Espelho de Corrente
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Professor Dr. Milton Filho
Disciplina: Circuitos Eletrônicos
Espelhos de corrente
Por:Luiz Augusto Baptistella Marques R.A.: 810 363Daniel Targino Wassano R.A.: 810 371
Novembro de 2011
Sumário1. Introdução............................................................................................................................3
2. Revisão Teórica....................................................................................................................3
3. Metodologia.........................................................................................................................4
4. Resultados e Discussões.......................................................................................................5
5. Conclusão.............................................................................................................................6
6. Referências bibliográficas.....................................................................................................6
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1. Introdução
Espelhos de corrente são circuitos transistorizados capazes de induzir em sua
saída, a corrente que atravessa sua entrada. Podem ser formados por transistores do
tipo NPN ou PNP. Podendo ser utilizados em conversores tensão-corrente e vice-versa.
2. Revisão Teórica
A figura abaixo exibe uma configuração de espelho de corrente NPN.
Figura 1. Espelho de corrente NPN
Nesta configuração, a corrente que atravessa R1(I1) é espelhada, fazendo com que a corrente que atravessa R2(I2) seja proporcional à corrente em R1 em um fator de espelhamento K, que é definido pela relação entre as áreas base-emissor dos dois transistores.
A adição de uma resistência de emissor no transistor que conduz I2 faz com que a corrente I2 seja um fator de I1.
O mesmo ocorre para o espelho de corrente PNP, que é exibido na figura abaixo.
Figura 2. Espelho de corrente PNP
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3. Metodologia
Foi montado o circuito mostrado na figura 2, a fim de verificar a relação entre
as tensões de entrada e saída, e também dos conversores tensão-corrente e corrente-
tensão.
Figura 3. Circuito exemplo de Emissor-comum
Este circuito apresenta os valores de todos os resistores medidos com um multímetro. Os resistores R2 e R3 foram inseridos com o intuito de fornecer um ponto de medida para a corrente dos dois espelhos. A tabela abaixo exibe os valores nominais dos componentes utilizados.
Tabela 1. Valores nominais dos componentes utilizadosR1,R4 1kΩR2,R3 10Ω
Q1,Q4,Q5 BC457
Q2,Q3 BC557
Aplicando 2,5V na entrada no circuito, foi medida a queda de tensão nos
resistores R2 e R3 a fim de calcular suas correntes, e mediu-se também a tensão de
saída, na saída do amplificador operacional final.
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4. Resultados e Discussões
Através da análise do circuito da figura 3 desconsiderando as influências das
resistências R2 e R3, verifica-se que o primeiro estágio do circuito formando pelo
primeiro amplificador operacional, Q1 e R1, se trata de um conversor tensão corrente,
onde a relação é dada por:
I 1=V ¿
R1
Pois o amplificador funciona como seguidor de tensão, mantendo a tensão
sobre o resistor igual à tensão de entrada VIN. Tornando possível calcular a corrente
sobre R1 e consequentemente, a corrente imposta ao espelho de corrente PNP.
Como os transistores utilizados foram do mesmo tipo, a relação de corrente de
entrada e saída do espelho é unitária, portanto a corrente imposta ao segundo espelho
de corrente (NPN) é igual à corrente I1. O que faz com que a corrente de saída
também seja I1, que atravessa o resistor R4. Considerando o amplificador operacional
ideal, a tensão em sua entrada não inversora e inversora é nula. Como a entrada não
inversora está conectada ao terra, a tensão de saída é a própria tensão sobre o resistor
R4, pois seu terminal conectado à entrada inversora está em potencial 0V.
Portanto a tensão de saída será definida por:
V OU T=I 1R 4
Mas, I1=VIN/R1, portanto:
V OUT=V ¿ ∙R4R1
Portanto, para R1=R4=1k, VOUT deve ser igual à VIN, que é 2,5V.
Na prática foram os obtidos os valores exibidos na tabela abaixo.
Tabela 2. Valores obtidos no experimentoIR2 2,53mAIR3 2,51mA
VOUT 2,45V
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Na prática observou-se certo desvio em relação ao valor esperado, porém os
resultados apresentam uma aproximação muito boa, uma vez que foram
acrescentadas as influências de R2 e R3 e o ganho dos transistores não são exatamente
iguais entre os pares. Além da tolerância apresentada pelos resistores.
5. Conclusão
Neste experimento, observou-se o comportamento de espelhos de corrente
com transistores bipolares na conversão de tensão-corrente e corrente-tensão, com o
auxílio de amplificadores operacionais.
Circuitos conversores deste tipo podem ser utilizados na transmissão de sinais
quando se utiliza cabos de grande comprimento, pois a transmissão por corrente
apresenta maior imunidade à transientes e influências externas provenientes de
interferências eletromagnéticas.
Este método é largamente utilizado em sensores industriais que apresentam
saída padronizada de 4 à 20mA , que além de garantir maior robustez ao sistema,
permite que, para sensores de baixo consumo, a alimentação seja proveniente do
offset de 4mA definido pelo padrão.
6. Referências bibliográficas
Sedra, A.S., Smith, K.C. Microeletrônica. 5ª Ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2007.
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