Esses Pagodes Impertinentes
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7/25/2019 Esses Pagodes Impertinentes
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ESSESPAGODESIMPERTINENTES... *
Algumas Reflexes sobre o Sofisticao e o !ulgar
"o #mbito a M$sica Po%ular em Sal&aor
Milto" Moura
A ascenso miditica do pagode e outros gneros musicais no Brasil desencadeia discusses
interessantes no mbito das nossas elites estticas e intelectuais. Este artigo discute como o sucessodo pagode em Salvador traz tona o binmio problemtico so!isticado " vulgar na representa#o
musical do Brasil$ %ustamente &uando alguns pensadores acentuam a importncia do samba como
signo a"ial na montagem de uma identidade nacional.
Salta aos ol'os de &uem gosta de ler os via%antes &ue percorreram este pa(s nos sculos
passados a onipresen#a dos batu&ues e prticas musicais semel'antes. So procisses$ !estas de
padroeiro$ viticos$ despedidas$ recep#es ou simplesmente batu&ues$ incluindo m)sica com
vigorosa presen#a de origem a!ricana. A&ui e ali$ percebe*se a intera#o com instrumentos &uec'egaram pela mo dos colonos. +arece ser$ contudo$ a pulsa#o percussiva e"*a!ricana o centro
dinmico e agregador do evento. Seno o centro$ o samba ocupa as !rentes$ os !undos e os
interst(cios da cena musical da colnia. ,esmo bem adiante no tempo$ seriam movidas a samba * ou
lundus$ ou maracatus$ ou se%a &ue nome &uisermos l'e dar * e aguardente as !estas interminveis em
comemora#o do aniversrio do -mperador$ no local onde 'o%e$ no io de /aneiro$ se l Praa da
Repblica.
0 interessante &ue alguns da&ueles relatos se re!iram aos sons$ sem reportar imagens. 0 o
samba vivido noite$ depois do trabal'o ou do 1cio$ ou a m)sica do culto de ori". E presume*se
&ue em toda parte se este%a dan#ando$ tambm. 2em tantas dcadas depois$ em Jubiab 34567869:$
/orge Amado o!erece uma minuciosa etnogra!ia com centenas de re!erncias a cantos$ to&ues e
dan#as$ acentuando a tristeza do repert1rio. En!im$ no so apenas alegres !olguedos$
*In;Textos de Cultura e Comunicaon. 6?,8@=BA$ 455
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comemora#es$ distra#es. 0 a vida toda &ue se esteticiza$ pro!unda e intensamente$ em !orma de
samba.
A dimenso pol(tica das prticas musicais da popula#o negro*mesti#a %amais passou
despercebida s elites. ale lembrar o caso paradigmtico do nosso con'ecido >onde dos Arcos$&ue assim despac'ou em 447; CBatu&ues ol'ados pelo Doverno so uma cousa$ e ol'ados pelos
+articulares da Ba'ia so outra di!!erentissima. Estes ol'am para os batu&ues como para 'um Acto
o!!ensivo dos ireitos dominicaes$ 'uns por&ue &uerem empregar seus Escravos em servi#o util ao
omingo to bem$ e outros por&ue os &uerem ter na&uelles dias ociozos sua porta$ para assim
!azer parada de sua ri&ueza. ? Doverno$ porm$ ol'a para os batu&ues como para 'um acto &ue
obriga os 2egros$ insensivel$ e mac'inalmente de oito em oito dias$ a renovar as idas de averso
reciproca &ue l'es eram naturaes desde &ue nasceram$ e &ue todavia se vo apagando pouco a pouco
com a desgra#a comum 3...: ?ra$ pois$ pro'ibir o unico Acto de desunio entre os negros vem a sero mesmo &ue promover o governo indirectamente a unio entre elles$ do &ue no posso ver sino
terriveis conse&uenciasF. ,as sempre uma concesso administradaG muita gente escura reunida$
cantando$ dan#ando$ bebendo e viciando... poderia ser algo politicamente perigoso e esteticamente
indese%vel para &uem nutria um pro%eto de embran&uecimento do Brasil nascente. +odemos ver
este pro%eto % em parte delineado no in(cio do sculo H-H$ com a instala#o das cortes portuguesas
no io de /aneiro$ para gudio de uma casta de pe&uenos burocratas$ !eitos bares e viscondes
)ltima 'ora. ? Segundo einado assistiria$ na cena literria$ a uma triagem do &ue seria Cde bom
gostoF em termos de cultura musical....
A escalada da Cocidentaliza#oF do Brasil no dei"ou impunes as prticas musicais populares.
Em Salvador$ % no meado do sculo H-H$ o entrudo$ pe&uena batucada ou algazarra ambulante em
&ue se praticava intermitentemente a gal'o!a$ sinalizava Co atrasoF$ Cos costumes brbarosF$
impr1prios de um pa(s em &ue as elites e seus servi#ais diretos &ueriam garantir um posto no
Cconcerto das na#es civilizadasF. >om o progresso$ &uase sempre compreendido em termos de
urbaniza#o e assimila#o aos padres civilizat1rios centro*europeus$ as mole&ueiras de rua$ as
aglomera#es nos cantos$ os mil e um !este%os e corte%os teriam &ue ser gerenciados. ? >arnavalpassou a ser concebido como !ilial dos !estivais de 2ice e eneza$ com suas mscaras e des!iles$
sem o Ctom selvagem e deseleganteF da grande popula#o negro*mesti#a. As entidades de negros
&ue &uiseram garantir sua participa#o no des!ile carnavalesco celebraram um acordo com o
governo$ a imprensa e a pol(cia$ adaptando vrias de suas e"presses$ como &ue pedindo passagem.
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A 'ist1ria das escolas de samba do io de /aneiro um drama entre a a!irma#o dos padres
musicais da popula#o negro*mesti#a e da inventividade de um grupo muito especial de
compositores$ intelectuais e bomios$ portadores tambm de outras possibilidades estticas$ como
2oel osa e +i"inguin'a$ de um lado$ e a tentativa de controle do des!ile$ do desempen'o e do
pr1prio carter das escolas por parte da burocracia o!icial. Este embate paradigmtico da 'ist1riado samba. Em IJ anos de rdio$ temos a e"presso de &uestes dramaticamente vividas sobretudo
pela popula#o pobre do io de /aneiro. ? repert1rio de Kilson Batista$ da el'a Duarda da +ortela
e de tantos outros um registro primoroso da vida social da capital$ valendo destacar o drama entre
uma tica do trabal'o e uma tica da orgia$ sobretudo dos anos LJ aos 9J. >om o tempo$ o
predom(nio nos des!iles passou aos temas Cc(vicosF$ e"altando emblemas de uma nacionalidade
o!icialmente de!inida com re!erncia s Cgrandes personagens de nossa 'ist1riaF$ aos elementos do
Ccarter brasileiroF$ etc.
? substrato etnomusicol1gico do samba carioca * a e"perincia das camadas populares &ue
!izeram uma gigantesca s(ntese de tantos padres e recursos estticos * teve &ue passar pela peneira
da m(dia e do gosto e pro%eto de seus empresrios e burocratas. >laro &ue o samba veiculado pelo
rdio no apenas a&uele das escolas e &ue o io de /aneiro no dei"ou de produzir outros tipos de
samba. ?corre &ue a pulsa#o do cotidiano da&ueles su%eitos teve &ue negociar sempre para obter
um lugar ao sol da e"istncia p)blica$ ou se%a$ um espa#o * ou uma brec'a * na m(dia.
A bossa nova$ nos anos onvm sublin'ar$ por outro lado$ &ue no ' lugar$ no repert1rio da Bossa 2ova$ para
a e"perincia da concretude e"istencial das camadas populares. Esta dispor de espa#o repercussivo
entre os compositores de ,+B$ cu%o paradigma em termos de estilo ainda$ 6J anos depois$ a&ueledos grandes vencedores de !estival$ sobretudo >'ico Buar&ue$ Dilberto Dil$ ,ilton 2ascimento e
>aetano eloso. A&ui e ali$ sobretudo em >'ico Buar&ue e Dilberto Dil$ a pulsa#o musical das
tradi#es populares do samba continua presente$ revestida de arran%os so!isticados$ com
desdobramentos de 'armonia certamente no encontrados no meio popular.
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2as )ltimas dcadas$ temos vivido ondas de publicidade e sucesso por onde navegam diversos
estilos ou gneros. Memos ouvido a %ovem guarda$ a en"urrada de rocN*balada em l(ngua inglesa$ os
'inos das escolas de samba !alando do CBrasil dos =elipesF ou dos Cmistrios da AmazniaF$ os
gnios da ,+B$ a escalada da m)sica sertane%a$ a m)sica brega$ &ue tantas vezes soa como se !osse
o mesmo &ue msica romntica$ erup#es de !ormas originais como o rap e o reggae e epis1diosnada desprez(veis representados pela e"ploso de saltimbancos como os ,amonas Assassinas$
=alco$ Dabriel +ensador e Miririca. 0 curioso e signi!icativo &ue estas )ltimas e"presses mais
di!erenciadas ocorram como surtos. +ara a imprensa$ os %ornalistas especializados em cr(tica e os
eruditos da academia$ estes trabal'os no integrariam Ca m)sica popular brasileiraF. Esta seria mais
!ina$ seu paradigma seria &ual&uer coisa assim como cantam os nossos clssicos dos !estivais.
A partir dos anos J$ inseriu*se no panteo da ,+B um novo elemento; os grupos de rocN$
entre os &uais se destacam a Oegio @rbana$ Mits$ Engen'eiros do Pava($ +aralamas do Sucesso$Blitz ou Baro ermel'o. A temtica por eles colocada * os dramas dos %ovens8adolescentes da
classe mdia urbana$ sua e"cita#o e depresso$ ansiedade e ang)stia * passou a integrar a
programa#o permanente da m(dia mais so!isticada e elegante. En&uanto isto$ o &ue se passa com os
desdobramentos do baio$ do "a"ado$ do "ote ou gneros semel'antesQ >onsumidos durante as
!estas de inverno$ so involucrados com um duplo r1tulo; sazonal e regional. ?u se%a$ a e"perincia
desta m)sica seria restrita em termos de tempo e lugar. @niversal seria o rocNG brasileira seria a
c'amadaMPB. ? &ue dizer da m)sica paraense &ue come#a a ser divulgada pelo rdio a partir do
vero 5'ico >sarQ Se
continuar vendendo como come#ou$ ser preciso de!ini*lo$ prescrev*lo... Seria um BrasilQ Seria o
BrasilQ ? "ito mercadol1gico das duplas sertane%as l'es vale o recon'ecimento pela imprensa e
pelas agncias de sucesso$ mas recon'ecimento de um !ato consumado; eles so a cara de uma
ampla !ai"a de p)blico. ,as... &ue cr(tico musical analisaria Cum !io de cabelo no meu palet1F sem
a&uele sarcasmo esclarecidoQ
En!im$ delineia*se a cada momento$ para alm das modi!ica#es con%unturais ocasionadas pelo
ascenso de uma varia#o ou um novo gnero$ a polaridade entre o &ue seria culto e o &ue seria
vulgar$ entre o &ue seria a cultura propriamente brasileira$ moderna$ pronta para ser consumida no
circuito global$ e o &ue seriam Cmani!esta#es culturaisF$ Ct(picasF$ localizadas. ?u se%a$ o espa#o
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das prticas musicais revela*se 'o%e$ como antes$ uma arena eminentemente pol(tica. E no mbito
de tal con!igura#o &ue este artigo situa o irrompimento$ em Salvador$ de dois desdobramentos das
possibilidades de samba; o samba do bloco a!ro e o pagode.
? samba de bloco a!ro$ c'amado tambm desamba-reae$ !oi !ormado a partir das grandesbatucadas &ue vigoraram at os anos arnaval baiano. ? bloco
a!ro integra 'o%e$ tambm$ a classe mdia &ue antes participava apenas dos blocos de trio ou dos
bailes de salo.
2ormalizando*se o bloco a!ro no universo da m(dia pelo padro da a" music$ surgiu o pagodea partir de 455J. -nicialmente$ a partir da in!luncia do grupo =undo de Ruintal$ 'erdeiro da
tradi#o de Ataul!o Alves e outros grandes sambistas cariocas$ e de outros autores$ como Teca
+agodin'o$ icr1 e Bezerra da Silva$ de estilo %ocoso$ &ue poder(amos c'amar de alegoria da
malandragem. eu*se em seguida a multiplica#o de grupos veiculados pelo rdio$ com o
predom(nio do c'amado pagode romntico$ destacando*se a( o 2egritude /)nior$ o S1 +reto sem
+reconceito e o a#a 2egra 3So +aulo:$ o Drupo a#a 3io de /aneiro: e o S1 +r >ontrariar
3,inas Derais:. ? rdio lan#a cinco ou seis sucessos CnacionaisF a cada esta#o$ 'avendo grupos
&ue !azem um sucesso apenas. Este pagode romntico aporta um repert1rio pr1"imo da&uele dealguns (dolos dos anos
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Em Salvador$ a moda do pagode$ &ue % garante o !uncionamento permanente de in)meras
casas nos !ins de semana$ ocasionou um !enmeno singular; a e"ploso vitoriosa do antigo samba
de roda. So centenas de grupos de pagode$ &uase todos !ormados a partir de rela#es de !am(lia
e8ou vizin'an#a$ o &ue no !az tanta di!eren#a assim nos bairros populares. Alguns deles
conseguiram c'egar ao segundo > bem divulgado$ o &ue signi!ica casa c'eia nas apresenta#es$sobretudo no vero. A >ompan'ia de +agode$ o Merra Samba e a Oegio do Samba conseguem
vender em &uase todo o pa(s$ atravs de um sistema de publicidade associado aos empresrios &ue
atuam como proprietrios8gerentes de cada grupo. ? Derasamba$ penando ' dez anos em s'oUs
mal pagos em toda sorte de clube$ saltou para o sucesso integrando novos elementos$ como teclados
e sopros$ e colocando no centro da cena seu trio de dan#arinos$ de!inindo a moda coreogr!ica de
cada vero. Este modelo perseguido pelos outros grupos. >ada pagode$ se%a nos bairros populares$
se%a nos clubes aristocrticos$ combina os dois tipos de repert1rio$ incluindo alguns sucessos de
outras origens$ como !oi o caso dos ,amonas Assassinas no vero 5985
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Alguns dramas$ como a administra#o da !ertilidade$ so um espa#o em &ue elementos da tradi#o e
da moderniza#o interagem numa dinmica &ue desa!ia nossa compreenso.
A pressa e a e"cita#o com &ue so gravados os trabal'os para a divulga#o permite uma
espontaneidade maior da e"presso. ? vocabulrio$ a in!le"o de voz dos cantores de pagode e amaneira como candenciam os versos esto muito pr1"imas do !alar cotidiano desses adolescentes$
de seu universo cu%a representa#o se centra no l)dico e no sensual. ?s pormenores desta e"presso
certamente esto !ora do alcance de um breve artigo. Seria necessrio analisar cuidadosamente sua
!orma aos e!eitos de compreender &ue dic#o esto apresentando de sua identidade.
2ovamente$ ento$ as elites estticas se voltam impacientes contra o pagode dos meninos dos
bairros$ &ue ocuparam a m(dia !alando de patos$ cac'orros$ gatos e galin'as$ do andar de algum$ do
corte do cabelo$ do taman'o das ndegas$ de dese%os indiscretos. 2a !orma de vrias composi#es$est nitidamente presente o antigo samba de roda. Estes compositores aproveitaram a brec'a da
civiliza#o industrial moderna$ imiscu(ram*se pelas ondas do rdio e nos reapresentaram$
evidentemente re!ormatadas$ as vilas do ecncavo e os &uintais de Salvador. A classe mdia de
ares aristocrticos deplora a novidade; CS1 se ouve pagode$ no se ouve mais boa m)sica em
SalvadorF * C@ma m)sica to ruim &ual&uer um !az. 0 tudo igual. Momara &ue % passe esta modaF.
>omo &ue !azendo eco ao cronista &ue$ em 45J$ reportava os acontecimentos de 4JI;
CA%untavam*se &uando e aonde &ueriam e em maior liberdade possivelG dansavam e tocavam
dissonoros e estrondosos batu&ues por toda a cidade$ e toda 'ora. 2os arraiaes e !estas eram elless1s os &ue se assen'oreavam do terreno$ interrompendo &uaes&uer outros to&ues ou cantosF
Sentimo*nos$ em parte$ embara#ados e irritados com o sucesso do &ue seria menos
Cpoliticamente corretoF. ? pagode tambm nos retorna &uem somos. +ode estar muito mais
pr1"imo das !estas de aniversrio do -mperador ou dos batu&ues de +aracatu e ila ica do &ue
pensamos. ? Brasil &ue talvez no ten'a mudado tanto assim como se presume. ?u$ em mudando$
talvez no ten'a e"atamente substitu(do elementos por outros$ mas sim acoplado mundos$ tempos e
espa#os di!erentes * num outro n&'el de '&nculo$ como disse >aetano eloso.
?s )ltimos trabal'os de ianna 34559: e ,enezes Bastos 3455
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pr1prio samba. +ara cima$ para bai"o$ para os lados$ para a !rente$ para trs...
RE'ER(N)IAS I+IOGR,'I)AS
A@DAS$ ,oni&ue 34556:. CA egulamenta#o do es!ile das Escolas de Samba e a E"igncias deV,otivos 2acionaisWF$ in Re'ista Brasileira de Ci(ncias )ociais n. L4$ So +aulo$ p. 5J*4J6.
B-MM?$ Eduardo de >. 345J6:. COevantes de +retos na Ba'iaF$ in Re'ista do Instituto *eor+ico e,ist"rico da Ba%ia$ ano H$ v. 4J$ n. L5$ p. AAO>A2M-$ ,aria Oaura . de >. 34559:. Carna'al Carioca. /os Bastidores ao /es+ile $ io de /aneiro$Editora @=/8,in>8=@2AME$ LX ed.
>?SMA$ Ana de Oourdes . 34554:. CEspa#os 2egros$ >antos e Oo%as em Salvador no Sculo H-HF$ in)uplemento Cadernos CR,$ >P8@=BA$ Salvador$ p. 4*69.
=EE-A$ /os >arlos 345J6:. CAs -nsurrei#es dos A!ricanos na Ba'iaF$ in Re'ista do Instituto*eor+ico e ,ist"rico da Ba%ia$ ano H$ v. 4J$ n. L5$ p. 59*445.
=-D@E-E?$ Ouciano 34556:. 0 1'esso da Mem"ria. Cotidiano e Trabal%o da Mul%er em Minas *erais no)#culo 23III$ Bras(lia8io de /aneiro$ E@2B8/os ?lmpio.
=?2SE>A$ Aleilton 3455P8@=BA$ Salvador$ p. 94*I4.
,E2ETES BASM?S$ a!ael 3455an#estm ,)sicaQ:F$ in Re'ista Brasileira de Ci(ncias )ociaisn. 64$ ano 44$ p. 49orrupio$ >ole#o Baianada.
@DE2AS$ /oo ,aur(cio 345I5:. 3iaem Pitoresca atra'#s do Brasil$ Belo Porizonte8So +aulo$ Ed.-tatiaia8E@S+$ Xed.
S?@TA$ Oaura de ,ello e 345ompan'ia das Oetras.A-2=AS$ onaldo 34559:. 1 ,eresia dos 9ndios. Catolicismo e Rebeldia no Brasil Colonial$ So +aulo$
>ompan'ia das Oetras.
EDE$ +ierre 345J:. Prociss:es e Carna'al no Brasil$ >entro de Estudos A!ro*?rientais8@=BA$4nsaios;Pes
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4spao Carna'alesco =>?@A->DE$ isserta#o de ,estrado apresentada +@>8So +aulo.