Esforços a que são submetidos os navios

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Esforços a que são submetidos os navios: Esforços do casco A estrutura do navio está sujeita à ação de diversas forças. Essa forças ocorrem devido aos esforços de flexão provenientes de inúmeras causas, tais como: peso do próprio casco, das máquinas, do combustível , da carga, pressão da água, do vento, ação das máquinas e do propulsor em funcionamento. Compress ão e tração - Se considerarmos o navio como uma viga de material dotado de flexibilidade e a sujeitarmos a fazer uma curvatura, a flexão produzirá dois esforços: esforço de compressão tendendo a encurtá-la e de tração tendendo a alongá-la. Distribuição dos pesos No estudo da flutuabilidade, sabemos que estando os pesos distribuídos de forma que, em todos os pontos sua força seja igual à força de empuxo, nenhuma deformação se produzirá. Tipos de Sistemas de Construção: Transversal e longitudinal Peças de construção (nome, descrição e função) Podemos dividi-lo em três partes: Fundo - parte mais baixa do casco; Costado - parte lateral do casco; Encolamento - secção, geralmente curva, de junção entre o Fundo e o Costado. Para lhe aumentar a resistência, o costado é suportado por um esqueleto . Este é constituído por: Balizas - São vigas que se desenvolvem da quilha, em planos transversais, forma geralmente curva, podendo ser lineares ( balizas reviradas , nos extremos da embarcação) ou em "L", a meia-nau. No fundo da embarcação, ligam-se a chapas verticais ( chapas de caverna , que aumentam a resistência do navio) para formar o duplo fundo do navio, ou as chamadas " cavernas ". Estas chapas de caverna são perfuradas por orifícios denominados boeiras , cuja função é permitir a passagem de pessoal para eventuais inspeções, assim como escoar fluidos que entretanto se aglomerem. Ao conjunto de balizas é dado o nome cavername. Vaus - Vigas horizontais que que unem as balizas entre si segundo um plano transversal. Apóiam-se em esquadrosmontados nas balizas. Os esquadrosão peças, geralmente triangulares, que aumentam a resistência da junção.

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Esforos a que so submetidos os navios: Esforos do casco A estrutura do navio est sujeita ao de diversas foras. Essa foras ocorrem devido aos esforos de flexo provenientes de inmeras causas, tais como: peso do prprio casco, das mquinas, do combustvel , da carga, presso da gua, do vento, ao das mquinas e do propulsor em funcionamento. Compress o e trao - Se considerarmos o navio como uma viga de material dotado de flexibilidade e a sujeitarmos a fazer uma curvatura, a flexo produzir dois esforos: esforo de compresso tendendo a encurt-la e de trao tendendo a along-la. Distribuio dos pesos No estudo da flutuabilidade, sabemos que estando os pesos distribudos de forma que, em todos os pontos sua fora seja igual fora de empuxo, nenhuma deformao se produzir.

Tipos de Sistemas de Construo: Transversal e longitudinal

Peas de construo (nome, descrio e funo)

Podemos dividi-lo em trs partes: Fundo - parte mais baixa do casco; Costado - parte lateral do casco; Encolamento - seco, geralmente curva, de juno entre o Fundo e o Costado. Para lhe aumentar a resistncia, o costado suportado por um esqueleto. Este constitudo por:

Balizas - So vigas que se desenvolvem da quilha, em planos transversais, de forma geralmente curva, podendo ser lineares (balizas reviradas, nos extremos da embarcao) ou em "L", a meia-nau. No fundo da embarcao, ligam-se a chapas verticais (chapas de caverna, que aumentam a resistncia do navio) para formar o duplo fundo do navio, ou as chamadas "cavernas". Estas chapas de caverna so perfuradas por orifcios denominados boeiras, cuja funo permitir a passagem de pessoal para eventuais inspees, assim como escoar fluidos que entretanto se aglomerem. Ao conjunto de balizas dado o nome de cavername. Vaus - Vigas horizontais que que unem as balizas entre si segundo um plano transversal. Apiam-se em esquadros montados nas balizas. Os esquadros so peas, geralmente triangulares, que aumentam a resistncia da juno.

Longarinas - Vigas horizontais que unem igualmente as balizas entre si, contudo, segundo o plano longitudinal da embarcao. Quilha - Chapa ou viga mestra do navio. Costuma ser a primeira pea a ser assentada durante a construo de qualquer embarcao. Constitui a espinha dorsal da embarcao e percorre todo o seu comprimento, desde a roda de proa (chapa enformada onde convergem a quilha, as balizas reviradas da proa e as longarinas; a parte do navio que corta a gua) at ao cadaste (semelhante roda de proa mas popa).

Estruturas de suporte dos esforos (primria, secundria e terciria o que so e quais peas as compem). Blocos (nome, localizao, peas que os compem) Peas e Detalhes Tcnicos da Construo

ABA (Flange) 1. Cada um dos dois lados de uma Cantoneira. 2. Lado menor dos demais Perfis. O mesmo que Flange. Cf. Alma. ABALAUSTRADO (Provided with Stanchions) (ABNT). Guarnecido de Balaustres. ADELGAAMENTO (Tumble Home) Curvatura ou inclinao para dentro que tem o Costado do navio, acima do maior Vau. ALINHAMENTO DOS EIXOS PROPULSORES (Main Shafting Alignment) Operao realizada quando j se tem pronta a Edificao de Meia-Nau para r, para demarcar os locais de passagem dos eixos propulsores e a posio dos mancais, Ps-deGalinha e mquinas propulsoras. ALINHAMENTO DE UNIDADES (Unit Alignement) Operao feita durante a Edificao do navio, que prove a correta posio das Unidades, umas em relao s outras e em relao ao Casco como um todo. ALMA (Web Plate, Web) Lado de um Perfil por onde passa o seu eixo ou plano de simetria, quando houver.

Geralmente o lado maior do Perfil. Cf. Aba ALQUEBRAMENTO (Hogging) Curvatura adquirida pela Viga-Navio, quando sujeita aos esforos do mar, caracterizada pela trao do Convs e simultnea compresso da Quilha. A deformao tende a fazer com que a Seo Mestra se eleve em relao a Proa e a Popa. A situao que melhor ca AMPLIAO (Jumboizing) Alterao em um navio mercante visando o aumento de sua capacidade. Pode consistir na insero de uma nova seo, ou na substituio de seu corpo central por outro mais longo.

ANTEPARA CORRUGADA (Corrugated Bulkhead) Antepara leve, de ao, alumnio ou madeira, que no colabora na resistncia estrutural do Casco, mas se destina a subdividir o navio em Compartimentos. ANTEPARA DIVISRIA (Division Bulkhead) Antepara leve, de ao, alumnio ou madeira, que no colabora na resistncia estrutural do Casco, mas se destina a subdividir o navio em Compartimentos. ANTEPARA FRONTAL (End Bulkhead) Antepara Transversal que limita a parte de r do Castelo, a parte de vante do Tombadilho, ou a parte extrema de uma Superestrutura. ANTEPARA ONDULADA (Swedge Bulkhead) O mesmo que Antepara Corrugada. ANTEPARA SECUNDRIA (Secondary Bulkhead) Qualquer Antepara que no seja classificada como principal. APLAINAMENTO DE CHAPAS (Edge Planing) Preparao de Contornos retos nos quais o chanfro aberto por usinagem, em uma plaina. Cf. Preparao de Contornos.

ARREBITAGEM (Riveting) (ABNT). O mesmo que Cravao. ARREBITAMENTO (Riveting) (ABNT). O mesmo que Cravao. ARREBITE (Rivet) O mesmo que Rebite. BACALHAU (Patch) Remendo de chapa ao Chapeamento j existente, utilizado para tapar um buraco ou fresta.

BAINHA (Seam) 1. Lado maior de uma chapa retangular. 2. Emenda de duas chapas retangulares ao longo dos seus lados maiores. BALIZA DIREITA (Vertical Frame) (ABNT). Baliza em que os ramos so paralelos ao Plano Diametral. As Balizas Direitas tem o formato de um U. BALIZA REVIRADA (Inclined Frame) (ABNT). Baliza em que os ramos so oblquos ao Plano Diametral. Tem geralmente a forma de V e so as Balizas dos Delgados. BATENTE (Rudder Stop) Entalhe na Madre do Leme, para limitar o ngulo que o Leme pode ser carredo para cada Bordo.

BATIMENTO DE QUILHA (Keel Laying) Cerimnia na qual a primeira pea estrutural que integrar o navio posicionada no local de sua construo. BATOQUE (Pad, Plug) Pequeno tampo de madeira, em forma de rolha, empregado para cobrir o furo aberto para entrada do parafuso de fixao das tbuas do Costado ou do Convs. O mesmo que Rolha. Cf. Tabuado do Convs. (ABNT). Pea troncnica para tamponar um furo. BERO GIRATRIO (Tilting Jig) Bero que pode girar em torno de um eixo horizontal, o que permite que, durante a montagem de uma Unidade Estratural, a soldagem seja facilitada. BLOCO ESTRUTURAL (Structural Block) Conjunto de Unidades Estruturais edificadas na Carreiro. Formam a estrutura do navio entre duas Sees Tranversais, compreendendo uma Unidade de Fundo e Unidades de Costado, de Convs e de Antepara. BORBOLETA (Bracket) Pea metlica usada para prover ligao entre membros estruturais do Esqueleto ou entre estes membros e o Chapeamento do Convs, Costado, etc. Tem o formato de um esquadro. BORBOLETA DO VAU (Beam Knee) Borboleta localizada entre um Vau e uma Caverna. BORLA (Truck) Pea circular chata que arremata o Tope de um Mastaru, Mastro, Pau de Bandeira, etc. tendo gornes por onde passam as adrias de bandeiras e flmulas. BRAADEIRA (Clamp) Pea de metal que abraa uma haste, canalizao ou outra pea qualquer, com a finalidade de fix-Ia a uma Antepara, piso, teto, etc. BUCHA (Bushing, Gland)

Caixa de gaxetas, ou pea de bronze, lato, material sinttico ou pau de peso, destinada a impedir a entrada da gua para o interior do Casco da embarcao pelos orifcios atravessados por eixos. Ex. Bucha do eixo propulsor, Bucha da Madre do Leme, etc. CACHORRO (Sliding Way) Parte inferior do Carro de Lanamento, que se apoia sobre o Trilho de Lanamento. Em geral construido em sees, ligadas por unies articuladas. CAIS DE ACABAMENTO (Fitting-out Quay) Cais no qual o navio em construo fica atracado, desde o Lanamento at as provas de mar, para instalao de equipamentos e trabalhos de acabamento. CALAFETAR (To Calt) (ABNT). Tornar estanque uma Costura. CANTONEIRA (Angle Bar) Perfil Laminado, com seo em L. (ABNT). Perfil em forma de Abas iguais ou desiguais. CANTONEIRA DE CONTORNO (Boundary Angle) Cantoneira disposta em torno de uma Antepara estanque, Escotilha, Tnel, etc., com a finalidade de manter estanqueidade da junta. Cf. Gola. CARENAGEM (Fairing) Ato de verificar e manter a continuidade da forma externa do Casco, durante a Montagem e a Edificao, evitando empenas e desalinhamentos. CARREIRA (Berth, Inclined Berth) Plano inclinado onde um navio edificado ou montado durante a construo, ou ainda, onde encalhado para sofrer reviso ou reparos. Podendo ser Longitudinal ou Lateral. Cf. Carreira de Construo. CARREIRA DE CONSTRUO (Building Berth) Carreira, para Lanamento Longitudinal ou Lateral, que se destina principalmente, a

navios em construo. CARRO DE LANAMENTO (Sliding Way) Estrutura mvel de madeira que sustenta o navio sobre o Trilho de Lanamento e o conduz at a gua, durante o Lanamento. CHAPA CORRUGADA (Corrugated Plate) Chapa cujo Perfil ondulado, o que lhe confere uma maior resistncia flexo em relao a uma chapa comum, de mesma espessura. O mesmo que Chapa Ondulada. CHAPA DE COURAA (Armor Plate) Chapa de espessura compreendida entre 3,2 e 38mm, fabricada de ao especial. e caracterizada por resistncia penetrao. CHAPA ESTRIADA (Checkered Plate) Chapa que apresenta nervuras salientes em uma de suas faces. Empregada, normalmente, em Estrados de Praas de Mquinas, Plataformas e Escadas, pois as nervuras contribuem para tornar o piso anti-derrapante. Cf. Chapa Xadrez. CHAPA DE FACE (Rider Plate, Face Plate) Aba dos Perfis fabricados de chapas. CHAPA FINA (Thin Plate, Light Plate) Chapa de espessura mxima igual a 3,2 mm. CHAPA FLANGEADA (Flanged Plate) Chapa dobrada, com seo reta em L ou Z. CHAPA GALVANIZADA (Galvanized Plate) Chapa revestida de fina camada protetora de estanho, pelo processo de galvanoplastia.

CHAPA DE INSERO (Insert Plate) Reforo localizado de um Painel, obtido pela substituio de um trecho de chapa original do Painel por uma chapa de maior espessura. Cf. Chapa Sobreposta. CHAPA ONDULADA (Corrugate Plate)

O mesmo que Chapa Corrugada. CHAPA PRETA (Untreated Plate) Chapa de ao que no sofreu nenhum tratamento aps a laminao, como seja jato abrasivo, galvanizao, etc. CHAPA DE REFORO (Stiffening Plate) Chapa colocada no contorno de uma abertura feita no Costado ou em outro Chapeamento resistente, a fim de compensar o enfraquecimento do material, no local. CHAPA DE RETENO (Metal Plate Detent) Chapa de ao que fixa a parte de vante do Carro de Lanamento Carreira e que cortada instantes antes do Lanamento, liberando o Carro e o navio para deslizarem. CHAPA SOBREPOSTA (Doubler Plate) Chapa soldada sobre uma dada regio de um Painel, a fim de se obter um reforo Iocalizado do mesmo. Cf. Chapa de Insero. CHAPA SUPORTE (Base Plate, Bedplate) Qualquer chapa usada como base para uma mquina, P-de-Carneiro, coluna ou outras peas que suportem ou tenham grande peso. CHAPA XADREZ (Checkered Plate) Chapa Estriada, cujas nervuras formam um xadrez. CHAPEAMENTO (Plating) Conjunto de chapas que compem um revestimento ou subdiviso do Casco do navio. COLAR (Collar) Pedao de chapa colocado em torno de um Perfil, no local onde este atravessa o Chapeamento, a fim de que seja preservada a estanqueidade.

COMPARTIMENTO ESTANQUE A GUA (Watertight Compartment) Compartimento estanque gua, cujas aberturas tambm possuem meios de fechamento

estanque. CONSTRUO MODULAR (Modular Construction) Tipo de construo naval em que as unidades estruturais so edificadas j contendo as seces de redes, de canalizaes e os dutos de ventilao, que por ela devem passar. CONTRA-ALQUEBRAMENTO (Sagging) (ABNT). Contrrio a Alquebramento. Nota: alguns chamam erradamente de Tosamento. CONTRA-CACHORRO (Sliding War Upper Part) Parte superior do Carro de Lanamento que fica em contato com o Casco e se apoia sobre as Cunhas. CONVERSO (Convertion) Modificaes executadas em um navio com o fim de adapt-Io a um emprego diferente daquele para o qual foi construdo. CONVS BALSTICO (Armored Deck) Qualquer Convs Protegido por Couraa num navio de combate. Cf. Convs encouraado e Convs Protegido. CONVS ENCOURAADO (Armored Deck) Convs de um navio de guerra revestido de Couraa. Cf. Convs Protegido. CONVS ESTANQUE GUA (Watertight Deck) Convs construdo de maneira impermevel gua, a fim de limitar um possvel alagamento. CONVS ESTANQUE AO TEMPO (Weathertight Deck) Convs estanque passagem de gua da chuva e do mar, em condies normais de tempo e mar. CONVS PROTEGIDO (Strenghened Deck) Convs de um navio de guerra, revestido de Chapeamento de maior espessura que a normal, mas sem as caractersticas de Couraa. Cf. Convs Encouraado.

CORRENTE DESACELERADORA (Chain Drag) Amarra arrastada pelo navio, por ocasio do seu Lanamento, com a finalidade de desacelerar o seu movimento de descida da Carreira. CORTE AUTOMTICO (Automatic Cutting) Diviso de uma chapa em vrias peas, utilizando maaricos de oxi-acetileno comandados por um sistema sncrono que repete o plano de corte da chapa ou as instrues de uma fita perfurada. CORTE A MAARICO (Gas Cutting) Diviso de uma pea ou de uma chapa em peas menores por meio de uma tocha de oxiacetileno. CORTE MANUAL (Manual Cutting) Diviso de uma chapa em peas menores, utilizando maarico de oxi-acetileno, operado manualmente. Cf. Corte Automtico. CORTE MECNICO (Machine Cutting) Diviso de uma pea ou de uma chapa em peas menores por meio de guilhotina ou de outro processo mecnico qualquer. COSTURA (Seam, Butt) Ligao de duas chapas do Chapeamento do navio. Cf. Costura Soldada e Costura Cravada. (ABNT). Interstcio entre duas chapas ou tbuas contguas de um Chapeamento ou tabuado. COSTURA CRAVADA (Riveted Seam) Costura feita utilizando-se Rebites. O mesmo que Costura Rebitada. Cf. Costura Soldada. COSTURA REBITADA (Riveted Seam) O mesmo que Costura Cravada. COSTURA SOLDADA (Welded Seam) Costura feita com utilizao de solda. Cf. Costura Cravada.

COTOVELO (Elbow) Nome dado dobra de 90 feita numa barra, vergalho ou tubo.

CRAVAO (Riveting) Ato ou efeito de ligar duas chapas, barras ou peas metlicas por meio de Rebites. O mesmo que Rebitamento ou Rebitagem. (ABNT). Ligao feita por Rebites ou prisioneiros. O mesmo que Rebitamento, Arrebitamento, Rebitagem e Arrebitagem. CUNHA DO CARRO DE LANAMENTO (Sliding Way Edge) Cada uma das peas, da seo longitudinal triangular, colocada entre o Cachorro e o Contra-Cachorro do Carro de Lanamento, que serve para ajustar o Carro ao navio, antes do Lanamento. CURVAMENTO DE CHAPAS (Plate Bending) Operao de tornar curva uma chapa anteriormente plana por meio de prensa, calandra ou aquecimento dirigido, de maneira a adapt-la a um Gabarito feito previamente. DE FORMAS CHEIAS (FuIl Form) Diz-se da embarcao que tem numa larga extenso do Casco sees transversais iguais Seo Mestra. DE FORMAS FINAS (Fine Form) Diz-se da embarcao que tem todas as sees transversais do Casco afinando-se gradativamente para vante e para r da Seo Mestra. DECLlVIDADE DA CARREIRA (Building Berth Declivity) Tangente do ngulo que o plano da Carreirra faz com o plano horizontal. DESEMPENO (Straightening) Operao para fazer uma pea, chapa ou Painel retornar sua forma original, por meios mecnicos. DESEMPENO COM CALOR (Hot Straightening) Desempeno efetuado atravs do aquecimento de certos pontos de uma pea ou Painel,

seguido de rpido resfriamento do local, com gua. Cf. Desempeno. DESEMPENO A FRIO (Cold Straightening) Desempeno executado sem a utilizao de calor. Normalmente realizado submetendo a pea prensa hidrulica e, eventualmente, na Montagem e Edificao ao de macacos mecnicos ou hidrulicos. Cf. Desempenho.

DIQUE DE CONSTRUO (Building Dock) Dique seco onde o navio construdo no plano horizontal e posto a flutuar, depois de pronto, por alagamento do Dique. EDIFICAO (Ship Erection) Colocao em posio das Unidades Estruturais que compe o navio, segundo uma sequncia pr determinada, no local da construo do seu Casco. ELEMENTO ESTRUTURAL (Structural Element) Reforo de qualquer natureza ligado a uma chapa, que sirva para aumentar a sua resistncia e a sua rigidez. EMPENO DE PAINEL (Panel Distortion) Conjunto de ondulaes que aparecem em um Painel, antes ou depois da Montagem, causado pela Soldagem. ESBARRO (Stop, Limit Stop) Pea que por contato, evita o deslocamento de outra pea. ESCORA (Shore, Side Shore) Pea longa de madeira ou ao, que serve de apoio lateral ao Costado do navio, no Dique ou durante a construo. ESTANQUE (Tight, Watertight) Impermevel a um ou mais agentes. O termo, quando usado isoladamente, entendido como estanque gua. Caso o agente seja outro, a ele se deve fazer referncia. Ex.:

Estanque ao ar, Estanque a gases, Estanque a chamas, etc. ESTANQUEIDADE (Tightness, Watertightness) Qualidade do que impermevel a um agente especfico. O termo usado isoladamente refere-se a impermeabilidade gua. FERRO PERFILADO (Bar, Iron) Perfil de ferro ou de ao. FIADA (Strake) Srie de chapas disposta numa mesma fileira longitudinal do Chapeamento.

FIXAO DO CARRO DE LANAMENTO (Securing Lashings) Conjunto de cabos de ao ou outros dispositivos que mantm o Carro de Lanamento fixo ao navio. FLANGE (Flange) Lado menor de um Perfil Laminado. Cf. Aba. FOLHA DE CORTE DE CHAPA (Subdivision Chart, Layout Drawing) O mesmo que Plano de Corte de Chapa. FURO DE ALVIO (Lightening Hole) Orifcios executados em membros estruturais do navio, para reduzir o seu peso. GABARITO (Pattern) Modelo feito em geral de vergalho ou de chapa de ao, utilizado no curvamento de chapas e de peas. GATILHO DE RENTENO (Trigger Detent) Conjunto mecnico que substitui a Chapa de Reteno e que, acionado instantes antes do Lanamentos, libera o Carro de Lanamento e o navio para comear a deslizar. GIRO (Pivoting) O mesmo que Pivotamento. GOLA (Ring)

Cantoneira, barra ou pea fundida, que contorna uma abertura, para reforo local. Cf. Cantoneira de Contorno. GUIA LATERAL DO TRILHO DE LANAMENTO (Launching Ribband) Dispositivo fixado dos lados do Trilho de Lanamento, para impedir o deslocamento lateral do Carro de Lanamento, durante o Lanamento. INTERCOSTAL (Intercostal) Diz-se da viga estrutural formada por sees interrompidas por outras vigas, estas sendo contnuas.

LANAMENTO (Launching) Ato de transferir o navio do local de construo do Casco, fazendo-o flutuar. O Lanamento pode ser feito por deslizamento em Carreira ou por alagamento de Dique de Construo. LANAMENTO LATERAL (Side Lauching) Ato de fazer o navio deslizar na Carreira A em direo gua, em sentido perpendicular ao Plano Diametral do navio. LANAMENTO LONGITUDINAL (End Lauching) Ato de fazer o navio deslizar na Carreira em direo gua, num sentido paralelo ao Plano Diametral do navio. LASTRO (Ballast) Conjunto de pesos ou lquido colocados no Fundo do Casco de uma embarcao, ou nos seus Tanques, para aumentar-lhe a estabilidade ou traz-la posio de Flutuao Direita. (ABNT). Peso (slido ou lquido, fixo ou removvel) colocado a bordo. LEME APOIADO (Supported Rudder) Leme preso ao Cadaste por meio de Governaduras. LEME COMPENSADO (Balanced Rudder)

Leme cuja Porta fica, parte de um lado e parte de outro do seu eixo de rotao. Cf. Leme Semi-Compensado e Leme No-Compensado. LEME NO-COMPENSADO (Unbalanced Rudder) Leme cuja Porta no fica toda situada por ante-a-r do seu eixo de rotao. Cf. Leme: Compensado e Leme Semi-Compensado. LEME HORIZONTAL (Elevator) Leme destinado a governar o submarino em profundidade. LEME ORDINRIO (Ordinary Unbalanced Rudder) Leme Apoiado e No-Compensado. LEME SEMl-COMPENSADO (Semi-balanced Rudder) Leme cuja parte interior da Porta se estende por ante-a-vante do seu eixo de rotao. Cf. Leme Compensado.

LEME SUSPENSO (Underhung Rudder, Spade Type Rudder) Leme preso ao Balano de Popa apenas pela Madre (sem Governadura). LIGAO PROVISRIA (Temporary Device, Temporary Fitting, Temporary Attachment) Qualquer pea auxiliar utilizada durante a Montagem ou a Edificao do navio, para facilitar a colocao de outras peas ou unidades e que , posteriormente, removida. LIMPEZA DE CONTORNOS (Removal of Slag Bead) Operaes de retirar as rebarbas e oxidao que se formam nos contornos das peas, causadas pelo Corte Maarico. LINHA DE F (Reference Line) Cada uma das linhas traadas nas peas estruturais durante a fase de Marcao, que so utilizadas para verificao de empeno aps a Pr-Montagem e a colocao em posio durante a Montagem das Unidades Estruturais. LUBRIFICANTE DO TRILHO (Greasing)

Camadas de cera, graxa e leo colocadas entre o Trilho de Lanamento e o Carro de Lanamento, para diminuir o atrito e permitir o deslizamento necessrio ao Lanamento do navio. MANILHA (Shackle) Vergalho metlico recurvado em forma de U, tendo um pino atravessado entre as suas duas extremidades. MARCAO DE CHAPA (Plate Marking) Operao que consiste em desenhar sobre uma chapa as peas que dela sero tiradas e nela escrever todas as indicaes que sero necessrias para a Pr-Montagem e para a Montagem na Unidade Estrutural. MARCAO TICA (Optical Marking) Sistema de Marcao no qual as peas so marcadas na chapa com o auxlio da projeo tica do dispositivo do Plano de Corte de Chapa. MARCAO DE PAINEL (Panel Marking) Operao que consiste em desenhar sobre um Painel as posies dos Elementos Estruturais, aberturas, Margem de Material e as instrues necessrias para a Montagem.

MARGEM DE MATERIAL PARA EDIFICAO (Green, Steel Allowance) Material deixado em excesso nos contornos das unidades, para absorver desvios que ocorram durante a Edificao, facilitando a colocao em posio das Unidades Estruturais. MASTRO ESTRUTURAL (Structural Mast) Torre de forma aproximadamente troncnica, onde so instalados postos de direo de tiro e equipamentos diversos de artilharia e navegao, situada na altura do Mastro de vante em alguns navios de combate de grande porte. MASTRO MOCHO (Mast Without Topmast)

Mastro inteirio, no suplementado por nenhum Mastaru. MASTRO REAL (Lower Mast) Seo inferior de um Mastro, fixada ao Casco da embarcao, ou Mastro propriamente dito, no caso de um Mastro com Mastaru. MASTRO TELESCPICO (Telescopic Mast) Mastro que pode ser recolhido para o interior do Casco, usado em Submarinos (para diminuir a resistncia ao avano) e em alguns Navios-Aerdomos (para no interferir com a manobra dos avies). MASTRO TRPODE (Tripod Mast) Mastro constitudo por um tubo vertical de grande dimetro, escorado por dois outros de menor dimetro, um em cada bordo, formando um trip. MASTRO TUBULAR (Tubular Mast) MASTRO formado por sees de tubo de ao, ou por chapas curvadas de ao, soldadas ou cravadas, de seo circular. MOLDE (Template) Contorno de uma pea feita de madeira ou metal, confeccionado na Sala de Risco e utilizado para Marcao da pea em uma chapa. MONTAGEM DE UNIDADE (Unit Assembly) Operao que consiste em colocar chapas, painis, peas pr-montadas e demais peas nos seus devidos lugares, soldando-as de maneira conveniente, de modo a obter uma Unidade Estrutural completa, pronta para Edificao.

NAVIO DE CONVS DE ABRIGO (Shelter-Deck Ship) Navio construido com Escantilhes mais reduzidos que os dos Navios de Escantilho Completo, o que o leva a ter Calados reduzidos. Destina-se ao transporte de cargas leves, onde o volume de espao disponvel mais importante que o peso. Cf. Navio de Convs.

NAVIO DE CONVS DE ABRIGO ABERTO (Open SheIter-Deck Ship) Navio de Convs de Abrigo, ao qual uma Escotilha de Tonelagem, aberta no Convs Superior, torna-o tecnicamente no-estanque, isentando desta forma, no clculo da Tonelagem Bruta, os espaos entre aquele Convs e o Convs imediatamente inferior. NAVIO DE CONVS DE ABRIGO FECHADO (Closed SheIter-Deck Ship) Navio de Convs de Abrigo sem Escotilha de Tonelagem. Neste caso a Bordalivre medida partir do Convs Superior, porm maior que nos Navios de Escantilho Completo, por serem os Escantilhes reduzidos. NAVIO DE CONVS COMPLETO (FuIl Deck Vessel) O mesmo que Navioc de Escantilho Completo. NAVIO DE CONVS CORRIDO (Flush Deck Vessel) Tipo antigo de navio, que possua um Convs leve acima do Convs Principal, sem nenhuma construo acima daquele. A necessidade de uma maior robustez do Casco e as modificaes das leis de tonelagem fizeram com que este tipo desaparecesse. NAVIO DE CONVS LIGEIRO (Spardeck Vessel) Tipo j em desuso. Navio, cujo Convs Resistente era o segundo ou terceiro, sendo o Convs Principal de construo leve. As Anteparas Estruturais estendiam-se at o Convs Resistente. NAVIO DE CONVS SUBIDO A R (Raised Quarter Deck Vessel) Tipo de navio em que o Convs Principal mais elevado a r que a vante, para aumentar a capacidade dos Pores de r. Usado, principalmente, na Inglaterra, em cabotagem, para transporte de carvo e de madeira. NAVIO DE CONVS DE TOLDO PARCIAL (Partial Awning Deck Vessel) Navio que tem, acima do Convs Principal, um Convs Corrido que se estende do Bico de Proa at a r de meio-navio, assemelhando-se a um grande Castelo. Pode ter Tombadilho ou Poo, a r.

NAVIO DE ESCANTILHO COMPLETO (FuIl Scantling Ship) Navio de construo robusta, utilizando Escantilhes grandes, de modo a obter o maior Calado legalmente possvel. projetado para o transporte de cargas pesadas, como o minrio, mquinas, etc., onde o peso predominante sobre o volume. NAVIO DE ESTRUTURA NORMAL (Full Scantling Vessel) O mesmo que Navio de Escantilho Completo. NAVIO DE POO (Well Deck Vessel) Navio em que a estrutura do Tombadilho ligada a Superestrutura Central, havendo um s Poo, a vante. NAVIO DE SUPERESTRUTURA COMPLETA (Complete Superstructure Ship) O mesmo que Navio de Convs de Abrigo Aberto. Este nome se origina do fato de neste tipo de navio a Borda-Livre medida a partir do segundo Convs e a parte da estrutura acima deste torna-se, tecnicamente, uma Superestrutura. NAVIO DE SUPERESTRUTURA PARCIAL (Partial Superstructure Vessel) O mesmo que Navio de Trs Superestruturas. NAVIO DE TOMBADlLHO CORRIDO (Shade Deck Vessel) Tipo de navio que possui um Tombadilho corrido, isto , um pavimento muito ligeiro, aberto lateralmente, em toda a extenso do navio. Distingue-se do Navio de Convs de Abrigo pelas aberturas laterais e pela estrutura mais leve. NAVIO DE TORRE (Turret Deck Vessel) Tipo de navio em desuso, semelhante ao Navio Tronco. A ossada da torre era constituda pelas prprias Cavernas que, na altura do Convs, se curvaram para dentro. Cf. Navio de Tronco. NAVIO DE TRS SUPERESTRUTURAS (Three Island Vessel) Tipo de navio que possue Castelo, Superestrutura Central e Tombadilho, nos quais as aberturas tem dispositivo de fechamento estanque. O Castelo, permanentemente

fechado, aumenta a flutuabilidade a vante, impedindo ou reduzindo os efeitos do mar. NAVIO DE TRONCO (Trunk Deck Vessel) Navio de Escantilho Completo que tem sobre o Convs Principal, uma Superestrutura contnua chamada tronco, de largura igual a pouco mais da metade da Boca e da mesma altura do Castelo. Em desuso. Cf. Navio de Torre.

NERVURA (Bulb) Engrossamento existente na aresta de alguns Perfis Laminados com a finalidade de aumentar-lhes o momento de inrcia. OFICINA DE FABRICAAO ESTRUTURAL (Structural Fabrication Shop) Local do estaleiro, em geral coberto, no qual so executadas todas as operaes da construo estrutural, desde a Marcao at a Montagem das Unidades Estruturais. PAINEL DE CHAPAS (Place PaneI) Conjunto de chapas unidas entre si por meio de Soldagem Automtica, Soldagem Manual ou Rebites. PEDESTAL (Carriage) Base sobre a qual assentam peas ou engenhos que so mveis em torno de um eixo vertical tais como canhes, metralhadoras. Cabrestantes, tubos de torpedo, etc. FERFIL (Angle. Bar Beam) Pea de metal laminada, cuja seo reta tem forma especial (L, T, duplo T, I, U, Z). O mesmo que Perfil Laminado. PERFIL LAMINADO (Laminated Angle, Laminated Iron, Laminated Beam) O mesmo que Perfil. PICADEIRO (Block) Armao de madeira ou ao, que apeia pontos do Fundo do navio, durante a construo ou reparo. PICADEIRO DE AREIA (Sand Keel Block)

Cada um dos Picadeiros desmontveis, que substituem alguns dos Picadeiros Slidos pouco tempo antes do Lanamento do navio e que facilitam a transferncia do seu peso dos Picadeiros Slidos para o Carro de Lanamento, por ocasio do Lanamento. PICADEIRO CENTRAL (Keel Block) Picadeiro colocado sob a Quilha, suportando todo o peso do navio, durante a construo ou reparo em seco. PICADEIRO LATERAL (Bilge Block) Picadeiro colocado sob o Fundo do navio, afastado da Quilha, para dar estabilidade ao navio durante a construo ou reparo em seco. PICADEIRO SLIDO (Solid Block) Mesmo que Picadeiro. PIVOTAMENTO (Pivoting) Situao durante o Lanamento em que o navio adquire flutuabilidade positiva e apoia-se, em terra, somente sobre o Prdigo de Vante do Carro de Lanamento. O mesmo que Giro. PLANO DE CORTE DE CHAPA (Plate Subvision Chart, Layout Drawing) Plano desenhado na Sala de Risco mostrando o arranjo das peas a serem cortadas de uma chapa. utilizado na marcao desta ou para servir de guia, no caso de Corte Automtico de chapas. O mesmo que Folha de Corte de Chapa. PONTALETE (Shore) Escora vertical ajustvel, usada para dar apoio a uma unidade durante a Montagem. PONTEAMENTO (Tack Weld) Soldagem provisria e intermitente entre duas peas, para auxiliar a sua colocao em posio e mant-las nos seus lugares at a soldagem definitiva. POPA EM BALANO (Overhanging Stern) (ABNT). Popa cuja estrutura no fica diretamente em cima da Quilha, prolongando-se acentuadamente para r dela.

PORTA DE BATENTE (Hinged Watertight Door) Porta que possui gonzos, sendo fechada por meio de atracadores que deslizam em uma superfcie metlica inclinada, para dar o mximo de aperto. O mesmo que Porta de Charneira. PORTA DE CHARNEIRA (Hinged Watertight Door) O mesmo que Porta de Batente. PORTA DE CORREDIA (Sliding Door) Porta cujo movimento se faz paralelamente a uma Antepara, horizontal ou verticalmente, sendo guiada e suportada por trilhos.

PORTA ESTANQUE (Tight Door) Porta destinada a vedar a passagem de um ou mais fluidos atravs de uma abertura feita em uma Antepara. Cf. Porta Estanque gua, Porta Estanque a Gases, Porta Estanque ao Tempo. Quando no mencionado especificamente, entende-se como Porta Estanque. PORTA ESTANQUE GUA (Watertight Door) Porta destinada a vedar a passagem da gua por uma abertura feita em uma Antepara. Tambm chamada simplesmente, de Porta Estanque. Cf. Porta Estanque. PORTA ESTANQUE A GASES (Gastight Door) Porta destinada a vedar a passagem de gases por uma abertura feita em uma Antepara. Cf. Porta Estanque. PORTA ESTANQUE AO TEMPO (Weathertight Door) Porta que comunica um compartimento interno com o exterior e que se destina a impedir a passagem de gua da chuva ou de borrifos do mar. PORTA DE FECHAMENTO RPIDO (Quick-Acting Door) Porta Estanque na qual se abrem ou fecham, simultaneamente, todos os atracadores, manobrados por um s volante ou alavanca.

PORTA DE VISITA (Manhole) Porta de chapa, destinada a fechar qualquer abertura circular ou elptica praticada no teto de um Duplo-Fundo ou em qualquer Tanque. PR-MONTAGEM (Pr-Assembly) Operao que consiste em agrupar diversas peas de uma unidade, de modo a obter um conjunto soldado que simplificar a Montagem da unidade. PREPARAO DE CONTORNOS (Edge Preparation) Operao que consiste em abrir chanfro nos contornos de peas ou de chapas, a fim de prepar-las para a soldagem a outras chapas ou peas. PRESSO ESPECFICA (Specific Pressure) Presso que atua sobre o lubrificante do Trilho de Lanamento, devido aos pesos do navio e do Carro de Lanamento. PROA BULBOSA (Bulbous Bow) Proa dotada de Bulbo. PROA LANADA (Raked Bow) Proa que tem a Roda de Proa reta e o Bico de Proa mais avanado que o p da Roda de Proa. PROA TIPO CLlPPER (Clipper-Type Bow) Proa que tem a Roda de Proa cncava e o Bico de Proa mais avanado que o p da Roda de Proa. Cf. Salsaproa. PROA VERTICAL (Plumb Bow) Proa que tem a Roda de Proa reta e vertical. PRDIGO DE POPA (Stern poppet) Estrutura construda sob a Popa do navio, compondo a parte de r do Carro de Lanamento, que impede o deslocamento para r do navio, quando em cima do Carro de Lanamento. PRDIGO DE VANTE (Bow Poppet)

Estrutura construida sob a Proa do navio, compondo a parte de vante do Carro de Lanamento, resistente o suficiente para suportar os esforos que ocorrem no Pivotamento. PROTEO (Protection) Conjunto da Couraa e da Proteo Estrutural de que so dotados os navios de combate. PROTEO ESTRUTURAL (Structural Protection) Conjunto dos arranjos estruturais (compartimentagem estanque, Coferdans, etc). destinados a reduzir os efeitos dos acertos de projetis, misseis, torpedos e minas nas Obras Vivas dos navios de combate. PRUMO (Stiffener) Viga fabricada ou Perfil instalado em uma Antepara a fim de enrijec-la. QUALIDADES ESSENCIAIS (Essencial Properties) Caractersticas que deve apresentar o Casco de todo navio: solidez, flutuabilidade estanqueidade. QUALIDADES MILITARES (MiIitary Properties) Caractersticas que devem apresentar os navios de combate: potncia ofensiva, Proteo, velocidade e Autonomia. QUALIDADES NUTICAS (Nautical Properties) Caractersticas que deve apresentar todo bom navio: mnima resistncia populso, mobilidade e estabilidade de plataforma. QUALIDADES TCNICAS (Technical Properties) Nome genrico que abrange as Qualidades Essencias e as Qualidades Nuticas de um navio. QUINA (Knuckle) Qualquer mudana brusca de direo na superfcie externa do Casco, num Chapeamento, Antepara, Caverna ou em outra pea da estrutura do navio. QUILHA-CHATA (Flat Keel)

Quilha que no se projeta para fora da superfcie externa do Casco. REBITAGEM (Riveting) O mesmo que Cravao. REBITAMENTO (Riveting) O mesmo que Cravao. REBITE (Rivet) Cilindro de metal dotado com cabea em uma de suas extremidades, destinado a ligar de maneira permanente e definitiva duas chapas ou peas d metal. RECLAMO (Clamp, Sheave Hole) Pea metlica, de forma curva, aberta na parte superior, fixada nos Mastros ou em partes altas da estrutura, para servir de guia. a cabos do Apararelho do Navio. ROLHA (Pad) O mesmo que Batoque. SALA DE RISCO (Mould Loft) Local no qual traado, em escala natural, o Plano de Linhas do Navios e confeccionados os Moldes das peas e os Planos de Corte de Chapas. SALSA-PROA (Flat Stem) Proa que tem a Roda de Proa cncava e o p da Roda de Proa mais avanado que o Bico de Proa. Cf. Proa Tipo Clipper. SEPARADOR (Crease Iron) Cada uma das peas de ao ou madeira colocadas entre o Trilho e o Carro de Lanamento, destinadas a impedir que o peso do navio expila o lubrificante do Trilho, antes do Lanamento. Os Separadores so removidos instantes antes do Lanamento do navio. SEQUNCIA DE EDIFICAO (Erection Sequence) Ordem na qual as Unidades Estruturais so colocadas em posio, umas em relao s outras, no local de construo do Casco do navio.

SEQUNCIA DE SOLDAGEM (Welding Sequence) Ordem na qual deve se executada a soldagem durante a Pr-Montagem, a Montagem e a Edificao do Casco, para minimizar os empenos e distores. SOLDAGEM AUTOMTICA (Automatic Welding) Soldagem na qual a alimentao do arame do eletrodo e a movimentao da mquina de solda ao longo da unio a ser soldada se processam automaticamente. SOLDAGEM DE BUJO (Plug Welding, Slot Welding) Soldagem que se executa apoiando-se uma pea sobre a outra, abrindo neles orifcios perpendiculares interface, os quais so enchidos, total ou parcialmente, com solda. O mesmo que Soldagem de Tampo. SOLDAGEM A FEIO (Flat Position Welding) Posio de soldagem na qual a solda feita pela parte superior da unio e a face do soldador fica aproximadamente, na horizontal e voltada para baixo. SOLDAGEM DE FILETE (Fillet Welding) Soldagem feita para unir duas peas em ngulo prximo de 90, formando um T ou um L, sendo a seo transversal da solda, aproximadamente, triangular. SOLDAGEM FORA DA POSIO (Out of Position Welding) Qualquer posio de soldagem diferente da Soldagem a Feio. SOLDAGEM MANUAL (Manual Welding) Soldagem na qual todas as operaes so efetuadas manualmente.

SOLDAGEM SEMI-AUTOMTICA (Semi-Automatic Welding) Soldagem na qual a alimentao do arame do eletrodo zona de soldagem se processa automaticamente, mas a movimentao da mquina de solda, ao longo da unio soldada, feita manualmente. SOLDAGEM SOBRE CABEA (Overhead Position Welding)

Posio de soldagem na qual a solda executada pela parte interior da unio e a face do soldador fica voltada para cima. SOLDAGEM SOBREPOSTA (Lap Welding) Soldagem entre duas peas ou chapas que se superpem, na regio da unio. SOLDAGEM DE TAMPO (Plug Welgind, Slot Welding) O mesmo que Soldagem de Bujo. SOLDAGEM DE TOPO (Butt Welding) Soldagem entre duas peas ou chapas que estejam, aproximadamente, no mesmo plano. SOLDAGEM VERTICAL (Vertical Position Welding) Posio de soldagem na qual o eixo da solda aproximadamente vertical. SUPERESTRUTURA ESTRUTURAL Superestrutura que concorre para resistncia do Casco da embarcao. Ex.: Castelo Tombadilho. Cf. Superestrutura Leve. SUPERESTRUTURA LEVE (Light Superstructure) Superestrutura que no concorre para a resistncia estrutural do Casco da embarcao, sendo por isso construda com Perfis e chapas mais leves que a do Casco. Cf. Superestrutura Estrutural. TANQUE DE PROVAS (Towing Tank, Model Basin) Tanque de grandes dimenses em comprimento, dotado de trilhos nas bordas, sobre os quais se movimenta um carro que reboca o modelo em escala do Casco de uma embarcao, a fim de que seja estudada a sua resistncia propulso. TAPA-JUNTA (Butt-Strap) Pedao de chapa em Cantoneira que serve para unir a topo duas chapas ou Cantoneiras.

TOLERNCIAS ESTRUTURAIS (Structural Tolerances) Divergncias em formas e dimenses aceitveis entre o que foi construdo e o que consta dos planos estruturais do navio.

TOSAMENTO NATURAL (Sheer) Curvatura, com a concavidade para cima, que apresenta o Cintado de uma embarcao quando projetado sobre um plano vertical longitudinal: determina a configurao do Convs Principal e do limite superior do Costado. TRNSITO DE UNIDADE (Unit Transit) Ao de transportar a Unidade Estrutural da rea de Montagem para a rea de armazenamento ou de Edificao. TRAVESSA (Horizontal Stiffener) Perfil disposto horizontalmente em uma Antepara a fim de refor-la. TRILHO DE LANAMENTO (Lauching Way) Guias fixas Carreira, sobre as quais deslizam o Carro de Lanamento e o navio durante o seu Lanamento. TRILHO SUBMERSO (Submerse Way) Guias fixas parte submersa da Carreira, sobre as quais deslizam o Carro de Lanamento e o navio durante o Lanamento. TURCO COMUM (Radial Davit) Turco constitudo por um ferro redondo (macio), ou tubo, recurvado na parte superior, que gira em torno do seu prprio eixo vertical. TURCO QUADRANTAL (Quadrant David) Turco constitudo de uma viga ou perfil em I, cujo p fixado a um setor dentado que engraza (corre) em uma cremalheira. TURCO DE REBATER (Pivot Type Davit) Turco de forma semelhante do Turco comum, mas que em vez de girar em torno de seu eixo vertical, rebatido para dentro da Borda, girando em torno de um eixo paralelo a esta, situado no p do Turco. TURCO ROLANTE (Rolling Davit) Turco constitudo por uma armao em C, que corre sobre um trilho encurvado.

UNIDADE DE ANTEPARA (Bulkhead Unit) Unidade Estrutural contendo as chapas Prumos e Elementos Estruturais que, reunidos e montados, compem uma Antepara ou parcela de uma Antepara do navio. UNIDADE DE CONVS (Deck Unit) Unidade Estrutural contendo Vs, Vaus e Elementos Estruturais, que, reunidos e montados, compem uma parcela de um dado Convs do navio. UNIDADE DE COSTADO (Side Shell Unit) Unidade Estrutural contendo o Painel de Fiadas do Costado, Cavernas e Elementos Estruturais, que, reunidos e montados compem uma parcela do Costado do navio. UNIDADE ESTRUTURAL (Structural Unit) Subdiviso no Casco do navio adotada para facilitar a construo de sua estrutura, permitindo que o trabalho de montagem seja feito em local abrigado e de fcil acesso. Cf. Montagem de Unidade. UNIDADE DE FUNDO (Bottom Unit) Unidade Estrutural contendo Quilhas, Fiadas do Fundo, Hastilhas e Elementos Estruturais, que, reunidos e montados compem uma parcela do Fundo do Casco do navio. VERGALHO (Rod) Pea de metal laminada em seo redonda, meia-cana, quadrada, hexagonal, etc., empregada na confeco de Rebites, parafusos, estojos, estais, degraus de escada, etc. VIGA-NAVIO (Longitudinal Girder) Idealizao do Casco do navio, com seus reforos longitudinais, como uma Viga, a fim de determinar a sua resistncia estrutural aos esforos que nele atuam, provenientes da carga, da ao do meio em que flutua, das vagas. etc.