente e"austode o procurar,você o o!terá.0ão &á nada para a!andonar.% que or necessário a!andonaracontecerá no seu devido tempo.



*u +sin

uando o ponto de vista mudado ser um o!jeto

para ser o pr2prio sujeito,como pode alguma coisater importAncia5

*u +sin

1ompreenda que o mundo # apenas areia./ocê pode !rincar com ela,você pode andar so!re ela,mas não construa a sua casa lá.

0ão &á nen&uma viagem, como tal.9ode não parecer,mas estamos sempre de volta onde começamos.% que n2s eramos em essência,e o que seremos em essência,# o que somos em essência.9ondere istoBmais aman&ã.

*u +sin

+istoria resumida de *u +sin

(credita4se que *u +sin nasceu durante o 9er8odo dos ?stados 1om!atentes;<K4LLM a.1.=, data posterior @ morte de 1onFcio por mais de cem anos.

?ste oi um per8odo em que a casa reinante de N&ou &avia perdido muito desua autoridade e poder e &ouve um aumento de violência entre os estados.?sta situação deu origem a centenas de escolas, ao Jorescimento de muitas

escolas de pensamento, cada uma e"pondo as suas pr2prias concepções dospr#4requisitos para um retorno a um estado de &armonia. (s duas escolas maisinJuentes oram a de 1onFcio e a dos seguidores de ozi Destre oD=, osmo&istas.

?sta Fltima criticava a natureza elitista e comportamentos e"travagantes dacultura tradicional. % movimento relacionado com a flosofa $aodejingtam!#m oi emergente nesta altura.

% estilo taoista da flosofa de *u +sin oi desenvolvida no conte"to defnidopor estas três escolas e parece ser mais ortemente inJuenciada por estaFltima. (dicionalmente, ele cont#m claramente as sementes do que viria a sero !udismo 1&an na 1&ina ou Nen no Capão.



OOO

uando não estamos dispostos a aceitar a vida nos seus termos,quando queremos que as coisas sejam dierentes do que são,quando nos defnimos atrav#s de nossas preerências,todos estes plantam as sementes do conJito.

*u +sin

9: estre *u +sin, você pode me ensinar a transcender este mundo5

*u +sin: % mundo não # mais real que o indiv8duo que o vê.( nossa e"periência do mundo inteiro nada mais # que nossos pensamentosdele.?stes pensamentos não têm e"istência cont8nua.?les desaparecem num instante, su!stitu8dos por outros.( sucessão cria a ilusão de continuidade.% que # o mundo senão a soma dos seus conceitos5uando você con&ece a verdade so!re você mesmo, o mundo # transcendido.

% mundo # uma coleção de o!jetos.(quilo que perce!e os o!jetos0ão pode ser ele pr2prio um o!jeto./ocê # >sso.

*u +sin

9: uando você diz que somos cegos para o modo que somos, o que você querdizer5

*u +sin: %s nossos impulsos como esp#cie são dedicados a satisazer desejosde sensualidade, de aquisição, auto4afrmação e segurança, e ao mesmotempo proteger4nos contra a morte ou a!andono.?stamos cegos para a &a!itual.(quilo que # &a!itual não rece!e atenção.

1omo tal, não temos consciência da nossa natureza mecAnica a menos que elaseja trazida para atenção.>sto o!riga4nos a tomar consciência de coisas das quais n2s normalmente nãoestamos conscientes.6 somente ao vê4las que n2s podemos começar a transcendê4las.

OOO

uando algu#m começa a !uscar,isso implica que aquilo que # !uscadonão está aqui, mas ali.9ode &aver uma concessão queaquilo que # !uscado está em toda parte,mas a contradição que tal concessão cria não # vista.

https://www.facebook.com/Wuhsinn/






1omo pode algo que está em toda a parte,estar ali mas não aqui53e está aqui, qual # a necessidade de !uscar ali5

*u +sin

?sorçar4se pelo mel&oramento# apenas uma orma sutil de controle,de controlar a qualidade das e"periências que vêm.6 sempre aquilo que !uscamos controlarque aca!a por nos controlar.9ortanto, ao azer isso, n2s simplesmentedamos reorço @s portas da prisão.9or outras palavras, você # o seu Fnico o!stáculo.

*u +sin

?u não posso alar do estado natural da mente.% estado natural da mente # sem pensamentos. impensável=0en&um pensamento, nen&uma mente.

*u +sin

(o primeiro momento de clareza, o desejo de mel&orar a miragem cessa.

*u +sin

9: estre *u +sin, os pensamentos continuam a invadir a min&a meditação. ?unão consigo aastá4los.

*u +sin : ( sua posição natural # livre de pensamentos.9ensamentos surgem, projetando uma pessoa num mundo.

6 tudo imaginação.% que você realmente # está al#m da imaginação.( este respeito, desco!rimos o nosso verdadeiro 3er quando paramos deimaginar. $ei"e os pensamentos virem, mas não l&es dê atenção.

OOO

?m Fltima análise, você não se li!erta, em vez disso, você perce!e que você #a pr2pria li!erdade.

*u +sin









( mente, o corpo e o mundo são o!jetos que aparecem na consciência. uandoisto # compreendido totalmente, tudo o que era necessário sa!er # sa!ido.

*u +sin

0ão # preciso pensar para sa!er que se #.0en&um esorço # necessário para ser.

*u +sin

( iluminação # mais um conceito para acrescentar @ sua coleção, por#m, maisuma ideia so!re mel&orar a si mesmo, desco!rir a si mesmo, ou a o!tenção depaz e elicidade. 0ão e"iste despertar para (quilo que nunca dorme.

*u +sin

?"iste uma inteligência operando em todos os organismos, mesmo organismossem c#re!ro, que gere a vida deles.

?ntenda que o que está destinado a acontecer irá acontecer. ?ventos seguem4se uns aos outros em seqPência interminável.

Tudo # o uncionamento da consciência atrav#s dos instrumentos daconsciência. 0ão e"istem entidades, em!ora pareçam e"istir.

*u +sin

/ocê está constantemente se esorçando para ser algo que você não #, porquevocê tem medo de não ser nada em particular. ( nossa identidade está ligadaás nossas coisas. /ocê vive em conusão. $eve ser desta orma porque vocênão está reagindo ao mundo como ele #. /ocê está reagindo @ orma como eleaparece, como tem sido fltrado, interpretado e julgado pela mente.

% desejo de realização # apenas mais uma rota de uga. 9ode4se dizer que #

uma rota de uga mais elevada, mas # uga mesmo assim. 6 a insatisação, arecusa em aceitar o4que4#. 9arado"almente, # a aceitação do4que4# queanuncia a realização. % fm da conusão começa com o não mais acreditar namente.

%l&e para as coisas como elas realmente são. /eja a mente e o corpo como umreJe"o da natureza do organismo. %!serve4os sem julgamento. 7ma vez queeles sejam totalmente compreendidos, pode4se ir al#m deles.

*u +sin

9: 1omo pode você sugerir que o indiv8duo # uma ilusão59arece4me ser !astante real.









*u +sin: Todas as ações aparentes são as ações da orça da vida tra!al&andoatrav#s do corpo. ?la # o Fnico ator, apesar das nossas crenças.

(o acordar pela man&ã, o DeuD que # consciente torna4se o DeuD,a pessoa. (s mem2rias do dia anterior e dias anteriores retornam.

%s planos para o uturo continuam como antes.

?sta narrativa de um eu # uma coleção de e"periências e encontros anterioresque são seletivamente fltrados e reenquadrados para manter umacaracterização persistente do que n2s pensamos que somos e, maisimportante, como gostar8amos de ser perce!idos pelos outros.

% corpo surgiu como um 2vulo ertilizado.(ntes de ser inundido com consciência, era inerte, morto.uando a consciência está terminada, o corpo # novamente morto.% corpo # inerte da mesma maneira que uma !andeira # inerte.32 quando ela # alimentada pelo vento pode a !andeira voar.

OOO

% son&o dura enquanto dura o son&ador. % fm do Fltimo # o fm do primeiro.?m!ora possa não parecer, o mesmo pode ser dito para o mundo e o indiv8duo.

% mundo # muito sedutor. ?le cria uma orça que atraia a atenção para ele. (menos e at# que &aja uma atração contrária do pr2prio 3er 1onsciência, aclareza não # poss8vel.

*u +sin

% que está impendido você de estar em seu estado natural5

/ocê está constantemente movendo4se para longe de si mesmo./ocê quer ser elizB/ocê está insatiseito com as suas e"periências de vida./ocê quer novas e"periências./ocê quer se apereiçoar,

mudar a si mesmo.

Tentar ser algo dierente do que se #,# ir para longe de si mesmo.6 a resistência ao que #.% desejo de alterar este QvocêQ# a Fnica energia que o sustenta.0a ausência dessa energiaQ/ocêQ não pode continuarB?0TR%, % ?3T($% 0(T7I(H -I>H+( 3? ?3'%IS%

*u +sin







% indiv8duo perce!e quea vida está acontecendo para eleenquanto que aquele quea!andonou sua individualidadeperce!e que a vida estáapenas acontecendo.

?ste # o estado no qualtensão não pode surgir.

*u +sin

9: estre, como aço para remover esta sensação de DmeuD que permeiatanto5

I: uando *u +sin tem uma !reve estadia numa casa de &2spedes, ele não seatreve a reivindicar o jarro de água ao lado da cama como DmeuD.$a mesma orma, quando # compreendido que esta suposta vida # apenasuma !reve estadia, a noção de DmeuD não irá surgir.

*u +sin

9: estre, porque você se recusa a recomendar qualquer prática5

I: Todas as práticas requerem azer alguma coisa.1omo tal, elas reorçam a gaiola que aprisiona você, a noção de um azedor.

ualquer m#todo, não importa o quão promissor, ortalece a estrutura do ego,aumentando ainda mais o caos.6 como pedir a um gato para guardar uma tigela de leite.(penas ser requer não azer.?sta # a unica prática verdadeira.

*u +sin

9: estre *u +sin, eu sinto que estou mudando, mel&orando, mais perto domeu o!jetivo. % que posso azer para acelerar isto5

*u.+sin: 9ode você a!raçar o c#u5 0ão ten&a saudades de uma casa que vocênunca dei"ou. 9ermanecer no 3er 1onsciente # mais do que uma merarealização intelectual. % !uscador deve4se dissolver. % que resta # o queestava lá desde o in8cio, antes da instalação de qualquer crença.

OOO

% o!jectivo do indiv8duo #a perpetuação e preservaçãodo indiv8duo.uando o indiv8duo # compreendidocomo nada mais que uma construção,



todas as noções do o!jetivo desaparecem.

*u +sin

% o!jectivo do indiv8duo #a perpetuação e preservaçãodo indiv8duo.uando o indiv8duo # compreendidocomo nada mais que uma construção,todas as noções do o!jetivo desaparecem.

*u +sin

(penas o!servando.3em tentar o!ter nada.3em esperar nada.3em !uscar nada.3em desejar ou rezar.3em comentar ou julgar.3em a intenção de rela"ar ou respirar corretamente.$espropositadamente, apenas o!servando.0ão peça a *u +sin para descrevero que acontece em seguida.1omo poderia5

?ntão, isso seria o!servado.*u +sin

( nuvem não tem um destinoque deva alcançar.?la não tem prop2sito.$a mesma orma,quando já não e"isteum sentimento de preocupação,

uma preocupação com o que vem a seguir,pode4se camin&ar sema necessidade de c&egar.

*u +sin

Toda a vida se torna numpuro deslum!ramento quandoo comentário mental # removido.( c&ávena de c&á preto #transormada em um momento sagrado.

*u +sin



(quilo que ocorre naturalmente# muito dierente doque ocorre por meio do esorço.% primeiro está alin&ado com o mundo a vida=,

o Fltimo,somente com o QeuQ.( corrente Jui sem esorço.% que tem de ser eitopara trazer a c&egada da primavera5

*u +sin

3er eterno #permanecer ora do processode tornar4see do campo do tempo.1om a clara percepção de quenão &á nada para se tornar enen&um tempo no qual o alcançar,a ?ternidade # realizada.

*u +sin

% Fnico que #livre no mundo #aquele que #livre do mundo ...

*u +sin

(nterior a todas as ormas,(nterior a todos os nomes,

+á uma coisa,ue # uma não coisa,(quilo perce!e todos os nomes e ormas./ocê # (quilo.

*u +sin

Todas as aparências sãomeros movimentos de energiano campo da consciência.% que você #,# o con&ecedor do campo.



) *u +sin

% cão pára de correr atrás do ra!oquando se cansa.

9ara encontrar o que nunca oi perdido,você deve se cansar de o procurar.

) *u +sin

Hutar com a menteortalece a mente./er atrav#s da mentepara aquilo que # anterior a ela,tira todo o seu poder.

) *u +sin

uando a o!servação # dividida entreo!servador e o!servado,(quilo que 6, # perdido.

*u +sin

?"actamente (qui,e"actamente (gora,# tudo o que e"iste.>merso em pensamentos,você não o nota.

*u +sin

/ocê acredita que nasceu em um mundo. 0ão # assim. 1ada um de n2s cria um

mundo para si mesmo. /ocê vive nele e reclama dele. 3eu mundo # compostode desejos e da satisação dos desejos, de medo e de estrat#gias para evitá4lo./ocê não consegue ver que # seu mundo privado5 6 um pouco mais que umarteato da mente. 7ma vez que você veja essa loucura, você estará nocamin&o de sa8da.

/eja que você cria o espaço em que o mundo se move, o tempo em que eledura. 9erce!a que o mundo # apenas areia. /ocê pode !rincar com ele, vocêpode andar so!re ele, mas não construa uma casa lá. 0ão &á jornada como sediz. 9ode parecer que não, mas estamos sempre de volta onde começamos. %que omos em essência, e o que seremos em essência, # o que somos emessência. 9ondere isso, mais aman&ã.

) *u +sin, em -e&ind t&e ind t&e 3&ort $iscourses o *u +sin= L<ML=





% que #, por muitos, c&amado de 9az# apenas a ausência de pertur!ação.( verdadeira 9az não pode ser pertur!adaBela reside al#m do alcance da pertur!ação.

*u +sin

uitos dias de silêncio são necessáriospara recuperar da utilidade das palavras

*u +sin

Escritos Wu Hsin

Documents

Transcript of Escritos Wu Hsin