Estadão 9.04.2013

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A8 Nacional SEGUNDA-FEIRA, 8 DE ABRIL DE 2013 O ESTADO DE S. PAULO Angela Lacerda/ RECIFE Provável candidato à Presi- dência em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), quer deixar co- mo legado um planejamento de longo prazo pré-batizado de “Pernambuco 2035”. O pro- jeto é negociado com um con- sórcio de empresas privadas de consultoria: a nacional Ma- croplan, com sede no Rio, e as locais Ceplan e TGI. “A gente tem de olhar 30 anos na frente”, afirma Campos, presi- dente nacional do PSB, que tem exibido a empresários do Sudes- te sua gestão de governo como a vitrine da sua capacidade executi- va. No dilema de não se apresen- tar como um nome de oposição à presidente Dilma Rousseff e ao PT, Campos sustenta que o PSB quer discutir um “projeto de na- ção”. Para justificar o que possi- velmente será sua retórica eleito- ral, pretende dar o exemplo em casa, deixando um plano de de- senvolvimento de longo prazo – que qualifica como “visão estru- turante do Estado”. A iniciativa não é inédita. Espí- rito Santo e Minas Gerais, por exemplo, fizeram planos de de- senvolvimento. O de Pernambu- co aponta cenários e alternativas para levar o Estado a mudar de patamar, mantendo sua capacida- de de atrair investimentos e apro- veitar oportunidades. A avaliação é de que o Estado vive um boom de desenvolvimento, por crescer a taxas superiores à nacional. Mas a importância relativa de sua economia é pequena: repre- senta só 3% da brasileira. E a desi- gualdade ainda é grande. Fora do gabinete. Embora pos- sa proporcionar dividendos polí- ticos a Campos, que tem cumpri- do agenda nacional e discutindo temas ligados a políticas públi- cas, a economista e sócia da Ce- plan (Consultoria Econômica e Planejamento), Tânia Bacelar, não considera o plano “eleitorei- ro”. Acredita que, se conseguir mobilizar as lideranças políticas, econômicas e sociais de Pernam- buco, o projeto poderá ser impor- tante para o Estado. O irônico é que, para ser ala- vancado, o projeto pernambuca- no precisaria de apoio federal, so- bretudo do BNDES e da Petro- brás, por exemplo. Apoios que fi- cariam mais complexos com a candidatura de Campos em con- traponto à da presidente Dilma Rousseff. “O governo estadual é patrocinador relevante, mas insu- ficiente. O processo de elabora- ção do plano tem de ser capaz de mobilizar o debate na socieda- de”, diz a economista. “A realidade de Pernambuco mudou muito. É preciso redefi- nir prioridades e o momento é adequado para pensar esse novo ambiente e seus impactos”, diz Tânia Bacelar. Ela aponta tendên- cias preocupantes, como uma provável reconcentração indus- trial no eixo Sudeste/Sul; e esti- mulantes, como a valorização de investimentos em educação e a maior visibilidade da economia criativa, ponto forte do Estado. O governador Eduardo Cam- pos gostaria de ter o projeto pron- to no fim do ano, quando possi- velmente o PSB já terá maior cla- reza sobre a viabilidade da candi- datura do governador em 2014. O Palácio do Planalto trabalha com a expectativa de que Eduar- do Campos tome uma decisão até setembro deste ano. Tania Bacelar acredita que o projeto levará pelo menos um ano para ser desenvolvido. Ainda não foram definidos os custos, mas estima-se que devem se ficar na casa de R$ 10 milhões. Na última década, mudanças importantes na dinâmica nacio- nal favoreceram Pernambuco: elevação do salário mínimo, am- pla transferência de renda e ex- pansão do crédito. Os petistas atacam Eduardo Campos dizen- do que os bons resultados no Es- tado são fruto do empenho do ex- presidente Lula e da parceria fe- deral. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e investi- mentos de grandes empresas fo- ram atraídos para Pernambuco, em especial para o complexo por- tuário e industrial de Suape, que já soma mais de 100 empreendi- mentos. “Mas este momento pas- sou. A crise mundial deflagrada em 2008 terá desdobramentos re- levantes e novos desafios se apre- sentam”, pontua Tânia Bacelar. Adriana Fernandes / BRASÍLIA O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem que as eleições em 16 municípios de se- te Estados do País, envolvendo 165.984 eleitores, ocorreram dentro da normalidade, sem ne- nhum incidente. Esse é o tercei- ro mês consecutivo que a Justiça convoca novas eleições referen- tes ao pleito de outubro do ano passado. Nessas cidades, os pre- feitos eleitos com mais de 50% dos votos tiveram o registro de suas candidaturas barrado defi- nitivamente pela Justiça Eleito- ral, que convocou novos pleitos. Em São Paulo, as eleições ocor- reram em Eldorado, Coronel Ma- cedo e Fernão, que reúnem 17,9 mil eleitores. Agora, uma eleição já está marcada para 5 de maio, em Meruoca, no Ceará. O TSE analisa a possibilidade de antecipar o registro de candi- daturas, que ocorre tradicional- mente em julho, pouco tempo antes das eleições de outubro, pa- ra evitar o problema de impugna- ções. “O prazo é muito exíguo”, disse o secretário-geral do TSE, Carlos Henrique Braga. Outra proposta é que não haja recursos ao tribunal. “Se não houvesse re- cursos ao TSE, não demoraria tanto como temos demorado.” Pelos cálculos do secretário, 90% dos casos que envolvem im- pugnação dos candidatos estão relacionados à Ficha Limpa – candidatos condenados judicial- mente – e já foram analisados. A expectativa do TSE é de que até o final do primeiro semestre haja uma definição de todas as impug- nações. Os resultados das elei- ções foram divulgados pelos tri- bunais regionais eleitorais. Voto a voto. Num clima de ten- são, numa eleição disputada vo- to a voto, o candidato do PSDB, Edivaldo Neres, venceu as elei- ções em Coronel Macedo, no su- doeste paulista, a 340 km de São Paulo, por uma diferença de ape- nas 34 votos. O candidato derro- tado, Helington Veiga, do PMDB, disse que aceitava o resul- tado das urnas. A maioria dos 4.413 eleitores procurou os dois postos eleito- rais ainda pela manhã. Como ocorre historicamente na cidade dominada por duas correntes po- líticas, a campanha fora de época foi marcada por acusações, bri- gas e até ameaças de morte. Poucas horas antes do início da votação, os amigos Rodrigo Veiga, Sirlene Alves e Jessica San- tos foram cercados e agredidos com paus e barras de ferro por cinco pessoas supostamente li- gadas ao grupo político rival. Um dos agressores empunhava um chicote. Os três ficaram feri- dos – Sirlene teve o pescoço cor- tado por uma chicotada. Em Serra do Mel (RN), o candi- dato Fábio Bezerra de Oliveira (PMDB) foi eleito prefeito. Já em Caiçara do Rio do Vento (RN), a vencedora foi a candida- ta do DEM. Conceição Lisboa./ COLABORARAM JOSÉ MARIA TOMAZELA E ANNA RUTH DANTAS Eleição fora de época faz TSE rever prazo de registro MARCOS DE PAULA/ESTADÃO ‘Pernambuco 2035’ será modelo de gestão de Campos Governador e provável candidato à Presidência contratou consórcio de empresas privadas para preparar projeto de desenvolvimento de longo prazo RESPONSABILIDADE SOCIAL Diretoria do Sindicato se reuni para avaliar mudanças O Sciesp promove constante Campanha de Valorização Profissional da Categoria com o slogan “CORRETOR DE IMÓVEIS: SEGURANÇA DE BONS NEGÓCIOS”. Você pode partici- denúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 17 6817 – interior (11)3889-5299 ramal 530, ou nosso canal FALE CONOSCO pelo site www.sciesp.org.br. É garantido o anonimato e a total segurança da identidade do denunciante. Como parte do compromisso social assumido pela categoria, o programa Corretor Cidadão faz parte da Campanha do Agasalho 2013. As doações terão como destino en- tidades assisten- ciais, hospitais, albergues da Capi- tal e de todos os Municípios do es- tado de São Paulo. A Campanha do Agasalho é coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSEP) tem como parceiros todas as Secretar- ias do Estado, em- presas, entidades como o Sciesp e a sociedade civil. Mo- bilize sua família e amigos, doando roupas em bom es- tado nas caixas de arrecadação iden- tificadas na sede do Sindicato ou na em sua cidade. Corretores: façam parte e contribuam! RESPONSABILIDADE SOCIAL Diretoria do Sindicato se reuni para avaliar mudanças O Sciesp promove constante Campanha de Valorização Profissional da Categoria com o slogan “CORRETOR DE IMÓVEIS: SEGURANÇA DE BONS NEGÓCIOS”. Você pode partici- par desta campanha denunciando qualquer tipo de irregularidade no exercício profissional. As denúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 17 6817 – interior (11)3889-5299 ramal 530, ou nosso canal FALE CONOSCO pelo site www.sciesp.org.br. É garantido o anonimato e a total seguranç a da identidade do denunciante. Como parte do compromisso social assumido pela categoria, o programa Corretor Cidadão faz parte da Campanha do Agasalho 2013. As doações terão como destino en- tidades assisten- ciais, hospitais, albergues da Capi- tal e de todos os Municípios do es- tado de São Paulo. A Campanha do Agasalho é coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSEP) tem como parceiros todas as Secretar- ias do Estado, em- presas, entidades como o Sciesp e a sociedade civil. Mo- bilize sua família e amigos, doando roupas em bom es- tado nas caixas de arrecadação iden- tificadas na sede do Sindicato ou na Agência Regional em sua cidade. Corretores: façam parte e contribuam! Sede Capital: Rua Pamplona, 1.200 - Jd. Paulista, Edifício Corretor de Imóveis São Paulo (0xx11) 3889-6299 - Capital e Grande São Paulo - 0800 17 6817 - Demais Localidades twitter.com/Sciesp facebook.com/Sciesp sciesp.blogspot.com youtube.com/Sciesp1 Boletim Semanal Sciesp Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo Presidente : Alexandre Tirelli Produção Gráfica: Publicidade Archote www.sciesp.org.br ANO XXI - Nº 1176 - Segunda-Feira, 08 de Abril de 2013 COMUNICADO IMPORTANTE O Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Sciesp) promoveu na última segunda-feira, dia primeiro, re- união para dentre outros assuntos, avaliar propostas e discussões quanto as possíveis melhorias e conquistas para a categoria dos Corretores de Imóveis. O Presidente do Sciesp Alexandre Tirelli apresentou os resultados consolidados no ano findo e traçou as principais metas e ob- jetivos para 2013. Na oportunidade Tirelli fez exposição sobre os avanços conquistados na educação, na atividade profissional e na valorização da classe. Logo após explanar sobre esses pontos, o Presidente deu con- tinuidade a reunião abrindo as discussões sobre os demais desafios e mudanças espe- radas no segmento imobiliário. Os demais Diretores presentes apre- sentaram propostas abordando o aprimora- mento da relação de trabalho dos corretores de imóveis, pessoas físicas, e as pessoas ju- rídicas com o objetivo de garantir a categoria melhores condições, outro tema discutido foi a questão pedagógica do estágio que deve ter como escopo principal a prática agregada ao conhecimento acadêmico. Também o Magnífico Reitor da Universi- dade Corporativa do Sciesp Professor Paulo Nathanael, apresentou os resultados obtidos na educação profissional e observou a ne- cessidade de algumas mudanças e implan- tação de novas ferramentas para o programa educacional da entidade. Na mesa de trabalho estavam a Se- cretária Geral do Sciesp Angelita Esnar- riaga Viana, a Tesoureira Geral do Sciesp Isaura Aparecida dos Santos, o Presidente do Sciesp Alexandre Tirelli, os Presidentes Eméritos do Sciesp Odil de Sá e Orlando de Almeida Filho e ainda o Presidente da Câ- mara de Valores Imobiliários Francisco Régis Nara Perez, o Presidente da Fenaci Joaquim Antônio M Ribeiro. Após as apresentações a reunião prosseguiu com o encaminhamento das pro- postas, leituras e prospecções de relatórios e pareceres, que ao final foram votados pelos presentes e, aprovados por unanimidade. Apresentação de propostas pelos Diretores do Sciesp Prof. Paulo Nathanael e Mesa dos Trabalhos Presidente do Crecisp - José Augusto Viana Neto Atividade. Campos participou de seminário no Rio, sábado Pensando no futuro R$ 10 milhões é o custo previsto para a elaboração do projeto de desenvolvimento para o Estado de Pernambuco, feito a pedido do governador Eduardo Campos (PSB)

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A8 Nacional SEGUNDA-FEIRA, 8 DE ABRIL DE 2013 O ESTADO DE S. PAULO

Angela Lacerda/ RECIFE

Provável candidato à Presi-dência em 2014, o governadorde Pernambuco, EduardoCampos (PSB), quer deixar co-mo legado um planejamentode longo prazo pré-batizadode “Pernambuco 2035”. O pro-jeto é negociado com um con-sórcio de empresas privadasde consultoria: a nacional Ma-croplan, com sede no Rio, e aslocais Ceplan e TGI.

“A gente tem de olhar 30 anosna frente”, afirma Campos, presi-dente nacional do PSB, que temexibido a empresários do Sudes-te sua gestão de governo como avitrine da sua capacidade executi-va. No dilema de não se apresen-tar como um nome de oposição àpresidente Dilma Rousseff e aoPT, Campos sustenta que o PSBquer discutir um “projeto de na-ção”. Para justificar o que possi-velmente será sua retórica eleito-ral, pretende dar o exemplo emcasa, deixando um plano de de-senvolvimento de longo prazo –que qualifica como “visão estru-turante do Estado”.

A iniciativa não é inédita. Espí-rito Santo e Minas Gerais, porexemplo, fizeram planos de de-

senvolvimento. O de Pernambu-co aponta cenários e alternativaspara levar o Estado a mudar depatamar, mantendo sua capacida-de de atrair investimentos e apro-veitar oportunidades. A avaliaçãoé de que o Estado vive um boomde desenvolvimento, por crescera taxas superiores à nacional.Mas a importância relativa desua economia é pequena: repre-senta só 3% da brasileira. E a desi-gualdade ainda é grande.

Fora do gabinete. Embora pos-sa proporcionar dividendos polí-ticos a Campos, que tem cumpri-do agenda nacional e discutindotemas ligados a políticas públi-cas, a economista e sócia da Ce-plan (Consultoria Econômica ePlanejamento), Tânia Bacelar,não considera o plano “eleitorei-

ro”. Acredita que, se conseguirmobilizar as lideranças políticas,econômicas e sociais de Pernam-buco, o projeto poderá ser impor-tante para o Estado.

O irônico é que, para ser ala-vancado, o projeto pernambuca-no precisaria de apoio federal, so-bretudo do BNDES e da Petro-brás, por exemplo. Apoios que fi-cariam mais complexos com acandidatura de Campos em con-traponto à da presidente DilmaRousseff. “O governo estadual épatrocinador relevante, mas insu-ficiente. O processo de elabora-ção do plano tem de ser capaz demobilizar o debate na socieda-de”, diz a economista.

“A realidade de Pernambucomudou muito. É preciso redefi-nir prioridades e o momento éadequado para pensar esse novoambiente e seus impactos”, dizTânia Bacelar. Ela aponta tendên-cias preocupantes, como umaprovável reconcentração indus-trial no eixo Sudeste/Sul; e esti-mulantes, como a valorização deinvestimentos em educação e amaior visibilidade da economiacriativa, ponto forte do Estado.

O governador Eduardo Cam-pos gostaria de ter o projeto pron-to no fim do ano, quando possi-

velmente o PSB já terá maior cla-reza sobre a viabilidade da candi-datura do governador em 2014.O Palácio do Planalto trabalhacom a expectativa de que Eduar-do Campos tome uma decisãoaté setembro deste ano.

Tania Bacelar acredita que oprojeto levará pelo menos umano para ser desenvolvido. Aindanão foram definidos os custos,mas estima-se que devem se ficarna casa de R$ 10 milhões.

Na última década, mudançasimportantes na dinâmica nacio-nal favoreceram Pernambuco:elevação do salário mínimo, am-pla transferência de renda e ex-pansão do crédito. Os petistasatacam Eduardo Campos dizen-do que os bons resultados no Es-tado são fruto do empenho do ex-presidente Lula e da parceria fe-deral. O Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) e investi-mentos de grandes empresas fo-ram atraídos para Pernambuco,em especial para o complexo por-tuário e industrial de Suape, quejá soma mais de 100 empreendi-mentos. “Mas este momento pas-sou. A crise mundial deflagradaem 2008 terá desdobramentos re-levantes e novos desafios se apre-sentam”, pontua Tânia Bacelar.

Adriana Fernandes / BRASÍLIA

O Tribunal Superior Eleitoral(TSE) informou ontem que aseleições em 16 municípios de se-te Estados do País, envolvendo165.984 eleitores, ocorreramdentro da normalidade, sem ne-nhum incidente. Esse é o tercei-ro mês consecutivo que a Justiça

convoca novas eleições referen-tes ao pleito de outubro do anopassado. Nessas cidades, os pre-feitos eleitos com mais de 50%dos votos tiveram o registro desuas candidaturas barrado defi-nitivamente pela Justiça Eleito-ral, que convocou novos pleitos.

Em São Paulo, as eleições ocor-reram em Eldorado, Coronel Ma-

cedo e Fernão, que reúnem 17,9mil eleitores. Agora, uma eleiçãojá está marcada para 5 de maio,em Meruoca, no Ceará.

O TSE analisa a possibilidadede antecipar o registro de candi-daturas, que ocorre tradicional-mente em julho, pouco tempoantes das eleições de outubro, pa-ra evitar o problema de impugna-ções. “O prazo é muito exíguo”,disse o secretário-geral do TSE,Carlos Henrique Braga. Outraproposta é que não haja recursosao tribunal. “Se não houvesse re-cursos ao TSE, não demorariatanto como temos demorado.”

Pelos cálculos do secretário,90% dos casos que envolvem im-pugnação dos candidatos estãorelacionados à Ficha Limpa –candidatos condenados judicial-mente – e já foram analisados. Aexpectativa do TSE é de que até ofinal do primeiro semestre hajauma definição de todas as impug-nações. Os resultados das elei-ções foram divulgados pelos tri-bunais regionais eleitorais.

Voto a voto. Num clima de ten-são, numa eleição disputada vo-to a voto, o candidato do PSDB,Edivaldo Neres, venceu as elei-

ções em Coronel Macedo, no su-doeste paulista, a 340 km de SãoPaulo, por uma diferença de ape-nas 34 votos. O candidato derro-tado, Helington Veiga, doPMDB, disse que aceitava o resul-tado das urnas.

A maioria dos 4.413 eleitoresprocurou os dois postos eleito-rais ainda pela manhã. Comoocorre historicamente na cidadedominada por duas correntes po-líticas, a campanha fora de épocafoi marcada por acusações, bri-gas e até ameaças de morte.

Poucas horas antes do inícioda votação, os amigos Rodrigo

Veiga, Sirlene Alves e Jessica San-tos foram cercados e agredidoscom paus e barras de ferro porcinco pessoas supostamente li-gadas ao grupo político rival.Um dos agressores empunhavaum chicote. Os três ficaram feri-dos – Sirlene teve o pescoço cor-tado por uma chicotada.

Em Serra do Mel (RN), o candi-dato Fábio Bezerra de Oliveira(PMDB) foi eleito prefeito. Jáem Caiçara do Rio do Vento(RN), a vencedora foi a candida-ta do DEM. Conceição Lisboa. /

COLABORARAM JOSÉ MARIA

TOMAZELA E ANNA RUTH DANTAS

Eleição fora de época fazTSE rever prazo de registro

MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

‘Pernambuco 2035’ será modelo de gestão de CamposGovernador e provável candidato à Presidência contratou consórcio de empresas privadas para preparar projeto de desenvolvimento de longo prazo

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Diretoria do Sindicato se reuni para avaliar mudanças

O Sciesp promove constante Campanha de Valorização Profissional da Categoria com o slogan “CORRETOR DE IMÓVEIS: SEGURANÇA DE BONS NEGÓCIOS”. Você pode partici-par desta campanha denunciando qualquer tipo de irregularidade no exercício profissional. As denúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 17 6817 – interior (11)3889-5299 ramal 530, ou nosso canal FALE CONOSCO pelo site www.sciesp.org.br. É garantido o anonimato e a total segurança da identidade do denunciante.

Como par te do compromisso social assumido pela categoria, o programa Corretor Cidadão faz parte da Campanha do Agasalho 2013. As doações terão como destino en-tidades assisten-ciais, hospitais, albergues da Capi-tal e de todos os Municípios do es-tado de São Paulo.

A Campanha do Agasalho é coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSEP) tem como parceiros todas as Secretar-ias do Estado, em-presas, entidades como o Sciesp e a sociedade civil. Mo-bilize sua família e amigos, doando roupas em bom es-tado nas caixas de arrecadação iden-tificadas na sede do Sindicato ou na Agência Regional em sua cidade. Corretores: façam parte e contribuam!

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Diretoria do Sindicato se reuni para avaliar mudanças

O Sciesp promove constante Campanha de Valorização Profissional da Categoria com oslogan “CORRETOR DE IMÓVEIS: SEGURANÇA DE BONS NEGÓCIOS”. Você pode partici-

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par desta campanha denunciando qualquer tipo de irregularidade no exercício profissional. Asdenúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 17 6817 – interior (11)3889-5299 ramal530, ou nosso canal FALE CONOSCO pelo site www.sciesp.org.br. É garantido o anonimato e atotal segurança da identidade do denunciante.g ç

Como par tedo compromissosocial assumido pela categoria, o programa Corretor Cidadão faz parteda Campanha do Agasalho 2013.As doações terãocomo destino en-tidades assisten-ciais, hospitais, albergues da Capi-tal e de todos osMunicípios do es-tado de São Paulo.

A Campanhado Agasalho écoordenada pelo Fundo Social deSolidariedade doEstado de SãoPaulo (FUSSEP) tem como parceiros todas as Secretar-ias do Estado, em-presas, entidadescomo o Sciesp e asociedade civil. Mo-bilize sua família eamigos, doando roupas em bom es-tado nas caixas de arrecadação iden-tificadas na sededo Sindicato ou na Agência Regionalem sua cidade.Corretores: façam parte e contribuam!

Sede Capital:Rua Pamplona, 1.200 - Jd. Paulista, Edifício Corretor de Imóveis São Paulo

(0xx11) 3889-6299 - Capital e Grande São Paulo - 0800 17 6817 - Demais Localidades

twitter.com/Sciespfacebook.com/Sciesp sciesp.blogspot.com youtube.com/Sciesp1

Boletim Semanal SciespSindicato dos Corretores de Imóveis noEstado de São PauloPresidente : Alexandre Tirelli Produção Gráfi ca: Publicidade Archotewww.sciesp.org.br

ANO XXI - Nº 1176 - Segunda-Feira, 08 de Abril de 2013

COMUNICADO IMPORTANTE

O Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo (Sciesp) promoveu na última segunda-feira, dia primeiro, re-união para dentre outros assuntos, avaliar propostas e discussões quanto as possíveis melhorias e conquistas para a categoria dos Corretores de Imóveis.

O Presidente do Sciesp Alexandre Tirelli apresentou os resultados consolidados no ano fi ndo e traçou as principais metas e ob-jetivos para 2013. Na oportunidade Tirelli fez exposição sobre os avanços conquistados na educação, na atividade profi ssional e na valorização da classe. Logo após explanar sobre esses pontos, o Presidente deu con-

tinuidade a reunião abrindo as discussões sobre os demais desafi os e mudanças espe-radas no segmento imobiliário.

Os demais Diretores presentes apre-sentaram propostas abordando o aprimora-mento da relação de trabalho dos corretores de imóveis, pessoas físicas, e as pessoas ju-rídicas com o objetivo de garantir a categoria melhores condições, outro tema discutido foi a questão pedagógica do estágio que deve ter como escopo principal a prática agregada ao conhecimento acadêmico.

Também o Magnífi co Reitor da Universi-dade Corporativa do Sciesp Professor Paulo Nathanael, apresentou os resultados obtidos na educação profi ssional e observou a ne-cessidade de algumas mudanças e implan-tação de novas ferramentas para o programa educacional da entidade.

Na mesa de trabalho estavam a Se-cretária Geral do Sciesp Angelita Esnar-riaga Viana, a Tesoureira Geral do Sciesp Isaura Aparecida dos Santos, o Presidente do Sciesp Alexandre Tirelli, os Presidentes Eméritos do Sciesp Odil de Sá e Orlando de Almeida Filho e ainda o Presidente da Câ-mara de Valores Imobiliários Francisco Régis Nara Perez, o Presidente da Fenaci Joaquim Antônio M Ribeiro.

Após as apresentações a reunião prosseguiu com o encaminhamento das pro-postas, leituras e prospecções de relatórios e pareceres, que ao fi nal foram votados pelos presentes e, aprovados por unanimidade.

Apresentação de propostas pelos Diretores do Sciesp

Prof. Paulo Nathanael e Mesa dos Trabalhos

Presidente do Crecisp - José Augusto Viana Neto

Atividade. Campos participou de seminário no Rio, sábado

● Pensando no futuro

R$ 10 milhõesé o custo previsto para aelaboração do projetode desenvolvimento para oEstado de Pernambuco,feito a pedido do governadorEduardo Campos (PSB)