Espiritualidade nas empresas

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Prof. João Paulo Bittencourt – Prof. João Paulo Bittencourt – [email protected] [email protected] ESPIRITUALIDADE ESPIRITUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES João Paulo Bittencourt João Paulo Bittencourt Esp. Gestão de Pessoas Esp. Gestão de Pessoas Msc. Gestão Estratégica das Msc. Gestão Estratégica das Organizações Organizações Doutorando em Gestão de Pessoas - Doutorando em Gestão de Pessoas - USP USP O quê? O quê? Por quê? Por quê? Como? Como?

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Algumas reflexões sobre a Espiritualidade nas Organizações e a necessidade de se encontrar e oferecer sentido.

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ESPIRITUALIDADE ESPIRITUALIDADE NAS NAS

ORGANIZAÇÕESORGANIZAÇÕES

João Paulo BittencourtJoão Paulo BittencourtEsp. Gestão de PessoasEsp. Gestão de Pessoas

Msc. Gestão Estratégica das OrganizaçõesMsc. Gestão Estratégica das Organizações

Doutorando em Gestão de Pessoas - USPDoutorando em Gestão de Pessoas - USP

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

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ESPIRITUALIDADEESPIRITUALIDADE- - IntroduçãoIntrodução

-O QUE ÉO QUE É

- A necessidade de espiritualidadeA necessidade de espiritualidade

-POR QUÊ É NECESSÁRIAPOR QUÊ É NECESSÁRIA

-Como construir espiritualidadeComo construir espiritualidade

-COMO FAZERCOMO FAZER

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ESPIRITUALIDADEESPIRITUALIDADE

SER HUMANO DIMENSÃO

ÚNICO E ÚNICO E MULTIDIMENSIONALMULTIDIMENSIONAL

POLÍTICAPOLÍTICA

SOCIALSOCIAL

BIOLÓGICABIOLÓGICA

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

- Fragmentar;- Fragmentar;

- Perda do Significado;Perda do Significado;

- Limitação da condição humana;Limitação da condição humana;

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

O foco de tensãoO foco de tensão

Por que focamos nos problemas; nos defeitos e Por que focamos nos problemas; nos defeitos e nos erros?nos erros?

•Nossa constituição emocional historicamente Nossa constituição emocional historicamente foi orientada a valorizar emoções negativas. O foi orientada a valorizar emoções negativas. O medo, a insegurança, a raiva, o susto, o nojo, medo, a insegurança, a raiva, o susto, o nojo, entre outras, ajudaram muitos de nossos entre outras, ajudaram muitos de nossos ancestrais a ‘salvarem a pele’. ancestrais a ‘salvarem a pele’.

•A dimensão espiritual, por outro lado, está A dimensão espiritual, por outro lado, está orientada a tudo que faz bem à vida, que traz orientada a tudo que faz bem à vida, que traz calma, paz e tranquilidade.calma, paz e tranquilidade.

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O QUE É ESPIRITUALIDADE?O QUE É ESPIRITUALIDADE?

““Considero que a espiritualidade esteja Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito relacionada com aquelas qualidades do espírito humano, tais como amor e compaixão, humano, tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia e que trazem felicidade noção de harmonia e que trazem felicidade tanto para a própria pessoa como para os tanto para a própria pessoa como para os outros (Dalai Lama, 2000).”outros (Dalai Lama, 2000).”

 “ “A responsabilidade pessoal – pela própria A responsabilidade pessoal – pela própria vida, e social – pela justiça, pela paz e pela vida, e social – pela justiça, pela paz e pela ordem moral do próprio ambiente e da ordem moral do próprio ambiente e da sociedade caracterizam o homem que tem sociedade caracterizam o homem que tem consciência do sentido da vida”, (João Paulo II).consciência do sentido da vida”, (João Paulo II).

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

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ESPIRITUALIDADE E RELIGIÃOESPIRITUALIDADE E RELIGIÃO

RELIGIÃORELIGIÃO ESPIRITUALIDADEESPIRITUALIDADE

O caminhoO caminho O objetivoO objetivo

Destinado a um grupoDestinado a um grupo Jornada pessoalJornada pessoal

Código de condutaCódigo de conduta Elementos comuns a Elementos comuns a religiõesreligiões

Conjunto de crenças e Conjunto de crenças e rituaisrituais

Transcende os sentidosTranscende os sentidos

Instituições e Instituições e OrganizaçõesOrganizações

Um modo de vidaUm modo de vida

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O QUE É ESPIRITUALIDADE?O QUE É ESPIRITUALIDADE?

• Respeito ao ser humano, transparência nas Respeito ao ser humano, transparência nas ações, responsabilidade social, prática da ações, responsabilidade social, prática da cidadania;cidadania;

•Adotar valores éticos e morais que Adotar valores éticos e morais que transcendem os objetivos meramente transcendem os objetivos meramente comerciais;comerciais;

Sensibilidade do ser humano à temas como Sensibilidade do ser humano à temas como justiça, confiança, dignidade, possibilidade de justiça, confiança, dignidade, possibilidade de obterem no trabalho significado para a vida” obterem no trabalho significado para a vida” (REGO; CUNHA ;SOUTO, 2005) (REGO; CUNHA ;SOUTO, 2005)

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

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Inteligência Emocional e Inteligência Emocional e Inteligência EspiritualInteligência Espiritual

• Inteligência emocional - permite ao Inteligência emocional - permite ao homem reagir com maior equilíbrio homem reagir com maior equilíbrio diante dos seus sentimentos;diante dos seus sentimentos;

•Inteligência espiritual - permite ao Inteligência espiritual - permite ao homem lidar com sabedoria com homem lidar com sabedoria com problemas existenciais e de valores. problemas existenciais e de valores.

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

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Pessoas espiritualmente Pessoas espiritualmente inteligentesinteligentes

•Praticam e estimulam o auto conhecimento;Praticam e estimulam o auto conhecimento;

•São levados por valores. São idealistas;São levados por valores. São idealistas;

•Tem capacidade de encarar e utilizar a adversidade;Tem capacidade de encarar e utilizar a adversidade;

•São holísticas e celebram a diversidade;São holísticas e celebram a diversidade;

•Têm espontaneidade e compaixão;Têm espontaneidade e compaixão;

•Perguntam sempre “por quê?”Perguntam sempre “por quê?”

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

EspiritualidadeEspiritualidade

O Homem busca um O Homem busca um significado para suas açõessignificado para suas ações

O que o mundo ganhou quando você nasceu?

O que o mundo teria perdido caso você não nascesse?

O que você g

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

Por que as empresas e gestores Por que as empresas e gestores devem se preocupar com a devem se preocupar com a

espiritualidade?espiritualidade?

Entre outras coisas, ela ‘propicia e instiga níveis mais Entre outras coisas, ela ‘propicia e instiga níveis mais profundos de comprometimento:profundos de comprometimento:

• Comprometimento instrumental;Comprometimento instrumental;

• Comprometimento normativo;Comprometimento normativo;

• Comprometimento afetivo.Comprometimento afetivo.

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

Ela permite ao indivíduoEla permite ao indivíduo

• desenvolver as suas necessidades espirituais desenvolver as suas necessidades espirituais (STRACK, et al., 2002); (STRACK, et al., 2002);

• experimentar um sentido de segurança psicológica experimentar um sentido de segurança psicológica e emocional (BROWN; LEIGH, 1996; BURROUGHS; e emocional (BROWN; LEIGH, 1996; BURROUGHS; EBY, 1998); EBY, 1998);

• sentir-se valorizado como ser humano intelectual e sentir-se valorizado como ser humano intelectual e emocionalmente válido, e não apenas como recurso emocionalmente válido, e não apenas como recurso (KIM; MAUBORGNE, 1998); (KIM; MAUBORGNE, 1998);

• experimentar sentidos de propósito, de experimentar sentidos de propósito, de autodeterminação, de alegria e de pertença (KETS DE autodeterminação, de alegria e de pertença (KETS DE VRIES, 2001).VRIES, 2001).

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

Empresa não Empresa não EspiritualizadaEspiritualizada

•Cultura fechada;Cultura fechada;

•Poder autoritário;Poder autoritário;

•Lucro obsessivo;Lucro obsessivo;

•Desvalorização humana;Desvalorização humana;

•Competição predatória;Competição predatória;

•Idolatria à razão.Idolatria à razão.

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Empresa EspiritualizadaEmpresa Espiritualizada

•Cultura aberta;Cultura aberta;

•Consciência da missão;Consciência da missão;

•Liderança integrada;Liderança integrada;

•Senso ético;Senso ético;

•Felicidade;Felicidade;

•EspiritualidadeEspiritualidade

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

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O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

•Pessoas mais felizes e mais Pessoas mais felizes e mais comprometidas;comprometidas;

•Maior afetividade dos indivíduos para Maior afetividade dos indivíduos para com a organização;com a organização;

•Organizações mais produtivas e mais Organizações mais produtivas e mais criativas;criativas;

•Melhora da imagem da organização.Melhora da imagem da organização.

VantagensVantagens

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Espiritualidade exige Espiritualidade exige ética e participaçãoética e participação

O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

- Zoon politikon;Zoon politikon;

- Cidadania; Cidadania;

- Decisões da empresa.Decisões da empresa.

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TransparênciaTransparência O quê?O quê? Por quê?Por quê? Como?Como?

- Respeito ao ser humano;Respeito ao ser humano;

- Confiança; Confiança;

- Ser parte.Ser parte.

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ATÉ BREVE!ATÉ BREVE!

Contato:Contato:

João Paulo BittencourtJoão Paulo Bittencourt

Email: [email protected]: [email protected]

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REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS LEVY, R. B. My experience as partic ipant in the course on spirituality for executive leadership.Journal of Management Inquiry, v. 9, n. 2, p. 129-131, 2000.MEYER, J. P. Organizational Commitment. In: C. L. Cooper e I. T. Robertson (eds.), International Review of Industrial and Organizational Psychology, v. 12, p. 175-228, 1997.MILLER, B. Spirituality for business leadership. Journal of Management Inquiry, v. 9, n. 2, p. 132-133, 2000.MILLER, W. R.; THORESEN, C. E. Spirituality, religion and health: An emerging research field.American Psychologist, v. 58, n. 1, p. 24-35, 2003.MILLIMAN, J.; CZAPLEWSKI, A. J.; FERGUSON, J. Workplace spirituality and employee workattitudes: An exploratory empirical assessment. Journal of Organizational Change Management, v. 16, n. 4, p. 426-447, 2003.MOSS, D. The circle of the soul: The role of spirituality in health care. Applied Psychophysiology and Biofeedback, v. 27, n. 4, p. 283-297, 2002.MUSGRAVE, C.; ALLEN, C. E.; ALLEN, G. L. Spirituality and health for women of color. American Journal of Public Health, v. 92, n. 4, p. 557-560, 2002.NEAL, J.; BIBERMAN, J. Research that matters: Helping organizations integrate spiritual values and practices. Journal of Organizational Change Management, v. 17, n. 1, p. 7-10, 2004.NUNNALLY, J. C. Psychometric Theory (2nd ed.). New York: McGraw-Hill, 1978.ORGAN, D. W.; PAINE, J. B. A new kind of performance for industrial and organizationalpsychology: Recent contributions to the study of organizational citizenship behavior. International Review of Industrial and Organizational Psychology, v. 14, p. 338-368, 2000.PODSAKOFF, P. M.; ORGAN, D. W. Self- reports in organizational research: Problems and prospects.Journal of Management, v. 12, n. 4, p. 531-544, 1986.PUCHALSKI, C. Spirituality in health: The role of spirituality in critical care. Critical Care Clinic, v.20, n. 3, p. 487-504, 2004.REGO, A.; SOUTO, S. Comprometimento organizacional: um estudo luso-brasileiro sobre aimportância da justiça. Anais do XXVI Encontro da ANPAD (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração), Salvador, Brasil, 22-25 Setembro. (CD-ROM), 2002.REGO, A.; SOUTO, S. Comprometimento organizacional em organizações autentizóticas. Revista de Administração de Empresas, v. 44, n. 3, p. 30-43, 2004.ROUSSEAU, D. M. Psychological Contracts in Organizations: Understanding written and unwritten agreements. Thousand Oaks, CA: Sage, 1995.SANDERS III, J. E.; HOPKINS, W. E.; GEROY, G. D. From transactional to transcendental: Toward and integrated theory of leadership. Journal of Leadership and Organizational Studies, v. 9, n. 4, p. 21-31, 2003.SAWATZKY, R.; RATNER, P. A.; CHIU, L. A meta-analysis of the relationship between spirituality and quality of life. Social Indicators Research, v. 72, p. 153-188, 2005.SETTOON, R. P.; BENNETT, N.; LIDEN, R. C. Social exchange in organizations: Perceivedorganizational support, leader-member exchange, and employee reciprocity. Journal of AppliedPsychology, v. 81, n. 3, p. 219-227, 1996.STRACK, G.; FOTTLER, M. D.; WHEATLEY, M. J.; SODOMKA, P. Spirituality and effectiveleadership in healthcare: Is there a combination? Frontiers of Health Services Management, v. 18, n. 4, p. 3-17, 2002.TISCHLER, L. The growing interest in spirituality in business: A long-term socio-economicexplanation. Journal of Organizational Change Management, v. 12, n. 4, p. 273-279, 1999.