Esquadrinhando os quadrinhos dc nerdofobia 6

nerdofobia a revista do nerd que so teme outro nerd esquadrinhando Quadrinhos apresenta : 6

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Esquadrinhando os quadrinhos dc Nerdofobia 6 Trabalho sobre quadrinhos da revista Nerdofobia e que visa desmistificar grandes classicos da nona arte. Nesse numero falamos de Terra Um que remonta a origem do superman Superman , Comics, DC, Earth One, Classic

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nerdofobiaa revista do nerd que so teme outro nerd

esquadrinhando Quadrinhos

apresenta :

6

ao LEItor Há quase 75 anos nascia nos Estados Unidos a New York Company, mas tarde tão conhecida por nós como DC Comics, a editora que criou o conceito de herois como Superman e Batman se tornou uma gi-gante do entretenimento e hoje é referência quando se fala em boas histórias e ótimos personagens.

Não vamos nos desculpar por não manter a peri-diocidade do nosso projeto spin off da revista Nerdofo-bia, se atrasou fazer o que...é a vida e suas vicissitu-des, temos de aceitá-las.

O número seis que abre nossas sugestões de his-tórias do maior superherói de todos os tempos vem recheado de simbolismos em uma reinvenção da ori-gem do personagem brilhantemente escrita por J. Michael Straczinsky, eita nominho da gota. Nela po-demos ver um herói que tem todas as virtudes de um Deus e ainda assim passa pelas angústias de um mor-tal em um mundo atualizado e com várias referências.

Se você é fâ do escoteiro essa é a história para se começar, uma leitura leve e muito bem escrita.

Boa leitura e que os quadrinhos que nós esquadri-nhamos aqui sirvam de inspiração para voos tão altos quanto os do azulão.

Jefferson Lobo

Superman O primeiro superheroi dos quadrinhos foi criado em 1938 por Jerry Siegel e Joe Shuster, e desde então nunca mais parou de alçar voos cada vez mais altos. Isso porque os ideais do homem de aço não se estagnaram na cultura pop, evoluiram junto com ela, fato que faz do personagem um icone tão forte que sua morte representou um marco nas histórias em quadrinhos. Em quase todo lugar do planeta seu simbolo é reconhecido e o S no peito remonta o imaginário de ser um superherói e poder voar. Na sequência da série esquadrinhando quadrinhos da DC você vai saber como um autor inovador deu uma roupagem superbacana para a origem do kryptoniano mais famoso da terra.

Superman Terra UmSuperman Terra Um

De onde eu vim? O que estou fa-zendo aqui? Quem su eu? O que sou eu? Esses questionamentos

são o mote central que permeia Terra Um, um encadernado que remonta a origem do superman de uma maneira simples mas com tantos simbolismos que foi extremamente premiada no mundo da nona arte.

Quem assina a história é J. Mi-chael Straczynski, fâ declarado do ho-mem de aço ele já na dedicatória da revista agradece por poder escrever sobre seu superherói dos quadrinhos predileto. E ele acerta a mão quando nos mostra um superman que é super em todos os aspectos de sua vida, desde jogador de futebol americano, a engenheiro, passando por cientista de energias renováveis e sem esque-cer de jornalista, entre tantas outras.

O fato de querer mostrar um he-rói em desenvolvimento da um ar de dramaticidade a trama, e corrobora com a autodescoberta do persona-gem.

O tema de reinventar o homem

de aço é sempre interessante, como já provaram a reformulação do herói por John Byrne, na década de 1980, e o seriado televisivo Smallville. Em Terra Um, o roteirista foge das refe-rências mais conhecidas, evita cele-brar o passado e revela um persona-gem único.

As tentativas de Clark Kent em se disfarçar na multidão e levar uma vida normal são muito claras, mas por forças das circunstâncias, ele emerge como o grande herói que admiramos.

Mais um ponto positivo é o elen-co de coadjuvantes, especialmente na redação do Planeta Diário. Strac-zynski parece levar a sério a profissão de jornalista, e apresenta uma visão poderosa de Lois Lane, Jimmy Olsen e Perry White. A opção pelo realismo mostra-se acertada, com o elemento fantástico do super-herói destacando-se e ganhando vida no que poderia ser o mundo real. O encanto de uma singela cena de voo nunca esteve tão puro.

No fim podemos dizer que um

Como redefinir o maior herói de todos os tempos sem deixá-lo piegas e sem ser repetitivo? J. Michael Straczynski responde essas e outras perguntas em umas das melhores histórias da mitologia recente do superman.

dos pontos negativos, mas que ainda assim está bem amarrado, é a inva-são alienigena que surge na história do nada e quebra um pouco o clima a que estavamos acostumados. vilão também é muito abaixo do esperado para uma hq tão bem construída, mas as cenas de luta preenchem o furo e temos uma conclusão muito boa para uma hq que remonta de maneira bri-lhante a mitologia do maior superhe-rói de todos os tempos com espaço pra várias cenas emocionantes.

Na arte, Shane Davis realiza um trabalho competente e apreciá-vel, cheio de momentos marcantes e uma interpretação pouco usual dos personagens. O jimmy Olsen dele é impagável. Sendo um dos mais re-centes sucesss de venda da Dc nos últimos tempos o volume 2 já saiu la em terrras gringas, mas não é tão bom quanto primeiro.

Concluindo temos muitas re-ferências positivas nessa obra de

Straczynski que sinceramente agra-dam o leitor e são uma excelente pedida para quem quer começar a ler quadrinhos do escoteiro azul sem ter de recorrer a histórias mais anti-gas.

Aprovamos e sugerimos Terra Um como uma das melhores do su-per já feitas, merece muito ser lida, relida e refletida.

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