Especificacoes Para Projetos de Rede UFAL

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  • Especificaes tcnicas para a execuo dos servios de instalao, reparao

    e reestruturao em rede lgica na UFAL.

    01. Introduo

    As presentes especificaes tm por objetivo estabelecer as condies que

    regularo o desenvolvimento dos servios relativos instalao, reparao e

    reestruturao de redes lgicas na UFAL, no Campus A.C. Simes, Unidades

    dispersas, Campus Arapiraca e respectivos plos, conforme projeto de locao

    de pontos de rede definido com o usurio.

    02. Servios preliminares

    Ficar sob responsabilidade do fornecedor dos servios o fornecimento de

    todo o material, ferramental, maquinaria e aparelhamento adequado a mais

    perfeita execuo dos servios, excetuando-se os equipamentos ativos de rede.

    03. Instalao de rede lgica

    O fornecedor dever efetuar visitas nas instalaes at a concluso do

    projeto, constatando as condies atuais da rede. Os servios devero estar de

    acordo com as especificaes EIA/TIA, UL e NBR.

    3.1. Redes externas:

    O Backbone UFALnet da UFAL constitudo por cabos pticos distribudos

    entre regies estratgicas do Campus chamadas de " Ns". Atualmente existem

    seis Ns: NTI, IF, IM, PU, BC e HU , alm de DGOs (distribuidor/concentrador

    de cabos ticos) localizados em pontos especficos do CAMPUS.

    A rede

    a. Backbone:

    A ligao entre "Ns", DGOs e dos mesmos com as unidades compe o

    Backbone da Universidade. Os cabos ticos esto acomodados parte em dutos

    subterrneos apropriados cujo acesso aos mesmos realizado atravs de

    caixas de passagens tipo R2 construdas por toda extenso da rede de dutos da

  • Universidade. A outra parte do cabeamento tico distribui-se fixada aos postes

    de iluminao do Campus.

    No padro de infra-estrutura desejado, a tubulao que compe a rede de

    dutos formada por dois monodutos lisos de polietileno (PAD) com dimetro

    interno medindo entre 35 e 50mm, sem ranhuras nas paredes internas, com

    cores diferentes, cintados em campo e guias de nylon n 2 ou corda de

    polietileno n 2 para futuros lanamentos de cabos. Os mesmos so enterrados

    em valas com profundidade de 90cm e envelopados com concreto nas

    travessias das ruas ou onde haja movimentao de veculos. Na vala dever ser

    lanada uma fita metlica de advertncia/localizao no sentido longitudinal dos

    monodutos. Para a instalao dos monodutos poder ser utilizado o mtodo

    tradicional por escavao ou o mtodo no destrutivo utilizando maquinrio

    prprio para este fim.

    As caixas de passagem para o backbone devero ser do tipo R2 (1100 x

    600 x 900mm), construdas em alvenaria simples acabada ou pr-moldada em

    concreto contendo fundo acabado e dreno com brita.

    No acabamento junto ao piso dever ser instalada uma moldura especifica

    para acomodar uma tampa de ferro fundido ou concreto com a inscrio

    "Computao" e em seu interior, dever ser fixada uma barra C para

    acomodao dos cabos.

    b. Unidades:

    A rede externa das unidades ou mesmo a sua ligao ao backbone da

    universidade dever ser implementada com 3 monodutos de polietileno (PAD)

    com dimetro interno entre 35 e 50mm, sem ranhuras nas paredes internas, em

    cores diferentes, cintados em campo e enterrados em valas com profundidade

    de 90 cm, envelopados com concreto apenas em travessias de ruas ou onde

    haja movimentao de veculos. Na vala dever ser lanada uma fita metlica de

    advertncia/localizao no sentido longitudinal dos monodutos. Para a

    instalao dos monodutos poder ser utilizado o mtodo tradicional por

    escavao ou o mtodo no destrutivo utilizando maquinrio prprio para este

  • fim. Esses monodutos devem possuir ou nele serem instalados guias de

    materiais plsticos como nylon ou corda de polietileno n.2 para futuros

    lanamentos de cabos.

    As caixas de passagem para as unidades podero ser do tipo R1 (600 x

    400 x 500mm ) ou R2 (1100 x 600 x 900mm), construdas em alvenaria simples

    acabada ou pr-moldada em concreto contendo fundo e dreno com de brita. No

    acabamento junto ao piso dever ser instalada uma moldura especifica para

    acomodar uma tampa de ferro fundido ou concreto, com a inscrio

    "Computao".

    c. Consideraes:

    - Os monodutos devero ser contnuos, sem emendas;

    - Os monodutos podero ser substitudos por Kanaflex;

    - Podero ser cintados com abraadeiras em tamanhos apropriadas ou

    amarradas, preferencialmente, com materiais plsticos no inflamveis;

    - Os drenos nos fundos das caixas de passagem devero ser completados

    com brita;

    - Quando do acabamento interno das caixas de passagem certificar que

    no haja buracos ou frestas que permitam infiltrao de razes ou acesso

    de roedores;

    - No utilizar produtos complementares como curvas para que o feixe de

    monodutos acesse as caixas de passagem.

    3.2. Redes internas (prdios e barraces):

    So considerados nas redes internas os caminhos e condutos para

    lanamento de cabos metlicos e pticos. Estes so considerados crticos, tendo

    em vista sua implicao direta na qualidade da rede a ser instalada. Dos

    maiores problemas encontrados podemos citar:

    - Estrangulamento dos condutos, que significa a perda de capacidade de

    receber o cabeamento, lembrando que a capacidade dos condutos medida

    pelo pior;

  • - Rebarbas metlicas e plsticas que acabam por romper ou danificar o

    cabeamento quando do lanamento;

    - Curvas em 90, o que provoca perda significativa na capacidade de

    trafego tanto para fibra ptica como cabos metlicos;

    - Utilizao de dutos de PVC hidrulico (esgoto, gua potvel e pluvial) em

    prumadas das caixas que acessam entrada dos prdios, ao invs de

    eletrodutos com curvas longas e medidas adequadas.

    a. Canaletas:

    Para o ambiente de uma universidade podemos considerar que o uso de

    canaletas plsticas, embora com prejuzo esttico a melhor alternativa de

    instalao, tendo em vista as freqentes alteraes de lay-out.

    A canaleta um produto fabricado em PVC (Cloreto de Polivinil) rgido, no

    propagador de chamas com diversos modelos e medidas.

    Serve como um excelente protetor de cabos contra influncias mecnicas

    externas, danos de isolao, etc.

    Para este projeto podem ser utilizadas canaletas do tipo CRR-RF (Recorte

    Fechado) ou semi-abertas, obedecendo s normas DIN.

    Caractersticas:

    - Comprimento: 2 metros

    - Cor: Creme ou branca

    - Tamanhos: 50x50, 30x30, 22x22 e 20x10.

    - Resistncia trao: 3.6 6.3 (kg/mm).

    - Resistncia ao impacto: 2.1 100 (kg-cm-cm)

    - Resistncia trmica: 50 a 70 C.

    Modelo Standard:

    So as canaletas mais comuns no mercado, encontradas em lojas de

    materiais eltricos. Geralmente vendidas em barras de 2m podem ser

    encontradas nas cores cinza e creme, confeccionadas em polietileno virgem ou

  • reciclado. Podem ser encontradas com diversas medidas de seco e com pelo

    menos trs tipos de fechamento.

    Optamos pelo modelo semi-aberta, para dados, tendo em vista a facilidade

    de diferenci-las das canaletas fechadas para instalaes eltricas. O fato de

    ser semi-aberta permite a passagem de cabos de dados pelos orifcios

    existentes. No recomendamos a utilizao das canaletas abertas.

    As canaletas do tipo standard no permitem o compartilhamento de

    cabeamento de dados e cabeamento eltrico.

    Por norma, os cabos podem ficar prximos, entretanto, separados por

    algum elemento isolante.

    Quanto s medidas das seces utilizamos:

    - 30 x 30mm apenas para derivao em divisrias;

    - 50 x 50mm como padro (paredes);

    - 80 x 50mm para troncos ou descidas tipo prumada.

    A tabela abaixo define a quantidade mxima de cabos em funo da

    seco das canaletas:

    Seco da canaleta Qtde recomendada

    30 x 30mm 16

    50 x 50mm 44

    50 x 80mm 70

    Tabela 3.1

    Modelo Especializado

    So canaletas plsticas projetadas especificamente para cabeamento

    estruturado. Possuem sistema unificado para roteamento de voz, imagens,

    dados e energia eltrica com total enquadramento s normas tcnicas com

    praticidade, modernidade e esttica. imprescindvel a utilizao dos acessrios

    para estes modelos de canaletas como: separador de cabos, curvas, T,

    emendas, outlets, etc.

    No mercado existem vrios fabricantes e cada um com seus respectivos

    acessrios.

  • b. Eletrocalhas:

    Eletrocalhas so produtos que se adaptam perfeitamente para abrigar o

    cabeamento estruturado desde que observadas as caractersticas tcnicas do

    produto, bem como sua correta instalao. Proporcionam o encaminhamento de

    cabeamento estruturado de alta capacidade, podendo ser utilizada de forma

    aparente ou em entre-forros.

    A melhor dimenso de seco a de 100 x 50mm, podendo ser do modelo

    perfurado ou liso. No necessariamente precisam ter tampa. Existem algumas

    eletrocalhas no mercado com bordas vincadas, que evitam danos ao

    cabeamento quando do lanamento. Estas so as mais recomendadas para

    instalaes de cabeamento lgico estruturado.

    Para a seco da canaleta recomendada (100 x 50mm), a quantidade

    recomendada de cabos de 96 unidades.

    Figura 3.1

    c. Eletroduto de PVC rgido 2:

    Produto fabricado em PVC (Cloreto de Polivinil) rgido, no propagador de

    chamas, com diveros modelos e medidas. Com rebarba interna removida,

    conforme norma NBR 5597 (EB 341).

    Dimenses:

    Dimetro nominal 50 mm, dimetro externo 50 1, dimetro interno 95,2

    0,5, com os requisitos mecnicos de 680N, 75J e 5% do DI.

  • d. Suportes:

    Os suportes especficos atualmente encontrados no mercado podero ser

    utilizados para instalao de cabeamento estruturado. So aplicados com

    sucesso no entre-forro ou locais que permitam que os mesmos possam ficar

    expostos. Podem ser fixados em paredes de alvenaria ou dry-hall ou mesmo em

    pendurais de forros.

    Os suportes podem ser encontrados no mercado com capacidade que

    varia de 1 a 300 cabos.

    Figura 3.2

    e. Caixas de passagem:

    As caixas de passagem recomendadas so em alumnio natural tipo L ou

    X, 4 x 2, sem pescoo, com furao de . So compostas de base, suporte

    para jacks RJ 45, tampa, tampo e niple.

    Existem no mercado pelo menos dois tipos de suportes. O suporte utilizado

    na UFAL para jacks das marcas Panduit ou AMP.

    O uso de niple fundamental sendo que tem como objetivo proteger os

    cabos UTP.

    Figura 3.3

  • f. Kanaflex 3

    Generalidades:

    Kanaflex um duto corrugado de dupla parede, com a parede interna e

    externa corrugada; anelado com passo definido, fabricado em PEAD (Polietileno

    de alta densidade) por processo de extruso, na cor preta. Ele se destina

    proteo de cabos subterrneos de energia e telecomunicaes.

    Dimenses:

    Dimetro nominal 80 mm, dimetro externo 80 1, dimetro interno 95,2

    0,5, com os requisitos mecnicos de 680N, 75J e 5% do DI.

    O Kanaflex atende aos requisitos das especificaes da TELEBRS SDT

    235-210-712, especificao de duto telefnico corrugado flexvel e seus

    acessrios, e norma DIN-8074.

    g. Opes de instalao:

    A instalao da infra-estrutura de rede deve ser acompanhada da infra-

    estrutura eltrica tendo em vista sua utilizao conjunta.

    Para cada posto de trabalho necessrio pelo menos dois pontos de

    telecomunicaes e trs tomadas eltricas.

    Uma das opes a utilizao de canaletas especializadas, que j

    prevem as duas infra-estruturas.

    Outra opo, mais barata a utilizao de canaletas standard. No desenho

    a seguir temos duas alternativas de utilizao, sendo a da esquerda com a

    padronizao de caixas de passagem e, a da direita, utilizando caixa de

    passagem em conjunto com um filtro de linha que disponibiliza at oito tomadas

    eltricas.

    Figura 3.4

  • Outras alternativas podero ser utilizadas desde que atendam s normas e

    padres correntes.

    A forma de se instalar estas infra-estruturas dever levar em conta a

    concepo dos prdios da UFAL. Podero ser instaladas diretamente nas

    paredes de alvenaria ou, caso haja a necessidade de transpor caixilhos, pode-se

    utilizar uma madeira com largura de 25cm a 30cm por 2,5cm de espessura, ou

    mesmo uma prancha de postforming, que tem acabamento em frmica.

    Na instalao destas madeiras ou pranchas dever ser observada a altura

    em funo da NR17.

    Para trabalho sentado a altura recomendada da mesa varia de 72cm a

    75cm. Neste caso as madeiras devero ser instaladas de forma que a canaleta

    inferior fique a uma altura de aproximadamente 95cm.

    Para trabalho em p a altura recomendada da mesa ou balco varia de

    80cm a 100 cm. Neste caso, as madeiras devero ser instaladas de forma que a

    canaleta inferior fique a uma altura de aproximadamente 115cm.

    Os exemplos de instalao podem ser verificados na figura a seguir.

    Figura 3.5

    h. TC:

    Telecommunication Closet (TC) ou sala de telecomunicaes um local

    especfico para instalao de equipamentos de rede. Esta sala dever ser

    climatizada, dever ter suas instalaes eltricas devidamente aterradas, dever

    contar com recursos de segurana, vigilncia e monitoramento e ser localizada

  • num local especfico do prdio onde ser instalada a rede. Devido restrio da

    medida final do cabeamento ser de no mximo 90m esta sala dever ser

    localizada num local eqidistante do prdio.

    Em caso das medidas dos cabos ultrapassarem o limite estabelecido,

    dever ser criado outro TC. As medidas ideais desta sala so de 3 x 2,5m.

    O no-break e o quadro eltrico de informtica dever0 ficar no interior do

    TC, seguindo as recomendaes do item 4. Instalaes eltricas a seguir.

    i. Consideraes:

    - Somente executar paredes e divisrias aps instalao das canaletas;

    - As canaletas devero ser instaladas de forma contnua;

    - Retirar as rebarbas das eletrocalhas;

    - Deixar para o lado interno das eletrocalhas a cabea do parafuso;

    - Qualquer recorte feito em eletrocalha ou caixa metlica para passagem de

    cabos dever receber acabamento em plstico (debrum).

    3.3. Prumadas:

    As prumadas so necessrias para interligar os andares de um prdio.

    Devero ser executadas em funo do andar onde ficar instalado o rack de

    telecomunicaes.

    Do andar onde for instalado o rack dever sair uma prumada direta para

    cada outro andar atendido. Esta prumada dever ser executada em eletroduto

    de PVC preto, sem caixa de passagem no lado externo do prdio. Para tanto

    devero ser utilizadas curvas longas.

    Os eletrodutos devero ser instalados utilizando abraadeiras apropriadas

    que permitam uma boa fixao dos mesmos.

    O ideal que estas prumadas entrem na parte traseira das canaletas do

    cabeamento estruturado. Caso as canaletas neste local sejam pequenas, utilizar

    canaletas com a base maior. Observar que, se numa canaleta houver a

    necessidade da chegada de duas ou mais prumadas, estas devero ser

    instaladas umas ao lado das outras.

  • A tabela abaixo define a quantidade mxima de cabos em funo do

    dimetro dos eletrodutos.

    Dimetro do tubo Qtde recomendada

    " 5

    1 9

    1 20

    2 36

    2 50

    3 80

    Tabela 3.2

    No desenho a seguir possvel observar, tomando como base um prdio

    padro, trs opes de instalao do rack e o encaminhamento das prumadas.

    Figura 3.6

    3.4. Instalaes eltricas:

    As instalaes eltricas para informtica devero obedecer aos padres da

    NBR5410, que so suficientes para uma rede eltrica de qualidade. Algumas

    recomendaes so necessrias:

  • - Adquira materiais eltricos de boa qualidade e certificados pelo

    INMETRO;

    - D preferncia utilizao de cabos ao invs de fios eltricos;

    - Para cada circuito eltrico de 16A utilize cabo de 2,5mm e, ligue em cada

    circuito at 5 microcomputadores pessoais;

    - No caso de servidores necessrio verificar a demanda dos

    equipamentos para dimensionar os circuitos;

    - Certifique a utilizao correta de terra e neutro;

    - Caso haja necessidade, utilize estabilizadores de tenso de boa

    qualidade;

    - Caso haja falta freqente de energia eltrica por curtos perodos de tempo

    onde seja importante manter continuamente em funcionamento o equipamento,

    utilize no-break de boa qualidade;

    - Observe a polaridade das tomadas eltricas conforme desenho abaixo,

    no permita que exista a menor possibilidade de inverso durante a instalao;

    - As tomadas eltricas devero possuir identificao de tenso, circuito e

    quadro de comando a que pertencem;

    - Garanta a eqipontecialidade do sistema de aterramento;

    - Utilize as cores corretas dos cabos (ou fios) conforme ABNT;

    Fase = Preto, Vermelho ou Branco (RST)

    Neutro = Azul Claro

    Terra = Verde ou Verde/Amarelo

    - Utilize circuitos com terra, neutro e fase independentes, ou seja, todos os

    fios do circuito devem chegar ao quadro de distribuio e alimentar apenas o

    respectivo circuito de forma clara e simples, facilitando a localizao de

    problemas, alteraes de circuitos e identificao;

    - Sempre que possvel utilize um quadro de distribuio especifico para

    alimentao de informtica, mesmo que no seja estabilizado ou ininterrupto

    (ligado a um no-break), prefira ter um disjuntor referencial (DR) de 25 a 40Amp

    para cada grupo de circuitos ao invs de ter um de 100Amp para vrios circuitos,

  • se no tiver finalidade de proteo contra choques eltricos prefira os de

    corrente nominal de fulga de 300mAmp.

    Figura 3.7

    3.5. Normas aplicveis:

    - NBR5410 Instalaes eltricas de baixa tenso;

    - EIA/TIA 568-A Cabeamento de telecomunicaes Cat 5e para edifcios

    comerciais;

    - EIA/TIA 569-A Caminhos e espaos de telecomunicaes para rede

    interna estruturada;

    - EIA/TIA 606-A Administrao de infra-estrutura de telecomunicaes;

    - NBR 14565 Procedimentos bsicos para elaborao de projetos de

    cabeamento de telecomunicaes para rede interna estruturada;

    - NBR 5413 e NR 17 - Ergonomia e iluminamento

    04. Cabeamento

    4.1. Os cabos homologados na norma EIA/TIA 568A para utilizao em

    projetos de rede e indicados para uso nos projetos de rede do backbone

    UFALnet so:

    a. Cabo UTP de 100 Ohms (22 ou 24 AWG): o 90 metros para dados (Cat. 5e).

  • b. Fibra ptica monomodo de 9/125 m: 5.000 metros para dados.

    4.2. Caractersticas desejadas para as instalaes lgicas do

    backbone UFALnet:

    a. Topologia em estrela;

    b. No possuir mais de dois nveis hierrquicos de conectores de

    cruzamento (cross-connect);

    c. Os cabos que ligam os cross-connect no podem ultrapassar 20 metros;

    d. Evitar instalaes em reas onde existam interferncias eletromagnticas

    e rdio freqncia;

    e. As instalaes devem ser aterradas seguindo a norma EIA/TIA 607.

    4.3. Codificao dos conectores RJ-45:

    Cdigo de cores da cabeao UTP 100 Ohms segundo o padro EIA/TIA

    568 A utilizado na UFAL:

    PINO CORES

    1 BRANCO-VERDE

    2 VERDE

    3 BRANCO-LARANJA

    4 AZUL

    5 BRANCO-AZUL

    6 LARANJA

    7 BRANCO-MARROM

    8 MARROM

    4.4. Subsistema de cabeao horizontal

    O subsistema de Cabeao Horizontal, ilustrado na Figura X, compreende

    os cabos que vo desde a Tomada de Telecomunicaes da rea de Trabalho

    at o Armrio de Telecomunicaes. O subsistema de Cabeao Horizontal

    possui os seguintes elementos:

  • a. Cabeao Horizontal;

    b. Tomada de Telecomunicaes;

    c. Terminaes de Cabo;

    d. Cross-Connections.

    a) Cabeao Horizontal

    Figura 4.1

    b) Distncias

    Limites Figura 4.2

    c) Tomada de Telecomunicaes

    Figura 4.3

  • O comprimento mximo para a Cabeao Horizontal, definido na norma

    EIA/TIA 568A, de 90 metros, independente do meio de transmisso utilizado.

    A norma prev 100 metros total para a Cabeao Horizontal: 90 metros

    entre o Armrio de Telecomunicaes e as Tomadas de Telecomunicaes

    (conectores de parede) [ver Figs. 4.2 e 4.3]; 10 metros para cabos entre uma

    estao de trabalho e o conector de parede, (em geral, 3 metros) mais as

    conexes internas do Armrio de Telecomunicaes e entre este e os

    equipamentos ativos (7 metros restantes).

    A seguir esto as especificao dos componentes da rede categoria 5e/UTP a

    serem seguidas na rede de dados da UFAL.

    4.5. Cordo de Conexo - Patch Cord - Categoria 5e

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2. Previsto para cabeamento

    horizontal ou secundrio, uso interno, em ponto de acesso rea de trabalho

    para interligao do hardware de comunicao do usurio s tomadas de

    conexo da rede e tambm nas salas de telecomunicaes, para manobras

    entre os painis de distribuio (patch panel) e os equipamentos ativos da rede

    (hub, switch, etc.).

    Descrio:

    ou para manobra na Sala de Telecomunicaes;

    o

    cabo flexvel e do cordo de manobra;

    ou ETL;

  • possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45 plug e

    proteo lingeta de travamento. Esta capa protetora deve ajudar a evitar a

    curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexo bem como proteger o

    pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e quebras;

    Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexvel,

    multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC no propagante a

    chama, conectorizados RJ-45 macho Categoria 5e - com capa termoplstica

    (boot) envolvendo os conectores nas duas extremidades, estes conectores (RJ-

    45 macho), deve atender s especificaes contidas na norma ANSI/TIA/EIA-

    568-B.2 Categoria 5e, ter corpo em material termoplstico de alto impacto no

    propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias

    de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de nquel

    e 1,27 m de ouro, para a proteo contra oxidao, garras duplas para garantia

    de vinculao eltrica com as veias do cabo;

    IA/EIA-568-B.2

    Categoria 5e;

    a 93,8 Ohms/km;

    mtua mxima de 56pF/m;

    -NEXT mnimo de 32,2dB a 100MHz;

    4.6. Cabo U/UTP - Categoria 5e

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2, para cabeamento primrio

  • e secundrio entre os painis de distribuio (Patch Panel) ou conectores nas

    reas de trabalho, em sistemas que requeiram grande margem de segurana

    sobre as especificaes normalizadas para garantia de suporte s aplicaes

    futuras.

    Descrio:

    Anatel nmero 45.472 de 20 de julho de 2004, impressa na capa externa;

    conforme especificaes da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 5e, bem

    como certificado para flamabilidade (UL LISTED ou ETL) CM ou CMR impressos

    na capa externa;

    r laboratrio de 3a. Parte.

    sistema de rastreabilidade que permita identificar a data de fabricao dos

    cabos;

    decrescente a partir de 305m que permita o reconhecimento imediato pela capa,

    do comprimento de cabo residual dentro da caixa;

    propagante chama, com possibilidade de fornecimento nas cores azul,

    amarelo, branco, verde, marrom, preto, vermelho, laranja, bege e cinza;

    mpedncia caracterstica de 100

    catlogo e/ou folder do fabricante;

    sentado atravs de catlogos, testes das principais

    caractersticas eltricas em transmisses de altas velocidades (valores tpicos)

    de ATENUAO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), RL(dB), ACR(dB), para

    freqncias de 100, 200 e 350 MHz;

  • ferencialmente dever possuir Certificado ISO 9001 e ISO

    14001.

    4.7. Conector RJ-45 Fmea - Categoria 5e

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2, uso interno, para

    cabeamento horizontal ou secundrio, em salas de telecomunicaes (cross

    connect) para distribuio de servios em sistemas horizontais e em sistemas

    que requeiram grande margem de segurana sobre as especificaes

    normalizadas para garantia de suporte s aplicaes como Fast Ethernet (100

    Base Tx) e Gigabit Ethernet 1000 Mbps (em modo full-duplex).

    Descrio:

    ou ETL;

    er corpo em material termoplstico de alto impacto no propagante a chama

    que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade);

    cover) removvel e articulada com local para insero, (na prpria tampa), de

    cones de identificao;

    2,54 m de nquel e 1,27 m de ouro;

    vermelho, azul, amarelo, marrom, laranja, verde e preto;

    -568A e T-568B,

    segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2;

    -568-B.2

    Categoria 5e;

  • nao do tipo 110 IDC (conexo traseira) em material bronze

    fosforoso e estanhado para a proteo contra oxidao e permitir insero de

    condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ngulos de conexo do cabo, em

    at 180 graus;

    o do contato IDC e manuteno do cabo

    crimpado;

    e cinqenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inseres com RJ11;

    ra conexo do RJ 45

    fmea, uma e duas posies, e com os espelhos para conexo do RJ 45

    fmea de duas, quatro e seis posies;

    conector;

    u superior a 200 (duzentas) vezes com

    terminaes 110 IDC;

    que no agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS.

    ISO

    14001.

    4.8. Painel Modular - Patch Panel - Categoria 5e

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2, uso interno, para

    cabeamento horizontal ou secundrio, em salas de telecomunicaes

    (crossconnect) para distribuio de servios em sistemas horizontais e em

    sistemas que requeiram grande margem de segurana sobre as especificaes

    normalizadas para garantia de suporte s aplicaes como Fast Ethernet (100

    Base Tx) e Gigabit Ethernet 1000 Mbps (em modo full-duplex).

  • Descrio:

    impressas no produto;

    anto a taxa mxima de compostos

    que no agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS.

    anal para 4 conexes por laboratrio de 3a. Parte UL

    ou ETL;

    chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de

    identificao em acrlico para proteo;

    os da norma ANSI/TIA/EIA-310D e

    altura de 1 U ou 44,5 mm e 2Us ou 89mm para Patch Panel de 48 portas;

    conectores RJ-45 fmea na parte

    frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor

    performance eltrica);

    -568-B.2 Categoria 5e, ter corpo em termoplstico de

    alto impacto no propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0

    (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com

    camadas de 2,54 m de nquel e 1,27 m de ouro, possuir terminao do tipo

    110 IDC (conexo traseira) estanhados para a proteo contra oxidao e

    permitir insero de condutores de 22 AWG a 26 AWG;

    fabricante no corpo do produto;

    entificao (para codificao),

    conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-606-A;

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2, uso interno, para

    cabeamento horizontal ou secundrio, em salas de telecomunicaes (cross

    connect) para distribuio de servios em sistemas horizontais e em sistemas

    que requeiram grande margem de segurana sobre as especificaes

  • normalizadas para garantia de suporte s aplicaes como Fast Ethernet

    (100Base Tx) e Gigabit Ethernet 1000 Mbps (em modo full-duplex).

    4.9. Tomada aparente 1 e 2 posies

    Corpo em termoplstico de alto impacto no propagante chama (UL 94

    V-0).

    Possui espao para etiqueta de identificao na parte superior.

    Possui janelas auto-retrteis para proteo contra poeira das tomadas

    no utilizadas.

    Fornecida com etiqueta de identificao, fita dupla face, parafusos e

    braadeira para fixao do cabo UTP.

    Disponvel nas cores branco, bege e cinza.

    Caracterstica:

    Dever idealmente estar de acordo com a esttica da sala em que for

    instalada. Deve garantir a firmeza dos conectores M8v e adaptadores para

    espelhos e tomadas aparentes e proteo mecnica da regio das conexes.

    05. Consideraes sobre Normas tcnicas EIA / TIA para cabeamento

    estruturado:

    mostrado abaixo uma viso geral das normas adotadas no Cabeamento

    Estruturado:

    EIA/TIA 568: especificao geral sobre cabeamento estruturado em instalaes comerciais.

    EIA/TIA 569: especificaes gerais para encaminhamento de cabos ( Infra estrutura , canaletas, bandejas, eletrodutos, calhas.

    EIA/TIA 606: administrao da documentao. EIA/TIA 607: especificao de aterramento. EIA/TIA 570: especificao geral sobre cabeamento estruturado

    em instalaes residenciais.

    06. Guia de cabos - Confeccionado em ao

    - Acabamento em pintura epxi de alta resistncia a riscos na cor preta.

  • - Produto resistente e protegido contra corroso, para as condies

    especificadas de uso em ambientes internos (EIA 569).

    - Apresenta largura de 19, conforme requisitos da norma ANSI / TIA / EIA-

    310D.

    - Possui tampa metlica removvel.

    07. Painel de fechamento

    - Confeccionado em ao.

    - Acabamento em pintura epxi de alta resistncia a riscos na cor preta.

    - Produto resistente e protegido contra corroso, para as condies

    especificadas de uso em ambientes internos (EIA 569).

    - Apresenta largura de 19, conforme requisitos da norma ANSI / TIA / EIA

    310D.

    08. Prateleiras

    - Confeccionado em ao.

    - Acabamento em pintura epxi de alta resistncia a riscos na cor preta.

    - Produto resistente e protegido contra corroso, para as condies

    especificadas de uso em ambientes internos (EIA 569).

    - Apresenta largura de 19, conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA

    310D.

    - Possui altura de 2U e capacidade mxima de carga de 50 kg.

    - Permite fixao em rack aberto, rack fechado e bracket de parede.

    - As bandejas Normal e Ventilada podem ser fixadas diretamente em

    parede.

    - Fornecida com parafusos para fixao em rack.

    - Disponveis nos seguintes modelos:

    Normal: 19 x 2U x 290 mm de profundidade

    Ventilada: 19 x 2U x 290 mm de prof., com rasgos para ventilao

    Estendida: 19x 2U x 482 mm de profundidade

  • 09. Rack 24 Us com 2 exaustores 19

    Padres de medida (podem variar conforme necessidade):

    - Largura til Interna 482,6 mm Largura Externa 570 mm

    - Profundidade Interna til 500 mm Profundidade Externa 570 mm

    - Rack confeccionado em ao SAE 1020:

    Estrutura chapa 1,5 mm de espessura

    - Base Soleira Chapa 2,0 mm de espessura

    - Teto Chapa 1,09 mm de espessura

    - Porta Frontal Chapa 1,2 mm de espessura

    - Laterais e Fundo Chapa 0,75 mm de espessura

    - Porta frontal embutida, com fechadura escamotevel e chave com

    segredo, armao em ao e visor em acrlico, podendo o visor ser transparente

    ou fum.

    - Base soleira com 04 ps niveladores confeccionados em ao e revestidos

    em borracha, abertura traseira da base soleira para passagem de cabos.

    - Laterais com aletas de ventilao e fecho rpido facilitando a remoo.

    - Fundo com aletas de ventilao e fecho rpido facilitando a remoo.

    - Teto com abertura para kit de ventilao, padro 02 ou 04 ventiladores.

    - Planos internos para fixao de equipamentos, sendo 02 planos frontais e

    02 planos traseiros com furos 9x9 mm para instalao de porcas gaiola, os

    planos so pintados (pintura epxi p) de acordo com a cor do rack.

    - Guias do tipo argola para acomodao de cabos soldados internamente

    na parte traseira.

    - Pintura Epxi P Texturizada

    10. Fibra tica

    A fibra tica pode ser utilizada tanto para a Cabeao Horizontal como para

    a Vertical. A fibra recomendada para utilizao na rede da UFAL do tipo

    monomodo formados em grupos de 6 ou 12 fibras.

  • Com o rpido crescimento dos requisitos de largura de banda, atualmente,

    tem-se instalado fibras ticas monomodo em adio s fibras multimodo, para

    atender os requisitos atuais e futuros. Sistemas de fibras monomodo atendem

    tanto maiores bandas de freqncias como tambm tm maior capacidade para

    longas distncias que as fibras ticas multimodo.

    10.1. Distribuidor Interno ptico (DIO) at 6 fibras

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento ptico, uso interno.

    Descrio:

    os de cabos pticos pela parte superior limitado ao

    dimetro de 13 mm;

    protetor

    de emenda, e braadeiras plsticas;

    apresentar dimenses mximas de 140 x 250 x 50mm;

    ISO

    14001.

    10.2. Distribuidor Interno ptico (DIO) 19 at 24 fibras

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento ptico, uso interno.

  • Descrio:

    cabo tico e as extenses ticas;

    tadores ticos modelo SC;

    emenda devem ficar internos estrutura (conferindo maior segurana ao

    sistema);

    posteriores sem retir-los do rack);

    expor as fibras conectorizadas internamente;

    bsico;

    ndejas de proteo de emendas pticas (no mximo 2 por

    distribuidor ptico e em caso de fuso ptica);

    ISO

    14001.

    10.3 Cordo e extenses pticas

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.3 uso interno para

    cabeamento vertical ou primrio em salas ou armrios de distribuio principal,

    ou para cabeamento horizontal ou secundrio em salas de telecomunicaes

  • (crossconnect) na funo de interligao de distribuidores e bloqueios pticos

    com os equipamentos de rede.

    Descrio:

    9/125 m (cor azul), tipo tight;

    -cord de reunio das fibras para dimetro de 2mm;

    o a

    ANSI/TIA/EIA-568-B.3;

    revestimento secundrio em PVC;

    em PVC no propagante chama;

    extremidades deste cordo ptico duplo devem vir devidamente

    conectorizadas e testadas de fbrica;

    ISO

    14001;

    de fabricao;

    10.4 Cabo ptico Externo Monomodo auto-sustentado

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    com distribuio em campus, entre prdios, que exijam interligaes pticas

    externas.

    Descrio:

    projeto;

  • abo ptico adotado para uso externo dever ser do tipo loose, composto

    por fibras pticas do tipo monomodo dentro de tubo termoplstico com gel para

    acomodao das fibras, revestido por fibras sintticas dieltricas para suporte

    mecnico (resistncia trao) e cobertos por uma capa externa em polietileno

    na cor preta;

    (proteo UV);

    ISO

    9001 E ISO 14001.

    m;

    a fibra NBR 13488:2000 Fibras

    pticas tipo monomodo de disperso normal e para o cabo a NBR 14160:1998

    Cabo ptico dieltrico areo auto-sustentado.

    de no mnimo 10N/mm;

    -10 a 65 graus, comprovada atravs de teste;

    cordoalha de ao;

    de fabricao, gravao seqencial mtrica (em sistema de medida internacional

    SI).

    10.5 Cabo ptico Externo Monomodo com proteo anti-roedor

    Aplicabilidade:

    Sistemas de Cabeamento Estruturado para trfego de voz, dados e imagens,

    com distribuio em campus, entre prdios, que exijam interligaes pticas

    externas.

  • Descrio:

    composto

    por fibras pticas monomodo com revestimento primrio em acrilato, protegidas

    por tubo de material termoplstico. O interior deste tubo dever ser preenchido

    por gel;

    r possuir Feixes e fita de fibra de vidro de alta densidade linear, aplicada

    sob a capa externa e sobre uma capa interna de polietileno, garantindo a

    proteo contra ataque de roedores;

    r um material

    termoplstico;

    projeto;

    (proteo UV);

    mente dever possuir certificao ISO

    9001 E ISO 14001.

    m;

    specificaes Aplicveis para fibra NBR 13488:2000 Fibras

    pticas tipo monomodo de disperso normal e para o cabo a NBR 14773:2001 -

    Cabo ptico dieltrico protegido contra ataque de roedores para aplicao em

    linha de dutos;

    o no cabo (N) de no mnimo 3000N;

    cia compresso do cabo (N/mm) de no mnimo 15N/mm;

    o de -10 a 65 graus, comprovada atravs de teste;

    de fabricao, gravao seqencial mtrica (em sistema de medida internacional

    SI).

  • 11. Especificao geral desejada para Switches de Rede A soluo deve ser composta de um nico equipamento, montvel em rack 19

    devendo este vir acompanhado dos devidos acessrios para tal;

    Possuir fonte de alimentao interna que trabalhe em 100V-240V, 50/60 Hz,

    com deteco automtica de tenso e freqncia;

    Intervalo de Temperatura Operacional, Graus Celsius: 0 to 40 C

    Intervalo de umidade: 10-95% (RH) sem condensao

    Implementar Power over Ethernet (PoE) segundo o padro IEEE 802.3af em

    todas as portas 1000Base-T, com no mnimo 370W de potncia disponvel para

    dispositivos PoE atravs de fonte interna;

    Possuir, no mnimo, 128 Gbps de Switch Fabric;

    Possuir capacidade de encaminhamentos de pacotes, de no mnimo 95 Mpps

    utilizando pacotes de 64 bytes;

    Possuir 20 portas 10/100/1000BASE-T ativas simultaneamente, com conector

    RJ-45;

    Possuir 4 (quatro) interfaces Gigabit Ethernet baseadas em GBIC e/ou mini-

    GBIC, devendo um mesmo GBIC/mini-GBIC-Slot suportar interfaces 1000Base-

    LX no sendo permitida a utilizao de conversores externos;

    Todas as interface Gigabit Ethernet acima devem funcionar simultaneamente;

    Suportar a instalao de 2 portas 10 Gigabit Ethernet, devendo todas as portas

    dos itens anteriores e estas portas 10-Giga funcionarem simultaneamente;

    Devem ser suportados transceivers pticos do tipo XENPAK ou XFP,

    compatveis com os padres 10GBase-SR e 10GBase-LR;

    O equipamento deve possuir alm das portas acima citadas uma porta

    adicional 10/100 com conector RJ-45 para gerncia out-of-band do

    equipamento;

    Permitir empilhamento de at oito equipamentos e gerncia atrves de um

    nico endereo IP;

  • O equipamento deve possuir portas especficas para empilhamento com

    velocidade de pelo menos 20Gbps cada (ou 10Gbps Full Duplex), totalizando 40

    Gbps (ou 20 Gbps full-duplex);

    Deve ser fornecido um cabo de empilhamento de no mnimo, 50 cm, por

    equipamento;

    O empilhamento deve possuir arquitetura de anel para prover resilincia;

    O empilhamento deve ter capacidade de path fast recover, ou seja, com a falha

    de um dos elementos da pilha os fluxos devem ser reestabelecidos no tempo

    mximo de 1segundo;

    O empilhamento deve permitir a criao de grupos de links agregados entre

    diferentes membros da pilha, segundo 802.3ad;

    O empilhamento deve suportar espelhamento de trfego entre diferentes

    unidades da pilha;

    A Memria Flash instalada deve ser suficiente para comportar no mnimo duas

    imagens do Sistema Operacional simultaneamente, permitindo que seja feito um

    upgrade de Software e a imagem anterior seja mantida;

    Implementar interfaces Ethernet (IEEE 802.3, 10BASE-T), Fast Ethernet (IEEE

    802.3u, 100BASE-TX), Gigabit Ethernet (IEEE 802.3z, 1000BASE-X e IEEE

    802.3ab, 1000BASE-T);

    Implementar agregao de links conforme padro IEEE 802.3ad com, no

    mnimo, 128 grupos, sendo 8 links agregados por grupo;

    Todas as interfaces ofertadas devem ser non-blocking;

    Implementar no mnimo 1000 regras de ACL;

    Possuir homologao da ANATEL, de acordo com a Resoluo nmero 242.

    Implementar Policy Based Switching, ou seja, possibilitar que o trfego

    classificado por uma ACL seja redirecionado para uma porta fsica especfica

    Implementar a configurao de telefones IP de forma automtica, permitindo a

    deteco do aparelho atravs do protocolo LLDP e a configurao de VLAN e

    QoS para a porta;

  • Implementar polticas por usurio, permitindo que as configuraes de ACL,

    QoS sejam aplicadas na porta utilizada para a conexo rede, aps a

    autenticao;

    Implementar agregao de links conforme padro IEEE 802.3ad com suporte a

    LACP;

    Implementar jumbo frames em todas as portas ofertadas, com suporte a

    pacotes de at 9216 Bytes;

    Implementar Proxy-ARP (RFC 1027)

    Implementar IGMPv1 (RFC 1112), IGMP v2 (RFC 2236), IGMPv3 (RFC 3376)

    e IGMP v1, v2 e v3 Snooping;

    Implementar DHCP Option 82, de acordo com a RFC 3046, com identificao

    de porta e VLAN;

    Implementar Spanning-Tree (IEEE 802.1d), Rapid Spanning Tree (IEEE

    802.1w), Multiple Instance STP (802.1s) e PVST+;

    Implementar a configurao de Multiple Spanning Tree Protocol, com suporte

    a, pelo menos, 64 domnios;

    Implementar VLANs por porta, protocolo e MAC;

    Implementar IEEE 802.1v: VLAN classification by Protocol and Port;

    Implementar VLAN Translation;

    Implementar Private VLANs;

    Implementar IEEE 802.1ad (VMANs);

    Implementar IEEE 802.1ag L2 ping e traceroute, CFM (Connectivity Fault

    Management);

    Implementar EAPS (RFC 3619) ou protocolo similar de resilincia em camada

    2, especfico para topologias em anel, que permita tempo de convergncia

    inferior a 200 ms. Esta funcionalidade deve ser suportada em, no mnimo, duas

    portas, com suporte a 4 domnios;

    Implementar IEEE 802.1ab Link Layer Discovery Protocol (LLDP);

    Implementar LLDP-MED (Media Endpoint Discovery), segundo ANSI/TIA-1057,

    Draft 08;

    Implementar roteamento esttico com suporte a, no mnimo, 1000 rotas;

  • Implementar, no mnimo, 512 interfaces IP;

    Implementar os protocolos de roteamento IP: RFC 1058 RIP v1 e RFC 2453

    RIP v2;

    Suportar protocolo de multicast PIM-SM (RFC 2362), com suporte a pelo

    menos duas interfaces ativas. No h necessidade do equipamento ser

    configurado como Bootstrap Router (BSR) ou Rendevouz Point (RP);

    Suportar VRRP (RFC 2338);

    "Deve implementar Dual Stack, ou seja IPV6 e IPv4, com suporte as seguintes

    funcionalidades/RFCs :

    RFC 1981, Path MTU Discovery for IPv6, August 1996 - Host Requirements

    RFC 2460, Internet Protocol, Version 6 (IPv6) Specification

    RFC 2461, Neighbor Discovery for IP Version 6, (IPv6)

    RFC 2462, IPv6 Stateless Address Auto configuration - Host Requirements

    RFC 2463, Internet Control Message Protocol (ICMPv6) for the Ipv6

    Specification

    RFC 2464, Transmission of IPv6 Packets over Ethernet Networks

    RFC 2465, IPv6 MIB, General Group and Textual Conventions

    RFC 2466, MIB for ICMPv6

    RFC 3513, Internet Protocol Version 6 (IPv6) Addressing Architecture

    RFC 3587, Global Unicast Address Format

    Ping over IPv6 transport

    Traceroute over IPv6 transport

    Telnet over IPv6 transport

    SSH-2 over IPv6 transport

    Implementar IPv6 em hardware nos mdulos de interface.

    Implementar Policy Based Routing;

    Implementar upload e download de configurao em formato ASCII ou XML,

    permitindo a edio do arquivo de configurao e, posteriormente, o download

    do arquivo editado para o equipamento;

    "Implementar autenticao RADIUS com suporte a:

    RFC 2138 RADIUS Authentication

  • RFC 2139 RADIUS Accounting

    RFC 3579 RADIUS EAP support for 802.1X"

    Deve implementar RFC 2021 (RMON2), podendo ser implementada

    internamente no Switch ou externamente, por meio de probe em hardware

    utilizando uma porta 1000BaseTX.

    Implementar sFlow V5 ou Netflow V5, em hardware

    Implementar a atualizao de imagens de software e configurao atravs de

    um servidor TFTP;

    Suportar mltiplos servidores Syslog;

    Implementar ajuste de clock do equipamento utilizando NTP e/ou SNTP;

    Implementar Port Mirroring, permitindo espelhar at 16 portas ou VLANs para

    at 16 portas de destino (portas de anlise);

    Implementar RSPAN (Remote Mirroring), permitindo espelhar o trfego de uma

    porta ou VLAN de um switch remoto para uma porta de um switch local (porta de

    anlise);

    Implementar gerenciamento atravs de SNMPv1 (RFC 1157), v2c (RFCs 1901

    a 1908) e v3 (RFCs 2570 a 2575);

    Implementar cliente e servidor SSHv2;

    Implementar cliente e servidor SCP e servidor SFTP;

    Implementar gerenciamento via web com suporte a HTTPS/SSL, permitindo

    visualizao grfica da utilizao das portas;

    O equipamento ofertado deve possuir um sistema operacional modular;

    O sistema operacional deve possuir comandos para visualizao e

    monitorao de cada processo, sendo possvel verificar por processo qual o

    consumo de cpu, process-id e qual o consumo de memria por processo;

    O sistema operacional deve possuir comandos para que processos sejam

    terminados ou reiniciados sem que seja necessrio a reinicializao do

    equipamento. Esta funcionalidade deve estar disponvel pelo menos para

    Telnet, TFTP, HTTP e LLDP na verso atual;

    O sistema operacional deve possibilitar a instalao de novas funcionalidades

    ou protocolos, sem a necessidade de reinicializao do equipamento;

  • Implementar Rate limiting de entrada em todas as portas. A granularidade deve

    ser de, no mnimo, 64Kbps. A implementao de Rate Limiting deve permitir a

    classificao do trfego utilizando-se ACLs e parmetros IP, TCP e UDP;

    Implementar Rate Shaping de sada em todas as portas. A granularidade deve

    ser de, no mnimo, 64Kbps para as portas 1 Gbps e 1 Mbps para as portas 10

    Gbps. A implementao de Rate Limiting deve permitir a classificao do trfego

    utilizando-se ACLs e parmetros IP, TCP e UDP;

    A funcionalidade de Rate Shaping deve permitir a configurao de CIR

    (Commited Rate), banda mxima, banda mnima e peak rate;

    Implementar a leitura, classificao e remarcao de QoS (802.1p e DSCP);

    Implementar remarcao de prioridade de pacotes Layer 3, remarcando o

    campo DiffServ para grupos de trafego classificados segundo port numbers

    TCP e UDP, endereo/subrede IP, VLAN, e porta;

    Implementar 8 filas de prioridade em hardware por porta;

    "Implementar as seguintes RFCs:

    RFC 2474 DiffServ Precedence

    RFC 2598 DiffServ Expedited Forwarding (EF)

    RFC 2597 DiffServ Assured Forwarding (AF)"

    RFC 2475 DiffServ Core and Edge Router Functions

    Implementar classificao de trfego para QoS em Layer1-4 (Policy-Based

    Mapping) baseado em MAC origem e destino, IP origem e destino, TCP/UDP

    port, Diffserv, 802.1p;

    Implementar funcionalidade que permita que somente endereos designados

    por um servidor DHCP tenham acesso rede;

    Implementar funcionalidade que permita que somente servidores DHCP

    autorizados atribuam configurao IP aos clientes DHCP (Trusted DHCP

    Server);

    A implementao do IEEE 802.1x deve incluir suporte a Guest VLAN,

    encaminhando o usurio para esta VLAN caso este no possua suplicante

    802.1x ativo, em caso de falha de autenticao e no caso de indisponibilidade do

    servidor AAA;

  • Implementar autenticao baseada em web, com suporte a SSL, atravs de

    RADIUS ou atravs da base local do switch;

    Implementar autenticao baseada em endereo MAC, atravs de RADIUS ou

    atravs da base local do switch;

    Implementar ACL (Access Control List) em hardware, baseada em critrios das

    camadas 2, 3 e 4, em todas as interfaces e VLANs, com suporte a endereos

    IPv6;

    Implementar funcionalidade que permita a execuo de ACLs em um

    determinado horrio do dia (time-based ACLs);

    Implementar polticas por usurio, permitindo que as configuraes de ACL,

    QoS sejam aplicadas na porta utilizada para a conexo rede, aps a

    autenticao;

    12. Documentao:

    A concluso do projeto de instalao, reestruturao ou reparo da rede

    dever ser acompanhada de projeto indicativo de cabeamento e instalao de

    ativos de rede.

    13. Garantia:

    A garantia dos produtos fornecidos compreende os defeitos decorrentes de

    projeto, fabricao, construo, montagem, acondicionamento, transporte ou

    desgaste prematuro, envolvendo, obrigatoriamente, a substituio do produto;

    O prazo de garantia dos produtos fornecidos de 6 (seis) meses;

    O prazo de substituio dos produtos em garantia de at 15 (quinze)

    dias;

    14. Prazo e local de entrega

    A empresa contratada para executar o servio dever entregar a totalidade

    do material em at 45 (quarenta e cinco) dias a contar do recebimento da Ordem

    de Fornecimento emitida pela Superintendncia de Infra-Estrutura. desejvel a

    antecipao de quaisquer itens que possam ser entregues em um prazo menor,

  • sendo que o pagamento dar-se- apenas a entrega da totalidade dos

    equipamentos de cada item.

    O local de entrega no Campus A.C. Simes, BR 104-Norte, Km 97

    Cidade Universitria Macei - Alagoas - Brasil, nesta Capital.

    15. Consideraes gerais

    Todos os produtos fornecidos devem ser novos e de primeiro uso;

    No ser aceito equipamento que no atenda fielmente s especificaes

    tcnicas solicitadas, exceto com configuraes superiores;

    Ser emitido pela Superintendncia de Infra-Estrutura um parecer sobre a

    verificao dos equipamentos objetos do projeto de rede respectivo.

    16. Limpeza

    Os locais de instalao dos pontos e equipamentos devero ser entregues

    limpos e sem entulhos.

    Macei, 11 de agosto de 2008.