Espaço Saúde · e antioxidantes e como tal deve estar presente na ali- ... espreguiçadeira ou a...

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Espaço Saúde OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2013 Nº 7 SINAIS O verão já lá vai, mas a vigilância continua! PÁG. 4 FRIEIRAS Saiba como prevenir! PÁG. 7 Saiba como evitar os acidentes no primeiro ano de vida do seu bebé P Á G . 2 PÁG. 6

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Espaço Saúde O U T U B R O A D E Z E M B R O D E 2 0 1 3 N º 7

SINAIS

O verão já lá vai,

mas a vigilância

continua!

PÁG. 4

FRIEIRAS

Saiba como

prevenir!

PÁG. 7

Saiba como evitar os

acidentes no primeiro ano de

vida do seu bebé

P

Á

G

.

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E S P A Ç O S A Ú D E | N º 7 | O U T U B R O A D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

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E S P A Ç O S A Ú D E | N º 7 | O U T U B R O A D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

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A Diabetes Mellitus é uma doença crónica cada vez

mais frequente na nossa sociedade.

Portugal posiciona-se entre os países europeus que

registam uma mais elevada taxa de prevalência da

doença.

Dados do Observatório Nacional da Diabetes con-

statam que a prevalência da doença no ano de

2011 foi de 12,7% na população portuguesa, a que

corresponde um valor estimado de 1 milhão e 300

mil indivíduos.

Anualmente estima-se que a doença tenha um

custo directo estimado entre 1150 - 1350 milhões

de euros.

A alimentação é um dos aspectos fundamentais no

controlo da doença sendo pertinente desmistificar

alguns mitos sobre a alimentação dos diabéticos.

Toda a família deve seguir os princípios de uma alimentação saudável tal como é explicado pela Roda dos Alimentos: Alimentação Completa, Equi-librada e Variada.

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O arroz, a massa, a batata e o pão são fornecedores de hidratos de carbono, nutriente que influencia a glice-mia. No entanto, ao contrário de outros alimentos ricos em açúcar, estes fornecem hidratos de carbono de absorção lenta permitindo um melhor controlo da glicemia ao longo do dia.

Estes alimentos são indispensáveis como fonte de energia ao organismo e como tal devem fazer parte das refeições realizadas ao longo do dia, desde que, nas quantidades adequadas.

A fruta é uma ótima fonte de fibra, vitaminas, minerais e antioxidantes e como tal deve estar presente na ali-mentação diária de um diabético. Estes podem e devem consumi-la, com uma quantidade adequada e equilibra-da de 2 a 3 peças de fruta por dia.

No entanto, as frutas que apresentam um elevado índi-ce glicémico, devem ser consumidas ocasionalmente e sempre após a refeição, tais como a banana, manga, uvas, melão, ananás, cereja, kiwi, papaia, melancia, romã, líchias.

A cenoura e a abóbora pertencem ao grupo dos produtos hortícolas, cujo consumo diário deve ser elevado. Apesar de alguns produtos hortícolas terem um sabor mais doce que outros, todos possuem baixa quantidade de açúcar simples.

Certos alimentos que teoricamente são indicados para diabéticos contém muitas vezes outros açúcares (frutose, mel, xaropes, poliálcoois como o sorbitol, xilitol, mani-tol...) e maiores quantidades de gordura tendo um valor energético igual ou superior a outros produtos similares. Assim, muito destes produtos além de afetarem a glice-mia, o seu custo é muito superior.

Fontes:

- American Dietetic Association diabetes Type 1 and 2, Evidence- Based Nutri-tion Practice guideline for Adults, 2008.

- Diabetes: factos e números. Relatório Anual do Observatório Nacional da Dia-betes, 2012.

- Diabetes Myths. American Diabetes Association, 2009.

- E-book: Mitos sobre a Diabetes. Associação Portuguesa dos Nutricionistas, 2011.

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EVITAR OS ACIDENTES

NO PRIMEIRO ANO DE VIDA Do nascimento aos 4 meses

Apesar de ser ainda muito pequeno, o seu

bebé pode sofrer um acidente logo após o

nascimento!

Transporte-o sempre numa cadeirinha própria

para o automóvel, voltada de costas para o trânsi-

to e corretamente instalada. Se o seu carro tiver

airbag frontal, nunca instale a cadeira no banco

da frente! Aperte sempre o arnês (cinto interno).

Se usar uma espreguiçadeira ou a cadeirinha do

carro em casa (o que é de evitar), coloque-a sem-

pre no chão e aperte os cintos.

Nunca deixe o seu bebé sozinho em cima de uma

mesa, de uma cama ou de um sofá, nem mesmo

“apenas por um segundo”. Até um bebé muito

pequeno pode rebolar e cair.

Para dormir, deite o bebé de costas, salvo indica-

ção em contrário do profissional de saúde, e não

coloque almofadas, brinquedos, gorros, laços ou

fitas dentro da cama, para evitar a asfixia e o

estrangulamento.

Escolha uma cama estável e sólida, com grades

com um mínimo de 60 cm de altura e aberturas

inferiores a 6 cm, que obedeça às normas de

segurança. Opte por um colchão firme e bem

adaptado ao tamanho da cama, para que não

fique qualquer espaço entre o colchão a as

grades.

Antes de começar o banho, verifique sempre a

temperatura da água – comece por deitar a

fria e depois a quente, para evitar queimadu-

ras.

Não transporte ou ingira líquidos quentes

(como água, café, chá ou sopa) com o bebé ao

colo.

Antes de dar o biberão, verifique a temperatu-

ra do leite, entornando uma gota no seu pulso.

Não leve o bebé à praia ou a outros locais mui-

to expostos ao sol. Passeie com ele de manhã

(até às 11 horas) e ao fim da tarde (a partir das

17h). Coloque chapéu e protetor solar de grau

elevado.

Associação para a Promoção da Segurança Infantil

(APSI)

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Ao longo das várias edições do nosso jornal iremos lembrar os vários

direitos e deveres dos doentes. Nesta edição, abordaremos o 6º direito.

7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde

Este direito, que se traduz na obtenção de parecer de um outro médico, permite ao doente com-

plementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a possibilidade de decidir, de for-

ma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir.

Direitos dos Doentes

SINTOMAS:

Sensação de queimadura

Comichão

Vermelhidão

Dor

Inchaço

Feridas, nas situações mais graves

PREVENÇÃO:

Evitar exposição ao frio

Usar vestuário adequado

Evitar aquecimento rápido depois da exposição ao frio

Evitar lavar mãos e pés com água muito quente

Evitar proximidade de aquecimentos

Manter uma dieta saudável

Não fumar

Também denominadas eritema pérnio são uma doença

provocada pela exposição ao frio que atinge, particular-

mente, as zonas de maior exposição ao frio e humidade:

mãos, pés, orelhas e nariz.

TRATAMENTO:

Colocar em prática as medidas de prevenção, uma vez que permitem diminuir os sintomas e acelerar a cura.

Deve fazer-se uma boa hidratação das zonas afetadas, utilizando cremes que tenham na sua composição cala-mina, cânfora e calêndula. Em situações mais graves podem ser utilizados vasodilatadores, mas apenas com indicação médica.

PASSATEMPOS

Contactos:

Rua do Hospital 3730-250 Vale de Cambra

Telefone: 256 423 664 Fax: 256 464 161

e-mail: [email protected]

Soluções na Próxima Edição

CONVITE

A USF Calâmbriga vai comemorar o Dia Mundial da Diabetes no próximo

dia 13 de Novembro pelas 11 horas com uma sessão de educação sobre

o pé diabético. Se é diabético, contamos com a sua presença! Faça a sua

inscrição junto da Equipa de Enfermagem.